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Sinalização e

Amarração de Cargas

Supervisor de rigger: Sandro Oliveira


Sinaleiro / Amarrador de Cargas
• Deve ser qualificado de acordo com o
ítem 18.37.5 desta NR e ser treinado
conforme conteúdo programático mínimo,
com carga horária mínima de 8 horas.
• Deve estar qualificado a operar conforme
as normas de segurança, bem como, a
executar inspeção periódica semanal ou
menor de acordo com especificação.
Sinaleiro / Amarrador de Cargas
• Este profissional deve integrar cada
“Plano de Carga” e ser capacitado para as
seguintes responsabilidades: Amarração
de Cargas para inçamento; Escolha
correta dos materiais de amarração de
acordo com a Carga; Orientações para o
Operador; Cumprir Plano de Carga e
sinalização e orientação de projetos.
Comunicação
• O objetivo de qualquer forma de
comunicação (verbal, visual ou escrita)
é assegurar que a mensagem enviada
seja de fato recebida e entendida pelo
destinatário.
• O emitente da mensagem deve saber
claramente o conteúdo da mensagem que
pretende enviar.
Comunicação

Destinatário
Destinatário

Ruído / Estática
Emitente
Mensagem
Obstáculo
Comunicação

Os principais obstáculos são:


 Significado diferente das palavras
 Níveis diferentes de conhecimento
 Diferenças de formação
 Distrações
 “Tom” das palavras escritas, ou da voz
 Interpretação errada
Comunicação
• Para se ter certeza de que a mensagem
enviada é a mesma que foi recebida, é
preciso que haja algum retorno.

• Se a comunicação for verbal, pode-se


confirmar, pedindo que ela seja explicada.

• Se não for verbal, certifique-se de que a


mensagem não pode ser interpretada de
forma errada
Sinais manuais para operação
de guindastes
Regras básicas em sinais manuais:
 Sinais devem ser claros, concisos e objetivos
 Estar sempre visível ao operador da máquina
 Obedeça somente o sinalizador
 O sinal de parada pode ser dado por qualquer
trabalhador, e deve ser obedecido
 Estar sempre que possível de frente para o
operador, sempre identificável e com colete
refletivo
PARE:
Braço esticado, palma da mão para baixo,
movendo a mão horizontalmente.
ACIONE AMBAS ESTEIRAS:
Use os dois punhos em frente ao corpo, fazendo
um movimento circular, indicando a direção do
movimento para frente ou para trás.
ACIONE UMA ESTEIRA:
Travar a esteira no lado indicado pelo punho erguido. Acione
a esteira oposta na direção indicada pelo movimento circular
do outro punho, que gira verticalmente em frente ao corpo.
IÇAR:
Com o antebraço na vertical e o dedo indicador para
cima, mova a mão em pequenos círculos horizontais
ABAIXAR:
Com o braço esticado para baixo, dedo indicador
apontado para baixo, mova a mão em pequenos círculos
horizontais.
USE O GUINCHO PRINCIPAL:
Coloque o punho na cabeça e use os outros sinais.
USE O GUINCHO AUXILIAR:
ponha a mão no cotovelo e use os outros sinais.
BAIXAR A LANÇA / LEVANTAR A CARGA:
Com o braço esticado, polegar para baixo, abra e feche
os dedos enquanto durar o movimento de carga.
LEVANTAR A LANÇA / BAIXAR A CARGA:
Com o braço esticado, polegar para cima, flexione os dedos
(abrindo e fechando) enquanto durar o movimento de carga.
ESTENDER A LANÇA:
Ambos os punhos em frente ao corpo, com o polegar
apontando para fora.
RECOLHER A LANÇA:
Ambos os punhos em frente ao corpo, com um polegar
apontando para outro.
ESTENDER A LANÇA:
Um punho em frente ao peito, com o polegar apontando o
peito.
RECOLHER A LANÇA:
Um punho enfrente ao peito, com o polegar
apontando para fora.
GIRAR A LANÇA:
Braço esticado, aponte com o dedo a direção do
giro da lança.
MOVIMENTO LENTO:
Use uma das mãos para dar o sinal do movimento
desejado, e coloque a mão parada em frente da
outra. O desenho mostra "Içar lentamente".
TRAVAR TUDO:
Junte as duas mãos em frente do corpo.
AMARRAÇÃO DE CARGA

ESLINGA
É o conjunto de cabos que servem para
amarrar as cargas ao gancho do
guindaste.

