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Manual de manejo da SCR

APROVADO
Engenheiro chefe
________________ Pinchuk N.D.
" " _______________ 2002

Secção de comando e regulação

MANUAL DE MANEJO

6БС.385.023 РЭ - ЛУ
PARTE 1

Chefe do departamento 929


________________ Loguinov А.G.
" " _______________ 2002

Metrólogo principal
________________ Churyguin S.Y.
" " _______________ 2002

São Petersburgo
2002
Manual de manejo da SCR

APROVADO

6БС.385.023 РЭ-ЛУ

Secção de comando e regulação

MANUAL DE MANEJO

6БС.385.023 РЭ

PARTE 1

São Petersburgo

2002
Руководство по эксплуатации СУР

Atenção!
É permitido energizar a presente secção de comando e regulação só depois de estudar minuciosamente este
Manual de manejo.
Devido ao facto que essa peça está em permanente aperfeiçoamento, é possível que tenham lugar
modificações insignificantes no desenho e nos diagramas eléctricos básicos que não exercem nenhuma
influência sobre as características técnicas, as condições de montagem e a operação.

. . 6БС.385.023 PЭ
Mod Folha № docum. Assin. Data
. Elaborado Let. Folha Folhas
SECÇÃO 2 52
Insp. norm.
DE COMANDO E REGULAÇÃO
Aprovado Manual de manejo

6БС.385.023 PЭ
Изм. Лист № докум. Подп. Дата
Разработал Соколова Лит. Лист Листов
Проверил Хлямков СЕКЦИЯ УПРАВЛЕНИЯ И 2 52
Нач. отд. Логинов РЕГУЛИРОВАНИЯ
Н. контр. Илларионова Руководство по эксплуатации
Утвердил Пинчук
Manual de manejo da SCR 6БС.385.023 РЭ

CONTEÚDO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................5

1.1 ABREVIAÇÕES ADOPTADAS NA PARTE 1 DO MANUAL DE MANEJO ............................................................5


1.2 DESIGNAÇÕES GRÁFICAS DOS ELEMENTOS UTILIZADOS ...........................................................................6

2. DESTINAÇÃO DA SCR ........................................................................................................................9

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ..................................................................................................... 11

4. COMPOSIÇÃO E DESENHO CONSTRUTIVO DA SCR ................................................................. 13

5. SINAIS DE ENTRADA E SAÍDA DA SCR ......................................................................................... 19

5.1 SINAIS DISCRETOS DE ENTRADA DA SCR .............................................................................................. 19


5.2 SINAIS ANALÓGICOS DE ENTRADA DA SCR ........................................................................................... 22
5.3 SINAIS DISCRETOS DE SAÍDA DA SCR ................................................................................................... 23

6. DESENHO E FUNCIONAMENTO DA SCR ...................................................................................... 27

6.1 DESCRIÇÃO DO ESQUEMA FUNCIONAL DA SCR ..................................................................................... 29


6.2 FUNÇÕES BÁSICAS DO RAT ................................................................................................................. 31
6.2.1 Funções de sistema do RAT ................................................................................. 31
6.2.2 Limitação dos parâmetros de operação do gerador e do sistema de excitação ... 32
6.2.3 Funções tecnológicas do RAT ............................................................................. 33
6.2.4 Comando do rectificador tiristórico .................................................................... 34
6.2.5 Funções de protecção.......................................................................................... 35
6.2.6 Controlo da aparelhagem e diagnóstico de falhas por parte do RAT ................... 35
6.2.7 Funções de serviço do RAT ................................................................................. 36
6.3 FUNÇÕES BÁSICAS DO PAINEL DE COMANDO ................................................................................. 37
6.3.1 Comando local do sistema de excitação .............................................................. 37
6.3.2 Controlo da aparelhagem e diagnóstico de falhas no Painel de comando............ 37
6.3.3 Funções de serviço no Painel de comando .......................................................... 38

7. DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS PARTES COMPONENETES DA SCR ........................ 39

7.1 RAT .......................................................................................................................................... 39


7.2 PAINEL DE COMANDO .................................................................................................................. 39
7.2.1 Combinador tecnológico, placas de expansão e display ...................................... 39
7.2.2 Órgãos do comando local ................................................................................... 40
7.2.3 Sinalização luminosa .......................................................................................... 41
7.2.4 Instrumentos de medida e controlo ...................................................................... 41

Electrossila, S.A. 3
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7.3 CARTUCHO DE CONTROLO DO RECTIFICADOR ........................................................................................ 43


7.4 CARTUCHO DE CONFORMADORES DE SAÍDA .......................................................................................... 47
7.5 SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DA SCR..................................................................................................... 49

Electrossila, S.A. 4
Manual de manejo da SCR 6БС.385.023 РЭ

1. INTRODUÇÃO
O presente Manual de manejo (MM) destina-se para tomar conhecimento do desenho e do
funcionamento básico que tem a secção de comando e regulação (SCR) incluida no sistema de
excitação do gerador sincrônico.
O Manual de manejo está composto por três partes editadas em separado:
6БС.385.023 РЭ Parte 1. Integra dados sobre destinação, composição, dados técnicos e
base do funcionamento da SCF e suas partes componentes.
6БС.385.023 РЭ1 Parte 2. Integra a descrição do RAT 1 (RAT 2) e dados necessários para
sua operação.
6БС.385.023 РЭ2 Parte 3. Integra dados sobre algoritmos do funcionamento e de
ajustamentos do combinador tecnológico, assim como a descrição das telas do display
sensórico (touch-screen).

1.1 ABREVIAÇÕES ADOPTADAS NA PARTE1 DO MANUAL DE


MANEJO

SCR - Secção de comando e regulação;


RAT - Regulador automático da tensão;
AM - Ponte do rectificador tiristórico;
AE1 - Secção de potência;
AE2 - Secção tiristórica;
OS - Sinais de saída;
UH - Par óptico;
K - Relé
CAD - Convertidor analógico-digital;
CDA - Convertidor digital-analógico;
CC - Corrente contínua;
CA - Corrente alternada;
SW - Comutador.

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1.2 DESIGNAÇÕES GRÁFICAS DOS ELEMENTOS UTILIZADOS

A correspondência entre a designação gráfica e a destinação funcional dos elementos utilizados


figura na tabela 1.
Tabela 1 – Designações gráficas dos elementos utilizados.
Designação gráfica Destinação funcional

Fixa

Tomada

Botão

Fusível

Resistor

Resistor de correcção

Varistor

Díodo

Indicador unitário

Díodo estabilizador

Transistor tipo типа n-p-n

Transistor tipo p-n-p

Capacitor bipolar

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Continuação tabela 1
Designação gráfica Destinação funcional

Capacitor polar

Par óptico

X K Y
Comutador electrônico bidireccional
U

1
Convertidor de nível

1
Elemento lógico “NÃO”

1
Elemento lógico «2 OU-NÃO»

=1
Elemento lógico «OU exclusivo»

&
Elemento lógico «E-NÃO»

&
Circuito de disparo Smitt

V
S S Circuito de disparo RS
R R

V CT
C Q1 Contador de quatro dígitos
R Q2

R S
T
Q
T
Multivibrador monoestável
RC
0V

+U
-U
FC
Q
FC

Amplificador operacional

Electrossila, S.A. 7
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Continuação tabela 1
Designação gráfica Destinação funcional

Comparador

Intervalômetro

Comutador de 8 canais
OUT +U -U 0V
SW
1 2 3 4 5 6 7 8 A0 A1A2 E

Desacoplamento potencial

DC
Transmissão do sinal CC com acoplamento potencial
DC

Transmissão do sinal CA com acoplamento potencial

Enchimento dos impulsos de comando com impulsos


de alta frequência com posterior amplificação.

