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constituição e funcionamento
da motorroçadora
Título
Constituição e funcionamento da motorroçadora
Autor
COTF - Centro de Operações e Técnicas Florestais | Lousã
Edição
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP
Equipa técnica
Helena Fernandes
João Fernandes
António Ferreira
José Santos
Impressão e acabamento
Tipografia Lousanense, Lda
2 ICNF / COTF
Nota de apresentação
Este guia técnico não substitui os manuais dos fabricantes que devem
acompanhar obrigatoriamente a motorroçadora. Leia sempre
atentamente as instruções e recomendações neles contidas.
ICNF / COTF 3
Índice
Introdução 5
Tipos de motorroçadora 6
Anexo 2 - EPI 36
Informações adicionais 38
Boas práticas 39
Sinalização 40
Legislação 41
Notas 42
Referências bibliográficas 43
4 ICNF / COTF
Introdução
ICNF / COTF 5
TIPOS
de motorroçadora
Guiador em U
Modelo mais usual, ergonómico
Adaptado a todos os tipos de trabalhos
Motorroçadora de dorso
Modelo indicado para trabalhos em
zonas declivosas e difíceis
6 ICNF / COTF
A motorroçadora é um equipamento motomanual, portátil, cujo motor
transmite movimento a um sistema de embraiagem que aciona o orgão de
corte. Basicamente é constituída pelo órgão motor, a transmissão e o
órgão de corte.
Órgão motor
É um equipamento de algum
peso, que necessita de ser
suportado pelo operador
Transmissão (pode variar entre cerca
de 4,5 Kg e 12 Kg).
Órgão de corte
Constituição da motorroçadora
A motorroçadora é constituída por vários orgãos e componente (pág. 9 - Componentes
da motorroçadora):
ICNF / COTF 7
COMPONENTES e ORGÃOS
MECÂNICOS da motorroçadora
Componentes da motorroçadora
A Orgão motor 1 Punho do
arrancador
3 válvula de descompressão
2 botão do ar
interruptor
arranque / paragem orifícios de suporte
11
bloqueador
do acelerador bomba de
acelerador combustível
manual 4
Guiador 5
Punho de comandos 6
Haste
(com veio de transmissão no interior) Chassis 7
8
Cabeça de
engrenagens Protetor
10
angular de projeção de detritos
Utensílio
de corte 9
8 C Orgão de corte
8 ICNF / COTF
COMPONENTES e ORGÃOS
MECÂNICOS da motorroçadora
A Motor: formado pelo motor, sistemas de alimentação, de ignição, de arranque e
embraiagem.
ICNF / COTF 9
COMPONENTES e ORGÃOS
MECÂNICOS da motorroçadora
B Haste: tubo em alumínio que liga o motor (num dos extremos) ao orgão de corte
(no outro extremo). No seu interior passa o veio de transmissão. Pode ter vários
comprimentos, consoante os modelos e, nalguns, a haste é divisível.
10 ICNF / COTF
COMPONENTES e ORGÃOS
MECÂNICOS da motorroçadora
ICNF / COTF 11
Módulo 1 - ÓRGÃO MOTOR
Motor - cilindro
O orgão motor produz a energia necessária ao funcionamento do orgão de corte. É
constituído pelo motor propriamente dito, sistema de alimentação, sistema de
ignição, sistema de arranque e embraiagem.
Constituição:
Filtro de ar
A maioria das motorroçadoras está equipada com um motor a 2 tempos, em tudo idêntico
ao das motosserras (consulte também “A motosserra e equipamentos auxiliares de
tracção: sua utilização no trabalho florestal - Manual Técnico do Formando”)
12 ICNF / COTF
Os motores a 2 tempos e 4-Mix funcionam com mistura combustível gasolina-
óleo, enquanto que o motor a 4 tempos funciona a gasolina simples.
Comparativamente ao motor a 2 tempos, no motor a 4 tempos e 4-Mix há redução de
emissão de gases nocivos e um menor consumo de combustível. Essa redução é
consideravelmente maior nos motores a 4 tempos, por não haver queima de óleo.