Por ser um acessório muito usado na


operação dos guindastes merece uma
atenção especial.
AMARRAÇÃO DE CARGA
• O esforço nos cabos de eslinga depende
do peso que estão levantando e também
da inclinação que estes cabos ficam em
relação ao peso.
• Para entendermos isto precisamos
entender como a força de levantamento
que o guindaste esta fazendo se transfere
para os cabos que compõem a eslinga.
AMARRAÇÃO DE CARGA
FORÇA
Para se definir força, não basta
indicarmos apenas a sua dimensão como
é o caso de uma série de grandezas que
usamos com frequência como por
exemplo:
Uma peça tem 5 m de comprimento;
Uma tarefa levou 40 segundos;
Comprei 5 Kg de Feijão;
AMARRAÇÃO DE CARGA

FORÇA
Para se definir perfeitamente uma força
são necessárias três indicações:
Grandeza escalar Ex: 1000 Kgf ou 1000 Kg
Direção da força Ex: Força vertical
Sentido da força Ex: Para baixo
AMARRAÇÃO DE CARGA

FORÇA
Para representarmos uma força usamos
uma seta ou flecha que denominamos de
vetor. Através deste vetor podemos dar as
indicações de direção, sentido e dimensão
da força.
AMARRAÇÃO DE CARGA

FORÇA
A Força Peso é uma força muito
importante para o Operador do Guindaste e
é uma força bastante particular, porque
tem a direção sempre vertical e no sentido
de cima para baixo.
AMARRAÇÃO DE CARGA

FORÇA
Quando o comprimento da flecha é
desenhado em escala pode representar a
dimensão da força.
Com este recurso podemos fazer cálculos
de composição de força geometricamente.
Ex: 3 cm pode representar 3000 Kg
5 cm pode representar 5000 Kg
AMARRAÇÃO DE CARGA

ESTABILIDADE DA CARGA
Quando amarramos uma carga, temos
que ter certeza que a carga não tombará e
cairá.
O critério indicado a seguir deve ser
sempre observado quando amarramos
uma carga e queremos garantir a
estabilidade desta.
PONTOS DE AMARRAÇÃO

A CARGA ESTARÁ
ESTÁVEL QUANDO
O ANGULO “A“
FOR MAIOR QUE O
ANGULO “B”

ESTÁVEL INSTÁVEL
AMARRAÇÃO DE CARGA

MOITÃO X PERNA DE CABO


Os moitões são dispositivos de
transmissão de forças muito usados nos
guindastes.
São compostos basicamente por polias e
cabos de aço.
O funcionamento dos moitões é muito
semelhante ao funcionamento das
alavancas.
AMARRAÇÃO DE CARGA

MOITÃO X PERNAS DE CABO


Quanto maior o número de pernas de
cabo tivermos no moitão, maior a força
máxima de levantamento, e também
menor a velocidade máxima de
levantamento
CAPACIDADE DO GUINCHO

CARGA MÁXIMA
Capacidade de carga do guincho X
número de pernas de cabo.
CAPACIDADE DO GUINCHO

