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Colheitadeiras

Manual de Oficina

Módulo 10: Eletrônica e Datavision


2 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 3

Conteúdo deste Módulo


1- Apresentação...................... ................................................................................................ 5

2- Senhas de acesso ............................................................................................................... 5

3- Recomendações de segurança relacionadas ao Datavision ............................................. 5

4- Tela do Datavision
4.1 - Cuidados para a limpeza da tela ............................................................................... 6
4.2 - Ajuste de contraste e brilho ...................................................................................... 6
4.3 - Calibração da tela do Datavision .............................................................................. 6

5- Cartão de dados PCMCIA ................................................................................................... 7

6- Formas de operar o Datavision


6.1 - A partir do monitor (ou tela) ...................................................................................... 8
6.2 - Por meio do controle remoto da alavanca multi-funções ........................................ 9

7- Estrutura de Menus e sub-menus..... ............................................................................... 10

8- Menu Colheita...................... ............................................................................................ 13

9-Menu principal...................... ............................................................................................ 15


9.1 - Menu Principal / Supervisão ................................................................................... 17
9.1.1 - Velocidades dos eixos ................................................................................. 17
9.1.2 - Supervisão do motor/alarmes ..................................................................... 19
9.1.3 - Tela “Informação (alarmes)” ........................................................................ 20
9.2 - Menu Principal / Dados de colheita ........................................................................ 21
9.2.1 - Dados acumulados ..................................................................................... 21
9.2.2 - Dados de colheita e dados de campo ........................................................ 21
9.2.3 - Armazenagem geral de dados .................................................................... 22
9.3 - Menu Principal / Manual do operador ...................................................................... 23
9.3.1 - Ajustes de colheita ...................................................................................... 23
9.3.2 - Manutenção de rotina ................................................................................. 23
9.3.3 - Datavision .................................................................................................... 24
9.4 - Menu Principal / Diagnósticos .................................................................................. 25
9.4.1 - Diagnósticos elétricos ................................................................................. 25
9.4.2 - Medidor de produtividade ........................................................................... 27
9.4.3 - Controle ....................................................................................................... 31
9.4.4 - Informação de sistema ............................................................................... 32
9.4.5 - Preparação do sistema ................................................................................ 32
9.4.6 - Programação do computador ..................................................................... 35
9.4.7 - Diagnóstico .................................................................................................. 38
9.4.8 - Calibração da tela ........................................................................................ 38
9.5 - Menu Principal / Codificação .................................................................................... 39
9.5.1 - Ajuste do relógio ......................................................................................... 39
9.5.2 - Idioma .......................................................................................................... 39
9.5.3 - Medidas de área: largura da plataforma e perímetro dos pneus .............. 40
9.5.4 - Calibrações da plataforma .......................................................................... 41
9.5.5 - Calibração do monitor de perdas ................................................................ 47
9.5.6 - Calibração do alarme de eixos .................................................................... 49
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4 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

9.5.7 - Tipo de plataforma ...................................................................................... 51


9.5.8 - Diâmetro do molinete ................................................................................. 51
9.6 - Menu Principal / Configurações ............................................................................. 52
9.6.1 - Ajuste de colheita ........................................................................................ 52
9.6.1 - Ajustes da plataforma no Datavision .......................................................... 57
9.6.2 - Ajustes da máquina ..................................................................................... 68

10 - Como é constituído o Datavision ..................................................................................... 69

11 - Microprocessadores - noções básicas


11.1 - Microcomputadores ................................................................................................ 70
11.2 - Microprocessadores ............................................................................................... 70
11.3 - Interfaces de entrada e saída ................................................................................. 71
11.4 - Memória.................. ................................................................................................ 72
11.5 - Interrupções ............................................................................................................ 73

12 - Sistema CAN BUS (Comunicação) ................................................................................... 74


12.2 - Troca de módulos ................................................................................................... 75

13 - Sistema modular do Datavision


13.1 - Identificação dos módulos ...................................................................................... 76
13.2 - Módulo do terminal ................................................................................................. 77
13.3 - Fornecimento de corrente ao Datavision ............................................................... 78

14 - Identificação das entradas e saídas dos computadores


14.1 - Como identificar as tomadas e pinos dos computadores ..................................... 79
14.2 - Entradas e saídas do computador esquerdo ......................................................... 80
14.3 - Entradas e saídas do computador direito ............................................................... 81
14.4 - Terminal do Datavision ............................................................................................ 82
14.5 - Conectores das tomadas “CLP” do computador Esquerdo .................................. 83
14.6 - Conectores das tomadas “CRP” do computador Direito ....................................... 86

15 - Diagnósticos elétricos do Datavision


15.1 - Roteiro prático para identificação de falhas do sistema ........................................ 89
15.2 - Informação de entradas e saídas pelo Datavision ................................................. 90
15.3 - Diagnóstico do Datavision em si: ........................................................................... 97
15.4 - Diagnóstico do controle de altura de corte da plataforma .................................... 99
15.5 - Diagnóstico do controle de altura de corte pré-estabelecida .............................. 101
15.6 - Diagnóstico do controle da rotação do molinete ................................................. 103
15.7 - Diagnóstico da Plataforma Autonível ................................................................... 104
15.8 - Diagnósticos do Monitor de Produtividade (DIGISTAR) ....................................... 106
15.9 - Diagnóstico do Monitor de perdas ....................................................................... 111
15.10 - Maleta de diagnósticos elétricos MF (Kit Nº: 28080659) ................................. 112

16 - Tabela geral de diagnóstico de falhas (Elétro-eletrônica e Datavision) ......................... 114

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1 - Apresentação 1

O Datavision é um sistema de supervisão,


informação, regulagem, registro e controle,
composto por computadores de trabalho e um Tela de cristal
líquido
monitor.

O Datavision é operado através da tela de cristal


líquido (1), sensível ao toque e através do botão
“controle remoto” (1) e botão Enter (3), localizados
na alavanca multi-funções.

2 - Senhas de acesso
A senha de acesso geral para acessar
configurações especializadas (a nível de oficina
autorizada MF), é 3354.
Alertamos para a necessidade de manter em sigilo
esta senha e sob hipótese alguma liberá-la para
operadores da máquina.

3 - Recomendações de segurança 3
relacionadas ao Datavision
ATENÇÃO!
✔ Antes de realizar qualquer trabalho
ou limpeza, desligue o motor, reti-
re a chave do contato e desligue o
interruptor geral (4).
✔ Nunca faça solda elétrica na máquina até que
a mesma esteja com o motor desligado, sem
a chave no contato e o interruptor geral (4)
desligado.
✔ Desligue os cabos do alternador para evitar a
queima dos diodos.
✔ Desligue todas as conexões de:
- Terminal e computador de trabalho da caixa 4
elétrica.
- Unidade de comunicação ou GPS.

☞ Nota:
As instruções deste Módulo incluem
itens e recursos opcionais, que desta
forma, podem não estar presentes na
máquina.
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4 - Tela do Datavision
4.1 -Cuidados para a limpeza da tela

☞ IMPORTANTE:
Para a limpeza da tela, use um pano
macio e umedecido numa solução de 1:1
de água limpa e álcool propílico.
Jamais utilize detergentes fortes ou
solventes, que podem provocar danos
irreparáveis à superfície da tela, sensí-
vel ao toque.

4.2 -Ajuste de contraste e brilho


O ajuste de contraste normalmente é realizado de
forma automática para uma condição bem legível, Fig. 04
mas se for necessário, pode-se ajustar o contraste
manualmente pressionando a barra superior da
tela. O contraste passa para mais escuro da
esquerda para a direita.
Para ajustar, pressione a barra superior do canto
direito e mova o dedo à esquerda.
O ajuste pode ser obtido em quatro estágios.

1 2
4.3 - Calibração da tela do Datavision
A tela sensível ao toque do terminal é verificada
durante o trabalho para permitir o correto
funcionamento do elemento sensível ao toque.
Caso não funcione corretamente, refaça a Pressione os marcadores
calibração conforme descrito abaixo. em ordem numérica

Procedimento de calibração
a) Acesse: MENU PRINCIPAL > DIAGNÓSTICOS > CALI-
TOQUE.
BRAÇÃO DE

3 4
b) Siga as instruções apresentadas na tela, que
consiste simplesmente em apertar
marcadores, na seguinte ordem:
- Na parte superior
- Na parte inferior
- E finalmente, os 4 marcadores em ordem nu-
mérica (1-2-3-4) na tela - figura ao lado.

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5 - Cartão de dados PCMCIA


Os cartões de memória PCMCIA são cartões de
dados utilizados para registrar informações de
trabalho do Datavision.
São cartões padrão de PCI com 2 megabytes de
memória.
O cartão é conectado ao sistema através de um
“drive” no lado esquerdo da parte posterior do
terminal.
A abertura do “drive” é protegida por uma tampa
que deve ser aberta para inserir o cartão.
Observe o lado correto para inserir o cartão.

Tipos de cartões de múltiplas aplicações:


• Cartão de programação: utilizado para progra-


mar os módulos.
Nota:
Cartão de programação - versões de sof-
tware: veja orientação no início do item
9.4.6.

• Cartão de registro: utilizado para registrar da-


dos do mapeamento do rendimento.

Quando se coleta dados de rendimento, o cartão


encontra-se no lado esquerdo do terminal, e os
dados são gravados automaticamente no cartão.

A capacidade de armazenamento do cartão de


registros é de aproximadamente 2 ou 3 dias de
colheita (autonomia).

☞ Notas:
Estes cartões devem ser manuseados
com cuidado; ou seja:
1 - Não dobrar nem bater.
2 - Guardar em lugar seco.
3 - Manter limpos os contatos do car-
tão.
4 - Não expor a temperaturas extremas
nem à luz direta do sol.

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6 - Formas de operar o Datavision


6.1 - A partir do monitor (ou tela)
Todas as teclas de menu possuem forma de barra
com fundo preto, com texto branco, que descreve
a sua função - Fig. 01.

As teclas de menu são ativadas com um ligeiro


toque do dedo sobre elas.
Quando ativa-se uma tecla do menu, aparece a Teclas de
Menu
imagem gráfica/menu correspondente ou realiza-
se a ação especificada pela tecla.

Tecla ativada
Uma tecla de menu, quando ativada (tocada com
o dedo), é identificada facilmente, pois é destacada
com fundo branco e texto preto:

Fig. 01
Ao ativar uma tecla do menu, o cursor se desloca
até essa tecla. A tecla ativa pode ser denominada
também como tecla programável do cursor.

Função contínua
As teclas com função contínua são facilmente
identificadas pelas duas linhas retas que aparecem
quando a mesma é pressionada:

Indica qual a função específica contínua em


execução, enquanto a tecla estiver pressionada.
Em geral, esta função está disponível nas teclas
“+/-”, de tal forma que a barra correspondente
aparece ou desaparece enquanto as teclas
estiverem pressionadas.

Ajuste direto a partir da barra - Fig. 2


Em alguns menus é possível realizar ajustes
pressionando a barra diretamente no valor do
ajuste desejado. Pode-se utilizar um ponteiro* para
que a seleção seja mais precisa.
* Um objeto com ponta, mas que não ofereça Fig. 2
risco de danificar a tela de cristal líquido.

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6.2 - Por meio do controle remoto da


alavanca multi-funções - Fig. 3
As teclas de menu da tela do monitor podem ser
selecionadas e ativadas através dos interruptores
de controle remoto (1 e 2) da alavanca multi-
funções.

1 - Interruptor Enter:
O interruptor “Enter” ativa a função ou o menu em
destaque através de um cursor branco no terminal.
Geralmente se seleciona “Sim” ou “OK” nas caixas Fig. 3 1 2
de diálogo. Ao pressionar o interruptor “Enter”,
confirma-se a seleção. Alem disso, pode-se
confirmar os alarmes pressionando o interruptor
“Enter”, exceto os alarmes de segurança do motor.

2 - Interruptor de seleção (cursor):


Possui duas posições diferentes: seleção normal
ou cursor.
Seleção Normal: Na posição normal, o interruptor
é utilizado para alterar os menus de
configuração: “Ajustes de colheita”, “Ajustes
da plataforma” e “Ajustes da máquina” e
quando for o caso, também o menu
“Armazenagem de dados”.
Cursor: Ao pressionar o interruptor por 5
segundos, sua função passa para Cursor.

Interruptor (2) - funcionamento de emergência:


Ao pressionar o interruptor (2) uma vez numa dada
posição, o cursor de menu desloca-se para baixo
ou para a esquerda até a próxima tecla de menu.
Quando se mantém pressionando o interruptor (2),
o cursor se desloca pelas teclas da tela. Somente
é possível voltar à posição normal desligando e
voltando a ligar o contato.
O controle remoto pode ser utilizado para
selecionar e operar os menus durante o
deslocamento, com exceção de algumas funções.

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7 - Estrutura de Menus e sub-menus


A imagem do menu está dividida em três seções:
A
uma barra superior, uma seção de menus e uma
área de informação.
- A barra superior (A) inclui a hora, o título do
menu e um símbolo a direita que indica que o
contraste da tela pode ser ajustado nesta bar-
ra (veja descrição mais adiante). B

- A seção de menus (B) contém informações


específicas sobre cada um deles.

- A seção inferior (C) - contém informações


como:
O ícone da plataforma, indicando se a mesma
está abaixada ou levantada.
Informação sobre alarmes, quando estes acon-
tecem.
Informações de registro e do GPS, caso estas D C
funções estejam disponíveis no sistema Da-
tavision.

OBS: Quando são obedecidas as condições de 2 - Menu Colheita


colheita (velocidade de avanço superior a 0,5 km/ O menu COLHEITA é o que normalmente apare-
h, altura da plataforma inferior a 50 cm, ce na tela quando a máquina está colhendo.
mecanismo de trilha e plataforma ativada), sobre Pode-se ativar o menu COLHEITA a partir de qual-
o ícone da plataforma (D) aparece a mensagem quer ponto do sistema de menus, pressionan-
“Colhendo”. do a tecla COLHEITA.
Quando o mecanismo de trilha está aciona-
Estrutura da tela e menus do Datavision do, a imagem muda primeiro para VELOCIDADE
O Datavision divide-se em 3 grandes menus, a DOS EIXOS e depois para o menu “Colheita”, in-

partir dos quais o usuário pode visualizar todas as dependente de onde se esteja no sistema de
informações bem como efetuar ajustes na tela. menus.
Em algumas imagens, como por exemplo “Ajustes
da máquina”, “Dados de campo” ou “Serviços da 3 - Menu Principal
máquina”, a informação pode ser impressa em É o menu onde se concentra a maioria das
papel, enquanto que em outras pode-se codificar informações e principalmente, itens de ajus-
ou mudar o que for necessário. te, configuração e calibração da máquina.
1 - Menu Deslocamento Na base da tela do menu PRINCIPAL, há uma te-
Quando a chave de contato está na posição cla de menu que permite acessar o menu CO-
AMARELA e durante o transporte por estra- LHEITA a qualquer instante.

das, aparece o menu DESLOCAMENTO. A partir


deste menu, o usuário pode retornar ao menu
PRINCIPAL e a partir deste, aos submenus ou aos
menus de COLHEITA.

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Os 3 menus gerais:

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Mapa geral dos menus e submenus

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8 - Menu Colheita

Este ícone só existe


se a máquina
estiver equipada
com o sistema GTA.

Fig. 1

Quando o mecanismo de trilha está acionado, o menu


“Colheita” aparece automaticamente na tela.
O menu “Colheita” possui duas páginas: “Colheita 1” e
“Colheita 2”.
Pode-se escolher uma delas através da tecla “Próximo”.
Cada página de colheita inclui até 8 funções, mostradas Fig. 2
em forma de barras, figuras ou símbolos.
As indicações de função “Colheita 1” e “Colheita 2” são
intercambiáveis e podem ser trocadas, de forma que ao
mudar de 1 para 2, obtém-se 16 funções no total.

Menu “Nova informação” - Figs. 1-4


Se a função requerida não aparece na tela, pressione a
tecla da função que deseja substituir.
Se a função requerida não aparece na primeira imagem
“Nova informação”, pressione a tecla “Próximo” até
aparecer.
Ao pressionar a tecla da função requerida, a tela volta Fig. 3
ao menu “Colheita” e a função indicada é substituída
pela função selecionada. Se foi selecionado “Nenhuma
função”, uma tecla em branco substituirá a função
indicada. Desta forma, pode-se simplificar o menu
“Colheita”.

Fig. 4
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Para as funções do menu “Colheita”, pode-se mudar


entre a leitura digital e a leitura de barras. Para alterar a
leitura de uma função, pressione na área localizada
imediatamente à esquerda da função desejada.

☞ Nota:
Quando é selecionada a leitura digital, é pos-
sível o “Ajuste direto” pressionando como se
houvesse uma barra atrás dos dígitos. Pode-
se seguir utilizando igualmente a função “Ata-
lhos”. Fig. 1

Ajuste direto - Fig. 2


As funções seguintes podem ser ajustadas diretamente,
pressionando a barra no valor de ajuste desejado. Pode-
se utilizar uma ponteira para que a seleção seja mais
precisa.
Controle altura de corte Largura de corte

Atalhos - Fig. 3
Pressionando as barras das funções a seguir, pode-se
ir direto ao menu de ajustes destas funções:
Fig. 2
Perdas, Ventilador e Velocidade do cilindro.
Teclas de atalho - Figs. 1 e 2.

A partir do menu “Colheita”, pode-se selecionar a


visualização das teclas de atalho. Selecione uma função
a partir do menu “Colheita” e troque-a por “Teclas de
atalho”.

Relação das teclas de atalho:

Armazenagem dados: Este ícone


só existe se a máquina estiver
equipada com o sistema GTA.

Ajustes de colheita

Ajustes da plataforma
Fig. 3
Ajustes da máquina

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9 - Menu principal
Caso necessite de informações adicionais, além das mostradas
no menu Colheita, pressione o botão Enter da alavanca multi-
funções ou a tecla Menu Principal no terminal Datavision.

Fig. 2

A imagem da tela muda para o Menu principal,


que é dividido nos seguintes grupos:
9.1 - Supervisão
9.2 - Dados de colheita Fig. 3

9.3 - Manual do operador


9.4 - Diagnósticos
9.5 - Codificação
9.6 - Configurações
A partir do Menu principal pode-se selecionar um
grupo (veja a relação dos grupos na próxima
página). A tela muda para o grupo selecionado,
onde pode-se selecionar a informação desejada. O
menu Colheita pode ser ativado praticamente a
partir de todos os menus, bastando pressionar a
tecla “Colheita”.
Fig. 4

Fig. 7 Fig. 6 Fig. 5


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9.1 - Supervisão Ajustes da plataforma

Este grupo é utilizado para mostrar os dados do Este menu oferece a possibilidade de selecionar e
eixo e do motor e não é usado no modo normal de ajustar os controles de altura de corte e pré-
funcionamento. Se o Datavision detecta um erro selecionar a altura de corte. Além disso, a partir
nestes dados, a tela muda automaticamente ao deste menu pode-se ativar e desativar o controle
menu correspondente de supervisão. da rotação do molinete.

Ajustes da máquina
9.2 - Dados de colheita
Permite o ajuste da configuração da luz de ré.
Este grupo é utilizado para registrar dados de
funcionamento do motor, dados de colheita e Veja o item 9.6.2.
dados de rendimento. Os menus deste grupo não
afetam a máquina nem o processo de colheita,
somente registram informações que são
mostradas na tela ou podem ser impressas.

9.3 - Manual do operador


Este grupo inclui diversos menus com informações
em forma de texto; por exemplo: tabelas de
lubrificação e sugestões para o ajuste da máquina
conforme as diferentes colheitas. Os menus deste
grupo não afetam a máquina e nem o processo de
colheita.

9.4 - Diagnósticos
Este grupo é utilizado somente pelos técnicos para
solucionar falhas e efetuar ajustes básicos do
sistema Datavision.

9.5 - Codificação
Este grupo contém as calibrações e ajustes básicos
do usuário do sistema Datavision. Os menus deste
grupo devem ser verificados anualmente, no início
do período de colheita. Além disso, algumas
calibrações e ajustes devem ser repetidas; por
exemplo: após as reparações e ajustes mecânicos
que possam afetar o sistema Datavision.

9.6 - Configurações (Ajustes)


Este grupo é utilizado seguidamente durante o
funcionamento e contém os 3 subgrupos
seguintes:

Ajustes de colheita
A partir deste menu pode-se selecionar a cultura
atual, o ajuste da rotação (rpm) do cilindro e do
ventilador.

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9.1 - Menu Principal / Supervisão

Fig. 1

O sistema de controles (supervisão) está dividido em três


grupos:
VELOCIDADES DE EIXO - Fig. 01
SUPERVISÃO DO MOTOR - Fig. 02
INFORMAÇÕES (TELAS DE ALARME) - Fig. 03.
Quando o motor estiver em marcha, o sistema analisará o
motor e o sistema hidráulico.
O acionamento do sistema de colheita ativará a supervisão
de todos os eixos, com exceção ao cilindro de trilha e a tela
rotativa.

9.1.1 - Velocidades dos eixos


Caso a rotação de um dos eixos analisados for inferior a
10% comparada com a rotação normal a plena velocidade
do motor, o Datavision irá alterar a tela para Velocidades do Fig. 2
eixos.
Junto a esta alteração soará um alarme e o nome do eixo
afetado ficará piscando na tela.
Deve-se verificar e solucionar o problema.
Para interromper o alarme sonoro basta apertar a tecla VOLTAR.
Desta forma o alarme só voltará a ativar quando a velocidade
do eixo voltar a entrar na faixa limite de seu acionamento
(10% abaixo do normal), considerando que o problema tenha
sido resolvido e/ou que não tenha sido desconectado o
sensor do eixo em relação ao sistema.
OBS: A calibração do alarme de eixos é descrita no item
9.5.6, no Menu Principal > Codificação.

Fig. 3

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18 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Rotação dos eixos da máquina

Item / sistema Rotação nominal Limite para


(rpm) alarme (10% de
redução)

Motor 2200 1.980

Eixo posterior do 341 307


canal alimentador

Elevador de retrilha 400 360

Elevador de grãos 400 360


do graneleiro

Caracol no fundo do 588 529


graneleiro

Eixo do saca-palhas 341 307

Acionamento das 340 306


peneiras e bandejão

Picador de palhas Baixa = 1.653 Baixa = 1.488


Alta = 3.052 Alta = 2.747

Tubo descarregador 588 529

Bomba transmissão 2.990 2.691


hidro

Variador cilindro de 425 a 1.262 383 a 1.136


trilha

Batedor traseiro 894 805

Eixo de acionamento 615 554


da plataforma

Separador rotativo Baixa = 517 465


Alta = 804 724

Ventilador. 500 a 1.324 450 a 1.192

OBS: sobre calibração do alarme de eixos, veja o item 9.5.6.

