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Aluno:
Nº: 49993, Madalena Gonçalves, Turma 31D
3 de novembro de 2022
ISEL-DEM-LEM Estudo Funcional de Roda de Funicular
Índice
1. Especificação do Produto ______________________________________________________ 4
2. Cotagem Funcional ___________________________________________________________ 8
2.1. Cota condição a __________________________________________________________________ 9
2.2. Cota condição b ________________________________________________________________ 12
2.3. Cota condição c _________________________________________________________________ 15
2.4. Cota condição d ________________________________________________________________ 17
2.5. Cota condição e_________________________________________________________________ 19
2.6. Cota condição f _________________________________________________________________ 21
3. Ajustamentos ______________________________________________________________ 23
4. Referências ________________________________________________________________ 25
5. Anexos ____________________________________________________________________ 26
Lista de Figuras
Figura 1- Exemplo de uma Roda de Funicular _____________________________________________________ 4
Figura 2- Representação do “Conjunto RODA DE FUNICULAR” ________________________________________ 8
Figura 3 - Representação da cota condição 𝑎 ______________________________________________________ 9
Figura 4 - Esquema de tolerâncias da cota funcional 𝐴1 ____________________________________________ 11
Figura 5 - Representação da cota condição b _____________________________________________________ 12
Figura 6 - Esquema de tolerâncias da cota funcional 𝐵1 ____________________________________________ 14
Figura 7 - Representação da cota condição c _____________________________________________________ 15
Figura 8 - Representação da cota condição d _____________________________________________________ 17
Figura 9 - Representação da cota condição e _____________________________________________________ 19
Figura 10 - Esquema de tolerâncias da condição e _________________________________________________ 20
Figura 11 - Representação da cota condição f ____________________________________________________ 21
Figura 12 - Esquema de tolerâncias da condição f _________________________________________________ 22
Lista de Tabelas
Tabela 1- Lista de entidades ___________________________________________________________________ 9
Tabela 2 - Ajustamentos com aperto ___________________________________________________________ 23
Tabela 3 - Ajustamentos incertos ______________________________________________________________ 23
Tabela 4 - Ajustamentos com folga _____________________________________________________________ 23
Tabela 5 - Ajustamentos de elementos roscados __________________________________________________ 24
1. Especificação do Produto
Roda de Funicular
1.1. Âmbito
Este relatório tem como objetivo dar a conhecer alguns dos procedimentos necessários
para a produção de uma roda de funicular, desde a projeção até ao embalamento deste
equipamento.
As rodas de funicular, e tal como o nome indica, são utilizadas para a mobilização de
funiculares. Este tipo de transporte foi desenhado para ser capaz de se movimentar em
superfícies de forte inclinação e é composto por uma cabine puxada por cabos que
deslizam nas rodas, sendo que estas últimas permitem a movimentação do funicular no
trajeto pretendido através dos caminhos de ferro onde está assente. Tal como os
funiculares podem ter diversas funcionalidades, também as rodas podem ter diversas
formas.
1.3.2. Materiais
• Roda: Aço Carbono Fundido
• Tampa: 1,0144 (S275J2G3)
• Placa Guia: 1,0144 (S275J2G3)
• Flange: 1,0144 (S275J2G3)
• Eixo: 1,0402 (C22)
• Copo de Lubrificação: Aço
• Casquilho: AISI 1045
• Separador: AISI 1045
• Porca Castelo: Aço
• Troço: 1050-1095 Aço Inoxidável Austenítico
• O-Ring: Borracha Buna N
1.5. Embalagem
1.5.1. Embalamento
O conjunto é embalado tal como foi projetado e, para que o risco de se danificar no
transporte seja mínimo, tem como revestimento esferovite e material plástico. Por
fim, é colocado dentro de uma caixa feita de papel resistente.
1.5.2. Marcação
A marcação de cada roda produzida é colocada na parte de cima da caixa para que
seja fácil e rápido confirmar o seu número e outras informações de uma determinada
roda de funicular.
