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TRABALHO PRÁTICO 1

Estudo Funcional do Conjunto Mecânico


RODA DE FUNICULAR

Trabalho realizado no âmbito da UC Desenho de Construções Mecânicas (DCM), da


Licenciatura em Engenharia Mecânica (LEM)

Aluno:
Nº: 49993, Madalena Gonçalves, Turma 31D

Docentes: Prof. Afonso Leite


Prof. João Travassos (RUC)
Prof. Ricardo Portal

3 de novembro de 2022
ISEL-DEM-LEM Estudo Funcional de Roda de Funicular

Índice
1. Especificação do Produto ______________________________________________________ 4
2. Cotagem Funcional ___________________________________________________________ 8
2.1. Cota condição a __________________________________________________________________ 9
2.2. Cota condição b ________________________________________________________________ 12
2.3. Cota condição c _________________________________________________________________ 15
2.4. Cota condição d ________________________________________________________________ 17
2.5. Cota condição e_________________________________________________________________ 19
2.6. Cota condição f _________________________________________________________________ 21
3. Ajustamentos ______________________________________________________________ 23
4. Referências ________________________________________________________________ 25
5. Anexos ____________________________________________________________________ 26

Madalena Gonçalves, n.º 49993 2 /36 DCM2223SI


ISEL-DEM-LEM Estudo Funcional de Roda de Funicular

Lista de Figuras
Figura 1- Exemplo de uma Roda de Funicular _____________________________________________________ 4
Figura 2- Representação do “Conjunto RODA DE FUNICULAR” ________________________________________ 8
Figura 3 - Representação da cota condição 𝑎 ______________________________________________________ 9
Figura 4 - Esquema de tolerâncias da cota funcional 𝐴1 ____________________________________________ 11
Figura 5 - Representação da cota condição b _____________________________________________________ 12
Figura 6 - Esquema de tolerâncias da cota funcional 𝐵1 ____________________________________________ 14
Figura 7 - Representação da cota condição c _____________________________________________________ 15
Figura 8 - Representação da cota condição d _____________________________________________________ 17
Figura 9 - Representação da cota condição e _____________________________________________________ 19
Figura 10 - Esquema de tolerâncias da condição e _________________________________________________ 20
Figura 11 - Representação da cota condição f ____________________________________________________ 21
Figura 12 - Esquema de tolerâncias da condição f _________________________________________________ 22

Lista de Tabelas
Tabela 1- Lista de entidades ___________________________________________________________________ 9
Tabela 2 - Ajustamentos com aperto ___________________________________________________________ 23
Tabela 3 - Ajustamentos incertos ______________________________________________________________ 23
Tabela 4 - Ajustamentos com folga _____________________________________________________________ 23
Tabela 5 - Ajustamentos de elementos roscados __________________________________________________ 24

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ISEL-DEM-LEM Estudo Funcional de Roda de Funicular

1. Especificação do Produto
Roda de Funicular
1.1. Âmbito
Este relatório tem como objetivo dar a conhecer alguns dos procedimentos necessários
para a produção de uma roda de funicular, desde a projeção até ao embalamento deste
equipamento.
As rodas de funicular, e tal como o nome indica, são utilizadas para a mobilização de
funiculares. Este tipo de transporte foi desenhado para ser capaz de se movimentar em
superfícies de forte inclinação e é composto por uma cabine puxada por cabos que
deslizam nas rodas, sendo que estas últimas permitem a movimentação do funicular no
trajeto pretendido através dos caminhos de ferro onde está assente. Tal como os
funiculares podem ter diversas funcionalidades, também as rodas podem ter diversas
formas.

Figura 1- Exemplo de uma Roda de Funicular

1.2. Documentação aplicável


1.2.1. Normas específicas
• ISSO 965-1: Tolerância de roscas (Folga mínima reduzida)
• ISO 286: Tolerâncias dimensionais e ajustamentos para peças lisas

1.2.2. Normas gerais


• ISO 2768-m: Toleranciamento geral
• ISO 8015: Toleranciamento geral

1.2.3. Outras normas aplicáveis


• ISO 17006: Designação de aços

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1.2.4. Sistema de unidades de medida


O sistema de unidades considerado é o MMGS e engloba as seguintes unidades:
→ Comprimento: milímetros (mm)
→ Massa: gramas (g)
→ Tempo: segundos (s)

1.3. Requisitos Técnicos / Exigências


1.3.1. Definições
De acordo com o projeto da roda de funicular, a peça onde passa o cabo tem cerca
de 200 mm de diâmetro e a largura total do conjunto é de 157 mm. Depois de
fabricados, os conjuntos podem apresentar medidas ligeiramente diferentes às
apresentadas anteriormente.

