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Material Rodante

Conceitos e Operação
Esteiras ‹nº› - 32
Disposição do Conteúdo
Conceitual:
Funções do Material Rodante na máquina 02-32
Identificação de componentes 03 a 08-32

Operação
Controle direcional da máquina com esteira 09-32
Recomendações a nível de operação 10-32
Vida útil: fatores que afetam 11 a 29-32
Análise dos padrões de desgaste do Material Rodante 30 a 32-32

TREINAMENTO Pós-Vendas John Deere Brasil – Todos os direitos reservados. Material elaborado em Maio de 2008.
A John Deere Brasil reserva-se ao direito de modificar atributos ou características de seus produtos sem prévio aviso.
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Conceitos e Operação
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Funções do Material Rodante na Máquina
1. Sustentação, através dos
carros (trucks) e roletes.
2. Controle da altura na parte
frontal, através dos cilindros
de suspensão.
3. Deslocamento, através das
esteiras, rodas motrizes,
motores hidráulicos e
redutores.
4. Direção, através da 3
2 1
diferença de fluxo hidráulico
dirigido aos motores
hidráulicos e atuação de O conjunto é formado pelos componentes
freios. apresentados na seqüência.

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Conceitos e Operação
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Identificação de Componentes
1 - Esteiras
São compostas pelas correntes (2) e
sapatas (3).
Esteiras proporcionam maior área de
contato com o solo, permitindo maior
esforço de tração, baixa compactação e
grande estabilidade da máquina.

Cada esteira é composta por 48 seções


Guias da
(47 padrões e 1 seção mestra, de
corrente
emenda).
3
O tensionamento da esteira é mantido 1 1a
pelo cilindro à graxa e mola (1a), mantém 2
a roda-guia (5) forçada para frente. 5

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Identificação de Componentes
2 - Corrente
Formada pelos elos (2a), pinos 2a
(2b) e buchas (2c), que podem ser
do tipo seco (Standard) ou
vedadas e lubrificadas (Opcional).
Estas últimas possuem vedadores 2d
(2d) e óleo no interior dos
componentes. 2c

2d
2b

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Identificação de Componentes
3 - Sapatas
São as responsáveis pelo contato da esteira com o solo.
Podem ser de garra simples, dupla. Na colhedora JD 3510,
normalmente se utiliza sapatas de garra tripla (3a).

As sapatas são fixadas por 4 parafusos e porcas (3b), cuja


manutenção do aperto é fundamental.

3b

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Identificação de Componentes
4 - Roda motriz
Pela ação dos motores hidráulicos e redutores
finais (9), transfere a força de tração para as
esteiras, deslocando a máquina.

4
9

8 5

5 - Roda-guia
Alinha a esteira e o deslocamento da
mesma em relação aos roletes e carros (ou
trucks - 8).

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Identificação de Componentes
6 - Roletes inferiores 8b
Suportam o peso da máquina e distribuem 8a
o peso ao longo da esteira.
7 - Rolete superior
Suporta o peso do trecho livre da esteira.
É menos solicitado que os inferiores.
8
8 - Trucks (ou carros)
Se constituem na estrutura que agrega
todos os componentes do material
rodante, além de fixá-los à máquina. 7 6

7
Na parte traseira os carros
são fixados através do eixo
8 (8a) e na parte dianteira,
através dos cilindros de
suspensão (8b).

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Identificação de Componentes
9 - Redutores finais (ou comandos finais)
Recebem o movimento giratório dos
motores hidráulicos (10) e multiplicam o
torque, necessário para o deslocamento das 9
esteiras e em conseqüência, da máquina.
Os redutores são do tipo epicíclico,
lubrificados à óleo.
Tubos de
pressão:
10 - Motores hidráulicos frente/ré Mangueira
São responsáveis pela tração da máquina, do freio
movimentando as esteiras através dos
redutores e rodas motrizes.
Os motores incorporam também o sistema
de freio, reponsável pela frenagem em si e
também auxílio no controle direcional. 10

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Controle de Avanço e Direção da Máquina
 Quando as alavancas, direita (D) e esquerda (E) estão
centralizadas, a Colhedora estará em neutro.

 O deslocamento para frente é obtido ao empurrar ambas as


alavancas para frente.

