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Aluno:
Nº: 49007, Ladislau Adão Pio Mapoinene,
Turma 31N
4 de novembro de 2022
ISEL-DEM-LEM Estudo Funcional de Roda de Funicular
Índice
1. Especificação do Produto ______________________________________________________ 4
2. Cotagem Funcional ___________________________________________________________ 5
2.1. Cota condição a __________________________________________________________________ 7
2.2. Cota condição b _________________________________________________________________ 9
2.3. Cota condição c _________________________________________________________________ 12
2.4. Cota condição d ________________________________________________________________ 14
2.5. Cota condição e_________________________________________________________________ 16
3. Ajustamentos ______________________________________________________________ 18
4. Referências ________________________________________________________________ 20
5. Anexos ____________________________________________________________________ 21
Lista de Figuras
Figura 1. Representação do “Conjunto Mecânico ROLO”. ____________________________________________ 5
Figura 2. Representação da cota condição 𝑎. ______________________________________________________ 7
Figura 1. Representação dos novos desvios normalizados da cota A7. _________________________________ 9
Figura 4. Representação da cota condição 𝑏. _____________________________________________________ 9
Figura 5. Representação dos novos desvios normalizados da cota B1. _______________________________ 11
Figura 6. Representação da cota condição 𝑐. ____________________________________________________ 12
Figura 7. Representação da cota condição 𝑑. ____________________________________________________ 14
Figura 8. Representação da cota condição 𝑒. ____________________________________________________ 16
Lista de Tabelas
Tabela 1. Lista de entidades (enunciado) _________________________________________________________ 6
Tabela 2. Ajustamentos incertos______________________________________________________________ 18
Tabela 3. Ajustamentos com folga ____________________________________________________________ 18
Tabela 4. Ajustamento de elementos roscados ___________________________________________________ 19
Tabela 1. Lista de entidades (enunciado) _________________________________________________________ 6
1. Especificação do Produto
RODA DE FUNICULAR
1.1. Âmbito e Classificação
1.1.1. Âmbito
2. Cotagem Funcional
A Figura 1 mostra a Roda de Funicular com evidência para a representação das cotas condição. Neste
trabalho serão estabelecidas as cadeias mínimas de cotas e o cálculo das cotas funcionais. A roda de
funicular é constituída por 15 componentes dos quais 8 peças são normalizadas.
Peças normalizadas são: Peças não normalizadas:
1. Parafusos de Cabeça Sextavada (Fixa) 1. Roda (Móvel)
2. Rolamento SKF 6206 (Móvel) 2. Tampa (Móvel)
3. Copo de Lubrificação (Fixo) 3. Placa Guia (Fixa)
4. Porca Castelo (Fixa) 4. Flange (Móvel)
5. Anilha (Fixa) 5. Eixo (Fixo)
6. Pino Fendido (Fixo) 6. Casquilho (Móvel)
7. O-Ring (Móvel) 7. Separador (Fixo)
RODA GS 60 -
TAMPA S275 -
FLANGE S275 -
EIXO C22 -
CASQUILHO Ck45 -
SEPARADOR Ck45 -
𝑎 = 𝟐+
− 0,6 𝑚𝑚 (Cota condição)
A cota funcional 𝐴3 representa a largura da Placa Guia (3).
𝐴3 = 8js13 = 𝟖±𝟎,𝟏𝟏 (Tolerância dada e calculada)
De acordo com a tabela de tolerâncias da página 183 de [1], a classe de tolerância IT 13
representa uma tolerância de 0,22 mm, igualmente de acordo com as tabelas dos desvios
lineares fundamentais, da página 184 de [1], vê-se que se tratam de desvios simétricos.
A cota funcional 𝐴6 representa a largura do elemento da flange que se situa entre a placa
guia (3) e o casquilho (9).
𝐴6 = 6ℎ11 = 𝟔+𝟎
−𝟎,𝟎𝟕𝟓 (Tolerância dada e calculada)
𝐴7 =?+?