1.3.2. Materiais
• Roda: Aço Carbono Fundido
• Tampa: 1,0144 (S275J2G3)
• Placa Guia: 1,0144 (S275J2G3)
• Flange: 1,0144 (S275J2G3)
• Eixo: 1,0402 (C22)
• Copo de Lubrificação: Aço
• Casquilho: AISI 1045
• Separador: AISI 1045
• Porca Castelo: Aço
• Troço: 1050-1095 Aço Inoxidável Austenítico
• O-Ring: Borracha Buna N

1.3.3. Requisitos dos componentes


Quando entregue ao cliente, a roda de funicular deve trabalhar corretamente e
sempre que isso não aconteça a responsabilidade é do fabricante. Se o conjunto
deixar de funcionar corretamente após o teste inicial, a responsabilidade passa para
o cliente.
Caso seja necessário desmontar e tornar a montar o equipamento, é preciso ter em
atenção a ordem de montagem, as condições entre os vários componentes do
conjunto e as ferramentas a utilizar.

Madalena Gonçalves, n.º 49993 5 /36 DCM2223SI


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1.3.4. Requisitos do equipamento


Apesar de ser um conjunto preparado para condições difíceis, precisa de ser
acoplado corretamente ao sistema do funicular e precisa também de lubrificação
frequente para que tenha o melhor desempenho possível e para que o seu tempo de
serviço seja aquele que foi pressuposto.

1.4. Prescrições para Garantia da Qualidade / Requisitos da Qualidade / Ensaios


1.4.1. Inspeção
A responsabilidade de fazer inspeções aos vários componentes do funicular e que
permitem o seu funcionamento é do IMT (Instituto da Mobilidade e dos
Transportes). As inspeções servem para saber se os componentes do sistema
obedecem aos seguintes requisitos:
→ Fiabilidade e disponibilidade
→ Compatibilidade técnica
→ Segurança dos bens do sistema
→ Segurança e saúde das pessoas
→ Proteção do Ambiente

1.4.2. Testes e ensaios


Antes que o produto final seja utilizado, é feita uma avaliação de conformidade
realizada por um Organismo Notificado para perceber se o equipamento tem
condições para desempenhar a função pretendida.
Para tal, são feitos ensaios de tração, ensaios mecânicos, medições de deformação,
entre outros.

1.5. Embalagem
1.5.1. Embalamento
O conjunto é embalado tal como foi projetado e, para que o risco de se danificar no
transporte seja mínimo, tem como revestimento esferovite e material plástico. Por
fim, é colocado dentro de uma caixa feita de papel resistente.

1.5.2. Marcação
A marcação de cada roda produzida é colocada na parte de cima da caixa para que
seja fácil e rápido confirmar o seu número e outras informações de uma determinada
roda de funicular.

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1.6. Notas / Modo de Utilização


1.6.1. Modo de utilização
Como o objetivo é dar movimento aos cabos que fazem com que o funicular se mova
e visto que a roda completa movimentos circulares em torno de si mesma, esta
última será assente de forma a manter-se no local pretendido enquanto gira em
torno do Eixo.

1.6.2. Informação
É importante ter em atenção o lubrificante utilizado pois deve ser aplicado um
lubrificante que se adeque.

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2. Cotagem Funcional
A roda de funicular tem como função transmitir movimento a um cabo que fará com que um
determinado funicular se mova, sendo que para isso é necessário mais do que uma roda. Para que
isso aconteça, ou seja, para produzir este conjunto é preciso juntar as várias peças presentes na
Tabela 1.
Para que possa transmitir movimento, algumas peças têm de estar fixas e outras têm que se mover.
As peças fixas são: o eixo, o casquilho, a parte debaixo dos rolamentos SKF 6206, as flanges, as placas
guia, o copo de lubrificação DIN 3404, a anilha ISO 7090, a porca em castelo ISO 7035 e o troço ISO
1234. As restantes peças vão mover-se em torno do eixo e todas à mesma velocidade.
As peças normalizadas são os parafusos ISO 4016, as anilhas ISO 7089, os rolamentos SKF 6206, o
copo de lubrificação DIN 3404, a porca em castelo ISO 7035, a anilha ISO 7090, o troço ISO 1234 e os
O-ring’s (ISO 3601).

A Figura 2 mostra o conjunto com evidência para a representação das cotas condição. Neste trabalho
serão estabelecidas as cadeias mínimas de cotas e o cálculo das cotas funcionais.

