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ENDEREÇOS

Departamento de Assistência Técnica


Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
Caixa Postal 14.040 - CEP 81450-903 Curitiba - PR
Telefone: (041) 2107-7020
(041) 2107-7251
(041) 2107-7421
Fax: (041) 2107-7131

Departamento de Peças
Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
Caixa Postal 14.040 - CEP 81450-903 Curitiba - PR
Telefone: (041) 2107-7259
Fax: (041) 2107-7294

Departamento de Vendas
Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
Caixa Postal 14.040 - CEP 81450-903 Curitiba - PR
Telefone: (041) 2107-7217
(041) 2107-7103
(041) 2107-7393
Fax: (041) 2107-7456

CNH LATIN AMERICA LTDA.


Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
Caixa Postal: 14.040 - CEP 81450-903 - Curitiba - PR
GENERALIDADES

Esse manual foi preparado para ajudar você no procedimento correto de operação, regulagem e manutenção de
sua nova máquina.

Esta máquina foi projetada e construída para oferecer o máximo desempenho, economia e facilidade de operação,
possibilitando uma ampla variedade de colheitas, nas mais diversas condições de cultura.

Antes da entrega, sua máquina foi cuidadosamente inspecionada na Fábrica e pelo seu Concessionário NEW
HOLLAND, assegurando que chegue a você em ótima condição. Para garantir a operação livre de problemas,
é importante que a manutenção, conforme especificada neste manual, seja executada nos intervalos
recomendados.

Antes de conduzir ou operar sua máquina, leia este manual cuidadosamente (especialmente o capítulo que trata
das Precauções de Segurança) e mantenha-o em um lugar adequado para futuras consultas.

“Esquerda” e “Direita” usados neste manual,são determinados olhando-se por trás para o sentido de
deslocamento da máquina durante a operação.

Em qualquer momento que você necessitar de alguma orientação sobre sua máquina, não hesite em contatar seu
Concessionário NEW HOLLAND. Ele tem pessoal treinado na Fábrica, Peças Originais NEW HOLLAND e o
equipamento necessário para executar os serviços necessários.

IMPORTANTE:

Esta máquina foi projetada e construída de acordo com a Norma Européia EEC/89/392.

Utilizar sempre Peças de Reposição Originais New Holland quando executar manutenção e reparar a sua
colheitadeira. Não modificá-la sem autorização escrita do fabricante, caso contrário, cessará a responsabilidade
do fabricante.

A sua máquina está acompanhada de uma Declaração de Conformidade CE.

Guardar esta Declaração CE no local onde se guarda o Manual do Operador (Ver Seção 2 - Comandos,
Instrumentos e Operação).

A velocidade máxima de sua colheitadeira em estrada, está limitada e lacrada. Não retirar o lacre.

Verificar a legislação local antes de conduzir a colheitadeira em vias públicas.

Quando trabalhar com outros equipamentos New Holland e os aplicar na colheitadeira, certificar-se de que têm
a aprovação CE.

Como esta publicação é distribuída através de nossa Rede Internacional, os equipamentos ilustrados, como
Standard ou Acessórios, podem variar de acordo com o país no qual será utilizado. As configurações de custos
mais reduzidos escolhidas pelo Cliente, podem variar das especificações fornecidas.

Diversas figuras deste manual mostram proteções de segurança ou proteções adicionais, legalmente requeridas
em certos países, abertas ou removidas para melhor ilustrar uma característica particular ou uma regulagem. A
máquina não deve ser utilizada nesta condição. Para sua própria segurança, assegure-se de que todas as
proteções estejam fechadas ou recolocadas antes de operar a máquina.
ASSISTÊNCIA AO PROPRIETÁRIO

Nós na CNH e o seu Concessionário New Holland, queremos que Você esteja plenamente satisfeito com o seu
investimento. Normalmente o Departamento de Serviço do seu Concessionário tratará de qualquer problema que
possa surgir com o seu equipamento. No entanto, algumas vezes pode ocorrer algum mal entendido. Se o seu
problema não tiver sido tratado satisfatoriamente, sugerimos que contate o proprietário ou a gerência geral do
concessionário, explicando a situação e solicitando apoio. Quando for necessário apoio adicional, o seu
Concessionário tem acesso direto aos nossos escritórios centrais.

POLÍTICA DA COMPANHIA

A NEW HOLLAND está continuamente esforçando-se para melhorar seus produtos.Portanto, reserva-se no direito
de fazer melhoramentos e mudanças quando necessário, sem qualquer obrigação de executar alterações ou
adições em produtos previamente vendidos.

Todos os dados fornecidos neste manual estão sujeitos a variações na produção. As dimensões e pesos são
apenas aproximados e as figuras não necessariamente apresentam a máquina na condição standard. Para uma
informação exata sobre qualquer máquina em particular, favor consultar o seu Concessionário.

ACESSÓRIOS E OPÇÕES

Sua máquina foi projetada para operar em uma ampla variedade de colheita e nas mais diversas condições.
Todavia, equipamentos adicionais, em certos casos, são necessários para melhorar o desempenho da máquina.
Uma lista desses equipamentos adicionais é dada no capítulo “Acessórios”, neste manual.

PEÇAS E ACESSÓRIOS

Foram projetadas Peças e Acessórios Originais New Holland, especialmente para as máquinas New Holland.

Gostaríamos de chamar a sua atenção para o fato de que as Peças e Acessórios “não originais”, não foram
examinados nem aprovados pela New Holland. A montagem e/ou utilização de tais produtos poderá ter efeitos
negativos na utilização do equipamento, além de alterar as características da sua máquina e, desta forma, afetar
também a segurança. A New Holland não é responsável por quaisquer danos que possam ocorrer por utilização
de Peças e Acessórios “não originais”.

Lembre-se de que o seu Concessionário lhe fornece apenas Peças Originais com a qualidade New Holland. Estas
peças estão cobertas pela nossa garantia e podem lhe proporcionar o melhor rendimento.

Quando pedir peças e/ou acessórios, identifique sempre o modelo e o número de série de sua máquina, bem como
o ano de fabricação gravado na plaqueta de identificação do fabricante (ver capítulo “Informações Gerais e
Segurança”).
LUBRIFICANTES

O seu Concessionário possui uma vasta gama de lubrificantes, concebidos e desenvolvidos de acordo com as
especificações de Engenharia.

Na contracapa traseira deste manual, encontram-se mencionados os lubrificantes recomendados para a sua
máquina.

GARANTIA

A sua Colheitadeira está garantida de acordo com a legislação do seu País, bem como do acordo contratual com
o Concessionário vendedor. No entanto, a garantia perderá a sua validade se a Colheitadeira não for utilizada,
regulada e mantida de acordo com as instruções dadas neste Manual do Operador.

Não é permitido executar quaisquer modificações na sua máquina, a não ser que esteja devidamente autorizado
para fazê-lo, por escrito, através de um representante da New Holland.

LAVAGEM DA MÁQUINA

A sua máquina é uma verdadeira obra de arte, com comandos eletrônicos sofisticados. Mesmo tendo sido
tomadas todas as medidas de precaução para salvaguardar os componentes eletrônicos e seus conectores, a
pressão gerada por algumas máquinas de lavar é tal, que não poderá ser garantida total estanqueidade à entrada
de água.

Quando utilizar equipamento de lavar de alta pressão, não se aproxime demasiado da máquina e evite dirigir o jato
de água diretamente aos componentes eletrônicos, conectores, respiros, vedações, tampões de enchimento,
rolamentos, buchas de articulações lubrificadas, componentes hidráulicos, componentes pneumáticos,etc.

CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS IMPORTANTES

A terra, o ar e a água são fatores vitais da agricultura e da vida em geral. Devido ao fato da legislação não ter ainda
estabelecido como regra o tratamento de algumas substâncias que são originadas pela avançada tecnologia, o
bom senso deverá prevalecer na utilização e no descartar de produtos de natureza química e petroquímica.

A seguir indicam-se recomendações que poderão ser-lhe úteis:

Mantenha-se informado no que diz respeito à legislação em vigor no seu País.

Onde não exista legislação, obtenha dos fornecedores de óleos, combustíveis, agentes de limpeza, etc.,
informações de seus efeitos sobre o homem e a natureza e regras de segurança para estocagem, uso e aplicação.
Técnicos agrícolas poderão auxiliá-lo em muitos casos .
CONSELHOS ÚTEIS:

Ao abastecer o reservatório de combustível, evitar a utilização de funil ou equipamento de pressão inadequados,


pois podem causar vazamentos e respingos.

De maneira geral, evitar contado da pele com óleos, combustíveis, ácidos, solventes, etc. A maioria deles contém
substâncias nocivas à saúde.

Utilizar óleos biodegradáveis para lubrificar correntes,cujo óleo não pode ser recuperado. Em muitos países, óleo
de semente de colza e outros lubrificantes de base vegetal são disponíveis.

Óleos modernos contém aditivos. Não queimar óleos ou combustíveis contaminados, evitando aumento de
poluição atmosférica.

Ao drenar os compartimentos (motor, caixa de mudanças de marchas, sistemas de arrefecimento, hidráulico,


etc.), evitar perdas ou respingos. Não misturar fluidos para freios ou combustível com lubrificantes. Estocá-los
adequadamente até que possam ser eliminados de acordo com a legislação vigente.

Soluções refrigerantes (anti-congelante, anti-corrosivo, etc.) não devem ser drenadas diretamente ao solo, mas
sim recolhidas e eliminadas convenientemente.

Não abrir o sistema de ar condicionado, quando disponível, por sua própria iniciativa. O sistema da sua
colheitadeira utiliza gás R134a como refrigerante.

O seu Concessionário possui um extrator específico para este fim e também para a recarga do sistema.

Reparar imediatamente qualquer vazamento e/ou defeito nos sistemas de arrefecimento e hidráulico.

Não aumentar a pressão em circuitos pressurizados, pois isto induz a rupturas e deterioração de componentes.

Proteger mangueiras durante soldas, contra aquecimento e/ou respingos,pois poderiam queimá-las ou furá-las,
causando perda de óleo, líquido refrigerante, etc.

Reciclagem de baterias.

As baterias e acumuladores elétricos contém vários componentes que podem afetar o ambiente de forma adversa,
se não forem devidamente reciclados após a sua utilização. A CNH recomenda que sejam devolvidas todas as
baterias usadas (baterias de partida e pequenas pilhas secas que possam ser utilizadas em sistemas elétricos
e eletrônicos) ao seu Concessionário New Holland, que se encarregará de dar-lhes o destino adequado para
reciclagem. Em certos Países isto é um requisito legal.
CONTEÚDO

Assunto ...................................................................................................................................................Página

SEÇÃO 1 - INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA

Utilização ................................................................................................................................................. 1-1


Identificação do produto ........................................................................................................................... 1-1
Unidade básica ................................................................................................................................... 1-1
Motor .................................................................................................................................................. 1-1
Plataforma de corte para grãos ........................................................................................................... 1-1
Nível de ruído audível pelo operador ......................................................................................................... 1-2
Informação sobre o nível de vibrações ................................................................................................. 1-2
Obrigações legais .................................................................................................................................... 1-2
Requisitos de segurança .......................................................................................................................... 1-3
Precauções de segurança ....................................................................................................................... 1-3
Mensagens de precaução ........................................................................................................................ 1-3
Segurança pessoal ............................................................................................................................. 1-3
Segurança da colheitadeira ................................................................................................................ 1-4
Segurança em geral e de operação .................................................................................................... 1-4
Segurança do motor ........................................................................................................................... 1-5
Segurança com o diesel ..................................................................................................................... 1-6
Advertência sobre Baterias ................................................................................................................. 1-7
Rodas e Pneus ........................................................................................................................................ 1-8
Acesso aos componentes da máquina .................................................................................................... 1-8
Dispositivos de segurança ....................................................................................................................... 1-9
Decalques de segurança .........................................................................................................................1-10
Trava de segurança ................................................................................................................................. 1-17

SEÇÃO 2 - COMANDOS, INSTRUMENTOS E OPERAÇÃO

Antes de operar a colheitadeira ............................................................................................................... 2-1


Partida do motor ................................................................................................................................. 2-2
Parada do motor ................................................................................................................................. 2-2
Conduzindo a colheitadeira ...................................................................................................................... 2-3
Tração Auxiliar .................................................................................................................................... 2-4
Reboque da colheitadeira .................................................................................................................... 2-4
Cabine e comandos ................................................................................................................................. 2-5
Alavanca multi-função ......................................................................................................................... 2-5
Instrumentos ....................................................................................................................................... 2-6
Teclas de Calibração .......................................................................................................................... 2-7
Instrumentos ....................................................................................................................................... 2-8
Sensores ............................................................................................................................................ 2-9
Interruptores ...................................................................................................................................... 2-10
Teclas de acionamento ......................................................................................................................2-11
Controle de perdas ............................................................................................................................. 2-12
Comandos mecânicos ....................................................................................................................... 2-13
Comando do reversor .........................................................................................................................2-14
Ar condicionado e limpador de parabrisas ......................................................................................... 2-14
Reservatório de óleo pneumático e freio .................................................................................................. 2-14

i
SEÇÃO 3 – OPERAÇÃO EM CAMPO

Correias, Correntes e Acionamento ........................................................................................................ 3-01


Elevador de Palha ................................................................................................................................... 3-12
Tensão da Corrente ...........................................................................................................................3-12
Embreagem Deslizante ......................................................................................................................3-12
Placa contra Poeira ................................................................................................................................ 3-13
Correntes dos Elevadores ....................................................................................................................... 3-13
Elevador de Grãos ............................................................................................................................. 3-13
Elevador de Retrilha ...........................................................................................................................3-13
Embreagem Deslizantes dos Elevadores ...........................................................................................3-13
Freios ..................................................................................................................................................... 3-14
Ajuste de Freio de Serviços ...............................................................................................................3-14
Ajuste da Convergência das Rodas Traseiras ....................................................................................3-14
Ajuste do Freio de Estacionamento ...................................................................................................3-14
Sangria do Sistema de Freio .............................................................................................................3-15
Eixo de Direção ...................................................................................................................................... 3-16
Ajuste da Convergência das Rodas Traseiras ....................................................................................3-16
Motor ......................................................................................................................................................3-17
Nível de Óleo .....................................................................................................................................3-17
Troca de Óleo e Filtro ........................................................................................................................3-18
Capacidade do Cárter ........................................................................................................................3-18
Especificação do Óleo ....................................................................................................................... 3-18
Sistema de Arrefecimento do Motor ...................................................................................................3-19
Troca do Liquido de Arrefecimento ..................................................................................................... 3-19
Capacidade do Sistema de Arrefecimento ......................................................................................... 3-20
Sistema de Combustivel .................................................................................................................... 3-21
Filtro de Combustivel .........................................................................................................................3-22
Sangrar o Sistema de Combustivel ....................................................................................................3-22
Radiadores ........................................................................................................................................3-22
Prodedimento para Partida Diária ......................................................................................................3-23
Parada do Motor ................................................................................................................................ 3-23
Conduzindo a Colheitadeira ...............................................................................................................3-24
Sistema Hidrostático ..............................................................................................................................3-25
Sistema Eletrico .....................................................................................................................................3-26
Bateria ............................................................................................................................................... 3-28
Alternador ..........................................................................................................................................3-30
Caixa de Tração ...................................................................................................................................... 3-31
Redução Final ......................................................................................................................................... 3-32
Troca de Óleo ....................................................................................................................................3-32
Sistema Hidráulico ..................................................................................................................................3-33
Sistema Pneumático ..............................................................................................................................3-34
Regulagem do Lubrificador Pneumático .............................................................................................3-35
Colheita .................................................................................................................................................. 3-37
Alimentação ...................................................................................................................................... 3-38
Debulha .............................................................................................................................................3-38
Separação ......................................................................................................................................... 3-38
Limpeza .............................................................................................................................................3-39
Armazenagem e Descarga do Grão ...................................................................................................3-40

ii
Sumário de Regulagens da Máquina Para Diferentes Culturas ............................................................... 3-41
Precauções de Segurança Para Operação em Aclives ........................................................................... 3-43
Medição de Perdas de Grãos ................................................................................................................. 3-43
Acoplamento da Plataforma .................................................................................................................... 3-47
Nivelamento da plataforma ................................................................................................................. 3-49
Reversor Hidráulico ............................................................................................................................3-49
Ajustes do Sem Fim .......................................................................................................................... 3-50
Dedos Retráteis ................................................................................................................................. 3-51
Molinete ............................................................................................................................................. 3-51
Alimentação-Elevador de Palha .............................................................................................................. 3-52
Coletor de Pedras ................................................................................................................................... 3-54
Debulha .................................................................................................................................................. 3-55
Tipos de Utilização de Cilindro e côncavo .......................................................................................... 3-56
Separação ..............................................................................................................................................3-58
Sistema de limpeza ................................................................................................................................ 3-59
Tipos de Peneiras Disponiveis ................................................................................................................3-60
Posição das Peneiras ........................................................................................................................ 3-61
Remoção das Peneiras ......................................................................................................................3-62
Instalação das Peneiras ..................................................................................................................... 3-62
Retrilha ................................................................................................................................................... 3-66
Picador de Palha .................................................................................................................................... 3-69
Colhendo Milho ..................................................................................................................................3-71
Cortina ............................................................................................................................................... 3-72
Cristas do Saca Palhas ..................................................................................................................... 3-72

SEÇÃO 4 – LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Lubrificação e Manutenção ..................................................................................................................... 4-01


Esquema de Manutenção .................................................................................................................. 4-01
Resolução de Problemas ........................................................................................................................ 4-03
Motor .................................................................................................................................................4-07
Picador de Palha ...............................................................................................................................4-11

SEÇÃO 5 – DIAGNÓSTICOS DE AVARIAS

Diagnóstico de Avarias ........................................................................................................................... 5-01


Área de Alimentação .........................................................................................................................5-01
Área de Debulha ................................................................................................................................ 5-01
Debulha , Separação e Limpezar .......................................................................................................5-03
Generalidades .................................................................................................................................... 5-07
Motor .................................................................................................................................................5-08
Picador de Palha ...............................................................................................................................5-09
Vávulas Hidráulicas ........................................................................................................................... 5-10

SEÇÃO 6 – ARMAZENAGEM DA COLHEITADEIRA

Armazenagem da Colheitadeira .............................................................................................................. 6-01


Serviço no Final da Colheita .............................................................................................................. 6-01
Encomenda de Peças ou Acessórios ................................................................................................ 6-02
Serviços a Realizar antes da Colheita ................................................................................................ 6-03

iii
SEÇÃO 7 – ACESSÓRIOS

Acessórios .............................................................................................................................................7-01
Sistema Hidrostático Fluidrive ................................................................................................................7-01
Eixo Alto 4WD ........................................................................................................................................7-02
Esteiras para Colheitadeiras Arrozeiras .................................................................................................. 7-03
Elevador de palha ..............................................................................................................................7-04
Material Rodante ...............................................................................................................................7-04
Acoplamento à Colheitadeira .............................................................................................................7-07
Especificações ..................................................................................................................................7-08
Torques de Montagem ....................................................................................................................... 7-09
Instalação das Esteiras .....................................................................................................................7-10
Instruções de Reboque da Colheitadeira ............................................................................................ 7-12
Operação ...........................................................................................................................................7-14
Informações Gerais ............................................................................................................................7-15
Acoplamento da Plataforma ...............................................................................................................7-16
Lastro ................................................................................................................................................7-17

SEÇÃO 8- ESPECIFICAÇÕES

Rodas e Pneus .......................................................................................................................................8-01


Dados Técnicos ...................................................................................................................................... 8-03
Dimensões de Comprimentos e Alturas .................................................................................................. 8-13
Tabela de Pesos .....................................................................................................................................8-19

iv
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

UTILIZAÇÃO

As colheitadeiras modelo TC5090 são


concebidas como unidades com propulsão
própria, equipadas com motor diesel.

As máquinas foram feitas para serem


utilizadas na agricultura, em terrenos
cultivados para a colheita de cereais, colheitas
de pequenas sementes, milho, etc., cortando
ou colhendo numa passagem, debulhando e
separando os grãos ainda misturados com a
palha e armazenando momentaneamente
estes grãos até serem descarregados em
veículos de transporte.
Fig.01
UTILIZAÇÃO PROIBIDA

Não devem ser instaladas nesta máquina,


peças ou acessórios que não tenham sido 1
fornecidos pela CNH. Estes podem afetar o
funcionamento, estabilidade ou características
de desgaste da máquina, segurança do
operador e/ou de outras pessoas. Podem
também invalidar a aprovação da
homologação obtida no seu País.

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

O número de série da colheitadeira, do motor


e dos acessórios, encontram-se nos seguintes
locais:

Fig.02

Unidade básica

Encontra-se gravada em baixo relevo, no lado


direito na chapa perpendicular de reforço ao
eixo dianteiro (Fig.01).

Motor

Em uma plaqueta (1) posicionada sobre a


caixa de distribuição (Fig.02).

Plataforma de corte para grãos

Encontra-se no canto superior direito da viga Fig.03


transversal da plataforma de corte (Fig.03).

1-1
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

NÍVEL DE RUÍDO AUDÍVEL PELO


OPERADOR

De acordo com a Norma NBR 9999 e Legislação


Nacional, encontram-se descritos, na tabela abaixo,
os níveis de ruído admissíveis pelo operador,
medidos em dBa (decibéis).

O ruído é medido com o motor e todos os sistemas


operando. É utilizada a velocidade normal de
funcionamento especificada no produto e sem fluxo
de material da cultura através da unidade. O ruído é
medido com todas as janelas e portas fechadas.

Deve ter-se em mente que o nível de ruído pode


exceder os 85 dBa, se a unidade estiver operando
com as portas e/ou as janelas abertas.

Nestes casos, recomenda-se a utilização de


equipamento de proteção auricular. Em certos
países, é obrigatória a utilização, verificando sempre
a legislação local.

Modelo Modelo do motor Nível de ruído(dBA)


Portas e janelas
da cabine fechadas

TC5090 Cummins 81 dBa

INFORMAÇÃO SOBRE O NÍVEL DE


VIBRAÇÕES

O nível de vibrações nos braços, aos quais o operador


desta máquina fica exposto em condições normais
de trabalho, é inferior a 2,5 m/seg2 valor médio
quadrático. O nível de vibrações em todo o corpo é
inferior a 0,5m/seg2 RMS.

Esta informação e os métodos de medição estão de


acordo com a Norma Européia para Máquinas 89/
392 EEC parágrafo 3.6.3.

OBRIGAÇÕES LEGAIS

Sua colheitadeira pode estar equipada com


protetores especiais ou outros dispositivos, em
cumprimento à legislação local. Alguns destes
dispositivos necessitam de algum empenho por
parte do operador.

Além disto, verificar a legislação local sobre a


utilização de colheitadeiras.

1-2
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA Leia e siga as instruções. Acima de tudo, seja


SISTEMAS E COMPONENTES cuidadoso!
HIDRÁULICOS Algumas figuras neste Manual podem mostrar as
(NORMA EUROPEIA PR EM 982) proteções abertas ou retiradas, para melhor ilustrar
uma característica ou uma regulagem em particular.
As mangueiras flexíveis não devem ser fabricadas a
Assegure-se de que todas as proteções estejam
partir de mangueiras que tenham sido previamente
fechadas ou reinstaladas antes de operar a
utilizadas como fazendo parte de outras mangueiras.
colheitadeira.
Não soldar tubulação hidráulica.

Quando mangueiras flexíveis ou tubos apresentarem


danos, substituí-los imediatamente.
MENSAGENS DE PRECAUÇÃO

Não é permitido modificar um acumulador hidráulico Segurança Pessoal


através de usinagem, soldas ou quaisquer outros
meios. Além deste manual e dos adesivos da colheitadeira,
você encontrará avisos (“CUIDADO”, “ADVERTÊNCIA”
Antes de retirar acumuladores hidráulicos para E “PERIGO”) seguidos das instruções específicas.
repará-los, reduzir a pressão hidráulica a zero. Estas precauções tem por finalidade sua segurança
pessoal e daqueles que trabalham com você. Dedique
A verificação da pressão nos acumuladores algum tempo lendo-as.
hidráulicos, deverá ser executada através dos
métodos recomendados pelo fabricante.

Deverá ser dada muita atenção, para não exceder a


pressão máxima permitida no acumulador. Após CUIDADO
qualquer verificação ou ajuste ,não deve haver A palavra “CUIDADO” é empregada quando a
nenhum vazamento de gás. segurança comportamental está relacionada às
instruções de operação, manutenção e práticas de
segurança em geral ,protegendo assim, o operador
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA e outros de envolvimento em acidentes.

Acidentes agrícolas podem ser evitados com


sua ajuda

Nenhum programa de prevenção contra acidentes ADVERTÊNCIA


pode ser bem sucedido , sem a cooperação profunda A palavra “ADVERTÊNCIA” denota um risco em
da pessoa diretamente responsável pelo potencial ou escondido, o qual pode causar sérios
funcionamento do equipamento. ferimentos. É utilizada para alertar operadores e
outros a terem cuidado e atenção,evitando assim,
A leitura de notícias relacionadas com acidentes,leva- um acidente inesperado com a colheitadeira.
nos a concluir que muitos deles podem ser evitados,
bastando para isso, a antecipação do operador.

Diz-se que: “O melhor dispositivo de segurança é o


operador cuidadoso, que com atenção e a sua
experiência pode salvar mais vidas e membros do PERIGO
que qualquer programa de prevenção contra A palavra “PERIGO” significa uma prática proibida,
acidentes”. associada a sérios riscos.

Mais adiante neste capítulo, você encontrará uma


lista das precauções de segurança mais importantes.

CUIDADO
Este símbolo será utilizado neste Manual diversas
vezes, sempre que a sua segurança pessoal estiver

1-3
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

envolvida. de que o tubo de descarga se encontra travado


na posição de transporte.
DEIXAR DE SEGUIR AS INSTRUÇÕES DE
“CUIDADO”, “ATENÇÃO” E “PERIGO” PODE
RESULTAR EM ACIDENTES PESSOAIS SÉRIOS
E ATÉ MESMO MORTE.

Segurança da Colheitadeira

Citação de precaução adicional (“IMPORTANTE”) é


seguida de instruções específicas e tem como
finalidade a segurança da colheitadeira.

IMPORTANTE: A palavra “IMPORTANTE” é utilizada


para informar ao leitor algo que ele precisa saber
para evitar danos à máquina, caso certos
procedimentos não sejam seguidos.
Fig.04
Segurança em Geral e de Operação

A maioria dos acidentes que ocorrem com


maquinaria agrícola podem ser evitados desde
que sejam seguidas algumas precauções de 8. Certificar-se de que a colheitadeira se
segurança muito simples. encontra em conformidade com os
regulamentos do código de trânsito, para
1. A máquina deve ser utilizada apenas por condução em via pública. Instalar as placas
operador treinado e que esteja familiarizado de sinalização na frente e atrás da
com todos os comandos e técnicas de colheitadeira e utilizar a(s) lâmpada(s)
colheitas em terrenos cultivados com rotativas de alerta, para indicar que o veículo
inclinações em aclives e declives de no é de dimensões anormais e de deslocamento
máximo de 26% (15°) e inclinações laterais lento.
máximas de 36% (19°) (desde que o solo se
apresente em boas condições e exista 9. Não frear abruptamente, evitando que a
aderência dos pneus). colheitadeira incline-se para a frente.

2. Não permitir que alguém seja transportado na 10. Quando conduzir em declive, não exceder a
colheitadeira, com exceção do operador. 20 km/h. Se necessário, mudar para uma
marcha mais baixa antes de iniciar a descida.
3. Antes de dar partida no motor, assegurar-se
de que ninguém se encontra nas proximidades 11. Nunca conduzir a colheitadeira em alta
da máquina. velocidade em zonas povoadas.

Alertar as pessoas que estejam próximas, 12. Evitar fazer curvas em alta velocidade.
tocando a buzina diversas vezes. 13. Quando conduzir em via pública, com a
4. Manter as crianças afastadas da colheitadeira plataforma de corte em uma carreta rebocada
permanentemente. na traseira da máquina ou com a plataforma
ainda acoplada à máquina (desde que a
5. Quando a máquina estiver em movimento, legislação permita), as facas devem estar
não permitir que alguém permaneça nas protegidas pela respectiva proteção,
escadas. disponível como acessório (ver o Manual do
Operador da Plataforma de Corte para grãos).
6. Quando conduzir em via pública, observar os
regulamentos de trânsito, adaptando a 14. Quando conduzir em via pública, com a
velocidade às condições de tráfego da via, plataforma de corte em uma carreta rebocada
assegurando-se de que todas as luzes e outros na traseira da máquina ou com a plataforma
mecanismos de segurança (se forem ainda acoplada à máquina (desde que a
necessários) estejam instalados e funcionando legislação permita),conscientizar-se do que
normalmente. está presente e de suas dimensões.

7. Quando conduzir em via pública, o tanque 15. Antes de trabalhar com a colheitadeira,
graneleiro deverá estar vazio. Certificar-se assegurar-se de que todas as proteções de
segurança encontram-se instaladas.

1-4
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

16. Verificar o torque de aperto das porcas das instalados posteriormente.


rodas, conforme se descreve na “SEÇÃO 8 -
ESPECIFICAÇÕES”. No caso de tocar com a máquina em um cabo
elétrico, proceder da seguinte forma:
17. Não entrar no tanque graneleiro com o motor
da colheitadeira trabalhando. Se o sem-fim Pare imediatamente o movimento da máquina
de descarga ficar obstruído, utilizar um pedaço e do motor, aplicando o freio de estacionamento.
de madeira para desobstrui-lo. Tenha o maior
Verifique se pode abandonar o posto de
cuidado para não ser arrastado para o tanque
condução em segurança sem tocar nos cabos.
graneleiro, caso haja necessidade de
Caso contrário, permaneça na sua posição e
desobstrui-lo.
peça ajuda. Se puder abandonar, salte do
18. Não tentar limpar, lubrificar ou proceder a último degrau diretamente para o solo, de
quaisquer regulagens na colheitadeira, se a forma a assegurar de que não contata em
mesma estiver em movimento ou com o motor simultâneo com nenhuma parte do seu corpo
funcionando. e o solo. Depois, não toque na máquina até
que a energia tenha sido cortada. Quando as
19. Por razões de segurança, nunca deixar a pessoas se aproximarem, avise-as para não
plataforma do operador sem primeiro tocarem na máquina e solicite à Companhia
desengatar o mecanismo de transmissão, de Eletricidade para desligar os cabos de
baixar a plataforma, parar o motor, aplicar o energia.
freio de estacionamento e retirar a chave da
partida. 27. Quando conduzir em vias públicas, interligar
os pedais dos freios .

20. Não trabalhar sob a plataforma de corte, a


menos que esta esteja devidamente travada Segurança do Motor
e/ou com o dispositivo de segurança aplicado.

21. Não trabalhar à volta da colheitadeira com 1. Conservar a zona do motor limpa, sem poeiras
roupa folgada, pois esta pode ser apanhada e palhas, evitando a possibilidade de incêndio.
por alguma peça em movimento.

22. Manter as mãos afastadas das peças da


colheitadeira que estejam em movimento.

23. Manter o extintor de incêndios ao alcance do


operador. Certificar-se de que ao substituir o
extintor, este seja de tipo idêntico. Sempre
inspecioná-lo e providenciar para que seja
recarregado após cada utilização e/ou de
acordo com a data de validade.

24. Não andar sobre o teto da cabine.

25. A poeira levantada pela colheitadeira pode


provocar a “Febre do Feno”. Pode também
conter substâncias nocivas. Durante o Fig.05
funcionamento, manter as portas e janelas
fechadas. Quando limpar os filtros de ar ou 2. Não deixar o motor trabalhar em marcha lenta
poeira acumulada na colheitadeira, utilizar em uma área confinada, evitando o acúmulo
uma máscara de proteção. de gases de escape.