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9.1.2 - Supervisão do motor/alarmes


Esta tela gerencia e aciona um alarme para
irregularidades que venham ocorrer no motor ou
no sistema hidráulico. A tela do Datavision mudará
para SUPERVISÃO DO MOTOR e mostrará um texto de
alarme em uma barra central - veja exemplo ao
lado.
O alarme poderá ser desligado apertando a tecla
de Menu “INTERRUPÇÃO DO ALARME”.
A supervisão inclui:
1 - Nível baixo do líquido de arrefecimento: acio-
na o alarme.
2 - Temperatura da água de arrefecimento:
- Aos 100 ºC é dado o alarme.
- Aos 106 ºC ocorre o desligamento do motor
via corte de combustível.
3 - Pressão do óleo do motor: se pressão do óleo
ficar abaixo de 1,5 bar funcionando abaixo de
1500 rpm e quando a pressão ficar abaixo de
2,5 bar com o motor acima de 1500 rpm.
4 - Filtro de ar obstruido: aciona o alarme.

Outros itens e sistemas monitorados


5 - Nível de combustível abaixo de 10% (45 litros)
da capacidade total do tanque (450 litros).
6 - Tensão de carga da bateria abaixo de 12 V ou
acima de 15,5 V.
7 - Nível do fluido hidráulico demasiadamente
baixo.
8 - Temperatura do líquido hidráulico:
- Aos 95 ºC é dado o alarme.
- Aos 105 ºC ocorre o desligamento do motor.

Ao ocorrerem alarmes:
Quando a tela exibe algum alarme relacionado ao
motor (não canceláveis), este desligará em 10
segundos.
Todavia em uma situação extrema, como por
exemplo a máquina estiver atravessando uma
estrada principal, pode-se evitar que a mesma pare,
apertando a tecla INTERRUPÇÃO DO ALARME durante
no mínimo 3 segundos - veja tela acima.
Superado o perigo, deve-se parar o motor
imediatamente e solucionar a causa antes de
acioná-lo novamente.

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20 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

9.1.3 - Tela “INFORMAÇÃO (ALARMES)”


Sempre aparecerá na tela do Datavision uma
mensagem de informação quando a colheitadeira
apresentar alguma anormalidade.
Os itens verificados e que podem ser apresentados
são:
1 - Alarme do saca-palhas (veja o sensor na figu-
ra ao lado).
2 - Freio de mão acionado durante o deslocamen-
to da máquina.
3 - Rpm do motor demasiadamente baixa. Fig. 01
4 - Sem-fim de descarga sobrecarregado.
5 - Sem-fim de descarga ligado.
6 - Caixa coletora de pedras aberta (se equipado
com sensor).
7 - Graneleiro cheio.
8 - Cartão de dados PCMCIA quase cheio.
9 - Cartão de dados PCMCIA cheio.

Os sinais de informação aparecerão na tela do


Datavision junto a área de informação - Fig. 02.
Simultaneamente, soará um alarme avisando da
informação na tela.
Estes sinais (sonoro e visual - na tela)
permanecerão ativados até que se tenha resolvida Fig. 02
a causa, não podendo o mesmo ser cancelado.

Após 10 segundos sem funcionar o terminal, a


informação se reduz a um pequeno quadro preto
localizado no canto inferior esquerdo da tela - Fig.
03.
Ao tocar brevemente na área de informação ou ao
trocar de menu, ou ainda se for mostrada nova
informação de maior prioridade, desaparecerá o
formato reduzido e a informação será mostrada
no tamanho normal durante 10 segundos.

☞ Nota:
Ao pressionar a área de informação da
parte inferior da tela, pode-se consultar toda Fig. 03
a informação recebida e acessar os dados
relacionados em tamanho normal.

_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 21

9.2 - Menu Principal / Dados de colheita

Este menu só existe se a


máquina estiver equipada
com o sistema GTA.

Fig. 1

9.2.1 - Dados acumulados


Os “Dados acumulados máquina” - Fig. 1, registram o
total de horas de funcionamento do motor, as horas de
colheita e a área e não podem ser zerados.

9.2.2 - Dados de colheita e dados de campo


Figs. 2 e 3: estas funções registram as horas de colheita,
a área e o peso e é utilizada para supervisionar campos
completos ou parte deles.
Os “Dados de colheita” e os “Dados de campo” podem
ser impressos antes de serem apagados, pressionando
“Imprimir”.
Os dados de colheita e de campo podem ser zerados
pressionando “Apagar” (por exemplo ao final de um campo).
Para zerar deve-se confirmar pressionando a tecla “Sim”. Fig. 2
Ao pressionar a tecla “Não”, cancela-se este
procedimento.

Fig. 4 Fig. 3
_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
22 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

9.2.3 - Armazenagem geral de dados


(Somente quando equipado com sistema GTA).
Se a máquina está equipada com a função
“Armazenagem de dados”, este item será mostrado
na tela “Informação de Colheita”. Esta função permite
criar e gerenciar trabalhos de colheita a partir do
terminal.
Se forem registrados dados sem o GPS, a função
serve como versão avançada da função “Dados de
campo”.
Se a máquina está equipada com GPS e utiliza o
sistema GTA, pode-se registrar uma série de dados
e desenhar mapas de rendimento e outros mapas
com diferentes tipos de dados da máquina ou
marcadores definidos pelo usuário. Fig. 1

Para poder registrar dados deve-se cumprir as


seguintes condições:
1. Na configuração da máquina deve-se ter ativa-
do o “Armazenagem de dados” - Fig. 1.
2. Deve-se inserir um cartão de dados no terminal.
3. O cartão de dados deve ser formatado com o
sistema GTA.

Dados de trabalho SEM medidor de rendimento - Fig.


3
Pode-se trabalhar com até 14 tarefas diferentes em
cada cartão de dados e para cada uma delas, podem
ser registrados os seguintes dados: Nome do campo,
Função (Colheita), Nº de tarefa, Início da tarefa, Horas, Fig. 2
Área.

Fig. 3

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 23

9.3 - Menu Principal / Manual do operador

Fig. 1

9.3.1 - Ajustes de colheita


A) Ajuste inicial - Fig. 2
Em MENU PRINCIPAL > MANUAL DO OPERADOR > AJUSTES
DA COLHEITA > AJUSTES SUGERIDOS, pode-se obter os
“Ajustes recomendados” que proporcionam opções para
diversos tipos de culturas.
Se a cultura específica não aparece na tela, pressione
“Próximo”. Fig. 2

Ao escolher uma cultura, a tela muda para selecionar a


umidade e a continuação para “Ajustes recomendados”, dos
quais é possível obter-se uma cópia impressa se pressionar
a tecla “Imprimir”.

B) Problemas e soluções - Fig. 3


Se “Ajustes recomendados” não lhe oferecer um resultado
satisfatório, acesse MENU PRINCIPAL > MANUAL DO
OPERADOR > AJUSTES DA COLHEITA > PROBLEMAS E
SOLUÇÕES, onde pode-se encontrar idéias e sugestões úteis
para pesquisar falhas e efetuar ajustes. O exemplo apresenta Fig. 3
sugestões no caso de “Perdas nos saca-palhas”.

9.3.2 - Manutenção de rotina - Fig. 4


Em MENU PRINCIPAL > MANUAL DO OPERADOR >
MANUTENÇÃO DE ROTINA, pode-se escolher entre
Diariamente / 10 horas - 50 horas - 100 horas - 200/300 horas
- Anualmente - 500/600/1000/2.500 horas.
Pressione “Imprimir” para obter uma cópia impressa dos
serviços que podem ser efetuados, sem ter que recorrer ao
Manual do Operador.
Fig. 4
_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
24 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

9.3.3 - Datavision
Em M ENU P RINCIPAL > M ANUAL DO O PERADOR >
DATAVISION, encontram-se telas de informações e
orientações relativas ao sistema Datavision,
conforme figuras ao lado:

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 25

9.4 - Menu Principal / Diagnósticos


Estas funções são compostas por diversas imagens e
são utilizadas somente pelos técnicos para detectar
anormalidades no Datavision.

9.4.1 - Diagnósticos elétricos


MENU PRINCIPAL
DIAGNÓSTICOS
DIAGNÓSTICOS ELÉTRICOS
DIAGNÓSTICOS LADO ESQUERDO
DIAGNÓSTICO SENSORES
DIAGNÓSTICO ATUADORES*
DIAGNÓSTICOS LADO DIREITO.
DIAGNÓSTICO SENSORES
DIAGNÓSTICO ATUADORES*
*Para acessar o diagnóstico dos Atuadores, é
solicitada a senha de acesso restrita. Para o
diagnóstico dos sensores isso não ocorre.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
26 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

As telas - figuras abaixo, informam se: Status dos pressostatos de acionamento do canal
e plataforma
- Um determinado medidor está ligado ou não
(estado). É indicado nos itens assinalados da tela ENTRADA
DIR. 2 abaixo. A indicação de 0 Volts indica sistema
- Se o sinal do sensor está definido como alto
acionado e 8 Volts, sistema desligado.
(HI) ou baixo (LOW).
- Valor da voltagem do sensor. Forçando saídas de sinal (função a ser utilizada somente
para diagnóstico e com todas as precauções de segurança
É indicado também se a saída está defeituosa. necessárias).
Neste caso, o sensor será indicado como desligado
Forçando a saída de sinal para um dado atuador
ou em curto-circuito.
(como por exemplo, abertura do tubo de descarga),
aciona-se a abertura de forma direta, ou seja, sem
envolver os controles da alavanca multi-funções.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 27

9.4.2 - Medidor de produtividade


O Medidor de Produtividade requer os seguintes
procedimentos para sua configuração e ajuste:
1 - Ativação do sistema no Datavision, ou seja,
informar ao sistema de que haverá um sensor
de produtividade para operar.
Acesse MENU PRINCIPAL > DIAGNÓSTICOS > PREPA-

LIG = Ativado
RAÇÃO DO SISTEMA> (FORNECER SENHA) > PREPARA-
ÇÃO DO EQUIPAMENTO.

☞ Quando devem ser efetuados os proce-


dimentos 1 e 2:
Sempre que o computador for
reprogramado e/ou for trocado o mo-
delo da máquina.

2 - Definição do tipo de equipamento, ou seja, o


tipo de sensor instalado.
Acesse MENU PRINCIPAL > DIAGNÓSTICOS > PREPA-
RAÇÃO DO SISTEMA > (FORNECER SENHA) > TIPO DE
EQUIPAMENTO.

Este é o sensor utilizado na MF


32 (DIGISTAR)

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
28 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

3 - Calibração do Ponto Zero do Sensor de produ-


tividade.
Ponto Zero é o valor enviado pelo sensor de
produtividade quando em estado de repouso, ou
seja, quando a colheitadeira está funcionando, mas
não está colhendo.
Apesar de não haver grãos acionando o sensor, as
vibrações da colheitadeira irão fazer com que o
sensor envie um sinal. Este sinal é o Ponto Zero.
Quando: Recomenda-se que a calibragem seja
feita todos os dias antes de iniciar a colheita ou Valor do Contador e
do Ponto Zero.
sempre que a barra de CAPACIDADE (MÉDIA ATUAL) -
tela ao lado - esteja indicando um valor sem que
a máquina esteja colhendo.
Portanto, é indispensável que o operador monitore
essa informação, mesmo fora de colheita, quando
está descarregando, por exemplo.
O valor típico (referencial) do ponto zero para o
sensor DIGISTAR é de 1800 Hz.

Procedimento:
Corpo do Sensor
a) Posicione a colheitadeira em local plano.
Célula de carga
b) Acesse: MENU PRINCIPAL > DIAGNÓSTICOS > ME- Placa
DIDOR DE PRODUTIV. (ver tela acima).

c) Certifique-se de que a placa do sensor esteja


limpa.
Principalmente ao colher culturas de baixo
porte (plataforma flexível), com presença de
umidade e/ou massa verde, é importante que
se faça uma inspeção freqüente na placa do
sensor para verificar se houve aderência de
material. Se houver deve-se limpar.
d) Com a máquina ligada, acione a trilha e a pla-
taforma, posicione a plataforma abaixo de 50
cm e deixe o motor em máxima rotação.
Não mova a máquina. Aguarde até que o valor
de “Ponto Zero” fique bem próximo ao valor
do “Contador” - fig. acima. Este procedimen-
to deve demorar em torno de 1 minuto.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 29

4 - Definição dos tempos de início e fim do processo.


Os ajustes abaixo são importantes para proporcionar precisão na geração dos
mapas de produtividade, quando equipado com sistema FieldStar de agricultura
de precisão - GTA.

Ponto de Início: MENU PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO > TEMPO DE INÍCIO DE PROCESSO.
Esse tempo define o intervalo de tempo, em segundos, do retardo que ocorre
desde a entrada do produto pela plataforma até a entrada de grãos no graneleiro
(passagem pelo sensor de produtividade).

Digite o valor e pressione “OK”.


OBS: Geralmente são utilizados os
valores de 25 a 30 segundos.
Valores que variam de acordo com
o tempo necessário para a
máquina estar com um fluxo
constante no elevador de grãos
onde é feita a amostragem para
determinação da produtividade.
Na figura ao lado, é demonstrado
graficamente a justificativa do
Tempo de Inicio de processo.

Dicas - tempo de Início e de Fim:


• Para fazer as manobras na colheita ou se deslocar no talhão sem colher, é
importante que o registro de dados seja cancelado. A forma mais fácil de
cancelar o registro é desligar a plataforma ou levantá-la acima de 50 cm. O
ícone da seta no canto inferior direito do Datavision ficará apontando para
cima , indicando que não está registrando dados no cartão.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
30 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

• É importante padronizar a entrada e saída das áreas de corte, ou seja, sempre


abaixar e/ou ligar a plataforma na mesma distância em relação a cultura. Da
mesma forma, com o desligar ou levantar a plataforma logo após terminar o
corte da cultura (talhão).
• Quanto maior for a distância entre baixar e/ou ligar a plataforma e chegar ao
corte da cultura, maior deverá ser o Tempo de Início do processo.
• Quanto mais demorar para desligar ou levantar a plataforma ao final do corte
da cultura, menor deverá ser o Tempo de Fim do processo.

Ponto de Fim: MENU PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO > TEMPO DE FIM DE PROCESSO.
Este ajuste, de forma semelhante ao anterior, define o tempo em segundos
decorrido desde o final da entrada de produto pela plataforma até a queda de
fluxo de grãos que passa pelo sensor de rendimento.

Digite o valor e aperte “OK”.


OBS: Geralmente são utilizados valores de 5 a
8 segundos para este ajuste. Estes valores
correspondem ao tempo em que a máquina
ainda mantém o fluxo constante no elevador
de grãos após desativação de algum comando
de colheita, como:
- Velocidade inferior a 1 km/h
- Levantar a plataforma acima de 50 cm
- Desligar o molinete.
Na figura ao lado, é demonstrado graficamente
a justificativa do Tempo de Fim de processo.

5 - Finalmente, deve-se calibrar o medidor com base nos pesos de Balança e o indicado no Datavision.
Veja o item 9.6.1 - B), onde encontram-se o procedimento, acessado em MENU PRINCIPAL > CONFIGU-
RAÇÕES > AJUSTES DE COLHEITA > CALIBRAÇÃO RELACIONADA A CULTURA.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 31

9.4.3 - Controle
Estas telas permitem selecionar funções para obter mais informações.
- Controle da velocidade do molinete
- Plataforma Autonível
- Controle de altura de corte.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
32 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

9.4.4 - Informação de sistema


MENU P RINCIPAL > D IAGNÓSTICOS > I NFORMAÇÃO DE
SISTEMA:

Neste menu aparecem todos os computadores


ativos, junto com uma indicação da versão do
programa.
Se a "imagem” de um dos computadores pisca e
aparece a mensagem "Computador não conectado
ou inativo”, indica que existe um erro no sistema,
que deve ser diagnosticado. Consulte o capítulo
15 - Diagnósticos elétricos no Datavision.

9.4.5 - Preparação do sistema


MENU PRINCIPAL > DIAGNÓSTICOS > PREPARAÇÃO DO
SISTEMA > (Fornecer senha):

A função "Preparação sistema” habilita e configura


a máquina e respectivos equipamentos que se
encontram instalados.
É solicitada a senha de acesso especializado. A
Os itens pertinentes a Preparação do Sistema são B
os da tela ao lado, descritos na seqüência - itens
A, B, C, D e E. C
D

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 33

A) Tipo de colheitadeira
MENU PRINCIPAL > DIAGNÓSTICOS > PREPARAÇÃO DO
> (Fornecer senha) > TIPO DE COLHEITADEIRA.
SISTEMA

Neste menu seleciona-se o modelo da


colheitadeira em questão.
Após selecionar o modelo, os parâmetros do
equipamento, modelo de equipamento e
coeficiente de redução, passa-se aos valores de
parâmetros por defeito.
Portanto é necessário reajustá-los caso se troque
de modelo de máquina.

B) Preparação do equipamento
MENU PRINCIPAL > DIAGNÓSTICOS > PREPARAÇÃO DO
SISTEMA > (Fornecer senha) > P REPARAÇÃO DO
EQUIPAMENTO.

Nesta tela, pode-se Ligar (LIG) e Desligar (DESL) -


Ativar ou Desativar sistemas ou controles, tais
como: impressora, GPS, Sensor de perdas do saca-
palha e da caixa de peneiras, Sensor do medidor
de produtividade*, Sensor de enchimento do
tanque de grãos, Sensor do nível de combustível,
Sensor de rotação do separador rotativo (Opcional),
Controle de rotação do molinete, Controle da altura
de corte, Plataforma Autonível, Tração nas 4 rodas,
etc.
Para isso, selecione o sistema desejado e para
mudar de DESL para LIG. (ou vice-versa), aperte a
tecla de menu LIG/DESL.
*OBS: o procedimento para ativação (PREPARAÇÃO
DO EQUIPAMENTO) e seleção (TIPO DE EQUIPAMENTO), para
o Sensor do medidor de produtividade é descrito
no item 9.4.2.

C) Tipo de equipamento
MENU PRINCIPAL > DIAGNÓSTICOS > PREPARAÇÃO DO
SISTEMA > (Fornecer senha) > TIPO DE EQUIPAMENTO.

Permite selecionar equipamentos variáveis, tais


como:
- Bomba hidro: de controle manual ou elétrico.
- Sensor nível água: ativo para cima ou para
baixo.
- Sistema de reversão do canal e plataforma:
elétrico ou hidráulico.
- Tipo de sensor de produtividade e outros.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
34 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

D) Relação da transmissão
MENU PRINCIPAL > DIAGNÓSTICOS > PREPARAÇÃO DO SISTEMA
> (Fornecer senha) > RELAÇÃO DA TRANSMISSÃO.

☞ Notas:
✔ Para efeito de configuração da relação
de transmissão, utilize o fator 4633, con-
forme mostrado na tela ao lado.
✔ O número deve ser introduzido sem a
vírgula decimal e o valor fica armazena-
do no computador do lado direito.

E) Controle velocidade do molinete


MENU PRINCIPAL > DIAGNÓSTICOS > PREPARAÇÃO DO SISTEMA
> (Fornecer senha) > CONTROLE VELOCIDADE MOLINETE.
Existem 4 ajustes a serem feitos a nível de molinete:

E1 - Taxa Mínima
É o percentual de abertura mínima da válvula a partir
da qual começa a ocorrer o acionamento do molinete.

E2 - Taxa Máxima
É o percentual de abertura máxima da válvula em que
ocorre a rotação máxima do molinete. Isso porque, a
válvula comporta vazão maior que a vazão total da
bomba do molinete.

E1 E2

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 35

E3 - Tempo de aceleração ou desaceleração E4 - Variação por pulso


É a rapidez de resposta na aceleração ou É o percentual de variação provocado na rotação a cada
desaceleração da rotação do molinete. toque nos botões de aumento e diminuição, na alavanca
Normalmente é ajustada em 8 seg. multi-funções.
OBS: veja na tela o significado dos números, que podem
ser ajustados entre “2 e 20”, o que corresponde a variação
de 0,2 a 2% na rotação em cada pulso.

E3 E4

9.4.6 - Programação do computador - Fig. 4


MENU PRINCIPAL > DIAGNÓSTICOS > PREPARAÇÃO DO SISTEMA
> (Fornecer senha) > PROGRAMAÇÃO DO COMPUTADOR:
Ao acessar essa tela, são exibidos os 3 módulos que
serão programados ou reprogramados.
Para programar, utiliza-se um cartão PCMCIA no acesso
específico para essa finalidade no Terminal.
O objetivo da programação é permitir a atualização do
Software (sistema) com a última versão, transferindo
assim as melhorias aos sistemas existentes.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
36 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Com a chave de partida na posição “contato” (faixa


amarela) e após selecionar a tela de programação
ou inserir um cartão de programação, a tela muda
automaticamente para o menu “Programando
computador”. Selecione o módulo que deseja
programar:
- Módulo do terminal
- Módulo do computador esquerdo
- Módulo do computador direito
- Módulo de comunicação
Uma vez selecionado o módulo e inserido o cartão
de memória PCMCIA com o software de
atualização, pode-se dar início à programação
pressionando INICIAR PROGRAMAÇÃO.
Durante a programação PCMCIA, os outros
computadores do sistema entram no modo de
repouso e uma barra de progresso indica o
percentual de programa transferido ao computador
ou terminal em questão.
Após finalizar, aparece uma mensagem que indica
o estado da programação, ou seja, se está
completo ou não.

☞ IMPORTANTE:
✔ NÃO desligue a ignição durante a
programação, pois caso o faça se
apagará o programa no computa-
dor.
✔ Após cada programação é necessário desligar
a chave de partida, durante 15 segundos, para
confirmar que se está aceitando o novo pro-
grama antes de voltar a usar o sistema.
✔ Assegure-se de que a bateria principal está li-
gada e de que não está havendo nenhum tra-
balho em curso antes de começar a progra-
mação.
✔ Após concluir a programação, desligue a cha-
ve de ignição e torne a ligá-la: o computador
estará pronto para uso.