Transformador de impulsos e rectificador

Transformação de correntes fásicas em corrente


contínua
Sinal discreto de saída obtido em consequência da
analise dos impulsos de comando
Sinal discreto de saída obtido em consequência da
analise da corrente de impulsos

Elemento discreto de entrada (de saída)

^ Elemento analógico de entrada (de saída)

Sensor de corrente ou de tensão (LEM)

Transformador de tensão

Transformador de corrente

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2. DESTINAÇÃO DA SCR
A secção de comando e regulação 6БС.385.023 destina-se para operar incluida no
sistema de excitação do gerador sincrônico.
O SCR, junto com outros equipamentos do sistema de excitação, vem desempenhando
as seguintes funções:
manter a tensão nas barras do gerador ou na Central em correspondência com a
característica estática pré-determinada ;
assegurar um funcionamento firme do gerador durante a marcha em vazio;
variar, com controlo remoto ou local, o ajuste da tensão do gerador;
formar uma acção estabilizante;
assegurar um tal regime que mantenha o factor pré-determinado da potência do gerador;
limitar a corrente máxima (dupla) do rotor;
limitar a sobrecarga do gerador por corrente do rotor (estator) com uma temporização que
depende do valor da sobrecarga;
limitar a potência reactiva consumida pelo gerador em função da potência activa;
limitar V/Hz para prevenir a saturação do aço do transformador de unidade no caso de
baixar a frequência;
ganho da excitação por relé;
processo de excitação do gerador;
processo de supressão do campo do gerador;
igualar a tensão do gerador com a tensão da rede antes de ligar o gerador à rede por método
de sincronização exata;
descarregar o gerador no sentido da potência reactiva segundo a ordem “Parar”;
assegurar o regime de carga da rede;
comando de fase de impulsos para o rectificador tiristórico;
controlo da aparelhagem e diagnóstico de falhas;
transferência emergente do rectificador tiristórico no regime de inversor;
protecção rápida contra curto-circuito nos circuitos rotóricos;
funções de serviço;

Electrossila, S.A. 9
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Todas as funções enunciadas em cima realizam-se pelo regulador de tensão (cartucho RAT1 e
cartucho RAT2) e pelo combinador tecnológico (combinador BL1700 montado no painel de
comando). Uma breve descrição dessas funções figura nos pontos 6.2, 6.3.. Para maior
conveniência, as funções estão unificadas em grupos lógicos.

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3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
3.1 A lei de regulação da tensão do gerador no caso da regulação automática é
proporcional integral diferencial.
3.2 A lei de regulação da corrente de excitação no caso da regulação manual é
proporcional integral.
3.3 Faixa de variação do ajuste da tensão do gerador no modo automático , % da tensão
nominal do gerador ……………………….…… de 80 a 110
3.4 Velocidade de variação do ajuste da tensão do gerador , %/s……… de 0,2 a 5
3.5 Estatismo da regulação da tensão por corrente reactiva, %……… de 1 a 5
3.6 Exatidão da manutenção da corrente rotórica em regimes de limitação, %… 2,0
3.7 Exatidão da manutenção da corrente reactiva no regime (modo) de limitação da
excitação mínima %………………………………………………………..…….....................2,0
3.8 Faixa de variação do ajuste no regulador de corrente rotórica:
durante a marcha em vazio do gerador, p.u…………………………………...…de 0 a 1,1
durante a marcha do gerador na linha, p.u.………………………………………de 0,2 a 1,1
3.9 Exatidão da manutenção da corrente rotórica, %....……………… ……………..1,0
3.10 Faixa de variação do ângulo de comando dos tiristores, ……….…….de 0 a 170
3.11 Duração dos impulsos de comando de tiristores com a corrente do rectificador
menor que o valor limite, …………..…………………………………………………..120
3.12 Duração dos impulsos emparelhados do comando de tiristores à corrente do
rectificador maior que o valor limite, ms……………….………………….de 0.7 a 1.1
3.13 Amplitude da corrente de impulsos do comando de tiristores (quando a resistência
de carga do bloco de dispositivo de saída é 1 ), A, mínimo.........................................…..…...1
3.14 Velocidade de crescimento da corrente de comando dos tiristores (quando a
resistência de carga do bloco de dispositivo de saída é 1 ), А/ s,mínimo,.............................5
3.15 Valor nominal da tensão dos circuitos de medida da tensão no estator do gerador,
V ..............................…..........................…………...........................................................~3 100
3.16 Potência consumida pelos circuitos de medida da tensão no estator do gerador (por
fase), VA, máximo....................................................................................................…..............2
3.17 Valor nominal da corrente dos circuitos de medida no estator do gerador, A ……5
3.18 Potência consumida pelos circuitos de medida da corrente no estator do gerador
(por fase), VA, máximo...........……................................................…..................……….......0,2
3.19 Valor nominal da corrente dos circuitos de medida da corrente no rotor do

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gerador, A.
.....................................................................................................….........5
3.20 Potência consumida pelos circuitos de medida da corrente no rotor do gerador (por
fase), VA, máximo......... ................................................................................................…..….0,2
3.21 Tensão de alimentação dos circuitos de sincronização,V..…………….……~3 380
3.22 Frequência da tensão dos circuitos de sincronização, Hz.......................................50
3.23 Tensão de alimentação da corrente alternada, V.....……………….…...........~3 380
3.24 Frequência da tensão de alimentação da corrente alternada, Hz…………….........50
3.25 Tensão de alimentação da corrente contínua, V...............………………….........220
3.26 Potência consumida por circuitos de alimentação, W, máximo..................…......500

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4. COMPOSIÇÃO E DESENHO CONSTRUTIVO


Todo o equipamento da SCR encontra-se num cubículo separado que faz parte de um
quadro de excitação unificado. O cubículo e cartuchos estão fabricados das estruturas da
empresa "Rittal". A parte bãsica de equipamentos está montada do lado frontal do cubículo
sobre um bastidor giratório. O resto de equipamentos dispõe-se na parte de trás do cubículo
sobre um bastidor rígido.
A vista frontal do cubículo da SCR com a porta aberta, a vista frontal com o bastidor
giratório e de trás com a porta aberta mostram-se nas figuras 1, 2 e 3 respectivamente.
Abaixo está enunciado o equipamento básico da SCR (ver figuras 1…3):
Cartucho de Dentro do cartucho encontram-se fontes de alimentação para
alimentação circuitos do desacoplamento galvânico de sinais discretos de
5БС.408.218-05 entrada, para alimentação do microcombinador no painel de
comando, células electrônicas no cartucho de controlo do
rectificador, assim como sensores de corrente situados na secção
tiristórica do quadro de excitação.

Painel de comando No painel encontram-se combinador tecnológico, tela sensórica


6БС.385.024 (taught screen), comutadores de comando local, indicação
luminosa e instrumentos de agulha. O exterior do painel mostra-
se na figura 4.

Cartucho de controlo No cartucho encontram-se placas electrônicas (células) que


do rectificador transformam sinais provenientes dos sensores de corrente
5БС.408.229-07 montados no rectificador tiristórico para dar- lhes uma forma que
seja percebida pelo combinador tecnológico; assim como células
que asumem o controlo dos impulsos de comando e o estado dos
circuitos de protecção RC.

RAT1 (RAT2) Cartucho do regulador automático da tensão.

Cartucho de No cartucho encontram-se placas electrônicas (células) onde se


conformadores de realiza a amplificação e o enchimento de alta frequência dos
saída 5БС.408.222-03 impulsos de comando de pequena potência provenientes dos
cartuchos doRAT1 e RAT2. . Uma vez transformados, os
impulsos levam-se à secção tiristórica onde, através de
transformadores de impulsos, chegam directamente nos
electrodos de comando de tiristores.
O cartucho integra também fontes de alimentação necessários
para amplificar impulsos.
Um só cartucho 5БС.408.222-03 vem formando impulsos de
comando para duas pontes do rectificador tiristórico.
ХТ1 Borneira de sinais analógicos de entrada da SCR.

ХТ3 Borneira de sinais discretos de entrada da SCR.

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ХТ4 Borneira de sinais discretos de saída da SCR.

ХТ5 Borneira onde vêm sinais provenientes dos transformadores de


corrente instalados nas fases A e C do rectificador tiristórico.

ХТ6 Borneira auxiliar destinada para comutar circuitos de


alimentação secundária.

ХТ7, ХТ8 Borneiras auxiliares destinadas para comutar circuitos de


alimentação da SCR.
ХТ9 Borneira auxiliar destinada para comutar circuitos de
aquecedores ЕК1 e ЕК2.
ЕК1, ЕК2 Aquecedores destinados para secar o ar dentro da SCR.
QF1, QF2 Blocos de fusíveis montados nos circuitos de aquecedores ЕК1 e
ЕК2.
ВН Higrôstato para medir a umidade do ar dentro da SCR.
SQ1, SQ2 Interruptores de fim de carreira por meio dos quais se determina
a posição da porta da SCR.
AL1, AL2 Lâmpadas de iluminação local.

VD1…VD6 Blocos de díodos para ligar em paralelo fontes de alimentação


+24V e +60V.