26. Perigo de morte por eletrocussão ! 3. Utilizar protetores auriculares adequados no


caso de ficar exposto a ruídos que o façam
Tenha especial atenção aos cabos elétricos sentir-se desconfortável.
de distribuição e transmissão de energia.
Certificar-se de que a máquina passa sem 4. O sistema de arrefecimento funciona sob
problemas em todas as direções (e também pressão, o qual é controlado pela tampa do
com os componentes da máquina levantados tanque de expansão. Enquanto o motor estiver
ou abertos). Veja também a antena do rádio quente, é perigoso retirar essa tampa
ou quaisquer acessórios instalados de Fábrica -Parar o motor e esperar que arrefeça.
ou outros componentes que tenham sido Mesmo assim, quando retirar a tampa ter o

1-5
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

máximo de cuidado. Cobri-la com um pano e 8. Não manusear um filtro de óleo que esteja
girá-lo lentamente até o primeiro batente, quente, com as mãos desprotegidas.
permitindo que a pressão escape, antes de
retirar a tampa completamente. Manter-se 9. O contato contínuo e prolongado de óleo usado,
afastado do bocal do tanque de expansão, pois pode provocar o câncer de pele. Proteger as
poderá espirrar líquido. mãos com luvas plásticas fortes. Se o óleo
entrar em contato com a pele, lavar
4. Nunca adicionar água fria ao circuito quando imediatamente com água e sabão.
este estiver quente.

A não observância destas instruções poderá


provocar graves danos pessoais, os quais são Segurança com o diesel
originados pelo líquido que está quente ou pelo 1. Sob nenhuma circunstância misturar gasolina,
vapor expelido, provocando danos no sistema de álcool ou combustíveis misturados com diesel.
arrefecimento ou no motor. Estas combinações podem fazer aumentar o
perigo de explosão. Em um recipiente fechado,
5. O anti-congelante contém monoetileno glicol e
tal como um reservatório de combustível, tais
outros elementos químicos que são tóxicos se
misturas são mais explosivas do que gasolina
ingeridos. Se em contato prolongado com a
pura. Não faça estas misturas.
pele, podem também ser tóxicos. Quando
manusear anti-congelantes, seguir as 2. Nunca remova a tampa do tanque ou abasteça
precauções seguintes: com o motor em funcionamento ou quente.
• Não ingerir. Se acidentalmente for ingerido, Somente abasteça o reservatório da colheitadeira
obter assistência médica imediata. quando o motor estiver desligado.

• Conservar o anti-congelante em embalagens Não fume nem utilize uma chama viva quando
seladas e que não estejam ao alcance de abastecer os reservatórios ou estiver próximo
crianças, gado ou animais domésticos. dos mesmos.

6. O diesel do sistema de injeção encontra-se sob 3. Quando estiver enchendo o reservatório de


alta pressão e pode penetrar na pele. As pessoas combustível, manter o controle da pistola de
que não estiverem qualificadas para trabalharem enchimento.
com sistema de injeção, não devem retirar ou
4. Não encha o tanque completamente. Deixe
tentar regular uma bomba injetora, injetores,
algum espaço para expansão.
bicos injetores ou qualquer outro componente
do sistema de injeção de combustível. No caso 5. Limpe os respingos de combustível
de não seguir estas instruções, poderá provocar imediatamente.
graves danos.
6. Sempre mantenha a tampa do tanque
Se o combustível for injetado e penetrar na firmemente apertada.
pele, procurar assistência médica imediata.
7. Em caso de perda da tampa, reponha-a com
7. Ter especial cuidado para evitar contato com o uma tampa original New Holland; uma tampa
óleo quente do motor. Se estiver muito quente, não aprovada pode não ser segura.
deixá-lo arrefecer até uma temperatura mais
moderada para retirá-lo em segurança. 8. Mantenha o equipamento limpo e com a
correta manutenção.

Fig.06

1-6
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

9. Não conduza a colheitadeira próxima ao fogo. Se o eletrólito entrar em contato com a pele, olhos ou
for ingerido, proceder da seguinte forma:
10. Nunca use diesel para fins de limpeza.
Pele: Lavar com água fria.
Advertência sobre Baterias
Olhos: Lavar com água fria durante 10 minutos
CUIDADO e solicitar assistência médica.

A bateria contém eletrólito de ácido sulfúrico que Ingestão: Chamar o médico imediatamente.
poderá causar queimaduras graves e produzir gases
explosivos. Evitar o contato com a pele, olhos ou
roupas. Não ingerir.
Observar as seguintes precauções consideradas
essenciais:

• Não utilizar uma chama viva para verificar o


nível do eletrólito. Não aproximar faíscas,
chamas e cigarros acesos.

• Não produzir faíscas com as garras dos


cabos quando estiver carregando a bateria
ou quando der partida ao motor com uma
bateria auxiliar.

• Quando trabalhar próximo de baterias,


utilizar óculos de proteção.

• Providenciar ventilação adequada quando


carregar uma bateria, especialmente em
espaços reduzidos.

• Verificar se os bujões de ventilação estão


corretamente instalados e apertados.

Reciclagem Obrigatória
Devolva a bateria usada ao revendedor no ato da troca.
Conforme resolução Conama 257/99 de 30/06/99.

TODO CONSUMIDOR/USUÁRIO FINAL É OBRIGADO A DEVOLVER SUA BATERIA USADA


A UM PONTO DE VENDA. NÃO DESCARTE NO LIXO.

OS PONTOS DE VENDA SÃO OBRIGADOS A ACEITAR A DEVOLUÇÃO DE SUA BATERIA


USADA, BEM COMO ARMAZENÁ-LA EM LOCAL ADEQUADO E DEVOLVÊ-LA AO
FABRICANTE PARA RECICLAGEM.
Riscos do contato com a solução ácida e
com o chumbo:
A solução ácida e o chumbo contidos na bateria se
descartados na natureza de forma incorreta
poderão contaminar o solo, o sub-solo e as águas,
bem como causar riscos à saúde do ser humano.
No caso de contato acidental com os olhos ou com
a pele, lavar imediatamente com água corrente e
procurar orientação médica.
Composição Básica:

chumbo, ácido sulfúrico diluído e plástico.

1-7
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

RODAS E PNEUS • Subir no elevador de palha para permitir a


limpeza do pára-brisas da cabine.
A duração e rendimento dos pneus depende da
manutenção que é dada à pressão dos mesmos. • Abrir a porta para ter acesso à janela de
Manter os pneus cheios às pressões, informadas inspeção (amostra de grãos) e à válvula
no decalque posicionado ao lado direito da máquina hidráulica principal.
atrás.
• Existe um degrau na lateral dianteira, para
Durante a primeira semana de trabalho, verificar permitir a abertura da tampa do tanque
diariamente o torque de aperto das porcas das graneleiro.
rodas, e depois, semanalmente.

Os valores de torque de aperto das porcas das CUIDADO


rodas são informados na “SEÇÃO 8 -
ESPECIFICAÇÕES”. Mantenha a mão no corrimão.

ACESSO AOS COMPONENTES DA MÁQUINA


• Puxar a escada traseira para baixo,a fim de
Acesso à plataforma do operador ter acesso ao compartimento do motor e ao
tanque de combustível.
PERIGO
IMPORTANTE
Nunca permita que alguém permaneça de pé ou se
pendure nos pontos de acesso da colheitadeira,
IMPORTANTE: Tenha cuidado, pois se o motor
enquanto esta estiver em movimento. Estes pontos
estiver operando com a escada traseira na posição
existem para proporcionar acesso e para assistir a
estendida, a proteção do motor não trabalha
colheitadeira (parada) de forma segura.
CUIDADO

Quando se deslocar em via pública, levantar a


CUIDADO escada.
Sempre entre e saia da colheitadeira de forma
segura.Utilize os degraus e os corrimãos de proteção
e mantenha três pontos de contato com a máquina. • Existem degraus no compartimento do motor
e fitas anti-derrapantes no tanque graneleiro,
permitindo acesso ao mesmo pela parte
Levantar a escada para a posição de transporte e traseira.
fixá-la com o gancho existente na plataforma do
operador.
CUIDADO
PERIGO Não permaneça de pé no motor.

Assegure-se de que as pessoas que se encontram


próximas da máquina,não sejam atingidas pela • Quando a tampa do tanque graneleiro estiver
escada quando esta for baixada. aberta, cuidado ao acessar o seu interior.

A escada pode girar quando a colheitadeira está CUIDADO


avançando ou recuando e chocar com um obstáculo.
A força de rotação é ajustada através das molas . O Antes de entrar no tanque graneleiro, desligar o
comprimento das mesmas deverá ser de 63 mm. motor e retirar a chave de partida.

PERIGO

Não salte da escada quando a colheitadeira estiver


em movimento, pois esta pode girar.

O suporte pode ser ajustado com os parafusos, de


forma que a escada permaneça na vertical quando
puxada para cima.

1-8
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

CUIDADO

Não subir no tamque graneleiro pela frente.

• Proteções (lados esquerdo e direito)


• Abrir a proteção utilizando a ferramenta especial
instalada no elevador de palhas lado direito,
girando a porca um quarto de volta para a
esquerda, para destravar e então abrí-la.

• Acesso a caixa de ferramenta pelo lado esquerdo


• Acesso à tampa para a transmissão dos Fig.07
elevadores de grãos e retornos.

• Acesso ao badejão e côncavo do “rotary


separator”.

• Acesso à tampa do côncavo do cilindro (lado


direito)

• Para ter acesso ao ventilador de limpeza, retirar


a proteção utilizando a ferramenta especial
(fig.07).Para ter acesso ao ventilador de limpeza,
retirar a proteção

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

Trava de segurança da Plataforma de Corte

O cilindro da plataforma de corte, do lado esquerdo,


está equipado com uma trava de segurança
(Fig. 08), a qual deve assentar-se sobre a haste do
cilindro, evitando assim, que a plataforma possa 2
baixar acidentalmente.

Sempre que trabalhar sob a plataforma de corte, a


trava deve ser baixada sobre a haste do cilindro,
conforme mostrado (1). 1
Para engatar ou desengatar a trava de segurança
da plataforma de corte, é necessário levantar o
elevador de palha à sua altura máxima. Fig.08

Proceder da seguinte forma:

1. Subir o elevador, pressionando na parte


superior do interruptor (3) de altura da
plataforma de corte na alavanca multi-função
(pág. 2-5), até que a plataforma de corte pare
na sua altura máxima.

2. Colocar a trava de segurança da plataforma


de corte sobre a haste do cilindro.

NOTA: Quando conduzir na via pública, não utilizar


a trava de segurança (Fig. 10 pág. 1-17) como
suporte da plataforma de corte ,evitando danos no
cilindro hidráulico.

1-9
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

DECALQUES DE SEGURANÇA

Foram colocados na colheitadeira os decalques para Juntamente com o operador de sua colheitadeira,
sua segurança e para os que trabalham com você. reveja os decalques e as instruções de operação,
contidos neste Manual.
Por favor, pegue este manual e caminhe em volta de
sua colheitadeira. Então localize e leia os decalques Mantenha os decalques legíveis. Caso não
de segurança mais importantes. estejam, obtenha reposição dos mesmos junto
ao seu Concessionário New Holland.

8 9 18 10 11
13

18 10 15

12 14

16

4 2

14 14 1
7 6

Fig.08

12 16 15 17 7 19

18

13 4

14
14
5 14 6 3 14 7

Fig.09

1-10
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

Decalque 1 Decalque 2

Não permanecer na plataforma ou escada de acesso


quando a máquina estiver em movimento.

Decalque 3 Decalque 4

PERIGO
NÃO FICAR ATRÁS DO PICADOR QUANDO
ESTIVER FUNCIONANDO
468683

Desligar todas as transmissões, parar o motor e


aguardar até que todos os componentes parem antes
de limpar ou executar manutenção na máquina.

1-11
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

Decalque 5 Decalque 6

MIN. 610Nm - MAX 732Nm


MIN. 450FT.LB - MAX 540FT.LB
84989135

Travar o cilindro com o dispositivo de segurança antes Verificar o torque de aperto das rodas semanalmente.
de entrar na zona considerada perigosa.

Decalque 7 Decalque 8

MIN. 185Nm - MAX 222Nm


MIN. 136FT.LB - MAX 164FT.LB
84011654

Verificar o torque de aperto das rodas semanalmente. Manter-se afastado da zona quente.

1-12
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

Decalque 9 Decalque 10

Mantenha-se afastado, líquido de arrefecimento do Desligar o motor e retirar a chave de partida antes de
motor quente. proceder à manutenção ou reparo.

Decalque 11 Decalque 12

Antes de dar partida ao motor toque a buzina 3 vezes. Os acumuladores hidráulicos contém gás e óleo sob
pressão. Para a sua remoção e reparo, contatar o seu
Concessionário New Holland.

1-13
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

Decalque 13 Decalque 14

Aguardar até que todos os componentes da máquina Não abrir nem retirar proteções de segurança enquanto
se encontrem completamente parados antes de tocar- o motor estiver funcionando.
los.

Decalque 15 Decalque 16

Gás refrigerante R134a. Para retirá-lo e reparar, contatar Ponto de elevação da máquina.
o seu Concessionário local New Holland.

1-14
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

Decalque 17 Decalque 18

Não pisar. Olhal para içamento.

Encontram-se dois olhais de içamento nos lados


esquerdo e direito, no topo da estrutura superior do
módulo dos saca-palhas.

Decalque 19

Operar apenas quando estiver instalado um extintor


de incêndios aprovado.

1-15
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

Decalque 20 Decalque 21

Para evitar descontrole da colheitadera, especialmente Para o uso de reboque, proceder da seguinte forma:
quando operando em declividades, recomenda-se
reduzir a marcha de acordo como grau de declive. Colocar a colheitadeira sobre o reboque e apoiar os
eixos dianteiro e traseiro, com cepos de madeira, tão
largos e baixos quanto possível.

1-16
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

Trava de segurança

O cilindro esquerdo da plataforma possui como


equipamento standard uma trava de segurança 2
(Fig.10), a qual deve ser abaixada sobre a haste do 2
cilindro para evitar abaixamento acidental da
plataforma.
Quando não em uso, a trava de segurança da
plataforma deverá ser mantida como mostrado em 1
1 (Fig. 10).
Alarme sonoro de marcha-ré

Do lado direito traseiro, está instalado um alarme Fig.10


sonoro para informar às pessoas que vai haver uma
ação de marcha-ré da colheitadeira.
CUIDADO
Armação de segurança do elevador de palha
Não utilize a trava de segurança 2 como
Para alguns países, deve ser montada uma proteção suporte para a plataforma quando trafegar em
de segurança quando conduzir na via pública, a qual rodovias. Isto poderia danificar o cilindro.
é fixa na parte dianteira do elevador de palha.

Placas de sinalização

Em alguns países, devem ser instaladas as placas de


sinalização para transporte em estrada.

Proteções de segurança

Por razões de segurança , as proteções possuem


travas de fixação, as quais podem ser abertas por
meio de ferramenta especial, localizada do lado
esquerdo do elevador de palha.

Extintor de incêndios (se instalado)

O extintor de incêndios está localizado do lado


esquerdo da colheitadeira, próximo da capota traseira.

Verificar a pressão do extintor pelo menos uma vez


por ano, antes do início da colheita.

Seguir rigorosamente as instruções do fabricante


assim como as recomendações do decalque.

Fig.11

1-17
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

NOTAS

1-18
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

ANTES DE OPERAR
A COLHEITADEIRA

1. Ler este Manual do Operador 10. Sentar-se no banco do operador e ajustá-lo


cuidadosamente, em especial os capítulos convenientemente.
entitulados: “Precauções de Segurança” e 11. Ajustar o volante de direção à posição
“Partida do Motor”. desejada.
2. Verificar a tensão de todas as correntes
e correias. 12. Ajustar os espelhos retrovisores, se
necessário.
3. Verificar, diariamente, a pressão dos
pneus. Manter os pneus inflados à 13. Dar partida ao motor. Referir-se ao próximo
pressão recomendada na “Seção 8- parágrafo entitulado “Partida do Motor”.
Especificações”.
14. Levantar a escada de acesso para a
4. Verificar o torque de aperto das porcas das plataforma do operador (quando trafegando
rodas, diariamente na primeira semana de em vias públicas) e travá-la com o gancho
operação e posteriormente uma vez por para evitar abaixamento acidental.
semana conforme descrito na “Seção 15. Assegurar-se de que o tubo de descarga
8-Especificações”. esta na posição fechada.

5. Verificar o nível do óleo lubrificante do motor 16. Desaplicar o freio de estacionamento.


e o nível de líquido de arrefecimento, para
isso assegurar-se de que a colheitadeira se 17. Deslocar a alavanca de aceleração para a
encontra nivelada. posição de aceleração máxima.

6. Verificar o nível de óleo do reservatório de 18. Levantar a plataforma para a sua posição
óleo hidráulico com todos os cilindros mais alta.
retraídos e a plataforma abaixada contra o
solo (colheitadeira sobre piso plano).
Adicionar óleo se necessário.
NOTA: Para evitar super aquecimento do óleo
7. Verificar o nível de óleo no reservatório da hidráulico, não acionar a alavanca de comando
transmissão hidrostática. de altura da plataforma ou o interruptor na posição
de operação mais que o necessário. O mesmo
8. Verificar o nível de óleo lubrificante do se aplica para todos os controles hidráulicos,
tais como, altura do molinete, variador de
compressor de ar.
velocidade (pedal de embreagem) e controle do
tubo de descarga
9. Lubrificar a colheitadeira, completamente,
como descrito na “Seção 4-Lubrificações
e Manutenção”.

2-1
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

PARTIDA DO MOTOR
11. Girar a chave para a posição de partida e assim
Certifique-se de estar totalmente familiarizado com os
instrumentos e comandos antes de dar partida ao acionar o motor.
motor pela primeira vez.
Caso o motor não entre em funcionamento em
Para dar partida ao motor, com segurança, seguir os até 10 segundos, liberar a chave de partida e
ítens listados a seguir. aguardar 1 minuto antes de nova tentativa.

12. Tão logo o motor entre em funcionamento, liberar


Procedimento para a partida diária a chave de partida.

Proceder como segue: ATENÇÃO

• Deixar o motor funcionar em baixa rotação


1. Seguir a rotina de serviço do motor, isto é, durante 1 minuto, antes de mover a colheitadeira,
verificar o nível do líquido de arreferimento, assegurando assim correta lubrificação dos
óleo e combustível (referir-se a mancais do turbocompressor.
“Seção 4-Lubrificação e Manutenção”).
• Caso o alarme sonoro não cesse ou a
2. Ligar a chave geral da bateria. lâmpada de advertência de baixa pressão de óleo
não apague após alguns segundos em marcha-
3. Certifique-se de que as e teclas de acionamen- lenta, pare o motor imediatamente e contate seu
to da plataforma, sistema industrial e me- Concessionário New Holland.
canismo de descarga estão desaplicadas.
4. Verificar se os pedais de freio estão interliga-
dos e se o freio de estacionamento está apli- ATENÇÃO
cado.
O alarme sonoro também soa devido à
5. Certifique-se de que a alavanca de mudanças aplicação do freio de estacionamento.
de marchas está em ponto neutro.
6. Certifique-se de que a alavanca da transmissão
hidrostática esteja em ponto neutro. Caso con- PARADA DO MOTOR
trário o motor não entra em funcionamento. Proceder como segue:
7. Mover a alavanca de aceleração para a posição 1. Mover a alavanca de aceleração para a posição
traseira, ou seja, marcha-lenta. traseira e deixar o motor funcionar em marcha-
8. Inserir a chave no interruptor de partida/parada lenta por 1 minuto.
e girá-la no sentido horário para a posição de 2. Girar a chave no sentido anti-horário para parar
condução. o motor.
3. Retirar a chave do interruptor de partida/para-
CUIDADO
da.
Antes de dar partida ao motor, certifique-se 4. Aplicar o freio de estacionamento.
de que há ventilação suficiente no local e não
hajam pessoas próximas à colheitadeira.
ATENÇÃO
NOTA: Soará um alarme sonoro indicando que Nunca pare o motor em alta rotação ou sob
o freio de estacionamento está aplicado e que carga. Este procedimento pode causar danos
não há pressão no sistema de lubrificação do aos mancais do turbocompressor, uma vez que
motor. eles irão girar algum tempo sem lubrificação.

9. Antes de dar partida ao motor, buzinar algumas


vezes para alertar àqueles que se encontrarem
próximos à colheitadeira.

10. Acionar o interruptor denominado Reset, do


dispositivo de segurança do motor.

2-2
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

Para evitar que a colheitadeira embale (por exemplo,


quando a velocidade ao solo aumenta durante a
condução em descida sendo impossível reduzir a
velocidade com a alavanca de velocidades, é
necessário, antes de iniciar a descida, mudar para
uma marcha mais reduzida, adequada ao grau de
inclinação.

CONDUZINDO A COLHEITADEIRA
Proceder como segue:
1. Para operação no campo, utilizar primeira,
segunda ou terceira marcha, dependendo das
circunstâncias.
Quando trafegando em rodovias, utilizar terceira
marcha.

2. Para aumentar a velocidade, empurrar a alavanca Fig. 01


multi-função para frente.

Para reduzir a velocidade, puxar a alavanca


multi-função para trás e ao mesmo tempo
aplicar os freios de serviço, quando operar em
descida.

3. Para outras informações, referir-se ao capítulo


entitulado “Operação no Campo”.

ADVERTÊNCIA
Para evitar descontroles da colheitadeira,
especialmente quando operando em declividades,
recomenda-se reduzir a marcha de acordo com
o grau do declive.

Fig. 02
Esta plaqueta indica:

1. A força vertical máxima permitida.

2. A força de tração horizontal máxima permitida


no engate.

2-3
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

TRAÇÃO AUXILIAR (Quando aplicada)


Proceder como segue:
1. Sempre que for operar em condições de terrenos
inclinados ou irrigados (arroz irrigado), ligar o
equipamento, estando o motor da colheitadeira
em marcha lenta, evitando assim que alguma
pressão residual, em função de um período de
inatividade, possa provocar algum “choque” preju-
dicial ao equipamento.

2. Recomenda-se operar a colheitadeira com o


equipamento continuamente acionado, pois, isto
faz com que o sistema trabalhe com menor
pressão interna, mantém lubrificação constante
e torna a tração mais eficiente com menor
temperatura do óleo hidrostático.

3. Se necessário transportar o equipamento por


longa distância em velocidade maior, a tração
traseira pode ser desligada.

4. Ao operar em condições de terrenos irrigados


(colheita ou transporte de arroz irrigado), manter
a tração sempre ligada. Ligar antes de entrar na
área de colheita propriamente dita.

NOTA: É importante lembrar que o eixo traseiro


hidrostático é uma extensão da transmissão
hidrostática e portanto os mesmos cuidados
destinados ao sitema normal, devem ser
dispensados ao eixo traseiro.
Operar o equipamento fora das suas especificações
originais de Fábrica, implica na perda da garantia.

REBOQUE DA COLHEITADEIRA
Não se recomenda rebocar a colheitadeira, porém
caso seja necessário, os seguintes passos devem
ser observados:

1. Aliviar a válvula bypass em 3,5 voltas na válvula


multifunção do sistema de tração hidrostático
conforme explicado na Entrega Técnica

2. Posicionar a alavanca de mudança de marchas


em ponto neutro e rebocar à velocidade máxima
de 16 km/h.

3. Providenciar adequada sinalização de alerta para


indicar a outros usuários da rodovia que a
colheitadeira está sendo rebocada.

2-4
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

CABINE E COMANDOS
ALAVANCA MULTI-FUNÇÃO

1. Alavanca multi-função 3
5
2. Interruptor de posicionamento do tubo de
descarga.

3. Interruptor de posicionamento vertical do


molinete.
4
4. Interruptor de posicionamento horizontal do
molinete 2
5. Interruptor para levantar e baixar a plataforma
de corte e flutuação lateral, no modo manual.

Com as porções superior e inferior deste


interruptor, a plataforma de corte pode ser
1
levantada ou baixada, respectivamente.

Pressionando-se do lado esquerdo, inclinará


a plataforma de corte para a esquerda.
Pressionando-se do lado direito, inclinará
para a direita.

6. Botão de acionamento do controle automático


de altura da plataforma de corte.

7. Interruptor do reversor.

ADVERTÊNCIA
No caso de parada de emergência, não é suficiente
deslocar a alavanca multi-função para a posição de 7
neutro; aplicar também os freios. 6

Fig. 03

2-5
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

INSTRUMENTOS

1 2 3 5 6

10

4 7 8 9
Fig. 04

FUNCIONALIDADE CALIBRAÇÃO

A Placa DASHBOARD monitora e armazena os Para calibração dos pneus em relação ao cálculo
dados da máquina. São monitoradas as rotações de deslocamento da máquina verso cálculo de
dos Eixos, a velocidade da máquina e também a hectares colhidos, use a tabela abaixo levando em
perda dos grãos. consideração a constante.

Ela armazena horas de trabalho da máquina e a área Pneu Constante


colhida em hectares ou acres. Tudo isto é apresentado 800/65R32 - 172A8 - DT822-R-1(-40) 1638
para o operador através de Display de LCD 800/65R32 - 172A8 - DT822-R-1(100) 1638
900/60R32 - 176A8 - DT830(-115) 1544
20.8R38 - 153A8-STD(92) 1620
COMANDOS GERAIS
Esteira (6 e 7 rolos) 4094
1. Alavanca multi-função.

2. Sensor de perdas.

3. Display Digital.

4. Teclas de calibração e leitura.

5. Sinais luminosos de aviso.

6. Teclas de comando.

7. Acionadores dos sistemas industriais.

8. Tomada de 12 Voltes

9. Chave de contato.

10 Indicador analôgico do tanque de combustivel

2-6
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

TECLAS DE CALIBRAÇÃO E LEITURA


1 - Rotação do cilindro de debulha 6 - Totalização de área colhida
HA
MEM
Para visualizar a rotação do cilindro de Para visualizar a área colhida, utilizar a
debulha, acionar a tecla correspondente Tecla HA / MEM.
uma vez. Ao acionar a tecla pela segunda
vez, o display irá automaticamente informar Pressionar uma vez: Área parcial
as horas acumuladas de debulha (trabalho)
da máquina. Pressionar duas vezes: Área armazenada

Pressionar três vezes: Área Total


2 - Rotação do Ventilador
OBS: A área total acumulada não pode ser
Para visualizar no display a rotação do zerada
ventilador, acionar a tecla correspondente uma
.A contagem da área é iniciada ao ligar o
única vez.
sistema industrial da máquina. Portanto, ao
Ao efetuar o 2o toque da tecla do ventilador, efetuar o deslocamento da máquina com o
será selecionado a rotação do rotary. Ao sistema industrial ligado, irá ocorrer uma
mesmo tempo, a respectiva luz indicadora no imprecisão nos valores armazenados. Da
painel irá acender. mesma forma, se os valores programados
da largura da plataforma e medida dos pneus
forem incorretos, os dados apresentados
pelo monitor serão incorretos.
Ao efetuar o 3º toque da tecla do ventilador,
será selecionado a rotação do picador de 7 - Ajuste do monitor
palhas. Ao mesmo tempo, a respectiva luz SET
indicadora no painel irá acender. Acesso às calibrações (abre as funções)

8 - Grava o parâmetro selecionado


Ao efetuar o 4º toque da tecla do ventilador, ENTER
será selecionado a rotação do elevador de
grãos. Ao mesmo tempo, a respectiva luz
indicadora no painel irá acender. 9 - Navega nas funções de calibração.
ESC
Cancela o alarme sonoro.
Ao efetuar o 5º toque da tecla do ventilador, A tecla ESC tem como função navegar nas
será selecionado a rotação do saca-palhas. funções de calibração. Caso ocorra alguma
Ao mesmo tempo, a respectiva luz indicadora anomalia na máquina e ocorra o alarme
no painel irá acender. sonoro, é possível cancelar este alarme
acionando a tecla ESC.

10 -Largura da plataformaAo manter


pressionado a tecla por 3 segundos, o
3 - Velocidade da colheitadeira display irá indicar 3 – 4 (corresponde a ¾
da plataforma colhendo).
Para visualizar a velocidade de
deslocamento da máquina (Km/h), acionar Se pressionar a tecla mais uma vez por 3
a respectiva tecla uma vez. segundos, o display irá indicar 2 – 4
(corresponde a 50% da largura de corte
efetiva).
4 - Rotação do motor Pressionando a tecla mais uma vez por 3
segundos, o display irá indicar 1 – 4
Para visualizar a rotação do motor (Rpm), (corresponde a 25% da largura de corte
acionar a respectiva tecla uma vez. Ao efetuar efetiva.
o 2o toque, o display irá informar
automaticamente o número de horas de Finalmente, ao aplicar a tecla por mais 3
trabalho do motor. segundos, o display irá indicar 4 – 4
(corresponde a toda plataforma colhendo).

5 - Temperatura de motor Ao trabalhar com plataforma de milho, onde


a contagem é feita pelo numero de linhas,
Para visualizar a temperatura do liquido de aplica-se o mesmo procedimento descrito
arrefecimento do motor (Graus Celsius), anteriormente, porém, irá variar o numero
acionar a respectiva tecla uma vez. de passos conforme o numero de linhas da

2-7
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

INSTRUMENTOS

AIR

HA
MEM

SET ENTER

ESC

Fig. 05
1 - Freio de Mão aplicado
10 - Tanque Graneleiro Cheio

2 - Baixa Pressão Bomba de Carga 11 -Tubo de Descarga

3 - Temperatura do óleo da Transmissão 12 -Pressão de Ar Correta

4 - Carga da Bateria 13 -CAAP (Controle Automático da


Altura da Plataforama)

5 - Baixa Pressão de Óleo do Motor


14 -Rotary

6-TemperaturadoLiquido de Arrefecimento.
15 -Baixa Rotação dos Saca-Palhas

7-TemperaturadoLiquido de Arrefecimento.

16 -Baixa Rotação do Picador

8 - Obstrução do Filtro de Ar

17 -RPM (Cilindro de Debulha)

9 - Baixa Rotação dos Elevadores

18 -RPM (Ventilador)

2-8
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

LUZES DE AVISO 10-Lâmpada de aviso da abertura do tubo de


descarga.
1 - Lâmpada de aviso do freio de estacionamento Acende quando o tubo de descarga não está em
(+ alarme sonoro, se a máquina se mover ). sua posição fechada.
Acende quando o freio de estacionamento estiver
aplicado. 11-Lâmpada de aviso de correta pressão de ar
no sistema.
2 - Lâmpada de aviso de baixa pressão do óleo Enquanto a pressão não atingir 6 a 8 kgf/cm2 o
da transmissão hidrostática (+ alarme sonoro). sistema industrial não funcionará.

3-Lâmpada de aviso de excesso de temperatura 12-Lâmpada de aviso de funcionamento do


do óleo da transmissão hidrostática e CAAP (1) [se instalado]
hidráulica. Acende quando o sistema está acionado.
(+ alarme sonoro)
13-Lâmpada de aviso de baixa velocidade do
4 - Lâmpada de aviso da carga da bateria. saca-palha (+ alarme sonoro).
Acende quando as baterias não estão sendo
carregadas. 14-Lâmpada de aviso de baixa velocidade no
picador de palha (+ alarme sonoro) (**) [se
5 - Lâmpada de aviso de baixa pressão do óleo instalado].
do motor (+ alarme sonoro) (*)

6- Lâmpada de aviso de excesso de temperatura


do líquido de arrefecimento (+ alarme sonoro)
(*)
(1) CAAP - Controle automático de
altura da plataforma
7 - Lâmpada de aviso de obstrução do filtro de
ar.
IMPORTANTE: (*) Nestes casos, o motor será
desligado automaticamente. No
8-Lâmpada de aviso de baixa velocidade dos caso de alguma emergência, o
elevadores de grãos e retrilha (+ alarme sonoro) motor pode ser religado, por um
curto período, pressionando o
interruptor do dispositivo de se-
gurança do motor, nº 08 (Fig.
9 - Lâmpada aviso de nível do tanque graneleiro 06) e acionando o interruptor de
(+ alarme sonoro). partida do motor.
Acende quando o tanque graneleiro estiver cheio.

OBSERVAÇÃO: a lâmpada de advertência


permanece acesa enquanto o interruptor de habilitação
de aviso do tanque cheio estiver ligada (na posição
intermediária).

2-9
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

INTERRUPTORES
1 - Variador do cilindro

2 - Controle de rotação do molinete

3 - Sincronismo do molinete

4 - Lanternas e fárois de transporte

5 - Faróis de trabalho e farol do tanque graneleiro

6 - Pisca-alerta

7 - Lâmpada de aviso para tráfego


1ª posição: desligado
2ª posição: soará o alarme sonoro com o
enchimento do tanque graneleiro.
Acenderá também a lâmpada para tráfego.
[se instalada]
3ª posição: luz de aviso para tráfego.