✔ Versão de Software: a versão atualmente uti-


lizada é:
- Datavision 9911: para o módulo do terminal e
para o Módulo do Computador Esquerdo.
- Datavision 9913: para o Módulo do Computa-
dor Direito.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 37

✔ Apesar das 2 versões de Software, não são


necessários 2 cartões diferentes para progra-
mar ou configurar o sistema: basta utilizar sem-
pre o cartão com o software mais recente.

✔ Para verificar a versão de Software instalada


nos módulos, acesse MENU PRINCIPAL - DIAGNÓSTI-
CO - INFORMAÇÃO SISTEMA.

A partir desta tela pode-se ver quais computa-


dores estão ligados e as versões de Software.

Interrupção da seqüência de programação


Uma vez iniciada, não interrompa a seqüência de
programação de um computador.
Caso isto ocorra, desligue o resto dos
computadores, deixando somente o Terminal e o
computador requerido ligados e programe o
computador novamente.
Aparecerá uma mensagem de advertência:
“COMPUTADOR DESATIVADO! Confirme que não existam
outros computadores ligados”. Confirme
novamente que não hajam outros computadores
ligados antes de selecionar “ACEITAR” e “COMEÇAR A
PROGRAMAÇÃO”.

Interrupção da programação do terminal


Caso o contato seja desligado durante a
programação do Terminal, deve-se seguir o
seguinte procedimento:
1 - Desligue a chave de partida;
2 - Instale a caixa de diagnóstico do terminal, peça
Nº 28781863 entre o Terminal e a tomada do
painel de controle.
3 - Pressione e mantenha o botão de calibração
da caixa de diagnóstico do terminal e depois
ligue o contato.
4 - Solte o botão, depois pressione-o e mantenha-
o pressionado. Sem soltá-lo, introduza o car-
tão PCMCIA do programa e depois solte o bo-
tão.
5 - Você ouvirá um alarme que indica que a pro-
gramação foi iniciada. Durante o processo, a
tela fica em branco.
Uma vez concluída a reprogramação, apare-
cerá a imagem de Transporte. Desligue o con-
tato durante 15 segundos antes de usar o sis-
tema novamente e retire a caixa de serviço do
terminal.
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Manual de Oficina - Colheitadeiras
38 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

9.4.7 - Diagnóstico
Acesse M ENU P R I N C I PA L > D I AGNÓSTICOS >
DIAGNÓSTICOS para verificar a comunicação CAN.

9.4.7
9.4.8 - Calibração da tela
9.4.8
As áreas da tela sensíveis ao toque, podem
deslocar-se ligeiramente com o passar do tempo.
A tela pode ser calibrada seguindo as instruções
que aparecem nela. Uma vez finalizada a
calibração, a tela muda automaticamente para o
menu principal.

☞ Notas:
✔ A calibração somente pode ser in-
terrompida desligando o contato,
pois o funcionamento normal é
desativado.
✔ Veja o item 4.3 sobre o procedimen-
to de calibração da tela.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 39

9.5 - Menu Principal / Codificação


Ao selecionar M ENU PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO, aparecem as
funções que necessitam de ajuste, zeragem ou calibração.
Antes de colocar em funcionamento uma máquina nova, deve-
se verificar toda a codificação. Posteriormente, as verificações
e as codificações somente são necessárias após reparações
que envolvam essas funções.
Se a função requerida não aparece na tela, pressione “PRÓXIMO”.

9.5.1 - Ajuste do relógio


Selecione MENU PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO > AJUSTE DO RELÓGIO.
Com as teclas cursoras direita e esquerda, selecione o campo
a ajustar e com teclado numérico ajuste a data (no formato
dd-mm-aa) e a hora (no formato hh:mm:ss).

9.5.2 - Idioma
Acesse MENU PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO > IDIOMA. Ao pressionar a
tecla de idioma escolhido, ocorre a mudança do idioma do
texto na tela instantaneamente.

Trocando ou eliminando idiomas


Esta opção requer o uso de um cartão de programação e a
senha de técnico MF autorizado.
Pode-se inserir outros idiomas, respeitando o limite de três.
Os idiomas podem ser atualizados para uma versão posterior,
independente do restante do software. O número da versão
aparece a partir da tecla de idioma no menu anterior. Para
suprimir um idioma, somente inserindo um cartão de
programação ou se a exclusão é confirmada por meio da
introdução do número ID da máquina. O último idioma que
ficar não é possível eliminar. A eliminação de um idioma deve-
se considerar com precaução.
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Manual de Oficina - Colheitadeiras
40 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Veja o item B)

Fig. 1

9.5.3 - Medidas de área: largura da plataforma e


perímetro dos pneus
A) Largura de corte da plataforma
Esta informação interfere na área colhida, pois
deslocamento linear x largura = área.

A1 - Plataforma de corte flexível - Fig. 1


Acesse: MENU PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO > MEDIDA
DE ÁREA > LARGURA DA PLATAFORMA:
Na linha L ARG . C ORTE , informe a largura total da
plataforma, em cm, usando o teclado exibido na tela. Fig. 2

OBS: Considerando que normalmente o corte real é


menor que a largura da plataforma, o operador deve
definir o percentual de corte efetivo, acessando MENU
PRINCIPAL > CONFIGURAÇÕES > AJUSTES DA PLATAFORMA.
Veja a tela na próxima página.

A2 - Plataforma de milho ou girassol - Figs. 2 e 3


Para acessar as telas das Figs. 2 e 3, é necessário
calibrar antes o tipo de cultura, acessando: MENU
PRINCIPAL > CONFIGURAÇÕES > AJUSTES DE
COLHEITA > TIPO DE CULTURA. Nesta tela, selecione
a cultura “Milho ou Girassol” e depois acesse: MENU
PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO > MEDIDA DE ÁREA >
LARGURA DA PLATAFORMA. Informe o NÚMERO DE LINHAS
e ESPAÇAMENTO em cm, usando o teclado exibido na tela.

Fig. 3

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 41

B) Dimensões das rodas (dianteiras)


O perímetro dos pneus determina o deslocamento
da máquina para cada volta das rodas, que por sua
vez vai interferir na informação da velocidade de
deslocamento e área colhida.
Como o perímetro varia conforme o rodado, é
necessário informar ao Datavision qual o perímetro
a considerar.

Procedimento:

a) Acesse: MENU PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO


> MEDIDAS DA ÁREA > PERÍMETRO DOS
PNEUS.

b) Veja a tabela que aparece, relacionando os


rodados que podem ser usados na máquina. Fig. 4
Conforme o rodado usado, entre com o valor
do perímetro, em cm, na tabela apresentada
na própria tela de ajuste - Fig. 4.

c) Aperte a função “OK” para concluir a calibra-


ção.

9.5.4 - Calibrações da plataforma


As calibrações são descritas na seqüência,
juntamente com as instruções relativas aos ajustes
dos respectivos potenciômetros.

OBS: antes de calibrar as funções de controle


automático da plataforma, verifique se as
mesmas estão ativadas (LIG.), acessando a tela
ao lado em MENU P RINCIPAL > C ONFIGURAÇÕES >
AJUSTES DA PLATAFORMA.

A seqüência de procedimentos para deixar a


plataforma apta a operar com os controles
automáticos gerenciados pelo Datavision é a
seguinte:
1° - Verificação dos potenciômetros (ou sensores): 2° - Calibrações:
Assegura que os mesmos transmitam sinais Visam deixar os sistemas habilitados a responder
elétricos na tensão correta para as diferentes adequadamente às regulagens operacionais.
situações. OBS: A calibração dos controles automáticos torna-
OBS: o ajuste dos potenciômetros é necessá- se necessária sempre que a plataforma for
rio ao substituir algum potenciômetro ou com- acoplada à máquina e/ou quando o sistema não
ponente relacionado ou quando o procedi- responde adequadamente às regulagens feitas
mento de calibração apresentar dificuldades. durante a colheita.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
42 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

As calibrações são acessadas em MENU


PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO > CALIBRAÇÃO DA
PLATAFORMA: siga sempre a seqüência tal como
apresentado na tela, ou seja:
A) Ajuste do potenciômetro sob a cabina e CALI- A
BRAÇÃO DA ALTURA MÍNIMA DE CORTE

B) Ajuste do potenciômetro do canal CALIBRAÇÃO B


DO ÂNGULO DA PLATAFORMA.
C
C) Ajuste do potenciômetro do canal e CALIBRA-
ÇÃO DA PLATAFORMA AUTONÍVEL. D
D) Ajuste do potenciômetros da plataforma e
CALIBRAÇÃO DA ALTURA DE CORTE DA PLATAFORMA.

☞ Notas:
1 - Para as calibrações, a plataforma
deve estar acoplada na máquina,
localizada em piso plano e nivelado.
2 - Se houver algum problema nas calibrações,
anunciado por uma mensagem de erro na tela
do Datavision, verifique antes de mais nada:
- Ligações elétricas dos sensores (potenciôme-
tros).
- Fixação dos sensores.
- Estado das articulações que transmitem o mo-
vimento aos sensores. Se estes pontos não
apresentarem problemas, a hipótese seguinte
é uma falha interna no sensor, que deve ser
substituído.

_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 43

A) Verificação do potenciômetro sob a cabina e


calibração do controle da altura mínima de corte
O potenciômetro (4) localiza-se entre o canal
alimentador e a cabina, no lado esquerdo e
monitora a altura da plataforma em relação à
máquina. 5 6
a) Sobre piso plano e nivelado, abaixe a platafor-
ma até que a mesma apenas toque o piso.
b) Acesse pelo Datavision: MENU PRINCIPAL
> CODIFICAÇÃO > CALIBRAÇÃO DA PLA-
TAFORMA > CALIBRAÇÃO DA ALTURA MÍ-
NIMA: Se a extremidade da faixa de volta-
gem (5) estiver fora da faixa (6) - 1,4 a 1,6 Volts
- ajuste o potenciômetro conforme segue:

☞ NOTA:
Para verificar a tensão exata emitida pelo
potenciômetro, consulte o manual do
operador.
d) Se a voltagem não estiver entre 1,4 e 1,6
Volts, verifique o comprimento da haste (7), 4 8
que deve ser de 230 mm conforme desenho
ao lado. Se o comprimento estiver correto,
solte a porca (8) e gire o potenciômetro (4) até
obter a voltagem correta.
Após, reaperte a porca (8) cuidando para não
7
girar o potenciômetro.

A1 - Calibração da altura mínima de corte


Este ajuste visa garantir uma indicação da altura
de corte exata em todas as condições de colheita
e assegurar que a Altura de Corte Pré-selecionada
funcione corretamente. A indicação de altura de
corte deve ser zerada.
Acesse: MENU PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO >
CALIBRAÇÃO DA PLATAFORMA > CALIBRAÇÃO
ALTURA MÍNIMA.

7 230 mm

_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
44 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Abaixe a plataforma somente até que toque o solo


e pressione “Zero” (1).
A barra da altura de corte estará assim zerada e a


indicação corresponderá a altura de corte real.
Notas: 3
✔ Somente é possível ajustar a altura
2
de corte a zero com a plataforma
acoplada à máquina.
✔ Se a tensão do sensor (indicada pela barra 2) 1
não está dentro da faixa indicada pela barra
(3) localizada sobre a barra (2), verifique o ajus-
te do potenciômetro (4) - pág. anterior.
1 3

B) Verificação do potenciômetro do canal e


calibração do controle do sistema Autonível
(nivelamento da plataforma)
O potenciômetro (1), localizado na lateral do canal
alimentador, mede a inclinação da plataforma
Autonível em relação à máquina.
2
Procedimento de ajuste:
a) Levante a plataforma do piso a uma altura não
superior a 50 cm.
b) Através da respectiva tecla no painel lateral,
gire a plataforma de modo a deixá-la perfeita-
mente alinhada com o canal alimentador (e
máquina).
c) Acesse pelo Datavision: MENU PRINCIPAL > 1
DIAGNÓSTICOS > CONTROLE > PLATAFOR-
MA AUTONÍVEL: nesta tela, a leitura da ten-
3
são deve ser de 2,5 a 2,9 Volts.

2
440 mm

d) Se estiver fora, verifique se a haste (2) possui


440 mm - conforme a figura ao lado.
Se o comprimento estiver correto, faça o ajuste
soltando a porca (3) e girando o potenciômetro
(1) até obter a leitura correta. Fixe novamente a
porca (3), cuidando para não girar o
potenciômetro.
_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 45

B1 - Calibração da plataforma Autonível 1


Quando se monta a plataforma na máquina pela
primeira vez, deve-se introduzir no DATAVISION as
posições superior e inferior relativas dos sensores
do terreno.
Posicione a máquina em piso nivelado e abaixe a
plataforma completamente.
Verifique se a plataforma está completamente
abaixada em ambos lados, paralela com o piso.
Se a plataforma não se apoiar sobre o piso em
ambos os lados, ajuste-a com o interruptor de Fig. 4
controle manual (1) da plataforma autonível.
Acesse: MENU PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO >
CALIBRAÇÃO DA PLATAFORMA > CALIBRAÇÃO
DA ALTURA DA PLATAFORMA - Fig. 5.
Fig. 5
Abaixe a plataforma e pressione “Calibrar”.
Levante a plataforma completamente e pressione
“Calibrar”. Caso o DATAVISION não aceite a
calibração, verifique os sensores e as ligações
mecânicas.

OBS: Ao calibrar a plataforma, deve-se desativar a fun-


ção automática da plataforma autonível em: MENU PRIN-
CIPAL > CONFIGURAÇÕES > AJUSTES DA PLATAFOR-
MA > PLATAFORMA AUTONÍVEL. Isto é feito para evitar
que uma calibração insuficiente ou incorreta, faça a fun-
ção automática girar a plataforma durante a calibração.

B2 - Calibração do ângulo da plataforma


Acesse: MENU PRINCIPAL > CODIFICAÇÕES >
CALIBRAÇÃO DA PLATAFORMA - Fig. 6. Fig. 6
Levante a plataforma, gire-a para a direita e esquerda através
do botão manual (1 - Fig. 4) e pressione “Calibrar” quando
a plataforma se encontrar nas posições extremas de
inclinação. Geralmente, a calibração do zero somente é
necessária na primeira vez que se monta a plataforma ou
após a reparação do sistema.

B3 - Calibração Horizontal
Pelo botão (1 - Fig. 4), gire a plataforma para a horizontal e
pressione “Calibrar ”, em: M E N U P R I N C I P A L >
CODIFICAÇÕES > CALIBRAÇÃO DA PLATAFORMA >
CALIBRAÇÃO HORIZONTAL DA PLATAFORMA - Fig. 7.
Somente deverá ser realizada a calibração se o ajuste
Fig. 7
horizontal está incorreto em relação ao canal alimentador e
adaptador.
Se a altura de corte não é igual nos lados direito e esquerdo
em um campo nivelado, é necessário repetir o ajuste dos
potenciômetros da plataforma.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
46 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

D) Verificação dos potenciômetros da plataforma


e calibração do controle de altura de corte Powerflex

Localizados um em cada lado da plataforma, estes


potenciômetros são responsáveis pelo controle de
altura de corte e também o nivelamento lateral da
plataforma.
a) Abaixe a plataforma completamente, até que
as sapatas do sistema flexível fiquem totalmen-
te comprimidas.
b) Acesse o Datavision em MENU PRINCIPAL
> DIAGNÓSTICOS > CONTROLE > CONTRO-
LE ALTURA CORTE: A leitura da voltagem
aparece (na tela), separadamente para ambos
os potenciômetros - lado direito (Sensor solo
dir.) e lado esquerdo (Sensor solo esq.),
sendo o ajuste também efetuado separada-
mente. A tensão acusada deve estar entre 1,2
a 1,5 Volts. Se necessário, faça o ajuste con-
forme descrito no manual do operador.
OBS: Proceda da mesma forma com ambos
os potenciômetros.

D1 - Calibração da altura da plataforma


Ao acoplar a plataforma na máquina pela primeira
vez, informe ao Datavision as posições relativas
superior e inferior dos sensores de solo.
Posicione a máquina em solo nivelado e abaixe a
plataforma completamente.
Acesse: MENU PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO >
CALIBRAÇÃO DA PLATAFORMA > CALIBRAÇÃO
DA ALTURA DA PLATAFORMA. Pressione CALIBRAR.
Levante a plataforma completamente e pressione
novamente “Calibrar”.
Caso o Datavision não aceite a calibração, verifique
os sensores e as ligações mecânicas.

OBS 1: ao calibrar a plataforma, deve-se desati-


var a função automática da plataforma
autonível a partir do MENU PRINCIPAL >
CONFIGURAÇÕES > AJUSTES DA PLATA-
FORMA > PLATAFORMA AUTONÍVEL. Isto é
feito para evitar que uma calibração insufici-
ente ou incorreta faça a função automática
girar a plataforma durante a calibração. baixo. Para isso, é necessário que estes com-
OBS 2: para assegurar um funcionamento corre- ponentes sejam conservados limpos e em
to do sistema Autonível e do controle de al- caso de algum empenamento, deve-se pro-
tura de corte, os sensores de solo (sapatas videnciar a imediata reparação.
do sistema flexível), sob a plataforma, devem
mover-se livremente para cima e para
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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 47

9.5.5 - Calibração do monitor de perdas 1a


A supervisão da perda de grãos do DATAVISION é
feita por dois sensores que operam de forma
independente:
1 - Sensores de placa: fixados nos saca-palhas,
detectam a presença de grãos na parte trasei-
ra dos saca-palhas e que se constituem tam-
bém em perdas.
1a - Seletores de calibragem do tamanho de grão
da cultura que está sendo colhida: pequeno -
médio - grande.
2 - Sensor tubular: fixado atrás das peneiras, mo-
nitora as perdas que ocorrem através delas.
2a - Pino de calibragem do tamanho de grão da
cultura que está sendo colhida: pequeno -
médio - grande.
A indicação pode ser incluída no menu COLHEITA
como uma das funções opcionais. A barra da tela
está dividida em duas partes, uma para os saca- 1
palhas e outra para a caixa de peneiras.
Se a máquina está equipada com medidor de
rendimento, o monitoramento da perda de grãos
depende da capacidade. Se não há medidor de
rendimento, depende da velocidade de avanço.
Verifique regularmente a limpeza dos sensores,
particularmente em condições de colheita úmida. 2a

Regulagem dos sensores de perda


Antes de fazer a calibração do sistema monitor de
perdas, é necessário fazer os seguintes ajustes: 3
1° - Monte o sensor tubular (2) no encaixe (3) cor-
reto: mais próximo das peneiras para grãos
mais pesados e mais para trás, para grãos mais
leves.
2° - Ajuste a sensibilidade dos sensores (1 e 2):
isto é feito nos interruptores (1a e 2a) - res- 2
pectivamente, que possuem 3 posições de
ajuste: grãos pequenos, normais e grandes.

• Grãos pequenos (Mostarda, sementes de


capim e outros)

• Grãos normais (Todos os cereais)

• Grãos grandes. (Feijão, milho).

3° - Ajustes na tela do Datavision: veja a próxima


página.
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Manual de Oficina - Colheitadeiras
48 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Após a regulagem dos sensores, ajuste a máquina


sobre o solo para uma capacidade adequada e uma
perda aceitável.

Ajuste a barra (X) dos saca-palhas e a barra (Y) da X


caixa de peneiras de forma independente enquanto
trabalhar com perdas conhecidas.

Ative a tela de ajustes do sensor de perdas


acessando: MENU PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO
> MONITOR PERDAS GRÃOS > SACA-PALHAS /
CX. PENEIRAS.

Ajuste a barra (X) dos saca-palhas na posição


intermediária utilizando as teclas “+” ou “-”.
Este ajuste não altera a sensibilidade dos sensores
de perda, somente a indicação na barra.

Utilize o mesmo procedimento para ajustar a barra


(Y), referente a caixa de peneiras.

Verifique o ajuste quando trocar de lavoura ou de


cultura.
Y

Ajuste os sensores conforme descrito


anteriormente, caso não seja possível ajustar com
precisão as barras (X e Y) na tela.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 49

9.5.6 - Calibração do alarme de eixos


Se houverem quaisquer modificações que afetem eixos
rotativos, o sistema de supervisão deve assumir as novas
velocidades do eixo para que a supervisão funcione
corretamente.
Da mesma forma, se algum acessório com eixo, como
o picador, for desativado ou reinstalado na máquina, isso
requer uma recalibragem.
O procedimento é exibido na tela da Fig. 3, acessada
em: MENU PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO CALIBRAR
ALARMES EIXOS.

Siga as instruções da tela - Fig. 3.


Ao calibrar os limites do alarme das velocidades dos
eixos, devem estar ativados, o sistema de trilha, o sem- Fig. 1
fim de descarga e o picador de palha* (se houver) para
assegurar que sejam calibrados todos os eixos da
máquina. Além disso, o motor deve estar funcionando
em rotação máxima, mas a máquina deve estar parada.

☞ *Nota:
É necessário informar ao Datavision se o pica-
dor está ativado (LIG) ou desativado (DESL).
Para isso, utilize a tecla de menu PICADOR DE
PALHAS - Figs. 3 e 3a.

Se, por exemplo, a calibração for feita com o


picador desativado (eixo parado) e for manti-
da a informação de picador ligado (LIG) no Da-
tavision, a calibração emitirá mensagem de
erro. Fig. 2

Fig. 3a Fig. 3
_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
50 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

As velocidades de eixo podem ser vistas na tela


da Fig. 4, que surge ao apertar a tecla Calibrar
na tela da Fig. 3. Há duas colunas:
- RPM Atual: indica as rotações reais,
registradas no momento, com a máquina aci-
onada e motor em rotação de trabalho (máxi-
ma).
- RPM Nominal: indica as rotações ajustadas
no momento, como parâmetro de alarme.

Fig. 4

OBS: A Fig. 5 mostra a mensagem apresentada,


ao se tentar calibrar os eixos sem que o sistema
de trilha esteja acionado.

ADVERTÊNCIAS:
Se o motor diesel for ligado num ambi-
ente sem exaustor de fumaça, deixe
pelo menos uma porta ou janela aberta
para que haja ventilação.
Porém, o ideal é executar o procedimen-
to em local aberto.
Nunca ligue a máquina até que todas
as proteções de segurança estejam
montadas e fixadas.
As facas da plataforma e do picador de
palha, se movem de forma intensa e alta
velocidade durante a calibração. Não Fig. 5
permita que alguém se aproxime da má-
quina durante a calibração.