Figura 2- Representação do “Conjunto RODA DE FUNICULAR”

Madalena Gonçalves, n.º 49993 8 /36 DCM2223SI


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A Tabela 1 mostra a lista dos vários elementos do dispositivo e a quantidade de cada um destes a
utilizar.
Tabela 1- Lista de entidades
Nº Designação Quantidade
1 Rolamento 2
2 Copo de Lubrificação 1
3 Casquilho 1
4 Eixo 1
5 Flange 2
6 Placa Guia 2
7 Roda 1
8 Separador 1
9 Washer ISO 7090 - 20 1
10 Porca Castelo - 20 1
11 Troço 1
12 O-Ring 4
13 Tampa 2
14 Washer ISO 7089 - 6 12
15 ISO 4016 – M6 x 30 x 18-WN 12

2.1. Cota condição a

Figura 3 - Representação da cota condição 𝑎

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𝐶𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝒂 = − 𝑨𝟏 + 𝑨𝟐 + 𝑨𝟑 + 𝑨𝟒 + 𝑨𝟓 + 𝑨𝟔

- Cálculo das cotas funcionais associadas à condição a


+0,6
𝑎 = 2−0,6

A cota funcional 𝐴2 representa a largura da Placa Guia e é dada por


+0,11
𝐴2 = 8−0,11
Esta cota funcional normalizada representa-se por 𝐴2 = 8𝑗𝑠13:

• De acordo com a tabela de tolerâncias da página 183 de [1], a classe de tolerância


IT 13 representa uma tolerância de 0,22 mm.

• A posição js indica que o desvio superior (es) da dimensão é 0,11 mm tal como o
desvio inferior (is), sendo que o primeiro tem sinal positivo e o segundo tem sinal
negativo. Estes valores devem-se ao facto de que, de acordo com a tabela de
desvios fundamentais para furos da página 185 de [1], es = IT/2 e ei = IT/2.

A cota funcional 𝐴3 representa a largura da parte inferior da Flange e é dada por


+0
𝐴3 = 6−0,075
Esta cota funcional normalizada representa-se por 𝐴3 = 6ℎ11:
• De acordo com a tabela de tolerâncias da página 183 de [1], a classe de tolerância
IT 11 representa uma tolerância de 0,075 mm.

• A posição h indica que o desvio superior (es) da dimensão é 0 mm e, como a


tolerância é 0,075 mm, o desvio inferior (is) é -0,075 mm. Estes valores devem-se
ao facto de que, de acordo com a tabela de desvios fundamentais para furos da
página 185 de [1], es – IT = ei.

A cota funcional 𝐴4 representa o comprimento do Casquilho e é dada por


−0,012
𝐴4 = 8−0,232
Esta cota funcional normalizada representa-se por 𝐴4 = 81𝑔11:
• De acordo com a tabela de tolerâncias da página 183 de [1], a classe de tolerância
IT 11 representa uma tolerância de 0,22 mm.

• A posição g indica que o desvio superior (es) da dimensão é -0,012 mm e, como a


tolerância é 0,22 mm, o desvio inferior (is) é -0,232. Estes valores devem-se ao
facto de que, de acordo com a tabela de desvios fundamentais para furos da
página 185 de [1], es – IT = ei.
A cota funcional 𝐴5 representa a largura da parte inferior da Flange e, posto isto, é igual à
cota funcional 𝐴3.

Madalena Gonçalves, n.º 49993 10 /36 DCM2223SI


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A cota funcional 𝐴6 representa a largura da Placa Guia e, posto isto, é igual à cota
funcional 𝐴2.

A cota funcional 𝐴1 representa o comprimento do eixo desde o início da Placa Guia do


lado esquerdo até ao início da condição 𝑎 e é a tolerância que vai ser calculada. O cota
nominal do eixo é:
𝐴1 = 8 + 6 + 81 + 6 + 8 − 2 <=> 𝐴1 = 107
A partir da condição 𝑎 anteriormente apresentada, podem ser determinadas as
dimensões máxima e mínima da cota 𝐴1:

𝑎𝑚𝑎𝑥 = −𝐴1𝑚𝑖𝑛 + 𝐴2𝑚𝑎𝑥 + 𝐴3𝑚𝑎𝑥 + 𝐴4𝑚𝑎𝑥 + 𝐴5𝑚𝑎𝑥 + 𝐴6𝑚𝑎𝑥


{
𝑎𝑚𝑖𝑛 = −𝐴1𝑚𝑎𝑥 + 𝐴2𝑚𝑖𝑛 + 𝐴3𝑚𝑖𝑛 + 𝐴4𝑚𝑖𝑛 + 𝐴5𝑚𝑖𝑛 + 𝐴6𝑚𝑖𝑛

2,6 = −𝐴1𝑚𝑖𝑛 + 8,11 + 6 + 80,988 + 6 + 8,11


{
1,4 = −𝐴1𝑚𝑎𝑥 + 7,89 + 5,925 + 80,768 + 5,925 + 7,89

𝐴1𝑚𝑖𝑛 = 106,608
{
𝐴1𝑚𝑎𝑥 = 106,998

𝐴1 = 107−0,002
−0,392

Assim, a dimensão A1 pode variar entre 106,608 mm e 106,998 mm.