TV1, TV2 Transformadores de alimentação que reduzem a tensão de


alimentação de corrente alternada 380 V proveniente da secção
de potência até o nível 190 V.
AV1, AV2 Blocos onde se rectifica a tensão de alimentação de corrente
alternada 190 V para a sua posterior conexão em paralelo com a
tensão da bateria acumuladora (através do díodo separador).
R1…R4 Resistores destinados para limitar o salto de corrente nos
circuitos das fontes de tensão por impulsos no momento de
aplicar a alimentação na SCR.
XT-UH Borneira de módulos de pares ópticos, firma WAGO tipo
286-791 que asseguram o desacoplamento galvânico dos
circuitos de entrada da SCR.

XT-K Borneira de módulos de relé, firma WAGO tipo


286-304 que asseguram o desacoplamento galvânico dos
circuitos de saída da SCR.

U1 Bloco de desacoplamento galvânico no interface RS-485.

XP Fixa.

XS Tomada.

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Figura 1- Cubículo da SCR com a porta aberta.

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Figura 2 – Cubículo da SCR. Vista frontal com o bastidor giratório aberto.

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Figura 3 – Cubículo da SCR. Vista de trás com a porta aberta.

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PA1 PA2 PA3 PA4

U f ,% I f ,% U G ,% I G ,%

RAT1 RAT2 REMOTO RAT1 RAT2

LOCAL

Manual VAR COS

Ajuste Ajuste
Desexcitado
MIN MAX

Z Dimimuir Aumentar

RESET

Figura 4 – Painel de comando 6БС.385.024 Vista frontal.

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5. SINAIS DE ENTRADA E DE SAÍDA DA SCR


5.1 SINAIS DISCRETOS DE ENTRADA DA SCR

Os sinais discretos de entrada da SCR devem ser enviados à borneira ХТ3 por meio de
contactos secos .
A maior parte de sinais actua sobre os módulos de pares ópticos UH (24 VDC, 14 mA). A
chegada desses sinais pode ser controlada por meio de díodos acesos nos módulos respectivos.
Na tabela 2 figura a seguinte informação:
tpo do sinal: F – o sinal envia-se por fechamento de contactos, A – o sinal envia-se
por abertura de contactos. Se o sinal deve ser enviado por impulso (1 segundo mínimo) na
coluna respectiva está presente o símbolo _;
número do borne ХТ3 onde se envia o sinal;
número do módulo UH de pares ópticos com ajuda do qual se pode controlar a
chegada do sinal;
breve descrição do sinal.

Tabela 2 – Sinais discretos de entrada da SCR


Nome do sinal № № do Tipo do Descrição do sinal
do módulo UH sinal
born ou К
e na
ХТ3
Excitação 1 1, 2 З, 1)
_
Na condição que o sistema estiver pronto, começa,
depois de receber essa ordem, o processo de excitação
inicial. Se o processo de excitação inicial passou com
êxito, se forma um sinal discreto de saída “Gerador
excitado”.
2) A prontidão do sistema e o processo de excitação
inicial estão descritos mais detalhadamente na Parte 2 do
Manual de manejo.
Supressão 3, 5 3, 4 З, _
Ao receber essa ordem, o rectificador tiristórico é
transferido ao modo de inversor.Ao mesmo tempo, está
a formar-se um sinal discreto de saída “Gerador
desexcitado”.

Electrossila, S.A. 19
Manual de manejo da SCR 6БС.385.023 РЭ

Продолжение таблицы 2
Nome do № № do Tipo do Descrição do sinal
sinal do módulo UH sinal
borne ou К
na
ХТ3
Deslig. Ug 21 21 З Contactos de bloqueio normalmente abertos do
ligado-1 interruptor automático colocado no circuito de medida
da tensão do gerador, canal 1
Deslig. Ug 23 22 З Contactos de bloqueio normalmente abertos do
ligado-2 interruptor automático colocado no circuito de medida
da tensão do gerador, canal 2.
Ligar RAT1 25 5,6 З, _
Ordem de optar por regulador activo do RAT 1
Ligar RAT2 27 7,8 З, _
Ordem de optar por regulador activo do RAT 2
Comando 29 9.10 З, _
Por essa ordem liga-se o regulador automático da tensão
automático do gerador.
Comando 31 11,12 З, _
Por essa ordem liga-se o regulador manual da corrente
manual de excitação.
Lig. regul. 33 13,14 З, _
Por essa ordem o regulador automático é transferido no
cos modo de regulação do fator de potência (cos ).
Lig. regul. Q 35 15,16 З, _
Ordem de ligar o regulador de potência reactiva
Desligar PSS 37 23,24 З Ordem de desligar o estabilizador de sistema (PSS).
Q 0 39 25,26 З Por essa ordem realiza-se a descarga automática do
gerador por potência reactiva. Uma vez terminado esse
processo (potência reactiva próxima do zero), forma-se
um sinal discreto de saída "Q=0".
O processo de descarga do gerador por potência reactiva
está descrito mais detalhadamente na Parte 2 do Manual
de manejo.
Ug Ubar 41 27,28 З Por essa ordem realiza-se a compatibilização automática
entre a tensão do gerador e a tensão da linha. Uma vez
terminado o processo (tensão do gerador próxima da
tensão dalinha) forma-se um sinal discreto de saída
"Ug=Ubar".
O processo de compatibilização da tensão do gerador
com a tensão da linha está descrito mais detalhadamente
na Parte 2 do Manual de manejo.
Aumentar 43 17,18 З Ordem de aumentar o ajuste do regulador activo
(regulador automático da tensão, regulador manual da
corrente, regulador cos , regulador Q).
O ajuste do regulador varia-se proporcionalmente ao
tempo de permanência da ordem mencionada.
Diminuir 45 19,20 З Ordem de diminuir o ajuste do regulador activo (AUTO,
MAN, P.F, Q).
O ajuste do regulador varia-se proporcionalmente ao
tempo de permanência da ordem mencionada

Electrossila, S.A. 20
Manual de manejo da SCR 6БС.385.023 РЭ

Continuação tabela 2
Nome do № № do Tipo do Descrição do sinal
sinal do módulo UH sinal
borne ou К
na
ХТ3
Carregamento 49 31,32 З Regime (modo) de carregamento da linha. Por essa
da linha ordem o regulador é transferido no modo de regulação
da corrente de excitação e depois de receber a ordem
“Excitação”, estabelece a corrente do rotor próxima do
zero. A corrente varia-se por meio das ordens
“Aumentar” e “Diminuir”, mesmo assim, a velocidade
de variação do ajuste é bastante menor que no
funcionamento normal.
Nota: entende-se que, encontrando-se no modo de
carregamento da linha, a excitação do gerador está
armada à base dum diagrama eléctrico independente.
Atenção!
O algoritmo de carregamento da linha pode ser activado
no programa funcional do regulador exclusivamente por
parte do pessoal de ajustadores da F]abrica de origem a
pedido do Cliente e durante os trabalhos de entrada em
marcha. Se o modo de carregamento da linha não se
necessita, o algoritmo correspondente não participa e a
ordem não se usa.
Rejeição da 51 45,46,47 З, _
Sinal para rejeitar a sinalização de emergência.
sinalização Se depois dessa ordem a comunicção continua presente,
isso significa que a causa que produziu essa
comunicação ainda não está eliminada.
Paragem 53 43,44 З, _
Ordem geral para deter a unidade. Por essa ordem o
regulador descarrega automaticamente o gerador por
potência reactiva e, uma vez desligado o gerador da
linha, vem a suprimir o campo do gerador (põe o
convertidor tiristórico no modo de inversor).
95 % fnom 65 33,34 З Contactos de bloqueio do relé de revoluções
(Excitação normalmente abertos. Esse sinal presente é percebido
permitida) pelo regulador como uma informação que diz que a
velocidade do gerador excedeu de 95 % do seu valor
nominal.Esse sinal é uma das condições de prontidão do
sistema à excitação.

