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FORMAÇÃO DE SINALEIRO DE PONTE ROLANTE

ÍNDICE

OBJETIVOS DO CURSO ..................................................................... 03


O PAPEL DO SINALEIRO DE PONTE ................................................ 04
FUNÇÕES DO SINALEIRO/ENGANCHADOR..................................... 05
PONTE ROLANTE ............................................................................... 06
ESLINGAS (LINGAS) OU ESTROPOS ................................................ 08
CABO DE AÇO .................................................................................... 08
CORRENTES ....................................................................................... 14
CINTAS ................................................................................................ 16
GANCHOS............................................................................................ 18
SINAIS CONVENCIONAIS ................................................................... 21
NR´s 06, 11 E 12 .................................................................................. 24
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIOS ......................................... 31
PRIMEIROS SOCORROS .................................................................... 36

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OBJETIVOS DO CURSO
“FORMAÇÃO DE SINALEIRO DE PONTE ROLANTE”

Transmitir aos participantes, conhecimentos teóricos e práticos em segurança,


na execução das tarefas inerentes à sua função, preservando a sua integridade, dos
demais trabalhadores, da carga e das instalações.

Contribuir para o aperfeiçoamento do seu desempenho profissional, para


melhoria da qualidade de vida e de trabalho, e consequentemente para a
produtividade de nossa empresa.

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O PAPEL DO SINALEIRO DE PONTE

O Sinalizador é um profissional treinado e habilitado a auxiliar o operador de


ponte rolante através de sinalização específica para atender as diversas
especificidades na movimentação de materiais.

Acreditando sempre que as pessoas são o nosso maior patrimônio, a FCA


elaborou este treinamento buscando as melhores técnicas de abordagem sobre a
segurança do trabalho, aliadas aos processos de gestão logística na operação de
rebocadores. Para que você tire maior proveito deste programa de treinamento que
será desenvolvido em atividades teóricas e práticas, sugerimos:

 Participe de todas as atividades com entusiasmo;

 Em caso de dúvidas pergunte;

 Concentre-se no que está sendo discutido;

 Critique e receba críticas de forma construtiva;

 Seja pontual.

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FUNÇÕES DO SINALEIRO/ENGANCHADOR

 Indicar ao operador de ponte rolante as manobras a serem realizadas


através da utilização de sinais convencionais específicos.

 Seguir as orientações do operador da ponte rolante.

 Executar o trabalho com a máxima atenção e cuidado.

 Responsabilizar-se pela área de trabalho na qual será feito o deslocamento


da carga.

 Responsabilizar-se pelos cabos de aço a serem usados na operação de


enganchamento.

 Manter constantes diálogos com os enganchadores e operadores de ponte


rolante, buscando melhorar a comunicação, eliminando dúvidas existentes
e trocando experiência/conhecimentos.

 Somente realizar a atividade de movimentação e transporte de cargas com


o acompanhamento/presença do sinaleiro e do enganchador.

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PONTE ROLANTE

Equipamento aéreo que se


movimenta sobre trilhos, utilizado para o
içamento, transporte e movimentação de
cargas e materiais.

PRINCIPAIS OPERAÇÕES REALIZADAS COM A


PONTE ROLANTE:

 Içamento, transporte e movimentação de estampos e outros materiais no


sentido vertical, horizontal e longitudinal ;

 Colocação e retirada de estampos nas prensas durante as trocas de linhas -


(Set-up de linha);

 Movimentação e transporte de bobina, PEÇAS E de fardo de chapas. Durante


as atividades de manutenção das prensas , linhas de corte e tesouras.

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CAPACIDADE DE CARGA

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ESLINGAS (LINGAS) OU ESTROPOS

São elementos de transmissão de força utilizados na movimentação de cargas


que sevem para unir a carga ao gancho.

Os principais são:

 Cabo de aço

 Correntes e

 cintas

CABO DE AÇO é um feixe


torcido de fios de aço, constituindo-se
em um elemento flexível de
transmissão de força.