_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 51

9.5.7 - Tipo de plataforma


Para informar ao Datavision o tipo de plataforma em uso, acesse: MENU PRINCIPAL
> CODIFICAÇÃO > TIPO DE PLATAFORMA.
Escolha entre Rígida e Flexível. No caso de plataformas de milho e outras, selecione
a opção “Rígida”.

9.5.8 - Diâmetro do molinete


Após ajustar o tipo de plataforma, é necessário informar ao Datavision o diâmetro
do molinete, pois esta informação influi na velocidade periférica do mesmo.
Acesse: MENU PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO > DIÂMETRO DO MOLINETE.
Informe ao Datavision o valor do diâmetro, em cm, conforme plataforma utilizada
(ver tabela de diâmetros na própria tela).

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
52 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

9.6 - Menu Principal / Configurações

Fig. 2
Fig. 1

9.6.1 - Ajuste de colheita


A) Tipo de cultura
Acesse MENU PRINCIPAL > CONFIGURAÇÕES >
AJUSTES DA COLHEITA > TIPO DE CULTURA -
Figs. 1 e 2.
Selecione o tipo de cultura - Fig. 3.

B) Calibração relacionada a cultura - medidor de


Produtividade
OBS: certifique-se de que o tipo correto de sensor
de produtividade está selecionado em MENU PRINCIPAL
> DIAGNÓSTICOS > PREPARAÇÃO DO SISTEMA > (fornecer
senha) > P REPARAÇÃO DO EQUIPAMENTO E T IPO DE Fig. 3
EQUIPAMENTO. Veja o item 9.4.2
O sensor de produtividade deve ser calibrado sempre
que se mudar de cultura ou houverem variações
significativas nas características do produto que está
sendo colhido (mudança de variedade, umidade,
massa verde, etc.) ou da topografia do terreno.
a) Para amostragem, deve-se colher em uma região
representativa da média das condições (rendi-
mento, umidade, relevo, etc.) do talhão e da cul-
tura em questão.
b) Esvazie completamente o tanque graneleiro.
c) Acesse MENU PRINCIPAL > DADOS DE COLHEITA > DA-
CAMPO e exclua os dados.
DOS DE

d) Acesse: MENU PRINCIPAL > CONFIGURAÇÕES > AJUS-


TES DE COLHEITA > TIPO DE CULTURA > CALIBRAÇÃO RE-
Fig. 4
LACIONADA A CULTURA - Fig. 4.

_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 53

e) Insira o valor “100” como fator inicial de cali-


bragem - Fig. 5.

f) Recomenda-se colher alguns graneleiros de


amostras representativas do restante da lavou-
ra a ser colhida, procurando-se variar condi-
ções de topografia do terreno, condições da
lavoura, velocidade de colheita, etc.

g) Compare o peso dos Dados de Campo indica-


do no Datavision (PESO DATAVISION - que é o peso
calculado pelo sensor), com o medido pela
balança (PESO BALANÇA). Se houver diferença
entre os dois, existem duas formas de inserir Fig. 5
o novo fator de produtividade:

1 - Efetuando o cálculo a seguir e inserindo


manualmente o resultado:

Fator Novo = (Peso Balança / Peso Sensor) x


Fator Atual

2 - Informando o Peso do Datavision (Fig. 6)


e o Peso da Balança (Fig. 7).
Após entrar com os pesos (em kg de
grãos), aperte OK.
O fator de calibração será calculado auto-
maticamente pelo Datavision.

Fig. 6

OBS: usualmente o valor do fator de ajuste


para este sensor oscila em torno de 100.

Fig. 7

_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
54 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

C) Calibração relacionada a cultura (medidor de


Umidade)
Inicialmente, verifique os seguintes pontos, de
maneira semelhante ao Medidor de Produtividade:
1 - Verifique se o sensor de umidade está ativo -
Fig. 1
Em MENU PRINCIPAL > DIAGNÓSTICOS > PREPARA-
ÇÃO DO SISTEMA > (fornecer senha) > PREPARA-
ÇÃO DO EQUIPAMENTO.

Calibração relacionada a cultura - medidor de


Umidade.
O sensor de umidade também deve ser calibrado
sempre que se mudar de cultura ou houverem
Fig. 1
variações significativas nas características do
produto colhido (mudança de variedade, umidade,
massa verde, etc.).
O procedimento segue os mesmos passos usados
no sensor de Produtividade: colher amostras,
medir a umidade da mesma e compará-las com o
valor informado no Datavision.
Tem-se assim 2 valores de umidade - Fig. 2:
b - UMIDADE DATAVISION a
c - UMIDADE MEDIDA EXTERNAMENTE b

Adote um fator inicial de 100 no campo “a” da tela c


de calibragem ao lado. d

Formas de inserir o novo fator de Umidade (forma idêntica Fig. 2


a utilizada para o fator de Produtividade):
1 - Efetuando o cálculo a seguir e inserindo ma-
nualmente o resultado - Fig. 3:
Fator Novo = (Umidade medida externamente
/ Umidade Datavision) x Fator Atual

Fig. 3

_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 55

2 - Informando a UMIDADE DATAVISION (Fig. 4) e a UMIDADE


MEDIDA EXTERNAMENTE (Fig. 5).

O fator de calibração será calculado automaticamen-


te pelo Datavision.

Fig. 4

Fig. 5
d - UMIDADE FIXA - Fig. 6: Serve como valor da faixa de
referência da umidade que um tipo de cultura pos-
sa admitir. Serve para o sistema equiparar os dados
reais com a valor teórico que deveria ser a cultura,
buscando apresentar o desvio entre as compara-
ções.

Fig. 6

_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
56 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Medidor de Produtividade

Medidor de Umidade

_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 57

D) Ajuste da rotação do cilindro


Acesse: MENU PRINCIPAL > CONFIGURAÇÕES
> AJUSTES DE COLHEITA > RPM CILINDRO.
Ajuste a rotação do cilindro pelas teclas “+ e -”
(Fig. 2).

Fig. 2

Fig. 1

Existe também a opção de ajustar a rotação


do cilindro a partir de: MENU COLHEITA >
CILINDRO.
Se a opção Cilindro não aparecer na
primeira tela, comprima a tecla Próximo.
Aperte a barra de ajuste para que sejam
exibidas as teclas “+ e -” para o ajuste.

E) Ajuste das rotações do ventilador


Acesse: M E N U PRINCIPAL >
CONFIGURAÇÕES > AJUSTES DE COLHEITA
> RPM VENTILADOR. Ajuste a rotação do
ventilador pelas teclas “+ e -” (Fig. 3). Fig. 3

Existe também a opção de ajustar a rotação


do ventilador a partir de: MENU COLHEITA >
VENTILADOR.
☞ Nota - para ajuste da rotação do cilindro e
do ventilador:
Haverá um retardo do tempo a partir do mo-
mento em que se ajustada a rotação do cilin-
Se a opção Ventilador não aparecer na
dro, até que se registre alguma alteração no
primeira tela, comprima a tecla Próximo.
indicador de perdas de grãos, exibido no cen-
Aperte a barra de ajuste para que sejam
exibidas as teclas “+ e -” para o ajuste. tro das telas.
Por isso recomenda-se mudar a rotação do ci-
lindro gradativamente e verificar as perdas du-
rante alguns minutos para cada alteração.

_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
58 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

9.6.1 - Ajustes da plataforma no Datavision


Após calibrar as funções de controle da plataforma,
deve-se selecionar (ativar) e ajustar os controles
operacionais desejados. Isto deve ser feito no
começo da colheita ou durante a operação, se as
condições do terreno ou cultura mudarem.

A) Ativando / desativando funções


OBS: o primeiro ponto é certificar-se que o tipo
correto de plataforma esteja selecionado no
Datavision. Verifique e altere se necessário,
acessando: MENU PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO > TIPO DE
PLATAFORMA: RÍGIDA O FLEXÍVEL.
Para ativar/desativar controles, acesse o MENU
PRINCIPAL > CONFIGURAÇÕES > AJUSTES DA PLATAFORMA - Fig. 1
Fig. 2.
Esta tela também pode ser acessada a partir do
menu “Colheita”. para fazê-lo, pressione a tecla
correspondente do atalho para os A JUSTES DA
PLATAFORMA.
Os controles são:
- Controle da altura de corte
- Pré-ajuste de altura de corte
- Controle da velocidade do molinete
- Plataforma Autonível
- Largura de corte efetiva da plataforma:
percentual da largura que a plataforma efe-
tivamente está cortando em cada passada.
Quando uma função está em “DESLIGA” - Fig. 2,
ela está desativada. Para ativar ou desativar uma Fig. 2
função, pressione a tecla do menu
correspondente: abre-se uma nova tela que além
de mostrar os parâmetros de ajuste, contém a tecla
de menu (X) - Fig. 3: ao pressionar esta tecla, altera-
se entre “LIG” (função ativa) e “DESL” (função
desativada).
Concluído o ajuste, pressione a tecla de menu
RETORNAR, retrocedendo à tela anterior, até escolher
outra função, caso desejar. X
Para finalizar, pressione a tecla MENU PRINCIPAL,
concluindo o procedimento.
A Fig. 3 mostra o controle de PRÉ-SELEÇÃO DA ALTURA
DE CORTE desativado (DESL). Pressione a tecla (X)
para ativar o controle. O procedimento para todos
os demais controles é o mesmo.
Fig. 3
_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 59

☞ Notas:
1 - Informe-se sobre o funcionamento
dos sistemas de controle eletrônico
5 - Para o perfeito funcionamento de todas as fun-

*
ções automáticas, é necessário:
O acoplamento elétrico da plataforma deve
do Datavision no Módulo 2, Seção estar correto.
1. Uma vez compreendido o funcio- * Os sensores e suas articulações, localizados
namento do sistema, torna-se mais sob as chapas deslizantes do sistema flexível
fácil entender a operação. da plataforma, devem estar com os movimen-
2 - O sistema Autonível da plataforma não requer tos livres e não apresentar empenamentos.
ajuste, somente calibração conforme descrito * Os potenciômetros (um em cada extremidade
no item 9.5.4. da plataforma), devem estar corretamente fi-
3 - Mesmo tendo todas estas funções xados, conectados e ajustados - veja o item
automatizadas, o controle pode ser feito ma- 9.5.4.
nualmente se houver necessidade. * Ter efetuado corretamente as calibrações des-
Uma intervenção manual, sempre será critas no item 9.5.4.
priorizada pelo sistema.
6 - IMPORTANTE: Para que os demais controles
4 - Todas as funções de ajuste da plataforma aqui
possam ser ativados e funcionar, o controle
descritas, permanecem no Datavision mesmo
de Altura de Corte Pré-selecionada precisa
quando desligada a máquina e removida a
estar ativado. Sem isso, o controle de Altura
chave do contato.
de Corte, nem o autonivelamento da plata-
forma atuarão.
B) Controle da altura de corte - Funcionamento
O controle da altura é apropriado para a colheita de
culturas que exijam um corte baixo, como a soja,
sendo adequado para todos os tipos de solo,
permitindo que a plataforma acompanhe as
ondulações do terreno, mantendo a altura de corte
ajustada.
A distância da plataforma ao solo é monitorada
através dos sensores do solo (1), Fig. 1.
O controle da altura de corte é ativado por meio
do interruptor automático (2a) da alavanca multi-
funções e os ajustes são feitos acessando: MENU
PRINCIPAL > CONFIGURAÇÕES > AJUSTES DA
PLATAFORMA > CONTROLE DA ALTURA DE CORTE.
OBS: os ajustes da plataforma também podem ser
acessados na tela de COLHEITA.
Os ajustes no Datavision podem ser feitos com a
colheitadeira em movimento.

1
Fig. 1

_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
60 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Contudo, a plataforma pode ser erguida 1


manualmente sobre obstáculos através do
interruptor (2b) da alavanca multi-funções:
aparecerá a palavra “Manual” na barra de função 2a
do menu “Colheita”, - ver seta na Fig. 2. Além disso, 2b
no canto inferior direito da tela do Datavison, o 3c
desenho representativo da plataforma ficará 2c 3d
marcado com um "X". Esta operação desativa o
4b
controle da altura de corte, até que seja ativada
novamente através do interruptor (2a). 3a 5b
3b
6b
O mesmo ocorre ao abaixar a plataforma 4a
manualmente, mas neste caso, o processo é
realizado em 3 passos: 5a 6a
1º Com um breve toque no interruptor (2c) de des- Alavanca Multi-funções
cida da plataforma, esta desce aproximada-
mente até a metade da sua altura original e o
controle de altura permanece ativado.

2º Ao segundo toque breve no interruptor (2c) , a


altura é reduzida temporariamente em 2 cm e
o controle da altura de corte permanece ativo.

3º Ao terceiro toque breve no interruptor (2c), ou


se é mantido pressionado durante mais de
meio segundo, o controle da altura de corte é
desativado.
A plataforma recupera a sua altura original ao
pressionar o interruptor automático (2a),
reativando o controle da altura de corte.

☞ Nota:
Antes de operar, calibre as funções au-
tomáticas da plataforma conforme des-
crito no item 9.5.4.

C) Controle da altura de corte - Ajustes


OBS 1: Sempre que houverem mudanças signi-
ficativas nas condições do terreno ou da cul-
Fig. 2
tura, ou se for percebido funcionamento ina-
dequado da plataforma, recomenda-se que
os ajustes sejam verificados.

OBS 2: Faça os ajustes na ordem em que são


descritos a seguir.
A) Ajuste da “Zona morta” e "Limite de aci-
onamento contínuo".
B) Ajuste da Altura de Corte e Sensibilida-
de do controle de Altura de Corte.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 61

D) Como funcionam e interagem os controles de altura de corte, Zona morta, limite de acionamento
contínuo Sensibilidade.

- “Zona morta”: dizemos que a plataforma está - “Zona de pulso”: são faixas que ficam entre
na Zona morta quando encontra-se na altura a “Zona morta” e as “Zonas contínuas”. Nas
de corte ajustada no Datavision, consideran- zonas de pulso, a correção de altura da plata-
do uma tolerância para cima e para baixo. forma ocorre através de pulsos e não de for-
Por exemplo, se ajustarmos a altura de corte ma contínua, ou seja, o deslocamento ocorre
em 8 cm e a Zona morta em 2 cm, então a com maior suavidade.
faixa de trabalho (Zona morta) será de 7 a 9
Portanto, o objetivo do sistema de controle, é
cm. Portanto, estando nesta faixa, não há ne-
manter a altura da plataforma sempre dentro da
cessidade de correções na altura por parte do
Zona morta determinada.
sistema.
Se a altura em que a plataforma se encontra estiver
- “Zona contínua”, ou Limite de acionamento distante da altura regulada, a correção ocorre em
contínuo: é a faixa de altura em que a plata- velocidade maior (contínua) e quando a altura
forma é levantada e abaixada de forma contí- estiver próxima (ou se aproximando) da altura
nua, ou seja, de forma acelerada, até atingir a regulada, a plataforma é movimentada mais
“Zona de pulso”. lentamente, aos pulsos, para maior suavidade.

Exemplo de ajuste (ver figura abaixo):


Altura de corte: 5 cm Zona morta: 2 cm Zona de pulso = de 2 a 4 cm e de 6 a 8 cm
Zona contínua = de 0 a 2 cm e de 8 cm até o limite de levante da plataforma.
- Se a plataforma se encontrar acima de 8 cm, a plataforma será abaixada de forma contínua, até
atingir a zona de pulso (entre 6 e 8 cm).
- Ao ingressar na zona de pulso, a correção rumo a Zona morta (5 a 6 cm), se dá através de pulsos.
- Atingida a Zona morta, não haverá correções.
- Se a plataforma encontrar uma elevação, fazendo que a altura da mesma fique entre 0 e 2 cm, o
controle de subida será acionado em regime contínuo até 2 cm, entrando na zona de pulso.
- Dentro da zona de pulso, a correção rumo a Zona morta (4 a 6 cm), se dá através de pulsos.

Navalhas de
corte

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
62 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Como ajustar:
Acesse as telas de ajuste: MENU PRINCIPAL >
CONFIGURAÇÕES > AJUSTES DA PLATAFORMA >
CONTROLE DE ALTURA DE CORTE - Figs. 1, 2 e 3.
A primeira tela que aparece, é a do Ajuste da “Zona
morta” e "Limite de acionamento contínuo" -
ver ajustes A1 e A2 - Fig. 4.

Limites de ajuste - Fig. 4, itens A1 e A2:


A1- Para a Zona morta: entre 1 e 9 cm

A2- Para o Limite de acionamento contínuo: o mínimo


é de 1 cm menor que o ajuste da Zona morta e o
valor máximo é de 10 cm. Fig. 1
OBS: O uso de valores reduzidos de ajuste, proporci-
ona respostas mais rápidas da plataforma. No entan-
to, dependendo das condições de colheita, poderá
gerar instabilidade da plataforma (oscilações). Por ou-
tro lado, valores de ajuste muito altos provocam rea-
ções lentas da plataforma. Deve-se, portanto, concili-
ar os ajustes com as condições de colheita: terreno,
cultura, velocidade e peso da plataforma.

Fig. 2

A1

A2

Fig. 4 Fig. 3
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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 63

B1 - Ajuste da altura de corte


A altura de corte desejada pode ser ajustada em
cm, com as teclas “+/-”, localizadas na parte
superior da tela - Fig. 5.
Igualmente, pode-se pressionar diretamente a B1
barra na altura desejada - Fig. 6. Pode-se fazer
também a partir do menu “C o l h e i t a ”,
pressionando a barra de controle da altura de corte.

☞ Notas:
✔ A indicação em cm é uma indicação
aproximada da altura na parte infe-
X B2

rior da plataforma em relação ao


solo.
✔ O controle da altura de corte é ativado e
desativado por meio da tecla Liga/Desl. do
menu Ajustes > Ajustes da máquina >
Controle da altura de corte - Fig. 5.
✔ Para que seja possível ativar o controle de al-
tura de corte, é necessário que a Altura de Corte
Pré-selecionada esteja ativada.
Fig. 5
B2 - Sensibilidade do controle da altura de corte -
Fig. 5
A sensibilidade do sistema é a variação de altura
da plataforma proporcionada a cada pulso elétrico
enviado pelo Datavision à eletroválvula de controle
de sobe/desce da plataforma.
Esta reação é definida pelo ajuste da sensibilidade, Fig. 6
feito de forma independente para a subida e para
a descida da plataforma. ✔ O ajuste ideal para a sensibilidade, é quando
Isto permite que o sistema pode adaptar-se às os pulsos proporcionam 1 a 2 cm de variação
diversas condições de colheita e combinações de de altura da plataforma, medidos junto às na-
máquina e plataforma. O ajuste exato da valhas de corte. Assim será obtido um corte
sensibilidade de subida e descida deve ser feito nivelado e uniforme em toda a extensão da pla-
durante a colheita, através das teclas “+/-”. taforma.
✔ O uso de sensibilidade muito baixa gera insu-

☞ Notas:
✔ Os ajustes da sensibilidade de subi-
da e descida da plataforma podem
ficiência de resposta.
Já o uso de sensibilidade muito alta, pode afe-
tar a interação dos diferentes controles.
ser testados, para isso, basta pres- ✔ Faça o ajuste da sensibilidade somente após a
sionar diretamente sobre o número máquina ter atingido a temperatura de traba-
(X), que indica o nível de sensibili- lho, já que o fluido hidráulico tem grande in-
dade Fig. 5. fluência sobre o tempo de resposta.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
64 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

E) Ajuste da altura de corte pré-selecionada


Esta função permite ao operador ajustar a altura até
a qual deseja que a plataforma desça rapidamente,
toda vez que apertar o botão de descida (2c) da
alavanca multi-funções.
OBS: para que os demais controles possam ser
ativados e funcionar, o controle de Altura de Corte
Pré-selecionada precisa estar ativado. Sem isso, o
controle de Altura de Corte, nem o autonivelamento
da plataforma atuarão.

Ajuste - Figs. 2 e 3
Acesse: MENU PRINCIPAL > CONFIGURAÇÕES >
AJUSTES DA PLATAFORMA. Ajuste a altura de corte
pré-selecionada com as teclas “+” ou “-” - Fig. 3, até
que a barra "Conf." atinja a altura de corte desejada.
Fig. 1
A barra "ATUAL" indica o ajuste atual. Uma vez
calibrada a altura de corte pré- selecionada,
permanecerá calibrada mesmo quando a máquina
for desligada.
O controle da altura de corte é ativado ao pressionar
o interruptor (2a) da alavanca multi-funções.
Nas manobras, sempre utilize a função automática.
Levante a plataforma dando dois toques no
interruptor (2a) quando sair da lavoura. Com o “duplo
toque”, a plataforma é levantada a uma altura de 70
cm acima do solo.
Ao entrar na área a colher, abaixe a plataforma
pressionando o interruptor (2a).
Para assegurar um funcionamento correto, a
calibragem da altura mínima de corte deve estar
correta.
Fig. 2

2a
2b
3c
2c 3d
4b
3a 5b
3b
6b
4a

5a 6a
Alavanca Multi-funções Fig. 3
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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 65

F) Ajuste da velocidade do molinete


O controle da rotação (e portanto, velocidade
periférica) do molinete, se ajusta automaticamente
ao deslocamento da máquina para a frente e
assegura uma alimentação uniforme para todos os
cortes.
O controle da velocidade periférica do molinete é
ativado/desativado em: MENU PRINCIPAL >
CONFIGURAÇÕES > AJUSTES DA PLATAFORMA >
CONTROLE VELOCIDADE DO MOLINETE - Fig. 1.
Quando o controle de velocidade está ativado, a
rotação do molinete são ajustadas automaticamente
à velocidade de avanço de 2 até 10 km/h.
Se a velocidade de avanço for menor que 2 ou maior
que 10 km/h, não haverá ajuste da rotação do
molinete.
Quando o molinete é ajustado com os interruptores
(4a e 4b) da alavanca multi-funções, a uma
velocidade 10% superior à velocidade de avanço
(por exemplo), esta relação conserva-se de acordo
com qualquer alteração da velocidade de avanço.
Se for alterada manualmente a velocidade do
Fig. 1
molinete durante o trabalho (com as teclas 4a e 4b),
o controle de velocidade do molinete calcula a nova
relação entre a velocidade deste e a velocidade de
avanço da máquina em poucos segundos,
mantendo a relação até que seja realizada outra
alteração.
Isto pode ser comprovado no menu “Diagnósticos
> Controle > Controle veloc. molinete”, Fig. 2.