1.6.2. Informação
É importante ter em atenção o lubrificante utilizado pois deve ser aplicado um
lubrificante que se adeque.
2. Cotagem Funcional
A roda de funicular tem como função transmitir movimento a um cabo que fará com que um
determinado funicular se mova, sendo que para isso é necessário mais do que uma roda. Para que
isso aconteça, ou seja, para produzir este conjunto é preciso juntar as várias peças presentes na
Tabela 1.
Para que possa transmitir movimento, algumas peças têm de estar fixas e outras têm que se mover.
As peças fixas são: o eixo, o casquilho, a parte debaixo dos rolamentos SKF 6206, as flanges, as placas
guia, o copo de lubrificação DIN 3404, a anilha ISO 7090, a porca em castelo ISO 7035 e o troço ISO
1234. As restantes peças vão mover-se em torno do eixo e todas à mesma velocidade.
As peças normalizadas são os parafusos ISO 4016, as anilhas ISO 7089, os rolamentos SKF 6206, o
copo de lubrificação DIN 3404, a porca em castelo ISO 7035, a anilha ISO 7090, o troço ISO 1234 e os
O-ring’s (ISO 3601).
A Figura 2 mostra o conjunto com evidência para a representação das cotas condição. Neste trabalho
serão estabelecidas as cadeias mínimas de cotas e o cálculo das cotas funcionais.
A Tabela 1 mostra a lista dos vários elementos do dispositivo e a quantidade de cada um destes a
utilizar.
Tabela 1- Lista de entidades
Nº Designação Quantidade
1 Rolamento 2
2 Copo de Lubrificação 1
3 Casquilho 1
4 Eixo 1
5 Flange 2
6 Placa Guia 2
7 Roda 1
8 Separador 1
9 Washer ISO 7090 - 20 1
10 Porca Castelo - 20 1
11 Troço 1
12 O-Ring 4
13 Tampa 2
14 Washer ISO 7089 - 6 12
15 ISO 4016 – M6 x 30 x 18-WN 12
𝐶𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝒂 = − 𝑨𝟏 + 𝑨𝟐 + 𝑨𝟑 + 𝑨𝟒 + 𝑨𝟓 + 𝑨𝟔
• A posição js indica que o desvio superior (es) da dimensão é 0,11 mm tal como o
desvio inferior (is), sendo que o primeiro tem sinal positivo e o segundo tem sinal
negativo. Estes valores devem-se ao facto de que, de acordo com a tabela de
desvios fundamentais para furos da página 185 de [1], es = IT/2 e ei = IT/2.
A cota funcional 𝐴6 representa a largura da Placa Guia e, posto isto, é igual à cota
funcional 𝐴2.
𝐴1𝑚𝑖𝑛 = 106,608
{
𝐴1𝑚𝑎𝑥 = 106,998
𝐴1 = 107−0,002
−0,392
𝐴1 = 107𝑔12−0,012
−0,362
𝐶𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝒃 = − 𝑩𝟏 + 𝑩𝟐 + 𝑩𝟑 + 𝑩𝟒 + 𝑩𝟓 + 𝑩𝟔
A cota funcional 𝐵2 representa a largura da parte da Tampa que contacta com a Roda e é
dada por
+0,024
𝐵2 = 4,75−0,024
• A posição js indica que o desvio superior (es) da dimensão é 0,024 mm tal como o
desvio inferior (is), sendo que o primeiro tem sinal positivo e o segundo tem sinal
negativo. Estes valores devem-se ao facto de que, de acordo com a tabela de
desvios fundamentais para furos da página 185 de [1], es = IT/2 e ei = IT/2.
• A posição js indica que o desvio superior (es) da dimensão é 0,065 mm tal como o
desvio inferior (is), sendo que o primeiro tem sinal positivo e o segundo tem sinal
negativo. Estes valores devem-se ao facto de que, de acordo com a tabela de
desvios fundamentais para furos da página 185 de [1], es = IT/2 e ei = IT/2.