8 - Dispositivo de segurança do motor


(ver a Seção-3 Trabalho em Campo)

9 - Variador do ventilador

10 - CAAP (1) + Flutuação Lateral


1ª posição - desligado
2ª posição - ligado F.L. (somente)
3ª posição - ligado F.L. + C.A.A.P.

11 - Sistema “self levelling” das peneiras (religa


o sistema “self levelling” das peneiras. Incorpora
lâmpada de aviso. (+ alarme sonoro)
Detalhes ver capítulo entitulado “Trabalho
no Campo”). [se instalado] (Seção-3 Operação
em Campo).

12 - Farol traseiro

2-10
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

TECLAS DE ACIONAMENTO

Fig. 06

7 - Tanque Graneleiro e sinalizador


1 - Rotação do Cilindro de Debulha rotativo

2 - Rotação do Molinete 8 - Reset

3 - Sincronismo do Molinete 9 -Rotação do Ventilador

4 - Luzes de Transporte 10 -Flutuação Lateral e CAAP

5 - Luzes de Trabalho 11 -Peneira Autonivelante

6 - Alerta 12 -Farol Traseiro

2-11
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

CONTROLE DE PERDAS
Monitor de perdas
Existem dois gráficos de barras para indicação das
perdas nos saca-palhas (1) e nas peneiras (3).
Os leds dos gráficos de barras acendem proporcionalmente
às perdas e aos ajustes da sensibilidade, podendo ser
feitos pelos potenciômetros (2) e (4).
1 3
Para ajustar os indicadores de perdas da colheitadeira,
proceder da seguinte forma:

1. Ligar a trilha e a plataforma de corte. (Desacoplar


o picador de palha, se instalado).
2. Selecionar a 1ª ou 2ª marcha e iniciar a colheita.
3. Ajustar a altura do molinete, assim como o avanço
e recuo do mesmo e a sua velocidade, de acordo
com o tipo de cultura a ser colhida.
4. Ajustar a velocidade de deslocamento com a
4 alavanca de comando correspondente.
2
5. Parar a máquina após percorrer 100 metros e
verificar uma amostra de grão. Verificar também as
perdas de grão no solo. Se o resultado for
Fig. 07 insatisfatório, efetuar as regulagens necessárias.
Consultar também a “Seção 3 - Operação em
Campo”.
O ajuste do monitor do rendimento da colheitadeira
deve ser efetuado, ou pelo menos verificado, sempre
que mudar de campo ou de cultura.
6. Selecionar a velocidade de deslocamento mais
elevada de acordo com a obtenção de bons
resultados.
7. Ajustar o botão de sensibilidade do lado esquerdo
(2) dos saca-palhas de forma a que todos os leds
amarelos no gráfico de barras dos saca-palhas (1)
acendam.

8. Ajustar o botão de sensibilidade do lado direito (4)


das peneiras, de forma que todos os leds amarelos
no gráfico de barras (3) acendam.

9. Aumentar a velocidade de deslocamento até que


uma das barras acenda na porção superior.
10. Parar a máquina e verificar se a perda de grão
aumentou. Se não aumentou, significa que a
sensibilidade da barra com a maioria dos leds
acesos, foi ajustada demasiado alto. Ajustar o
botão de sensibilidade correspondente a esta
barra, de forma a acender a um nível mais baixo à
velocidade selecionada na etapa 6. Se a taxa de
perdas aumentar, mais leds aparecerão. Se a taxa
diminuir, os leds apagarão.

2-12
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

Comandos Mecânicos
Os comandos mecânicos estão posicionados à direita
do assento do operador dando-lhe maior comodidade
de operação.
1 - Acelerador de três posições de aceleração
2

.Baixa rotação
.Aceleração de transporte.
1
.Aceleração de trabalho

2 - Alavanca de 3 marchas sequenciais.


Fig. 08

3 - Alavanca de ajuste de abertura de côncavo


com 14 posições. 4 3
4 - Alavanca de aplicação do freio de mão

Fig. 09

5 - Alavanca de bloqueio e ajuste da coluna de


direção, acionada com o pé.

Fig. 10

6 - Pedais de freio esquerdo e direito


7 - Pedal de bloqueio do diferencial (opcional)

Obs.: O pedal deve ficar pressionado para que o


bloqueio fique ativado.

6
7
Fig. 11

2-13
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

Comando do Reversor
7 - O reversor é acionado através de válvulas
7 pneumáticas instaladas no assoalho.
O comando se faz, ativando a tecla da alavanca e
pressionando a válvula da esquerda para alimentar e
direita para expulsar o material (palha).

Fig. 12

Ar condicionado e limpador de parabrisas

8 - Tecla selecionadora do limpador do parabrisas


8 9 10 11 com duas velocidades.
9 - Teclas selecionadora do fluxo de ar com três
posições.
10 - Termostato de ajuste de temperarura.
11 - Tecla ativadora do ar quente

Fig. 13

Reservatório de òleo Pneumático e Freio


12 - Reservatório de óleo para lubrificação do sistema
pneumático.
12
13 - Reservatório de liquido de freio
13

Fig. 14

2-14
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

NOTAS

2-15
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

NOTAS

2-16
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

CORREIAS E CORRENTES DE
ACIONAMENTO [lado esquerdo]
6 - Correia de acionamento da plataforma
1 - Correia de acoplamento da plataforma
7 - Correia de acionamento do bandejão e das penei-
2 - Correia de acoplamento do sistema industrial
ras
3 - Correia de acoplamento do sistema de descarga
8 - Correia do elevador de grãos
4 - Correia dianteira do picador de palha
9 - Corrente do elevador de retrilha
5 - Correia traseira do picador de palha
10 - Correias de acionamento da bomba hidrostática

1 2 3 4 5

10

6 7 8 9

Fig.01

CUIDADO
Sempre parar o motor, a menos que haja
instrução contrária (p. ex.: necessário para mudar
a posição do variador), antes de verificar e/ou
ajustar qualquer correia, corrente ou outro compo-
nente descrito nesse capítulo.
Caso seja necessário acionar o motor ou
comandos para algum ajuste, certificar-se de que
não haja ninguém próximo à colheitadeira!

3-1
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

2 - CORREIA DE ACOPLAMENTO DA
PLATAFORMA
Tensionada automaticamente por cilindro pneumáti-
co, quando ocorre o acionamento da plataforma.

Fig.02

3 - CORREIA DE ACOPLAMENTO DO
SISTEMA INDUSTRIAL
Tensionada por mola e polia tensora.
1 Tensão correta da correia:
2 Comprimir a mola até que fique totalmente reco-
lhida dentro do tubo 1 Fig.03.
Ajustar pela porca 2 Fig. 03 .

Fig.03

4 - CORREIA DIANTEIRA DO PICADOR


DE PALHA
1 Tensionada por mola e polia tensora
Tensão correta da correia:
Comprimento da mola (2 )igual no comprimento
2 da chapa indicadora.
Ajustar pela porca (1).

3
4
- CORREIA TRASEIRA DO PICADOR
DE PALHA
Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da correia:
Comprimento da mola (4) igual ao comprimento
Fig.04 da chapa indicadora.
Ajustar pela porca (3).

3-2
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

5 -CORREIA DE ACIONAMENTO DA
PLATAFORMA A
Tensionada por mola e polia tensora
Tensão correta da corrente:
Comprimento X = 280 mm
Ajustar pelas porcas A (Fig.05).
Caso seja necessário, retirar elos da corrente.

Fig.05

6- CORREIA DE ACIONAMENTO DO
BANDEJÃO E DAS PENEIRAS
Tensionada por mola e polia tensora
Tensão correta da correia:
Comprimento da mola igual ao comprimento da
chapa indicadora.

Fig.06

7 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
SEM-FIM E ELEVADOR DE GRÃOS
Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da correia:
Comprimento da mola A igual ao comprimento da
chapa indicadora B.
Ajustar com a porca C.

Fig.01

8- CORRENTE DE ACIONAMENTO
DO SEM-FIM E ELEVADOR DE
RETRILHA
Tensão da corrente a ser ajustada pela polia D.
Soltar a porca E e mover a polia D.
Reapertar a porca E.

Fig.07

3-3
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

9- CORREIA DE ACIONAMENTO DA
BOMBA HIDROSTÁTICA

Ajuste da tensão da correia

Proceder como segue:

1 - Soltar os 4 parafusos H.
2 - Soltar (levantar) totalmente as porcas J.
3 - Apertar as porcas K até que as arruelas L
encostem contra o alojamento das molas
tensoras.
Fig.09 4 - Apertar as porcas J com torque de 91 Nm (9,3
kgfm).
5 - Apertar os parafusos H com torque de 91 Nm
(9,3 kgfm).

3-4
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

CORREIAS E CORRENTES DE ACIONAMENTO [lado direito]

16 17 18 19
11 12 13 14 15

20 21 22 23 24

Fig.10

11 - Correia de acionamento do compressor do ar 18 - Corrente de acionamento do sem-fim de descar-


condicionado ga
12 - Correia de acionamento do alternador e bomba 19 - Corrente de acionamento do sem-fim do topo do
d’água (correia multi-V) elevador de retrilha
13 - Correia acionadora da tela rotativa 20 - Correia de acionamento do compressor de ar
14 - Correia de acionamento da hélice do radiador 21 - Correia de acionamento do saca-palha
15 - Correia de acionamento do eixo intermediário do 22 - Correia do variador da velocidade do ventilador -
motor Inferior
16 - Corrente de acionamento do sem-fim alimentador 23 - Correia do variador da velocidade do ventilador -
do tanque graneleiro Superior
17 - Correia de acionamento do “rotary separator” 24 - Correia do variador da velocidade do cilindro

3-5
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

11 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
COMPRESSOR DO AR CONDI-
CIONADO
A tensão correta da correia é obtida pela
movimentação do compressor.
Soltar o parafuso de fixação no tensor e movê-
lo.
Reapertar o parafuso.

Fig.11

12 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
ALTERNADOR E BOMBA D'ÁGUA
A tensão correta da correia é obtida pela
movimentação do alternador e pelo tensor dinâ-
mico.
Soltar os parafusos de fixação no motor e no
tensor e movê-lo.
Reapertar os parafusos.

Fig.12

13 - CORREIA DE ACIONAMENTO DA
TELA ROTATIVA
A tensão correta da correia é obtida pela
movimentação da polia tensora A.
Soltar a porca B de fixação da polia tensora e
movê-la.
Reapertar a porca B.

Fig.13

3-6
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

14 - CORREIA DE ACIONAMENTO DA
HÉLICE DO RADIADOR
Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da correia: comprimento da
mola C, igual ao comprimento da chapa
indicadora D.

Fig.14

15 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
EIXO INTERMEDIÁRIO DO MOTOR
Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da correia: comprimento da
mola E, igual ao comprimento da chapa indi-
cadora F.

Fig.15

16 - CORRENTE DE ACIONAMENTO
DO SEM-FIM ALIMENTADOR DO
TANQUE GRANELEIRO

A tensão da corrente é ajustada pela polia G.


Soltar a porca H e mover a polia G.
Reapertar a porca H.

Fig.16

3-7
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

17 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
"ROTARY SEPARATOR"
Tensionada por mola e polia tensora.
Comprimento da mola J igual ao comprimento
da chapa indicadora K.

Fig.17

18 - CORRENTE DE ACIONAMENTO DO
SEM-FIM DE DESCARGA

A tensão da corrente é ajustada pela roda


dentada L.
Soltar a porca M e mover a roda dentada L.
Reapertar a porca M.

Fig.18

3-8
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

19 - CORRENTE DE ACIONAMENTO
DO SEM-FIM DO TOPO DO ELEVA-
DOR DE RETRILHA

A tensão da corrente é ajustada pela polia N.


Soltar a porca P e mover a polia N.
Reapertar a porca P.

Fig.19

20 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
COMPRESSOR DE AR
Tensionada por mola e polia tensora.
Comprimento da mola igual ao comprimento da
chapa indicadora .

Fig.20

3-9
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

21 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
SACA-PALHA
Tensão da correia a ser ajustada pela polia T.
Soltar a porca V e ajustar com a porca W.
Reapertar a porca V.

Fig.21

22 - CORREIAS DO VARIADOR DA VE-


LOCIDADE DO VENTILADOR
Ajuste da tensão da correia
Proceder como segue:
1 -Mover o variador para a posição intermediá-
ria. Parar o motor.
2 - Soltar o parafuso P e ajustar com a porca Q.
3-Apertar o parafuso P.
Tensão correta da correia:
Fig.22 Deflexão para cima no meio da parte dian-
teira da correia de 14 mm quando aplicada
uma força de 30 N (3 kgf).

A
AJUSTE DO VARIADOR DO VENTILADOR
Proceder como segue:
1 - Tensionar a correia do variador como descrito
anteriormente.
2 - Dar partida ao motor e mover o variador total-
mente para a posição de máximo. Parar o
motor.
B 3 - Verificar a folga entre as polias fixa e a móvel
(central) que deve ser de no mínimo 1 mm.
Caso contrário, ajustar com a porca B.
4 - Dar partida ao motor e mover o variador total-
mente para a posição de mínimo. Parar o
motor.
5 - Verificar a folga entre as polias fixa e móvel
(central) que deve ser no mínimo 1mm.
Caso contrário, ajustar com a porca A.

NOTA: Na posição de máximo a rotação do


ventilador deverá ser de aprox. 1.000 rpm.
Na posição de mínimo a rotação do ventilador
deverá ser de aprox. 350 rpm.

3-10
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

23 - CORREIA DO VARIADOR DA VE- Rotação Minima 91 mm

LOCIDADE DO CILINDRO
3
Verificação e Ajuste do Variador
Proceder como segue:
1 - Dar partida ao motor, acoplar o mecanismo de
debulha e mover o variador do cilindro total-
mente para a posição máxima. Parar o motor.
2 - Girar o parafuso 1 até que o braço 2 fique o
mais próximo da lateral do chassi. 4
3 - AJustar a porca 3 até que se consigam um cota
de 91 mm entre o centro do pino de encosto e 2
o chassi.

4 - A distância 4 entre o braço e a polia não pode


ser inferior a 5 mm 1

5 - Ler a rotação máxima e minima no tacômetro


onde a máxima não deve ser maior que 1.150
RPM (ajustada na porca 5) e a minima deverá
ser de 450 RPM.

NOTA: Após obter as rotações corretas, para


a correia tracionada, é permitido que ultrapas-
se até 3 mm além da borda da polia acionada.
91 mm
Rotação Máxima
Periódicamente, deverá ser feita uma limpeza
(utilizando ar comprimido) entre as polias,
evitando assim que o movimento das polias
seja prejudicado, originando ainda
tensionamento incorreto na correia.

Fig.23

3-11
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

ELEVADOR DE PALHA
2
1
Tensão da corrente
Para ajustar, apertar a mola 1 pela porca 2, em ambos
MM os lados do elevador de palha, e então soltá-la até o
comprimento da chapa indicadora.
2 MM
112

Caso ao esticar a corrente, os suportes deslocarem-


se até o final dos rasgos, a corrente deverá ser
encurtada, retirando-se um elo da corrente.

Fig.24

Corrente
Quando for necessário retirar elos para encurtar a
corrente, retirá-los em uma mesma linha (ver fig.25).
Quando for instalar ou emendar uma corrente, apertar
as porcas autotravantes com torque de 10Nm (1,0
kgf.m).

Fig.25

Embreagem deslizante
1 A embreagem deslizante 1 é pré-ajustada para condi-
ções normais e não deve ser mais tensionada.
2 Para ajustar a embreagem corretamente, tensionar a
mola 2, rosqueando completamente a porca 3 (rosca
3 4 esquerda), apertá-la com torque de 200 Nm (20 kgf.m)
e então apertar a contra-porca 4 (rosca direita) com
torque de 200 Nm (20 kgf.m).

Fig.26

3-12
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

PLACA CONTRA POEIRA


Uma placa contra poeira é colocada em frente ao
cilindro e fixada à cobertura 1.
Ajustar com as porcas 2 até que haja uma folga de 2 2
3 mm entre a placa e a barra de raspagem do
cilindro. 1

ATENÇÃO

Esta placa deverá ser retirada para colher


milho.

Fig.27
CORRENTES DOS ELEVADORES
Elevador de Grãos
6 3
A tensão da corrente do elevador de grãos, é ajustada
no topo do elevador.
4
Proceder como segue:

1 - Afrouxar a tensão da corrente 3 afrouxando a


polia 4.
2 - Soltar o parafuso 5 e apertar os parafusos 6 5 Æ Å
uniformemente em ambos os lados do eleva-
dor.
Tensão correta da corrente: Fig.28
A tensão da corrente é correta quando é pos-
sível movê-la lateralmente com as mãos, sobre 10
a engrenagem, com certa resistência
3 - Apertar o parafuso 5 e tensionar a corrente 3.

8
Elevador de Retrilha
A tensão da corrente do elevador de retrilha é ajustada
no topo do elevador.

Proceder como segue: 9


7
1 - Afrouxar a tensão da corrente 7afrouxando a
polia 8.
Fig.29
2 - Soltar o parafuso 9 e apertar os parafusos 10
uniformemente em ambos os lados do eleva-
dor.
A tensão da corrente é correta quando é possível
movê-la lateralmente com as mãos, sobre a
engrenagem, com certa resistência. 12 11
86
3 - Apertar o parafuso 9 e tensionar a corrente 7.
Embreagem deslizante dos elevadores

Os acionamentos dos elevadores de grãos e retrilha


são protegidos por uma embreagem (catraca) 86
deslizante 11.
Para ajustar a embreagem deslizante, comprimir a
mola 12 até obter-se a medida de 86 mm. Fig.30

3-13
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

FREIOS

CUIDADO
• O sistema de freios da sua colheitadeira
foi cuidadosamente projetado e balanceado para
propiciar ótimo desempenho.
• É importante assegurar-se de utilizar ape-
nas discos de freio New Holland em sua colheita-
1 1 deira. A utilização de discos não originais pode
resultar em redução da eficiência de frenagem.
• Componentes do sistema de freios estão
2 2 sujeitos à homologação em muitos países e por-
tanto não devem ser alterados.
Fig.31

Ajuste do Freio de Serviço


Quando os pedais estiverem conjugados, o curso livre
dos mesmos deverá ser de 50 a 60 mm. Quando
independentes, o curso livre de ambos os pedais:
4 3 deverá ser igual (medir cada curso do pedal separada-
mente).
Para ajustar o curso livre do pedal, proceder como
segue:

1 - Remover o pino 1.
2 - Ajustar o garfo 2 até que o pino 1 possa ser
inserido livremente, deixando folga de 1 mm.

Fig.32
Ajuste do Freio de Estacionamento

Ajuste do mecanismo

Proceder da seguinte maneira:


1 DIM P
(226) 1. Ajuste as porcas nos extremos da guia do cabo
4 1 Fig.33.
2. Coloque a alavanca do freio 4 Fig.32 no minimo.
3 3. Solte o parafuso da haste 2 Fig.33.
4. Posicione a alavanca 3 Fig.33 até que .atingia
2 a dimensão P (226mm).
4. Ajuste o parafuso 2 Fig.33 até que a sapata
encoste no disco mantendo a dimensão P e
ajuste o cabo pelos garfos 4 Fig.33.
5. Voltar os parafusos 2 Fig.33 1/6 de volta e
apertar as porcas de boqueio dos parafusos.
Fig.33

3-14
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Sangria do Sistema de Freio

Caso o freio pareça “esponjoso” ou caso tenha sido


trocado o fluido do sistema, sangrá-lo como segue:
Sangria do sistema de freios
Primeiro adicione fluido para freios até o limite máxi-
mo, com fluido AMBRA SYNTFLUID 4 ou fluido para
freio que atenda NH 800 A, DOT 4, SAE J 1703 ou ISO
4925.
Sangria da conexão entre os dois cilindros
principais 1
1 - Instalar uma mangueira transparente no
sangrador.
2 - Abrir o sangrador 1. Fig.34
3 - Aplicar e manter aplicado o pedal de freio
direito.
4 - Aplicar e manter aplicado o pedal de freio
esquerdo.
5 - Soltar o pedal direito e então o pedal esquerdo.
6 - Repetir os itens 3, 4 e 5.

Sangria do circuito direito


1 - Com a mangueira transparente instalada no
sangrador direito, aplicar várias vezes o pedal
direito, até que saia apenas fluido para o reci-
piente.
2 - Fechar o sangrador 1.
3 - Aplicar várias vezes o pedal de freio do lado
direito, para aumentar a pressão.
4 - Manter o pedal aplicado.
5 - Abrir o sangrador, vagarosamente, para permi-
tir a saída de ar e óleo através da mangueira
transparente.
6 - Fechar o sangrador 1.
7 - Soltar o pedal do freio.
8 - Repetir os itens 3, 4, 5, 6 e 7 até que saia fluido
sem bolhas pela mangueira transparente.
9 - Retirar a mangueira transparente do sangrador.

IMPORTANTE: Durante a sangria mantenha o


reservatório com fluido na marca de máximo.

3-15
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

EIXO DE DIREÇÃO
Ajuste da Convergência das Rodas
Traseiras
C
Para evitar desgaste prematuro dos pneus, as rodas
traseiras devem acusar a convergência adequada, ou
seja:

A distância entre as rodas traseiras deve ser menor à


frente do que atrás, olhando na direção de marcha da
máquina.
Fig.35
Fazer as regulagens necessárias até obter os seguin-
tes valores:

TC5090 ................................................. 8 a 12 mm
TC5090 (4WD) ..................................6,3 a 9,5 mm
Para verificar e regular, proceder como segue:
1 - Colocar as rodas traseiras em posição reta.
2 - Marcar um ponto na parte frontal dos aros à
altura central das rodas. Medir a distância A .
3 - Girar as rodas 180o para trás até a marca nos
aros ficar à altura central posterior.
4 - A seguir proceder a medição da distância B.
Esta deve ser de 8 a 12 mm maior que a
distância A.
5 - Para regular, soltar a contra-porca de um termi-
nal de barra de ligação C e girar o terminal.

Fig.36
NOTA: As roscas de ambos os terminais são
direita. Ajuste dos Limitadores de Esterçamento
das Rodas Traseiras.
Para evitar danos e/ou sobrecargas no cilindro de
direção, verificar o ajuste dos limitadores de
esterçamento das rodas do eixo traseiro, como
indicado:
1. Esterçar para a esquerda e ajustar o parafuso-
batente contra a viga do eixo. Apertar a contra-
porca.
2. Esterçar para a direita e ajustar o parafuso-
batente contra a viga do eixo. Apertar a contra-
porca.

ATENÇÃO
O cilindro deve atingir seu curso máximo, em am
bos os lados, simultaneamente ao top dos
limitadores contra a viga do eixo.
Certificar-se de que os terminais do sistema de
direção estão corretamente apertados. Torques no
conjunto:
Porca-castelo na rótula do cilindro
135 Nm (13,8 kgfm)
Porca-castelo nas rótulas da barra de ligação
75 Nm (7,7 kgfm)

3-16
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

MOTOR

IMPORTANTE: Limpar diariamente a área do motor, o


compartimento do radiador e, em particular, o
sistema de escape, para prevenir incêndios. Quando
trabalhar em condições de colheita extremamente seca
e com muita poeira, verificar estas áreas com mais
freqüência e limpar, se necessário.

1
Fig.37
Nível do óleo

Verificar diariamente o nível de óleo do motor quando


a colheitadeira estiver estacionada sobre superfície
plana e após o motor ter sido parado a pelo menos 5
minutos.

1. Retirar a vareta de nível (1), limpá-la e voltar a MIN. MAX.


inseri-la novamente.

2. Retirar a vareta novamente e verificar o nível do


óleo. O nível deverá estar entre as marcas de
mínimo e de máximo.

Fig.38
IMPORTANTE: Em caso algum poderá o nível do
óleo ficar abaixo do nível mínimo.

Se necessário, adicionar óleo através do bocal de


enchimento (2) até que o óleo atinja o nível de máximo
na vareta.

IMPORTANTE: Não encher acima da marca superior


na vareta. O excesso de óleo será queimado, fazendo
fumaça e dando a falsa impressão de consumo de
óleo.
Fig39

3-17
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Troca de óleo e filtro

• Após as primeiras 100 horas de operação

O motor é abastecido na Fábrica com óleo de


“amaciamento”. Este óleo assegura que os
componentes do motor assentem devidamente durante
as primeiras 100 horas de funcionamento. Se não for
feita a troca do óleo e do filtro após estas 100 horas,
a durabilidade do motor poderá ser comprometida.

• A cada 200 horas de operação ou anualmente

O filtro de óleo do motor deve ser substituído


Fig.40 sempre que o óleo do motor for substituído.

Para trocar o óleo e o filtro proceder da seguinte forma:

1. Aquecer o motor até atingir a temperatura de


trabalho. Parar o motor, drenar o óleo através
do tubo (1), recolhendo o óleo em um recipiente
adequado.

2. Limpar a área circundante ao filtro (2) de óleo


do motor e retirar o filtro rosqueável, utilizando
uma chave para filtros.
2 3. Encher o novo filtro com óleo e aplicar um
pouco de óleo no anel de vedação.

4. Apertar o filtro com mão. Apertar com firmeza


Fig.41 mas não utilizar ferramentas.

5. Reinstalar o bujão do tubo de drenagem 1.

6. Retirar o tampão de enchimento (3) e abastecer


o motor com óleo novo. Reinstalar o tampão.

7. Dar partida ao motor e deixá-lo em marcha


lenta durante um minuto, para permitir que o
óleo circule e depois parar o motor.

3 8. Aguardar durante algum tempo para permitir


que o óleo volte ao cárter. Verificar o nível do
óleo na vareta conforme descrito no parágrafo
anterior: “Nível do óleo”.

Capacidade do cárter do motor e do filtro (total)


Fig.42
23,8 litros (6,3 US gal)

Especificação do óleo

Utilizar óleo para motor AMBRA SUPER GOLD SAE


15W-40 - API-CH-4.

3-18
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO
MOTOR
1
Nível do líquido de arrefecimento
2
Verificar diariamente o nível do líquido de arrefecimento
no tanque de expansão com o motor frio. O nível não
deve ficar abaixo do especificado (2).

IMPORTANTE: Sob nenhuma circunstância dar


partida ao motor sem que haja água no sistema de Fig.43
arrefecimento.

ADVERTÊNCIA

O sistema de arrefecimento trabalha sob pressão,


controlada pela tampa de pressão/enchimento . Tenha
cuidado ao retirar esta tampa quando o sistema
estiver quente. Cobrir a tampa com um pano grosso
e abrir lentamente, deixando que a pressão escape
antes de retirar a tampa totalmente. Não adicionar
água fria em um tanque de expansão que esteja
quente.
Fig.44

Quando o nível do líquido de arrefecimento estiver


baixo, proceder da seguinte forma:

1. Dar partida ao motor e deixá-lo em marcha


lenta.

2. Acrescentar líquido ao sistema de arrefecimento


através do bocal de enchimento 1 no tanque de
expansão. Nunca encher com o motor quente.

Troca do líquido de arrefecimento

O líquido de arrefecimento deverá ser substituído:

A cada 1200 horas ou 2 anos, o que ocorrer


primeiro.

Quando trocar o líquido proceder da seguinte forma:

1. Retirar a tampa (1).

2. Drenar o sistema de arrefecimento abrindo a


torneira na parte inferior do radiador.

3. Lavar o sistema de arrefecimento com água


limpa (passos 3 a 6).

4. Fechar a torneira do radiador e encher o sistema


com água limpa através do bocal de enchimento
(1) do tanque de expansão .

3-19
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

5. Dar partida ao motor e deixá-lo trabalhar até


atingir a temperatura normal de funcionamento.

6. Parar o motor.

7. Drenar a água abrindo a torneira do radiador.

8. Fechar a torneira e encher o sistema com líquido


de arrefecimento conforme o especificado.

9. Instalar a tampa.

IMPORTANTE: Sempre encher o sistema de


arrefecimento com uma mistura aprovada de anti-
congelante/água. Verificar o ponto de congelamento
do líquido após cada enchimento.

CUIDADO
O motor está quente e, desta forma, também estará
o tanque de expansão. Observar todas as precauções
quando encher o sistema de arrefecimento.

10. Dar partida ao motor e deixá-lo trabalhar a


1500 rpm até que o líquido de arrefecimento
esteja à temperatura normal de trabalho.

11. Voltar à marcha lenta e parar o motor após 1


minuto (precaução para o turbocompressor).

12. Encher o tanque de expansão até o indicador


de nível (2) (Fig. 43) e instalar a tampa de
pressão/enchimento.

Capacidade do sistema de arrefecimento

Aproximadamente 41 litros (10 US gal).

Especificação do líquido de arrefecimento

O líquido de arrefecimento é uma mistura de água/


anti-congelante contendo:

l 50% de água

l 50% de anti-congelante: AGRIFLU (ref.


NH900A)

A qualidade da água não deverá exceder os seguintes


limites:

l Dureza total: 0,3%

l Cloretos: 0,1%

l Sulfatos: 0,1%

3-20
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Reservatório de combustível

O reservatório de combustível (1) está colocado do


lado direito (Fig. 45). 1
Capacidade do reservatório de combustível

400 litros.

Nível de combustível

O nível de combustível pode ser verificado no indicador


analôgico posicionado no painel de instrumentos.
Armazenagem do combustível
Fig.45
É extremamente importante que se utilizem, apenas,
combustíveis limpos e que sejam devidamente
armazenados.

Filtro de combustível/separador de água

1. Para drenar diariamente a água do filtro/


separador de água 1, proceder da seguinte forma:
(Fig.48)
1
2. Usar a mola estranguladora para vedar a
passagem de combustivel.
2
3. Soltar a válvula de dreno 2, aproximadamente
4 voltas, para permitir que a água escorra pelo furo 3
da válvula.
4. Recolher a mistura de água/combustível e
descartar de acordo com as normas em vigor.
5. Empurrar a válvula para cima e girá-la no
sentido horário para fechá-la completamente. Fig.46

Trocar o filtro/separador (1) (Fig.46) a cada 500 horas


de operação, ou antecipadamente, no caso de sentir
perda de rendimento no motor.

Para trocar o filtro/separador, proceder da seguinte


forma:

1. Limpar o topo do cabeçote dos filtros.

2. Desrosquear o filtro/separador de água usando


uma chave para filtros.

3. Encher o novo filtro/separador de água com


combustível limpo e aplicar uma película de
combustível na junta.

4. Rosquear o novo filtro com a mão. Apertar


firmemente mas não utilizar ferramentas.

5. Sangrar o sistema de combustível, como


posteriormente.

3-21
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Filtro de combustível
O filtro de combustível (1) (Fig.47) deve ser substituído
1 a cada 500 horas de operação. Proceder da seguinte
forma:
1. Limpar o topo do cabeçote do filtro.

2. Desrosquear o filtro de combustível, utilizando


uma chave para filtros.

3. Aplicar uma película de combustível na junta do


novo filtro de combustível.
4. Rosquear o novo filtro com a mão e apertá-lo
(firmemente ao cabeçote e, em seguida, mais 1/
4 a 1/2 volta). NÃO UTILIZAR FERRAMENTAS.

Fig.47 5. Sangrar o sistema de combustível 1.

6. O filtro de combustível contém um copo de


sedimentos na parte inferior que recolhe as
partículas maiores de sujeira e água. Este copo
pode ser retirado para limpeza.
Sangrar o sistema de combustível
Para sangrar o sistema de combustível, proceder da
seguinte forma:
1. Certificar-se de que o tanque tenha combustível
e que a torneira esteja aberta.
2
2. Soltar o tubo de combustível na bomba injetora.

3. Acionar a bomba alimentadora de combustível


(3) com a mão até que o combustível saia sem
bolhas de ar.
3
4. Apertar o tubo quando o combustível sair sem
bolhas de ar.
5. Continuar a bombear (3) até que a força
Fig.48 exercida seja mais ou menos constante. Isto
permite que o combustível seja injetado para a
bomba injetora.
6. Dar partida ao motor.

7. Deixar o motor funcionando em marcha lenta


até que este trabalhe com suavidade.