2a
2b
3c
2c 3d
4b
3a 5b
3b
6b
4a
Fig. 2

5a 6a
Alavanca Multi-funções

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
66 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

G) Plataforma Autonível
O sistema Autonível da plataforma controla e ajusta
a posição da mesma em relação aos movimentos
da máquina e à superfície do terreno.
A posição da plataforma em relação ao solo é
controlada pelos sensores (1) localizados nas laterais
da plataforma.
Os pulsos dos sensores são processados no
DATAVISION, que calcula a diferença entre os sinais
dos sensores esquerdo e direito. Quando a diferença
exceder ao valor pré-selecionado, ativa-se o cilindro
hidráulico de dupla ação que comanda a inclinação 1
da plataforma. Fig. 1


2
Nota:
Antes de acoplar a plataforma por primei-
ra vez, deve-se atuar completamente o
cilindro hidráulico até os batentes, para
comprovar se o sistema está livre de ar.
Geralmente esta operação só é necessá-
rio quando a máquina é nova ou quando
foi desmontado o sistema hidráulico para
revisão.

Para a sangria
Fig. 2
Ligue o motor e desloque o cilindro, primeiro
totalmente até a direita e depois totalmente para a
esquerda através da tecla (2), Fig. 2.

Faça retroceder novamente o alimentador principal


até que o adaptador (3) fique nivelado com a
máquina.

Codificação e Calibração do ângulo da plataforma


Autonível
Veja o item 9.5.4.
3
Fig. 3

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 67

Funcionamento da plataforma Autonível


A plataforma Autonível é ativada e desativada em: MENU
PRINCIPAL > CONFIGURAÇÕES > AJUSTES DA
PLATAFORMA - Figs. 1 e 2 e funciona independente do
restante das funções de controle da plataforma.

G1) Controle manual


Em condições de colheita muito difíceis, a plataforma
Autonível pode ser controlada manualmente por meio da tecla
(1 - Fig. 3).
É possível exercer o controle manual mesmo quando a função
automática está ativada. O controle automático reassume
assim que se soltar a tecla (1 - Fig. 3).

G2) Nivelamento durante as manobras


Fig. 1
Quando se levanta a plataforma durante as manobras, o sen-
sor do alimentador (2 - Fig. 4), mantém a plataforma nivelada
com o alimentador, caso ela esteja inclinada para um dos
lados.
O nivelamento é feito poucos segundos depois que os
sensores do solo tenham se afastado do chão.

Fig. 2

Fig. 4 Fig. 3

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
68 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Fig. 1

H) Largura de corte efetiva da plataforma, Fig. 1


Acesse: MENU PRINCIPAL > CONFIGURAÇÕES > AJUSTES DA
PLATAFORMA, para ajustar a largura efetiva de corte da
plataforma.
Esta função pode ser também introduzida no menu de
“Colheita”.
Este ajuste influencia a precisão dos dados e do mapa
de rendimento.
Por exemplo: se em termos gerais, 95% da largura da
plataforma efetivamente está em trabalho de corte, então
atribua o valor de “95” neste ajuste, através das teclas
“+ e -”.

9.6.2 - Ajustes da máquina Fig. 2


MENU PRINCIPAL > CONFIGURAÇÕES > AJUSTES DA MÁQUINA.
Este menu pode possuir os seguintes itens para
configurar:

1 - Luz de Ré
A função “Luz de ré” pode ser ativada ou desativada.
- Se for desativada (DESL): a luz de ré (e o alarme
sono - se equipado), serão acionados somente no
momento de deslocar a alavanca multi-funções para
trás, iniciando o deslocamento da máquina.
- Se for ativada (LIG): use esta opção para iluminar a
traseira da máquina ou para antecipar o aviso de que
a máquina irá deslocar-se para trás.

2 - DGPS

Fig. 3
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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 69

10 - Como é constituído o Datavision


O Datavision é um sistema de informação, registro, Junto com o terminal formam o sistema básico. A
controle, regulagem e monitoramento. comunicação entre o terminal e os dois
É composto de: computadores se processa através de uma Rede
de Área Controlada (CAN) por meio de um cabo
1 - Sensores eletrônicos e computadores que su-
BUS.
pervisionam o estado das funções.
2 - Módulos que processam a informação.
Tipos de módulos
3 - Um terminal Datavision que visualiza a infor-
mação e emite sinais sonoros e visuais sobre 1 - Terminal: tela de interface Datavision e aces-
as dificuldades com os componentes, falhas so para o cartão de múltiplas aplicações.
e problemas de execução. 2 - Computador Esquerdo: processa as funções
do lado esquerdo da máquina.
Módulos 3 - Computador Direito: processa as informações
do lado direito da máquina.
Os sistemas de monitoramento e controle do
Datavision são compostos de duas unidades: o 4 - Unidade de comunicação: contém o sistema
computador do lado esquerdo e o do lado direito de navegação GPS utilizado para o sistema de
respectivamente, localizados junto ao quadro mapeamento da produtividade (Opcional).
elétrico.

Terminal

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901
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1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
70 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

11 - Microprocessadores - noções básicas


Ao usar o termo “microprocessador” geralmente
nos referimos ao circuito integrado que é o coração
de um microcomputador.
O microcomputador é um sistema operacional
composto por um microprocessador e todos os
outros circuitos necessários a seu perfeito
funcionamento.

11.1 - Microcomputadores
A figura 01 mostra o diagrama de bloco de um
microcomputador simples, que contém os
seguintes componentes:
Computadores: Lado esquerdo Lado Direito
1 - O microprocessador.
2 - A memória, dividida em memória de progra-
ma e memória de dados.
Memória de
3 - Os portais de entrada / saída. Programa
4 - Uma rede de barramentos para conectar os
componentes acima. Memória de
dados

Barramentos de endereço

Microprocessador

Barramentos de dados

Porta de Entrada
entrada
Fig. 01
Porta de Saída
saída
11.2 - Microprocessadores
O microprocessador é o cérebro que controla toda A operação que o microprocessador realiza a
a operação de um microcomputador. qualquer momento é determinada pela “instrução”
Controla o movimento dos dados entre a memória a ele aplicada.
e o microprocessador e entre os portais de entrada Por exemplo, uma instrução poderá mandar um
e saída e o microprocessador. microprocessador levar um byte de dados da
Executa todos os cálculos aritméticos e operações memória para um de seus registradores, ou
lógicas com dados dentro de sua “Unidade Central mandar um microprocessador adicionar um byte
de Processamento” - CPU - veja a fig. 02. de dados de um de seus registradores ao byte já
O microprocessador contém igualmente um existente no acumulador.
arquivo temporário para dados em circuitos A seqüência das instruções forma o programa que
conhecidos como Registradores. o microprocessador segue. As instruções são
Um dos Registradores é designado como geralmente codificadas em 8 bits de dados (mas
“acumulador ” e é usado para arquivar os podem em alguns casos ter dois ou três bytes de
resultados de todos os cálculos realizados dentro comprimento) e portanto parecem iguais a bytes
do microprocessador - veja a fig. 02. de dados.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 71

Registrador

Acumulador Barramento de
endereços
Unidade Central
Processamento -
CPU

Contador do
programa Barramento de
Decodificador dados
de Instruções

Fig. 02: Esquema geral de um microprocessador

A única maneira de ver a diferença é saber se estão Para manter alguma ordem nas instruções, ela são
armazenadas na parte da memória reservada ao armazenadas em seqüência na memória.
programa ou aos dados. O microprocessador contém um “contador de
A fig. 03 mostra como um microprocessador lê as programa” que é usado para encaminhar a
instruções da memória do programa e as envia instrução que vem em seguida em ordem em
para a CPU, após interpretar cada instrução por qualquer momento.
sua vez, e executa a operação comandada.
Note que o microprocessador sempre segue uma
seqüência de duas etapas: primeiro busca a
instrução, depois codifica e finalmente executa a Instrução de Ciclo da
instrução. busca
busca
Ciclo de
11.3 - Interfaces de entrada e saída
instrução
Todo microcomputador deve ter acesso ao mundo Instrução de Ciclo de
exterior, para receber dados a partir de um teclado decodificação e
execução
ou outro dispositivo, para dar saída num monitor execução
ou numa impressora ou para ser conectado a
outros dispositivos com “disquetes” a fim de ter
uma memória adicional para se comunicar com
BUSCAR
outros microcomputadores.
Os circuitos de entrada e saída são conhecidos
Ciclo de
como interfaces ou vias de acesso (em inglês
instrução
“ports”), já que fazem a ligação do
microcomputador com o exterior. EXECUTAR
Na etapa da busca o microprocessador sempre lê
o byte (ou bytes) de instrução da memória; no ciclo
da execução ele pode ler da memória ou da
entrada, escrever para a memória a saída, ou Fig. 03: Seqüência de buscar / executar
executar alguma operação interna que não envolva
nem a memória nem a entrada/saída. A
combinação de um ciclo de busca e execução é
chamada de CICLO DE INSTRUÇÃO.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
72 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Dispositivos externos como teclados, impressoras,


disquetes, etc, são chamados de dispositivos
“periféricos” - veja a figs. 04 e 05.
Um microcomputador pode ter um grande número
de interfaces de entrada/saída (E/S, I/O).
Por exemplo num 8085 podem ser usadas até 256
(28) interfaces de entrada e 256 portais de saída.
Para selecionar um portal o microprocessador
remete um endereço de 8 bits nas 8 linhas
inferiores do transmissor de endereços.
Para que os circuitos saibam seus dados devem
ser lidos da memória ou gravados na memória ou
Fig. 04
em uma interface de E/S, o microprocessador
remete um “0”ou em “1” lógico na sua linha de
Memória/E/S (E/S/M), que é usada para selecionar
um circuito desejado.

Interface de
Impressora
Saída
MEMÓRIA

Interface de
Teclado
Entrada

MICROPRO-
Interface de
CESSADOR Drive de disco
Saída
ou cartão
Interface de PCMCIA
Entrada
Fig. 05

Portais de Interface de Visor (tela ou


Saída monitor)
Entrada e Saída

11.4 - Memória
Endereço
Usa-se a memória para arquivar bytes de dados e
instruções de programa. Para dar ao Instrução 00A5
microprocessador a capacidade de encontrar um
Instrução 00A6
byte de informação, cada local na memória recebe
um “endereço” exclusivo. 00A7
Quando o microprocessador remete dados para
uma posição na memória ou lê dados ou instruções 00A8
de uma posição na memória, remete o endereço
da posição para a memória, que por sua vez Dados 00A9
decodifica o endereço para abrir a posição
Dados 00AA
especificada na memória.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 73

Podem-se usar vários tipos de dispositivos da 11.5 - Interrupções


memória em um microcomputador. Em alguns
casos, não há necessidade do microprocessador Estando o microcomputador ligado, ele irá executar
escrever para a memória. instruções na seqüência em que elas estiverem
armazenadas na memória.
Isto acontece quando o dispositivo de memória é
usado para arquivar programas, ou como arquivo Exemplos disso são: a entrada de dados através
de dados que não precisam ser modificados. Para do teclado enquanto um programa está rodando,
estas aplicações, é adequado o ROM (Memória a contagem do tempo de um sistema feito por um
somente para Leitura). clock externo ou uma impressora dizendo ao
microcomputador que acabaram os dados.
Nesses dispositivos os dados são colocados na
memória na hora em que a PROM (Memória A chave “INTR” coloca voltagem em um desses
Programada somente para Leitura) pode ser pinos.
programada pelo usuário utilizando uma peça O programa que está rodando pára e o endereço
especial do equipamento que é a EPROM de sua próxima instrução é arquivo na memória
(Memória Programável somente para leitura reservado para uso futuro.
Apagável) na qual não apenas o dispositivo pode Em seguida o microprocessador apanha a
ser programado, mas o programa pode também instrução seguinte de uma posição especial na
ser apagado para trocar os dados armazenados. memória reservado para esta finalidade e roda um
Os dispositivos EPROM são apagados por meio programa especial de interrupção.
de uma luz ultra-violeta que contém uma janela Ao final do programa de interrupção o
através da qual UV pode brilhar. microprocessador volta à instrução seguinte no
Quando for necessário um dispositivo que leia e programa que foi interrompido.
escreva na memória, como no caso de dados que
são mudados pelo programa, usa-se um
dispositivo de memória que lê – escreve. Isto é
chamado de RAM (Memória para leitura Apagável).
Note que os dispositivos RAM são geralmente
voláteis, isto é, perdem todos os dados
armazenados quando a energia é desligada e
contém dados aleatórios quando a energia é
religada.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
74 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

12 - Sistema CAN BUS (Comunicação)


Os computadores Datavision promovem o Quando um dos resistores do CAN BUS queimar,
intercâmbio da informação e das ordens através a tela do Datavision pisca e não aparece
do sistema CAN, por meio de um cabo especial informação alguma.
denominado BUS.
Será necessário então, substituir o(s) resistor(es)
Este cabo é composto de dois fios e liga todos os queimado(s).
computadores entre si, permitindo sua
Para determinar exatamente qual a causa, use um
comunicação.
multímetro, conectado conforme o esquema
A utilização deste sistema reduz o número de abaixo:
cabos e em conseqüência, o risco de problemas
causados por cabos e conexões defeituosas.
1 - 60 Ω: resistores e cabos normais. Duas resis-

☞ Nota:
Entre as extremidades dos 2 cabos CAN
BUS, existe 1 resistor de 120 W em cada
tências de 120 Ω em paralelo resultam em 60
Ω.
2 - 120 Ω: 1 resistor queimado;
extremidade. 3 - Resistência infinita (leitura = 1 no multímetro):
Na parte dianteira, o resistor se localiza 2 resistores queimados;
no canto superior traseiro direito da ca- 4 - Resistência = 0: curto-circuito entre os cabos
bina. Na extremidade traseira, no interi- CAN BUS.
or da quadro elétrico.

CAN BUS
Multi-teste
Resistor
120 Ω

Resistor
120 Ω da cabina

Terminal Computadores
Datavision

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901
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☞ Nota:
A resistência correta entre os dois fios de comunicação (verde e vermelho) do CAN
BUS pode ser verificado entre qualquer ponto do cabo. A maneira mais prática é
medir entre os pinos 15 e 33 do conector CLP01 ou 15 e 33 do conector CRP01.
A resistência deve ser de 60 a 60,8Ω.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 75

12.2 - Troca de módulos


Ao trocar os módulos deve-se substituir um de
cada vez no sistema. O terminal deve estar sempre
ativado. O contato deve estar desligado antes de
desligar o módulo.
Quando for concluída a troca, deve-se ligar o
contato durante 15 segundos para que a
informação programada possa ser transferida ao
novo módulo.

☞ Nota:
Caso seja substituído o computador di-
reito, é necessário ajustar o coeficiente
de redução que encontra-se arquivado
somente neste módulo.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
76 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

13 - Sistema modular do Datavision


13.1 - Identificação dos módulos
Os módulos são identificados por meio de cinco
referências, que encontram-se em uma etiqueta
colada na lateral do módulo:
Tipo: .......... O tipo indica o Datavision.
Módulo: .... Indica o tipo de módulo.
S/N: ........... Nº de série para identificar
individualmente cada computador.
P/N: ........... Nº da peça do módulo.
Date: ......... Mostra a data do teste e aprovação do
módulo.

Informação do sistema
Os módulos acoplados à máquina podem ser
revisados através do seguinte procedimento:

MENU PRINCIPAL - DIAGNÓSTICOS - INFORMAÇÃO SISTEMA:

A partir desta tela pode-se visualizar quais


computadores estão ligados e que versões de
Software estão sendo usadas.

Detalhes:
Basis SW versão 99.07
Este é o número do Software do programa,
integrado no computador em questão.

Boot code SW versão 4.01


Esta é a versão de Software dos computadores
EPROM.
Não pode ser reprogramado.

Aviso de falha no sistema


Caso apareça um computador não registrado,
verifique os cabos e conexões CAN BUS.
Se funcionam corretamente, a falha pode estar no
módulo, no programa ou na alimentação elétrica.
Se é desligado um módulo durante seu uso, o
símbolo que existe ao lado do módulo pisca e
aparece a seguinte mensagem: “COMPUTADOR NÃO
CONECTADO OU INATIVO”.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 77

13.2 - Módulo do terminal


O terminal é um visor de cristal líquido com uma
tela de toque que permite operar o sistema
Datavision. O sistema pode ser operado também
através de um controle remoto na alavanca multi-
funções do operador. Isto permite controlar o
cursor da tela sem ter que soltar a alavanca ao
conduzir a máquina.
O terminal é composto por uma tela LCD e um
computador próprio que controla a visualização na
tela e as comunicações com os computadores do
lado esquerdo e do direito.
A informação codificada no terminal é armazenada
na memória do computador direito ou esquerdo,
de maneira que não se perde quando a tela é
desligada.
O terminal contém também uma entrada de
conexão de cartões de múltiplas aplicações
(PCMCIA) que são usados para registrar dados e
reprogramar os computadores e o terminal -
consulte o item 9.4.6.

Ao lado da caixa elétrica, atrás dos módulos dos


computadores direito e esquerdo, está localizada
uma bateria adicional para proporcionar a corrente
elétrica auxiliar para o sistema. Isso assegura que
a tela não desapareça quando se faz a reversão de
rotação do canal e/ou partida no motor.

O sistema aceita somente dois idiomas ao mesmo


tempo.
Os idiomas podem ser trocados com um cartão
de programação PCMCIA, tal como descrito no
item 9.5.2. Um dos idiomas é o inglês e o outro
pode ser o idioma local (português ou espanhol).

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
78 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

13.3 - Fornecimento de corrente ao


Datavision
O sistema Datavision recebe a alimentação A bateria auxiliar do Datavision libera sua corrente
elétrica, através de cabo, a partir do conector num ponto após o diodo DVD 21, para evitar que a
principal W28 / W29 localizado na caixa de fusíveis. corrente desta seja “arrastada” para o circuito
A corrente pode ser fornecida por 2 fontes principal, na ocasião do acionamento da reversão
diferentes: da bateria principal ou da bateria auxiliar elétrica ou partida no motor. Isto poderia causar a
específica do Datavision. queda do sistema Datavision.
A corrente da bateria principal provém do conector
W10, através do diodo DVD 21 e do relê DVR 38.
Veja o circuito 01 no Módulo 9.
O diodo DVD 21 aparece no circuito 03.
☞ Nota:
É recomendável que em épocas de ina-
tividade da máquina, o motor seja acio-
nado no mínimo uma vez ao mês, du-
Consulte o Módulo 9 sobre todo o sistema elétrico. rante 15 minutos, para evitar a descarga
da bateria auxiliar do Datavision.

Esquema geral de alimentação dos computadores do Datavision

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 79

14 - Identificação das entradas e saídas dos computadores


14.1 - Como identificar as tomadas e
pinos dos computadores
Há 2 computadores: o do lado esquerdo e o do
lado direito. Cada um controla determinadas
funções específicas, conforme descrito adiante.
Cada computador possui 5 tomadas, onde são
encaixados os cabos. As tomadas são identificadas

CLP 02

CRP 04
CLP 04

CRP 05
por CLP ou CRP + N° seqüência de 01 a 05, já que
são 5 tomadas em cada computador - veja a
identificação abaixo.
- CLP = Computador esquerdo (L = Left = es-
querdo).

CLP 03

CLP 05
- CRP = Computador direito (R = Right = di-

CLP 01

CRP 03
reito).