VELOCIDADE DE ELEVAÇÃO
Velocidade do guincho dividido pelo
número de pernas de cabo.
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
ARMAZENAMENTO
ARMAZENAMENTO
• Antes da instalação, os cabos de aço não
devem conter corrosão, ferrugem ou
qualquer outro dano ou contaminação
severa com sujeira.
• Os cabos devem estar armazenados em
lugar seco,e nenhuma umidade deve se
desenvolver, especialmente no caso de
cabos não galvanizados. Manter os cabos
bem lubrificados.
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
ARMAZENAMENTO
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
INSTALAÇÃO
Ao desenrolar o cabo de um carretel ou
anel, deve-se tomar extremo cuidado para
evitar a torção do cabo em qualquer
direção, caso contrário, dobras ou voltas
se formarão.
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
INSTALAÇÃO
Antes de instalar o cabo de aço, tenha
certeza que o tamanho do entalhes nos
tambores e roldanas comportem o
tamanho do cabo.
Deve-se evitar arrastar o cabo sobre o
chão sujo, pois a graxa lubrificante
apanhara sujeira e pó, resultando em
dano ou aumento de desgaste.
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
INSTALAÇÃO
Antes de instalar o cabo, é importante
verificar o funcionamento de todos os
componentes diretamente relacionados ao
acionamento do cabo: chaves limites,
dispositivo de sobrecarga e segurança e
dispositivo de enrolamento.
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
INSTALAÇÃO
Quando trocar um cabo, assegure-se de
que o novo cabo é exatamente do mesmo
diâmetro e comprimento do original.
Os cabos devem ser providos de fixações
idênticas as originais.
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
MANUTENÇÃO
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
MANUTENÇÃO
Os cabos necessitam de manutenção
regular, com cuidado especial para
cabos sujeitos a cargas severas.
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
MANUTENÇÃO
Os cabos devem ser lubrificados em
intervalos regulares em particular quando
passam em volta de roldanas e
tambores.
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
MANUTENÇÃO
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
MANUTENÇÃO
Intervalos de manutenção ocorre
normalmente a cada 200 horas de
operação, entretanto em circunstâncias
especiais tais: como tempo, água do
mar, etc, pode exigir intervalos maiores.
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
MANUTENÇÃO
Cabos deve ser limpos em intervalos
programados, dado que a mistura
formada por pó e lubrificante residual,
pode impedir a perfeita lubrificação do
cabo.
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
INSPEÇÃO
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
INSPEÇÃO
É necessário que pessoal qualificado
regularmente inspecione a condição de
segurança dos cabos de aço.
Pequenos intervalos de inspeção são
necessários, especialmente nas primeiras
semanas depois da instalação do novo
cabo, e também se o cabo for sujeito a
cargas normalmente pesadas.
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
INSPEÇÃO
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
INSPEÇÃO
Cabos de aço devem ser substituídos se
mudanças estruturais tenham causado a
diminuição de 15 % ou mais do diâmetro
do cabo.
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
INSPEÇÃO

Gaiola de passarinho
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
INSPEÇÃO
Nunca faça isto!!!!

Nós no cabo
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
INSPEÇÃO
Nunca faça isto!!!!

Improvisação para segurar fios partidos


CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
DESENROLAMENTO
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
DESENROLAMENTO
Quando operar o guindaste com um
gancho de carga, especial atenção deve
ser dada para cabos torcidos que farão o
gancho mudar de direção da posição
normal.
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
CABO DE AÇO ROTATIVO
(CONVENCIONAL)
• Num cabo rotativo (também chamado
"cabo convencional") uma carga externa
gera um momento que procura destorcer
o cabo e fazer girar a carga.
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
CABO DE AÇO NÃO ROTATIVO
• Um cabo não rotativo ou resistente à
rotação possui uma alma de aço cabo
independente, torcida em sentido contrário
às pernas externas
CABOS DE AÇO PARA
GUINDASTES
CABO DE AÇO NÃO ROTATIVO
A composição geométrica de um cabo não
rotativo deve ser projetada de tal maneira
que os momentos da alma e os momentos
das pernas externas se compensem, ou
seja, estabeleçam um equilíbrio um com o
outro em grande escala de variação de
carga, conseguindo que o cabo de aço
não gire mesmo em grandes alturas de
içamento.
ACESSÓRIOS PARA CABOS
DE AÇO
GRAMPOS OU CLIPES
ACESSÓRIOS PARA CABOS
DE AÇO
GRAMPOS OU CLIPES
ACESSÓRIOS PARA CABOS
DE AÇO
MANILHAS
COMO APLICAR MANILHAS