A cota funcional 𝐵6 representa a largura da parte da Tampa que contacta com a Roda e,
posto isto, é igual à cota funcional 𝐵2.
𝐵1𝑚𝑖𝑛 = 69,398
{
𝐵1𝑚𝑎𝑥 = 69,862
𝐵1 = 70−0,138
−0,602
𝐵1 = 70𝑐12−0,15
−0,45
A cota funcional 𝐶1 representa a altura da Porca em Castelo ISO 7035 e é dada por
+0
𝐶1 = 22−0,84
Esta cota funcional normalizada representa-se por 𝐶1 = 22ℎ15:
A cota funcional 𝐷6 representa a largura total da Flange, ou seja, tem o mesmo valor que
a cota funcional 𝐷2.
<=> 𝐷1𝑚𝑎𝑥 = −2 + 15,39 + 15,88 + 29,9 + 15,88 + 15,39 <=> 𝐷1𝑚𝑎𝑥 = 90,44
𝐶𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝒆 = − 𝑬𝟏 + 𝑬𝟐
A cota funcional 𝐸2 representa a largura da parte lisa do buraco onde encaixa o parafuso
ISO 4016 e é dada por
+0,184
𝐸2 = 6+0,004
A cota condição 𝑒 representa a folga entre as partes lisas do parafuso ISO 4016 e do
buraco onde vai ser enfiado e é a tolerância que vai ser calculada. O cota nominal da
condição 𝑒 é:
𝑒 = −𝐸1 + 𝐸2 <=> 𝑒 = −6 + 6 <=> 𝑒 = 0
Se 𝑒 fosse 0 mm, o parafuso não entraria no buraco e, por isso, todos os valores possíveis
para a tolerância 𝑒 têm que ser diferentes de 0mm. Assim, as dimensões máxima e
mínima da condição 𝑒 são:
𝑒 = 0+0,364
+0,004
𝑒 = 0𝑛13+0,144
+0,004
𝐶𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝒇 = − 𝑭𝟏 + 𝑭𝟐
A cota condição 𝑓 representa a folga entre as partes roscadas do parafuso ISO 4016 e do
buraco onde vai ser enfiado e é a tolerância que vai ser calculada. O cota nominal da
condição 𝑓 é:
𝑓 = −𝐹1 + 𝐹2 <=> 𝑓 = −𝑀6 + 𝑀6 <=> 𝑓 = 0
Se 𝑓 fosse 0 mm, o parafuso não entraria no buraco e, por isso, todos os valores possíveis
para a tolerância 𝑓 têm que ser diferentes de 0mm. Assim, as dimensões máxima e
mínima da condição 𝑓 são:
𝑓 = 0+0,04
+0,004
𝑓 = 0𝑛9+0,029
+0,004
3. Ajustamentos
O toleranciamento dimensional geral é dado pelas normas ISO 2768-m e ISO 8015.
A Tabela 2 reúne os ajustamentos para os elementos com aperto, enquanto que na Tabela 3 se
listam os ajustamentos incertos e na Tabela 4 os ajustamentos com folga. Já os ajustamentos dos
elementos roscados são listados através da Tabela 5.
Placa Guia +
Ligeiramente
20 Flange + J6 Eixo n5
preso
Casquilho
Placa Guia +
3 Porca em S14 Anilha h13 Justo
Castelo
Rolamento + Ligeiramente
30 Y7 Separador js11
Rolamento preso
4. Referências
[1] Simões Morais, Desenho Técnico Básico, Vol. III, Porto Editora, 2006
[2] A.Silva, J. Dias, C. T. Ribeiro, L. Sousa, Desenho Técnico Moderno, 12ª Edição, Editora LIDEL,
ISBN 978-972-757-337-0, 2012.
[3] Chevalier, A. (2004) Guide du dessinateur industriel Hachette Technique
5. Anexos
▪ Desenho de Conjunto e Lista de Entidades;