CRP 01
CRP 02
Todas as tomadas (ou encaixes), possuem um
padrão de pinos, identificados de 1 a 35 na
disposição indicada no esquema abaixo.
Note que a numeração inicia no lado oposto às Computador esquerdo - Computador direito -
garras (X), com 1 e 19, aumentando até 18 e 35 no conectores (ou conectores (ou
tomadas) “CLP” tomadas) “CRP”
lado das garras.
Cada um dos pinos possui uma determinada
função, conforme tabelas dos itens 10.5 e 10.6

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
80 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

14.2 - Entradas e saídas do computador


ESQUERDO
Controla as funções de registro e controle do lado
Identificação dos
esquerdo da colheitadeira: conectores
A) Entradas a partir dos sensores de
rotação:
- Separador rotativo (Opcional)
- Acionamento das peneiras

CLP 04
CLP 02
- Elevador de retrilha
- Picador de palha
- Cilindro de trilha
- Elevador de grãos
- Caracol do tanque de grãos
- Ventilador

B) Entradas a partir de outros sensores:

CLP 03

CLP 01

CLP 05
- Alarme de graneleiro cheio
- Alarme do saca-palha
- Freio de mão
- Perda de grãos no saca-palha
- Perda de grãos nas peneiras
Identificação do
- Rotação do picador de palha Módulo
- Chapa desviadora da palha do picador
- Defletor para o picador de palha (esquerdo)
- Defletor para o picador de palha (direito)

C) Entradas a partir das funções de D) Saídas:


comutação:
- Defletor do picador de palha (lado esquerdo)
- Plataforma sobe - Defletor do picador de palha (lado direito)
- Plataforma desce - Atuador elétrico para fluxo constante
- Acelerar molinete
- Desacelerar molinete
- Plataforma on/off (liga/desliga)
- Sensor de descarga on/off
- Mecanismo de trilha on/off (liga/desliga)
- Inclinação da plataforma para a esquerda
- Inclinação da plataforma para a direita
- Seleção do Menu de ajuste da colheita
- Seleção do Menu de ajuste da plataforma
- Seleção Menu de ajuste da colheitadeira.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 81

14.3 - Entradas e saídas do computador


DIREITO
Controla as funções de registro e de controle do Identificação dos
lado direito da colheitadeira e arquiva os dados da conectores
máquina.
A) Entrada a partir dos sensores de rotação
- Motor

CRP 05
CRP 04
- Velocidade de avanço
- Sensor do saca-palha
- Canal alimentador
- Rotação do molinete

B) Entradas a partir de outros sensores:


- Temperatura do líquido de arrefecimento
- Temperatura do óleo hidráulico

CRP 02

CRP 01

CRP 03
- Nível de combustível
- Nível do líquido de arrefecimento
- Nível do óleo hidráulico
- Estado de restrição do filtro de ar
- Caixa de pedras aberta/fechada (Se equipa-
do).
Identificação do
- Pressão de óleo do motor Módulo
- Potenciômetro de controle da altura de corte
pré-determinada.
- Posição da plataforma Autonível em relação à
colheitadeira
- Sensor de solo para a plataforma Autonível do
lado esquerdo
- Sensor de solo para a plataforma Autonível do
lado direito
- Carga (circuito elétrico)
- Produtividade (se o sensor de produtividade
estiver instalado)

C) Saídas do computador do lado direito:


- Inclinação da plataforma à direita/esquerda
- Plataforma sobe / desce
- Pré-ajuste da altura de corte plataforma (des-
cida)
- Parada do motor
- Controle de rotação do molinete.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
82 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

14.4 - Terminal do Datavision


O terminal é composto por uma tela LCD e um
computador próprio que controla a visualização na
tela e as comunicações com os computadores do
lado esquerdo e do direito. A informação codificada
no terminal é armazenada na memória do
computador direito ou esquerdo, de maneira que
não se perde quando a tela é desligada.
O terminal contém também um drive para cartões
de múltiplas aplicações que são usados para
registrar dados e programar os computadores e o
terminal.
Ao lado do quadro elétrico, atrás dos módulos dos
computadores direito e esquerdo, está localizada
uma bateria adicional para proporcionar a corrente
elétrica auxiliar para o sistema.
Isto assegura que a tela não desapareça quando
se faz a inversão de plataforma, que consome
corrente elevada.
X = Conector C 166 de ligação da tela com o res-
tante do sistema Datavision e identificação dos
pinos.
Abaixo: Lay-out dos pinos dos conectores,
correspondem aos Números da tabela abaixo.
X
Identificação dos pinos do conector do terminal C166 do Datavision

Nº do pino Nº do cabo Descrição


9 Calibrador de toque
10 DV 586 Cursor sobe
11 DV 587 Cursor desce
12 DV 588 Introduzir (Enter)
13 DV 589 Cursor a direita
14 DV 590 Cursor a esquerda
17 Terra (Massa)
18 DV 574 Fornecimento de corrente de W29
19 Terra (Massa)
20 Fornecimento de corrente W28
21 Cabo vermelho CAN +
22 Cabo verde CAN -
25 DV 591 Sinal de massa - curso controle remoto
26 Sinal de massa
29 DV 585 Impressora
30 DV 584 Impressora
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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 83

14.5 - Conectores das tomadas “CLP” do computador Esquerdo


CLP 01
Nº do pino Nº do cabo Descrição
1 DV 666 Bateria, positivo, W10
2 DV 667 Bateria, positivo, W10
3 DV 668 Bateria, positivo, W108
6 DV 669 Terra, W3
7 DV 670 Terra, W3
8 DV 671 Terra, W3
12 DV 674 Alimentação de corrente a partir de W29
13 DV 675 Alimentação de corrente a partir de W28
15 CAN + Cabo vermelho
20 DV 982 Alimentação das CPUs
21 DV 983 Alimentação das CPUs
23 DV 984 Alimentação das CPUs
24 DV 985 Alimentação das CPUs
33 CAN - Cabo verde.

CLP 02
Nº do pino Nº do cabo Descrição
7 DN 457 Sensor de rotação do separador rotativo.
DN 459 Sensor de rotação acionamento das peneiras.
8 DN 459 Sensor de rotação da caixa de peneiras
9 DN 461 Sensor de rotação do elevador de retrilha
10 DN 458 Sensor de rotação acionamento das peneiras.
11 DN 460 Sensor de rotação do elevador de retrilha
12 DN 466 Sensor de rotação do ventilador
13 DN 462 Sensor de rotação do elevador de grãos
15 DN 456 Sensor de rotação do separador rotativo
18 DN 468 Sensor de rotação do cilindro de trilha
21 DN 463 Sensor de rotação do elevador de grãos
22 DN 467 Sensor de rotação do ventilador
DN 469 Sensor de rotação cilindro de trilha
26 BR 204 Ao solenóide S4: abaixa molinete.
27 BR 214 Ao solenóide S14: sobe molinete.
28 BR 208 Ao solenóide S8: avança molinete.
29 BR 218 Ao solenóide S18: recua molinete.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
84 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

CLP 03
Nº do pino Nº do cabo Descrição
8 DN 465 Sensor de rotação do nivelador de grãos no tanque.
11 DN 464 Sensor de rotação do nivelador de grãos no tanque.
12 IL 056 \ IL 057 Sensor do tanque graneleiro cheio
23 BR 219 Ao solenóide principal S19.
24 BR 220 Ao solenóide S10: válvula desviadora.
26 DN 531 À tecla HOH10: nivelamento da plataforma.
27 DN 530 À tecla HOH10: nivelamento da plataforma.
28 DN 529 Interruptor de atalho do menu para ajustar a
plataforma
29 DN 528 Interruptor de atalho do menu para ajustar a
plataforma
31 DN 526 Ao terminal “3” da tecla acion. da trilha HOH17
32 DN 525 Interruptor do menu para ajustar a colheita
33 DN 524 Ao terminal “3” tecla HOH14: liga/desliga descarregador.

CLP 04
Nº do pino Nº do cabo Descrição
5 BR 210 Ao solenóide S20 - reversor da plataforma.
BR 229 Ao terminal “50” do solenóide do motor do reversor.
6 BR 216 Ao solenóide S16: abre tubo descarregador.
14 DN 400 Sensor volume de retrilha.
15 DN 479 Sensor de vibração do picador (Se equipado).
16 DN 449 Sensor de perdas nos saca-palhas - lado direito.
17 DN 452 Sensor de perdas nos saca-palhas - lado esquerdo.
18 DN 455 Sensor de perdas nas peneiras.
26 DN 478 Sensor de vibração do picador (Se equipado).
28 DN 447 Sensor de perdas nos saca-palhas - lado direito.
29 DN 450 Sensor de perdas nos saca-palhas - lado esquerdo.
30 DN 453 Sensor de perdas nas peneiras.
31 DN 448 Sensor de perdas nos saca-palhas - lado direito.
33 DN 451 Sensor de perdas nos saca-palhas - lado esquerdo.
35 DN 454 Sensor de perdas nas peneiras.
29 DN 450 Sensor esquerdo de perda de grãos do saca-palha.
30 DN 453 Sensor de perda de grãos das peneiras
31 DN 448 Sensor direito de perda de grãos do saca-palha de 12 V
33 DN 451 Sensor esquerdo de perda de grãos do saca-palha.
35 DN 454 Sensor de perda de grãos das peneiras de 12 V.
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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 85

CLP 05
Nº do pino Nº do cabo Descrição
6 BR 206 Ao solenóide S6: fecha tubo descarregador.
8 DN 535 À tecla HOH16: Diminui RPM do molinete.
9 DN 534 À tecla HOH16: Aumenta RPM do molinete.
10 DN 482 Sensor de rotação do picador de palha
11 DN 559 Sinal do interruptor HOH09, de descida da plataforma
19 DN 477 Sensor embuchamento saca-palhas.
21 DN 483 Sensor de rotação do picador de palha
23 DN 476 Sensor embuchamento saca-palhas.
24 DN 532 Sinal do interruptor HOH09, de subida da plataforma
26 EX 018 Não é utilizado
27 EX 019 Não é utilizado
28 EX 020 Não é utilizado
29 DN 540 Sensor da alavanca do freio de mão.
30 DN 536 Para a tecla HOH07, de acionamento da plataforma.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
86 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

14.6 - Conectores das tomadas “CRP” do computador Direito


CRP 01
Nº do pino Nº do cabo Descrição
1 DV 662 Bateria, positivo, W10
2 DV 663 Bateria, positivo, W10
3 DV 978 Alimentação CPUs
4 DV 979 Alimentação CPUs
6 DV 664 Terra, W3
7 DV 665 Terra, W3
8 DV 980 Alimentação CPUs
9 DV 981 Alimentação CPUs
12 DV 672 Fornecimento de corrente a partir de W29
13 DV 673 Fornecimento de corrente a partir de W28
15 CAN + Cabo vermelho
33 CAN - Cabo verde.

CRP 02
Nº do pino Nº do cabo Descrição
1 BR 202 Ao solenóide S2: mantém posição do tubo descarregador.
3 BR 217 Ao solenóide S17: Inclina plataforma para a esquerda.
4 BR 207 Ao solenóide S7: Inclina plataforma para a direita.
5 DN 440 Acelerador do molinete
6 DN 441 Rotação mín. do molinete
8 DN 404 Potenciômetro esquerdo da plataforma
9 DN 407 Potenciômetro direito da plataforma
19 BR 226 Ao solenóide BRA03, de ajuste da RPM do molinete.
20 HO 095 À tecla HOH03: sobe/desce molinete.
21 HO 100 À tecla HOH03: sobe/desce molinete.
22 HO 114 À tecla HOH04: avança/recua molinete.
23 HO 111 À tecla HOH04: avança/recua molinete.
27 BR 201 Ao solenóide S1: diminui RPM da trilha.
28 DN 421 Sensor de rotação do molinete de 12 V.
29 DN 420 Sinal do sensor de rotação do molinete.
30 DN 402 Potenciômetro esquerdo da plataforma.
31 DN 403 Sinal do potenciômetro esquerdo da plataforma.
32 DN 405 Potenciômetro direito da plataforma.
33 DN 406 Sinal do potenciômetro direito da plataforma.
34 DN 413 Terra do Sensor de inclinação plataforma Autonível.
35 DN 415 Sensor de inclinação plataforma Autonível de 8 V.
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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 87

CRP 03
Nº do pino Nº do cabo Descrição
4 DN 439 Sensor de rotação do motor.
5 DN 431 Sensor de nível do líquido de arrefecimento (terra).
6 DN 434 Sensor de restrição do filtro de ar.
12 BR 211 Ao solenóide S11: aumenta RPM da trilha.
15 HO 232 Ao atuador elétrico de variação da RPM do ventilador.
16 HO 230 Ao atuador elétrico de variação da RPM do ventilador.
18 DN 446 Relê de parada do motor DVR 04, pino 86.
19 BR 224 Ao pressostato PS3 de acionamento da plataforma.
20 DN 432 Solenóide da bateria/arranque.
23 DN 438 Sensor de rotação do motor.
24 DN 428 Sensor da pressão de óleo do motor.
25 DN 429 Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento.
26 DN 430 Sensor de nível do líquido de arrefecimento.
27 DN 435 Sensor de temperatura do óleo hidráulico.
28 DN 436 Sensor de nível do óleo hidráulico.
29 DN 433 Sensor de restrição do filtro de ar.
30 BR 223 Ao pressostato de acionamento da trilha PS2.
31 DN 575 Sensor de nível do óleo hidráulico (terra).
32 DN 576 Sensor de temperatura do óleo hidráulico.
33 DN 565 Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento.

CRP 04
Nº do pino Nº do cabo Descrição
4 HO 527 Sensor de umidade.
5 HO 525 Sensor de umidade.
6 HO 526 Sensor de umidade.
7 HO 521 Sensor de umidade.
9 HO 519 Sensor de umidade.
10 BR 225 Acionamento tubo de descarga e plataforma / reversor
11 BR 222 Ao pressostato PS1: acionamento do descarregador.
13 DN 437 Sensor do nível de combustível
14 DN 400 Sensor do volume de retrilha.
15 DN 416 Sensor de rotação do saca-palha.
16 DN 422 Sensor de rotação do sem-fim de descarga.
18 BR 203 Ao solenóide S3: mantém rotação da trilha.
19 BR 212 Ao solenóide S12: aciona descarregador.
26 HO 522 Terra do sensor de produtividade.
27 HO 520 Terra do sensor de produtividade.
28 DN 419 Sensor de rotação do eixo secundário.
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Manual de Oficina - Colheitadeiras
88 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

CRP 04 - cont...
Nº do pino Nº do cabo Descrição
29 DN 423 Sensor de rotação do sem-fim de descarga.
30 DN 417 Sensor de rotação do saca-palha.
31 DN 401 Sensor do volume de retrilha.
32 BR 215 Ao solenóide S15 de acionamento da plataforma.
33 BR 205 Ao solenóide S5: mantém altura plataforma.
34 IL 206 Farolete luz de Ré.
35 IL 207 Farolete luz de Ré.

CRP 05
Nº do pino Nº do cabo Descrição
1 HO 150 À tecla HOH12: abre/fecha tubo descarregador.
2 HO 156 À tecla HOH12: abre/fecha tubo descarregador.
3 DN 523 Acionamento do reversor da plataforma.
4 HO 523 Sensor de produtividade.
5 HO 524 Sensor de produtividade.
9 DN 410 Potenciômetro da altura de corte da plataforma.
10 DN 412 Sensor da caixa de pedras.
11 DN 425 Sensor de rotação do canal alimentador.
12 Multicabo da tela.
13 HO 507 Terra do sensor da pressão sobre solo (Se equipado).
14 DN 427 Sensor de rotação da velocidade de avanço.
15 DN 578 Tubo descarregador.
16 BR 213 Ao solenóide S13: aciona trilha.
17 BR 209 Ao solenóide S9: abaixar plataforma.
18 BR 221 Ao solenóide S21: levantar plataforma.
26 DN 408 Potenciômetro da altura de corte da plataforma.
27 DN 409 Potenciômetro da altura de corte da plataforma (sinal).
28 DN 411 Sensor da caixa de pedras
29 DN 424 Sensor de rotação do canal alimentador.
30 HO 508 Sinal do sensor da pressão sobre solo (Se equipado).
31 DN 426 Sensor de rotação da velocidade de avanço.
35 HO 509 Sensor da pressão sobre solo (Se equipado).

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 89

15 - Diagnósticos elétricos do Datavision


15.1 - Roteiro prático para identificação de falhas do sistema

✎ Verifique se o sistema em análise está de fato


ligado;
✎ Foi ajustado e utilizado corretamente?
✎ Determine se é uma falha do sistema de con-
trole ou uma falha de componente ;
✎ Assegure-se de que todas as entradas ao sis-
temas são corretas;
* Usar as telas de diagnóstico para verificar,
conforme instruções no item 15.2.
✎ Se as entradas são incorretas, verifique:
* Sensor/ajuste - interruptor - conexões - ca-
bos;
✎ Se todas as entradas são corretas, verifique
as saídas;
* Usar as telas de diagnóstico para verificar
as saídas - consulte o item 15.2.
✎ Se as saídas são incorretas, verificar:
* Conexões - cabos - componentes.
Você encontra informações sobre componen-
tes, codificação e localização dos mesmos no
quadro elétrico e pela máquina, no Módulo 9.
✎ A falha persiste - volte a verificar o anterior;
✎ Use as saídas para determinar qual computa- Se nenhum problema for encontrado em
dor falhou; componentes, é a hora de examinar conexões e
cabos, responsáveis pela interligação dos
componentes.
Em geral, há 3 lugares distintos para se localizar
Se a falha persiste, é possível que o módulo do
uma falha:
computador responsável pela função esteja com
1 - Num sensor ou interruptor problema. Mas esta probabilidade é sempre muito
2 - Em conexão elétrica remota.
3 - No módulo do Datavision (computador)
A procura deve iniciar-se pelos sensores, Conexões de cabeamento com os
interruptores e outros componentes. Consulte o computadores
Módulo 9 (Sistemas Elétricos).
Consulte o item 14.1 sobre a localização das
É necessário também assegurar-se de que todos tomadas dos 2 computadores.
os parâmetros estejam corretos, como por
exemplo, que a altura da plataforma seja superior
Exemplo: CLP02-03
a 50 cm para determinar a altura de corte pré-
determinada que se deseja ajustar. CLP = Computador esquerdo
02 = Número da tomada: 01 a 05
03 = Número do pino: 01 a 35

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
90 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

15.2 - Informação de entradas e saídas


pelo Datavision
Os 2 computadores (direito e esquerdo),
supervisionam muitas das ligações da fiação a
partir dos sensores de toda a máquina e permitem
visualizar as tensões emitidas pelos sensores
através da seção de diagnósticos do Datavision.
Selecione:
M ENU P RINCIPAL > D IAGNÓSTICO > D IAGNÓSTICOS
ELÉTRICOS > LADO ESQUERDO OU LADO DIREITO
Ao selecionar a seção de diagnósticos, a tela
mostrará as entradas e saídas de diagnósticos.

Entradas de diagnóstico
Mostra as voltagens (ou tensões) de entrada dos
diferentes sensores e interruptores de toda a
máquina, que estão ligados a esse computador em
particular.
A partir desta tela, é possível controlar o
funcionamento e a operação dos mesmos.
Nome de entrada:
Função
RPM = Sensor de rotações
SW = Interruptores
Pos = Potenciômetros
Estado:
Mostra se o circuito de função está aberto ou
fechado.
OBS: aberto é o ajuste por defeito de algu-
ma das funções quando não há nenhum con-
trole de cabo para esta função. Os interrup-
Contador (Cont.):
tores e potenciômetros sempre estão aber-
tos. Mostra o número de vezes que a função foi
ativada desde a última zerada com o
HI/LO:
botão de suprimir. Refere-se ao número de
Mostra se o nível de voltagem está alto ou
vezes em que houve alternância de HI para
baixo.
LO ou vice-versa. O número máximo do contador
Interruptores: Aberto - Mostra LO (baixo)
é 255, após o que retorna automaticamente a
Fechado - mostra HI (alto) zero.
As linhas de RPM oscilarão entre HI e LO, mas
Volt:
só quando a tela é atualizada.
Refere-se a voltagem que o computador lê no
As linhas de potenciômetro (Pos) não tem pon-
circuito.


to fixo estabelecido para a troca HI para LO
ou vice-versa. Nota:
IRQ é uma entrada rpm digital dentro do
computador e indicará 0 ou 8V.
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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 91

Saída de diagnósticos
Para acessar à tela de saídas requerida é
necessário entrar com uma senha no teclado que
aparece.
A saída de diagnósticos permite operar várias
funções controladas pelos computadores
esquerdo e direito, os quais devem ser ligados e
desligados através da tela. Desta maneira é
possível controlar o vínculo entre cada função e a
capacidade dos computadores de operar a função.
Quando a saída está comutada em ON, a leitura
LO próximo ao botão ON/OFF deve alterar para HI
se não existe ligação entre o computador,
aparecerá a mensagem “ERRO”.
Isto pode ocorrer as vezes, quando a carga atual
não é suficiente para ser registrada como HI (alta).

☞ IMPORTANTE:
A operação de saídas deve ser usada
com precaução, devida a necessidade de
desligar a função. Quando a alimenta-
ção (chave de partida) é desligada, as sa-
ídas voltam a ficar desligadas novamen-
te.

As tabelas seguintes e a tela de diagnósticos do


Datavision, podem ser utilizadas para encontrar
falhas: Problema de cabeamento:
Se a voltagem mostrada está acima ou abaixo
da tensão mostrada nas tabelas apresentadas
Colunas de funções:
na seqüência, indica que o cabeamento pode
Nos sensores de velocidade, são indicadas as estar em curto.
distintas tensões quando o pólo Norte ou Sul
do ímã passa pelo sensor. Veja o item 2.9 do
Módulo 8 sobre o funcionamento destes sen- Funcionamento normal:
sores. É a condição mostrada nas tabelas, ou seja,
Para transdutores de sinal (sensores Reed - não ocorre nenhum alarme no Datavision.
ver Módulo 9), é mostrado o campo de ação > Superior a tensão indicada
ativo do sensor. Act N Quando o sensor está ativado pelo pólo
Para interruptores, indica-se a tensão que deve Norte
ser emitida nas distintas posições de cada in- Act S Quando o sensor está ativado pelo pólo
terruptor. Sul.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
92 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Procedimento para verificação das tensões


inserindo o chicote (X) e medindo com
multímetro.
Lay-out dos pinos no terminal do chicote (X) - veja
foto.
As tabelas na seqüência, sempre indicam 2 pontos X
para colocação das pontas de prova do multímetro:

Exemplo 1, na 1a Tabela: Sensor de velocidade do


motor Cummins
a) Desencaixe a tomada 03 do computador di-
reito (CRP) e insira o chicote de testes (X); Y
b) Ajuste a escala correta no voltímetro;
c) Ligue a chave de partida da máquina;
d) Insira o chicote de testes na tomada 03 do
computador direito (CRP);
e) Introduza o terminal positivo (vermelho = Si-
nal) do multímetro (Y) no furo 23 da tomada
do chicote de testes - veja o esquema de iden-
tificação ao lado;
f) Introduza o terminal negativo (preto = Terra)
do multímetro (Y) no furo 04 da tomada do
chicote;
g) Faça a leitura do voltímetro e compare com o
especificado na tabela: para um dos pólos do
sensor, a voltagem deve estar entre 4,3 e 6,4
V
- Gire o motor em 180° (o sensor troca para o
outro ímã, de polaridade contrária) e a tensão
deve estar entre 6,4 e 7,7 Volts
- Problema na fiação: quando indica mais de
7,7 Volts
- Curto-circuito: voltagem entre 0,0 e 4,3
E assim sucessivamente.

Exemplo 2, na 2a Tabela: Pressão de óleo do motor.