Aplicando a carga em
Cuidado que a manilha ângulo a manilha não é
pode soltar confiável . Uma boa prática
é usar arruelas
ACESSÓRIOS PARA CABOS
DE AÇO
OLHAIS
Olhal galvanizado Inapropriado
A suspensão somente pode ser feita em
ângulos menores que 45 graus. Quando a
carga precisar ser girada o olhal irá se
desparafusar -> sem suporte -> Risco de
Falha !
ACESSÓRIOS PARA CABOS
DE AÇO
OLHAIS
Suspensão incorreta com olhais
Improvisados
Frequentemente, pedaços de chapas são
soldados, porém não foram feitos para esta
aplicação, e não permitem suspensão com
inclinação. São geralmente super-dimensionados
e com buracos pequenos, dificultando
o acoplamento dos ganchos.
ACESSÓRIOS PARA CABOS
DE AÇO
OLHAIS
Soluções (Faça você mesmo)
Totalmente Inseguro !
Olhais não certificados significam um alto
risco à segurança. Eles precisam ter
gravados no metal:Capacidade nominal
de carga, nome ou símbolo do fabricante,
e devem atender a todas as normas e
padrões estabelecidos pela lei.
CORRENTES
CORRENTES
Recomendações para manipulação de cargas
assimétricas
Para as lingas de corrente carregadas de forma
desigual, recomenda-se uma carga máxima de
trabalho que seja determinada da seguinte
forma:
Lingas de 2 ramais; calcular como linga de 1
ramal no que se refere a C.M.T.
Lingas de 3 e 4 ramais; calcular como linga de
2 ramais no que se refere a C.M.T.
CORRENTES
Ambientes Severos
A corrente e componentes grau G8 (T)
não devem ser utilizadas em condições
alcalinas ou ácidas.
É necessário realizar revisões periódicas
eficazes quando utiliza-se equipamentos
de grau 8 (T) em situações de trabalhos
severos ou de corrosão que produzam
perigos. Em condições incertas consulte
seu distribuidor
CORRENTES
Condições para temperaturas extremas
As lingas de corrente G 80 em serviço, a
temperatura alcançada pela corrente inteira ou a
parte afetada pela carga máxima de trabalho,
deve-se calcular a redução da carga máxima de
trabalho da seguinte forma:
Temperatura Linga Redução da C.M.T.
- 40°C a 200°C Nenhuma
+ 200°C a 300°C 10%
+ 300°C a 400°C 25%
CORRENTES
Ao regressar à temperatura normal a linga
recupera toda sua capacidade. As lingas
de corrente de grau 80 não devem ser
utilizadas a temperaturas mais altas ou
mais baixas destes limites.
Não é permitido nenhum tipo de
galvanizado que não seja realizado pelo
fabricante.
CORRENTES

Conselhos para uma utilização e


manutenção segura
• Guarde um registro de todas as lingas em
utilização
• Nunca manipule com uma corrente torcida
• Proteja a corrente contra cantos vivos
utilizando uma proteção apropriada
CORRENTES
Conselhos para uma utilização e
manutenção segura
• Não carregue na ponta do gancho, o
ponto de carga deve estar sobre a base
do gancho.
• Utilize linga de medidas adequadas a
carga, tendo em conta o ângulo e a
possibilidade de uma carga desigual.
• O anel mestre deve mover-se livremente
no gancho grua, e evitar cargas bruscas.
CORRENTES

Manutenção
Uma inspeção periódica deve ser
realizada a cada seis meses pelo menos,
ou de acordo com as normas, do tipo de
utilização e da própria experiência.
CORRENTES

Manutenção
As correntes com elos deformados ou
com fissuras devem ser renovadas, assim
como componente, como argolas mestras
deformadas, ganchos abertos e outros
elementos com sinais de deterioração
CORRENTES

Aplicação

• Não torcer a corrente

• Não utilizar corrente com nó


Cintas de elevação
CAPACIDADE DAS CINTAS
A tabela a seguir está conforme a norma EN 1492, partes 1 e 2.
Observe que as normas técnicas sempre definem a capacidade
nominal de carga na posição VERTICAL, e nunca na forma BASKET
ou CHOKER.

Portanto, quando fala-se de capacidade de carga de uma cinta ou de


um laço, considere sempre a capacidade na posição vertical.

Outra informação importante é o fator de segurança, ou seja, a


relação entre carga de trabalho (nominal) e carga mínima de ruptura.
No caso da norma EN 1492, o fator de segurança é de 7:1, ou seja, a
carga mínima de ruptura na posição vertical é 7 vezes maior que a
carga de trabalho, oferecendo assim maior segurança.
CAPACIDADE DAS CINTAS
Tabela de Capacidade conforme a norma
EN 1492, partes 1 e 2

Capacidad Cor de Largura "Cap. Nominal" Choker Basket 90° 2 pernas 3e4
e(Ton) reconhecimento mm Vertical pernas