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5.2 SINAIS ANALÓGICOS DE ENTRADA DA SCR


A lista e a descrição de sinais analógicos de entrada que chegam à borneira ХТ1 da SCR
figuram na tabela 3

Tabela 3 – Sinais analógicos de entrada


Nome do sinal № Descrição do sinal Valor nominal
do borne
na ХТ1
Ig–B 1…4 Corrente alternada estatórica do gerador, fase “В”. 5А
Ug1– A 13 Tensão alternada estatórica do gerador, fase “А”, 100 V
canal 1.
Ug1–B 14 Tensão alternada estatórica do gerador, fase “B”, 100 V
canal 1..
Ug1–C 15 Tensão alternada estatórica do gerador, fase “C”, 100 V
canal 1..
Ug2– A 17 Tensão alternada estatórica do gerador, fase “А”, 100V
canal 2.
Ug2–B 18 Tensão alternada estatórica do gerador, fase “B”, 100V
canal 2.
Ug2–C 19 Tensão alternada estatórica do gerador, fase “C”, 100V
canal 2.
Ubar1– А 21 Tensão alternada da rede, fase “А”, canal 1. 100 V
Ubar1– С 22 Tensão alternada da rede, fase “C”, canal 1 100 V
Ubar2– А 23 Tensão alternada da rede, fase “А”, canal 2. 100 V
Ubar2– С 24 Tensão alternada da rede, fase “C”, canal 2.. 100 V

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5.3 SINAIS DISCRETOS DE SAÍDA DA SCR


Os sinais discretos de saída da SCR canalizam-se à borneira ХТ4 e formam-se pelos
contactos basculantes dos relés de saída. Deste modo, a cada sinal na borneira correspondem
três bornes. Como um exemplo, no desenho abaixo figura um fragmento da borneira indicando
contactos dos relés. O resto de sinais forma-se de maneira analógica.

31
32 Q=0
33
34
35 Ug=Ubar
36

Capacidade de carga dos contactos dos relés de saída:


tensão contínua mínima, V: 12
tensão contínua máxima, V: 300
tensão alternada mínima, V: 12
tensão alternada máxima, V: 250
corrente mínima, mA: 5
corrente máxima de fechamento (4 s), А: 20
corrente máxima de abertura, А: 8
corrente máxima prolongada admissível, A: 7
potência máxima comutada, W/VA: 192/1750
(carga resistiva)

Na tabela 4 figura a seguinte informação sobre sinais de saída:


número dos bornes ХТ4 onde está canalizado o sinal;
número do módulo de relés К cuja indicação luminosa ajuda a controlar a presença do sinal;
breve descrição do sinal.

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Tabela 4 – Sinais discretos de saída da SCR


Nome do sinal № № do Descrição do sinal
do borne módulo de
na ХТ4 relés K
Prontidão do RAT1 1,2,3 1 O sinal forma-se se o campo do gerador está suprimido e
são respeitadas todas as condições necessárias para
excitar o gerador pelo RAT1.
Esse sinal está descrito mais detalhadamente na Parte 2
do Manual de manejo.
Prontidão do RAT2 4,5,6 2 O sinal forma-se se o campo do gerador está suprimido e
são respeitadas todas as condições necessárias para
excitar o gerador pelo RAT2.
Esse sinal está descrito mais detalhadamente na Parte 2
do Manual de manejo
Gerador excitado 7,8,9 7 O sinal forma-se apenas o regulador comece o processo
de excitação inicial, permanecendo durante todo o tempo
enquanto o gerador estiver excitado.
Gerador desexcitado 10,11,12 8 O sinal forma-se apenas o regulador comece o processo
de supressão do campo, permanecendo durante todo o
tempo enquanto o campo do gerador estiver apagado.
RAT 1 em marcha 13,14,15 9 Canal do RAT 1 em marcha
RAT 2 em marcha 16,17,18 10 Canal do RAT 2 em marcha
Regulador automático 19,20,21 11 Sinal sobre o regulador automático da tensão do gerador
em marcha estar em marcha.
Regulador manual em 22,23,24 12 Sinal sobre o regulador manual da corrente de excitação
marcha estar em marcha
Regulador cos em 25,26,27 13 Sinal sobre o funcionamento no modo de regulação do
marcha fator de potência (cos ).
Regulador Q em 28,29,30 14 Regulador da potência reactiva em marcha
marcha
Q=0 31,32,33 15 O sinal forma-se se o regulador, ao receber a ordem
"Q 0" realizou a descarga do gerador por potência
reactiva (a potência reactiva ficou próxima do zero).
Ug=Ubar 34,35,36 16 O sinal forma-se se o regulador, ao receber a ordem
"Ug Ubar", realizou a compatibilização entre a tensão
do gerador e a tensão da rede (a tensão do gerador ficou
próxima do zero).
Ajuste máximo 37,38,39 17 O sinal forma-se quando o ajuste do regulador activo
(AUTO, MAN, P.F. ) obtiver o seu valor máximo.
Ajuste mínimo 40,41,42 18 O sinal forma-se quando o ajuste do regulador activo
(AUTO, MAN, P.F) obtiver o seu valor mínimo.
Pronto 1 2 43,44,45 19 O sinal forma-se se o regulador de reserva estiver em
boas condições e puser o seu ajuste em correspondêcia
com o valor em curso do parâmetro regulado. Esse sinal
permite a comutação manual ao regulador de reserva.

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Continuação tabela 4
Nome do sinal № № do Descrição do sinal
do borne módulo de
na ХТ4 relés K
Reserva (1) 45,46,47 20 Saída de reserva do regulador (Sinal sobre ligação
permitida do interruptor do gerador durante a
autosincronização).
Sobrecarga 49,50,51 21 O sinal forma-se se a corrente rotórica ou estatórica
exceder do valor pré-determinado (by default 105% do
valor nominal).
Limitador da carga 52,53,54; 22 O sinal forma-se se estiver em marcha o limitador de
do rotor em marcha sobrecarga da corrente rotórica, quer dizer, influenciado
pelo limitador o ajuste do regulador está diminuida
forçadamente até o valor que corresponde à corrente
nominal do rotor.
Limitador da carga 55,56.57 23 O sinal forma-se na condição que o limitador de
do estator em marcha sobrecarga da corrente estatórica estiver em marcha,
quer dizer, graças ao limitador o ajuste do regulador está
reduzido forçadamente até o valor que corresponde à
corrente nominal do estator.
Limitador de 58,59,60 24 O sinal forma-se na condição que estiver em marcha o
excitação mínima em limitador de excitação mínima, quer dizer, graças ao
marcha limitador o ajuste do regulador varia-se de modo que se
mantenha a potência reactiva ao nível que se determina
pela dependência pré-determinada Q=f(P).
PSS em marcha 61,62,63 25 O sinal forma-se quando o estabilizador de sistema
estiver activo, quer dizer, a acção de comando que o
regulador exerce, se forma não só à base do desvio da
tensão do gerador (PID algoritmo), mas também à base
do desvio tanto da derivada de frequência como derivada
de corrente rotórica.
Comando local 64,65,66 26 Indicação sobre o comando local da excitação (no painel
de comando situado na SCR).
Примечание: Nota: no caso do comando local os sinais que chegam na
borneira da SCR, se bloqueiam.
Excitaçao fracassada 67,68,69 27 O sinal forma-se no caso da excitação inicial fracassada
(depois da ordem “Excitação” a corrente rotórica não
atingiu o valor pré-determinado por tempo indicado).
Abaixamento da 70,71,72 28 Sinal preventivo sobre baixa isolação rotórica.
isolação rotórica,
1estágio
Sinalização 73,74,75 29 Sinal preventivo sobre alta temperatura do
preventiva ТЕ1 transformador de excitação ТЕ1.

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Continuação tabela 4
Nome do sinal № № do Descrição do sinal
do borne na módul
ХТ4 o de
relés
K
Avaria sistema de 76,77,78 30 Sinal generalizado que se forma no caso de qualquer
excitação avaria no sistema de excitação. Encarando qualquer
avaria a bobina do relé de saída desenergiza-se..
Nota: a lógica inversa desse sinal utiliza-se para que a
falha da alimentação no sistema de excitação seja
percebida como uma avaria. No caso de uma avaria, para
que o sinal se forme por meio do fechamento dos
contactos, pode-se aproveitar um par de contactos
normalmente fechados do relé de saída.
Falha de duas pontes 79,80,81 31 Sinal preventivo sobre a falha de duas pontes do
rectificador tiristórico. Nesse caso o sistema de
excitação é transferido ao modo de limitação
COS = 1.
Desligação por 82,83,84 32 Desligação emergente depois de actuarem protecções
protecções
Saída de reserva do 85,86,87 33
combinador
Saída de reserva do 88,89,90 34
combinador

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6. DESENHO E FUNCIONAMENTO DA SCR


Sinais que entram na SCR se mostram na figura 5.
O diagrama funcional da SCR indica-se na figura 6.