Radiadores

O compartimento de radiadores de refrigeração


do: motor (água e óleo), do sistema hidrálico,
cooler e ar condicionado, deverá ser limpo
pedriódicamente para que os sistemas acima
descritos não sejam afetados por eventuais
excessos de temperatura.

IMPORTANTE: Limpar diáriamente

Fig.49

3-22
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

PROCEDIMENTO PARA A PARTIDA PARADA DO MOTOR


DIÁRIA
Proceder como segue:
Proceder como segue:
1. Mover a alavanca de aceleração para a posição
1. Seguir a rotina de manutenção do motor, isto inferior e deixar o motor funcionar em marcha-
é, verificar o nível do líquido de arrefecimento, lenta por 1 minuto.
óleo e combustível (consultar a “SEÇÃO 4 -
2. Girar a chave de partida no sentido anti-horário
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO”).
para desligar o motor.
Certificar-se de que a chave geral da bateria
está ligada. 3. Retirar a chave de partida do interruptor de
contato/parada.
2. Certificar-se de que a alavanca multi-função
está na posição neutro.
CUIDADO
3. Certificar-se de que os interruptores de
acionamento da trilha, da plataforma e do Quando muda de direção, a parte de trás da
sem-fim do tubo de descarga estejam colheitadeira gira para fora. Tenha cuidado ao
desligados. executar as curvas.
4. Certificar-se de que a alavanca seletora de
marchas e de transmissão, estejam em ponto
neutro.

5. Inserir a chave de partida no interruptor de


contato/parada do motor e girá-la para a posição
de “contato”. Verificar se aparece algum alarme
ou mensagem de avaria no monitor.

6. Antes de dar partida ao motor, buzinar 3 vezes


para alertar àqueles que se encontrarem
próximos à colheitadeira.

7. Girar a chave de partida para a direita,a fim de


acionar o motor de partida. Caso não entre em
funcionamento em até 20 segundos, soltar a
chave de partida por cerca de 1 minuto, antes
de tentar novamente.

8. Logo que o motor funcione, soltar a chave de


partida.

IMPORTANTE: Deixar o motor funcionar em baixa


rotação durante 1 minuto, antes de mover a
colheitadeira, assegurando assim, a correta lubrifi-
cação dos mancais do turbocompressor.

IMPORTANTE: Caso o alarme sonoro continue


tocando ao soltar o freio de estacionamento, ou se a
luz de aviso de baixa pressão do óleo do motor ou de
carga do sistema hidrostático não se apagar, alguns
segundos após o motor estar em marcha lenta, parar
imediatamente e contatar seu Concessionário New
Holland.

3-23
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

CONDUZINDO A COLHEITADEIRA

Proceder como segue:

1. Certificar-se de que a alavanca multi-função


está em posição neutro.

2. Selecionar uma marcha, movendo a alavanca


correspondente.

•Para operação no campo, utilizar primeira


ou segunda marcha, dependendo das
circunstâncias.

•Para manobrar em espaços reduzidos,


utilizar primeira marcha.

•Quando trafegar em rodovias, utilizar ter-


ceira marcha.

3. Soltar o freio de estacionamento.

4. Empurrar a alavanca multi-função para frente,


suavemente, a partir da posição de neutro,
para deslocar-se para frente. Puxar a alavanca
multi-função para trás, suavemente, a partir da
posição de neutro, para deslocar-se para trás.

NOTA: Quando em marcha-ré com a colheitadeira,


automaticamente soará um alarme de alerta a quem
possa estar próximo.

5. Familiarize-se com as diferentes caracte-


rísticas da direção e condução.

ADVERTÊNCIA
Para evitar descontrole da colheitadeira (ou seja,
que a velocidade de deslocamento aumente quan-
do conduz em descida e não seja possível reduzir
a velocidade com a alavanca de comando de velo-
cidade), será necessário trocar para uma marcha
mais baixa, dependendo do grau de inclinação da
descida.

3-24
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

SISTEMA HIDROSTÁTICO
Ajuste do cabo de controle
Quando trocar de marcha, com a alavanca multi-
função na posição de neutro, a colheitadeira não
poderá mover-se em hipótese alguma.
Caso a colheitadeira se mova com a alavanca na
posição de neutro, o cabo de controle deverá ser
ajustado.
Para ajustar o cabo de controle hidrostático, proceder
como segue:
1. Parar o motor.
2. Posicionar a alavanca em neutro.
3. Soltar a contra-porca J, a porca K e retirar o olhal
do pino roscado. Fig.50

4. Soltar a contra-porca L e girar o olhal no cabo até


que o mesmo mova-se livremente no pino roscado
da alavanca de controle da bomba.
5. Apertar a contra-porca L e recolocar as porcas J e
K no pino roscado. Apertar a porca e contra-porca
o suficiente para que o olhal poça mover-se livre-
mente no pino.

NOTA: Observar a existência de um ponto neutro na


alavanca M.

3-25
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

SISTEMA ELÉTRICO
Fusíveis e relés - Painel de instrumentos (localizado no painel superior direito)

DECALCOMANIA DE IDENTIFICAÇÃO

Fig.51

CUIDADO
Quando substituir um fusível ou um relé, certificar-
se de que o novo componente seja da mesma
capacidade daquele que está sendo substituído.

Um adesivo localizado acima da tampa de acesso


dos fusíveis e relés mostra os símbolos e as funções
de cada componente e serve como guia para localiza-
ção na placa impressa na página seguinte.

3-26
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

PLACA ELÉTRICA
RELÊS E FUZÍVEIS

R16
+2 +1 GND +TH
R3 R13 J

R17 K
R9 R7 R10 R15

G
R19 R18
R11 R6

R5 R4 I

C F D E A H
Fig.52

Pontos de conexão

+2 - Entrada de Energia da Bateria

+1 - Entrada de Energia da Bateria

GND - Entrada de Negativo

+TH - Saída de Energia só disponivel para a peneira


auto nivelante.

R - Relês (ex: R3, R6, etc.)

F - Fuziveis (ex: F5=10A, F16=15A, etc.)

3-27
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

BATERIA
A colheitadeira está equipada com uma bateria de 12
V - 170 Ah.
O cabo massa está conectado ao borne negativo
(-) da bateria. Verificar o nível do eletrólito semanal-
mente (a cada 50 horas de operação). Caso neces-
sário adicionar água destilada até 10 mm acima das
placas.
Notas importantes:
1 - Em clima frio, adicionar água imediatamente
antes de dar partida ao motor. Fazendo isto, a
água e o eletrólito misturar-se-ão pela corrente
de carga, evitando congelamento.

CUIDADO
Mantenha chamas, brasas e faíscas, longe da bateria
para evitar explosões.
Nunca verifique a carga da bateria curto-circuitando-
a. Utilize voltímetro ou densímetro.

2 - Caso o motor demore para dar partida, não


acionar por mais de 20 segundos o interruptor
de partida. Aguardar 1 minuto antes de efetuar
nova tentativa.
3 - Os terminais da bateria devem ser limpos
regularmente e protegidos com vaselina ou
graxa, para evitar corrosão.
4 - Certificar-se de que os orifícios de respiro das
tampas estão desobstruídos.
5 - A bateria não deve ser desconectada do siste-
ma, enquanto o motor estiver funcionando,
caso contrário poderá haver danos ao alterna-
dor.
6 - Para proteger a bateria, apague todas as lâm-
padas antes de dar partida no motor.
7 - Sob condições normais, não adicionar ácido
sulfúrico à bateria.
8 - A bateria deve ser armazenada com carga
total.
9 - A bateria deve ser carregada a cada 8 ou 10
semanas, com corrente de 5 ou 6 amperes por
um período de 24 horas.

CUIDADO
Não carregar bateria congelada, ela pode explodir.

3-28
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Lâmpada de advertência da carga das bate-


rias
Tão logo a chave de partida seja girada para a posição
de condução, a lâmpada de advertência da carga das
baterias, no painel de instrumentos, irá acender.
Quando o motor atingir determinada rotação, a lâmpa-
da deverá apagar.
Caso a lâmpada não apague, há problema no alterador
ou no regulador de voltagem.
Desconectar os terminais da bateria, imediatamente,
localizar a causa do problema ou contactar seu
Distribuidor/Representante New Holland.

Chave Geral
Junto à caixa de bateria existe uma chave geral que
tem por finalidade desconctar a bateria do sistema
elétrico da colheitadeira.
Recomenda-se desligá-la ao final da jornada de traba-
lho.

3-29
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

ALTERNADOR

CUIDADO
O motor esta equipado com um alternador. Certas
precauções devem ser observadas para evitar sé-
rios danos ao alternador, bateria e fiação.

Quando executar qualquer serviço de manutenção,


observar as seguintes instruções:
1 - Desconectar a chave geral e os cabos da
bateria quando for executar qualquer serviço de
solda elétrica na colheitadeira.
Fixar o terminal negativo (-) do equipamento
de solda, o mais próximo possível do local a ser
soldado.
2 - Para evitar danos, desconectar primeiro o ter-
minal negativo (-) da bateria, quando for removê-
la.
3 - Certificar-se de que a bateria está corretamen-
te conectada, isto é, terminal negativo (-) ao
borne negativo (-) e terminal positivo (+) ao
borne positivo (+).
4 - Sempre que utilizar uma bateria auxiliar,
conectá-la em paralelo, isto é, negativo (-)
com negativo (-) e positivo (+) com positivo
(+).
5 - Desconectar o cabo negativo (-) da bateria
antes de conectar um carregador de bateria.
Certificar-se de que o carregador esteja corre-
tamente conectado.
6 - Nunca dar partida ao motor com o fio de ligação
do alternador à bateria desconectado.
7 - Verificar a tensão da correia do alternador
diariamente.

3-30
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

CAIXA DA TRAÇÃO

Nível do óleo

Com a colheitadeira nivelada, o nível do óleo deverá


atingir o centro do visor 1 Fig.53.

Troca de óleo

O óleo da caixa da tração deverá ser trocado:

Após as primeiras 100 horas de operação.

Posteriormente, a cada 400 horas de operação


ou anualmente. Fig.53
Para trocar o óleo da caixa da tração proceder da
seguinte forma:

1. Drenar o óleo através do bujão 2 Fig.53 e


recolhê-lo em um recipiente apropriado.

2. Reinstalar o bujão 2.

IMPORTANTE: Limpar o bujão magnético 2 antes de


instalá-lo.

3. Retirar a tampa da caixa da tração 3 Fig.55


soltando os parafusos.

4. Limpar a área circundante ao bujão de


Fig.54
enchimento/respiro 4 Fig.56 e retirar o bujão.

5. Encher a caixa da tração com óleo novo até


que este atinja o nível no visor.

6. Reinstalar o bujão de enchimento/respiro 4.

7. Reinstalar a tampa da caixa da tração 3 e


apertar os parafusos.

Capacidade do óleo

19 litros

Especificação do óleo

Utilizar óleo AMBRA HYPOIDE 90, SAE 80W-90,


NH520A ou outro que atenda a especificação: Fig.55

API GL-5

MIL-L-2105D

3-31
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

REDUÇÃO FINAL

Nível do óleo

- Redutores finais padrão (11/111):

Com a colheitadeira estacionada em terreno nivelado,


o óleo deverá atingir o bujão (2).

Se necessário, adicionar óleo através do bujão de


enchimento/respiro (3).

Fig.56
Troca de óleo

O óleo do redutor final deverá ser substituído:

Após as primeiras 100 horas de operação.

Posteriormente, a cada 600 horas de operação


ou anualmente, o que ocorrer primeiro.

Para trocar o óleo do redutor final standard proceder


da seguinte forma:

1. Drenar o óleo através do bujão (1) e recolhê-lo


em um recipiente apropriado.

2. Reinstalar o bujão (1).

IMPORTANTE: Limpar o bujão magnético (1) antes


de instalá-lo.

3. Limpar a área circundante do bujão de nível (2)


e do bujão de enchimento/respiro (3) e retirá-
los.

4. Encher o redutor final com óleo novo.

5. Reinstalar o bujão de nível (2) e o de enchimento/


respiro (3).

Capacidade do óleo

5,0 litros.

Especificação do óleo

Utilizar óleo AMBRA HYPOIDE 90, SAE 80W-90,


NH520A ou outro que atenda a especificação:

• API GL-5

• MIL-L-2105D

3-32
8 9 10 21 11 12

1 2 3 4 5 6 7

13

14
Colheitadeira TC 5090

31
SISTEMA HIDRÁULICO

15

17
30 18
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Fig.57
29 28 27 26 25 24 23 22 20 19
1 - Servostato da Direção 9 - Acumul. Hidr. Cil. Plataforma 17 - Filtro Sucção Óleo Hidrostático 24 - Bomba Transmissão Hidrostática
2 - Corpo de Descarga 10 - Acumul. Hidr. Cil. Flut. Lateral 18 - Sensor Temper. Óleo Hidrostático 25 - Sensor Pressão Bomba Hidrost.
3 - Corpo da Flutuação Lateral 11 - Bomba Hidr. da Direção 19 - Cilindro da Direção 26 - Motor Hidrostático
5 - Corpo do Tubo de Descarga 12 - Bomba Hidr. dos Comando 20 - Mangueira Dreno Óleo Hidráulico 27 - Cilindros da Plataforma
4 - Corpo do Reversor 13 - Filtro do Óleo Hidráulico 21 - Motor do Molinete 28 - Reversor Hidráulico
6 - Corpo do Molinete 14 - Radiador Óleo Hidrostático 22 - Válvula Termostática Óleo 29 - Cilindro do Tubo de Descarga
7 - Corpo da Plataforma 15 - Reservatório Óleo Hidráulico Hidrostático 30 - Cilindro da Flutuação Lateral
8 - Corpo de Admissão 23 - Filtro Óleo Hidrostático 31 - Acoplamento Hidr. do Molinete

3-33
3-34
22 33 44 55 66 77 88 99 10
10 11
11 12
12 13 14 15
13 14 15 16 17
16 17

02 17
17
11 11
12
03

02 03
13
01 13
10 22 17
08 16 15 04 12
09
07 14
18
18
09
22 08 04
18 05
20 07
21 28 05
29 06 21
19 23
19
19 20
20 21
31
31 27
17
Colheitadeira TC 5090

30

10
22
22 23
23
11
16
15 28
14 29
SISTEMA PNEUMÁTICO

23

24
24
30
26

25
25
06

30
30 29
29 01

26
26

Fig.58
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

28
28
27
27

11 - Pressostato
1- Válvulas de sentido de rotação do reversor 12 - Acionamento do tubo de descarga 22 - Reversor
2- Conexões para plataforma (CAAP) 13 - Acionamentodo Tubo de descarga 23 - Reversor
3- Lubrificador 14 - Acionamento lado direito sobe 24 - Sensor do CAAP em operação
4- Acionamento hidráulico (flutuação lateral) 15 - Acionamento lado esquerdo sobe 25 - Compressor
5- Acionamento hidráulico (reversor) 16 - Acionamento flutuação lateral 26 - Cilindro Tensor
6- Acionamento do molinete.(horizontal) 17 - Acionamento CAAP 27 - Válvula reguladora de pressão
7- Acionamento do Tubo de descarga 18 - Acionamento plataforma sobe 28 - Saída Mangueira de Manutenção
8- Acionamento do Molinete (vertical 19 - Acionamento plataforma desce 29 - Rotary Separator
9- Acionamento Hidráulico CAAP 20 - Acionamento molinete sobe 30 - Mangueira
10 - Válvula de Segurança 21 - Acionamento molinete desce 31 - Conexões da Flutuação
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Regulagem do Lubrificador Pneumático


O lubrificador possue regulagem específica
para a dosagem de óleo ou seja : uma gota de
óleo a cada 20 acionamentos para o CAAP e FL
.
1
Regular da seguinte maneira:
Girar o parafuso regulador (1) (Fig.59) de forma
a obter-se uma gota a cada 20 acionamentos
do interruptor (tecla) do C.A.A.P. e F.L.
Tipo de óleo
Utilizar apenas óleo recomendado pela New
Holland AMBRA HYDROSYSTEM. Fig.59
Regulagem do Restritor de Vazão do Acionamento
da Plataforma
Girar o parafuso regulador para a posição de
“totalmente fechado” e abrir meia volta.
O cilindro pneumático da plataforma deverá
acionar em aprox. 2 segundos.
Caso isto não ocorra, regule conforme seja
necessário.
Regulagem do Restritor de Vazão do Acionamento
do Tubo de Descarga
Girar o parafuso regulador para a posição de
“totalmente fechado” e abrir uma volta e meia.
O cilindro pneumático do tubo deverá acioná-
lo em aprox. 1 segundo.
Caso o acionamento ocorra em tempo muito
diferente do indicado, abrir ou fechar o parafuso
regulador conforme seja necessário.
Manutenção do compressor de Ar
Verificar o nível do óleo lubrificante a cada 10
horas de operação, pela vareta existente no
corpo do compressor .
Para drenar o óleo, retirar o bujão de dreno
existente na parte inferior do corpo do com-
pressor.
Tipo de óleo
Utilizar óleo para motor AMBRA SUPER GOLD
15W-40.
Circuito de Segurança
O sistema pneumático é protegido por circuito
de segurança cujos principais elementos são a
válvula de segurança e o sensor de pressão.
Este circuito só libera a passagem de ar após
ser atingido 5,0 bar (5,0 kgf/cm2) no reservató-
rio de ar.
Desta forma protege-se especialmente a em-
breagem principalda tomada de força.

3-35
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Válvulas Eletropneumáticas

Estas válvulas são providas de comando manual 1


para seu acionamento. Este comando (pequena ala-
vanca , posicionada no corpo da válvula) deverá ser
acionado em caso de pane elétrica ou para testar os
sistemas pneumáticos atuados pelas respectivas
válvulas. Para acioná-lo, pressionar e girar 1/4 de volta
no sentido horário.
1 Para desacioná-lo, girar no sentido anti-horário.

Fig.60
NOTA: Para teste, alimentar os sistemas acionando
primeiramente a válvula de segurança 8 ; exceto para
testar C.A.A.P. e F.L.

3-36
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

COLHEITA

Descrição da operação

A colheitadeira desempenha cinco funções básicas:

5 1 4 3

Fig.61

COLHEITA

Descrição da operação

A colheitadeira desempenha cinco funções básicas:

1. Alimentação

2. Debulha

3. Separação

4. Limpeza

5. Armazenamento

3-37
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

6 9 11 12 13 14

2 3 4 5 7 10 8

Fig.62
1. Alimentação

O molinete (1) (na plataforma de corte rígida ou Ajustando-se a extensão do côncavo (10) na posição
flexível) ou a corrente alimentadora (na plataforma aberta, haverá menos danos na palha. Para obter a
para milho), empurra a cultura para o interior da maior capacidade, ajustar para a posição fechada
plataforma de corte (2), em direção ao sem-fim (3). O (somente no côncavo para colher trigo).
sem-fim (3) cunduz a cultura para o interior da parte
frontal do elevador de palha (4).

A máscara frontal do elevador de palha gira na 3. Separação


respectiva estrutura, permitindo que a plataforma de
corte acompanhe as inclinações do terreno, até 3o O batedor (9) conduz a palha do cilindro de debulha
para cada lado, relativamente à posição em que a para o “Rotary Separator” (11) e côncavo (12), que
colheitadeira se encontrar operando. separa ainda mais, qualquer grão da palha.

A cultura é então conduzida pelo elevador de palha e A cortina retardadora da palha (13) evita que o “Rotary
alimentada sobre o coletor de pedras (5) para o interior Separator” atire a palha muito para trás nos saca-
do cilindro e côncavo. Nesta altura, a alimentação palhas (14).
está completa e inicia-se a debulha.
Os saca-palhas (14) oscilam, levantam e reviram a
O coletor de pedras (5) é responsável pela retenção de palha, permitindo que os grãos remanescentes caiam
pedras e outros objetos que poderiam provocar danos através dos saca-palhas e deslizem pela calha de
aos componentes internos da colheitadeira. retorno, caindo na parte traseira do bandejão (8).

2. Debulha

À medida que o cilindro (6) gira, esfrega a cultura


contra as barras do côncavo (7). Esta ação de fricção
debulha aproximadamente 90% da cultura.

O grão debulhado cai sobre o bandejão (8).

A palha (e alguns grãos) são conduzidos ao


batedor (9).

3-38
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

1 2 5 3

6 7 8 6 9 4

Fig.63
4. Limpeza

O grão e o palhiço no bandejão (1) são transportados


para a parte traseira através da ação de extratificação,
conduzindo ao sistema de limpeza. Se a unidade
estiver equipada com sistema de limpeza auto-
nivelante, a capacidade de limpeza da máquina
aumenta consideravelmente quando trabalha em
terrenos inclinados.

O sistema auto-nivelante de peneiras funciona da


seguinte forma:

Os divisores (2) do bandejão movem para dirigir o fluxo


de grão para o lado ascendente das peneiras de
limpeza, cujas seções permanecem horizontais para
manterem a capacidade total em declives de até 23%.

O sistema de limpeza é composto pelas peneiras


superior (3) e inferior (4) que se movimentam em
direções opostas. Uma primeira limpeza tem lugar no
bandejão (1), pois a palha mais leve forma a camada
superior e a palha mais pesada a camada inferior. O
material cai através do pente (5), montado na parte
traseira do bandejão.

O ar proveniente do ventilador de limpeza (6) sopra a


palha sobre a peneira superior e conduz para fora da
máquina, enquanto o grão, não debulhado e de pequeno
volume cai na peneira inferior (4).

A peneira inferior proporciona a limpeza final e o grão


que passa é transportado sobre a chapa (6). para o
sem-fim transversal (7) de grãos. O grão não debulhado
que não cai pela peneira inferior, é transportado pelo
sem-fim de retrilha (8) para o cilindro, deslizando pela
chapa divisora (9) ,outro ciclo se inia de debulha.

3-39
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

5 1 4 3

2
Fig.64

5. Armazenagem e descarga do grão

Os grãos são transportados para o tanque graneleiro


1), através do sem-fim transversal (2) em conjunto
com o elevador de grãos (3). O sem-fim nivelador (4)
faz o enchimento completo do tanque graneleiro.

O tanque graneleiro é esvaziado através do sem-fim


de descarga (5) e do sem-fim do tubo de descarga (6).

3-40
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

SUMÁRIO DE REGULAGENS DA MÁQUINA PARA DIFERENTES CULTURAS

TIPO Equipamento Velocidade Posição Extensão


DE opcional do do do côncavo
CULTURA necessário cilindro côncavo

TRIGO Côncavo de 14 barras 900– 1000 rpm 2ª (10 mm) Fechada

CEVADA Côncavo de 14 barras 900 – 1100 rpm 1ª ou 2ª Fechada


(8 ou 10 mm)

CENTEIO Côncavo de 14 barras 1000 – 1100 rpm 2ª (10 mm) Fechada

TRITICALE Côncavo de 14 barras 900 – 1100 rpm 2ª (10 mm) Fechada

AVEIA 800 – 1000 rpm 2ª (10 mm) Fechada

ARROZ Cilindro e côncavo de dentes. 650 – 850 rpm 7ª -

MILHO * Côncavo para 9 barras. 650 – 800 rpm 4ª a 8ª -

* Recomenda-se retirar as tampas frontais da chapa intermediária do elevador de palha.

Velocidade Côncavo Velocidade Aberturas das peneiras Picador de palha


do “Rotary do “Rotary do
Separator” Separator” Ventilador Todas as
(RS) (RS) Peneira peneiras Velocidade Contrafacas
inferior superiores (posição)

Alta Fechado 750 – 850 rpm 8 – 10 mm 10 – 12 mm Alta Para dentro

Alta Fechado 700 – 850 rpm 8 – 10 mm 10 – 12 mm Alta Para dentro

Alta Fechado 700 – 800 rpm 8 – 10 mm 10 – 12 mm Alta Para dentro

Alta Fechado 700 – 800 rpm 8 – 10 mm 10 – 12 mm Alta Para dentro

Alta Fechado 550 – 700 rpm 8 – 10 mm 10 – 12 mm Alta Para dentro

Alta Fechado 650 – 800 rpm 8 – 10 mm 10 – 12 mm Alta Para dentro

Baixa Fechado 800 - 850 rpm 10 mm 12 – 14 mm Baixa Para fora


HC 1 1/8”

3-41
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

TIPO Equipamento Velocidade Posição Extensão


DE opcional do do do côncavo
CULTURA necessário cilindro côncavo

Côncavo de 9 barras 400 – 500 rpm 4ª e 6ª -


ERVILHAS tampas perfuradas no sem-fim
(furos oblongos)

TREVO Côncavo de 14 barras Máximo 1ª Fechada

FEIJÃO Côncavo de 9 barras 240 rpm 4ª a 6ª -


Kit redutor de rotação do cilindro*

SORGO - 500 – 700 rpm 2ª (10 mm) Fechada

SOJA Côncavo de 9 barras 600 – 800 rpm 4ª a 6ª -

GIRASSOL Côncavo de 9 barras 450 – 600 rpm 4ª e 6ª -

* Tampas perfuradas no sem-fim.

Velocidade Côncavo Velocidade Aberturas das peneiras Picador de palha


do “Rotary do “Rotary do
Separator” Separator” Ventilador Peneira Todas as
(RS) (RS) inferior peneiras Velocidade Contrafacas
11/8” CL superiores (posição)

Baixa Fechado 750 – 900 rpm 8 - 10 mm 12 - 15 mm Alta Para dentro

Alta Fechado 400 – 450 rpm 3 - 4 mm 6 - 8 mm Alta Para dentro

Baixa Aberto 750 – 900 rpm 8 - 10 mm 12 - 15 mm Alta Para dentro

Alta Fechado 700 – 850 rpm 5 - 6 mm 8 - 12 mm Alta Para dentro

Baixa Fechado 750 – 850 rpm 8 - 10 mm 12 - 15 mm Alta Para dentro

Baixa Aberto 750 – 850 rpm 8 - 10 mm 12 - 15 mm Baixa Para fora

3-42
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA 4 - Encontrando 40 grãos de soja em um metro


quadrado significa que estamos perdendo um
PARA OPERAÇÃO EM ACLIVES saco/ha. Assim sendo, dividir o número médio
de grãos encontrados no metro quadrado, por
40, obtendo assim a perda em sacos por
1 - Quando operar em terrenos inclinados e aci- hectare:
dentados, evite operar com o lado esquerdo da
colheitadeira voltado para o declive. Caso não
seja possível evitar, lastrear a roda de tração do Exemplo: Encontramos 160 grãos por metro quadra-
lado direito enchendo-a com água. do. Dividido por 40, obtem-se 4 sacos por hectare. Se
estamos colhendo 26 sacos por hectare, a produção
2 - A declividade máxima permitida para operação real da lavoura é de 30 sacos por hectare e a
da colheitadeira é 25%. porcentagem de perda será:

4x100
CUIDADO =13,3%
30
Para todas as colheitadeiras equipadas com pneus
radiais, a declividade máxima permitida para opera- Se for constatado perda excessiva de grãos, faz-se
ção é 20%. necessário uma medição mais específica para iden-
tificar onde estão ocorrendo as perdas.

ADVERTÊNCIA Cultura Grãos por m2

Caso o terreno seja irregular ou pedregoso, deve-se Soja 40 80 120 160


observar maior margem de segurança.
Trigo 120 240 360 480

Arroz 170 340 510 680

Milho 13 26 39 52
3 - Informação para lastrear a roda de tração direi-
ta: Sacos 1 2 3 4
por ha
Pneu Enchimento Encimento com
de com água solução de água
Tração e cloreto de cálcio *

água CaCl2

23.1 x 26 485 litros 453 litros 81 litros

* A solução de cloreto de cálcio protegerá contra


congelamento até -14o C

MEDIÇÃO DE PERDAS DE GRÃOS


Procedimento Simplificado

1 - Marcar no chão 1 metro quadrado, sendo que


uma terça parte deve estar sobre a faixa que
tem a palha saída da máquina.
2 - Contar os grãos existentes no metro quadra-
do.
3 - Fazer pelo menos 3 contagens em locais
diferentes, para obter uma média.

3-43
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Procedimento de Medição Específica


1m
Como Medir as Perdas na Colheita

Incialmente, para que se possa medir com eficiência


as perdas na colheita é necessário contar com um
1m marco (gabarito) de 1,00 m x 1,00 m em madeira,
conforme o desenho (Fig. 65).

Perdas Antes da Colheita

Sob a ação de certos fenômenos climáticos podem


ocorrer perdas identificáveis pela deposição de grãos
Fig. 65 no solo, como resultado do sacudimento provocado
pelo vento entre outros agentes causadores.

Como Avaliar as Perdas Antes da Colheita

Selecionar uma área e no meio desta, nunca nos


limites, colocar o marco antes da cultura ser colhida.
Verificar e contar todos os grãos encontrados na área
compreendida pelo marco, repetindo a mesma opera-
ção, tomar outros exemplos na mesma área efetuan-
do uma média das perdas encontradas nas demais
medições.

Como Proceder para Determinar as Perdas na


Plataforma de Corte

Para se medir as perdas oriundas da plataforma de


corte, é necessário colher com a colheitadeira em
uma faixa de aproximadamente 50 metros e parar
repentinamente. A seguir dar a marcha à ré na
colheitadeira e após, medir 2 metros a contar da
primeira cultura que não foi cortada.
Tomar o marco, utilizado anteriormente para medir
perdas antes da colheita e proceder à colocação
deste no terreno, contando os grãos que se acham
dentro do marco.
A diferença entre as perdas verificadas por ocasião da
contagem dos grãos no solo antes da colheita, e o
apurado na medição para ver as perdas na plataforma,
será o que efetivamento se estará perdendo com o
trabalho da plataforma de corte.

Exemplo:
Número de grãos encontrados na medição referente à
plataforma = 200.
Menos a média das perdas verificadas antes da
colheita = 100 grãos.
PERDA EFETIVA DA PLATAFORMA DE CORTE =
100 grãos.

3-44
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Como Medir as Perdas nos Saca-Palhas


Para se medir as perdas obtidas nos saca-palhas é
necessário, primeiramente, colocar uma tela ou lona
no marco utilizado nas duas medições anteriores.
Assim, com a máquina colhendo regularmente, duas
pessoas seguram o marco, justamente na saída do
saca-palhas, porém, ficam paradas e não acompa-
nham o avanço da colheitadeira. Vale dizer que se
Fig. 66
coleta o material em uma passada da colheitadeira.
Note (Fig.68) que as duas pessoas que coletarão o
material expelido pela colheitadeira, ficam absoluta-
mente paradas.
Logo em seguida procede-se à contagem dos grãos
encontrados no marco para se saber o efetivamento
perdido através do saca-palhas.
OBSERVAÇÃO: É muito importante levantar o mar-
co próximo à saída dos saca-palhas para evitar
recolher também as perdas oriundas das peneiras.

3-45
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Perda nas Peneiras

Para determinar as perdas que ocorrem nas peneiras,


deduzir do total de perdas encontradas no pro-
cedimento simplificado: perdas antes da colheita,
perdas na plataforma de corte e perdas nos saca-
palha.
Até agora verificamos as perdas por números de grãos,
no entanto, a tabela a seguir dá correspondência exata
do número de grãos necessários para 1 kg, segundo as
espécies e variedades aqui descritas.

Espécie Variedades Nº grãos/kg

Soja Bossier 7.730

Soja Paraná 7.590

Soja Bragg 7.010

Trigo --- 21.570

Trigo J. pateco 23.580

Arroz L-369 28.980

Milho C-408 3.170

Milho --- 1.660

Aveia --- 29.730

Cevada --- 21.280

Centeio --- 28.570

Naturalmente, se a sua cultura de soja, ou outro


cereal, for de outra variedade que aqui não inserimos
na relação, procure o técnico de sua região e peça-lhe
a correspondência nos moldes que aqui expomos.

3-46
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

ACOPLAMENTO DA PLATAFORMA

As mangueiras hidráulicas Fig.69 deverão ser


acopladas na posição correspondentes aos
tubos hidráulicos da plataforma de corte.

Ajuste da altura do molinete: usar a conexão


-
central de diâmetro menor .

-Ajuste horizontal do molinete: conectores


laterais menores marcados com anéis branco e
preto (tais como na plataforma de corte).