 O deslocamento para trás é obtido ao


puxar ambas as alavancas para trás.
 Quando a alavanca esquerda ou direita é D
empurrada para frente, a esteira E
correspondente irá girar para frente.
 Quando a alavanca esquerda ou direita é
puxada para trás, a esteira correspondente
irá girar para trás.

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Recomendações a Nível de Operação
A vida útil do Material Rodante é determinada pelos fatores: manutenção, condições de
operação, topografia e tipo de solo onde o equipamento opera.

A colhedora equipada com esteiras proporciona menor compactação do solo, porém,


exige um cuidado maior nas manobras para não danificar a soqueira da cana e
conseqüentemente o solo, além dos próprios componentes do Material Rodante cujo
desgaste pode ser acelerado.
O plano de manutenção (ver parte final deste Módulo), deve ser rigorosamente
observado.
Manobras:
• Recomenda-se que as manobras sejam feitas em
dois ou três estágios, ou seja, nunca de uma só vez.
• Faça as manobras fora do talhão sempre que
possível.
• Evite virar sempre para o mesmo lado.
• Não faça manobras bruscas.

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Vida Útil
O Material Rodante representa uma parte
significante do custo da colhedora de Cana
3510 e também dos custos de manutenção.
Como a relação entre o desgaste e
produtividade precisa ser entendida em
termos de custos operacionais, seguem
algumas regras e sugestões que ajudam a
alcançar o melhor gerenciamento de uso do
Material Rodante.

O correto gerenciamento possibilitará a obtenção da máxima produtividade e vida útil, à


um custo/hora mais reduzido possível.
Naturalmente, pelo fato de as peças trabalharem em contato metálico, sob condições de
abrasão e umidade, é impossível evitar o desgaste. Entretanto, um entendimento melhor
das causas do desgaste, juntamente com práticas corretas de manutenção, podem
diminuir significativamente os efeitos e aumentar a vida útil e em conseqüência, diminuir
os custos e a quantidade de horas de máquina parada.

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Vida Útil
Todas as peças do Material Rodante são desenhadas para funcionar e sofrer
desgaste homogêneo, como um sistema. Portanto, tão logo um dos
componentes começar a sofrer desgaste, haverá algum efeito no restante
do sistema.
Por essa razão, aconselhamos não misturar peças novas com peças gastas.
Essa prática causa uma redução drástica na vida útil, acelerando o
desgaste, tanto das peças já gastas quanto das peças novas, que
trabalharão com sobrecarga.
As variáveis que afetam a vida útil do sistema e o equilíbrio de desgaste
entre seus componentes, podem ser divididas entre três grupos:
A) Variáveis controláveis
Ação direta da manutenção.
B) Variáveis parcialmente controláveis
Ação direta da operação.
C) Variáveis não-controláveis
Sem ação, vínculo direto com o local de trabalho, tipo de solo, topografia,
peso da máquina, etc.

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Vida Útil
As seguintes características do solo têm uma influência
significativa sobre a vida útil do Material Rodante:

A) Abrasividade

B) Impacto

C) Acúmulo de terra nos componentes

D) Umidade

E) Temperatura

F) Substâncias químicas

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Vida Útil
A) Abrasividade
Cada tipo de solo onde a máquina trabalha, tem um diferente nível de
abrasividade, devido a tipos e texturas de solo.
A textura do solo se refere á proporção relativa de partículas de vários
tamanhos contidas em um determinado solo.
A textura determina o nível de abrasão do solo.
Pode se formar uma boa idéia da textura do solo esfregando a terra entre os
dedos. Outro fator que desempenha um papel muito importante junto com a
textura, é a umidade.

A abrasividade é definida em 3 níveis de gravidade:

Alta: solos úmidos saturados e arenosos.

Média: solos de menor umidade e menos arenosos.

Baixa: solos secos / baixa porcentagem de partículas arenosas.

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Vida Útil
B) Impacto
Representa maior interferência para o fator estrutural dos
componentes.

Definido em 3 estágios:

Alto: terreno duro e não penetrável (rocha).

Médio: terreno parcialmente penetrável (solo compactado).

Baixo: terreno penetrável (solo preparado para plantio).

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C) Acúmulo de terra nos componentes
Materiais de acúmulo, são materiais que se
acumulam ao redor dos componentes em
movimento.
O efeito mais severo do acúmulo de material é
o que provoca a subida da esteira nos dentes
da roda motriz, criando tensão excessiva.