Motor a 2 tempos
Canal de transferência,
janela de escape (*), por
por onde a mistura passa
onde saem os gases
do cárter para o cilindro
queimados provenientes da
combustão
biela, que liga a cambota
ao piston, transformando o janela de admissão (*),
movimento de rotação em por onde a mistura de
movimento rectilíneo combustível chega ao
motor e entra no cárter
cárter hermético, onde é feita a cambota, que gira em torno
admissão da mistura de ar e do eixo do motor, no interior
combustível do cárter
(*) As janelas de escape e de admissão estão representadas do mesmo lado por uma
imposição gráfica mas, na realidade, posicionam-se em lados opostos.
ICNF / COTF 13
Módulo 1 - ÓRGÃO MOTOR
Motor - cilindro
Funcionamento do motor a 2 tempos
Admissão Compressão
1 - piston
3 - gases frios
sobe para o
comprimidos no
ponto morto
cilindro
superior
3 - saída dos
gases pelo
escape
2 - passagem
de gases frios 1- piston desce para o 2 - entrada de
do cárter para ponto mais baixo do seu mistura ar-
o cilindro percurso (ponto morto combustivel no
(canal de inferior) cárter vinda do
transferência carburador
aberto) (janela de
1º tempo admissão ao
cárter aberta)
1ª meia-volta da cambota
(movimento ascendente do piston)
Explosão Escape
3 - vela produz
2 - máxima compressão 1 - piston desce
faísca e explosão
dos gases dos gases no cilindro
comprimidos 1 - piston no ponto mais 2 - saída
4 - vai alto do seu percurso dos gases
provocar a (ponto morto superior) pelo escape
descida do
piston 4 - compressão 3 - janela de
da mistura ar- admissão ao
combustível no cárter e canal
cárter de
transferência
fechados
2º tempo
2ª meia-volta da cambota
(movimento descendente do piston)
14 ICNF / COTF
Lubrificação do motor a 2 tempos
Carburador Cilindro
Gasolina Gasolina
Ar + + Óleo
Óleo Ar =
A lubrificação do
motor a 2 tempos = Lubrificação
é assegurada pelo Mistura
óleo existente na Gasolina Combustível
mistura. +
Óleo
Depósito
Motor a 4 tempos
piston
válvula de admissão
biela
cambota
cárter com óleo
ICNF / COTF 15
Módulo 1 - ÓRGÃO MOTOR
Motor - cilindro
Funcionamento do motor a 4 tempos
Admissão Compressão
3 - entrada da
2 - válvula de
mistura ar- 3 - mistura ar-
admissão fecha
gasolina no gasolina é
cilindro comprimida
2 - válvula de
admissão 1 - piston desce para o 1 - piston sobe
abre-se ponto mais baixo do seu até ao ponto
percurso (ponto morto mais alto do
inferior) seu percurso
(ponto morto
superior)
1º tempo 2º tempo
1ª e 2ª meia-voltas da cambota
Explosão Escape
1 - vela produz faísca e
dá-se a explosão dos 3 - escape
gases comprimidos 3 - válvulas de dos gases
admissão e de queimados
2 - que vai escape permanecem
provocar a fechadas 2 - válvula de
descida do escape abre-se
piston
1 - piston sobe
para o ponto
morto superior
3º tempo 4º tempo
3 e 4ª meia-volta da cambota
16 ICNF / COTF
Lubrificação do motor a 4 tempos
Carburador Cilindro Cárter
Como nos motores a 4
tempos o combustível Gasolina Óleo
Ar Gasolina
utilizado não tem óleo, a + =
lubrificação do sistema Ar Lubrificação
de distribuição e = dos
restantes componentes Mistura componentes
é garantida por uma Combustível do motor
bomba de óleo ou um Gasolina
chapinhador.
Depósito
Motor 4-MIX
ICNF / COTF 17
Módulo 1 - ÓRGÃO MOTOR
Motor - cilindro
Por sua vez, o cilindro também tem alhetas que dissipam o calor.
Alhetas de
dissipação do
cilindro
Alhetas aspiradoras
do arrancador
Uma deficiente refrigeração pode danificar gravemente o motor. Por isso, a grelha
de entrada de ar e o cárter do arrancador, as alhetas do cilindro e as do volante
magnético, devem ser regularmente limpas, de modo a não prejudicar a circulação de
ar e, portanto, a refrigeração do motor.