Figura 5 – Sinais que entram na SCR desde o sistema de excitação

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Figura 6 – Diagrama funcional da SCR

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6.1 DESCRIÇÃO DO DIAGRAMA FUNCIONAL DA SCR

A SCR conta com dois reguladores digitais automáticos independentes de excitação


RAT1 e RAT2, um deles sendo principal e outro de reserva. Ambos os reguladores foram
desenhados à base do microcombinador ST 10R167-Q3, e cada um cumpre na íntegra com as
funções enunciadas detalhadamente no ponto 6.2.
Cada regulador integra o sistema de comando da fase de impulsos.
Os RAT1 e RAT2 vêm gerando impulsos de comando do rectificador tiristórico realizando, de
acordo com sinais analógicos e discretos nas suas entradas, o comando da fase desses impulsos.
Posteriormente, esses impulsos são formados e amplificados nos cartuchos de conformadores
de saída (AG6 e AG7) sendo transmitidos à secção tiristórica (AE2) nos transformadores de
impulsos.
Cada regulador conta com o seu próprio sistema de alimentação autónomo(220 V – 1 e
220 V – 2) que funciona tanto com corrente alternada trifásica de tensão 380 V, como por meio
da bateria acumuladora fixa de tensão 220 V. As tensões de alimentação entram na SCR
provenientes da secção de potência AE1 (figura 6).
No modo de operação normal a regulação da excitação é realizada pelo regulador
RAT1, nessa altura o regulador RAT2 encontra-se desligado por meio da desconexão dos
impulsos de comando dos tiristores. Se a alimentação não fôr aplicada ao mesmo instante, será
activo o regulador que receber a alimentação primeiro.
O regulador de reserva funciona como um seguidor para assegurar uma transição suave
no momento da comutação dos reguladores. O regulador que se encontra na reserva, controla
um bom-estado do regulador activo, mesmo assim, cada regulador cumpre o programa de
autoteste. A troca de informações entre RAT1 e RAT2 realiza-se por meio do interface CAN e
dos sinais discretos.
A comutação do RAT1 para RAT2 é feita ora automaticamente (no caso de uma falha
doRAT1 ou por perda da alimentação de corrente contínua 220 V - 1), ora manualmente
segundo as ordens do operador.
A transferência manual para RAT2 é proibida nos seguintes casos:
falha do RAT2 ou perda da sua alimentação de corrente contínua (220 V - 2);
interface CAN avariado que se usa para a troca de informações entre RAT1 e
RAT2.
No caso que falharem os dois reguladores ou quando ocorrer um curto-circuito no

Electrossila, S.A. 29
Manual de manejo da SCR 6БС.385.023 РЭ

circuito do rotor, RAT1 e RAT2 emitem um sinal à secção de potência para desligar o
supressor automático de campo. Além disso, na altura do curto-circuito acontece uma
eliminação automática de impulsos de comando.
Os sinais de comando para os modos de operação do sistema de excitação podem vir
nas entradas dos reguladores desde o painel de comando local (AG2) ou em forma remota
desde o quadro de comando de unidade. O comutador “Remoto – Local” está montado no
painel de comando (AG2). Ao comando local, bloqueiam-se sinais de controlo remoto e vice-
versa.
Toda a informação sobre o comportamento dos reguladores e da outra aparelhagem do
sistema de excitação é transmitida ao painel de comando (AG2) por via do interface sequencial
RS485, аssim como por meio de sinais discretos e analógicos sendo representada no painel por
meio da indicação luminosa, instrumentos de medida e display. Além disso, a informação é
transmitida aos circuitos externos por sinais de relé.
Os sinais provenientes dos sensores primários que se necessitam para controlar um
bom-estado do rectificador tiristórico, são transformados no cartucho de controlo do
rectificador (AG3), entrando em seguida no painel de comando. O combinador BL1700
montado no painel de comando (AG2), vem analisando sinais discretos e analógicos de entrada
e forma respectivos sinais externos de relé e comunicações na tela do display.
A alimentação para módulos optrônicos de entrada UH, circuitos dos sensores de
correntes fásicas (LEM) do combinador BL1700 e células electrônicas instaladas no cartucho
de controlo do rectificador (AG3), realiza-se pelas fontes montadas no cartucho de alimentação
(AG1).
Fontes de alimentação para módulos de relés de saída К estáo alojadas nos cartuchos
dos reguladores RAT1 (AG4) e RAT2 (AG5).
A alimentação para células dos cartuchos de conformadores de saída (AG6 e AG7)
realiza-se por fontes instaladas nesses cartuchos.

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6.2 FUNÇÕES BÁSICAS DO RAT

O regulador automático da tensão desempenha as seguintes funções:


funções de sistema;
limitação dos parâmetros de operação do gerador e do sistema de excitação;
funções tecnológicas;
comando do rectificador tiristórico;
funções de protecção;
controlo da aparelhagem e diagnóstico de falhas;
funções de serviço;

6.2.1 Funções de sistema do RAT

Assegurar o funcionamento estável do gerador durante a marcha em vazio


Com o fim de assegurar o funcionamento estável do gerador durante a marcha em vazio
foi adoptada a lei proporcional-integral de regulação da tensão do gerador .

Manter a tensão nas barras da Central


A destinação básica do regulador quando o gerador funciona conexionado à rede, é
manter a tensão nas barras da Central, de acordo com o ajuste pré-determinado e a
compensação necessária por corrente reactiva. Foi adoptada a lei proporcional-integral-
diferencial (PID) de regulação da tensão com alto coeficiente pelo desvio da tensão na faixa de
frequências baixas e com baixo coeficiente na faixa de frequências de oscilações
electromecânicas. Essa lei de regulação assegura altas precisão e estabilidade do gerador frente
às variações da carga.

Formar uma acção estabilizante


Para ampliar as margens da estabilidade estática e dinâmica, melhorar o amortecimento
das oscilações depois de avarias, forma-se a acção estabilizante à base da derivada e da
variação da frequência da tensão, e da derivada da corrente rotórica do gerador (estabilizador
de sistema PSS).

Regular a potência reactiva e o co-seno do ângulo da carga

Electrossila, S.A. 31
Manual de manejo da SCR 6БС.385.023 РЭ

Durante o funcionamento do gerador na rede e segundo uma ordem dada pelo operador,
é possível a transferência à regulação da potência reactiva e do co-seno do ângulo da carga.
Nessa altura acontece a correcção automática do ajuste do regulador de tensão com o fim de
manter um dos parâmetros indicados.
Controlo manual
Está prevista a transferência para a regulação da corrente de excitação que se faz por
ordem do operador ou por uma falha parcial do regulador quando o comando automático fique
impossível.

6.2.2 Limitação dos parâmetros de operação do gerador e do


sistema de excitação

No caso da variação dos parâmetros no sistema eléctrico nacional o regulador,


mantendo a tensão pré-determinada nas barras da Central, é capaz de mudar a corrente de
excitação do gerador numa faixa ampla. Para evitar o funcionamento do gerador e (ou) do
sistema de excitação em modos de operação não permitidos, estão previstos no regulador os
seguintes limitadores:
Limitador de corrente máxima (dupla) do rotor
Está previsto no regulador um limitador de corrente máxima que , sem qualquer
temporização, limita o valor momentâneo da corrente rotórica ao nível pré-determinado (by
default 2If_NOM).
Limitador de sobrecarga por corrente rotórica (estatórica) com temporização
Ao baixar o nível da tensão no sistema eléctrico nacional, é possível que haja modos de
operação quando a corrente rotórica e (ou) estatórica do gerador exceda do valor prolongado
admissível. Nesses modos, passando o tempo que depende da razão da sobrecarga, o regulador
diminui a corrente rotórica e (ou) estatórica até atingir o valor nominal (limitação dde
sobrecarga em função do tempo).
Ganho da excitação por relé durante o funcionamento no modo de limitação da
corrente rotórica
Se no momento da limitação da sobrecarga por corrente rotórica no sistema eléctrico
nacional ocorrer um breve curto-circuito, então a acção do limitador de sobrecarga será
limitada por um tempo igual a 1 s. Graças ao mencionado assegura-se o ganho da excitação e a
ampliação da margem da estabilidade dinâmica.

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Limitador de excitação mínima


Frente ao crescimento do nível da tensão no sistema eléctrico nacional, o regulador vem
diminuindo a corrente rotórica transferindo o gerador no modo de consumo da potência
reactiva (modo de subexcitação). A potência reactiva admissível que o gerador pode consumir,
depende da sua potência activa e da tensão, sendo pré-determinada por uma família de
características. Em correspondência com essas características o regulador vem a limitar a
potência reactiva do gerador ao nível pré-determinado.
Limitador V/Hz
Frente ao abaixamento da frequência do gerador e ao nível permanente da tensão,
aumenta a indução e as correntes de magnetzação do gerador e do transformador de unidade
que são acompanhados pelo seu aquecimento elevado. Para poder prevenir esse fenômeno está
previsto diminuir o ajuste máximo do regulador por tensão proporcionalmente ao abaixamento
da frequência.