−? (Tolerância a calcular)
A partir da condição 𝑎 anteriormente apresentada, podem ser determinadas a dimensão máxima e
mínima da cota 𝐴7:
𝐶𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜: 𝒂 = −𝑨𝟕 + 𝟐 × 𝑨𝟑 + 𝟐 × 𝑨𝟔 + 𝑨𝟗
𝐴7 = 106+0,998
+0,608
mm. De modo a garantir que a tolerância fique contida no campo da tolerância inicial, conforme
ilustrado na Figura 3, optar-se-á pelo valor de IT11.
+0,91
Portanto, a cota normalizada deverá ser: 𝐴7 = 106𝑧𝑐11 = 106+0,69
𝒃 𝒃
𝐶𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 + = −𝑨𝟏 + 𝑨𝟐 + 𝑨𝟓 + 𝑨𝟏𝟎 + 𝑨𝟓 + 𝑨𝟐
𝟐 𝟐
𝒃 = −𝑨𝟏 + 𝟐 × 𝑨𝟐 + 𝟐 × 𝑨𝟓 + 𝑨𝟏𝟎
A cota funcional 𝐵2 representa a largura do elemento da tampa (2) que contacta com o
anel exterior do Rolamento 6206.
𝐵2 = 4js10 = 𝟒±𝟎,𝟎𝟐𝟒 (Tolerância dada e calculada)
De acordo com a tabela de tolerâncias da página 183 de [1], a classe de tolerância IT 10
representa uma tolerância de 0,048 mm, igualmente de acordo com a tabelas dos desvios
lineares fundamentais, da página 184 de [1], vê-se que se tratam de desvios simétricos.
A cota funcional 𝐵5 representa a largura do rolamento (5).
𝐵5 = 𝟏𝟔+𝟎
−𝟏𝟐𝟎 (Tolerância obtida no catálogo [4])
De acordo com a tabela 3 de [4], o rolamento 6206 de 30mm de diâmetro interno tem um
desvio superior de 0 e um desvio inferior de -120 m resultando então, numa tolerância
de 120 m.
A cota funcional 𝐵10 representa a largura do Separador (10).
𝐵10 = 𝟑𝟎±𝟎,𝟏 (Tolerância dada)
A cota funcional 𝐴1 representa a largura da roda (1).
+?
𝐵1 =?−? (Tolerância a calcular)
A partir da condição 𝑏 anteriormente apresentada, podem ser determinadas a dimensão máxima e
mínima da cota 𝐵1:
𝐶𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜: 𝒃 = −𝑩𝟏 + 𝟐 × 𝑩𝟐 + 𝟐 × 𝑩𝟓 + 𝑩𝟏𝟎
𝐵1 = 68+0,362
−0,102
A Figura 5 representa os desvios lineares fundamentais da tolerância antes e após ser normalizada de
acordo com a norma ISO 286-1.
• Segundo a tabela da figura 8 da página 264 de [1], para uma rosca M8 o passo é de 2,5
mm.
A cota funcional 𝐶11 representa a altura da Porca Castelo M20 (11).
𝐶11 = 𝟐𝟐+𝟎
−𝟎,𝟖𝟒 (Tolerância dada)
A cota funcional 𝐶12 representa a altura da anilha (12).
𝐶12 = 𝟑+𝟎
−𝟎,𝟏𝟒 (Tolerância dada)
A cota funcional 𝐶7 a distância entre a superfície do eixo onde ‘assenta’ a anilha (peça
nº12) e a superfície terminal do veio.
𝐶7 =?+?
−? (Tolerância a calcular)
𝐶7 = 32,5 𝑚𝑚
Assim, a dimensão C7 mínima corresponde a 32,5 mm.
Análise Adicional:
Para obtenção de uma cota condição máxima, será arbitrada uma classe de tolerância, sem ter em
conta questões associadas ao funcionamento do equipamento. Neste caso, uma classe de tolerância
IT17 (Classe ‘grosseira’ de modo a não condicionar os custos de produção) para a cota nota nominal.
+𝟐,𝟏
𝒄 = 𝟕+𝟎 , assim, a cota funcional pode ser representada por: c=7k15 em que a tolerância T=
e.s – e.i = 2,1 mm. Então, obter-se-á:
𝑐𝑚𝑎𝑥 = −𝐶11𝑚𝑖𝑛 − 𝐶12𝑚𝑖𝑛 + 𝐶7𝑚á𝑥
9,1 = −21,16 − 2,86 + 𝐶7𝑚á𝑥
𝐶7𝑚á𝑥 = 33,12 mm
𝐶7𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 = 33 mm
Assim, a dimensão C7 pode variar entre 32,5 mm e 33,12 mm.