18 ICNF / COTF
Módulo 1 - ÓRGÃO MOTOR
Sistema de Alimentação
·Sistema de alimentação
É constituído por:
O sistema de alimentação
fornece ao cilindro uma Carburador
mistura de ar e combustível
corretamente doseada Bomba de combustível
que, ao ser inflamada pela (incorporada no carburador)
faísca da vela, aciona o
movimento do piston. Depósito de combustível
Depósito de combustível
Bomba de combustível
Bomba de
Está incorporada no carburador, formando combustível
uma unidade única, conhecida por
carburador de membranas, que permite o membrana
funcionamento da motorroçadora em qualquer
posição.
ICNF / COTF 19
Módulo 1 - ÓRGÃO MOTOR
Sistema de Alimentação
Tubo de retorno de combustível
Carburador
Parafuso L (ralenti)
O carburador mistura o
combustível com o ar na
Borboleta do Parafuso H
proporção adequada, vaporizando- ar (Principal)
a no motor.
Parafuso T, I ou LA
É um orgão muito sensível. Na
maior parte dos modelos, Bomba manual
necessita de afinação que pode de combustível
ser efectuada pelo operador. Nos
modelos mais recentes, o sistema
encontra-se protegido e essa Tubo de
afinação só pode ser feita pelos aspiração de
agentes oficiais e profissionais combustível
habilitados para o efeito. Borboleta do
acelerador
Funcionamento do carburador:
Por acção dos movimentos do piston do cilindro, o ar é aspirado para o interior do
canal de Venturi do carburador, ao mesmo tempo que as vibrações da membrana do
carburador (bomba de combustível), provocam a aspiração do combustível do
depósito.
A mistura e a proporção de ar e combustível é regulada através da borboleta do
acelerador, canal de venturi e afinação dos parafusos reguladores das baixas rotações
ou ralenti (parafuso L) e das altas rotações (parafuso H).
L - regula o débito de combustível ao ralenti (baixas rotações)
H - regula o débito de combustível em plena aceleração (altas rotações)
A abertura da borboleta do acelerador, acionada pelo comando do acelerador, regula a
quantidade de mistura de ar-combustível que entra no motor.
20 ICNF / COTF
Módulo 1 - ÓRGÃO MOTOR
Filtro de ar. Escape
· Filtro de ar e Escape
filtro de ar
Filtro de ar
escape
O filtro de ar filtra as impurezas do ar que vai ser
misturado com o combustível no carburador.
Escape
ICNF / COTF 21
Módulo 1 - ÓRGÃO MOTOR
Mistura de combustível
Mistura de combustível
Motores a 4 tempos Gasolina simples
Motores a 2 tempos e 4-Mix Mistura de gasolina-óleo (deve respeitar
determinadas proporções, indicadas pelo fabricante)
Motores a 2 tempos e 4-Mix
Mistura muito rica: Provoca a saída de fumo pelo escape, aumenta o depósito de
carvão, suja a vela e pode ainda dificultar o arranque do motor.
Mistura muito pobre: Pode provocar danos, desgaste prematuro ou mesmo gripagem
do motor.
(5,25L)
22 ICNF / COTF
Módulo 1 - ÓRGÃO MOTOR
Sistema de Ignição
·Sistema de ignição
O sistema de ignição fornece a corrente elétrica à vela para que esta produza faísca. A
faísca provoca a explosão da mistura de combustível, transmitindo assim movimento
ao motor.
Actualmente a ignição é eletrónica, garantindo um arranque eficaz e um
funcionamento regular do motor.
É constituído por:
Cachimbo da O sistema de ignição é
Vela
vela
blindado para proteção da
humidade e sujidades.
Cabo de alta tensão Em caso de avaria não tem
reparação e necessita ser
Unidade eletrónica substituído.
(Hermética)
Fio do interruptor (não visível)
Funcionamento:
O volante magnético produz um campo magnético aproveitado pela unidade
eletrónica para gerar corrente elétrica. Esta energia é transmitida pelo cabo de alta
tensão à vela, emitindo uma faísca entre os elétrodos, provocando assim a explosão
da mistura, que desencadeia o funcionamento do motor.
O motor pára quando o interruptor de arranque/paragem corta a corrente.
Vela
Cada motor deve utilizar um determinado tipo de vela, que deve
obedecer às características indicadas pelos fabricantes. Caso
contrário, pode-se correr o risco de queimar o eletrónico ou a vela.
