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TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO,

ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE MATERIAIS


OBJETIVO DO TREINAMENTO

⮚ Sensibilizar as pessoas quanto a necessidade de neutralizar


ao máximo a possibilidade de provocar acidentes.

⮚ Cumprimento ao disposto na NR-11 da Port. 3214/78 MTb.

⮚ Adoção de procedimentos de rotina pautadas pelas normas


de segurança.
INTRODUÇÃO:
Anualmente, milhares de ferimentos com afastamento estão
relacionados a acidentes envolvendo movimentação de cargas e seus
equipamentos.

A maior parte destes acidentes pode ser evitado se as


regras de segurança forem seguidas
INTRODUÇÃO:
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
NORMAS REGULAMENTADORAS DO M.T.E.
NR 11: Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Materiais

A Norma Regulamentadora nº 11 do MINISTÉRIO DO TRABALHO define


os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho com
relação à armazenagem, manuseio, transporte e movimentação de materiais.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
NR-11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Materiais

� 11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,


transportadores industriais e máquinas transportadoras.
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Materiais

� 11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente,


em toda sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.
� 11.1.2 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura
deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
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de Materiais

� 11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como


ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes,
talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de
diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as
necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em
perfeitas condições de trabalho.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
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Materiais

� 11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes,
roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente,
substituindo-se as suas partes defeituosas.
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� 11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga


máxima de trabalho permitida.
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Materiais

� 11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão


exigidas condições especiais de segurança.
� 11.1.4 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das
mãos.
� 11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador
deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará
nessa função.
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� 11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão


ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho
portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar
visível.
� 11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a
revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por
conta do empregador.
� 11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de
advertência sonora (buzina).
� 11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente
inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências,
deverão ser imediatamente substituídas.
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� 11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão


ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho
portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar
visível.
� 11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a
revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por
conta do empregador.
� 11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de
advertência sonora (buzina).
� 11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente
inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências,
deverão ser imediatamente substituídas.
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� 11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a


emissão de gases tóxicos, por máquinas
transportadoras, deverá ser controlada para evitar
concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos
limites permissíveis.

� 11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é


proibida a utilização de máquinas transportadoras,
movidas a motores de combustão interna, salvo se
providas de dispositivos neutralizadores adequados.
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� 11.2.3 É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre


vãos superiores a 1,00m (um metro) ou mais de extensão.
� 11.2.3.1 As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura
mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros).
� 11.2.4 Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou
vagão, o trabalhador terá o auxílio de ajudante.
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o 11.2 Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de
sacas.
o 11.2.1 Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a
expressão "Transporte manual de sacos" toda atividade realizada de
maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos,
na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador,
compreendendo também o levantamento e sua deposição.
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� 11.2.2 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros)
para o transporte manual de um saco.
� 11.2.2.1 Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá
ser realizado mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de
mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada.
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� 11.2.5 As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima


limitada ao nível de resistência do piso, à forma e resistência dos
materiais de embalagem e à estabilidade, baseada na geometria, tipo
de amarração e inclinação das pilhas. (Alterado pela Portaria SIT n.º
82, de 01 de junho de 2004)
� 11.2.6 (Revogado pela Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004)
� 11.2.7 No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o
uso de esteiras-rolantes, dadas ou empilhadeiras.
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Materiais
� 11.2.8 Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o
processo manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as
seguintes características:
a) lance único de degraus com acesso a um patamar final;
b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões
mínimas de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro) e a altura máxima, em relação
ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros);
c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus,
não podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso
largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros);
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de
madeira que assegure sua estabilidade;
e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um
metro) em toda a extensão;
f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a
que apresente qualquer defeito.
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Materiais

� 11.2.9 O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio,


sem aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em
perfeito estado de conservação.
� 11.2.10 Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou
molhados.
� 11.2.11 A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e
descarga da sacaria
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NR-11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Materiais

� 11.3 Armazenamento de materiais.