Esta dimensão pode agora ser normalizada:
Através da tabela da página 185 de [1], determina-se a posição que, neste caso, é a 𝑔
porque o valor de desvio superior mais próximo de −0,002 mm é −0,012 mm e
corresponde à posição citada anteriormente. Como −0,012 − (−0,392) = 0,38 mm
(tolerância normalizada), considera-se a tolerância IT12 (IT12 = 0,35 mm e IT13 = 0,54
mm). Posto isto, 𝑒𝑖𝑁 = 𝑒𝑠𝑁 − 𝐼𝑇𝑁 = −0,362 mm.
Logo, a cota funcional 𝐴1 varia entre 106,988 mm e 106,638 mm e quando normalizada é
representada por:

𝐴1 = 107𝑔12−0,012
−0,362

Figura 4 - Esquema de tolerâncias da cota funcional 𝐴1

Madalena Gonçalves, n.º 49993 11 /36 DCM2223SI


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2.2. Cota condição b

Figura 5 - Representação da cota condição b

𝐶𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝒃 = − 𝑩𝟏 + 𝑩𝟐 + 𝑩𝟑 + 𝑩𝟒 + 𝑩𝟓 + 𝑩𝟔

- Cálculo das cotas funcionais associadas à condição b


+0,75
𝑏 = 1,5−0,25

A cota funcional 𝐵2 representa a largura da parte da Tampa que contacta com a Roda e é
dada por
+0,024
𝐵2 = 4,75−0,024

Esta cota funcional normalizada representa-se por 𝐵2 = 4,75𝑗𝑠10:

• De acordo com a tabela de tolerâncias da página 183 de [1], a classe de tolerância


IT 10 representa uma tolerância de 0,048 mm.

• A posição js indica que o desvio superior (es) da dimensão é 0,024 mm tal como o
desvio inferior (is), sendo que o primeiro tem sinal positivo e o segundo tem sinal
negativo. Estes valores devem-se ao facto de que, de acordo com a tabela de
desvios fundamentais para furos da página 185 de [1], es = IT/2 e ei = IT/2.

A cota funcional 𝐵3 representa a largura do Rolamento e é dada por


+0
𝐵3 = 16−0,12

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Esta cota funcional normalizada representa-se por 𝐵3 = 16ℎ11:


• De acordo com a tabela de tolerâncias da página 183 de [1], a classe de tolerância
IT 11 representa uma tolerância de 0,11 mm e, neste caso, é essa a medida da
tolerância nominal.

• A posição h indica que o desvio superior nominal (esn) da dimensão é 0 mm e,


como a tolerância é 0,11 mm, o desvio inferior nominal (isn) é -0,11 mm. Estes
valores devem-se ao facto de que, de acordo com a tabela de desvios
fundamentais para furos da página 185 de [1], es – IT = ei.

A cota funcional 𝐵4 representa o comprimento do Separador e é dada por


+0,1
𝐵4 = 30−0,1

Esta cota funcional normalizada representa-se por 𝐵4 = 30𝑗𝑠11+0,65


−0,65 :

• De acordo com a tabela de tolerâncias da página 183 de [1], a classe de tolerância


IT 11 representa uma tolerância de 0,13 mm (IT11 = 0,13 mm e IT12 = 0,21 mm)
e, neste caso, é essa a medida da tolerância nominal.

• A posição js indica que o desvio superior (es) da dimensão é 0,065 mm tal como o
desvio inferior (is), sendo que o primeiro tem sinal positivo e o segundo tem sinal
negativo. Estes valores devem-se ao facto de que, de acordo com a tabela de
desvios fundamentais para furos da página 185 de [1], es = IT/2 e ei = IT/2.

A cota funcional 𝐵5 representa a largura do Rolamento e, posto isto, é igual à cota


funcional 𝐵3.

A cota funcional 𝐵6 representa a largura da parte da Tampa que contacta com a Roda e,
posto isto, é igual à cota funcional 𝐵2.

A cota funcional 𝐵1 representa o comprimento do Eixo desde o início da Placa Guia do


lado esquerdo até ao início da condição 𝑎 e é a tolerância que vai ser calculada. O cota
nominal da condição 𝐵1 é:
𝑏
𝑏/2 = −𝐵1 − 2 + 𝐵2 + 𝐵3 + 𝐵4 + 𝐵5 + 𝐵6 <=>

<=> 𝐵1 = −𝑏/2 + 𝐵2 + 𝐵3 + 𝐵4 + 𝐵5 + 𝐵6<=>


<=> 𝐵1 = −1,5 + 4,75 + 16 + 30 + 16 + 4,75 <=> 𝐵1 = 70

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A partir da condição 𝑏 anteriormente apresentada, podem ser determinadas as


dimensões máxima e mínima da cota 𝐵1:

𝑏𝑚𝑎𝑥 = −𝐵1𝑚𝑖𝑛 + 𝐵2𝑚𝑎𝑥 + 𝐵3𝑚𝑎𝑥 + 𝐵4𝑚𝑎𝑥 + 𝐵5𝑚𝑎𝑥 + 𝐵6𝑚𝑎𝑥


{
𝑏𝑚𝑖𝑛 = −𝐵1𝑚𝑎𝑥 + 𝐵2𝑚𝑖𝑛 + 𝐵3𝑚𝑖𝑛 + 𝐵4𝑚𝑖𝑛 + 𝐵5𝑚𝑖𝑛 + 𝐵6𝑚𝑖𝑛
2,25 = −𝐵1𝑚𝑖𝑛 + 4,774 + 16 + 30,1 + 16 + 4,774
{
1,25 = −𝐵1𝑚𝑎𝑥 + 4,726 + 15,88 + 29,9 + 15,88 + 4,726

𝐵1𝑚𝑖𝑛 = 69,398
{
𝐵1𝑚𝑎𝑥 = 69,862

𝐵1 = 70−0,138
−0,602

Assim, a dimensão 𝐵1 pode variar entre 69,398 mm e 69,862 mm.


Esta dimensão pode agora ser normalizada:
Através da tabela da página 185 de [1], determina-se a posição que, neste caso, é a 𝑐
porque o valor de desvio superior (es) mais próximo de −0,138mm é −0,15 mm e
corresponde à posição citada anteriormente. Como −0,15 − (−0,602) = 0,452 mm
(tolerância normalizada), considera-se a tolerância IT12 (IT12 = 0,3 mm e IT13 = 0,46 mm).
Posto isto, 𝑒𝑖𝑛 = 𝑒𝑠𝑛 − 𝐼𝑇𝑁 = −0,45 mm.
Logo, a condição 𝐵1 varia entre 69,55 mm e 69,85 mm e quando normalizada é
representada por:

𝐵1 = 70𝑐12−0,15
−0,45

Figura 6 - Esquema de tolerâncias da cota funcional 𝐵1

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2.3. Cota condição c

Figura 7 - Representação da cota condição c

𝐶𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝒄 = −𝑪𝟏 − 𝑪𝟐 − 𝑪𝟑 − 𝑪𝟒 + 𝑪𝟓

- Cálculo das cotas funcionais associadas à condição c


𝑐𝑚𝑖𝑛 = 3 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜𝑠 = 3 × 2,5 = 7,5 mm

A cota funcional 𝐶1 representa a altura da Porca em Castelo ISO 7035 e é dada por
+0
𝐶1 = 22−0,84
Esta cota funcional normalizada representa-se por 𝐶1 = 22ℎ15:

• De acordo com a tabela de tolerâncias da página 183 de [1], a classe de tolerância


IT 15 representa uma tolerância de 0,84 mm.

• A posição h indica que o desvio superior (es) da dimensão é 0 mm e, como a


tolerância é 0,84 mm, o desvio inferior (is) é -0,84 mm. Estes valores devem-se ao
facto de que, de acordo com a tabela de desvios fundamentais para furos da
página 185 de [1], es – IT = ei.

Madalena Gonçalves, n.º 49993 15 /36 DCM2223SI


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A cota funcional 𝐶2 representa a espessura da Anilha ISO 7090 e é dada por


+0
𝐶2 = 3−0,14
Esta cota funcional normalizada representa-se por 𝐶2 = 3ℎ13:
• De acordo com a tabela de tolerâncias da página 183 de [1], a classe de tolerância
IT 13 representa uma tolerância de 0,14 mm.

• A posição h indica que o desvio superior (es) da dimensão é 0 mm e, como a


tolerância é 0,14 mm, o desvio inferior (is) é -0,14 mm. Estes valores devem-se ao
facto de que, de acordo com a tabela de desvios fundamentais para furos da
página 185 de [1], es – IT = ei.

A cota funcional 𝐶3 representa o comprimento entre as duas partes do eixo com o


mesmo diâmetro, ou seja, tem o mesmo valor que a cota condição 𝑎.

A cota funcional 𝐶4 representa o comprimento da parte mais comprida do Eixo, ou seja,


tem o mesmo valor que a cota funcional 𝐴1.