ICNF / COTF 23
Módulo 1 - ORGÃO MOTOR
Sistema de Arranque
·Sistema de Arranque
O arranque do motor é assegurado
pela rotação do volante magnético
(solidário a uma das extremidades parafusos de
fixação
da cambota) que é accionado pelo
orgão de arranque. tampa do
arrancador
É constituído por: linguetes, fixos ao volante cordel do
magnético ou na poli de arranque arrancador
(consoante os modelos) sistema de
fixação à tampa
poli de arranque (parafuso ou
(onde enrola o freio)
cordel), que se punho
adapta ao terminal
da mola mola de aço (enrolada dentro de um
invólucro de plástico ou metal)
Funcionamento:
Ao puxar o cordel, a poli gira arrastando o volante magnético ( responsável pela
colocação do sistema de ignição em funcionamento).
Simultaneamente, a rotação do volante magnético assegura também o
arrefecimento do motor, por intermédio da circulação de ar aspirada pelas suas
alhetas (tipo turbina).
Depois de puxado, o cordel enrola automaticamente, pela acção da mola.
Alguns modelos possuem uma bomba manual de combustível (bolha) que, facilitando a entrada
de combustível no carburador e o arranque do motor, diminuem o número de vezes que é preciso
accionar o cordel do arrancador. Esta bomba apenas tem de ser accionada no primeiro arranque
ou depois do reabastecimento.
Há também modelos que dispõem de uma válvula de descompressão que, uma vez accionada,
faz com que a válvula do cilindro deixe escapar parte do ar comprimido do seu interior, facilitando
a arranque e aliviando assim a pressão a exercer no cordel do arrancador. Esta válvula deve ser
accionada sempre que se procede ao arranque, quer a frio quer a quente.
Actualmente existem modelos de arranque eléctrico. A válvula fecha logo que o motor pega ou
dá sinal.
24 ICNF / COTF
Módulo 1 - ÓRGÃO MOTOR
Embraiagem
·Embraiagem
É o mecanismo que conecta e desconecta o movimento do motor à transmissão. O
seu funcionamento baseia-se na força centrífuga.
Mola(s), que
une(m) os
contrapesos Tambor, que roda livremente dentro da
caixa da embraiagem. A ligação do
Contrapesos tambor à caixa da embraiagem é feita
por meio de rolamentos
Funcionamento:
Por ação da força centrífuga, os contrapesos afastam-se do eixo e encostam-se
(ficam solidários) à parede interna do tambor, que assim adquire a mesma rotação
do eixo do motor.
Contrapesos
Mola
ICNF / COTF 25
Módulo 2 - TRANSMISSÃO
·Transmissão
A transmissão transfere a potência do motor ao dispositivo de corte.
No interior: separadores
É constituída por: (em nylon ou metal)
Haste
Veio de
transmissão
Funcionamento:
O movimento do tambor da embraiagem é transferido para o veio de transmissão,
que por sua vez o transmite ao utensílio de corte por meio da cabeça angular de
engrenagens cónicas.
O veio de transmissão pode ser de liga metálica rígida (tipo varão), ou flexível (tipo
cabo de aço), e de vários diâmetros.
As suas extremidades podem ter várias formas (secção quadrada, estriada, em meia
lua, etc)
Módulo 3 - ÓRGÃO de CORTE
28 AFN / COTF
26 ICNF / COTF
Módulo 3 - ÓRGÃO de CORTE
Cabeça angular de engrenagens
O orgão de corte da motorroçadora aproveita a energia do motor que, através de um
mecanismo de engrenagens, transmite a rotação necessária e adequada ao
funcionamento do utensílio de corte.
ICNF / COTF 27
Módulo 3 - ÓRGÃO de CORTE
Utensílio de corte
As duas engrenagens são cónicas e alteram a
direção do eixo de rotação e, nalguns casos,
também o sentido de rotação (o sentido de rotação
do orgão de corte é sempre anti-horário).
Reduzem a rotação do motor e aumentam a força rolamento
do utensílio de corte. engrenagens
cónicas
28 ICNF / COTF
Módulo 3 - ÓRGÃO de CORTE
Proteções
protetor
porca
fixação
porca fixação
ICNF / COTF 29
Módulo 3 - ÓRGÃO de CORTE
Utensílio de corte e proteções
30 ICNF / COTF
Aplicação Tipo de proteção / Observação
Corte de herbáceas (ervas, relva, Proteção própria para
locais junto a muros e obstáculos) cabeças de fio, com
Não apropriada para grandes faca limitadora de
áreas. comprimento de fio
Muito utilizada em jardins, bermas ou
de estradas e caminhos. Proteção standard
com avental e faca
limitadora montada.