0- 46- 0- 46-
45° 60° 45° 60°

1 Violeta 30 1.0 0.8 2.0 1.4 1.4 1.0 2.1 1.5

2 Verde 60 2.0 1.6 4.0 2.8 2.8 2.0 4.2 3.0

3 Amarelo 90 3.0 2.4 6.0 4.2 4.2 3.0 6.3 4.5

4 Cinza 120 4.0 3.2 8.0 5.6 5.6 4.0 8.4 6.0

5 Vermelho 150 5.0 4.0 10.0 7.0 7.0 5.0 10. 7.5
5

6 Marrom 180 6.0 4.8 12.0 8.4 8.4 6.0 12. 9.0
6

8 Azul 210 8.0 6.4 16.0 11.2 11. 8.0 16. 12.
2 8 0
CAPACIDADE DAS CINTAS

Formas de
Levantamento

Fator da carga
100% 80% 200% 140% 100%
CAPACIDADE DAS CINTAS
• Cintas brancas mostram que não
receberam tratamento para resistirem a
danos por raios ultravioletas, o que pode
significar vida útil menor.
CAPACIDADE DAS CINTAS

As normas DIN EM 1492-1/-2 permitem a


utilização de três tipos de fibras sintéticas
na fabricação das cintas:
• Poliéster (PES)
• Poliamida (PA)
• Polipropileno (PP)
CAPACIDADE DAS CINTAS
A identificação da fibra é feita através da
cor da etiqueta de identificação presente
na cinta:
• Poliéster (PES) AZUL
• Poliamida (PA) VERDE
• Polipropileno (PP) MARROM
A fibra mais utilizada no Brasil é o
Poliéster, pois apresenta maior resistência
a tração, menor elasticidade e maior
resistência aos raios UV.
CAPACIDADE DAS CINTAS
A etiqueta de identificação deverá conter as seguintes
informações:
AVARIAS APARENTES POR DESGASTES
CINTAS SINTÉTICAS

SUPERVISÃO CONTÍNUA
As cintas de movimentação devem ser
supervisionadas por um técnico especializado
pelo menos uma vez por mês. Com isto elas são
correspondentes às condições de aplicação e
às condições operacionais conforme
necessidade e devem ser supervisionadas
nesse meio tempo, para que as cintas de
movimentação danificadas sejam excluídas da
utilização.
CINTAS SINTÉTICAS

ARMAZENAMENTO
As cintas de movimentação devem ser
armazenadas em recintos secos, com
temperaturas não muito altas e protegidas
dos raios solares e de danificações
mecânicas
CINTAS SINTÉTICAS

ARMAZENAMENTO
Elas não podem secar ou ficar perto do
fogo ou outras fontes de calor.
As principais prescrições dos fabricantes
referente às soluções alcalinas, ácidos e
umidade no armazenamento devem ser
observadas
CINTAS SINTÉTICAS

LIMPEZA
Se as cintas de movimentação entrarem em
contato com ácidos ou soluções alcalinas,
devem ser lavadas com água ou neutralizadas
de outra forma, antes do armazenamento.
CINTAS SINTÉTICAS

MANUTENÇÃO
Consertos em cintas de movimentação só
podem ser feitas pelo fabricante, ou por
pessoas por ele indicadas, e não nas
uniões principais e ou reforços.
Só é possível consertar aquelas cintas
cuja indicação do fabricante, capacidade
de carga e material são previstas na
etiqueta.
CINTAS SINTÉTICAS

MANUTENÇÃO
Consertos em cintas de movimentação só
podem ser feitas pelo fabricante, ou por
pessoas por ele indicadas, e não nas
uniões principais e ou reforços.
Só é possível consertar aquelas cintas
cuja indicação do fabricante, capacidade
de carga e material são previstas na
etiqueta.
CINTAS SINTÉTICAS

CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
• Conhecer o peso e o centro de gravidade
da carga.
• Verificar condições de embalagem e
amarração da carga.
• Se necessário preparar proteções para os
cantos vivos.
• Preparar local de destino.
CINTAS SINTÉTICAS

CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
• Colocar o gancho de elevação perpendicular
sobre o centro de gravidade da carga.
• Não exceder as especificações técnicas.
• Não sobrecarregar o sistema ou
equipamento de elevação.
• Posicionar a cinta corretamente na carga.
CINTAS SINTÉTICAS

CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
• Verificar se a carga está livre para
movimentação.
• Verificar o balanceamento da carga.
• Utilizar ganchos com raio de apoio nunca
inferior a 1” de seção lisa e redonda
• Se a carga pender, baixá-la imediatamente
CINTAS SINTÉTICAS

CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
• Evite a colocação de mais de um par de
cintas no mesmo gancho.
• Operar a movimentação com suavidade,
evitando movimentos bruscos.
• Nunca utilize cintas avariadas.
• Sinalize o local de movimentação.
• Avise todos e saia da área de risco.
IÇAMENTO CRÍTICO OU
SIGFICATIVO
São considerados içamentos críticos ou
significativos:
• Cargas acima de 10 Ton.
• Içamentos que ultrapasse 50% da capacidade
nominal de carga do equipamento de guindar.
• Trabalhos simultâneos com dois
equipamentos de guindar.
IÇAMENTO CRÍTICO OU
SIGFICATIVO
Trabalhos executados em áreas críticas:
• Próximos a linha de alta tensão
• Próximos a taludes
• Próximo de fontes de água
• Próximo a área de difícil movimentação
(interferências)
• O operador não visualize a carga.
IÇAMENTO CRÍTICO OU
SIGFICATIVO
Todo içamento crítico deve contar com plano
de rigging específico, lista de verificação do
plano de içamento e permissão de içamento
crítico antes de iniciar o trabalho.
Içamentos críticos noturnos estão
restringidos, e somente podem ser
executados com autorização da gerência do
projeto.
RESPONSABILIDADE DO
SINALEIRO / AMARRADOR
• Participar da elaboração de APR;
• Sinalizar e isolar a área;
• Não permitir o ingresso de pessoas não
autorizadas nas áreas isoladas.
• Informar qualquer situação crítica
observada ao Rigger;
• Manter-se no lugar designado e sempre
longe das cargas suspensas.
RESPONSABILIDADE DO
SINALEIRO / AMARRADOR
• Verificar o bom estado dos isolamentos de
área.
• Usar EPI´s estabelecidos para esta
atividade (colete refletivo e apito)
ESLINGAS

IÇAMENTO POR UM CABO VERTICAL


SIMPLES
Suporta o peso total da carga através de
uma eslinga de apenas uma perna, a 90°
em relação ao plano horizontal.
ESLINGAS
IÇAMENTO POR UM CABO VERTICAL
SIMPLES
O içamento vertical simples não deve ser
usado para içamento de material solto,
demasiadamente longo ou de difícil
equilíbrio.
Este tipo de içamento não oferece controle
sobre a carga, pois permite sua rotação.
Deve ser usado apenas para itens que
tenham olhais ou algum tipo de elo ou
manilha.
ESLINGAS

IÇAMENTO POR VÁRIOS CABOS


VERTICAIS SIMPLES
Vários cabos verticais simples podem ser
usados formando um bridão ou feixe.
O feixe permite a estabilidade da carga
desde que esta seja distribuída pelas
pernas, e o gancho esteja sobre o centro
de gravidade da carga e esta nivelada.
ESLINGAS

IÇAMENTO POR ALÇA SIMPLES (TIPO


CESTA)
Deve ser usado quando houver risco de
tanto a carga quanto o cabo erem
danificados por giro ou deslizamento
durante a operação de içamento
ESLINGAS

IÇAMENTO POR ALÇA DUPLA (TIPO


CESTA)
Deve ser usado quando se quer ainda
maior equlíbrio da carga.
O ângulo entre a carga e a eslinga deve
ser de aproximadamente 60°ou mais, para
evitar o deslizamento.
ESLINGAS

IÇAMENTO POR ALÇA DUPLA COM


DUPLA PASSADA
Este método é indicado para material
solto, tubulações, barras, e cargas
cilindricas de superfícies lisas, devido a
eslinga contornar completamente (360°) a
carga, facilitando sua coesão.
ESLINGAS
IÇAMENTO POR ALÇA DUPLA COM
DUPLA PASSADA
ESLINGAS

IÇAMENTO TIPO FÔRCA SIMPLES


Formando um nó corrediço (laçada) no
cabo, este içamento não oferece total
contato (360°) com a superfície da carga,
não devendo portanto ser usado em
cargas de difícil equilíbrio ou soltas.
ESLINGAS