� 11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga
calculada para o piso.
� 11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de
portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.
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NR-11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
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� 11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma
distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros).
� 11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso
às saídas de emergência.
� 11.3.5 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a
cada tipo de material.
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Manuseio de Materiais

� 11.4 Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e


outras rochas. (Acrescentado pela Portaria SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003)
� 11.4.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito
e outras rochas deve obedecer ao disposto no Regulamento Técnico de
Procedimentos constante no Anexo I desta NR. (Acrescentado pela Portaria SIT n.º
56, de 17 de setembro de 2003)
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
NR-11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e
Manuseio de Materiais

Como levantar, carregar e depositar peso corretamente:


Segurança no Transporte de Materiais
Necessidade de acondicionamento correto de cargas
Segurança no Transporte de Materiais
Conhecendo as forças envolvidas durante o transporte
⮚ A única situação que a carga não exerce força no seu ambiente (exceto
pelo peso ) é aquela condição que é efetuada numa linga reta e em
velocidade constante.
⮚ Quanto mais for alterada essa situação (frenagens bruscas, forte
aceleração, manobra brusca, mudança de faixa, etc) maior será a força
exercida pela carga sobre o ambiente.
Segurança no Transporte de Materiais
Segurança no Transporte de Materiais

Um transporte de cargas seguro não depende somente da forma como o


motorista conduz o veículo. Um fator crucial para uma viagem é
a amarração de carga.
Segurança no Transporte de Materiais
A amarração correta da carga evita:
– Avarias no carga, como embalagem rasgada, fissura e danos no ítem transportado;
– Tombamento da carga ocasionando derramamento de insumos ou quebra de
produtos;
– Multas de trânsito pelo transporte inadequado;
– Acidentes por queda de carga, colocando em risco a vida do motorista e demais
envolvidos;
– Insegurança do motorista, sabendo que transporta uma carga que pode ocasionar
nos ítens mencionados acima;
Segurança no Transporte de Materiais
Amarração de carga de forma segura.

A amarração de cargas é um oficio técnico, e por isso segue implicações legais


com a legislação em vigor para amarração de cargas.

Deve-se observar os requisitos para amarração de cargas de forma segura,


seguindo a resolução 552 do CONTRAN, entre elas:

Fixar uma carga na carroceria do caminhão não é uma tarefa simples de ser feita.
É preciso conhecimento técnico, além do uso de acessórios e equipamentos
especializados.

Quando os cuidados com a amarração de carga não são seguidos de forma


rigorosa, utilizando acessórios improvisados e sem garantia de procedência,
podemos ter inúmeros problemas, colocando em risco inclusive a vida dos
envolvidos.
Centro de Gravidade
Distribuição da Carga

Quando a carga é colocada num veículo, as dimensões, capacidade, eixos e


peso bruto não devem ser excedidos.
SELEÇÃO E CARREGAMENTO DO VEÍCULO
TRAVAMENTO E BLOQUEIO
EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DE AMARRAÇÃO DE CARGAS

Sistemas utilizados:
 Cintas
 Correntes
 Cabo de Aço
 Esticadores
 Redes ou toldos de amarração
 Cordas
 Contas de Aço
 Calhas para dispositivos e amarrações em
painéis laterais
 Painéis de travamento intermediário
 Combinação de sistemas
EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DE AMARRAÇÃO
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)-
RESOLUÇÃO Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
Art. 1º Esta Resolução fixa os requisitos mínimos de segurança para o transporte de cargas em
veículos de carga.

Parágrafo único. As disposições contidas nesta Resolução aplicam-se também aos veículos
registrados como especiais ou mistos utilizados no transporte de cargas.

Art. 2º Só poderão transitar nas vias terrestres do território nacional abertas à circulação,
transportando cargas, veículos que atendam a os requisitos previstos nesta Resolução.

Parágrafo único. As disposições deste artigo não se aplicam ao transporte de cargas que tenham
regulamentação específica ou aquele realizado em veículo dedicado a transportar determinado tipo
de carga, o qual possua sistemas específicos de contenção, como por exemplo, as cargas indivisíveis.

Art. 3º Todas as cargas transportadas, conforme seu tipo, devem estar devidamente amarradas,
ancoradas e acondicionadas no compartimento de carga ou superfície de carregamento do veículo,
de modo a prevenir movimentos relativos durante todas as condições de operação esperadas no
transcorrer da viagem, como: manobras bruscas, solavancos, curvas, frenagens ou desacelerações
repentinas.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)- RESOLUÇÃO
Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
Art. 4º Devem ser utilizados dispositivos de amarração, como cintas têxteis, correntes ou cabos de
aço, com resistência total à ruptura por tração de, no mínimo, 2 (duas) vezes o peso da carga, bem
como dispositivos adicionais como: barras de contenção, trilhos, malhas, redes, calços, mantas de
atrito, separadores, bloqueadores, protetores, etc., além de pontos de amarração adequados e em
número suficiente.