Corte de vegetação herbácea mais Proteção standard com
densa e em maiores extensões. avental, sem necessitar
A montagem de mais do que um fio de faca limitadora de
permite cortar material mais denso comprimento
e duro, incluindo algumas lenhosas ou
finas em situações pontuais. Proteção usada para a
lâmina de trituração (3)
ICNF / COTF 31
Módulo 3 - ÓRGÃO de CORTE
Utensílio de corte e proteções
32 ICNF / COTF
Aplicação Tipo de proteção / Observação
(5) Estas lâminas de metal duro (conhecidos por discos de diamante) requerem
ferramenta própria para afiação, que normalmente o operador não tem, tendo que
recorrer a oficinas especializadas. Por este motivo, a afiação torna-se bastante mais
dispendiosa.
NOTA: todos os tipos de lâminas possuem 2 tipos de furação (orifício central de fixação):
20 a 25 aproximadamente.
ICNF / COTF 33
Módulo 3 - ÓRGÃO de CORTE
Lubrificação
A rotação do utensílio de corte é sempre efetuada no sentido anti-horário.
34 ICNF / COTF
Anexo 1 - DISPOSITIVOS DE
SEGURANÇA da motorroçadora
bloqueador do acelerador
suspensório de suporte
bloqueia o comando do com fechos de abertura
acelerador, prevenindo rápida
qualquer aceleração não
intencional. permite soltar rapidamente a
máquina do suspensório, em
caso de necessidade.
proteção de transporte
protege o gume do utensílio de corte
durante o seu transporte, períodos
de paragem ou de armazenamento.
Assegura a proteção de indivíduos
contra golpes acidentais.
dispositivos
anti-vibratórios
normalmente formados por borrachas
(sinoblocos) ou molas, que absorvem e
reduzem as vibrações, provocadas tanto
pelo funcionamento do motor, como
pelas condições associadas ao trabalho
efetuado Existe em todos os modelos Protetor de projeções de detritos
profissionais e nalguns modelos
amadores..
do utensílio de corte
protege o operador de ser atingido pela troços
de vegetação ou outras particulas que são
projetados durante o corte da vegetação.
ICNF / COTF 35
Anexo 2 - Equipamentos de
Proteção Individual (EPI)
óculos de proteção
capacete com
auriculares e viseira
protegem os olhos contra a adequada
projeção de material
o capacete protege a cabeça
atenuando alguns impactos,
os auriculares protegem os
ouvidos, reduzindo o nível de
ruído produzido pelo motor e
casaco ou colete de a viseira protege o rosto.
cor viva
para facilitar a visibilidade e
localização dos operadores
luvas de proteção
protegem as mãos de
projeções e ferimentos calças de proteção
provocados pelo contacto
com a vegetação e outros protegem as pernas do
materiais. impacto das projeções de
material. Em caso algum
protegem do corte
polainas rígidas provocado pelos discos ou
(opcional) lâminas da motorroçadora,
o que exige o respeito
constitui uma boa opção pelas distâncias mínimas
para proteger a perna, do de segurança entre
tornozelo ao joelho, de operadores.
eventuais impactos
botas de segurança
36 ICNF / COTF
Anexo 3 - Equipamentos
ACESSÓRIOS
Reservatório de
combustível
de preferência com sistema
anti-derrame
Estojo de primeiros
socorros
para tratamento rápido de
pequenos ferimentos
Caixa de primeiros
socorros
equipada com material
indispensável ao tratamento
de pequenos ferimentos
Extindot
indicado para o tipo de
situação e dentro da
validade.
ICNF / COTF 37
Informações adicionais
38 ICNF / COTF
Boas práticas
ICNF / COTF 39
Sinalização
· Sinais de obrigação
(*) Esta sinalização está normalmente afixada na máquina (autocolante), nas embalagens (máquinas,
dispositivos de corte e acessórios), e nos manuais que as acompanham. Também é recomendado que
constem no local de trabalho, devidamente identificados em painéis ou placas de sinalização que
assinalem as áreas de trabalho.
40 ICNF / COTF
Legislação
ICNF / COTF 41
Notas
42 ICNF / COTF
Referências bibliográficas
ICNF / COTF 43