Acionamento do molinete: conectores


-

marcados com anel branco e sem anel (tais


como na plataforma de corte). Fig.67

IMPORTANTE: Evitar possíveis contaminações de


óleo colocando os tampões de proteção adequados
nos conectores hidráulicos enquanto não estiverem
em operação

Quando as mangueiras não estiverem em uso


ou seja desacopladas, deverão ser locadas em
sua posição (Fig.68).

Fig.68
Trava de segurança da plataforma. Fig.69

Fig.69

Tomada de força e embreagem radial de


proteção aos componentes da plataforma
(Fig.70).

Fig.70

3-47
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

CAIXA ACIONADORA DA NAVALHA


A caixa é acionada por correia tipo V perfil HC.
O braço de acionamento deve permitir que a navalha
descanse sobre a base de corte do dedo. Isto observa-
se no ponto 1 e 2, (Fig.71) , consegue-se retirando ou
colocando calços nos pontos de fixação inferior
São fornecidos calços de 0,3 e 0,6 mm.

Fig.71

2 Nível de Óleo
É aconselhável controlar periodicamente o nível de
óleo da caixa de acionamento da navalha.
Sua capacidade é de 820 ml.
Para a verificação procede-se da seguinte maneira:
• Colocar a máquina em local nivelado.
1 • Levantar a plataforma hidraulicamente até que a
chapa traseira da plataforma de corte esteja na
veritical, ou seja, perpendicular ao piso.
• Retirar o bujão 1, (Fig.72). O óleo deverá atingir o
orifício do bujão.
• Se necessário, adicionar óleo pelo bujão (2).
Para drenar, use o bujão (1) com a plataforma ao
nivel do solo.
Fig.72

Velocidade do sem-fim
O sistema motriz de alimentação está equipado com
uma engrenagem dupla 1 (Fig.73), que, ao sair de
Fábrica, está para o acionamento com 16 dentes.
Para aumentar a velocidade do sem-fim de alimenta-
ção, muda-se a posição da engrenagem dupla pas-
sando o acionamento para a engrenagem de 20
dentes.
Caso seja necessário, retirar elos para tensionar a
corrente
1 A velocidade baixa é indicada para culturas muito
secas e/ou de fácil debulha.
Fig.73

3-48
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Nivelamento da plataforma
O conjunto de alimentação (elevador de palha e 3
plataforma) pode ser ajustado para que esteja paralelo
ao eixo dianteiro, levantando ou abaixando o suporte 4
1 (Fig. 74) , regulável, do lado direito.
Antes de ser feito o ajuste, os seguintes pontos 2
devem ser observados:

• A colheitadeira deve estar sobre uma superfície


nivelada e plana.

• Certifique-se de que ambos os pneus de tração


estejam inflados com a mesma pressão. 2 1

• Certifique-se de que a plataforma esteja corre-


tamente fixada ao elevador de palha. Fig.74

• Certifique-se de que os dedos da barra de corte


estejam alinhados.

Medir a distância entre a ponta dos dedos e o solo,


lado direito e lado esquerdo.

Caso haja variação, ajustar a distância soltando os


parafusos 2 (Fig.74) e ajustando a haste 3 (Fig.74).

Reversor hidráulico

A colheitadeira está equipada com um sistema de


reversão por motor hidráulico 2 (Fig. 76) do elevador
de palhas , no caso de ocorrer obstrução durante a
colheita.

Sempre que houver obstrução, a embreagem de


segurança 1 (Fig.75), localizada no lado esquerdo do 1
eixo superior do elevador de palhas dispara, proceder
da seguinte forma:

1. Parar imediatamente o movimento de avanço


da colheitadeira e desligar o acionamento da
plataforma de corte pressionando a parte
superior do interruptor .
Fig.75
2. Recuar alguns metros com a colheitadeira e
levantar o molinete na sua altura máxima.

3. Com o sistema de debulha em funcionamento


e o motor na rotação alta, pressionando o
interruptor, expulsar para fora a palha do
elevador de palhas, a plataforma de corte ou
boca de milho. Mantendo o interruptor acionado
para obter movimentos opostos (vai e vem),
acionar o interruptor na porção inferior.

4. Quando o ”pacote” tiver sido expelido, ligar a


2
plataforma de corte com o interruptor de
acionamento .

Fig.76
IMPORTANTE
Não sendo possível eliminar todas as
obstruções utilizando o reversor, então remova
o pacote manualmente após o motor da
colheitadeira ter sido desligado.

3-49
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Ajustes do Sem-Fim
1 3
5 4 Os blocos 1 (Fig.77) saem da Fábrica na posição 2,
2 favoráveis em culturas onde há tendência de
embuchamento do sem-fim, como arroz caído, onde
a palha é verde e úmida.
Nesta posição o sem-fim obriga a palha a se distribuir
melhor em camadas finas.
Passando os blocos para a posição 3 o sem-fim
adquire uma flutuação de 25 mm.
Durante a colheita de culturas com palha muito curta,
6 o sem-fim pode ser travado em uma posição.
Retirar o parafuso na posição 3, e instalá-lo juntamen-
te com o bloco 1, no furo inferior 2, em ambos os lados
Fig.77 da plataforma. Desloca-se o sem-fim para frente
quando o molinete é avançado, para diminuir a distân-
cia entre eles.
Desloca-se o sem-fim para trás quando o molinete
1 também é recuado, por exemplo: palha curta.
Esta regulagem é feita nos parafusos horizontais 4,
soltando as porcas 5 nas laterais da plataforma.
OBSERVAÇÃO: Certificar-se de que o sem-fim está
paralelo à plataforma.
Para evitar o enrolamento da palha no sem-fim, deve-
se deixar entre as suas hélices e os raspadores 1,
Fig.80, um espaço máximo de 3,0 mm, no ponto mais
próximo em uma volta completa do sem-fim.
Quando for deslocado o sem-fim também devem ser
ajustados os raspadores 1, (Fig.78).
Caso haja acúmulo de material colhido sob o sem-fim
Fig.78 e não ocorra alimentação correta, no centro da plata-
forma, baixar o sem-fim para melhorar o contato com
a cultura. Esta condição é comum em colheita de
cultura leve e curta.
Durante a colheita de cultura densa ou infestada com
folhas largas, levantar o sem-fim para permitir movi-
mentação da cultura sob o mesmo.
Ajustar o sem-fim, primeiramente, soltando-se os
parafusos de fixação dos braços de apoio e deslocá-
lo entre 12 e 19 mm.
Desloca-se o sem-fim para frente quando o molinete
é avançado, para diminuir a distância entre eles.
Desloca-se o sem-fim para trás quando o molinete
também é recuado, por exemplo: palha curta.
Esta regulagem é feita nos parafusos horizontais 5,
soltando as porcas nas laterais da plataforma.

OBSERVAÇÃO: Certificar-se de que o sem-fim


está paralelo à plataforma.

3-50
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Dedos Retráteis
A folga entre o fundo da plataforma e o extremo dos
dedos retráteis é de 10 mm, reguláveis na alavanca 6,
na lateral direita, soltando antes as porcas M, (Fig.79).

NOTA: Refazer esta regulagem sempre que alterar a


posição do sem-fim.

Regulagens do Sem-Fim de Alimentação


Posição do molinete em relação ao sem-fim
alimentador: distância mínima 15 mm, (Fig.79).

Fig.79

Molinete
3
1 2
Para tensionar a corrente motriz do molinete:
Alivie os parafusos de fixação do motor hidráulico
1 (Fig.80).
Desaperte a porca de fixação do esticador 2.
Rosqueie o parafuso até que tenha tensão na
corrente 3.
Reaperte as porcas do tensor e motor

Fig.80

3-51
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

ALIMENTAÇÃO / ELEVADOR DE PALHA


2 Regulagem do eixo inferior
1 O eixo inferior do elevador de palha é tensionado por
3 meio de uma mola 3 Fig.81 podendo flutuar de
MM acordo com a quantidade de material que é admiti-
2 MM
do.
112

3 A tensão da mola deve ser ajustada de acordo com


a cultura que irá ser colhida.

O eixo inferior do elevador de palha (3) Fig.81 sai de


fábrica regulado para milho e soja, com a distância
de X=112mm e a mola ajustada com a porca, com
a distância de Y=89mm.
Fig.81 Para outras culturas, conforme as condições
requeridas, a distância da barra da corrente
alimentadora ao fundo do elevador de palha pode ser
ajustada até um mínimo de 10mm. Ajuste a mola
com a porcacom a distância de Y=112mm.

Tensão da Corrente do Elevador de Palha


Para ajustar a tensão da corrente do elevador de
palha, através da porca 2 , ajuste a mola 1 de acordo
com o comprimento da chapa indicadora em ambos
os lados do elevador.

Quando for efetuado o ajuste da corrente do eleva-


dor de palha e o suporte da mola já estiver desloca-
do até o fim do furo oblongo da lateral do elevador,
deve-se retirar um elo da corrente e repetir o proces-
so descrito acima.

Elevador de palha – Remoção e Instalação

ATENÇÃO
Tenha cuidado quando executar esta operação. O
elevador de palha tem massa de aproximadamente
700 kg (1543 lb).
Mantenha sempre a plataforma de corte acoplada
ao elevador de palha.

Remoção
Proceder da seguinte forma:
1. Apoiar a plataforma de corte sobre o solo,
exercendo pressão máxima.
2. Abrir a tampa do coletor de pedras.
3. Desconectar as mangueiras hidráulicas do
reversor hidráulico e da flutuação.

ATENÇÃO
Evitar contaminação do óleo aplicando correta-
mente os bujões dos engates rápidos.

3-52
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

4. Desconectar as mangueiras hidráulicas do


acionamento do molinete.

5. Retirar a proteção do lado esquerdo do elevador


de palha utilizando a ferramenta especial.

6. Retirar a proteção 1 Fig.76

7. Relocar a correia de acionamento da plataforma


de corte e dos canais da polia , deixando em
ação de possível obstrução.

8. Desconectar a mangueira hidráulica do lado


esquerdo.

9. Retirar o contra-pino os pinos e espaçadores


dos cilindros hidráulicos.

10. Soltar o parafuso M8 e retirar as chavetas 4


Fig.74 dos suportes de ambos os lados do
elevador de palhas.

11. Movimentar a colheitadeira para trás lentamente,


sem mover a direção.

Instalação

IMPORTANTE: Primeiramente verificar se o coletor


de pedras está aberto.

1. Movimentar a colheitadeira para frente


lentamente, sem mover a direção.

.2. Instalar as chavetas no suporte e o parafuso


M8 em ambos os lados.

3. Instalar os espaçadores, os pinos e os contra-


pinos de ambos os cilindros.

4. Conectar a mangueira hidráulica.

5. Posicionar a correia de acionamento da


plataforma de corte nos canais da polia .

6. Instalar a proteção .

7. Instalar as proteções.

8. Conectar as mangueiras hidráulicas do


reversor.

9. Fechar o coletor de pedras movendo a alavanca


completamente para baixo.

10. Conectar as mangueiras hidráulicas de


acionamento do molinete.

3-53
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

COLETOR DE PEDRAS

O coletor de pedras deve ser limpo pelo menos uma


vez ao dia e mais freqüentemente, em condições de
terrenos pedregosos.

CUIDADO
Levantar a plataforma de corte à altura máxima,
aplicar a trava de segurança sobre a haste do
cilindro e parar o motor diesel.

Para limpar o coletor de pedras, girar a alavanca para


cima conforme mostrado. Isto abrirá a tampa frontal
do coletor.

Fechar o coletor de pedras movendo a alavanca


completamente para baixo.

3-54
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

DEBULHA

Cilindro e Côncavo

PARÂMETROS

Os parâmetros para selecionar a velocidade do cilindro


e abertura do côncavo são:

• Tipo de cultura

• Grau de maturidade e variedade

• Teor de umidade

• Volume da palha e do grão

• Contaminação por ervas

FUNDAMENTOS DAS REGULAGENS

A eficiência máxima de debulha consegue-se com


uma velocidade máxima no cilindro e uma abertura
mínima no côncavo.

Se o grão estiver muito danificado, reduzir a velocidade


do cilindro.

Se a palha estiver excessivamente danificada,


aumentar a abertura no côncavo.

Se o grão não for totalmente separado da espiga,


aumentar a velocidade do cilindro e/ou diminuir a
abertura no côncavo.

Se houver obstrução contínua ou enrolamento no


cilindro, aumentar sua rotação.

VELOCIDADE DO CILINDRO

A velocidade do cilindro é regulada eletricamente,


com o interruptor de rotação do cilindro a partir da
plataforma do operador, podendo ser lida no mostrador.

Esta rotação é variável de 450 a 1150 RPM

NOTA: É possível alterar a rotação do cilindro apenas


com o sistema de debulha operando.

3-55
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Tipos de utilização de cilindro e côncavo

• Quando debulhar trigo, é aconselhável utilizar


um cilindro standard e um côncavo de 14
barras frio.

• Quando estiver debulhando soja/milho, instalar


um cilindro standard e um côncavo de 9 barras
Fig.83.

Côncavo – Remoção e Instalação

Para remover o côncavo, proceder da seguinte forma:

1. Dar partida no motor, acionar o sistema de


debulha e colocar a velocidade do batedor na
máxima.

2. Desligar o sistema de debulha.

3. Parar o motor.

CUIDADO
Aguarde até que todas as peças estejam imobilizadas.

4. Retirar o elevador de palha.

NOTA: Tenha cuidado ao levantar o côncavo, pois


este pesa cerca de 125 kg (276 lb).

5. No caso do côncavo para soja/milho, do lado


direito, retirar a porca, as arruelas-trava e a
alavanca, para retirar o espaçador entre o
côncavo e o chassi.

Para reinstalar o côncavo, proceder da seguinte forma:

1. Colocar o côncavo na colheitadeira.

2. Colocar o parafuso em ambos os lados, na


frente e atrás.

3. No caso do côncavo para trigo, colocar a


arruela , apertar a porca e a contraporca .

IMPORTANTE: Após instalar o côncavo, verificar a


abertura conforme descrito no parágrafo: “DEBULHA”,
“Regulagens básicas”, nesta seção.

4. Instalar o elevador de palha.

5. Fechar o coletor de pedras.

6. Instalar as tampas de acesso ao bandejão de

3-56
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

ABERTURA DO CÔNCAVO

A abertura do côncavo é ajustável manualmente a


partir do banco do operador, através da alavanca de
regulagem do côncavo.

Regulagens básicas

Quando a colheitadeira é embarcada na Fábrica, o


côncavo é ajustado paralelo ao cilindro da seguinte
forma:

Côncavo para grãos 14 barras

Alavanca de comando do côncavo na 2ª posição, a


partir do topo.
Fig.82
Abertura na frente: X = 10 mm na 2ª barra

Abertura atrás: X = 10 mm na 8ª barra

NOTA: Se houver excesso de grãos danificados,


aumentar a abertura do côncavo.

Côncavo para soja 9 barras

Alavanca de regulagem do côncavo na 2ª posição, a


partir do topo.

Abertura na frente: Y = 10 mm na 2ª barra


Fig.83
Abertura atrás: Y = 10 mm na 7ª barra

Côncavo para Milho 9 barras

Alavanca de regulagem do côncavo na 7ª posição, a


partir do topo.

Abertura na frente: Y = 25 mm na 2ª barra

Abertura atrás: Y = 31mm na 7ª barra

CUIDADO
Se houver excesso de grãos danificados,
aumentar a abertura do côncavo.
Fig.84
NOTA: Em algumas culturas (por exemplo, milho),
recomenda-se que bloqueie o côncavo na frente e
atrás.Fig.84
Ref. Descrição Quant.
5 Parafuso 8
Para bloquear o côncavo usar os componentes 6 Arruela lisa 4
inumerados na lista Fig.85 7 Apoio 4
8 Eixo 4
9 Arruela especial 2
10 Fixador 4
11 Porca 4

Fig.85

3-57
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

SEPARAÇÃO
1
Batedor

O batedor gira a uma rotação fixa de 875 RPM

Capas ajustaveis do batedor 2 Fig.86

Para uma correta regulagem das chapas de desbaste


do batedor, soltar os parafusos e colocar as chapas
tão próximas quanto possível da barra raspadora mais
próxima do cilindro de debulha, sem tocá-las.
2
Após a regulagem, apertar os parafusos .

Fig.86
“Rotary Separator”

O “Rotary Separator” é acionado pela polia , a qual


possui dois canais para uma velocidade alternativa:

1 • Velocidade alta para a maioria dos cereais,


tais como: cevada, aveia, centeio, trigo, arroz,
2 semente de gramíneas, etc.
3
• Velocidade baixa para debulha de milho,
feijão, ervilha, soja, girassol, etc.

Para alterar a velocidade, proceder da seguinte forma:

1. Soltar a polia intermediária puxando a alavanca.


Fig.87 2. Instalar a correia nos outros canais de ambas
as polias.

3. Empurrar a alavanca 1 Fig.87 para trás.

4. Verificar a tensão da correia e ajustá-la, se


necessário.

Posição do côncavo

A parte de trás do côncavo do “Rotary Separator” pode


ser ajustada em duas posições de trabalho. A mesma
sai ajustada de fábrica, na posição fechada . Fixar a
alavanca 1 com a trava 2.
1
Esta posição é recomendada para todas as colheitas,
pois o efeito de fricção é elevado, possibilitando a
Fig.88
capacidade máxima de separação.

A posição mais à direira pode ser usada em condições


de grande volume de material, quando necessário.
Porém, reduz a capacidade de separação do Rotary
Separator.

NOTA: Para posição 2 , mudar o suporte de travamento


da alavanca 3.

O “Rotary Separator” é acessível através das tampas


laterais.

3-58
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

SISTEMA DE LIMPEZA

Sistema de limpeza auto-nivelante (se aplicável)

Este sistema tem seções auto-nivelantes na peneira


superior e divisores móveis no bandejão, obtendo
assim, uma distribuição uniforme do grão em toda a
superfície da peneira quando operando em declives.

Divisores do bandejão

Os divisores do bandejão devem ser fixados para a


colheita de milho e soja. Neste caso, apenas as
seções da peneira superior são niveladas.
Fig.89
Proceder da seguinte forma:

1. Conduzir a colheitadeira em uma superfície


perfeitamente nivelada, com o sistema de
debulha acionado.

2. Desativar o sistema de debulha e parar o


motor.

3. Deixar a chave de partida na posição de contato.

4. Verificar se os orifícios estão alinhados. Se


não estiverem, ajustar com o interruptor de
sobreposição do sistema de limpeza auto-
nivelante.

5. Retirar a cupilha e o pino .


Fig.90
6. Inserir o pino pela frente conforme mostrado.

7. Travar com a cupilha .

Colocar o pino , conforme mostrado para que os


divisores do bandejão se tornem fixos.

Travar com a cupilha .

Instalação do Bandejão

1. Deslizar a seção do bandejão para o sistema

Fig.91

3-59
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

TIPOS DE PENEIRAS DISPONÍVEIS

ambos os lados

Peneiras Tipo Culturas Posições Abertura

Hart Carter Todas Fixa Ajustável


1-1/8”

Peneira superior Hart Carter Todas Fixa Ajustável


(sistema auto-nivelante) 1-1/8”

Hart Carter Todas Fixa Ajustável


1-1/8”
peneira superior
(sistema de limpeza fixo) Hart Carter Todas Fixa Ajustável
1-1/8”

Clayson Todas Fixa Ajustável


Peneira inferior 1-1/8”

Milho

Petersen Soja Fixa Ajustável


(opcional) Trigo
Arroz

3-60
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Posição das peneiras


Ajuste de fábrica:
• Peneira superior: posição baixa.
• Peneira inferior: disponível somente em uma
posição.
Esta é a posição ótima para colheita normal de
cereais e gramíneas.
Outras posições da peneira superior (Fig. 92):
• Posição média (somente em colheitadeiras
com peneiras fixas): posição a ser utilizada
quando colhendo soja em condições de pouca Fig. 92
declividade.
• Posição alta: posição a ser utilizada quando
colhendo milho.
NOTA: quando equipada com "self levelling", dispo-
nível em uma posição apenas.

Abertura das peneiras


• Peneira superior: ajusta-se pela alavanca A
(Fig. 92 - peneira fixa) ou alavancas B (Fig. 93-
peneira “self levelling”).
Em colheitadeiras somente com peneiras fi-
xas:
A porção traseira da peneira superior pode ser Fig. 93
ajustada separadamente pela alavanca C (Fig.
92).
- Peneira inferior: ajusta-se pela alavanca D (Fig. 94).

Para acessar as alavancas (exceto para as alavancas


das peneiras superiores nas colheitadeiras com sis-
tema "self levelling" das peneiras), abrir a tampa E
(Fig. 97).

Operar com as peneiras abertas tanto quanto possí-


vel, de acordo com a limpeza dos grãos e sem perdas
Fig. 94
excessivas.
Primeiramente utilizar o ajuste recomendado na se-
ção entitulada “Regulagem de Máquina para diferen-
tes colheitas”, então verificar os resultados e reajustar
como necessário.

Fig. 95

3-61
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Remoção das peneiras


Peneira superior
Retirar os dois parafusos F (Fig 96) e remover a
peneira superior.

Peneira inferior

Ajuste da peneira

Abrir a tampa com as travas 1 e 2 Fig.97, para regular


a abertura da peneira . Operar com a peneira inferior
tão aberta quanto possível, com uma amostra de grão
limpo. Utilizar as regulagens recomendadas no
Fig. 96 “Sumário de regulagens da máquina para diferentes
culturas”.

Ajustar a peneira com a respectiva alavanca.

NOTA: Na 5090, a peneira inferior é composta por


duas peneiras.

Posição da peneira

A peneira inferior pode ser instalada apenas em uma


posição.
Fig.97 Remoção da peneira inferior

1. Abrir a tampa inferior de acesso, com as travas


de ambos os lados.

2. Retirar os parafusos de ambos os lados.

3. Deslizar a peneira inferior levantando a lona .

Fig.98

Fig.99

3-62
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Instalação das peneiras


Peneira inferior
Proceder na ordem inversa da remoção.

Peneira superior
Em colheitadeiras com peneiras fixas, proceder na
ordem inversa da remoção.
Em colheitadeiras com sistema “self levelling” das
peneiras, proceder como segue:
1 - Deslizar a peneira superior no seu alojamento
até a frente. Fig. 100
2 - Girar a chave de partida para a posição de
condução.

3 - Acionar o interruptor do sistema “self levelling”


das peneiras, para trás, até que o rolo H (Fig.
100) trave no encaixe do perfil da peneira
superior.

Cristas divisoras (somente nas


colheitadeiras com peneiras fixas)
Quando operar em condições acidentadas (topografi-
camente), as cristas divisoras J (Fig. 101) podem ser
instaladas na peneira superior.
Fig. 101

Quando operar constantemente em condições pla-


nas, recomenda-se não utilizar os divisores.

“Self levelling” (se instalado)


Este sistema possui seções auto-nivelantes na pe-
neira superior e divisores móveis no bandejão, para
obter-se a mesma distribuição de grãos, em toda a
superfície da peneira, quando operar em declividades.
Os divisores do bandejão podem ser ajustados em
posição fixa, quando operar em condições de muita
umidade ou quando colher milho em temperaturas
muito baixas (risco do material aderir ao bandejão).
Neste caso somente as seções da peneira superior
serão nivelantes.

3-63
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Proceder como segue:


1 - Conduzir a colheitadeira sobre superfície per-
feitamente nivelada, com o sistema industrial
acionado.
2 - Desacoplar o sistema industrial e parar o mo-
tor.
3 - Deixar a chave de partida na posição de condu-
ção.
4 - Verificar se os orifícios em K (Fig. 1030 estão
alinhados. Caso não estejam , ajustar com o
interruptor do sistema “self levelling”.
5 - Remover o grampo-trava M e o pino L (Fig. 103).
Fig. 102
6 - Inserir o pino L (Fig. 103) pela frente, como
mostrado.
7 - Travar com o grampo-trava M (Fig. 103).

Se a lâmpada de advertência N (Fig. 104), no interrup-


tor, do sistema “self levelling” das peneiras acender
continuamente, então:
• A inclinação lateral excede a capacidade do
sistema de auto-nivelamento das peneiras,
indicando que há perda de grãos, ou
• O sistema “self levelling” das peneiras está
calibrado incorretamente [caixa de controle Q
(Fig. 104) incorretamente posicionada].
Fig. 103
Para verificar e corrigir a calibração, proceder
como segue:
1 - Posicionar a colheitadeira sobre uma superfí-
cie plana.
2 - Parar o motor e certificar-se de que todos os
mecanismos estão desacoplados. Girar, en-
tão, a chave de partida para a posição de
condução.
3 - Soltar levemente os dois parafusos P (Fig. 104)
da caixa de controle de nivelamento Q, no
painel de instrumentos, e mover a caixa Q até
que a lâmpada central vermelha R permaneça
acesa. (Não remover o conector).
Fig. 104
4 - Acionar o interruptor do sistema "self levelling",
até a peneira superior ficar na horizontal [os
quatro orifícios onde o pino L (Fig. 105) se aloja,
deverão estar alinhados].
5 - Soltar o atuador de nivelamento S em T (Fig.
105) e deixá-lo solto.
6 - Com a chave de partida ainda na posição de
condução e o motor parado, acoplar o sistema
industrial, uma vez ou repetidamente, até que o
alarme sonoro e a lâmpada de advertência N (Fig.
104), no interruptor, permaneçam desligados.

Fig. 105

3-64
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

7 - Desacoplar o sistema industrial e retirar a Ventilador


chave de partida.
A velocidade do ventilador pode ser regulada com o
8 - Girar a haste do atuador (encurtando ou alon- interruptor de velocidade , a partir do console do lado
gando), até os orifícios coincidirem em T (Fig. direito e pode ser verificada no display digital do
105). monitor.
9 - Reinstalar o atuador em T (Fig. 105).
É possível alterar as rotações do ventilador de limpeza
apenas com o sistema de debulha aplicado.

Caso a lâmpada de advertência N (Fig. 104), no


interruptor, comece a piscar (em intervalo de 1
segundo)esoeoalarmesonoro,osistemadeauto- ADVERTÊNCIA
nivelamentopodeestarpresoouosuprimentode
energiaestáinterrompido. Não alterar a velocidade do ventilador, se o motor e o
sistema de debulha não estiverem operando, para
Procedercomosegue: evitar deformação do mecanismo de regulagem.

1 - Pararodeslocamentodacolheitadeira.
2 - Deixarosistemaindustrialacionado. Ajustá-la de acordo com o tipo de cultura, quantidade
3 - Pressionar o interruptor para zerar o de palha e grau de umidade. Pode ser instalado um kit
nivelamentodaspeneiras. redutor
Istoiráativaronivelamentodapeneiraparamovê- Sistema de retrilha
la até o extremo oposto e então retornar à
posiçãohorizontal. Acesso para limpeza
AlâmpadadeadvertênciaN(Fig.104),nointer-
ruptor,piscaráaumafreqüênciade2Hz(duas CUIDADO
vezesporsegundo)duranteazeragemdosiste-
ma. Sempre parar a máquina completamente, retirar a
chave de partida e aplicar o freio de estacionamento,
antes de limpar um dos seguintes componentes.
4 - A lâmpada de advertência e o alarme sonoro
deverãodesligar-se.
Caso contrário, mesmo após uma segunda Para limpar o sem-fim transversal inferior de retrilha,
tentativa de zeragem, parar a colheitadeira abrir a tampa e retirar a tampa.
completamente e verificar o possível blo-
Para limpar o elevador de retrilha, retirar o parafuso
queio ou contactar o seu Concessionário
para abrir a tampa e também a tampa .
NewHolland.

Para limpar o sem-fim transversal de retrilha para o


cilindro, abrir a tampa.

3-65
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Retrilha

Para a máxima eficiência, é importante manter o


mínimo de material no sem-fim de retrilha.

RETRILHA EM EXCESSO PROVOCARÁ:

• Aumento de danos mecânicos aos grãos.

• Aumento de perdas de grãos por sobrecarga


nos saca-palhas.

• Aumento do risco de obstrução nos


componentes da retrilha.

A quantidade de retrilha pode ser verificada através da


abertura (5), após efetuar uma parada sob carga
(consultar o parágrafo “Verificações de Desempenho
da Colheitadeira”, nesta seção)

COMO LIMITAR A QUANTIDADE DE RETRILHA:

1. Quando são encontrados muitos grãos no


elevador de retrilha.

• Abrir a peneira inferior de forma mais


consistente, sem deixar de obter grãos limpos
no tanque graneleiro.

• Evitar a rotação excessiva do ventilador de


limpeza para que os grãos limpos não sejam
assoprados por cima da peneira inferior para
o sem-fim transversal de retrilha.

2. Quando detectar excesso de palha miúda e


sujeira no elevador de retrilha.

• Aumentar a rotação do ventilador de limpeza


para soprar a palha para fora da máquina.

• Não abrir demais a peneira superior para


evitar que a palha passe para a inferior.

Armazenagem e Descarga de Grãos

Sistema de enchimento do tanque graneleiro

3-66
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

CUIDADO
Sempre parar a máquina completamente, retirar a
chave de partida e aplicar o freio de estacionamento,
antes de limpar um dos seguintes componentes.

• O sem-fim transversal de grãos pode ser


limpo após a remoção da tampa .

• A parte inferior do elevador de grãos pode


ser limpa após a remoção da tampa . Soltar
primeiro o parafuso .
Fig.106
Acesso para amostra de grãos

O tanque graneleiro possui uma porta de inspeção de


onde se pode retirar uma amostra de grãos quando se
inicia o trabalho no campo.

Abrir primeiro a porta.

Abrir a janela de inspeção. 1


A calha no tanque graneleiro traz o material até a porta
de inspeção.

Janela do tanque graneleiro

CUIDADO
Parar a máquina, retirar a chave de partida e aplicar
o freio de estacionamento, antes de entrar no tanque
graneleiro.
Fig.107

A janela entre o tanque graneleiro (1) (fig. 107) e a


cabine, pode ser limpa da seguinte forma.

1. Entrar no tanque graneleiro pela parte de trás,


sobre o compartimento do motor, utilizando os
degraus.

Tanque graneleiro

Tampa

Durante a operação, a tampa pode ser deixada na


posição fechada ou aberta .

ATENÇÃO
Existe uma lâmpada de aviso na cabine (monitor) para
alertar o operador quando o tubo de descarga não está
na posição totalmente fechada, pois tal operação
pode ser perigosa em terrenos com árvores, postes
de alta tensão, postes telefônicos, etc.

3-67
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

CUIDADO
O tubo de descarga deve estar sempre em posição
fechada para o transporte.
O tubo de descarga possui duas tampas para
propiciar acesso à limpeza e lubrificação das
cruzetas.

Sistema de descarga

Use a tecla correspondente no painel de controle para


desligar e ligar o tubo de descarga.

No sistema de descarga existe um parafuso fusivel 1


Fig.108
Fig.108 no arrasto da engrenagem de transferência
de movimento ao lado direito da máquina. Quando se
cortar este parafuso fusivel, deverá sempre ser usado
o original instalado na alavanca de abrir e fechar o
côncavo do Rotary Separator, Fig.87.

NOTA: Quando instalar um novo parafuso fusível,


apertar com torque máximo de 10 Nm (7.4 lbft).

3-68
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

PICADOR DE PALHA

CUIDADO
Parar sempre o motor e aguardar que o rotor do
picador tenha parado completamente, antes de
trabalhar no picador de palha.

Acionamento do picador de palha


O picador de palha entra em funcionamento
quando se aciona o sistema de debulha.

Fig.109
NOTA: Mantenha-se, bem como outras pessoas,
afastados da traseira da colheitadeira quando o
picador de palha estiver acionado e operando.
Não utilizar o picador de palha próximo das
cabeceiras do terreno, se houver o risco da cultura
ou pedras serem projetadas sobre a via pública.

Aletas de ajuste manual


O defletor do picador possui aletas Fig.111 que
podem ser ajustadas de acordo com a largura
da plataforma, oferecendo uma distribuição
uniforme da palha sobre o solo.
Trava do Picador
Para facilitar a manutenção do picador, o mes- Fig.110
mo é fixado à máquina pelo sistema basculante
Fig.110.

Para abrir o picador, puxar o pino de segurança X e


abaixar a alavanca Z Fig.110.

CUIDADO
Como o picador é pesado, esta operação deve ser
executada por duas pessoas. Caso contrário o
picador pode abrir bruscamente e ocasionar da-
nos.