Uma situação que pode acabar com a esteira pulando violentamente da ponta
do dente com um barulho alto de batida.
Materiais de acúmulo são classificados como extrusáveis ou não-extrusáveis.
Os extrusáveis podem ser expelidos normalmente para fora das peças, quando
úmidos.
Os materiais não-extrusáveis não podem ser expulsos do conjunto rodante
sem modificar a configuração básica do mesmo.

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Vida Útil
D) Umidade
Nas seções anteriores, já explicamos como a
umidade pode fazer uma diferença significativa
em termos de abrasividade de solo e potencial
de acúmulo.
Além disso, deve-se observar que umidade ou
água por si só aumenta a corrosão dos
componentes do Material Rodante, causando
ferrugem e / ou multiplicando os efeitos
corrosivos de muitos outros compostos e
substâncias químicas.
Por outro lado, quantidades grandes de água
podem ter efeitos benéficos ao lavar abrasivos e
químicos e ao amolecer materiais de acúmulo,
facilitando a extrusão.

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Vida Útil
E) Temperatura
As temperaturas do meio ambiente, bem como o material trabalhado, podem ter
um efeito prejudicial sobre os componentes do material rodante. Isso vale
especialmente em situações extremas.
Temperaturas extremamente altas podem amolecer aços temperados, reduzindo
sua força e resistência ao desgaste. Nessas condições, as vedações podem
amolecer e falhar.
Abaixo de 0 ºC, o primeiro efeito é que o solo congela, resultando em diferenças
nas características de impacto e resultar em efeitos de acúmulo de materiais
normalmente não propensos a isso.
Lubrificantes podem parar de fluir sob temperaturas muito baixas, deixando as
vedações de esteira lubrificadas e roletes / rodas guias e buchas sem
lubrificação, resultando em falha.
Neste caso, o trabalho deverá ser iniciado gradativamente para "aquecer" os
componentes do Material Rodante e minimizar o risco de dano.

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19 --32
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F) Substâncias químicas
As substâncias químicas ocorrem
naturalmente ou artificialmente.
Substâncias como sais, enxofres,
substâncias orgânicas, ácidos
encontrados em minas, fertilizantes, lixo
químico, aterros sanitários e dejetos
líquidos vegetais, podem ter efeitos
corrosivos, podendo ser encontrados
também em solos altamente ácidos e
salinos.

Todas essas substâncias são corrosivas e podem afetar ou o aço ou as


vedações, resultando em corrosão do material de desgaste e incidência
de trincas, perda de lubrificante e falha de rolamentos e vedações.
Nota-se também que aços temperados podem ser mais propensos a
corrosão por certas substâncias químicas que aços não temperados.

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Tensão das esteiras
Representa efeito crítico sobre o
desgaste externo das buchas.
Porém, esta é uma variável que
permite controle, através de:

Acompanhamento diário
Deve ter como parâmetro a flecha (deflexão) da
esteira, verificada nas condições de operação.

Quando o ajuste da tensão deve ser feito:


Sempre que a máquina mudar de local ou houver
alteração nas condições de operação (terreno com
acúmulo e sem acúmulo).

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Vida Útil
Largura das sapatas
Efeito direto sobre os elos,
flange dos roletes e buchas. Garras
triplas
Nota:
Na colhedora a sapata tem
garra tripla, baixa altura,
largura 16” e extremidades
anguladas, que facilitam a
execução de manobras, não
forçando excessivamente as
esteiras.

Extremidades
anguladas

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Alinhamento
Se inadequado trará danos generalizados aos
componentes, porém é muitas vezes questionado
sem real ocorrência.

Se algum desgaste anormal for observado


entre os componentes:
Efetue a avaliação específica através dos:

• Roletes inferiores x empenamento


da estrutura do(s) truck(s).
• Entre roda(s)-guia e Roda(s)
Motrizes x desalinhamento da
esteira.

Trucks
desalinhados

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Velocidade
Interfere com o desgaste dos
componentes totais do material
rodante, pois gera maior ou menor
contato e impacto entre as partes.

Nas colhedoras, a velocidade é


determinada pelas condições de
colheita e/ou coordenação da usina.

Limite recomendável
Máximo 6 km/h.