Siga o mesmo procedimento ao exemplo acima,
porém, mude as pontas do multímetro nos furos:
- Terminal positivo no furo 24 (correspondente
ao pino 24) da tomada 03 do computador di-
reito (CRP).
- Terminal negativo do multímetro: encoste-o
em um ponto de Terra adequado.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Diagnósticos elétricos no Datavision - Sensores de velocidade do eixo

Texto Tomada Tomada Função Volts Função Volts Erro na fiação Curto-circuito Desligado Normal
AMP AMP Pólo sul Pólo norte
Sinal Terra

Motor diesel CRP03-23 CRP03-04 Act S 4.3 - 6.4 Act N 6.4 - 7.7 > 7.7V 0 - 4.3V 7.9V 2310 / mín

Canal alimentador CRP05-29 CRP05-11 Act S 4.3 - 6.4 Act N 6.4 - 7.7 > 7.7V 0 - 4.3V 7.9V 390 / min

Elevador Retrilha CLP02-11 CLP02-09 Act S 4.3 - 6.4 Act N 6.4 - 7.7 > 7.7V 0 - 4.3V 7.9V 425 / min

Elevador de grãos CLP02-13 CLP02-21 Act S 4.3 - 6.4 Act N 6.4 - 7.7 > 7.7V 0 - 4.3V 7.9V 425 / min
Nivelador de CLP03-11 CLP03-08 Act S 4.3 - 6.4 Act N 6.4 - 7.7 > 7.7V 0 - 4.3V 7.9V 425 / min
grãos no tanque
Saca-palha CRP04-15 CRP04-30 Act S 4.3 - 6.4 Act N 6.4 - 7.7 > 7.7V 0 - 4.3V 7.9V 200 / min
Acionamento da CLP02-10 CLP02-08 Act S 4.3 - 6.4 Act N 6.4 - 7.7 > 7.7V 0 - 4.3V 7.9V 336 / min
caixa de peneiras

Picador de palha CLP05-10 CLP05-21 Act S 4.3 - 6.4 Act N 6.4 - 7.7 > 7.7V 0 - 4.3V 7.9V 2340 / min

Separador giratório CLP02-15 CLP02-07 Act S 4.3 - 6.4 Act N 6.4 - 7.7 > 7.7V 0 - 4.3V 7.9V 912 / min

Ventilador CLP02-12 CLP02-22 Act S 4.3 - 6.4 Act N 6.4 - 7.7 > 7.7V 0 - 4.3V 7.9V 1100 / min

Manual de Oficina - Colheitadeiras


Cilindro de trilha CLP02-18 CLP02-23 Act S 4.3 - 6.4 Act N 6.4 - 7.7 > 7.7V 0 - 4.3V 7.9V 1100 / min

Descarregador CRP04-16 CRP04-29 Act S 4.3 - 6.4 Act N 6.4 - 7.7 > 7.7V 0 - 4.3V 7.9V 584 / min

Velocidade de CRP05-31 CRP05-14 Act S 4.3 - 6.4 Act N 6.4 - 7.7 > 7.7V 0 - 4.3V 7.9V 2160 / min
deslocamento
Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Nota: As tensões indicadas servem apenas como valores de referência aproximados.

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93
94
Diagnósticos elétricos no Datavision - Transdutores de sinal (níveis, pressão e temperatura)

Texto Tomada Tomada Função Volts Erro : fiação Curto-circuito Desligado Normal
AMP AMP interrompida
Sinal Terra
Pressão de óleo CRP03-24 --- Ativada 0 - 3.3 > 3.4V --- 7.3V ---
do motor
Temperatura do CRP03-25 --- Ativada 0.6 - 3.9 --- 0 - 0.4V 7.3V ---
motor
Temperatura óleo CRP03-27 --- Ativada 0.6 - 3.9 --- 0 - 0.4V 7.3V ---
hidráulico
Combustível CRP03-14 --- Ativada 0 - 3.3 > 3.4V --- 7.3V ---
Tensão de carga CRP03-20 --- Ativada > 5.0 0 - 5.0V --- 0V 12 volts
Altura de corte CRP05-27 CRP05-9 Ativada 0.4 - 4.5 --- 0 - 0.4V 7.9V 1,6 Volts
Volume de retrilha CRP04-14 CRP04-31 Ativada 4.3 - 7.9 > 7.9V 0 - 4.3V 7.9V ---
Sensor de vibração CLP04-15 CLP04-26 Ativada 0.65 - 5.4 > 5.4V 0 - 0.65V 7.9V ---
Picador de palha
Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Manual de Oficina - Colheitadeiras


Nota: As tensões indicadas servem apenas como valores de referência aproximados.

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Diagnósticos elétricos no Datavision - Interruptores e Sensores Reed

Texto Tomada Tomada Função Volts Função Volts Erro na fiação Curto-circuito Desligado Normal
AMP AMP aberta
Sinal Terra
Nível do líquido CRP03-26 CRP03-05 OK 0 - 2.0 Muito baixo > 2.0 --- --- 5.4V Aberto
de arrefecimento
Nível do óleo CRP03-28 --- OK > 2.0 Muito baixo0 - 2.0 --- --- 5.4V Aberto
hidráulico
Sistema de trilha CLP03-31 --- OFF 0 - 2.2 ON > 7.9 2.2 - 7.9V --- 3.8V Aberto
Acion. plataforma CLP05-30 --- OFF 0 - 2.2 ON > 7.9 2.2 - 7.9V --- 3.8V Aberto
Tubo de descarga CLP03-33 --- OFF 0 - 2.2 ON > 7.9 2.2 - 7.9V --- 3.8V Aberto
Restrição do filtro CRP03-29 CRP03-06 OK 2.0 - 8.0 Bloqueado 0 - 2.0 --- --- 5.4V Aberto
de ar
Descida plataforma CLP05-11 --- Livre 0 - 2.2 Empurrado > 7.9 2.2 - 7.9V --- 3.8V Aberto
Aviso de embuch. CLP05-23 CLP05-19 Livre 2.6 - 4.4 Ativada 0.4 - 2.0 --- --- 5.4V Aberto
do saca-palhas
Freio de mão CLP05-29 --- Livre > 5.0 Aplicado 0 - 5.0 --- --- 5.4V Aberto
Caixa de pedras CRP05-28 CRP05-10 Aberto 2.1 - 4.4 Fechado 0.4 - 2.1 > 4.4V 0 - 0.4V 5.4V Aberto

Manual de Oficina - Colheitadeiras


Aviso do nível de CLP03-12 --- Livre 0 - 2.2 Ativado > 7.9 --- --- 12V Aberto
grãos no depósito
Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Nota: As tensões indicadas servem apenas como valores de referência aproximados.

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95
96 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Conectores Pin. No Pin. No Máximo Mínimo Descrição


CLP 1 15 33 60.8 Ω 60.0 Ω Can Bus - Fusível DVS 20 removido - ou chave
de partida desligada
CLP 1 6,7,8 -Batt 1 0V 0V Bateria principal, terra W3
CLP 1 1,2,3 6,7,8 13 V 12 V 12V 10W potência
CLP 1 12,13 6,7,8 13 V 12 V 12V Bateria Datavision, computador W 28 - W
29.
CLP 4 26 15 8V Sensor de vibração do picador de palha.
CLP 4 28,29 16,17 8V Sensor de perda de grãos no saca-palhas.
CLP 4 30 16 8V Sensor de perda, acionamento das peneiras /
sensor tubular.
CRP 1 1,2 6,7 13V 12V 12 V 10 W potência
CRP 1 6,7 -Batt 1 0V 0V Bateria maior 1, terra W3
CRP 1 12,13 6,7 13V 12V 12V Bateria menor 2, computador W 28 - W 29.
CRP 1 15 33 60,8 Ω 60,0 Ω Can Bus - Fusível DVS 20 removido - ou chave
de partida desligada.
CRP 2 3 10-15 13 V 0V Lateral de nivelamento esquerda
CRP 2 4 10-15 13 V 0V Lateral de nivelamento direita
CRP 2 5 10-15 13 V 0V Rotação do molinete aumenta
CRP 2 6 10-15 13 V 0V Rotação do molinete diminui
CRP 2 31 33 0.2 V 0.0 V Sensor de solo, aviso diferente quando a
plataforma está elevada.
CRP 2 34 35 2.8 V 2.6 V Potenciômetro, elevador de grãos, posição
horizontal.
CRP 3 20 1à9 14.5 V 13 V Tensão de carga
CRP 3 24 1à9 2.2 V 1.9 V Sensor da pressão do óleo do motor, inativo
CRP 3 25 1à9 3.9 V 0V Líquido de arrefecimento em 54oC aprox. 3.2 V
CRP 3 27 1à9 3.9 V 0V Temperatura do óleo hidráulico
CRP 4
CRP 5
CRP 5 18 9-15 12 V 0V Elevação da plataforma
CRP 5
CRP 5 27 9 4.5 V 0.4 V Potenciômetro Levantar/abaixar plataforma 2.9
- 1.2 V
CRP 5
CRP 5 3 13 6.0 V 0V Aviso do sensor de pressão de solo
CRP 5 35 13 14.0 V 12 V Controle de pressão sobre o solo 12 V
alimentação
C166 18 17 13 V 11.5 V 12V terminal da cabina
C166 17 0V 0V Carcaça, terra
C166 21 22 60.8 Ω 60 Ω Can Bus - Fusível DVS 20 removido - ou chave
de partida desligada
_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 97

15.3 - Diagnóstico do Datavision em si:


É utilizado principalmente para a informação
técnica detalhada sobre a comunicação entre os
computadores.
Nesta parte, todos os alarmes são registrados junto
com a confirmação de recepção de alarme por
parte do usuário.
Analisando estes registros, é possível obter um
histórico 255 últimas mensagens - como por
exemplo: o usuário tem sido avisado de forma
adequada antes de ocorrer o erro e tem confirmado
a recepção da mensagem?
Em algumas situações os computadores podem
informar também a respeito de erros ocorridos no
programa ou no hardware (parte física). Estes erros
também ficam registrados no diagnóstico.
É possível registrar estes alarmes por defeito,
confirmações específicas de alarmes e mensagem
de erro.
É possível modificar este ajuste, mas no primeiro
desligamento de corrente que ocorra, voltará aos
ajustes por defeito.
A interpretação destas mensagens no diagnóstico, Botões Começar/Parar
requer um elevado grau de conhecimento a Os botões começar/parar permitem parar e iniciar
respeito do protocolo utilizado entre os o registro das mensagens. Ao ser pressionado o
computadores. botão de início, as mensagens atuais primeiro são
eliminadas, e logo começa o registro.
Para acessar à tela Datavision selecione:
MENU PRINCIPAL > DIAGNÓSTICO > DIAGNÓSTICOS Botão Salvar
A partir desta tela é possível visualizar a O botão salvar arquiva as mensagens registradas
comunicação entre os computadores. em um cartão de diagnóstico no terminal para
Na tela é mostrada a hora na qual foram enviadas futuras consultas.
as mensagens, o código de ID (identificação) para
a mensagem em questão e os dados da Botão Monitor
mensagem.
O botão monitor liga e desliga o monitoramento
dos CAN (área de rede controlada) quando o
Botões Acima/Abaixo terminal é utilizado para monitorar outro sistema.
Os botões acima/abaixo, permitem deslocar a barra PRECISA SEMPRE ESTAR DESLIGADO.
destacada para cima ou para baixo da lista de
mensagens que aparecem na tela, visualizando um
Botão de Enviar
resumo da mensagem, logo acima das barras de
botões inferiores. Este botão não é utilizado.

_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
98 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Botão de Filtro
O botão de filtro seleciona o menu de tela de filtro,
a partir do qual é possível modificar o ajuste do
registro por defeito ligando e desligando os
seguintes registros de mensagens e alarmes.

Atualizar após cada registro


ON Com cada mensagem são atualizados as
mensagens registradas.
OFF Mensagens registradas são atualizadas
duas vezes por segundo.

Registrar todas as mensagens


ON Todas as mensagens são registradas.
OFF Somente são registradas as mensagens
que estão ligadas (ON) com os botões de
filtro.

Registrar todas as mensagens


ON

OFF
São registradas todas as mensagens de
erro.
Não são registradas mensagens de erro.
☞ Nota:
As opções de filtro abaixo não são utili-
zadas:
- Registrar confirmação de alarme;
- Registrar tudo com GETYPOS;
Registrar alarmes
- Registrar tudo com PRI;
ON São registradas todas as mensagens de
- Não registrar mensagens;
alarme.
OFF Não são registradas as mensagens de alar-
me.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 99

15.4 - Diagnóstico do controle de altura de corte da plataforma


(Altura da plataforma em relação ao solo).

☞ Nota:
Sobre o funcionamento dos sistemas de
controle da plataforma, consulte o
3

4
2

Módulo 2 deste Manual.

1 - Computadores 1
2 - Elétro-válvula do controle de levante / abaixa-
mento da plataforma

3 - Terminal do Datavision

4 - Alavanca multi-funções.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
100 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Procedimento de diagnóstico:
a) Acesse: MENU PRINCIPAL > DIAGNÓSTICOS > CON-
> CONTROLE DE ALTURA DE CORTE;


TROLES

Nota:
A nível de ajuste de potenciômetros, ca-
libração e ajustes operacionais, consul-
te a Seção3 do Módulo 2 deste Manual.
Antes de partir para um procedimento
de diagnóstico, verifique sempre se os
ajustes de potenciômetros e calibrações
foram corretamente executados.
São tratados aqui, apenas os procedi-
mentos de diagnóstico de falhas.

b) Aparecem na tela de diagnóstico os seguin-


tes itens. Veja o seu significado:

Controle:
Mostra se o sensor está ativo ou não. Quando o
sistema ajusta a plataforma, então se mostrará Saída:
ativo; Mostra se o sistema pode acionar os relês que
comandam as elétro-válvulas de nivelamento da
Tecla controle: plataforma.
Mostra se o sistema está conectado ou Pode aparecer a seguinte mensagem: Não ativo,
desconectado Levantar / abaixar.

Tecla manual: Teclas de teste:

Mostra se o módulo do computador registra o Ao comprimir a tecla de Menu Teste - “Levantar”,


funcionamento dos botões de subida e descida aparecerá elevar saída e a plataforma subirá, caso
manual da plataforma, na alavanca multi-funções. o motor está em funcionamento.
Ao comprimir a tecla de Menu Teste - “Levantar”,
aparecerá diminuir a saída e a plataforma abaixará,
Sensor LE:
caso o motor está em funcionamento.
Mostra a tensão real emitida pelo potenciômetro
esquerdo da plataforma. Mostrará 0,0 Volts se o
potenciômetro estiver desconectado. Esta verificação testa a conexão entre o Datavision,
os relês e as elétro-válvulas de comando de subida
e descida.
Sensor LD:
Idem ao sensor LE, só que neste caso, para o
sensor de lado direito.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 101

15.5 - Diagnóstico do controle de altura de corte pré-estabelecida


(Altura da plataforma em relação à máquina)

Potenciômetro
montado entre o
canal e a cabina

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
102 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Roteiro de verificação do sistema:


1- A plataforma está corretamente instalada?.
2- O motor, o mecanismo de trilha e a plataforma
estão acionados?
3- A altura da plataforma está acima de 50 cm.
4- O sistema de controle de altura pré-selecionada
está ativado? Em “ON”.
A resposta para as perguntas acima deve ser
afirmativa, antes de continuar.
2- A indicação da altura de corte está correta?
Assegure-se de que a calibração do Ponto Zero
da altura de corte está correto: veja o item 9.5.4.
Levante a plataforma até a altura de corte pré-
determinada. Levante e abaixe a plataforma
entre 0 e 50 cm e verifique se a indicação é
constante e sem interrupções entre estes
valores.
Caso contrário, o potenciômetro da altura de
corte deve ser substituído.
3- O módulo do computador esquerdo responde
quando o botão da alavanca de múltiplas
funções é pressionado?
Selecione: D IAGNÓSTICO > D IAGNÓSTICOS
ELÉTRICOS > ENTRADAS DO LADO ESQUERDO e acione
o botão de abaixar a plataforma.
Verifique se a condição de abaixar a plataforma
faz mudar o valor do contador que indica o
número de vezes que se opera o interruptor.
4- É possível ativar o módulo do computador
direito para abaixar a plataforma com a válvula?
Selecione: D IAGNÓSTICO > D IAGNÓSTICOS
ELÉTRICOS > SAÍDAS LADO DIREITO.

Pressione o botão ON/OFF da altura de corte


pré-determinada.
O texto ao lado do botão deve mudar de LO
para HI e a plataforma deve abaixar sempre e
quando o motor estiver em funcionamento.
Caso contrário, verifique a fiação e as conexões.
Volte a pressionar o botão ON/OFF para desligar
(passar a OFF) a descida de plataforma pré-
determinada.

_______________________________________________________________________________________________
Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 103

15.6 - Diagnóstico do controle da rotação do molinete

Acesse: MENU PRINCIPAL > DIAGNÓSTICOS > CONTROLE velocidade de avanço e a outra a velocidade do
> CONTROLE VELOCIDADE MOLINETE. molinete calculada (ajustada) e a real (atual).
Esta tela mostra todos os parâmetros de controle Se algo estiver funcionando errado, aparecerá na
de velocidade do molinete para facilitar a tela a indicação de avaria nos cabos de alimentação
verificação do sistema e a localização de avarias dos módulos esquerdo e direito do computador,
caso seja necessário. conforme segue:
Existem duas colunas: uma que mostra a
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Manual de Oficina - Colheitadeiras
104 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

Controle Sensor de velocidade


Refere-se ao sistema, se ele efetua o ajuste Mostra a tensão do sensor do molinete. Pode
de forma automática ou não; por exemplo, aparecer como Ligado ou sensor do molinete
quando o sistema ajusta realmente a veloci- em Curto-circuito.
dade do molinete, se mostrará ativado (ON). Saída
Botão de controle Mostra se o sistema é capaz de ativar os relês
Mostra se o sistema está ativado ou que ativam o motor elétrico do divisor de flu-
desativado. xo. Podem aparecer as seguintes mensagens:
Botão manual “Não ativado”, “mais rápido “ ou “mais lento”.
Mostra se o módulo registra o funcionamento Botões de verificação
dos botões da alavanca multi-funções. O tex- Os botões de verificação podem ser utilizados
to mudará a Rápido ou Lento quando são aci- para verificar a saída do módulo, a linha de
onados os botões. saída deveria ser vista com o botão “+” e para
Máquina colhendo diminuir a velocidade com o botão “-”.Se a má-
quina está avançando, a velocidade do moli-
Mostra se o módulo registra quando a máqui-
nete também deveria aumentar ou diminuir.
na está colhendo. A condição para isto é: me-
canismo de trilha e plataforma ativados, altu-
ra de corte abaixo de 50 cm e a velocidade de
avanço superior a 1 km/h. Se o sistema é in-
capaz de registrar se a máquina está colhen-
do, isto significa que o sistema de controle
não está funcionando.

15.7 - Diagnóstico da Plataforma Autonível

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 105

Para acessar a tela de diagnóstico da plataforma


Autonível: DIAGNÓSTICO > CONTROLE > PLATAFORMA
AUTONÍVEL
A tela é dividida em duas partes: a parte superior
mostra uma linha a qual representa o ângulo da
plataforma em relação ao solo. Esta é a informação
dos sensores.
Quando a plataforma fica completamente abaixada
sobre um solo plano, a linha deve estar
completamente em baixo, e quando a plataforma
é erguida, a linha também deve subir.
Ao transitar sobre um terreno desnivelado, a linha
se moverá continuamente para cima e para baixo
e em diferentes ângulos que igualmente aos
sensores, seguirão o contorno do solo.
Em caso de anormalidade, as seguintes linhas na
tela o ajudarão a diagnosticar o problema:

Controle
Mostra se o controle está ativado ou não.
Quando o sistema ajustar a plataforma, então
se mostrará ativado.

Botão Controle Saída


Mostra se o sistema está ligado ou desligado. Mostra se o sistema pode ativar os relês que
fazem funcionar as válvulas de nivelamento
da plataforma. Pode aparecer o seguinte:
Ângulo da plataforma
Desativado - Girar à direita: quando a plata-
A seta mostrará para que lado a plataforma forma inclina-se para a direita e para baixo -
está inclinada; o ângulo da plataforma é mos- Girar à esquerda: quando a plataforma incli-
trado em forma de percentual em relação ao na-se para a esquerda e para baixo.
solo.
Botões de verificação
Ao apertar o botão Direita, aparecerá Girar à
Sensor do ângulo plataforma direita na saída e a plataforma se inclinará para
Mostra a tensão real que retorna do a direita. Ao acionar o botão de verificação Es-
potenciômetro de sensibilidade, instalado na querda, ocorrerá o contrário.
lateral do canal alimentador. Este procedimento verifica a ligação entre o
Datavision e os relês de nivelamento.
Sensor solo LE
Mostra a tensão real emitida pelo
potenciômetro esquerdo da plataforma. Mos-
trará 0,0 Volts caso o conector do canal/plata-
forma estiver desligado.

Sensor solo LD
Idem ao sensor acima, só que para o
potenciômetro do lado direito da plataforma.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
106 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

15.8 - Diagnósticos do Monitor de


Produtividade (DIGISTAR)
Para acessar à imagem da tela selecione:
DIAGNÓSTICOS - MEDIDOR DE PRODUTIVIDADE.
A tela está dividida em duas metades. Na parte
superior da página constam três colunas
mostrando os valores de Capacidade (Ton/h), de
Produtividade (Ton/ha) e de Perdas.
As duas colunas de Capacidade e Produtividade,
estão por sua vez dividas em dois. A linha superior
mostra o valor médio (a média), e a inferior mostra
o valor atual. Os valores medidos são reajustados
quando os dados de campo da seção de dados de
colheita são ajustados para zero.
A parte inferior da tela está dividida em duas
seções.

Peso de campo, Trajeto e tanque:


Indica quantas toneladas existem registradas
nestas seções e a quantidade atual no tanque de
grãos. O valor de PESO DE TANQUE é zerado cada vez
que o descarregador é posto em funcionamento
independente do tanque ser esvaziado
completamente ou não. Os valores do trajeto e de
campo são zerados quando na seção de dados de
colheita estes valores forem zerados.

Tempo: Contador:
Este valor é reajustado quando os dados de campo Número de contagens recebidas pelo detector.
são ajustados a zero. O tempo é registrado
somente quando a máquina está colhendo com a Ponto Zero:
plataforma abaixo de 50 cm.
Número de contagens recebidas pelo detector sem
que passe grão pela máquina.
Área:
Este valor também é reajustado com os dados de
campo.

Cultura:
Indica que tipo de cultivo foi selecionado. Seleção
em: PARÂMETROS - SEÇÃO PARÂMETROS DE COLHEITA.

Parâmetros:
É o fator de calibragem selecionado para realizar
uma pesagem precisa.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 107

Alarmes do medidor de produtividade


Os problemas com o medidor de produtividade
podem ser indicados na tela de diagnóstico para o
medidor de produtividade ou nas colunas de
capacidade, na tela de colheita.

1 - Monitor de rendimento Ausente


Esta mensagem aparece quando o valor de
contagem (“Contador”) ficar abaixo de 1000.

2 - Erro do Ponto Zero


Valor de Contagem (Contador) inferior ao valor do
Ponto Zero.
Isso significa que está sendo medindo um fluxo
negativo.
Neste caso verifique se a placa do sensor de
produtividade não está recebendo algum tipo de
esforço anormal, que pode ocorrer durante a
colheita.