Dimensões máximas e mínimas de resultam numa tolerância de 0,62.
Esta dimensão pode agora ser normalizada.
Através da consulta a tabela da posição dos desvios lineares fundamentais da página 184 de [1],
verifica-se que um dos desvios inferiores que garante que a cota mínima esteja contida no intervalo
da tolerância inicial é a classe de tolerância h (ei = -IT m e e.s = 0), assim para a cota nominal de 33
mm, corresponderá a uma cota mínima de 33. Optou-se pelo desvio h pois permitirá maior
flexibilidade na escolha do desvio superior, possibilitando um maior espalho entre a cota máxima e
mínima, reduzindo com isso os custos de produção.
Recorrendo a tabela de tolerâncias da página 183 de [1], verifica-se que o maior IT que garante que o
valor da tolerância normalizada estará contido no intervalo da tolerância final é o IT13
correspondente a uma tolerância de 0,33mm.
𝟏
𝐶𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝒅 = −𝑫𝟐 + 𝑫𝟔
𝟐
𝐷2 =?+?
−? (Tolerância a calcular)
1
𝑑 = −𝐷2𝑚𝑖𝑛 + 𝐷6𝑚𝑎𝑥
2 𝑚𝑖𝑛
1×4
= −𝐷2𝑚𝑖𝑛 + 11
2
𝐷2 = 9 𝑚𝑚
Assim, a dimensão D2 mínima corresponde a 9 mm.
12x
Consultando a tabela da figura número 8 da página 264 de [1], vê-se que o passo do
parafuso M6 é de 1 mm, resultará em:
𝑒𝑚𝑖𝑛 = (4 × 1) = 4 𝑚𝑚
A cota funcional 𝐸4 representa o tamanho da espiga do parafuso (4).
𝐸1 =?+?
−? (Tolerância a calcular)
A partir da condição 𝑎 anteriormente apresentada, podem ser determinadas a dimensão máxima e
mínima da cota 𝐴7:
𝐶𝑜𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜: 𝒆 = −𝑬𝟒 + 𝑬𝟏𝟓 + 𝑬𝟐 + 𝑬𝟏
𝐸1𝑚𝑖𝑛 = 29 𝑚𝑚
Assim, a dimensão do furo roscado deverá ser no mínima 29 mm.
3. Ajustamentos
O toleranciamento dimensional geral é dado pela norma ISO 2768, sendo utilizada a classe média (m)
para todos os componentes.
O toleranciamento ISO 8015 exige que quando tolerâncias dimensionais e geométricas são
especificadas simultaneamente num desenho, estas devem ser verificados independentemente,
expecto se alguma indicação em contrário for inscrita no desenho, tais como os modificadores-
A Tabela 2 reúne os ajustamentos para os elementos com ajustamentos incertos, enquanto na
Tabela 3 os ajustamentos com folga. Já os ajustamentos dos elementos roscados são listados através
da Tabela 4.
H7 Nº 5 J6 Ligeriamente
Ø62 Nº1 (Roda)
(Rolamento) Preso
H7 Nº 10 e8 Livre
Ø62 Nº1 (Roda)
(Separador)
• Ajustamentos
4. Referências
[1] Simões Morais, Desenho Técnico Básico, Vol. III, Porto Editora, 2006
[2] A.Silva, J. Dias, C. T. Ribeiro, L. Sousa, Desenho Técnico Moderno, 12ª Edição, Editora LIDEL,
ISBN 978-972-757-337-0, 2012.
[3] Chevalier, A. (2004) Guide du dessinateur industriel Hachette Technique
[4] SKF (Svenska KullagerFabriken), Catálogo de Rolamentos esféricos, 2016
[5] Sem autor: ISO 7092 – Washers for cheese head screws. FatenersEu. 2008. Disponível
em: < ISO 7092 - Washers for cheese head screws (fasteners.eu) >. Acesso em dia: 27,
outubro, 2022
5. Anexos