6.2.3 Funções tecnológicas do RAT

No presente grupo estáo unificadas funções a cumprir por ordens do operador para variar o
comportamento do gerador e do sistema de excitação.
São as seguintes:
excitação;
supressão;
igualação da tensão do gerador e da tensão da rede antes de ligar o gerador com a rede por
método de sincronização exata;
descarregamento do gerador por potência reactiva pela ordem do operador;
comutação entre distintos modos de regulação do RAT (modo de regulação da tensão,
regulação da potência reactiva ou cos ) segundo a ordem do operador;

transferência do comando desde o regulador principal para o regulador de reserva e vice-


versa, segundo a ordem do operador;

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6.2.4 Comando do rectificador tiristórico

RAT desempenha as seguintes funções relacionadas com o comando da fase de


impulsos do rectificador tiristórico.

Sincronização dos impulsos de comando com a tensão de potência na entrada do


rectificador tiristórico
No regulador da excitação há uma possibilidade da correcção programática da fase de
impulsos de comando relativamente à tensão de sincronização. Essa propriedade é
especialmente beneficiosa durante ensaios e trabalhos de entrada em marcha.
Formação da fase de impulsos em correspondência com o ângulo necessário do
comando
Esta função é fundamental para o SCFI (sistema de comando da fase de impulsos). A
formação da fase de impulsos de comando realiza-sepor um método programático.
Limitação da faixa de variação do ângulo do comando
Para garantir um funcionamento estável do SCFI por toda a faixa de valores admissíveis
da corrente rotórica, os valores mínimo e máximo do ângulo do comando são limitados por um
valor pré-determinado, normalmente min=5 , max=150 . Os valores min и max são pré-
determinados programaticamente podendo variar-se numa faixa larga. Além disso, o valor
máximo do ângulo do comando que corresponde ao modo de inversão do rectificador
tiristórico, diminui-se automaticamente durante o aumento da corrente de excitação.
Formação da duração pré-determinada dos impulsos de comando em função da
corrente de excitação
Quando as correntes do rectificador tiristórico são pequenas, a largura dos impulsos
constitui 120 . Se a corrente exceder do nível pré-determinado, se formarão impulsos
emparelhados de duração de 0,7 a 1,1 мs (dois impulsos cada 60 ).

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6.2.5 Funções de protecção

São as seguintes:
Protecção rápida contra curto-circuito do lado da corrente contínua
No caso do curto-circuito do lado da corrente contínua do rectificdor tiristórico, O RAT
vem formando um sinal externo para desligar o supressor automático de campo e dentro do
tempo pré-determinado elimina impulsos de comando por meio de tiristores.
Inversão de emergência
Ao desligar o supressor automático de campo, o regulador transfere, com uma
temporização, o rectificador tiristórico no modo de inversão com o ângulo do comando máximo
admissível.

6.2.6 Controlo da aparelhagem e diagnóstico de falhas por parte


do regulador RAT

No regulador estão previstos os seguintes meios programáticos e aparelhagens que permitem:


controlar o processo de computação no microcombinador;
controlar níveis da tensão nas fontes de alimentação;
fazer analise lógica dos sinais discretos de entrada;
fazer analise lógica dos sensores de parâmetros de operação;
controlar o comportamento da aparelhagem de comutação e de outra no sistema de
excitação.
À base da analise dessa informação pode formar-se um sinal preventivo ou sinal sobre uma
falha no canal.
No caso que falhar a aparelhagem do canal que está em funcionamento, se faz uma
transferência emergente para o canal de reserva.
Além disso, forma-se a informação diagnóstica que facilita a busca da avaria.
A informação mais detalhada sobre causas prováveis de avarias e métodos da sua eliminação,
assim como sinalização de emergência, figura nas Partes 2 e 3 do presente Manual de manejo.

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6.2.7 Funções de serviço do RAT

Neste grupo entram as seguintes funções:


Interface do operador
Os reguladores estão interligados por meio da rede local com o painel de comando
(AG2) onde se encontram combinador tecnológico, tela sensórica, instrumentos de agulha e
indicação luminosa. A tela sensórica possibilita representar valores dos parâmetros do sistema
de excitação, mudar ajustes nos limites pré-determinados, controlar o estado dos sinais de
entrada e saída do regulador e receber a informação diagnóstica. Os instrumentos de agulha
destinam-se para a indicação da tensão e da corrente do gerador, da tensão rotórica e da
corrente de excitação. O comando desses instrumentos realiza-se com ajuda de convertidores
digitais-analógicos montados no regulador.
Ajustamento e entrada em serviço do sistema de excitação
Além do modo de operação básico, está previsto no regulador um modo de teste. Nesse
modo controla-se a chegada de sinais discretos e analógicos nas entradas do regulador e existe
a possibilidade de controlar em forma directa o estado dos sinais discretos de saída do
regulador. Além disso, é possível variar a fase dos impulsos de comando do rectificador
tiristórico segundo as ordens “Aumentar”, “Diminuir”. Este modo de operação é especialmente
beneficioso durante ensaios em fábrica e os trabalhos de entrada em serviço.
Modo de ensaios em fábrica
O regulador, encontrando-se neste modo de operação, é transferido ao modo de
regulação manual da corrente de excitação com uma faixa larga de variação do ajuste. A
alimentação do RT é assegurada por uma fonte independente. O presente modo aproveita-se
durante os ensaios na Fábrica de origem podendo ser útil também durante a entrada do sistema
de excitação em serviço.
Determinação das características de transição e de frequência
Com o fim de determinar as características de transição e de frequência para o sistema
de regulação da excitação está previsto um gerador programático de sinais de referência.

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6.3 FUNÇÕES DO PAINEL DE COMANDO

Com ajuda da aparelhagem que está montada no painel de comando, são exercidas as
seguintes funções enunciadas em baixo:
comando local do sistema de excitação;
controlo da aparelhagem e diagnóstico de falhas ;
funções de serviço.

6.3.1 Comando local do sistema de excitação

O comando do sistema de excitação pode exercer-se desde o painel de comando.


Mesmo assim, são desempenhadas as seguintes funções:
selecção de métodos de comando do sistema de excitação (local/remoto);
selecção do regulador activo – (RAT 1/RAT 2);
excitação e supressão de campo do gerador;
selecção de métodos de regulação – automática ou manual;
selecção do regulador de potência reactiva ou cos durante o modo de operação
automático;
controlo do ajuste no regulador activo (aumentar/diminuir).

6.3.2 Controlo da aparelhagem e diagnóstico de falhas no painel


de comando

A aparelhagem que está instalada no painel de comando possibilita controlar o estado


actual do sistema de excitação e do gerador segundo a indicação luminosa, a leitura dos
instrumentos de medida e comunicações representadas no display.
O combinador BL1700 (combinador tecnológico) exerce a analise de todos os sinais
discretos e analógicos que vêm nas suas entradas desde a Secção de potência e o rectificador
tiristórico e à base desta analise procede a formar sinais de saída sobre avarias no sistema de
excitação e sinais para desconexão do supressor automático de campo durante modos de
emergência no rectificador tiristórico.

Electrossila, S.A. 37
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6.3.3 Funções de serviço no painel de comando

Representação visual da informação em curso sobre o comportamento do sistema


de excitação
A informação em curso representa-se no painel com ajuda do seguinte:
instrumentos de medida e controlo (correntes e tensões do rotor e do estator),
indicação luminosa sobre avarias,
display sensórico aonde chegam:
- todos os parâmetros em analise,
- avarias e suas causas,
- estados das entradas e saídas discretas nos combinadores referentes aos reguladores,
- estados das entradas e saídas discretas do combinador tecnológico e das placas de
expansão da entrada e da saída.
Armazenagem da informação na história de eventos
Na história de eventos que faz parte do combinador tecnológico guarda-se a informação
que abrange cem eventos (avarias no sistema de excitação, mudança do estado dos aparelhos de
comutação, etc.) ocorridos anteriormente indicando a data e a hora, assim como avarias que
tiveram lugar:
por última hora ,
por 24 horas,
depois da última ordem para rejeitar a sinalização (reset).
Asseguramento da comunicação por via do interface sequencial com o sistema de
comando da Central.