Defletor Fig.111

O defletor também tem a função de distruibuir


uniformemente a palha que sai do picador.
Quando a distribuição não for a desejada,
pode-se fazer as seguintes regulagens:
Para aumentar a distância à qual a palha é
lançada, deve-se levantar o defletor completo,
Fig. 111
Para diminuir esta distância, abaixá-lo.
b - Para aumentar a largura da faixa de distribui-

3-69
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

ção, devem-se deslocar os direcionadores D


Fig.112 para as laterais.

Para diminuir, deslocar os direcionadores D


para o centro.

Facas do rotor
Fig.112 As facas do rotor possuem arestas de corte diferen-
tes, uma afiada e outra sem fio. O lado que possui fio,
é recomendado para as culturas de trigo, arroz, feijão,
etc. Para soja e milho, é recomendado o lado sem fio.
Modelos TC5090: 35 facas no rotor

NOTA: Não operar com facas quebradas ou


danificadas. Isto torna-se inseguro e provoca
desbalanceamento,podendo causar severos danos
no picador e na colheitadeira.

Quando for necessário substituir uma faca, seja por


Fig.113 desgaste ou quebra, devem-se substituir também as
duas facas opostas mais próximas, com as buchas,
parafusos e porcas, mantendo assim o balan–
ceamento.

NOTA: Existe um jogo de facas de reposição dentro


da caixa do picador.

Contrafacas

Modelos TC5090: 18 contrafacas

O pente de contra-facas é regulado em função da


cultura a ser colhida.

Para cultura de milho, deve-se recuar o pente (—),


Fig.113.

Para as demais culturas, o pente deve ser avançado


(+), Fig.113.

Quando é uma lavoura despreparada com tocos,


pedras e raízes , é aconselhável recuar totalmente o
pente de contra-facas da câmara, para que não se
danifiquem precocemente as facas .
As contra-facas têm as duas arestas afiadas, permi-
tindo com isso usá-las dos dois lados, girando-as
180o. Para esta operação, retirar o pente completo e
virar as facas uma a uma.

3-70
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Picando a palha (exceto milho e girassol)

Para picar a palha, proceder da seguinte forma:

1. Instalar a correia de acionamento na velocidade


de alta rotação do rotor do picador (2800 rpm)
e proceder da seguinte forma:

• Soltar a polia traseira excêntrica girando o


eixo , usando uma chave de 19 mm.

• Instalar a correia na velocidade alta do rotor


do picador.

• Tensionar a correia girando o eixo (.

2. Ajustar as contrafacas e soltar os parafusos


de ambos os lados para deslocá-las (através
da alavanca do lado direito) mais ou menos, na
câmara do rotor.

• Palha seca: Totalmente avançadas.

• Colheitas úmidas

• Palha pesada: Aproximadamente pela


metade

3. Voltar a apertar os parafusos de ambos os


lados.

Colhendo milho

Para picar a palha de milho, proceder da seguinte


forma:

1. Instalar a correia de transmissão na velocidade


de baixa rotação do rotor do picador (como
mostra o decalque).

2. Para manter as contrafacas em boas condições


para a próxima colheita de grãos, é melhor
retirar a barra das contrafacas da câmara do
rotor, soltando as porcas de fixação de ambos
os lados.

3. Instalar a chapa traseira na configuração de


milho, para proteger os saca-palhas.

Proceder da seguinte forma:

4.1 Abrir o picador para facilitar o acesso .

4.2 Retirar o parafuso de ambos os lados que


fixam o defletor e afrouxá-los .

4.3 Ajustar a chapa traseira (defletor) na posição


avançada .

3-71
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

CORTINA RETARDADORA
A cortina retardadora L (Fig. 114) tem por função evitar
que a palha seja lançada além do primeiro degrau do
saca-palha, aumentando com isto a sua eficiência.

Para colher girassol com torta úmida (muita massa


verde), a cortina retardadora deverá ser deslocada
para sua posição superior, linha de cima dos parafu-
sos M (Fig. 114).

Fig. 114
CRISTAS DOS SACA-PALHA
As cristas P (Fig. 115), instaladas no saca-palha,
auxiliam na separação do grão da palha.
Caso necessário, elas podem ser instaladas em
posições variadas:
Configuração para: soja, milho e arroz (Fig.116).
Configuração para: trigo, aveia, cevada, girassol,
etc. (Fig.117).

NOTA: Na colheita de grão fino (trigo, aveia, centeio, Fig. 115


etc.), em condições de palha longa, devem ser subs-
tituídas as cristas originais, instaladas na Fábrica, 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
pelas específicas para esta condição (crista baixa).
Estas cristas facilitam a saída da palha através dos
saca-palhas, evitando sobrecarga dos mesmos e re-
duzindo as perdas.

SENTIDO DE AVANÇO DA MÁQUINA

Fig. 116

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª

SENTIDO DE AVANÇO DA MÁQUINA

Fig. 117

3-72
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

NOTAS

3-73
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

NOTAS

3-74
SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

ESQUEMA DE MANUTENÇÃO
Manutenção adequada é a melhor segurança • Desligar todos os interruptores de controle
de operação livre de problemas. Este esquema (unidade básica e plataforma de corte).
é um guia de recomendação para os intervalos • Baixar a plataforma contra o solo ou erguê-la e
de serviço. bloqueá-la com a trava de segurança.
• Desligar o motor, aplicar o freio de
CUIDADO
estacionamento e retirar a chave de partida
Sempre pare o motor antes de executar os seviços de antes de deixar a plataforma do operador.
manutenção e observe os seguintes procedimentos:

Intervalo máximo, em horas, para serviço normal

Serviço a ser executado Antes 10 50 100 200 400 600 1200


da ou ou ou
pri- diaria- anual- bi-
meira mente mente anual-
partida mente

Verificar o torque de
aperto das rodas x x x x
Executar lubrificação * x
Verificar:- Nível de combustível
no tanque x x
- Nível do líquido de
arrefecimento x x
- Nível de óleo lubri-
ficante do motor x x
- Nível de óleo lubri-
ficante do compres-
sor de ar x x
- Nível de óleo
hidráulico x x
- Nível do óleo
hidrostático x x
- Nivel da Caixa de
Câmbio x
- Nivel das redutoras x
Limpar as aletas do radiador x
Verificar a tensão de todas
as correias e correntes x
Drenar o filtro sedimentador** x
Limpar o coletor de pedras x

Executar programa de lubri-


ficação de 10 horas * x

* Ver a seção entitulada “Esquema de Lubrificação”


** A água deverá ser drenada preferencialmente pela manhã, antes de haver movimentação do combustível.

4-1
SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Intervalo máximo, em horas, para serviço normal

Serviço a ser executado Antes 10 50 100 200 400 600 1200


da ou ou ou
pri- diaria- anual- bi-
meira mente mente anual-
partida mente

Verificar a pressão dos pneus x


Verificar o nível do eletrólito
das baterias x
Verificar o filtro da cabine x
Executar programa de lubrifi-
cação de 50 horas * x
Executar programa de lubri-
ficação de 100 horas * x
Verificar condensador e eva-
porador do ar condicionado x
Verificar o visor do ar condi-
cionado, no filtro secador x
Substituir filtro de combustível x
Substituir óleo lubrificante do
motor e filtro ** x
Substituir óleo lubrificante do
compressor de ar ** x
Executar programa de lubri-
ficação de 200 horas * x
Substituir o pré-filtro de
combustível x
Adicionar aditivo ao sistema
de arrefecimento ***** x
Executar programa de lubri-
ficação de 400 horas * x
Substituir o elemento primá-
rio do filtro de ar *** x
Verificar folga das válvulas
do motor x
Verificar a pressão de aber-
tura dos bicos injetores x
Substituir óleo da caixa de
câmbio x
Substituir óleo dos redutores x
Substituir líquido de arrefeci-
mento do motor x
Substituir o elemento de
segurança do filtro de ar **** x

* Ver a seção entitulada “Esquema de Lubrificação”


** Após as primeiras 50 horas de operação
*** A cada 6 limpezas ou 1 ano, o que ocorrer antes
**** A cada 2 trocas do elemento primário ou 2 anos, o que ocorrer antes
***** Adicionar 250 ml de aditivo puro

4-2
SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Perda de grãos na barra de Vibração excessiva das espigas Ajustar o molinete para que a
corte. pelas barras do molinete. cultura seja dirigida suavemen-
te para a barra de corte e o
sem-fim.

Ajustar a velocidade do moli-


nete em relação à máquina.

Velocidade da máquina muito Diminuir a velocidade


elevada em relação às da máquina.
condições da colheita.

Barra de corte desajustada. Verificar o estado das facas,


dedos e ajustar a folga dos
apertadores.

A cultura é cortada mas O molinete não está suficiente- Abaixar o molinete para que a
amontoa-se atrás da barra mente baixo para conduzir devida- cultura seja conduzida ao
de corte. mente o material cortado. sem-fim.

ATENÇÃO: Os dedos do moli-


nete não devem tocar na
barra de corte.

O molinete está posicionado Deslocar o molinete para trás


muito à frente. para que possa conduzir o ma-
terial ao sem-fim.

Cultura mal cortada ou não Dedos e facas da barra de corte Verificar e substituir todas as
cortada. gastos, danificados ou partidos. peças danificadas.

Dedos da barra de corte dobrados. Substituir os dedos e verificar


o alinhamento.

A cultura enrola-se no Velocidade excessiva do molinete. Reduzir a velocidade do moli-


molinete. nete para permitir que o mate-
rial seja conduzido ao sem-fim.

A cultura enrola-se no As chapas de bloqueio estão Ajustá-las mais próximo do


sem-fim. posicionadas muito distante sem-fim.
do sem-fim.

Os dedos retráteis não soltam Ajustar os dedos mais distan-


a cultura. tes do fundo da plataforma.

O sem-fim está muito alto. Ajustar o sem-fim mais perto


do fundo da plataforma.

4-3
SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Alimentação irregular na A cultura acumula-se em frente Colocar o molinete mais próxi-


esteira do elevador de palha. ao sem-fim. mo ao sem-fim, ou o sem-fim
mais próximo à barra de corte.

A esteira está muito alta à Abaixar o eixo frontal da esteira.


entrada.

Os dedos retráteis não conduzem Ajustar os dedos retráteis.


a cultura devidamente.

A cultura é devolvida ao A esteira do elevador de palha Ajustar a tensão da esteira.


sem-fim de alimentação está mal ajustada.
através da esteira do ele-
vador.
Coletor de pedras obstruído. Limpar o coletor de pedras.

Barras do cilindro gastas. Substituir as barras.

A cultura fica mal debulhada. Cultura muito úmida. Aguardar condições melhores.

A velocidade do cilindro é Aumentar a velocidade do


muito baixa. cilindro.

A quantidade de material é Abaixar a barra de corte ou


insuficiente. aumentar a velocidade da
máquina.

A abertura do côncavo é Colocar o côncavo mais próxi-


excessiva. mo do cilindro.

A cultura enrola-se no As chapas do batedor estão Ajustar as chapas do batedor


cilindro. mal ajustadas. mais próximas das barras do
cilindro.

As barras do cilindro estão Substituir as barras. (Não des-


danificadas ou gastas. balancear o cilindro).

A cultura está muito úmida. Aguardar melhores condições.

O cilindro embucha. Alimentação irregular. Ajustar o mecanismo de


alimentação.

A velocidade do cilindro é muito Aumentar a velocidade do


baixa. cilindro.

A cultura está muito úmida ou Aguardar melhores condições.


insuficientemente madura.

A cultura contém muito inço. Diminuir a velocidade de


deslocamento da máquina.

Correia do cilindro frouxa. Ajustar a tensão da correia.

4-4
SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Quebra de grãos. Velocidade excessiva do cilindro. Reduzir a velocidade do


cilindro.

O côncavo está muito próximo Afastar o côncavo.


ao cilindro.

O cilindro e o côncavo não Ajustar o paralelismo do


estão paralelos. côncavo.

Côncavo obstruído. Limpar o côncavo.

Côncavo muito fechado. Retirar cada 2º arame.

Excesso de retorno. Regular as peneiras e o


ventilador.

Barras do cilindro gastas. Substituir as barras (manter


o balanceamento).

Os grãos não ficam A corrente de ar é insuficiente. Ajustar a velocidade do


suficientemente limpos. ventilador.

As correias de acionamento Esticar as correias de


do ventilador patinam. acionamento do ventilador.

A peneira inferior está Fechar um pouco a peneira


muito aberta. inferior.

A extensão da peneira superior Abaixar a extensão.


está ajustada muito alta.

Os defletores de ar estão Ajustar os defletores de ar.


mal ajustados.

Cilindro e côncavo inadequados. Instalar componentes


adequados à cultura.

Perdas de grãos pelo Côncavo mal ajustado. Ajustar o côncavo.


saca-palhas.
Côncavo obstruído. Limpar o côncavo.

Saca-palhas obstruídos. Limpar os saca-palhas.

A velocidade da máquina é Reduzir a velocidade de


excessiva. marcha da máquina.

A cultura está muito úmida ou Aguardar melhores condições.


insuficientemente madura.

Cristas dos saca-palhas não Instalar as cristas apropriadas


apropriadas para a cultura. para a referida cultura.

Excesso de retrilha. Ajustar as peneiras e a


intensidade da corrente de ar.

Côncavo incorreto. Instalar côncavo correto.

A correia de acionamento dos Esticar a correia de


saca-palhas patina. acionamento.

Côncavo do “Rotary Separator” des- Regular a abertura do côncavo


regulado. do “Rotary Separator”.

Rotação do “Rotary Separator.” Regular a rotação do “Rotary


inadequada. Separator”.

4-5
SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Perdas de grãos Corrente de ar muito forte. Diminuir a intensidade


pelas peneiras. do ar.

As peneiras estão Ajustar as peneiras e a


sobrecarregadas. intensidade de ar.

A peneira superior está muito Abrir a peneira um pouco; se


fechada ou obstruída. necessário, limpá-la.

A correia de acionamento do Ajustar a correia.


eixo excêntrico patina.

A cultura está muito úmida ou Diminuir a velocidade da


contém muito material verde. máquina.

O bandejão está sujo. Limpar o bandejão.

Pouca inclinação da peneira. Levantar a peneira.

As peneiras estão Corrente de ar com pouca Aumentar a velocidade


sobrecarregadas. intensidade. do ventilador.

A peneira inferior está muito Abrir a peneira e, se neces-


fechada ou obstruída. sário, limpá-la.

Defletores de ar mal ajustados. Ajustar os defletores de ar.

A correia de acionamento Ajustar a tensão da correia.


do ventilador patina.

A correia de acionamento do Ajustar a tensão da correia.


eixo excêntrico patina.

Palha excessivamente picada. Ajustar a velocidade do


cilindro e a abertura entre
o côncavo e o cilindro.

Excesso de retrilha. A peneira inferior está muito Abrir um pouco a peneira,


fechada ou obstruída. ou limpá-la.

Peneira superior muito aberta. Fechar um pouco a peneira.

Defletores de ar mal ajustados. Reajustar os defletores de ar.

4-6
SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

MOTOR
Recomendamos veementemente que as correções marcadas com asterisco (*) sejam executadas por um
Distribuidor/Representante New Holland.

Dificuldade Causa Provável Solução

Motor não Insuficiência de Abastecer o


dá partida combustível no tanque. tanque.

Terminais das baterias Limpar, conectar


sujos ou desconectados. e proteger os ter-
minais com vaselina.

Chave geral da bateria desligada. Ligar a chave geral.

Baterias descarregadas. Carregar as baterias.

Cabos de bateria Reparar os cabos.


danificado.

Relé do motor de partida Substituir o relé.


danificado.

Sensores danificados (pressão do Substituir o sensor.


óleo lubrificante, temperatura do
líquido de arrefecimento)

Motor de partida Reparar o motor


danificado. de partida.

Bomba alimentadora de Reparar a bomba


combustível danificada. alimentadora.

Pré-filtro de combustível Substituir o pré-filtro.


entupido.

Filtro de combustível Substituir o filtro


entupido. de combustível.

Injetores sujos ou Testar os


danificados. injetores *.

Bomba injetora Testar a bomba


desregulada. injetora *.

Baixa compressão. Testar o motor *.

Combustível contaminado. Drenar e limpar o tanque


de combustível.
Reabastecer com combustível
limpo.

4-7
SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Dificuldade Causa Provável Solução

Motor não Filtro do ar sujo. Limpar o filtro


fornece potência de ar.
máxima
Filtro de combustível Substituir o
entupido. filtro de combustível.

Injetores sujos ou Testar os


danificados. injetores *.

Restrição na tubulação Limpar ou substituir


de escape. a tubulação.

Ponto de injeção Ajustar o


incorreto. ponto de injeção *.

Folga das válvulas Ajustar a


incorreta. folga das válvulas *.

Bomba injetora desregulada. Testar a bomba injetora *.

Baixa compressão. Testar o motor *.

Respiro obstruído na tampa Limpar o respiro.


do tanque de combustível.

Combustível contaminado. Drenar e limpar o tanque


de combustível
Reabastecer com
combustível limpo.

Superaquecimento Líquido de arrefecimento Adicionar líquido de


do motor insuficiente. arrefecimento.

Radiador sujo. Limpar o radiador.

Correia do ventilador Ajustar a tensão ou


frouxa ou partida. substituí-la.

Filtro de ar obstruído Limpar o filtro

Mangueiras obstruídas Desobstruir/Substituir

Tela rotativa obstruída. Limpar tela rotativa.

Válvula termostática Substituir a válvula


engripada. termostática *.

Ponto de injeção incorreto. Ajustar o ponto de injeção *.

Injetores sujos ou danificados. Testar os injetores *.

Insuficiência do óleo Adiconar óleo lubrificante.


lubrificante no cárter.

Junta do cabeçote defeituosa. Substituir junta *.

4-8
SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Dificuldade Causa Provável Solução

Batidas no motor Injetores sujos ou Testar os injetores *.


danificados.

Ponto de injeção incorreto. Ajustar o ponto de injeção *.

Mola de válvula quebrada. Substituir mola de válvula *.

Bomba injetora desregulada. Testar a bomba injetora *.

Êmbolo bate. Testar o motor *.

Mancais gastos. Testar o motor *.

Emissão excessiva Ponto de injeção Ajustar o ponto de


da fumaça incorreto. injeção *.

Injetores sujos ou Testar os injetores *.


danificados

Bomba injetora desregulada. Testar a bomba injetora *.

Baixa compressão. Testar o motor *.

Sincronismo do motor Ajustar o sincronismo


incorreto. do motor *.

Motor não funciona Tubo de pressão quebrado. Substituir tubo de pressão.


em marcha lenta

Injetores sujos ou Testar os injetores *.


danificados.

Anéis de êmbolo quebrados Testar o motor *.


ou presos.

Válvulas presas. Testar as válvulas *.

Bomba injetora desregulada. Testar a bomba injetora *.

Motor dá partida Filtros de combustível Substituir os filtros.


e pára obstruídos.

Bomba alimentadora Reparar a bomba


danificada. alimentadora.

Válvulas presas. Testar as válvulas *.

Bomba injetora Testar a bomba


desregulada. injetora*.

Válvula solenóide de parada do Regular/Substituir.


motor, desregulada ou danificada.

4-9
SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Dificuldade Causa Provável Solução

Baixa pressão Óleo insuficiente. Adicionar óleo.


de óleo
Sensor de pressão defeituoso. Substituir o sensor.

Mancais principais Reformar o motor *.


(bronzinas) gastos.

Tração 4WD Fusível nº 3 queimado. Verificar a causa e substituí-lo.


não funciona
Relé nº 3 queimado. Verificar a causa e substituí-lo.

Interruptor 4WD danificado. Verificar a causa e substituí-lo.

Válvula EquaTrac danificada. Verificar e/ou substituí-la.

Vazamento de óleo Conexões soltas. Reapertar as conexões.


no eixo 4WD
Pressão na carcaça do motor de Certificar-se de que as mangueiras
roda muito alta. de dreno dos motores à válvula e
desta ao reservatório, NÃO estão blo-
queadas, amassadas ou esmagadas.

Contatar o seu Distribuidor/Represen-


tante New Holland para assistência
especializada.

Motor de roda não Não há pressão. Contatar o seu Distribuidor/Represen-


gira ou gira tante New Holland para assistência
lentamente Válvula Equa-Trac danificada. especializada.

Bateria não Terminais soltos ou Apertar ou substituir terminais.


carrega corroídos.

Correia do alternador frouxa. Tensionar ou substituir correia.

Alternador ou regulador Testar alternador *.


de tensão defeituosos.

Ar condicionado Fusível nº 9 queimado. Verificar a causa e substituir


não esfria o fusível.

Condensador obstruído Limpar o condensador


externamente.

Evaporador obstruído Limpar o evaporador.


externamente.

Contate o seu Distribuidor/Repre–


sentante New Holland para assis–
tência especializada.

4-10
SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

PICADOR DE PALHA

Dificuldade Causa Provável Solução

Picador O rotor do picador toca Alinhar a chaparia


vibra durante lateralmente na chaparia e reajustar a posição
a operação da colheitadeira. do picador.

Facas do rotor danificadas Substitiuir as facas


ou quebradas. danificadas ou quebradas.

Mancal do rotor danificado. Substituir mancal do rotor.

Rotor desbalanceado. Certificar-se de que


todas as facas girem
livremente, não estejam
danificadas e estejam
igualmente desgastadas.
Limpar o rotor adequa-
damente. Caso o problema
persista, balancear o rotor *.

Facas de espessuras Substituir as facas


diferentes. incorretas.

Baixa qualidade Danos nas facas do rotor Virar ou substituir as


do picado, ou barra de contra-facas. facas do rotor. Afiar ou
isto é, muito longo Facas do rotor e contra-facas substituir as contra-facas.
sem-fio.

Velocidade incorreta do rotor. Velocidade do rotor: 2.788 rpm


para soja ou 2.100 rpm para
milho. Verificar a tensão da
correia.

Posição incorreta da barra Posicionar corretamente a


de contra-facas. barra de contra-facas.

Padrão de distribui- Ajuste incorreto. Ajustar os defletores


ção muito aberto para o padrão desejado.
ou muito fechado

4-11
SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Dificuldade Causa Provável Solução

Embuchamento Facas sem fio. Virar ou substituir as facas


do picador de do rotor. Afiar ou substituir
de palha as contra-facas.

Correia frouxa. Tensionar ou substituir


a correia.

Defletores do picador de palha Instalar os defletores


instalados incorretamente corretamente ou
ou danificados. repará-los.

Utilização de correia incorreta. Utilizar correia correta.

Alarme defeituoso (acumulo Reparar o alarme.


de palha no alojamento
do saca-palha).

Picador de palha incorretamente Ajustar o picador de palha


ajustado para a colheita. como descrito neste manual.

Mancais do Mancais mal engraxados. Engraxar os mancais a


picador giram cada 10 horas de operação
com barulho ou diariamente.

Correias Tensores incorretamente ajustados Ajustar tensores


balançando corretamente.

4-12
Cada 10 horas (diariamente) - lado direito

Variador do cilindro: disco do variador no eixo


Rolamento do eixo traseiro do saca-palha. do batedor.

Rolamento do picador de palha. Eixo traseiro do elevador de palha.


SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Variador do cilindro: Engranagens e parafuso de


variação.
Após engraxar, atuar o variador da posição
Pino-mestre do eixo traseiro. [TC59 4WD] Rolamento do eixo dianteiro do saca-palha. Maxi-Torque mínima para a posição máxima e vice-versa.

4-13
Cada 10 horas (diariamente) - lado esquerdo

Conjunto tensor do acionamento do picador de


Anel giratório do tubo de descarga. palha.

Rolamentos do picador de palha.


Pivô central do elevador de palha.
SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Catraca do elevador de palha.


Eixo traseiro do elevador de palha. Rolamento do eixo dianteiro do saca-palha. Pino-mestre do eixo traseiro. [TC59 4WD] Rolamento do eixo traseiro do saca-palha.

4-14
Cada 50 horas - lado direito
Tensor do acionamento do ventilador.
Tensor do acionamento do compressor de ar. Tensor do acionamento do eixo intermediário. Rolamento do variador - eixo do batedor. Acionamento do seletor de marchas. Acionamento do seletor de marchas.

Mancal traseiro do elevador de palha. Mancal no motor do variador do cilindro.

Pivô central do eixo traseiro. Rótulas dos tensores do elevador de palha.

Pino-mestre do eixo traseiro. Acionamento do seletor de marchas.


SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Mancais inferiores dos elevadores de grãos e


retrilha. Rolamento do eixo do excêntrico. Entalhado de semi-eixo da tração. Articulação central da esteira. (se instalado)

4-15
Cada 50 horas - lado esquerdo

Tensor da correia do acionamento


principal. Tensor do acionamento do
Mancal traseiro do elevador de palha. tubo de descarga.

Sem-fim de descarga.
Acesso através de abertura, tampa
externa. Rolamento do eixo excêntrico.

Entalhado do semi-eixo da tração. Pino-mestre do eixo traseiro.


SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Tensor do acionamento do elevador Tensor do acionamento dos Catraca dos elevadores de grãos e
Entalhado do semi-eixo da tração. Articulação central da esteira. (se instalado) de palha. elevadores de grãos e retrilha. retrilha.

4-16
Cada 100 horas - lados direito e esquerdo
SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Roda dentada do acionamento do Cubo da polia de acionamento da


sem-fim de descarga. bomba hidrostática.

4-17
SEÇÃO 4 - LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

NOTAS

4-18
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS


ÁREA DE ALIMENTAÇÃO

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

Alimentação irregular ao A corrente do elevador de palha Baixar a corrente do elevador


elevador de palha. colocada muito alta na entrada. de palha.

O material é alimentado por Corrente do elevador de palha Ajustar a tensão da corrente.


trás para o sem-fim alimen- mal ajustada.
tador através da corrente do
elevador de palha.

A coletor de pedras está cheio. Limpar o coletor de pedras.

Barras do cilindro gastas. Substituir as lâminas.

NOTA: A alimentação e o funcionamento da


colheitadeira pode ser mais difícil no decorrer da
primeira meia hora de trabalho em culturas de caule
curto, em virtude das peças novas que se encontram
pintadas poderem causar uma fricção acentuada.

ÁREA DE DEBULHA

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

O grão não é devidamente A cultura ainda não está madura Esperar até que a cultura esteja
debulhado das espigas. para a colheita. em condições de ser debulhada.

Velocidade do cilindro demasiado Aumentar a velocidade do cilindro.


lenta.

Distância entre o cilindro e o Reduzir a distância do côncavo.


côncavo demasiado grande.

O côncavo não está paralelo ao Ajustar o côncavo até que fique


cilindro. paralelo ao cilindro.

Não entra material suficiente na Baixar a plataforma e/ou aumentar


colheitadeira para uma ação a velocidade de deslocamento.
adequada de debulha.

Espigas não debulhadas esca- Fechar as placas de cobertura do


pam pela grelha do côncavo. côncavo, para tapar a parte frontal
do côncavo.

5-1
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

O grão não é devidamente Lâminas do côncavo danificadas, Inspecionar todas as lâminas


debulhado das espigas. dobradas ou com desgaste e o côncavo quanto a desgaste
(continuação) excessivo. excessivo.

Perdas de rotações do motor por Mandar verificar a bomba injetora


mau funcionamento do regulador. do motor em um especialista.

O material enrola-se no Velocidade do cilindro demasiado Aumentar a velocidade do cilindro.


cilindro. lenta.

As chapas raspadoras do batedor Ajustar as chapas de forma a


estão mal ajustadas. ficarem mais próximas das barras
raspadoras.

As lâminas do cilindro estão Substituir as lâminas do cilindro.


danificadas ou gastas.

A cultura está úmida ou ainda Esperar até que a cultura esteja


verde. em condições de ser debulhada.

Embuchamento no batedor. Alimentação irregular. Ajustar a barra de corte e o


elevador de palha para melhorar
a alimentação.

Velocidade do cilindro demasiado Aumentar a velocidade do cilindro.


lenta.

A cultura está úmida ou ainda Esperar até que a cultura esteja


verde. em condições de ser debulhada.

A correia do variador do cilindro Verificar o variador do cilindro


patina. quanto a deformações ou
regulagem incorreta.

A correia de acionamento do Verificar a tensão da correia


cilindro patina. ao valor do indicador.

5-2
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

DEBULHA, SEPARAÇÃO E LIMPEZA

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

Grão excessivamente partido Velocidade excessiva do cilindro. Diminuir a velocidade do cilindro


no tanque graneleiro. e/ou abrir ligeiramente o côncavo.

A distância entre o cilindro e o Aumentar a distância do côncavo.


côncavo é demasiado pequena. Reduzir ligeiramente a velocidade
do cilindro.

Retorno excessivo. Consultar o problema descrito


sob o título “Retorno Excessivo”.

Côncavo embuchado ou aberturas Limpar o côncavo e abrir as


bloqueadas pelas chapas de chapas de cobertura.
cobertura.

O côncavo não está paralelo Ajustar o côncavo até ficar paralelo


ao cilindro. ao cilindro.

Quebra do grão no elevador. Ajustar a tensão da corrente


do elevador.

Alimentação irregular ou pacotes Ajustar a corrente do elevador de


entrelaçados chegando no cilindro. palha de palha. Verificar a altura
do sem-fim de alimentação e o
ajuste dos dedos retráteis.

Não entra material suficiente na Baixar a plataforma de corte e


colheitadeira. aumentar a velocidade de
deslocamento.

Perda de grão pelos Saca-palhas trabalhando à Verificar a velocidade do eixo


saca-palhas. velocidade incorreta. intermediário.

Sobrecarga nos saca-palhas Reduzir a velocidade de desloca-


devido a velocidade de mento para diminuir a quantidade
deslocamento excessiva. de material alimentado.

Em condições de palha Subir a plataforma de corte.


quebradiça. Aumentar a distância do côncavo
ao cilindro se os saca-palhas
embucharem devido à palha ficar
excessivamente partida.

Em condições normais ou Poderá ser necessário reduzir a


úmidas. distância entre cilindro e côncavo
se a sobrecarga resultar de uma
debulha incompleta. Neste caso, é
desejável aumentar a velocidade
do cilindro.

5-3
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

Perda de grão pelos Cultura muito úmida ou com Esperar até que a cultura esteja
saca-palhas material muito verde. em condições de ser debulhada.
(Continuação)
Aberturas dos saca-palhas blo- Limpar as aberturas dos saca-
queadas não deixando cair o grão. palhas.

Côncavo embuchado deixando Limpar o côncavo


passar demasiado grão para os convenientemente.
saca-palhas.

Excessiva quantidade de material Abrir a peneira inferior e/ou reduzir


dos retornos, sobrecarregando o a velocidade do ventilador.
sistema de debulha.

O grão não fica convenien- Sopro insuficiente do ventilador Aumentar a velocidade do ventilador
temente limpo. de limpeza. até que o grão apareça convenien-
temente limpo, mas não demasiado
que possa originar que o grão seja
atirado sobre a parte de trás das
peneiras.

Correia do variador do ventilador Verificar a regulagem do variador


de limpeza patinando. do ventilador.

Velocidade incorreta do eixo Verificar a velocidade do eixo.


intermediário. Verificar também se a correia do
sistema de limpeza está patinando.

Aberturas da peneira inferior Reduzir a abertura da peneira


demasiado abertas, deixando inferior.
que a palha miúda caia no
elevador de grãos.

Peneira inferior em sobrecarga Limpar convenientemente a peneira.


ou obstruída.

Peneira superior demasiado Fechar a peneira superior de forma


aberta, deixando que a palha que caia apenas grão limpo na
miúda caia na peneira inferior. peneira inferior e que a maioria da
palha miúda saia por trás da
peneira superior.
Se for demasiado fechada, o grão
debulhado perder-se-á pela parte
de trás da peneira.

Velocidade do cilindro demasiado Reajustar a velocidade do cilindro


elevada, ou distância do côncavo e a distância do côncavo, de forma
demasiado pequena, ou uma que a debulha seja eficiente.
combinação de ambos, originando
palha demasiado miúda, sobre-
carregando as peneiras.

5-4
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

Perda de grão nas peneiras. Demasiado sopro do ventilador Reduzir o sopro de ar com o
de limpeza. comando de velocidade variável
do ventilador.