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Curvas e manobras
Quanto maior a freqüência de manobras, maior será o desgaste em função das cargas mais
elevadas de interferência entre componentes, especialmente sobre os flanges dos roletes e
rodas guia.
Para equilibrar o desgaste em ambas as esteiras, evite virar sempre para o mesmo lado. As
manobras na Colhedora de cana não devem ser bruscas.

O efeito do deslocamento em
marcha ré
Desgaste maior entre buchas e roda
motriz.
Na operação da colhedora de cana este
é um item crítico, devendo ser praticado
fora do talhão e da maneira mais suave
possível!

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Material Rodante
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Patinagem das esteiras
Aumenta o desgaste em todos os
componentes do Material Rodante.

No caso das Colhedoras, que não


exercem esforços de tração elevados,
a patinagem só tende a ocorrer
quando:

1. As sapatas são incorretas.


2. Garras gastas, com perda da tração.
3. Pode ocorrer também com solo muito
úmido (período chuvoso ou terreno de
baixa flutuação), quando ocorre o acúmulo
de barro nas sapatas.

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Vida Útil
Trabalho lateral (encostas)
Elevador
Provoca a concentração de desgaste em
todos os componentes do lado mais baixo.
Trabalhar inclinado causa aumento no
desgaste das laterais dos elos, nos flanges
dos roletes e rodas-guias, nas pontas das
buchas e pontas das sapatas da esteira
que estão no lado inferior.

Na Colhedora ocorre uma compensação, pelo


posicionamento alternado do elevador, para um
lado e outro.

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Material Rodante
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Vida Útil
Trabalhando em declive
O peso de máquina se desloca para
frente, causando desgaste
relativamente maior dos roletes
dianteiros.
Porém, devido ao desenho do
sistema da esteira, ao trabalhar em
declive reduz-se o desgaste da roda
dentada (motriz) e das buchas.
Esta é, portanto, a situação
preferível.

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Material Rodante
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Trabalhando em aclive
Isto desloca o peso para trás,
causando relativamente maior
desgaste nos roletes traseiros,
roda dentada (motriz) e todas as
buchas.

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Material Rodante
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Vida Útil
Trabalhando em superfícies convexas
A carga mais pesada é suportada por
componentes internos, que se orientam
para o eixo central da máquina. O desgaste
aumenta nos elos internos, nos roletes e
rodas-guia, e nas pontas das sapatas.

Trabalhando em superfícies côncavas


(Depressões)
Há concentração de carga na parte externa.
Isso resulta em desgaste crescente nos elos
externos, perfis de roletes e roda-guia e
extremidades das sapatas da esteira. Em
situações extremas, ocorre desgaste da
roda dentada e buchas externas.

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Desgaste
Antes de considerar os padrões típicos de desgaste para cada um dos
componentes, deve ser esclarecido que o alinhamento incorreto dos
roletes, das rodas-guia e rodas motrizes, resultará em desgaste
acelerado e desequilibrado em todos os componentes do conjunto
rodante.

Como regra geral, qualquer diferença no desgaste entre esquerda e


direita, interno ou externo, dianteiro ou traseiro, pode ser devido ao
alinhamento incorreto de uma ou mais peças do Material Rodante.
As descrições seguintes cobrem os tipos mais comuns de
desalinhamento, suas causas e efeitos típicos, e os passos
necessários para resolver o problema.

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Desgaste
Desalinhamento do truck em relação à linha
central da máquina.
Causas
Excesso de solicitação (esforço).

Efeitos
Desgaste desequilibrado nos flanges dos roletes, da
roda-guia e laterais dos elos. O desgaste se torna cada
vez mais pronunciado aproximando-se aos roletes
dianteiros.

Ação corretiva
Alinhamento do truck.
Arqueamento das esteiras: Semelhante ao
desalinhamento para dentro/fora, porém a carcaça de
rolete é deformada e curva para dentro ou para fora em
relação a máquina. Tem como causa, roletes
deformados ou desalinhados.
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Desgaste

Truck inclinado para fora da


máquina, quando visto de trás ou
de frente

Causas
Suportes do truck empenados.

Efeitos
Desgaste desequilibrado nos flanges dos roletes, rodas-guia, faces
dos elos.
Outra conseqüência é o desgaste maior dos roletes dianteiros em
relação aos traseiros.

Ação corretiva
Verificar suportes (eixo traseiro) dos trucks.

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