Nocombinador tecnológico está prevista uma possibilidade de transmitir ao sistema de


comando da Central pelo interface sequencial RS485 a informação sobre avarias no sistema de
excitação, a posição dos aparelhos de comutação, sobre protecções actuadas do sistema de
excitação, valores das correntes e tensões que foram medidas. O volume necessário da
informação deve ser acordado com cada Cliente em separado.
Ajustamento de parâmetros
A aparelhagem do painel permite realizar o ajustamento dos parâmetros do regulador,
do combinador tecnológico e do display sensórico com ajuda de telas respectivas do display. A
informação mais detalhada sobre o ajustamento dos parâmetros dos reguladores figura na Parte
2, e do combinador tecnológico e display está na Parte 3 do Presente Manual de manejo.

Electrossila, S.A. 38
Manual de manejo da SCR 6БС.385.023 РЭ

7. DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS PARTES


COMPONENTES DA SCR

7.1 RAT

A descrição dos meios de programação e de aparelhagem referentes ao regulador


mostra-se na Parte 2 do presente Manual de manejo.

7.2 PAINEL DE COMANDO

O painel de comando destina-se para o controlo local da excitação do gerador e o


controlo do comportamento do sistema de excitação.
O painel de comando local integra o seguinte:
combinador tecnológico com placas de expansão e display destinados para realizar
funções de controlo e de representação da informação sobre o estado do sistema de
excitação e do gerador, parâmetros pré-determinados e em curso do sistema de
excitação;
órgãos de comando e da sinalização luminosa para o controlo local do sistema de
excitação;
instrumentos de medida e cntrolo da tensão e da corrente de excitação, da tensão e
da corrente do gerador.

7.2.1 Combinador tecnológico, placas de expansão e display

O combinador tecnológico BL1700, três placas XP8110 e uma placa de expansão da


saída XP8120 encontram-se num painel móvel do lado posterior do painel de comando. O
display OP7100 está montado na parte frontal do painel de comando.
O combinador tecnológico BL1700 e o display OP7100 foram desenhados à base do
processador Z80180-8. Junto com a documentação técnica de operação são fornecidas guias
informativas do combinador, das placas de expansão da entrada-saída e do display que foram
editadas por firmas fabricantes desses dispositivos.
O combinador tecnológico desempenha as seguintes funções:

Electrossila, S.A. 39
Manual de manejo da SCR 6БС.385.023 РЭ

medir e representar na tela do display valores em curso das correntes dos tiristores
e parâmetros da excitação;
representar na tela do display o estado em que se encontra o sistema de excitação e
o gerador;
controlar um bom-estado do rectificador tiristórico;
controlar actuações das protecções do sistema de excitação e da unidade;
diagnosticar o equipamento do sistema de excitação;
controlar um bom-estado das fontes de alimentação e o estado dos interruptores
automáticos;
formar comunicados textuais na tela do display sobre avarias no sistema de
excitação e protecções actuadas;
formar sinais externos de relé sobre o estado do sistema de excitação;
guardar a informação na memória do combinador sobre avarias no sistema de
excitação e protecções actuadas indicando a hora e a data do seu surgimento.

A descrição detalhada dos algoritmos de funcionamento do combinador tecnológico,


recomendações a respeito do seu ajustamento, assim como a descrição das telas do display e do
trabalho com elas figuram na Parte 3 do presente Manual de manejo.

7.2.2 Órgãos de comando local

No painel de comando encontram-se situados os seguintes órgãos de comando local


para o sistema de excitação:
comutador "LOCAL" – "REMOTO"– para escolher o modo de comando do
sistema de excitação;
comutador com autoretorno "Excitado – Desexcitado". "Excitado" – para realizar
a excitação inicial do gerador. "Desexcitado" – para realizar a supressão de campo do gerador
pela inversão do rectificador tiristórico;
comutador com autoretorno "RAT1 – RAT2" para escolher o regulador activo
(RAT1 ou RAT2);
comutador com autoretorno "Automát -Manual" para ligar o regulador activo a
título do regulador automático da tensão do estator ou regulador manual da corrente de
excitação do rotor;

Electrossila, S.A. 40
Manual de manejo da SCR 6БС.385.023 РЭ

comutador com autoretorno "Q - COS ." Para ligar o regulador de potência
reactiva do gerador ou o regulador cos . Os dois reguladores ligam-se só no modo de regulação
automática;
comutador com autoretorno "Aumentar - Dimimuir" para controlar o ajuste do
regulador activo;

7.2.3 Sinalização luminosa

A sinalização sobre o estado do sistema de excitação realiza-se por meio de díodos


luminosos que se encontram no painel de comando:
" Excitado " – o rectificador tiristórico está no modo de rectificação;
" Desexcitado " – o rectificador tiristórico está no modo de inversão;
"RAT1" – está em marcha o regulador RAT1;
"RAT2" – está em marcha o regulador RAT2;
"Q" – está em marcha o regulador de potência reactiva;
"COS ." – está em marcha o regulador cos .;
"Automát" – o regulador activo funcionando como regulador automático de
tensão;
"Manual" – oregulador activo funcionando como regulador manual de corrente de
excitação;
"Ajuste MIN"– o ajuste do regulador activo atingiu o seu valor mínimo;
" Ajuste MAX "– o ajuste do regulador activo atingiu o seu valor máximo;
"Local"– está ligado o modo de regulação do sistema de excitação no painel de
comando local;
"Remoto"– modo de comando remoto do sistema de excitação;
"Falha RAT1" – sinal sobre uma avaria no canal do RAT1;
"Falha RAT2"– sinal sobre uma avaria no canal do RAT2;
"Falha exitacão"– sinal enviado pelo combinador sobre a existência de uma avaria
no sistema de excitação;

7.2.4 Instrumentos de medida e controlo

Electrossila, S.A. 41
Manual de manejo da SCR 6БС.385.023 РЭ

No painel de comando estão presentes os seguintes instrumentos de medida para


controlar os parâmetros do sistema de excitação:
"Uf" – instrumento para controlar a tensão de excitação do gerador;
"If" – instrumento para controlar a corrente de excitação do gerador;
"Ug" – instrumento para controlar a tensão do estator do gerador;
"Ig" – instrumento para controlar a corrente do estator do gerador.
Os valores digitais que figuram nas escalas dos instrumentos de medida indicam-se em
percentagem do valor nominal das grandezas medidas.
Os parâmetros acima enunciados são medidos no RAT1 e RAT2 e chegam nos
instrumentos de medida desde saídas pertinentes aos dispositivos de conversão digital-
analógica que estão instalados nos cartuchos do RAT1 e RAT2.

Electrossila, S.A. 42
Manual de manejo da SCR 6БС.385.023 РЭ

7.3 CARTUCHO DE CONTROLO DO RECTIFICADOR

O cartucho de controlo do rectificador serve para converter sinais provenientes dos sensores
primários que estão colocados na secção de potência e na secção tiristórica. Os sinais já
convertidos são transmitidos até o combinador tecnológico para a sua analise.
Os sensores primários de controlo do bom-estado do rectificador tiristórico AE2 mostram-se na
figura 7.
A medição das correntes fásicas das pontes referentes ao rectificador tiristórico realiza-se
com ajuda de sensores de corrente A1...A12 tipo LEM.
As correntes de impulso que passam pelos circuitos RS na altura da comutação de
tiristores, são controladas com ajuda de transformadores de tensão sinusoidal em impulsos
separados A14...A19 que formam sinais “RCab11...RCca21” para controlar a condutibilidade
dos circuitos RC.
Sinais “FU1...FU4” sobre fusíveis actuados do rectificador tiristórico são transmitidos
por meio dos seus contactos de bloqueio. Os contactos de bloqueio de todos os fusíveis de cada
ponte estão interligados em paralelo.
O controlo da temperatura do ar em cada ponte do rectificador tiristórico é assumido por quatro
fusíveis térmicos cujas saídas estão interligadas em paralelo. Ao fechar-se esses contactos,
formam-se sinais “SK1...SK4“.
O controlo do fluxo de ar dentro de cada ponte do rectificador tiristórico é assumido por
sensores de fluxo de ar BF1…BF4. Se baixarem as revoluções ou parar o ventilador, o
combinador vai receber um sinal proveniente do sensor respectivo.
A medição da tensão de excitação realiza-se com ajuda de sensores de tensão do rotor
A20, A21 tipo LEM.
Na figura 8 mostra-se o diagrama funcional do cartucho de controlo do rectificador.