A cota funcional 𝐶5 representa o comprimento do Eixo desde o início da Placa Guia do


lado esquerdo até ao final deste e é a tolerância que vai ser calculada. Como apenas se
sabe o valor mínimo da cota condição 𝑐, só se consegue calcular 𝐶5𝑚𝑖𝑛 . Assim, 𝐶5 é:
𝑐 = 𝐶5 − 𝐶1 − 𝐶2 − 𝐶3 − 𝐶4 <=> 𝐶5 = 𝑐 + 𝐶1 + 𝐶2 + 𝐶3 + 𝐶4 <=>
<=> 𝐶5 = 7,5 + 22 + 3 + 2 + 107 <=> 𝐶5 = 141,5

A partir da condição 𝑐𝑚𝑖𝑛 anteriormente apresentada, pode ser determinada a dimensão


mínima da cota 𝐶5:
𝑐𝑚𝑖𝑛 = 𝐶5𝑚𝑖𝑛 − 𝐶1𝑚𝑎𝑥 − 𝐶2𝑚𝑎𝑥 − 𝐶3𝑚𝑎𝑥 − 𝐶4𝑚𝑎𝑥 <=>
<=> 𝐶5𝑚𝑖𝑛 = 7,5 + 22 + 3 + 2,6 + 106,998 <=> 𝐶5𝑚𝑖𝑛 = 142,098

Assim, a dimensão 𝐶5𝑚𝑖𝑛 tem um valor de 142,098 mm.

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2.4. Cota condição d

Figura 8 - Representação da cota condição d

𝐶𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝒅/𝟐 = − 𝑫𝟏 + 𝑫𝟐 + 𝑫𝟑 + 𝑫𝟒 + 𝑫𝟓 + 𝑫𝟔

- Cálculo das cotas funcionais associadas à condição b


𝑑𝑚𝑖𝑛 = 4 mm

A cota funcional 𝐷2 representa a largura total da Flange e é dada por


+0
𝐷2 = 15,5−0,11

Esta cota funcional normalizada representa-se por 𝐵2 = 15,5ℎ11:


• De acordo com a tabela de tolerâncias da página 183 de [1], a classe de tolerância
IT 11 representa uma tolerância de 0,11 mm.

• A posição h indica que o desvio superior (es) da dimensão é 0 mm e, como a


tolerância é 0,11 mm, o desvio inferior (is) é -0,11 mm. Estes valores devem-se ao
facto de que, de acordo com a tabela de desvios fundamentais para furos da
página 185 de [1], es – IT = ei.

As cotas funcionais 𝐷3 e 𝐷5 representam a largura do Rolamento, ou seja, têm o mesmo


valor que a cota funcional 𝐵3.

A cota funcional 𝐷4 representa o comprimento do Separador, ou seja, tem o mesmo valor


que a cota funcional 𝐵4.

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A cota funcional 𝐷6 representa a largura total da Flange, ou seja, tem o mesmo valor que
a cota funcional 𝐷2.

A cota funcional 𝐷1 representa o comprimento desde o início da Flange do lado esquerdo


até ao fim da Tampa do lado direito e é a tolerância que vai ser calculada. Como apenas se
sabe o valor mínimo da cota condição 𝑑, só se consegue calcular 𝐷1𝑚𝑎𝑥 . Assim, 𝐷1 é:
𝑑/2 = −𝐷1 + 𝐷2 + 𝐷3 + 𝐷4 + 𝐷5 + 𝐷6 <=>
<=> 𝐷1 = −𝑑/2 + 𝐷2 + 𝐷3 + 𝐷4 + 𝐷5 + 𝐷6 <=>
<=> 𝐷1 = −2 + 15,5 + 16 + 30 + 16 + 15,5 <=> 𝐷1 = 91

A partir da condição 𝑑𝑚𝑖𝑛 anteriormente apresentada, pode ser determinada a dimensão


máxima da cota 𝐷1:
𝑑𝑚𝑖𝑛
= −𝐷1𝑚𝑎𝑥 + 𝐷2𝑚𝑖𝑛 + 𝐷3𝑚𝑖𝑛 + 𝐷4𝑚𝑖𝑛 + 𝐷5𝑚𝑖𝑛 + 𝐷6𝑚𝑖𝑛 <=>
2

<=> 𝐷1𝑚𝑎𝑥 = −2 + 15,39 + 15,88 + 29,9 + 15,88 + 15,39 <=> 𝐷1𝑚𝑎𝑥 = 90,44

Assim, a dimensão 𝐷1𝑚𝑎𝑥 tem um valor de 90,44 mm.

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2.5. Cota condição e

Figura 9 - Representação da cota condição e

𝐶𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝒆 = − 𝑬𝟏 + 𝑬𝟐

- Cálculo da cota condição e


A cota funcional 𝐸1 representa a largura da parte lisa do parafuso ISO 4016 e é dada por
+0
𝐸1 = 6−0,18
Esta cota funcional normalizada representa-se por 𝐸1 = 6ℎ13:

• De acordo com a tabela de tolerâncias da página 183 de [1], a classe de tolerância


IT 13 representa uma tolerância de 0,18 mm.

• A posição h indica que o desvio superior (es) da dimensão é 0 mm e, como a


tolerância é 0,18 mm, o desvio inferior (is) é -0,18 mm. Estes valores devem-se ao
facto de que, de acordo com a tabela de desvios fundamentais para furos da
página 185 de [1], es – IT = ei.