Verificação do medidor de produtividade


a) Ligue a chave de partida e certifique-se de que
sejam introduzidos os parâmetros corretos de:
- Largura da plataforma: Ver item 9.5.3 - A).
- Perímetro das rodas dianteiras: Ver item 9.5.3
- B).
- O coeficiente de redução da transmissão: ver
item 9.4.5 - D).

b) Nos parâmetros de colheita, certifique-se de


que o valor calibrado para o medidor de pro-
dutividade está ajustado em 100 - Fig. ao lado.
Ver item 9.6.1 - B).

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
108 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

c) Na seção de dados de colheita, ajustar os da-


dos de produtividade e peso para Zero.
Certifique-se de que o tanque de grãos esteja
vazio.
ACESSE: MENU PRINCIPAL > DADOS DE COLHEITA >
DADOS DE CAMPO.

d) Na página de diagnósticos para o medidor de


produtividade, verifique se “Peso de campo”,
“Peso de tanque”, “Tempo” e “Área” estão to-
dos zerados.

e) Permita que ocorra o ajuste do Ponto Zero do


medidor de produtividade.

Veja sobre calibração do Ponto Zero no item


9.4.2.

f) Verifique se o valor do Ponto Zero está em tor-


no de 1800. O valor do contador deve estar
muito próximo do Ponto Zero, podendo diferir
em ± 5 devido a natureza de erro da fonte.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 109

g) Levante com um macaco a roda dianteira di-


reita e calce firmemente com blocos de ma-
deira.
Acione o motor, ative o mecanismo de trilha e
a plataforma de corte.
Acelere o motor até atingir a velocidade de tra-
balho e abaixe a plataforma até a altura nor-
mal de trabalho.

h) Acesse a MENU PRINCIPAL > DIAGNÓSTICOS >


DIAGNÓSTICOS ELÉTRICOS > ENTRADAS ESQUERDA e
verifique se a tela apresenta o mecanismo de
trilha e a plataforma ligados, ou seja, o status
na coluna HI/LO deve estar em HI (Alta), indi-
cando estar acionado.

i) Empurre a alavanca multi-funções para a frente


e verifique se a velocidade de avanço é regis-
trada na tela de Colheita.

j) Acesse MENU PRINCIPAL > CODIFICAÇÃO - CALI-


BRAÇÃO DA PLATAFORMA - ALTURA DE CORTE ZERO .
Verifique se a altura de corte é inferior a 50
cm.
Caso contrário deve ser ajustado o sensor de
maneira adequada e voltar a ajustar a Altura
de Corte Zero. (ver item 9.5.4).
O símbolo de plataforma na área de informa-
ção, no canto inferior da tela (ver seta), tem
que indicar que a plataforma encontra-se abai-
xo de 50 cm (seta para baixo).

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
110 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

k) Acesse MENU PRINCIPAL > SUPERVISÃO > VELO-


CIDADES DOS EIXOS e verifique se a velocidade
para o elevador de grãos é correta. Deve estar
entre 400 - 440 rpm aproximadamente.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 111

15.9 - Diagnóstico do Monitor de perdas


Verificação dos sensores Sensor de perdas
nas peneiras
Os monitores de perda de grãos podem ser
verificados batendo suavemente nos sensores com
uma pequena chave de fenda e observando a barra
indicadora de perdas na tela do Datavision.
Outra forma é selecionar DIAGNÓSTICO - DIAGNÓSTICO
ELÉTRICO - ENTRADAS ESQUERDA e em seguida bater os
sensores suavemente. O valor de contagem deve
aumentar o mesmo número de vezes em que
aumentou quando o sensor foi batido.
O contato deve estar ligado mas o motor e o
mecanismo de trilha devem estar desligados, visto
que o monitor de perda sempre está ativado.
A tensão de fornecimento aos sensores deve ser
de 12 Volts (bateria de tensão inferior a 1 Volt).
Os cabos de sinal tem que apresentar Sensor de perdas
aproximadamente 8 Volts quando não estão nos saca-palhas
ativados. Isto só pode ser medido com um multi-
teste.
Os sinais se processam no módulo do computador
direito.

Nº do conector Função Descrição


Carcaça dos sensores de perda Conexão a massa/terra
CLP04-16 Saca-palha direito
CLP04-17 Saca-palha esquerdo
CLP04-18 Acionamento do saca-palhas
CLP04-30 Sensor de perda do saca-palhas Ativo 0V 6 ms Passivo 8 V
CLP04-28 Direito
CLP04-29 Esquerdo
Sensor de perda 12 V Fornecimento de corrente aos
CLP04-31 Saca-palha direito sensores
CLP04-33 Saca-palha esquerdo
CLP04-35 Acionamento do saca-palhas

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
112 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

15.10 - Maleta de diagnósticos elétricos MF (Kit Nº : 28080659)

Sobre este item


(28781863), ver Nota no
início da próxima
página.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 113

(Nº do Kit = 28080659)


1 - Código 28781863 - Dispositivo para - Lado direito da plataforma é medido com dois
ajuste da tela fios vermelhos e um marrom

☞ Nota:
Este dispositivo só é utilizado em máqui-
nas com versão de Software antiga (an-
- Lado esquerdo da plataforma é medido com
dois fios pretos e um marrom
Terminal preto = Terra
terior a 9911 e 9913). Terminal amarelo = Valor

Este dispositivo é usado para ressetar e calibrar o


monitor bem como a conexão do terminal quando 5 -Código 28781898 - Cabo de
está sendo utilizado o cabo de 10 metros.
teste para sensores e
a) Desligue a chave de partida. potenciômetros
b) Conecte o dispositivo de ajuste da tela entre o
O cabo é usado para calibrar vários sensores e
monitor e a colheitadeira.
potenciômetros. Desconecte o cabo do sensor ou
c) Ligue a chave de partida (posição verde ).
potenciômetro e conecte o cabo de teste. Calibre
d) Pressione o botão vermelho no dispositivo de o sensor com um voltímetro.
ajuste. Aparece uma flexa no canto superior
* Potenciômetros Terminal preto e amarelo.
esquerdo e no canto inferior direito da tela.
* Sensor do controle do limite de velocidade
e) Calibre a tela tocando cuidadosamente a flexa
Terminal preto e marrom.
com uma caneta. Os novos valores de calibra-
* Cruise control Terminal preto e azul
ção são mostrados. Encerre a calibração to-
cando no centro da tela. * Sensor de rotação (RPM) Terminal preto e
azul.

2 - Código 28781862 - Cabo para teste do


computador (Autonivelamento esquerda- 6 - Código 86883412 - AMP 726 423-0
direita) (largo)
Este cabo é utilizado para medir a voltagem Esta ferramenta é usada para retirar pinos do tipo
principal, na entrada e saída do computador de 726 423-0
serviço.
7- Código 86883413 - AMP 725 (redondo)
3 - Código 44900256 - Cabo para aferição Esta ferramenta é usada para extrair pinos tipo 725
do computador 840-1
Este cabo é utilizado junto com o cabo 28781862
para calibrar o computador através de um 8 - Código 43718700 - AMP 726519
voltímetro. (Ferramenta especial Audi)
Esta ferramenta é utilizada para extrair os pinos
4 - Código 28781899 - Cabo de teste para do cabo do computador (tipo 726519)
potenciômetros da plataforma
a) Desconecte o cabo de 14 pinos da platafor- 9 - Código 28781861 - Extensão para o
ma. terminal do monitor
b) Coloque o cabo de teste entre o cabo de 14 Para utilizar o cabo de extensão no terminal do
pinos e a colheitadeira. monitor do DV II conecte o cabo no dispositivo de
c) Calibre a voltagem do potenciômetro através ajuste da tela (código 28781863) com isto ele é
de um voltímetro. Use o código de cores do capaz de indicar vários ajustes (entrada e saída).
cabo de teste no voltímetro conforme indica-
do:

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
114 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

16 - Tabela geral de diagnóstico de falhas (Elétro-eletrônica e Datavision)


A) Datavision

PROBLEMA CORREÇÃO
✗ Datavision acusa que um ou ✔ Verifique se os conectores CRP01 e CLP01
ambos os computadores estão estão corretamente conectados.
inativos ou temporariamente ✔ Verifique se a resistências utilizadas pelo CAN
desligados. BUS dentro do quadro elétrico no conector
C161 e que a resistência dentro do conector
C163 estão corretamente conectadas.
OBSERVAÇÕES:
A resistência correta entre os dois fios de comunicação (verde e vermelho) do CAN BUS pode ser
verificado entre qualquer ponto do cabo. A maneira mais prática é medir entre os pinos 15 e 33 do
conector CLP01 ou 15 e 33 do conector CRP01. A resistência correta deve ser de 60-60,8W. Se a
resistência medida for de 120W uma das resistências do sistema está rompida. Se a resistência for de
0W uma das resistências ou os fios do CAN BUS estão em curto.

✗ Datavision não acusa quando ✔ Verifique se o sensor do tanque graneleiro está


o tanque graneleiro está cheio. acionando aproximando um objeto do mes-
mo e verificando se o led na parte traseira do
sensor aciona.
✔ Verifique se o conector CLP 03 está correta-
OBSERVAÇÕES: mente conectado.

Para testar se o sensor está funcionando ligue a chave de três posições da baliza giratória na sua
posição mais baixa. Quando for acionado o sensor as duas balizas giratórias (dianteira e traseira)
devem entrar em funcionamento.
Verifique se o ponto de conexão W14, dentro do quadro elétrico por onde são alimentados os fios
DN475 e IL056 estão com 12 V quando o sensor do tanque estiver acionado.

✗ Terminal liga mas a tela não ✔ Verifique o ajuste de contraste utilizando a


contem escrita. barra de contraste na parte superior da tela.

✗ Terminal não liga ou desliga ✔ Verifique se o fusível DVS 30 de 5A não está


durante operação normal. rompido.
✔ Verifique se o cabo do terminal está bem co-
OBSERVAÇÕES:
nectado ao conector do painel na cabina.
Os computadores são alimentados por
ambas as baterias da máquina, a principal ✔ Verifique se o diodo DVD21 do quadro elétri-
e a reserva do Datavision. Se a chave geral co está colocado no sentido correto e que seus
estiver desligada ou o diodo DVD 21 não terminais estão limpos.
estiver operando corretamente os ✔ Verifique se o conector C88 na parte inferior
computadores permanecerão ligados do quadro elétrico está conectado correta-
somente enquanto a bateria reserva estiver mente.
com suficiente carga.
✔ Verifique se a chave geral está ligada.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 115

B) Elétrica geral

PROBLEMA CORREÇÃO

✗ Acendedor de cigarros não ✔ Verifique se o fusível DVS12 15 A não está rompi-


funciona. do.
✔ Verifique se a chave geral está ligada.

✗ Buzina não funciona. ✔ Verifique se o fusível DVS07 5 A não está rompi-


do.
✔ Verifique se a chave de partida está ligada.
✔ Verifique se a chave geral está ligada.

✗ Conectores externos não ✔ Verifique se a chave dos conectores ILH06 está


funcionam. ligada.

OBSERVAÇÕES: ✔ Verifique se o fusível ILS04 7,5 A não está rompi-


Verifique se com a chave geral e a do.
tecla de conectores externos ligadas, ✔ Verifique se o conector C2 na parte inferior do
o ponto W16 no quadro elétrico está
quadro elétrico está bem conectado.
com 12 V.

✗ Limpador de pára-brisas ✔ Verifique se o fusível DVS09 15 A não está rompi-


não funciona. do.
✔ Verifique se o conector C49 no teto da cabina está
corretamente conectado.
✔ Verifique se a chave de partida está ligada.
✔ Verifique se a chave geral está ligada.

✗ Trilha não liga. ✔ Verifique se o fusível HOS15 20 A não está rom-

OBSERVAÇÕES: pido

Para verificar se o estágio de baixa ✔ Verifique se o conector C1, na parte inferior do


potência está funcionando, acione a quadro elétrico, está corretamente conectado.
trilha e verifique se a tela de colheita
✔ Verifique se o conector C35 do atuador da trilha
aparece.
está corretamente conectado.
Verifique se o relê temporizador /
sobrecarga do motor da trilha está
sendo corretamente alimentado e que
as saídas para o motor estão corretas.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
116 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

C) Elétro-hidráulica

PROBLEMA CORREÇÃO

✗ Baliza giratória dianteira/ ✔ Verifique se a chave da cabina para a baliza gira-


traseira não funciona. tória está na posição superior.
✔ Verifique o fusível ILS06 7,5 A não está rompi-
do.
✔ Verifique o fusível ILS03 7,5 A não está rompido.
✔ Verifique se a chave de partida está ligada.
✔ Verifique se a chave geral está ligada.
✔ Verifique se o conector C2 na parte inferior do
quadro elétrico está corretamente conectada.

OBSERVAÇÕES:
Para que a baliza giratória funcione junto ao aviso de tanque cheio é necessário que o ponto W14
dentro do quadro elétrico está com 12 V.

✗ Funções hidráulicas que ✔ Verifique se o fusível HOS13 5 A não está rompi-


exigem pressão não funci- do.
onam. ✔ Verifique se a caixa de acionamento da válvula
principal está sendo alimentada.
OBSERVAÇÕES:
A caixa de acionamento da válvula principal serve para retardar o fechamento de um solenóide para
o outro em 50 ms. Caso não tiver uma caixa de reposição pode-se solucionar o problema juntando-se
os 3 fios azuis DV708, DV709 e DV710.

✗ Tração integral não funci- ✔ Verifique se o fusível DVS13 5 A não está rompi-
ona. do.
✔ Verifique se o conector C34 está conectado.
OBSERVAÇÕES:
Com o conector C34 desconectado é possível medir se a alimentação para a elétro-válvula do espalhador
está correta.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 117

D) Controle do Molinete

PROBLEMA CORREÇÃO

✗ Avanço e/ou o recuo do ✔ Verifique se a tecla de habilitação do manche está


molinete não funciona(m). ligada.
✔ Verifique se o conector C12, na parte inferior do
quadro elétrico, está corretamente conectado.

✗ Sobe/desce do molinete ✔ Verifique se a tecla de ativação da alavanca multi-


não funciona. funções está ligada.
✔ Verifique se os conectores C1 e C12, na parte in-
ferior do quadro elétrico, estão corretamente co-
nectados.

✗ Velocidade do molinete ✔ Verifique se a chave de habilitação da alavanca

não varia. de multi-funções está acionada.


✔ Verifique a conexão elétrica da válvula proporcio-
nal PWM de controle do molinete, localizada so-
bre o corpo da máquina, abaixo do filtro de ar do
motor.
OBSERVAÇÕES:
Quando é acionado para o molinete aumentar ou diminuir de velocidade é possível visualizar o eixo
do motor do divisor de fluxo girando. Algumas vezes este motor pode trancar e é necessário que ele
seja empurrado para cima enquanto se varia a velocidade com o manche, para desobstruí-lo.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
118 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

E) Motores

PROBLEMA CORREÇÃO

✗ Motor de partida gira mas ✔ Verifique se há combustível.


o motor não entra em fun- ✔ Verifique se o registro de fluxo de óleo para o
cionamento. motor está aberto.
✔ Verifique se o fusível DVS06 15 A não está rom-
pido.
✔ Verifique se o conector C31 do solenóide da bom-
ba injetora está corretamente conectado.
OBSERVAÇÕES:
Normalmente está situação ocorre quando há a falta de combustível no motor que pode ser causado
por algum problema no solenóide da bomba injetora. Este solenóide tem dois estágios, um para
Segurar a bomba injetora e o outro para acioná-la durante o arranque. É necessário verificar que o fio
vermelho (baixa potência) e o fio preto (alta potência) estão sendo alimentados durante o arranque e
que fio preto não esteja aterrado.

✗ Motor de partida não gira. ✔ Verifique se a alavanca Multi-funções está na po-


sição neutra.
✔ Verifique se a chave geral está ligada.
✔ Verifique se o fusível DVS20 não está rompido.
✔ Verifique se o fusível DVS05 30 A não está rom-
pido.
✔ Verifique se o conector C14 na parte inferior do
quadro elétrico está bem conectado.
✔ Verifique se o conector C2 na parte inferior do
quadro elétrico está bem conectado.
OBSERVAÇÕES:
Para verificar se o problema da partida está no circuito de baixa potência (antes do relê) ou de alta
potência (depois do relê) o relê DVR 02 pode ser acionado manualmente no quadro elétrico. Se o
motor girar é provável que o problema está no circuito de baixa potência e se não girar no circuito de
alta potência.

✗ Motor de reversão não aci- ✔ Verifique se a tecla de liga/desliga do canal ele-


ona. vador está na posição 0.
✔ Verifique se a chave geral está ligada.
✔ Verifique se o conector C1 está corretamente co-
nectado.
OBSERVAÇÕES:
O motor de reversão irá ligar somente quando o canal embocador estiver desligado.

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Manual de Oficina - Colheitadeiras
Módulo 10: Eletrônica e Datavision 119

F) Sensores
PROBLEMA CORREÇÃO

✗ Sensores de perdas não ✔ Verifique se o conector CLP04 está corretamente


funcionam. conectado.
✔ Verifique se o conector C147 na parte inferior do
quadro elétrico está conectado corretamente.
✔ Verifique se os terminais do conector para o sen-
sor de perdas das peneiras não está quebrado.
✔ Verifique se todos os fios dentro da caixa de emen-
da, que está logo acima do quadro elétrico, estão
corretamente conectados.
OBSERVAÇÕES:
Os sensores de perdas são ligados diretamente ao Datavision. Caso alguma indicação de perdas não
funcionar deve ser verificado a continuidade entre o conector do sensor e a respectiva entrada no
conector CLP04. Se este teste indicar que a fiação está correta o sensor deve ser substituído.

✗ Sensor de RPM do moline- ✔ Verifique se existe 8V entre os dois terminais do


te. conector C64 no chicote da plataforma.
✔ Verifique se a conexão elétrica entre a máquina e
a plataforma está correta.
OBSERVAÇÕES:
O sensor de RPM do molinete é alimentado por 8V vindos do Datavision. A medida que o molinete gira
o sensor emite pulsos para o Datavison. Se a alimentação do sensor estiver correta e o sensor não
marcar, substitua-o.

G) Condicionador de ar

PROBLEMA CORREÇÃO

✗ O condicionador de ar não ✔ Verifique se termostato está ligado.


liga. ✔ Verifique se o ar forçado está ligado.
✔ Verifique se há gás no sistema de ar condiciona-
do.
OBSERVAÇÕES:
Para o ar condicionado ligar os dois pressostatos DVF02 e DVF05 devem estar conectados ao circuito
de acionamento. Se um destes fios for rompido ou estiver desconectados o condicionador não irá
funcionar.

✗ Ventilador do ar forçado ✔ Verifique se o fusível DVS10 20 A não está rompi-


não liga. do.
✔ Verifique se a chave geral está ligada.
✔ Verifique se a chave de partida está ligada.
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120 Módulo 10: Eletrônica e Datavision

H) Diversos

PROBLEMA CORREÇÃO

✗ Canal elevador não liga. ✔ Verifique se a trilha está ligada.


✔ Verifique se a tecla de habilitação do manche no
painel lateral está acionada.
✔ Verifique se o fusível HOS02 10A não está rompi-
do.
✔ Verifique se o conector C20 da embreagem do
canal está conectado.
✔ Verifique se o conector C1 na parte inferior do
quadro elétrico está bem conectado.
OBSERVAÇÕES:
Se o relê do canal for do tipo de partida suave para milho, substitua o mesmo por um relê normal de
5 terminais. Se funcionar o canal, a partida suave para milho está danificada.
Caso o fusível HOS02 queimar continuamente, verifique a posição dos fios preto e vermelho que
ligam a embreagem.

✗ Caracol de descarga não ✔ Verifique se o fusível HOS16 10A não está rompi-
aciona. do
✔ Verifique se o conector C36 da embreagem do
caracol está conectado corretamente.
✔ Verifique se o conector C1 na parte inferior do
quadro elétrico está bem conectado.
OBSERVAÇÕES:
Para verificar que o estágio de baixa potência está acionando, acione o caracol e verifique se na parte
inferior da tela aparece DESCARREGANDO.
Verifique se os fios que ligam a bobina da embreagem não estão rompidos ou invertidos.
Verifique se o negativo da embreagem está aterrado.

✗ Espalhador de palha não ✔ Verifique se o fusível DVS16 5A não está rompi-


funciona. do.
✔ Verifique se o conector C72 está corretamente
conectado.
✔ Verifique se a trilha está ligada.
OBSERVAÇÕES:
Com o conector C72 desconectado é possível medir se a alimentação para a elétro-válvula do espalhador
está correta.

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Módulo 10: Eletrônica e Datavision 121

Diversos - cont...

PROBLEMA CORREÇÃO

✗ Impressora não imprime. ✔ Verifique o encaixe da impressora.


✔ Verifique se a chave geral está ligada.
✔ Verifique se o conector C88 na parte inferior do
quadro elétrico está bem conectado.
OBSERVAÇÕES:
Para que o Datavision possa imprimir a impressora precisa estar habilitada no setup do Datavision.
Caso isso não estiver feito não haverá a opção de imprimir nas telas que contém informações a serem
impressas.
A impressora é conectada ao sistema Datavision pelo conector C162. está conexão pode ser verificada
retirando os quatro parafusos do suporte e verificando o encaixe do mesmo.

✗ Lâmpada de pressão de ✔ Verifique se o sensor de pressão de óleo não


óleo não ascende está queimado.
OBSERVAÇÕES:
Para testar se há algum problema com o acionamento da lâmpada de pressão de óleo desconecte o fio
do terminal W do sensor e ligue este diretamente na carcaça do motor. Se a lâmpada acender quando
a chave de partida for girada na posição ligada o sensor de pressão de óleo está queimado.
Outra maneira de testar é de medir a resistência entre o terminal W e a carcaça do motor. Com o motor
desligado está resistência deve ser de 0W.

✗ Sobe/desce da plataforma ✔ Verifique se a tecla de habilitação do manche


não funciona. multi-funções está ligada.
OBSERVAÇÕES:
Utilize a tela de saída de diagnósticos
para verificar se a falha está na chave
de entrada ou no circuito que aciona
as elétro-válvulas.

✗ Variador do ventilador não ✔ Verifique a trilha está acionada.


aciona. ✔ Verifique se o motor está ligado.
✔ Verifique se os conectores C1 e C5 na parte infe-
OBSERVAÇÕES: rior do quadro elétrico estão corretamente conec-
Atuador do ventilador irá acionar tados.
somente se o motor e a trilha
estiverem ligados.

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