Electrossila, S.A. 43
~A ~B ~C

AE1

A14 RCab11 A16 RCbc11 A18 RCca11

A15 A17 A19

RCab21 RCbc21 RCca21

AE2

Electrossila, S.A.
AM1 A3 Ic1 AM2 A6 Ic2 AM3 A9 Ic3 AM4 A12 Ic4

A2 Ib1 A5 Ib2 A8 Ib3 A11 Ib4


Ia1 Ia2 Ia3 Ia4
A1 A4 A7 A10
FU1 FU2 FU3 FU4
VS11 VS41 VS12 VS42 VS13 VS43 VS14 VS44

VS31 VS61 VS32 VS62 VS33 VS63 VS34 VS64

VS51 VS21 VS52 VS22 VS53 VS23 VS54 VS24

24V-UH 24V-UH
24V-UH SK1 24V-UH SK2 SK3 SK4
BF1 BF2 BF3 BF4
A A A A A A A A

0-UH 0-UH 0-UH 0-UH


Manual de manejo da SCR

AE1

A20
á/ê SF 14 б/к SF 15 б/к SF 16 á/ê SF 17
Uf-I

A21 Откл. SF 17
Î òêë. SF 14 Î òêë. SF 15 Откл. SF 16
Uf-II

+ -
А1…А12 – sensores de correntes fásicas
А14…А19 – transformadores de tensão sinusoidal
А20, А21 – sensores de tensão do rotor
АЕ1 – secção de potência
АЕ2 – rectificador tiristórico
АМ1…АМ4 – pontes tiristóricas
6БС.385.023 РЭ

FU1…FU4 – fusíveis das pontes АМ1…АМ4


SK1…SK4 – fusíveis térmicos
BF1…BF4 – sensores de fluxo de ar

44
Figura 7 – Sensores primários de controlo do rectificador tiristórico
Manual de manejo da SCR 6БС.385.023 РЭ

Figura 8 - Diagrama funcional do cartucho de controlo do rectificador

Electrossila, S.A. 45
Manual de manejo da SCR 6БС.385.023 РЭ

As células para medir correntes dos tiristores A1...A4 convertem sinais que são
proporcionais às correntes fásicas das pontes tiristóricas em tensões de corrente contínua que
são proporcionais aos valores médios das correntes dos respectivos tiristores: Ith11...Ith61,
Ith12...Ith62, Ith13...Ith63, Ith14...Ith64. Esses sinais, através dos comutadores analógicos de
células doscomutadores A7...A10 chegam nas entradas do combinador no painel de comando
onde são processados por meios programáticos, com vista a detectar perturbações no
funcionamento dos tiristores.
O dispositivo de controlo da condutibilidade dos circuitos RC (célula de controlo dos
circuitos A13) vem a converter sinais de impulsos dos sensores primários em sinais lógicos
sobre a existência ou falta de corrente do circuitoRC: “RCab11”...“RCca21”.
O controlo dos tiristores e da condutibilidade dos circuitos RC permite-se com um certo
valor da corrente de excitação que se determina no teclado da tela.

Electrossila, S.A. 46
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7.4 CARTUCHO DE CONFORMADORES DE SAÍDA

Impulsos de comando que se formaram nos RAT1 e RAT2, chegam em dois cartuchos
de cnformadores de saída. O cartucho AG6 forma impulsos de comando para as pontes
tiristóricas АМ1 e АМ2. O cartucho AG7 forma impulsos de comando para as pontes
tiristóricas АМ3 e АМ4. O cartucho de conformadores de saída (figura 9) integra um
dispositivo de alimentação dos conformadores de saída e células de conformadores de saída.
Nas células de conformadores de saída А1…А6, os impulsos gerados pelo gerador de
frequência portadora são modulados pelos impulsos de comando e amplificados, por potência,
pelo amplificador transistórico. Em seguida, os impulsos de comando são transmitidos apor
frequência portadora, através dos transformadores de impulsos do bloco do dispositivo de
saída, até o circuito do electrôdio de comando do tiristor. Os blocos do dispositivo de saída
estão instalados na secção tiristórica. Na saída do dispositivo de saída de impulsos dos
transformadores de unidade os impulsos são desmodelados e, dessa maneira, no electrôdio de
comando do tiristor formam-se impulsos rectangulares de baixa frequência. O dispositivo de
conformadores de saída e os blocos do dispositivo de saída estão desenhados com uma
reservação de 100% .
O dispositivo de alimentação dos conformadores está composto por três células de
alimentação A10, A11, A12. As saídas das células estão interligadas em série, a tensão total é
igual a 63 V. As tensões 63 V que se formam nos cartuchos AG6 e AG7, estão interligadas na
SCR segundo o esquema de para-choques (ver fgura 6) com vista a criar uma alimentação
reservada para os blocos de dispositivos de saída.
A alimentação de 15 V para as células de conformadores de saída está desenhada
também à base do esquema de para-choques.

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7.5 SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DA SCR


O diagrama funcional dos circuitos primários de alimentação está representado na figura 10.

FIgura 10 – Diagrama funcional dos circuitos primários de alimentação

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Na SCR actuam dois canais de circuitos de alimentação referentes às fontes de


alimentação secundária:
220 V–1 e 220 V–2.
220 V–1 serve para alimentar as fontes secundárias do RAT1, os cartuchos de
conformadores de saída AG6, os cartuchos de alimentação.
220 V–2 serve para alimentar as fontes secundárias do RAT2, os cartuchos de
conformadores de saída AG7, os cartuchos de alimentação.
Cada canal de alimentação está reservado graças à existência de entradas tanto de
corrente alternada (UPow–1,UPow–2), como de corrente contínua (UPow–3,UPow–4).
O valor do fator de transformação dos transformadores TV1, TV2 foi escolhido de tal
maneira que, sendo igual a 380 V a tensão de entrada da corrente alternada, a tensão de saída
rectificada excedesse da tensão da fonte 220 V, e o díodo no painel do rectificador (AV1,
AV2) estivesse fechado. Neste caso a alimentação de todo o sistema realiza-se desde a rede de
corrente alternada 380 V. No caso de baixar essa tensão ou fôr desligado o interruptor
automático, a alimentação é assumida então pela bateria acumuladora 220 V.
Os resistores R1–R4 vêm a limitar adicionalmente correntes de arranque das fontes de
alimentação secundárias, excluindo que actuem disjuntores electromagnéticos dos interruptores
instalados na secção de potência.
Para proteger-se contra interferências, nos circuitos de corrente contínua estão
montados filtros Z1, Z2.
As fontes de alimentação secundárias do interface de saída a relé, do display, da
indicação no painel de comando local (24 V–OS) estão incorporadas dentro dos cartuchos dos
reguladores RAT1 e RAT2. A conexão de para-choques dos díodos nas suas saídas assegura a
reservação da alimentação.
Na figura 11 está representado o diagrama funcional do cartucho de alimentação.

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A1
DC +24 V
= 220 V - 1 0V
DC
Falha aliment. UH - 1

A2 Aliment.
DC +24 V pares ópt UH
= 220 V - 2 0V
DC
Falha aliment. UH - 2

A3
DC +5 V
+15 V
-15 V
0V
DC Falha aliment. combinador - 1

A4
DC +5 V
+15 V
-15 V
0V
DC Falha aliment. combinador - 2

A5 Fontes alimentação
DC +15 V do painedecomando
e docartuchodecontr.
0V Falha aliment.
DC sensores corrente1 dorectificado

A6
DC +15 V
0V Falha aliment.
DC sensores corrente2

A7 0V Fonte alimentação
DC +15 V dos sensores primár.
decorrentesfás.
0V
DC

A8
DC +15 V A1, A2 - fonte de aliment. 24 V
0V A3, A4 - fonte de aliment. 5 V, 15 V
DC A5... A8 - fonte de aliment. 15 V

Figura 11 – Diagrama funcional do cartucho de alimentação

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А1, А2 – fontes de alimentação secundárias de um só canal com a tensão de saída


+24 V e a potência nominal mínima 65 W. As suas saídas estão interligadas àbase do esquema
de para-choques para reservar a alimentação do interface optrônico de entrada UH (24 V–UH).
А3, А4 – fontes de alimentação secundárias de três canais com tensões de saída
+15 V, –15 V, +5 V e com a potência total mínima 65 W. Todas as saídas destas fontes estão
interligadas à base do para-choques para reservar a alimentação do combinador e das células do
cartucho de controlo do rectificador.
А5…А8 – fontes de alimentação secundárias de um só canal com a tensão de saída
+15 V e a potência nominal mínima 65 W. As saídas destas fontes estão interligadas também
`base do para-choque para reservar a alimentação dos sensores primários de correntes fásicas.
Sinais sobre fontes de alimentação avariadas vão ao combinador do painel de comando
para serem analisados e representar na tela do display comunicados respectivos.

Electrossila, S.A. 52

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