A cota funcional 𝐸2 representa a largura da parte lisa do buraco onde encaixa o parafuso
ISO 4016 e é dada por
+0,184
𝐸2 = 6+0,004

Esta cota funcional normalizada representa-se por 𝐸2 = 6𝐺13:


• De acordo com a tabela de tolerâncias da página 183 de [1], a classe de tolerância
IT 13 representa uma tolerância de 0,18 mm.

Madalena Gonçalves, n.º 49993 19 /36 DCM2223SI


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• A posição G indica que o desvio inferior (EI) da dimensão é 0,004 mm e, como a


tolerância é 0,18 mm, o desvio superior (ES) é 0,184 mm. Estes valores devem-se
ao facto de que, de acordo com a tabela de desvios fundamentais para furos da
página 186 de [1], ES = EI + IT.

A cota condição 𝑒 representa a folga entre as partes lisas do parafuso ISO 4016 e do
buraco onde vai ser enfiado e é a tolerância que vai ser calculada. O cota nominal da
condição 𝑒 é:
𝑒 = −𝐸1 + 𝐸2 <=> 𝑒 = −6 + 6 <=> 𝑒 = 0
Se 𝑒 fosse 0 mm, o parafuso não entraria no buraco e, por isso, todos os valores possíveis
para a tolerância 𝑒 têm que ser diferentes de 0mm. Assim, as dimensões máxima e
mínima da condição 𝑒 são:

𝑒𝑚𝑎𝑥 = −𝐸1𝑚𝑖𝑛 + 𝐸2𝑚𝑎𝑥 𝑒𝑚𝑎𝑥 = −5,82 + 6,184 𝑒𝑚𝑎𝑥 = 0,364


{ <=> { <=> {
𝑒𝑚𝑖𝑛 = −𝐸1𝑚𝑎𝑥 + 𝐸2𝑚𝑖𝑛 𝑒𝑚𝑖𝑛 = −6 + 6,004 𝑒𝑚𝑖𝑛 = 0,004

𝑒 = 0+0,364
+0,004

Assim, a dimensão 𝑒 pode variar entre 0,004 mm e 0,364 mm.


Esta dimensão pode agora ser normalizada:
Através da tabela da página 185 de [1], determina-se a posição que, neste caso, é a 𝑛
porque o valor do desvio inferior normalizado (ein) é 0,004 mm e corresponde à posição
citada anteriormente. Como 0,364 − 0,004 = 0,36 mm (tolerância normalizada),
considera-se a tolerância IT13 = 0,14 mm porque é a maior tolerância possível. Posto isto,
𝑒𝑠𝑛 = 𝑒𝑖𝑛 + 𝐼𝑇𝑁 = 0,144 mm.
Logo, a condição 𝑒 normalizada varia entre 0,004 mm e 0,144 mm e quando normalizada
é representada por:

𝑒 = 0𝑛13+0,144
+0,004

Figura 10 - Esquema de tolerâncias da condição e

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2.6. Cota condição f

Figura 11 - Representação da cota condição f

𝐶𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝒇 = − 𝑭𝟏 + 𝑭𝟐

- Cálculo das cotas funcionais associadas à condição b


A cota funcional 𝐹1 representa a largura da parte roscada do parafuso ISO 4016 e é dada
por
−0,004
𝐹1 = 6−0,022
Esta cota funcional normalizada representa-se por 𝐹1 = 𝑀6 − 8𝑔:
• De acordo com a tabela de tolerâncias da página 183 de [1], a classe de tolerância
IT 8 representa uma tolerância de 0,018 mm.

• A posição g indica que o desvio superior (es) da dimensão é -0,004 mm e, como a


tolerância é 0,018 mm, o desvio inferior (is) é -0,022 mm. Estes valores devem-se
ao facto de que, de acordo com a tabela de desvios fundamentais para furos da
página 185 de [1], es – IT = ei.

A cota funcional 𝐹2 representa a largura da parte roscada do buraco onde encaixa o


parafuso ISO 4016 e é dada por
+0,018
𝐹2 = 6+0
Esta cota funcional normalizada representa-se por 𝐹2 = 𝑀6 − 8𝐻:

• De acordo com a tabela de tolerâncias da página 183 de [1], a classe de tolerância


IT 8 representa uma tolerância de 0,018 mm.

Madalena Gonçalves, n.º 49993 21 /36 DCM2223SI


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• A posição H indica que o desvio inferior (EI) da dimensão é 0 mm e, como a


tolerância é 0,018 mm, o desvio superior (ES) é 0,018 mm. Estes valores devem-se
ao facto de que, de acordo com a tabela de desvios fundamentais para furos da
página 186 de [1], ES = EI + IT.