IÇAMENTO TIPO FÔRCA DUPLA


Consiste de duas eslingas tipo forca
simples, distribuídas sobre a mesma
carga, de forma a manter sua
estabilidade.
ESLINGAS

IÇAMENTO TIPO FÔRCA DUPLA, COM


DUPLA PASSADA
Este içamento é realizado envolvendo-se
a carga com o cabo, que se engancha na
parte vertical da eslinga.
É um içamento feito com 360° de contato
entre a eslinga e a carga, juntando-a.
Pode ser feito com uma eslinga ou em
pares, para carga de maior comprimento.
ESLINGAS

ESLINGA SEM FIM


Este tipo de eslinga pode ser usado em
um vasto número de aplicações, quer seja
em içamentos verticais, tipo cesta ou forca
ou, ainda, em uma combinação destes
arranjos básicos.
ESLINGAS

ESLINGA SEM FIM


São muito flexíveis, mas tendem a se
desgastar mais rapidamente que outros
tipos de eslingas por não serem, dotadas
de terminais, sofrendo assim deformações
nos pontos de apoio de suas laçadas ou
nos ganchos nos quais se apóiam.
ESLINGAS

ESLINGAS TRANÇADAS
São geralmente fabricadas através do
trançado de seis a oito cabos de aço de
pequeno diâmetro, formando um cabo de
aço de maior superfície de sustentação e
tremenda resistência, além da flexibilidade
multi-direcional.São úteis nos içamentos
tipo cesta, onde existem baixa pressão de
sustentação e dobras muito agudas.
ESLINGAS

ANGULAÇÃO
A capacidade especificada de uma eslinga
depende das suas dimensões, da sua
configuração e dos ângulos formados por
suas pernas em relação ao plano
horizontal.
Sempre que possível, mantenha o ângulo
da eslinga superior a 45° em relação a
carga.
ESLINGAS

ANGULAÇÃO
Um erro de apenas 5° na sua estimativa
pode representar a diferença entre o
sucesso e o desastre.
Ângulos pequenos de eslinga podem
resultar no empenamento da carga,
especialmente de cargas longas e
flexíveis.
ESLINGAS

CENTRO DE GRAVIDADE
É o ponto do objeto em torno do qual o
peso desse objeto estará sempre em
equilíbrio.
Pode-se considerar que o peso total deste
objeto esteja concentrado neste ponto.
Pontos de amarração
A amarração do cabo deve ser feita
em pontos localizados acima do nível
do centro de gravidade

O ESFORÇO
NESTA
PERNA É
CRITICO

INSTÁVEL ESTÁVEL INSTÁVEL


Cronograma Ideal para uma
Movimentação
1. Preparação:
• Conhecer o peso e centro de gravidade de carga;
• Determinar qual Linga e se necessário preparar
proteção para os cantos vivos;
• Preparar o local de destino com caibros e cunhas se
necessário.
2. Informar ao operador o peso da carga.
3. Colocar o gancho do meio de elevação
perpendicularmente
• sobre o centro de gravidade da carga.
Cronograma Ideal para uma
Movimentação
4. Acoplar a Linga à carga. Se não for utilizar uma das pernas
da Linga, acoplá-la ao elo de sustentação para que não
possa se prender a outros objetos ou cargas. Quando
necessário, pegar a Linga por fora e deixar esticar
lentamente.
5. Sair da área de risco.
6. Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentação
e a todos que estiverem nas áreas de risco.
Cronograma Ideal para uma
Movimentação
7. Sinalizar ao operador. A sinalização deve ser feita por uma
única pessoa.
8. Ao iniciar a movimentação devemos verificar:
• se a carga não se ganchou ou prendeu;
• se a carga está nivelada ou corretamente suspensa;
• se as pernas têm uma carga semelhante.
9. Se a carga pender mais para um lado, abaixá-la para
prendê-la corretamente.
Cronograma Ideal para uma
Movimentação
10. Movimentação da carga.
11. No transporte de cargas assimétricas ou onde haja
influência de ventos deve-se usar um cabo de condução que
seja longo o suficiente para que se fique fora da área de
risco.
12. Abaixar a carga conforme indicação do movimentador.
13. Certificar-se de que a carga não pode se espalhar ou
tombar.
14. Desacoplar a Linga.
15. Prender os ganchos da Linga no elo de sustentação.
16. Ao levantar a Linga verificar se ela não pode se prender a
nada.

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