A peneira superior não está Abrir a peneira superior de forma


suficientemente aberta. que todo o grão limpo caia na
peneira inferior.

Peneira superior embuchada. Limpar a peneira superior.

A peneira inferior não está aberta Abrir a peneira inferior e limpar se


o suficiente ou está embuchada, estiver embuchada.
originando a que o grão em
excesso entre no retorno e seja
novamente debulhado.

A cultura não está em condições Subir a plataforma de corte para


de ser debulhada ou contém evitar que o material ainda verde
demasiado material ainda verde. seja colhido ou esperar que a
cultura esteja em condições de
ser debulhada.

Sujeira no bandejão. Limpar o bandejão.

Correia do sistema de limpeza Ajustar a tensão da correia do


patinando. sistema de limpeza.

Velocidade incorreta do eixo Verificar a velocidade do eixo


intermediário. intermediário.

O sistema de limpeza não está Verificar o comando elétrico. Peça


nivelado. assistência ao seu Concessionário
local.

Retornos em excesso. Peneira inferior demasiado Abrir ligeiramente a peneira inferior


fechada ou bloqueada. limpá-la convenientemente se
estiver bloqueada.

Sopro de ar demasiado forte do Reduzir a velocidade do ventilador


ventilador de limpeza. de limpeza.

5-5
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

Retornos em excesso.
(Continuação)

Verificar a tensão da correia do


sistema de limpeza.

Debulha excessiva. Reduzir a velocidade do cilindro


e/ou aumentar a distância do cilindro
e côncavo, para evitar que a palha
fique demasiado partida.

Sobrecarga nas peneiras.

Correia do sistema de limpeza Verificar todas as correias de


patinando. transmissão e ajustar a tensão,
conforme seja necessário.

Sopro de ar insuficiente do Aumentar a velocidade do


ventilador de limpeza. ventilador.

Peneira superior demasiado Fechar ligeiramente a peneira e


aberta ou bloqueada. limpá-la convenientemente se
estiver bloqueada.

Debulha excessiva. Reduzir a velocidade do cilindro


e/ou aumentar a distância do
cilindro e côncavo, para reduzir
a quantidade de palha miúda na
peneira superior.

5-6
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

GENERALIDADES

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

Embuchamento da máquina. Velocidade incorreta da trilha Verificar a velocidade do da trilha.

A cultura não está em condições Subir a plataforma de corte para


de se debulhada ou algum reduzir a quantidade de material
material está ainda verde. ainda colhido verde, ou esperar
que a cultura esteja em condições
de ser debulhada.
Aumentar a distância entre o
cilindro e o côncavo.

Côncavo incorretamente ajustado. Assegure-se de que o côncavo


está paralelo ao cilindro.

Barras do cilindro ou do Inspecionar todas as lâminas quanto


côncavo danificadas ou com a desgaste excessivo ou danos.
esgaste excessivo. Substituir se necessário.

Alimentação irregular. Ajustar a velocidade de


deslocamento para permitir uma
alimentação uniforme.

Verificar a tensão da corrente


do elevador de palha.

Correias patinando. Verificar todas as correias de


transmissão.
Tensionar as correias, conforme
seja necessário.

Correia do variador do cilindro Verificar o variador do cilindro


patinando. quanto a deformações ou regulagem
incorreta.

Correia ou corrente partida. Reparar a corrente ou correia partida.


Voltar a debulhar material Evitar manipular este material.
encordoado/destroçado.

5-7
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

MOTOR

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

O motor não pega. Falta de combustivel Abastecer o reservatório de


combustível.

Bornes da bateria sujos ou Ligar os bornes, limpar e untar


desligados. com vaselina.

Bateria parcialmente descarregada. Carregar a bateria.

Filtros de combustível obstruídos. Substituir o filtro de combustível.

Pré-filtro/separador de água obstruído. Substituir o elemento.

Ar no sistema de combustível. Sangrar o sistema de combustível.

Combustível sujo. Drenar e limpar o reservatório de


combustível.
Abastecer com combustível limpo.

O motor não desenvolve a Filtro de ar sujo. Limpar o filtro de ar.


potência máxima.
Filtros de combustível obstruído. Substituir os filtros de combustível.

Tubo de escape obstruído. Limpar ou substituir o tubo de escape.

Orifício de ventilação da tampa do Limpar o orifício de ventilação.


reservatório de combustível obstruído.

Combustível sujo. Drenar e limpar o reservatório de


combustível.
Abastecer com combustível limpo.

O motor superaquece. Nível do líquido de arrefecimento Adicionar líquido de arrefecimento.


baixo.

Tela rotativa suja. Limpar a tela.

Radiador sujo. Limpar o radiador.

Correia do ventilador folgada ou Ajustar a tensão da correia ou


partida. substitui-la.

Nível do óleo do motor baixo. Adicionar óleo.

O motor dá partida e depois Ar no sistema de combustível. Sangrar o sistema de combustível.


apaga.
Filtros de combustível obstruídos. Substituir os filtros.

Pressão do óleo insuficiente. Nível do óleo baixo. Adicionar óleo.

Sensor defeituoso. Substituir o sensor.

Manômetro do óleo defeituoso. Substituir o manômetro.

O motor não permanece em Ar no sistema de combustível. Sangrar o sistema de combustível.


marcha lenta.

5-8
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

PICADOR DE PALHA

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

O picador vibra durante o Faca do rotor danificada ou Substituir a faca danificada ou quebrada
funcionamento. partida. ou retirar ambas e uma faca oposta.

Rolamento do rotor danificado. Contatar o Concessionário.

Rotor desbalanceado. Assegure-se de que todas as facas


giram livremente, não estão danifi-
cadas, e apresentam igual desgaste.
Limpar o rotor convenientemente.

Má qualidade do picado, ou Faca ou facas do rotor e barra Substituir as facas danificadas e


seja, demasiado grande. das contra-facas danificadas. afiar as contra-facas.

Facas do rotor e contra-facas Girar ou substituir as facas do rotor.


mal afiadas. Afiar ou substituir as contra-facas.

Contra-facas totalmente Girar as contra-facas totalmente


desengatadas. para dentro.

Velocidade incorreta do rotor. Verificar a velocidade do rotor.

O espalhamento da palha é Erro de regulagem. Ajustar as aletas do distribuidor


demasiado largo ou para a distribuição correta da palha.
demasiado estreito.

O picador fica bloqueado. Facas mal afiadas. Afiar ou substituir as contra-facas.


Substituir ou girar as facas do rotor.

Correias folgadas. Tensionar as correias corretamente.

Aletas do distribuidor montadas Montar as aletas corretamente


incorretamente ou danificadas. ou repará-las.

Correias utilizadas são incorretas. Utilizar correias corretas.

Picador de palha mal ajustado à Ajustar o picador conforme se


cultura a ser picada. descreve neste Manual.

O picador não acopla. As correias não estão tensionadas. Tensionar as correias.

O pino de engate não está aplicado. Parar a debulha e colocar o pino


de engate na posição correta.

As correias oscilam. Guias e/ou polia intermediária da Ajustar corretamente as guias e a


correia mal regulada. polia intermediária.

5-9
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

VÁLVULAS HIDRÁULICAS

As válvulas hidráulicas estão colocadas do lado direito


4 5 6 acima do variador do cilindro de debulha.

Abrir a porta direita para ter acesso às válvulas.

Posição da Esquerda para a Direita

1. Tampa da extremidade (pressão)


7
2 2. Plataforma
1
3 3. Subida/descida do molinete

4. Posicionamento do Tubo de Descarga

5. Avanço/recuo do molinete.

6. Reversor

7. Flutuação Lateral

8. Tampa da extremidade

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

Não há comando de altura Verificar ar no sistema pneumático Verificar o fusível e substituí-lo


da plataforma de corte ou se necessário.
não há comando do movi-
mento de descarga.

Não há comando vertical ou Não há comando hidráulico. Verificar o nível do óleo e completar
horizontal do molinete, não se necessário.
há mecanismo de inversão Contatar o seu Concessionário local.
ou não há transmissão
do molinete.

5-10
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

NOTAS

5-11
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

NOTAS

5-12
SEÇÃO 6 - ARMAZENAGEM DA COLHEITADEIRA

SEÇÃO 6 - ARMAZENAGEM DA COLHEITADEIRA

A sua colheitadeira representa um importante separação do óleo e que a remoção dos


investimento e a sua duração dependerá, acima de resíduos seja controlada.
tudo, dos cuidados que a ela dispensar.
Deixar as tampas da base dos elevadores
abertas, para não permitir o acúmulo de
umidade. Deixar as portas de limpeza do sem-
SERVIÇO NO FINAL DA COLHEITA fim de descarga abertas.

Seguir os pontos abaixo detalhados no final de cada 3. Retirar as peneiras, limpá-las e aplicar-lhes
colheita ou quando a colheitadeira não for utilizada uma camada de óleo ou um produto anti-
durante um longo período de tempo. Isto assegurará ferrugem.
que a unidade permanecerá em boas condições e 4. Retirar todas as correntes. Limpar e lubrificar
estará pronta para a colheita seguinte. as correntes com óleo. Voltar a instalá-las e
1. Retirar a barra de corte e o elevador de palha, ajustá-las à tensão correta.
para facilitar a limpeza. 5. Lubrificar cuidadosamente a máquina,
2. Limpar cuidadosamente o interior e o exterior conforme se descreve na Seção 4 -
da colheitadeira, visto que qualquer acumulo LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO.
de palha que fique sem ser retirado provocará 6. Revestir todos os componentes polidos (exceto
a concentração de umidade e ferrugem. as polias e os variadores) com tinta anti-
corrosiva, óleo ou graxa, para os proteger
NOTA: contra a corrosão.

l Evitar lavar à pressão sob temperaturas 7. Retrair todos os cilindros e revestir com graxa
ambientes inferiores a 10°C ou quando a as hastes dos mesmos que fiquem expostas.
máquina estiver molhada. Colocar a máquina
em um galpão aquecido ou deixá-la secar 8. Limpar todas as correias e verificar a tensão
completamente durante pelo menos 24 horas das mesmas. Ajustar, se necessário.
e limpá-la apenas quando estiver totalmente 9. Voltar a instalar o elevador de palha.
seca.
10. Limpar o elemento do filtro de ar.
l Evitar os jatos de água diretamente sobre
equipamentos elétricos, rolamentos, vedações, 11. Limpar o radiador do motor com ar comprimido
caixa de velocidades, bocais de enchimento ou água sob pressão. Utilizar jato de água a
do reservatório de óleo e de combustível, baixa pressão ou ar comprimido para limpar as
escape do motor, filtros de ar do motor e da aletas do condensador do ar condicionado.
cabine e decalques.
12. Verificar a concentração do anti-congelante do
l Quando utilizar lavadoras a pressão elevada: líquido de arrefecimento do motor.
- Manter uma distância mínima de 30 cm 13. Encher completamente o reservatório de
entre a ponta da pistola e a superfície a combustível.
lavar.
14. Armazenar a colheitadeira em local seco e
- Lavar com um ângulo mínimo de 25° (não protegido.
lavar na perpendicular)
15. Tapar todas as aberturas do motor com
- Temperatura máxima da água: 60°C. tampões ou papel anti-absorvente.
- Pressão máxima da água: 60 bar. 16. Apoiar a colheitadeira em calços de madeira,
para aliviar o peso nos pneus. Deixar os pneus
- A legislação em certos países requer que a cheios.
água utilizada seja tratada conve–
nientemente através de sedimentação e 17. Desligar os cabos das baterias. Limpar e
carregar as baterias no local.

6-1
SEÇÃO 6 - ARMAZENAGEM DA COLHEITADEIRA

IMPORTANTE: As baterias devem ser recarregadas ENCOMENDA DE PEÇAS E/OU DE


a intervalos de 8 a 10 semanas com 5 ou 6 ampères ACESSÓRIOS
de corrente, durante 24 horas até ao mínimo de 12,6
volts.
Quando preparar a colheitadeira para ser armazenada,
verificar detalhadamente os componentes que
NOTA: O desligar das baterias não provoca a perda apresentarem desgaste e que necessitam ser
de informação no monitor infoView. substituídos.
18. Picador de palha: Retirar todas as facas e
mancais, lubrificá-las com graxa e instalá-las
novamente no rotor. As Peças e/ou Acessórios deverão ser encomendados
de imediato e deverão ser instalados antes da próxima
19. Todos os meses, retirar as proteções nas colheita.
aberturas do motor e funcioná-lo durante 1 ou
2 horas a 3/4 da aceleração. Deslocar todos os
variadores, do mínimo ao máximo e vice-
Quando encomendar Peças e/ou Acessórios assegure-
versa, para assegurar lubrificação adequada e
se sempre de que fornece ao seu Concessionário
evitar a corrosão.
NEW HOLLAND o modelo e n.º de série da
20. Ligar o ar condicionado enquanto o motor colheitadeira. Consultar o capítulo “Identificação do
estiver a trabalhar, apenas se a temperatura Produto”.
ambiente for superior a 15°C no mínimo. Isto
assegurará a lubrificação dos componentes
do compressor. Acionar o ar condicionado INSISTA EM PEÇAS GENUÍNAS DE QUALIDADE
durante pelo menos 15 minutos. NEW HOLLAND POIS SÓ ESTAS LHE
PROPORCIONARÃO O MELHOR RENDIMENTO E
21. Voltar a colocar as proteções do motor.
ESTARÃO COBERTAS PELA NOSSA GARANTIA.
As verificações periódicas ajudá-lo-ão a conservar
a sua colheitadeira em boas condições, sendo os
custos de manutenção e reparo reduzidos ao PARA UM MELHOR RENDIMENTO, A SUA
mínimo e evitando perdas de tempo por COLHEITADEIRA APENAS DEVERÁ SER
imobilização da máquina. Deste modo, é ASSISTIDA EM UM CONCESSIONÁRIO
conveniente inspecionar a colheitadeira no final AUTORIZADO NEW HOLLAND.
da colheita. O seu Concessionário NEW HOLLAND
terá muito prazer em lhe fazer um orçamento para
este trabalho.

6-2
SEÇÃO 6 - ARMAZENAGEM DA COLHEITADEIRA

SERVIÇOS A REALIZAR ANTES DA 7. Verificar as regulagens da máquina, conforme


COLHEITA se descreve na Seção 4 - LUBRIFICAÇÃO E
MANUTENÇÃO.
No começo de cada colheita deverá executar os 8. Retirar as proteções das aberturas do motor.
pontos abaixo assinalados, para assegurar que a Pôr o motor para trabalhar até atingir a
máquina se encontra em perfeitas condições e pronta temperatura normal de funcionamento e, em
para ser utilizada. seguida, drenar o óleo anti-corrosivo. Substituir
o(s) filtro(s) do óleo e encher o motor com óleo
1. Retirar os calços de madeira que suportam a
novo.
colheitadeira.
9. Pôr o motor para trabalhar a meia aceleração,
2. Verificar a pressão dos pneus e o aperto das
ligar o mecanismo de debulha e da barra de
porcas das rodas.
corte e verificar se existem anomalias.
3. Lubrificar a máquina, conforme se descreve
10. Acelerar o motor a fundo e verificar a velocidade
na “Tabela de Lubrificação”.
no eixo intermediário com o auxílio de um
4. Verificar a tensão de todas as correntes e tacômetro.
correias (incluindo a corrente do elevador de
11. Conduzir a colheitadeira para verificar o
grãos e do elevador de palha).
comportamento do equipamento hidráulico e
5. Limpar o óleo de proteção das peneiras e dos freios.
instalá-las na máquina.
12. Parar a colheitadeira e colocar as tampas da
6. Verificar os seguintes níveis e adicionar óleo, base dos elevadores, e do sem-fim de descarga
se necessário: e as portas do sistema de limpeza e tubo de
descarga.
l Caixa da tração.
13. Lubrificar novamente a colheitadeira, mas não
l Redutores Finais. demasiado.

l Reservatório do fluido dos freios. 14. No começo de cada colheita é aconselhável


solicitar ao seu Concessionário NEW
l Reservatório do sistema hidráulico. HOLLAND ou a uma Empresa especializada
que verifique o sistema de ar condicionado
quanto a vazamentos.

6-3
SEÇÃO 6 - ARMAZENAGEM DA COLHEITADEIRA

NOTAS

6-4
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS
SISTEMA HIDROSTÁTICO-FLUIDRIVE

Os seguintes pontos devem ser revisados de forma a


reduzir tempos mortos, através da observação e FRENTE
manutenção regular.

Verificação e Ajuste da Convergência das Rodas


Traseiras

As rodas traseiras devem ser ajustadas para apresentar


uma convergência de 6,3 a 9,5 mm (1/4” a 3/8”) para
a frente (mais próximas na frente que atrás). Medir a ATRÁS
convergência pelo centro da banda de rodagem de
um pneu para o centro da banda de rodagem do outro;
preferivelmente na altura do centro da roda, e à mesma FRENTE MAIS ESTREITA
distância do solo na frente e atrás. 6,3 A 9,5 mm QUE ATRÁS

Fig.01
Ajuste da convergência, se necessário:

Colocar as rodas traseiras em posição reta para a


frente. Remover parafusos, arruelas, meia-braçadeiras
e contra-porcas em ambas as extremidades da barra
de direção. Afrouxar as porcas de travamento de
ambos os olhais. Girar os tubos internos ajustáveis
como necessário, e de forma a alinhar uma série de
furos das extremidades sem parafusos com o tubo
externo da barra de direção.

NOTA: Tentar manter a mesma quantidade de rosca


exposta em ambas as extremidades da barra de
direção.

7-1
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

Eixo Alto 4WD - TC5090

DESCRIÇÃO: Está disponível para a TC 5090 o


eixo traseiro alto, utilizado com pneus 14.9 x 28
R2.

480 mm 607mm
Essa combinação atinge a altura de 607 mm no
vão central, e 480 mm nos redutores, trazendo
vantagens quando operando em atoleiros no arroz
irrigado, por exemplo, pois reduz o risco de contato
com o solo.
Pneus 14.9 x 28 R2 Fig.02

Para termos comparativos o eixo normal atinge:

-516 mm no vão central, e 465 mm nos redutores


-pneus 14.9 x 28 R2

- 443 mm no vão central, e 403 mm nos redutores

NOTA: Estas regulagens se conseguem alterando


a posição dos motores hidráulicos em seu conjunto

465 mm 516 mm

Pneus 14.9 x 28 R2 Fig.03

403 mm 443 mm

Pneus 14.9 x 24 R2 Fig.04

7-2
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

ESTEIRAS PARA COLHEITADEIRAS ARROZEIRAS

11

Fig.05

1 - Roda motriz
2 - Roda-guia dianteira

3 - Roda-guia traseira

4 - Rolete

5 - Eixo-pivô

6 - Chassi (truck)

7 - Corrente

8 - Sapata

9 - Esticador

10 - Suporte da roda motriz

11 - Número de série e indicação de lado (E/D)

7-3
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

INTRODUÇÃO

1 As colheitadeiras New Holland destinadas à colheita


de arroz possuem características específicas que as
diferenciam das colheitadeiras destinadas a outros
tipos de colheitas. Sua característica mais marcante
é a possibilidade de utilização de esteiras de tração
em terrenos alagados e/ou pantanosos.

EIXO DIANTEIRO

O eixo dianteiro é prédisposto para receber a


instalação de esteira.
Complementando o eixo dianteiro, 1, Fig. 06, da
unidade base, utiliza-se também uma base de
2 sustentação dos eixos pivô, 2, Fig.06, que é
componente do conjunto de esteiras.

ELEVADOR DE PALHA
Fig.06
Além do eixo dianteiro reforçado, esta colheitadeira
possui elevador de palha também específico, rígido
(sem flutuação lateral) da plataforma de corte e 200
mm maior (mais comprido) para permitir a instalação
de esteiras de 7 roletes.
3 Devido ao seu maior comprimento, o elevador de palha
é provido de um terceiro eixo, 3, Fig.07, acomodador
do material transportado pela esteira do elevador de
palha, situado entre os dois eixos convencionais, cuja
finalidade é permitir alimentação uniforme ao cilindro.

MATERIAL RODANTE

Correntes

Fig.07 A esteira New Holland utiliza correntes do tipo vedada


e lubrificada (lubrificação permanente).
Este tipo de corrente assegura maior vida útil ao
conjunto e reduz as intervenções para manutenção.
O seu desgaste está relacionado com as condições
e composição do terreno (arenoso ou argiloso).

• Tensionamento

O tensionamento das correntes deverá ser feito,


afrouxando-se os 4 parafusos C de fixação da roda-
D guia traseira e os 2 parafusos D do suporte do
C tensionador, ver Fig.08, e introduzindo graxa, AMBRA
GR-9 ou AMBRA GR-75, pela graxeira A.

Fig.08

7-4
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

Recomenda-se, como valor de referência, para obter-


se o melhor resultado no engrenamento corrente e
roda-motriz, que a medida da flecha F ,Fig.09 esteja
entre 80 e 90 mm (terreno plano e até 90 - 100 mm
para terreno com curvas de nível e/ou "taipas" muito
altas).

Caso o pistão de graxa atinja o limite do seu curso,


soltar a graxeira aprox. 3 voltas e recuar o pistão
totalmente, deixando sair a graxa. Retirar o parafuso
B, Fig.08, e instalá-lo no furo traseiro. Reapertar a
graxeira e tensionar a corrente.

Nota: Não esquecer de reapertar os 4 parafusos C


da roda-guia traseira e os 2 parafusos D do suporte Fig.09
do tensionador.

• Sistema de Emenda
A corrente da esteira é facilmente emendada pela
utilização de um elo especial bi-partido Fig.10.
Antes de retirar os parafusos do elo de emenda, soltar
os 4 parafusos C de fixação da roda-guia traseira, os
2 parafusos D do suporte do tensio–nador, Fig.08.
Soltar aprox. 3 voltas a graxeira, A, Fig.08, para que
a tensão da esteira seja aliviada, facilitando assim
sua desmontagem.

• Pinos e Buchas
Os pinos e buchas possuem lubrificação permanente
com óleo.
Fig.10

• Lubrificação da Corrente
Tendo em vista a longevidade da corrente da esteira,
recomenda-se, após o final da colheita, lubrificá-la,
externamente, com óleo após o conjunto ter sido
lavado. Esta lubrificação evita que haja desgaste
prematuro, no início da próxima utilização da esteira.

• Roletes e Rodas-Guia

Esta esteira NH é oferecida nas versões 6 ou 7 roletes


com flange duplo.
A lubrificação dos roletes e rodas-guia é feita com
óleo SAE 30. São vedados na Fábrica, dispensando
portanto, reabastecimento.
Fig.11

7-5
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

Rodas Motrizes

As rodas motrizes devem ser instaladas de acordo


com a Fig.12.

Fig.12

A fixação das rodas motrizes para remoção da esteira


A completa se faz com os suportes A, Fig.13, que é
parte integrante do conjunto.
Quando em trabalho, estes são retirados da esteira
e guardados em local adequado. Retirar os parafusos
B, Fig.13, e recolocá-los no chassi após retirar os
suportes.

A
A

B
B

Fig.13
Sapatas

As sapatas são fornecidas na opção de 900 mm. O


torque dos parafusos de sapata é de 260 a 270 Nm
(26 a 27 kgfm), Fig.14.

Fig.14
Quando da instalação das sapatas na corrente ou
quando da instalação da corrente já com as sapatas,
observar o correto posicionamento das mesmas
Fig.15.

Fig.15

7-6
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

ACOPLAMENTO À COLHEITADEIRA
Eixo Pivô
Este tipo de eixo pivô permite acoplamento rápido do
conjunto das esteiras.
Para se conseguir a melhor posição de equilíbrio da
máquina, em função do tamanho da plataforma e do
tipo de terreno, a base de sustentação do eixo pivô
possui duas posições de montagem, possibilitando
alterar-se o centro de gravidade, melhorando-se assim
a dirigibilidade e a flutuação no eixo traseiro.
Caso a colheitadeira fique muito leve no eixo traseiro,
em alguma aplicação em especial, existe o recurso
de posicionar a esteira 60 mm Fig.16 mais
parafrente,devendo nestes casos mover a base de
sustentação para frente, fixando-a na furação
existente. Fig.16
• Lubrificação do Eixo Pivô

A primeira lubrificação do eixo pivô deve ser feita


após 20 horas de operação e depois a cada 50
Aplicar graxa, pela graxeira existente na lateral do
mancal do eixo pivô, Fig.17, somente o suficiente
para manter o alojamento sempre completo, com
graxa, sem necessidade de causar grandes
pressões no momento de engraxar.
Caso seja necessário, para facilitar a entrada de
graxa, afrouxar os 2 parafusos, G,Fig.18, de fixação
da tampa do eixo.
Apertar os parafusos após aplicar a graxa.

NOTA: Não retirar os parafusos, sob risco de haver


penetração de sujeira entre os anéis de borracha.

No período da entre-safra, deve ser retirado o eixo Fig.17


pivô, do chassi da esteira, para verificação das
vedações de borracha e caso seja necessário,
Por utilizar-se uma esteira do tipo vedada e lubrificada,
com lubrificação permanente, seus componentes
dispensam intervenções para manutenção.
Após as primeiras 100 horas de operação da esteira,
verificar o torque de aperto de todos os seus
elementos e da sua fixação ao eixo dianteiro e ao
chassi inferior da máquina. Caso seja necessário,
reapertá-los.

Recomenda-se proceder uma inspeção visual diária,


do material rodante, observando-se a possível
existência de vazamento de óleo em algum elemento
da esteira, como por exemplo: rodas-guia, roletes e
pinos/buchas da corente.
Caso note-se algum vazamento e/ou componente G
superaquecido, contactar imediatamente seu
Distribuidor/Representante New Holland.
O aquecimento anormal de um determinado elemento Fig.18
deve-se a lubrificação deficiente.

7-7
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

ESPECIFICAÇÕES
Altura máxima da esteira montada 1.330 mm
Comprimento da esteira montada 2.854 mm (6 rol.) 3.060 mm (7 rol.)
Roda motriz 23 dentes
Corrente 35 elos (6 rol.) 38 elos (7 rol.)
Número de roletes 6 ou 7
Diâmetro dos roletes, na região de contato 203 mm
Diâmetro das rodas-guia, na região de contato 400 mm
Tipo de óleo da roda-guia e roletes SAE 30
Sapatas 900 mm
Sistema de acoplamento e remoção engate rápido
Peso da da base de sustentação dos eixos pivô 140 kgf
Peso do eixo pivô 90 kgf
Peso da esteira 6 roletes com chassi, base, eixo pivô e sapatas 3.210 kgf
Peso da esteira 7 roletes com chassi, base, eixo pivô e sapatas 3.310 kgf

SENTIDO
DE
AVANÇO

Fig.19

Fig.20

7-8
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

TORQUES DE MONTAGEM

Parafusos das Parafusos dos Roletes,


Componente Sapatas na das Rodas-Guia,
Corrente do Suporte Esticador

Torque 265 ± 5 Nm 210 ± 5 Nm

Para os demais torques, conforme a bitola dos parafusos, seguir a tabela de torque abaixo: (torques em Nm)

Diâmetro Classe Classe Classe


Nominal 8.8 10.9 12.9

M4X0,7 3,4 4,8 7,2


M6X1 11,6 16,9 19,4
M8X1,25 29 40 47
M10X1,5 56 79 94
M12X1,75 98 139 162
M16X2 242 346 403
M20X2,5 485 675 786
M24X3 842 1166 1360

7-9
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

INSTALAÇÃO DE ESTEIRAS

1. Posicionar a colheitadeira sobre superfície plana


e firme. Não aplicar o freio de estacionamento.
Calçar as rodas traseiras.

2. Posicionar as esteiras nas laterais da


colheitadeira, observando as indicações de
esquerda (E) e direita (D), junto a seu número
de série, verificando também a posição de
montagem das sapatas.

3. Ajustar o eixo pivô no mancal do chassi da


esteira.
Fig.21
a)Limpar o eixo pivô.
b)Aplicar graxa no anel de vedação interno e A
instalá-lo no eixo pivô.
c)Aplicar graxa no eixo pivô e instalá-lo
no chassi da esteira.
d)Instalar o anel de vedação e a tampa com
giro deverá ser de médio a pesado.
Para obter o ajuste correto, adicionar ou
remover calços, A, Fig.22, da tampa de
fechamento.

4. Instalar, no chassi da esteira, os suportes (três


pontos) Fig.25 para sua instalação na
colheitadeira, utilizando-se de um trator. Fig.22

5. Instalar, sob o eixo dianteiro, sem retirar os pneus,


a base de sustentação dos eixos pivô.

A posição traseira é a que atende à maioria das


condições.
6. Instalar os suportes, entre o chassi da colhei-
tadeira e o suporte de sustentação das esteiras,
encostando-os firmemente contra os calços
Torque de aperto dos parafusos superiores (2
cada lado): 97 Nm (9,9 kgfm).
Torque de aperto dos parafusos inferiores (2 G
cada lado): 240 Nm (24,5 kgfm).
Fig.23
7. Soltar (1 ou 2 voltas) as porcas das rodas
dianteiras.

8. Posicionar o macaco sob o eixo dianteiro, no


local específico, e levantar o lado da colheitadeira,
onde será instalada a esteira.

9. Retirar as porcas e a roda.

10. Instalar a esteira utilizando, preferencialmente,


um trator com 3º ponto de acoplamento e lastro
dianteiro.
Girar, manualmente, o cubo da roda para facilitar
o acoplamento da roda motriz ao cubo da roda.
Fig.24

7-10
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

NOTA: Dividir a folga entre as abas do eixo


pivô e sua base,

Torque de aperto dos parafusos de fixação dos


eixos pivô: 220-250 Nm (22-25 kgfm).

11. Instalar as porcas de fixação da roda motriz e


apertá-las com torque de 608 Nm (62 kgfm).

12. Retirar os suportes da roda motriz e os suportes


três pontos, guardando-os em local adequado.

13. Baixar a colheitadeira.

14. Repetir os itens 8 a 13 para instalar a esteira no


outro lado da colheitadeira.
Fig.25
15. Retirar os calços, mover a colheitadeira em linha
reta para trás e pará-la.
Aplicar o freio de estacionamento para manter a
corrente esticada no lado frontal.
Verificar o tensionamento das correntes

16. Aplicar o freio de estacionamento e calçar as


esteiras.

17. Retirar as porcas de fixação do eixo de


articulação central do eixo traseiro.

18. Levantar a colheitadeira até que seja possível


retirar o eixo da articulação central sem danificá-
lo.

Fig.26 19. Continuar levantando a colheitadeira até que seja


possível instalar o eixo da articulação no furo
inferior do mancal fixo.
Instalar o eixo e apertar as porcas.
Torque de aperto: 197 Nm (20 kgfm).

20. Baixar a colheitadeira.


A
21. Instalar sobre o eixo traseiro, nos locais
apropriados, extensões, G, Fig.28 limitadores
de inclinação..
Torque de aperto: 55 - 60 Nm (5,5 - 6,0 kgfm).
Utilizar trava química.

Fig.27

7-11
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

INSTRUÇÕES PARA REBOQUE DE


COLHEITADEIRAS EQUIPADAS
COM ESTEIRAS
Se em condições de colheita muito adversa, pode
ser necessário rebocar a colheitadeira após um
atolamento.
Para facilitar esta operação e sem oferecer riscos à
sua colheitadeira, prepará-la com antecedência, para
esta eventualidade, observando as instruções a seguir.

1. Confeccionar um cabo de aço para o reboque,


utilizando o seguinte material:
11 m de cabo de aço 3/4"
7 grampos 3/4"
Fig.28
2. Confeccionar uma chapa-guia para o eixo
traseiro, utilizando uma chapa de aço SAE 1020
medindo 100 mm x 100 mm x 8 mm (Fig. 312).

3. Soldar a chapa-guia na parte central do eixo


traseiro, conforme indicado.

4. Montar o cabo para reboque e instalá-lo na


colheitadeira conforme croquisdas Fig. 32 e 33.

5. Rebocar a colheitadeira com cuidado e atenção.

7-12
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

INSTRUÇÕES PARA REBOQUE DE


COLHEITADEIRAS EQUIPADAS
COM ESTEIRAS
Se em condições de colheita muito adversa, pode
ser necessário rebocar a colheitadeira após um
atolamento.
Para facilitar esta operação e sem oferecer riscos à
sua colheitadeira, prepará-la com antecedência, para
esta eventualidade, observando as instruções a seguir.