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CONSTITUIÇÃO MAIS COMUM DE UM
CABO DE AÇO
Seis arames torcidos em volta
de um arame central, formam uma
perna, seis pernas torcidas em torno
de uma alma, formam um cabo.

MEDIÇÃO DE UM PASSO DE UM CABO

MEDIÇÃO DO DIÂMETRO DE UM CABO

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INSPEÇÕES NOS CABOS DE AÇO
Inspeção diária nos cabos de aço, realizada pelo enganchador/sinaleiro antes
do início de cada turno, visando verificar os principais danos, tais como:

 Cabo com “perna saltada”, uso de uma única perna causada por uma
soquetagem imprópria.

 Cabo danificado por ter tido contato com algum objeto pontiagudo.

 Cabo danificado devido ao mau enrolamento no tambor.

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 Tipo de quebra no vale por fadiga. Quando flexionado o cabo expõe os arames
quebrados escondidos nos vales entre pernas.

 Cabo com “dog leg” (perna de cachorro).

 Caco com “alma saltada”.

 Cabo com “gaiola de passarinho”

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 Cabo com arames da perna esmagados.

 Cabo espiralado devido ao enrolamento sobre um objeto de pequeno diâmetro.

Obs:
1 – Nunca permita que o cabo tome o formato de um laço;
2 – Com o laço fechado, o dano já está feito (resistência reduzida);
3 – Resultado:O cabo perde a forma correta, arames e pernas fora
de posição, tensão desigual.

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 Arames rompido: Quantidade máxima de fios rompidos.

Obs: Arames rompidos podem causar ferimentos no enganchador/sinaleiro, apesar


de das luvas. Por isto, devem ser retirados do cabo quebrando-se a sua base

 Redução de mais de 10% do diâmetro original do cabo.

 Corrosão: Pode ocorrer quando as lingas forem armazenadas em local


impróprio ou meios corrosivos.

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Elemento de transmissão de força fabricado
normalmente de aço liga, utilizado em larga escala por
sua flexibilidade, possibilidade de trabalho em
temperaturas elevadas, grande resistência e versatilidade
de uso.

Atenção: A resistência de uma


corrente é exatamente a
mesma resistência do seu elo
mais fraco.

INSPEÇÕES NOS CORRENTES


A inspeção nas correntes também deve ser feita a cada troca de turno e
observados os seguintes aspectos:

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 Ao enganchar evite bater a corrente e, se não usar todas as pernas da
corrente, prenda a perna que sobrar no gancho para evitar que ela fique
batendo nas outras e na carga durante o transporte.

 Nunca enrole uma corrente ou use um parafuso para diminuir o seu tamanho.

 Caso a corrente ou apenas uma de suas pernas


seja muito grande para efetuar o trabalho, deve
ser usado um gancho encurtador clevis.

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Elemento de transmissão de força muito
utilizado por sua grande flexibilidade, fabricado de
diferentes materiais e sensíveis a certos agentes
químicos conforme o material de fabricação.

A cinta trás ainda algumas vantagens com relação a outras lingas.

Como exemplo podemos citar a facilidade de manuseio e armazenagem, com


grande ganho ergonômico para o operador, facilidade de manutenção e limpeza,
ausência da necessidade de lubrificação, defeitos mais visíveis e menor possibilidade
de acidentes no manuseio para o operador.

A capacidade de uma cinta é descrita em uma etiqueta na extremidade da


mesma e determinada também pela cor utilizada na fabricação, porém nunca
devemos utilizar uma cinta sem a etiqueta de capacidade em bom estado.

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A capacidade muda também de acordo com a forma de amarração, conforme
podemos ver abaixo:

PRINCIPAIS DEFEITOS

Corte longitudinal Corte transversal Abrasão

Dano por aquecimento Ataque químico

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Elemento fundamental na transferência de força, que requer uma constante
vigilância e um cuidado especial.

Deve ser inspecionado todos os dias pelo enganchador/ sinaleiro

Periodicamente deve ser inspecionado com algum líquido penetrante para


verificação de trincas não visíveis a olho nu.