A cota condição 𝑓 representa a folga entre as partes roscadas do parafuso ISO 4016 e do
buraco onde vai ser enfiado e é a tolerância que vai ser calculada. O cota nominal da
condição 𝑓 é:
𝑓 = −𝐹1 + 𝐹2 <=> 𝑓 = −𝑀6 + 𝑀6 <=> 𝑓 = 0
Se 𝑓 fosse 0 mm, o parafuso não entraria no buraco e, por isso, todos os valores possíveis
para a tolerância 𝑓 têm que ser diferentes de 0mm. Assim, as dimensões máxima e
mínima da condição 𝑓 são:

𝑓𝑚𝑎𝑥 = −𝐹1𝑚𝑖𝑛 + 𝐹2𝑚𝑎𝑥 𝑓𝑚𝑎𝑥 = −5,978 + 6,018 𝑓𝑚𝑎𝑥 = 0,04


{ <=> { <=> {
𝑓𝑚𝑖𝑛 = −𝐹1𝑚𝑎𝑥 + 𝐹2𝑚𝑖𝑛 𝑓𝑚𝑖𝑛 = −5,996 + 6 𝑓𝑚𝑖𝑛 = 0,004

𝑓 = 0+0,04
+0,004

Assim, a dimensão 𝑓 pode variar entre 0,004 mm e 0,04 mm.


Esta dimensão pode agora ser normalizada:
Através da tabela da página 185 de [1], determina-se a posição que, neste caso, é a 𝑛
porque o valor do desvio inferior normalizado (ein) é 0,004 mm e corresponde à posição
citada anteriormente. Como 0,04 − 0,004 = 0,036 mm (tolerância normalizada),
considera-se a tolerância IT9 (IT9 = 0,025 mm e IT10 = 0,040 mm). Posto isto, 𝑒𝑠𝑛 = 𝑒𝑖𝑛 +
𝐼𝑇𝑁 = 0,029 mm.
Logo, a condição 𝑓 normalizada varia entre 0,004 mm e 0,029 mm e quando normalizada
é representada por:

𝑓 = 0𝑛9+0,029
+0,004

Figura 12 - Esquema de tolerâncias da condição f

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3. Ajustamentos
O toleranciamento dimensional geral é dado pelas normas ISO 2768-m e ISO 8015.
A Tabela 2 reúne os ajustamentos para os elementos com aperto, enquanto que na Tabela 3 se
listam os ajustamentos incertos e na Tabela 4 os ajustamentos com folga. Já os ajustamentos dos
elementos roscados são listados através da Tabela 5.

Tabela 2 - Ajustamentos com aperto

Furo Veio Tipo de


Cota Ajustamento
Nominal Classe de Classe de (Livre, Rotativo,
Peça Peça
Tolerância Tolerância Deslizante, etc.)
Placa Guia + Ligeiramente
6 ZC5 Flange h11
Casquilho preso

Placa Guia +
Ligeiramente
20 Flange + J6 Eixo n5
preso
Casquilho

Placa Guia +
3 Porca em S14 Anilha h13 Justo
Castelo

Tabela 3 - Ajustamentos incertos

Furo Veio Tipo de


Cota Ajustamento
Nominal Classe de Classe de (Livre, Rotativo,
Peça Peça
Tolerância Tolerância Deslizante, etc.)
6 Tampa G13 Parafuso h13 Deslizante

Rolamento + Ligeiramente
30 Y7 Separador js11
Rolamento preso

Tabela 4 - Ajustamentos com folga

Furo Veio Tipo de


Cota Ajustamento
Nominal Classe de Classe de (Livre, Rotativo,
Peça Peça
Tolerância Tolerância Deslizante, etc.)
Tampa +
70 M10 Roda c12 Rotativo
Tampa

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Tabela 5 - Ajustamentos de elementos roscados

Furo Veio Tipo de


Cota Ajustamento
Nominal Classe de Classe de (Livre, Rotativo,
Peça Peça
Tolerância Tolerância Deslizante, etc.)
M6 Tampa 8H Parafuso 8g Deslizante

Madalena Gonçalves, n.º 49993 24 /36 DCM2223SI


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4. Referências
[1] Simões Morais, Desenho Técnico Básico, Vol. III, Porto Editora, 2006
[2] A.Silva, J. Dias, C. T. Ribeiro, L. Sousa, Desenho Técnico Moderno, 12ª Edição, Editora LIDEL,
ISBN 978-972-757-337-0, 2012.
[3] Chevalier, A. (2004) Guide du dessinateur industriel Hachette Technique

Madalena Gonçalves, n.º 49993 25 /36 DCM2223SI


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5. Anexos
▪ Desenho de Conjunto e Lista de Entidades;

▪ Desenhos de definição dos componentes.

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