1. Confeccionar um cabo de aço para o reboque,


utilizando o seguinte material:
11 m de cabo de aço 3/4"
7 grampos 3/4"

2. Confeccionar uma chapa-guia para o eixo


traseiro, utilizando uma chapa de aço SAE 1020
medindo 100 mm x 100 mm x 8 mm (Fig. 29).

3. Soldar a chapa-guia na parte central do eixo


traseiro, conforme indicado.

4. Montar o cabo para reboque e instalá-lo na


colheitadeira conforme croquisdas Fig. 292 e 30.

5. Rebocar a colheitadeira com cuidado e atenção.

Fig.29

7-13
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

Fig.30

OPERAÇÃO

Operar uma colheitadeira com esteiras em áreas


alagadiças, requer certos cuidados, portanto a
seguir daremos algumas sugestões para que a
colheita se torne mais produtiva;

- é fundamental que as sapatas estejam de acordo


com o peso da colheitadeira, isto tornará a base de
sustentação mais eficiente

- os pneus traseiros deverão também estar de


acordo em relação ao nivelamento da colheitadeira

- assim como deverão ser montados de acordo


com cada situação, ou seja se a camada de
humos for muita alta e é percebido que se amontôa
à frente do pneu, deverá sere invertido para Fig.31
melhorar seu tracionamento sobre esses humos.

-centro de gravidade da colheitadeira deverá ser


corrigido se o peso da colheitadeira estiver muito
frontal (temos na TC 5090 duas opções), isto
evitará que a esteira perca sua estabilidade e
flutuação.

7-14
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

INFORMAÇÕES GERAIS
A plataforma Modelo 96C de acoplamento rápido foi
projetada para uso em colheitadeiras New Holland.
A mesma pode também ser usada em colheitadeiras
New Holland de produção anterior, instalando-se um
adaptador do elevador de palha.

Compatibilidade Colheitadeira/Plataforma

TC5090 96C870 8 linhas 70 cm

96C880 8 linhas 80 cm

Uma única caixa de engrenagens cheia de graxa aci-


Fig. 32 ona as correntes alimentadoras e os rolos de cada
unidade de linha. Cada acionamento da unidade de
linha é individualmente protegido por uma embreagem
deslizante de pino radial.

Consegue-se eficiência máxima de colheita por cha-


pas divisoras de baixo perfil como correntes
alimentadoras e rolos sincronizados e funcionando à
velocidade adequada,

No equipamento New Holland, os lados esquerdo e


direito são determinados pelo observador posicionado
atrás da máquina, e olhando no sentido de desloca-
mento da mesma.

Fig. 33

7-15
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

ACOPLAMENTO DA PLATAFORMA

1. Para acoplar a plataforma, é necessário remo- 1


ver o raspador, 1, Fig.33.

2. Posicionar o eixo de acionamento da TDF no


suporte do chassi da plataforma 1 Fig.34.

3. Baixar o elevador de palha de forma que a aba


dianteira do berço do elevador fique ligeiramen-
te abaixo da viga superior da plataforma.
Posicionar a colheitadeira de forma que o ele-
vador de palha fique centralizado na abertura
da plataforma.

4. Ligue a TDF pressionando o acionador de fixa-


ção 1 Fig.35 Fig. 34

4. Movimentar a colheitadeira para a frente até que


a aba do apoio dianteiro da plataforma fique fren-
te à viga superior da plataforma. Levantar o ele-
vador de palha até que a plataforma fique total- 1
mente afastada do solo. Assegurar-se de que a
viga superior da plataforma fique bem assentada
sobre o berço do elevador de palha. Se a viga
não estiver bem assentada, baixar o elevador de
palha até que a plataforma toque o solo e em
seguida, levantá-la novamente. Isso deve corrigir
qualquer desalinhamento.

5. Levantar a plataforma e travar o cilindro com a


trava de segurança 1 Fig.36.

Fig. 35

ADVERTÊNCIA
Sempre desligar o motor, aplicar o freio de estaciona-
mento, remover a chave de partida e travar o elevador
de palha no cilindro de levantamento antes de traba-
lhar embaixo da plataforma ou do elevador de palha.
O não travamento do elevador de palha, poderá pro-
vocar acidentes graves ou fatais.

6. Fixar a árvore de acionamento telescópico da


TDF, 1, figura 35, ao eixo de acionamento enta-
lhado do elevador de palha com o garfo de
acoplamento rápido (LD e LE).

Fig. 36

7-16
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

LASTRO
Devido à distribuição de pesos na colheitadeira TC,
não se faz necessário a lastragem do eixo traseiro,
sob condições normais de colheita, quando se uti-
liza plataformas 96C.
Quando da utilização de plataformas 96C870 ou
96C880, recomenda-se lastrar as rodas traseiras
com lastro líquido (encher 75% dos pneus com
água). Além da utilização de água pura, pode-se
encher 75% dos pneus com solução de água e
cloreto de cálcio na proporção máxima de 600 g/l.
A utilização desta solução permite ganhar peso no
lastro líquido.

Utilizar lastro metálico (contrapesos) apenas em


casos extremos, onde exista muita declividade de
terreno e o lastro líquido já esteja aplicado, de acordo
com a necessidade de cada situação em especial.

Fig. 37 COLHEITADEIRAS TC59


(Com Pneus Traseiros 14.9 x 24)

Agua pura
75 litros em cada pneu
Ref. Descrição Quant.
150 kgf
1 Contrapesos para as rodas 6 LASTRO
traseiras (3 em cada roda) LÍIQUIDO Agua +
(Peça Nº 325121) Cloreto de Cálcio (CaCl2)
(85 kgf em cada pneu)
170 kgf

Para instalar contrapesos, utilizar quatro parafusos CONTRAPESOS 3 contrapesos


M 12 X 230, arruelas lisas, arruelas dentadas e por- (Peça nº 325121) (em cada roda traseira)
cas, figura 47. 165 kgf

IMPORTANTE: Antes de introduzir lastro líquido no


pneu, é necessário que a solução de cloreto de cál-
cio esteja misturada até que não existam partículas
sólidas em suspensão.

ADVERTÊNCIA: Quando se prepara a soução de


cloreto de cálcio, deve-se sempre colocar o cloreto
na água,mexendo bem até que todo o produto se
dissolva. Nunca colocar água sobre o cloreto de cál-
cio. Se a solução atingir os olhos, lave-os imediata-
mente com água fria e limpa, durante pelo menos 5
minutos e consulte um médico em seguida.
Fig.38

Ao encher o pneu com lastro líquido, a válvula da


câmara de ar deverá ficar na parte superior do aro.
Isto significa que o lastro deverá ter seu nível até a
altura da válvula, aproximadamente 75% do total. O
restante do volume de ar deverá ter a pressão
estabelecida na tabela de especificação do pneu.

7-17
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

NOTAS

7-18
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

RODAS E PNEUS

NOTA: As especificações abaixo indicadas são


aproximadas e podem variar ligeiramente das
condições da máquina e/ou das condições de colheita.

ADVERTÊNCIA
Os pneus especificados pelo Fabricante são os
únicos aprovados. Se forem utilizados pneus de
reposição ou pneus não genuínos, estes deverão ter
idêntica dimensão e resistência [nº de lonas (PR) para
pneus de construção diagonal ou Capacidade de
Carga para pneus radiais (ex. 166 A8)] que os pneus
originais. Recomenda-se que a pressão dos pneus
seja mantida.
Com os aros originais NEW HOLLAND deverão ser
utilizados apenas pneus nas dimensões indicadas.
Apenas estas combinações de pneus/aros foram
homologadas, de acordo com o peso da colheitadeira,
largura e limites de velocidade em estrada. Os aros
deverão ser montadas de tal forma que a largura
máxima da máquina não seja ultrapassada face às
dimensões máximas permitidas por lei.

CUIDADO
Não é permitido conduzir na via pública em 3ª marcha
com cereais no tanque graneleiro.

TORQUE DE APERTO DAS PORCAS DAS RODAS

TORQUE MÍNIMO MÁXIMO

Nm lbf.ft Nm lbf.ft

Torque de aperto das porcas das rodas 610 450 790 540
de tração

Torque de aperto das porcas das rodas 185 302 222 363
de direção (Fixo+ASA+PRA)

410* 450*

* TC Hydro 4WD
PNEUS RECOMENDADOS E
PRESSÕES DOS PNEUS

Uma coluna (da tabela seguinte) mostra a pressão


máxima permitida. Esta pressão máxima é
recomendada quando a máquina é conduzida
freqüentemente em estrada, de forma a evitar o
desgaste dos pneus.

8-1
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

Tabela de Pneus TC5090

PNEU 10.5-18 12.4-24 12.5/80-18 16.0/70-20 14.9-24 14.9-28


LONAS 10 6 10 - 6 8
22 lb/pol²
56 lb/pol² 30 lb/pol² 44 lb/pol² 36 lb/pol² 1.5 kg/cm² 28 lb/pol²
PRESSÃO DOS PNEUS 3.8 kg/cm 2.0 kg/cm² 3.0 kg/cm² 2.5 kg/cm² 8 1.9 kg/cm²
28 lb/pol²
1.9 kg/cm²
TC 18.8 - 22.6 kgfm / 185 - 222 Nm
TORQUES
HIDRO 4WD 41.5 - 46 kgfm / 410 - 450 Nm

PNEU 20.8-38 23.1-26 28.1-26 24.5-32 30.5-32 30.5-LR32


LONAS 10 10/12 12 12 12 167-A8
26 lb/pol² 30lb/pol² 26 lb/pol²
24 lb/pol² 1.8 kg/cm² 2.0 kg/cm² 28lb/pol² 1.8 kg/cm² 28 lb/pol²
PRESSÃO DOS PNEUS 1.7 kg/cm² 14 14 1.9 kg/cm² 14 1.9 kg/cm²
28 lb/pol² 28 lb/pol² 28 lb/pol²
1.9 kg/cm² 1.9 kg/cm² 1.9 kg/cm²
TC
TORQUES 62 - 74.6 kgfm / 610 - 732 Nm
HIDRO 4WD

NOTA: 1bar = 14,5PSI

8-2
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

DADOS TÉCNICOS

TC5090

PLATAFORMA DE CORTE

Plataforma flexível

Largura de corte 20 - 25 ft

Altura de corte - 256 mm / + 1505 mm


Plataforma para milho

Tipo 6 linhas / 8 linhas

ELEVADOR DE PALHA

Largura do elevador de palha 1574 mm

Largura do berço 2084 mm

Largura dos ganchos dos engates


da plataforma de corte 2084 mm

Rotação do eixo superior 376 rpm

Rotação do eixo inferior 575 rpm

Nº de correntes 4

Nº de barras 54

Tipo de barras Barras em L

Proteção Embreagem de segurança com mola ajustada a 600 Nm

Transmissão Correia 2HB (cereal) / Correia 3 HB (milho)

Flutuação lateral 3o 20'

Sistema de reversão Hidráulico

Tampa do coletor de pedras Basculante

Tampas da chapa intermediária 3

8-3
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

TC5090

CILINDRO DE DEBULHA

Rotação do cilindro 450 a 1150 rpm


Transmissão do cilindro (padrão) V
Controle da rotação Elétrico
Leitura da rotação Monitor - função de monitoramento
Transmissão do variador 71 x30 mm
Tipo de cilindro Cilindro padrão com barras
Diâmetro do cilindro 607 mm
Largura do cilindro 1560 mm
Nº de barras 8

Nº de barras pinadas 4

CÔNCAVO

Largura do côncavo 1580 mm

Ajuste Mecânico (14 posições)

Ajuste de precisão Nos pontos de suspensão

Opções de côncavo Cereais / Milho - Soja

Côncavo para cereais

Ângulo de contato 85 o

Ângulo de contato 121 o

Área do côncav 1,04 m2

Nº de barras 14

Distância entre arames 10 mm

Diâmetro do arame 3,5 mm

Chapas desbarbadoras 3

Côncavo para milho/soja

Ângulo de contato 117 o

Área do côncavo 0,99 m2

Nº de barras 9

Distância entre arames 20 mm

Diâmetro do arame 6 mm

8-4
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

TC5090

BATEDOR

Rotação 875 rpm

Largura 1560 mm

Diâmetro 395 mm

“ROTARY SEPARATOR”

Transmissão 1 HC

Rotação 400 ou 760 rpm

Largura 1560 mm

Diâmetro 590 mm

Nº de dentes 85

CÔNCAVO DO “ROTARY SEPARATOR”

Ângulo de contato 86 o

Nº de barras 12

Largura 1580 mm

Área total do côncavo 1,01 m2

Distância entre arames 19 mm

Diâmetro do arame 6 mm

Posições do côncavo 2

Ajuste Manual

SACA-PALHAS

Transmissão 1 HB

Rotação 212 rpm

Largura 1577 mm

Número 6

Nº de degraus (cristas) 5

Comprimento 3450

8-5
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

TC5090

SISTEMA DE LIMPEZA

Tipo Auto-nivelante ou Fixo

Seções da peneira superior oscilante 23 %

Transmissão 1 HC

Rotação/ eixo exentrico 309 rpm

BANDEJÃO

Comprimento do bandejão 670 mm

Largura do bandejão 1520 mm


Comprimento total do bandejão 1867 mm

Área do bandejão 2,84 m2

Peneira superior

Curso horizontal 45 mm

Ângulo do curso: frente / atrás 27 o / 27 o

Peneira inferior

Curso horizontal 36 mm

Ângulo do curso: frente / atrás 15 o / 15 o

Comprimento da peneira inferior 1359 mm

Largura da peneira inferior 2 x 760 mm

Área da peneira inferior 2,06 m2

Posições da peneira inferior 1

8-6
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

TC5090

Sistema de peneira fixa (FS)

Largura da pré-peneira 1520 mm

Comprimento da pré-peneira 450 mm

Área da pré-peneira 0,68 m2

Largura da peneira superior 1520 mm

Comprimento da peneira superior 1359 mm

Área da peneira superior 2,06 m2

Posições da peneira superior 2

Sistema de peneira auto-nivelante

Largura da peneira superior 1520 mm

Comprimento da peneira superior 1590 mm

Área da peneira superior 2,4 m2

Posições da peneira superior 1

VENTILADOR DE LIMPEZA

Transmissão Correia do variador sobre o eixo intermediário

Rotação do variador (standard) Variável de 400 rpm a 1000 rpm

Controle de rotação Motor elétrico

Leitura Monitor - função monitoramento

Nº de pás 6

8-7
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

TC5090
SISTEMA DE RETORNO

Tipo de retorno Sem-fim transversal inferior


Elevador de retorno ao cilindro de debulha

Transmissão Corrente de transmissão

Rotação do sem-fim de retorno 368 rpm

TANQUE GRANELEIRO, DESCARGA

Capacidade do tanque graneleiro 7200 litros

Velocidade de descarga 67 l/s

Comprimento do tubo de descarga 4,9 metros

Transmissão da descarga 1 Correia HC e corrente com proteção por parafuso fusível

PICADOR DE PALHA

Rotação 1600 - 2800 rpm

Transmissão 2 HB

Número de facas 35

Números de contrafacas 18

MOTOR

Tipo CUMMINS

Potência Bruta (ISO TR14396) 208,7 kW (240 HP)

Regulador Mecânico

Rotação de trabalho 2100 rpm

Rotação de marcha lenta 1300 prm

Rotação máxima (livre) 2205 rpm

8-8
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

Cilindrada 8300 cc

Diâmetro do cilindro 112 mm

Curso do cilindro 127 mm

Rotação da bomba de água 3859 rpm

Rotação do ventilador 1607 rpm

Capacidade do cárter (com filtros) 23 litros

Bateria 12 V - 170 Ah

Tipo de alternador 120 Ampères (12 V)

Rotação do alternador 5426 rpm

Motor de partida 4,2 kW (12 V)

Reservatório de combustível 400 litros

Rotação da tela rotativa 255 rpm

Rotação do compressor do
ar condicionado 2000 rpm

SISTEMA HIDRÁULICO

Capacidade do reservatório * 75 litros

Pressão máxima 172 bar

Válvula da direção

Pressão máxima 165 bar

SISTEMA HIDROSTÁTICO

Capacidade do reservatório * 75 litros

Capacidade da bomba 100 cc

Capacidade do motor 100 cc

Pressão máxima 420 bar (6092 psi)

* Há apenas um reservatório com capacidade de 75 litros para os dois sistemas.

8-9
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

SISTEMA PNEUMÁTICO

Rotação do compressor de ar 2000 rpm

Reservatório do ar/no eixo frontal 60 litros

Pressão de trabalho 5- 8,5 bar (72,5 - 123 psi)

Vazão de ar 250 l/min

CABINE
Banco do operador Standard
Banco do acompanhante Standard
Ar condicionado Standard
Aquecimento Opcional
Limpador de pára-brisas Sistema com palhetasgrandes

TRAÇÃO
Transmissão hidrostática de 3 velocidades
Capacidade do óleo 19 litros
Diferencial 18 / 71
Velocidades de deslocamento (frente) Pneus de tração 30.5 x 32 R1
1ª velocidade (carga máxima) 6,6 km/h
2ª velocidade (carga máxima) 11,9 km/h
3ª velocidade (carga máxima) Velocidade de deslocamento máxima permitida 25 km/h
Eixo de direção Fixo

REDUTORES FINAIS
Tipo Dentes retos
Vedação para lama Opcional
Relação 10 / 75
Capacidade do óleo 5litros - cada

8-10
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

PESOS
Sistema de limpeza fixo 12150 kg
Sistema de limpeza auto-nivelante 12250 kg

(-): Configuração
- Sem paltaforma de corte
- Tanque graneleiro vazio
- Com picador
- Pneus de tração 30.5 x 32 R1
- Pneus de direção 14.9 x 24 R1
- Eixo direcional fixo
- Reservatório de combustível vazio

8-11
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

LASTRO

Para alguns acessórios os pesos são um requisito


legal para assegurar transporte em estrada com
segurança.

CUIDADO
Não utilizar lastro líquido nas rodas pois tal não é
recomendado e é prática proibida em alguns países.

Uma regra geral é ter 20% do peso total da colheitadeira


(com o tanque graneleiro vazio) sobre o eixo traseiro
para assegurar transporte em estrada seguro.

Isto pode ser facilmente verificado em uma balança.

Primeiro pesar a colheitadeira com o acessório (peso


total) e, a seguir, pesar a colheitadeira apenas com as
rodas direcionais sobre a balança (peso atrás).

Peso atrás
x 100 > / = 20 %
Peso total

Os pesos adicionais estão disponíveis como


acessórios:

• Suporte dos pesos (para aplicar na parte


traseira): 35 kg/elemento.

• Pesos das rodas direcionais (para aplicar


nos aros das rodas direcionais): 20 kg/
elemento.

8-12
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

DIMENSÕES DE COMPRIMENTOS E ALTURAS


(Todas as dimensões são expressas em mm)

H
G

D A B
E C

A B C D E F G H

TC5090 3.385 2.425 2.760 2.060 3.810 3.900 7.500 9.955


Máx. Máx

As dimensões foram medidas estando a colheitadeira equipada com os seguintes pneus:

l Pneus dianteiros: 24.5 - 32 12PR - R1


Pressão: 24 Ibf/pol2
l Pneus traseiros: 14.9 - 24 - R1
Pressão: 36 Ibf/pol2

* Colheitadeiras, versão arroz, equipadas com elevador de palha longo, adicionar 200 mm às dimensões
alteram-se de acordo com a nova configuração.

8-13
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

DIMENSÕES DE LARGURA

R
L M N P S T V
20’ 25’ 5L 5L 6L

TC5090 2.855 3.285 2.935 3.920 2.310 1.700 3.045 2.985 2.985 4.000 400 3.645
(800) (900) (700)

NOTA: Distancia P Duplado com pneu 20.8 - 4.955 mm

Com Roda interna 20.8 - 3.626 mm

8-14
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

DADOS TÉCNICOS

Descrição TC5090
ELEVADOR DE PALHA
Número de correntes 4
Eixo inferior Tensionado por mola, ajustável em altura
Número de barras dentadas 48 (elev. standard) - 54 (elev. longo)
Proteção Catraca no eixo de acionamento
Velocidade 158 m/min
Acionamento 1 correia Powerband 2HC
Acionamento da plataforma 1 corrente ASA 80

COLETOR DE PEDRAS
Tipo Dobrado

CILINDRO
Largura 1.560 mm
Número de barras 8
Diâmetro 603 mm
Variação de velocidade Variável de 425 a 1.150 rpm
Ajuste da velocidade Eletricamente controlada da plataforma do operador
Monitoramento da velocidade Tacômetro na plataforma do operador
Acionamento Correia variável no eixo do batedor

CÔNCAVO DO CILINDRO
Largura 1.580 mm
Ajuste 14 posições, ajustadas mecanicamente da
plataforma do operador, posição fixa para milho.
Ajuste fino Nos pontos de suspensão, através de hastes e porcas
Placas de cobertura 4 (espalhadas)
(opcional)

8-15
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

Descrição TC5090
Côncavo standard (trigo)
Ângulo de envolvimento 99o
Área 0,94 m2
Número de barras 14
Distância entre arames
(centro a centro) 14 mm
Tipo de arame Fixo
Côncavo para milho
Ângulo de envolvimento 76o
Área 0,95 m2
Número de barras 9
Distância entre arames
(centro a centro) 24 mm
Tipo de arame Fixo
Côncavo para arroz
Ângulo de envolvimento 102o
Número de barras 4
Número de dentes por barra 26/27
BATEDOR
Acionamento 1 correia 4HB do motor
Velocidade 875 rpm
Número de chapas ajustáveis
ou barras com pinos 4
Largura 1.550 mm
Grade 0,35 m2
CÔNCAVO DO
“ROTARY SEPARATOR”
Ângulo de envolvimento 66o
Área 1,30 m2
Número de barras úteis 11
Distância entre arames 32 mm
Tipo de arame Fixo
SACA-PALHA
Número 6
Fases 5
Comprimento 3.485 mm
Velocidade 212 rpm
Área 6,16 m2
VENTILADOR
Tipo Ventilação simples
Número de pás 6
Faixa de velocidade Variável de 350 a 1.000 rpm
Ajuste de velocidade Elétrico
Acionamento Correia variável

8-16
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

Descrição TC5090
PENEIRAS
Área total das peneiras 4,679 m2
Tipo Movimento alternado
(ação reciprocicante das peneiras superior e inferior)
Velocidade do eixo excêntrico 320 rpm
Acionamento 1 correia HC no eixo do batedor

Bandejão
Curso horizontal 47 mm
Ângulo de inclinação Frente - 22o
Trás - 27o
Largura 1.560 mm
Comprimento 1.900 mm
Área de limpeza 0,276 m2
Alojamento superior
Curso horizontal 47 mm
Ângulo de inclinação 27o
Peneira superior (2x)
Comprimento 1.587 mm
Largura 756 mm
Área 2,399 m2
Posições 3 (posição inferior = standard)
Pente da peneira superior
Área da grade 0,226 m2
Alojamento inferior
Curso horizontal 40 mm
Ângulo de inclinação 15o
Peneira inferior (2x)
Comprimento 1.359 mm
Largura 756 mm
Área 2,054 m2
Posições 1
SISTEMA DE RETORNO
Tipo Rosca sem-fim, eleva para o cilindro
Acionamento Corrente
Proteção Embreagem de segurança tensionada por mola

8-17
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

Descrição TC5090
TRANSPORTE DE GRÃOS
Tipo Elevador de grãos com pás de borracha e
rosca sem-fim
Acionamento 1 correia HC no eixo excêntrico
Velocidade do eixo superior 368 rpm
do elevador de grãos
Proteção Embreagem de segurança tensionada por mola
TANQUE GRANELEIRO
Capacidade 7.200 l
SISTEMA DE DESCARGA
Tipo Tubo de descarga totalmente fechado, controlado
hidraulicamente.
Acionamento 1 correia 2HB e corrente
Comprimento do tubo
de descarga 4,65 m
Velocidade de descarga 63 l/s
SISTEMA HIDRÁULICO
Capacidade do reservatório de óleo 26 litros
Bomba Bomba tripla (16 cm3/rot - 14 cm3/rot - 7,0 cm3/rot )
Válvulas de controle Plataforma
Molinete Vertical
Tubo de descarga
Reversor (Molite Horizontal)
Flutuação Lateral (opcional)
Pressão máxima 172 bar ( psi)
Válvula de direção
Tipo CF/CA
Pressão máxima 165 bar ( psi)
Válvula amortecedora (dupla) 235 bar ( psi)
SISTEMA HIDROSTÁTICO
Bomba (100 cc) Tipo: 90R100 NA1N8 S3C7 D03 GBA424224
com POR
Motor (100 cc) Tipo: 90M100 NC0N7N0C7 W00 NNN000024
Arrefecimento Trocador de calor ar/óleo
Pressão máxima 420 bar (6.089 psi)
Pressão de alimentação 24 bar (340 psi)
Temperatura máxima de trabalho
do óleo 93o C (200o F)
Capacidade do reservatório de óleo 40 litros

8-18
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

Descrição TC5090
TRAÇÃO
Caixa de câmbio
Marchas 3
Capacidade de óleo 19,0 litros
Diferencial
Relação 16/71
Redução final
Relação 10/75
Capacidade de óleo 5,0 litros (cada)

TABELA DE PESOS

TC 5090 10.300 kg

Plataforma 20” 25”

Flexível 1.700 kg 2.060 kg

Rígida 1.620 kg
6
Plataforma para milho (BM) 5
70 80/90
1.650 kg 1.820 kg 1.940kg

Nota: Peso com cabine, com picador de palha, com tanque de combustível
vazio, sem operador e sem plataforma.

8-19
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

NOTAS

8-20
SEÇÃO 09 - ÍNDICE

SEÇÃO 09 - ÍNDICE
A
Acesso aos componentes da máquina............1-08 Comando do reversor..................................2-14

Acessórios.................................................. 7-01 Comandos mecânicos................................2-13

Acoplamento à Colheitadeira..........................7-07 Conduzindo a colheitadeira.........................2-03

Acoplamento da Plataforma............................3-47 Conduzindo a Colheitadeira.........................3-24

Acoplamento da Plataforma............................7-16 Controle de perdas.....................................2-12

Advertência sobre Baterias.............................1-07 Correias, Correntes e Acionamento..............3-01

Ajuste da Convergência das Rodas Traseiras...3-14 Correntes dos Elevadores...........................3-13

Ajuste da Convergência das Rodas Traseiras...3-16 Cortina.....................................................3-72

Ajuste de Freio de Serviços............................3-14 Cristas do Saca Palhas..............................3-72

Ajuste do Freio de Estacionamento.................3-14


Ajustes do Sem Fim......................................3-50 D
Alavanca multi-função....................................2-05 Dados Técnicos.........................................8-03

Alimentação..................................................3-38 Debulha ...................................................3-55

Alimentação-Elevador de Palha.......................3-52 Debulha....................................................3-38

Alternador.....................................................3-30 Debulha , Separação e Limpezar.................5-03

Antes de operar a colheitadeira.......................2-01 Decalques de segurança.............................1-10

Ar condicionado e limpador de parabrisas........2-14 Dedos Retráteis.........................................3-51

Área de Alimentação.....................................5-01 Diagnóstico de Avarias...............................5-01

Área de Debulha............................................5-01 Dimensões de Comprimentos e Alturas........8-13

Armazenagem da Colheitadeira......................6-01 Dispositivos de segurança............................1-9

Armazenagem e Descarga do Grão.................3-40


E
B Eixo Alto 4WD..........................................7-02

Bandejão....................................................03-59 Eixo de Direção.........................................3-16

Batedor......................................................03-58 Elevador de Grãos......................................3-13

Bateria.........................................................3-28 Elevador de Palha......................................7-04


Elevador de palha.......................................3-12
C Elevador de Retrilha...................................3-13

Cabine e comandos.......................................2-05 Embreagem Deslizante...............................3-12

Caixa de Tração............................................3-31 Embreagem Deslizantes dos Elevadores.......3-13

Capacidade do Cárter....................................3-18 Encomenda de Peças ou Acessórios...........6-02

Capacidade do Sistema de Arrefecimento........3-20 Especificação do Óleo................................3-18

Coletor de Pedras..........................................3-54 Especificações..........................................7-08

Colheita........................................................3-37 Esquema de Manutenção............................4-01

Colhendo Milho.............................................3-71 Esteiras para Colheitadeiras Arrozeiras........7-03

i
SEÇÃO 09 - ÍNDICE

F N
Filtro de Combustivel..................................3-22 Nível de Óleo.................................................3-17
Freios.......................................................3-14 Nível de ruído audível pelo operador.................1-02
Nivelamento da plataforma..............................3-49
G
Generalidades...........................................5-07 O
Obrigações legais..........................................1-02
I Operação......................................................7-14
Identificação do produto................................1-1

Informação sobre o nível de vibrações.............1-2 P


Informações Gerais....................................7-15 Parada do motor............................................2-02
Instalação das Esteiras..............................7-10 Parada do Motor............................................3-23
Instalação das Peneiras..............................3-62 Partida do motor............................................2-02
Instruções de Reboque da Colheitadeira.......7-12 Picador de Palha...........................................4-11
Instrumentos...............................................2-6 Picador de Palha...........................................5-09
Instrumentos...............................................2-8 Picador de Palha ..........................................3-69
Interruptores..............................................2-10 Placa contra Poeira.......................................3-13

Plataforma de corte para grãos.......................1-01


L Posição das Peneiras....................................3-61
Lastro.......................................................7-17 Precauções de segurança..............................1-03
Limpeza....................................................3-39 Precauções de Segurança Para Operação em
Aclives..........................................................3-43
Lubrificação e Manutenção..........................4-01
Procedimento para Partida Diária....................3-23

M
R
Material Rodante........................................7-04
Medição de Perdas de Grãos......................3-43 Radiadores....................................................3-22

Mensagens de precaução...........................1-03 Reboque da colheitadeira...............................2-04

Medição de Perdas de Grãos Redução Final...............................................3-32


Mensagens de precaução Regulagem do Lubrificador Pneumático............3-35
Molinete........................................................3-51 Remoção das Peneiras..................................3-62
Motor............................................................1-01
Requisitos de segurança................................1-03
Motor............................................................3-17
Reservatório de óleo pneumático e freio...........2-14
Motor............................................................4.07
Resolução de Problemas................................4-03
Motor............................................................5-08
Retrilha.....................................................3-66

Reversor Hidráulico....................................3-49
Rodas e Pneus..........................................1-08

ii
SEÇÃO 09 - ÍNDICE

S U
Sangrar o Sistema de Combustivel...............3-22 Unidade básica..............................................1-01
Sangria do Sistema de Freio...........................3-15 Utilização......................................................1-01

Segurança com o diesel.................................1-06


Segurança da colheitadeira.............................1-04
V
Segurança do motor.......................................1-05 Vávulas Hidráulicas........................................5-10

Segurança em geral e de operação..................1-04 Ventilador de Limpeza....................................3-10


Segurança pessoal........................................1-03
Sensores......................................................2-09

Separação....................................................3-38
Separação....................................................3-58
Serviço no Final da Colheita............................6-01

Serviços a Realizar antes da Colheita..............6-03


Sistema de Arrefecimento do Motor.................3-19
Sistema de Combustivel.................................3-21

Sistema de limpeza.......................................3-59
Sistema Eletrico............................................3-26
Sistema Hidráulico.........................................3-33

Sistema Hidrostático......................................3-25
Sistema Hidrostático Fluidrive.........................7-01
Sistema Pneumático......................................3-34

Sumário de Regulagens da Máquina Para


Diferentes Culturas........................................3-41

T
Tabela de Pesos............................................8-19

Teclas de acionamento..................................2-11
Teclas de Calibração......................................2-07
Tensão da Corrente........................................3-12

Tipos de Peneiras Disponiveis.........................3-60


Tipos de Utilização de Cilindro e côncavo.........3-56
Torques de Montagem....................................7-09

Tração Auxiliar..............................................2-04
Trava de segurança........................................1-17
Troca de Óleo................................................2-32

Troca de Óleo e Filtro.....................................3-18


Troca do Liquido de Arrefecimento...................3-19

iii

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