PRINCIPAIS LOCAIS DE INSPEÇÃO DOS GANCHOS

Os ganchos devem:

Estar equipados com trava de segurança

Não ter trincas ( a )

O desgaste na sela não pode ser acentuado

A abertura do gancho não pode ultrapassar a


10% da abertura original ( b)

Não ter corrosão - Não ter torção

A altura da sela não pode ser menor que 90% da altura original ( c )

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ATENÇÃO

Quando o desgaste na sela do gancho for


acentuada, altura menor que 90% do original (d1)
ou a abertura do mesmo for maior que 10% da
abertura inicial (a1) o gancho deve ser destruído,
não pode ser recuperado.

Quanto mais balanceada for a carga no gancho maior a vida útil do


mesmo.

BARICENTRO (CENTRO DE GRAVIDADE)


Centro de gravidade, é o ponto onde pode-se equilibrar todas essas forças de
atração.

A palavra "baricentro" é de origem grega (bari = peso) e designa o centro dos


pesos.

No caso da força de gravidade resultar de uma distribuição uniforme, (peso


distribuído por igual na peça), o centro de gravidade é coincidente com o centro ou
o meio da peça

De uma forma geral, quando isso não ocorre, a determinação do centro de


gravidade fica dependente da posição e orientação da peça.

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Portanto o centro de gravidade de um corpo, depende do formato, da
distribuição do peso e da posição dele.

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Elevar o gancho principal E

Levante o antebraço direito Abaixe os braços e


na vertical e movimente o movimente o dedo indicador
dedo indicador em círculos. da mão direita em círculos.
O braço esquerdo deve ficar
abaixado.

Elevar o gancho auxiliar Abaixar o gancho auxiliar

Levante o antebraço Levante o antebraço


esquerdo na vertical com os esquerdo na vertical e abra
dedos em “V” e mantenha o os dedos em “V”. Abaixe a
braço direito na mesma mão direita e movimente o
posição, movimentando o dedo indicador em círculos
dedo indicador em círculos.

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Torei para esquerda Torei para direita

Levante o antebraço direito Levante o antebraço


na horizontal, feche o punho esquerdo na horizontal,
e indique com o polegar a feche o punho e indique
direção desejada. com o polegar a direção
desejada.

Avanço ou retorno da ponte Movimentar pequenas


distâncias

Levante o antebraço direito Levante o antebraço direito


na vertical e mova a mão na vertical e toque
com a palma voltada para a pausadamente o dedo
direção desejada. O braço indicador no polegar. Esse
esquerdo deve ficar sinal sempre deve ser
abaixado. utilizado em conjunto com o
sinal correspondente ao
movimento desejado.

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Parada de operação Parada de emergência

Levante o braço direito na Abaixe os dois antebraços


horizontal e movimente-o direito na horizontal, junte
para frente e para trás. O os cotovelos ao corpo e
braço esquerdo deve ficar mova rapidamente as mãos,
abaixado. ora cruzando, ora
estendendo-as.

Acionar a sirene

Bata o dedo indicador


algumas vezes sobre a
concha do seu protetor
auditivo. O operador
acionará a sirene alertando
as pessoas que estiverem
no caminho da carga que
deverão dar passagem.

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NR´S 06, 11 E 12

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Obs: Conforme procedimento interno, o operador deverá portar CNH
para operar veículos industriais

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Obs: Máquina autopropelida
ou automotriz é para fins desta
Norma, aquela que se desloca
em meio terrestre com sistema
de propulsão próprio.

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PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

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Extintor de água pressurizada: sua ação é por resfriamento,
usado somente na classe “A”, não pode ser usado na
classe “C” pois é condutor de eletricidade e na classe “B”
pode aumentar a área incendiada ao espalhar o material.

Extintor de Pó Químico Seco: Sua ação é por


abafamento, é o mais indicado nos incêndios da
Classe “B”, podendo também ser usado na
Classe “C” pois não é condutor de eletricidade

Extintor de Pó Químico Seco: Sua ação é por


abafamento, é o mais indicado nos incêndios da
Classe “B”, podendo também ser usado na
Classe “C” pois não é condutor de eletricidade

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PRIMEIROS SOCORROS

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