§ 1º Os dispositivos de amarração devem estar em bom estado e serem dotados de mecanismo de


tensionamento, quando aplicável, que possa ser verificado e reapertado manual ou
automaticamente durante o trajeto.

§ 2º É responsabilidade do condutor verificar periodicamente durante o percurso o tensionamento


dos dispositivos de fixação, e reapertá-los quando necessário.

§ 3º Fica proibida a utilização de cordas como dispositivo de amarração de carga, sendo permitido
o seu uso exclusivamente para fixação da lona de cobertura, quando exigível.

 4º Fica proibida a utilização de dispositivos de amarração em pontos constituídos em madeira ou,
mesmo sendo metálicos, estejam fixados na parte de madeira da carroceria, exceto no caso
previsto no parágrafo anterior.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)- RESOLUÇÃO
Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
Art. 5º Os veículos do tipo prancha ou carroceria aberta, transportando equipamento(s),
máquina(s), veículo(s) ou qualquer outro tipo de carga fracionada, deverão amarrar cada
unidade de carga com correntes, cintas têxteis, cabos de aço ou combinação entre
esses tipos, ancorados nos pontos de amarração da estrutura metálica da carroceria
e/ou do próprio chassi, em pelo menos 4 (quatro) terminais de amarração.

Art. 6º Nos veículos do tipo carroceria aberta, com guardas laterais rebatíveis, no caso
de haver espaço entre a carga e as guardas laterais, os dispositivos de amarração
devem ser tensionados pelo lado interno das guardas laterais (Figura1).

§ 1º Fica proibida a passagem dos dispositivos pelo lado externo das guardas laterais.

§ 2º Excetuam-se os casos em que a carga ocupa todo o espaço interno da carroceria,


estando apoiada ou próxima das guardas laterais ou dos seus fueiros, impedindo a
passagem dos dispositivos de amarração por dentro das guardas. Neste caso, os
dispositivos de amarração podem passar pelo lado externo das guardas.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)- RESOLUÇÃO
Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
§ 3º Os pontos de amarração não podem estar fixados exclusivamente no piso de
madeira, e sim fixados na parte metálica da carroceria ou no próprio chassi.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)- RESOLUÇÃO
Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
Art. 7º Para as cargas que não ocuparem toda a carroceria no sentido
longitudinal, restando espaços vazios nos painéis traseiro e frontal,
devem ser previstos pelo transportador, além dos dispositivos de
amarração, outros dispositivos diagonais que impeçam os movimentos
para frente e para trás da carga.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)- RESOLUÇÃO
Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
. Art. 8º No veículo cujo painel frontal seja utilizado como batente dianteiro, o painel frontal
deve ter resistência suficiente para absorver os esforços previstos nas rodovias e
adequados ao tipo de carga a que se destinam.

Parágrafo único. Neste caso, fica proibida a circulação de veículos cuja carga ultrapasse
a altura do painel frontal e exista a possibilidade de deslizamento longitudinal da parte da
carga que está acima do painel frontal.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)- RESOLUÇÃO
Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
Art. 9º
. Nos veículos do tipo baú lonado (tipo "sider"), as lonas laterais não podem ser
consideradas como estrutura de contenção da carga, devendo existir pontos de
amarração em número suficiente.

Art. 10. Nos veículos com carroceria inteiramente fechada (furgão carga geral, baú
isotérmico, baú frigorífico, etc.), as paredes podem ser consideradas como estrutura de
contenção, sendo opcional a existência de pontos de amarração internos.

Art. 11. Os veículos abrangidos por esta resolução, fabricados ou encarroçados a partir de
1º de janeiro de 2017, deverão possuir pontos de amarração de acordo com as
especificações do Anexo, além de observar os demais requisitos previstos nesta
Resolução. (Redação do artigo dada pela Resolução CONTRAN Nº 676 DE
21/06/2017).

Art. 12. Os veículos fabricados ou encarroçados até 31 de dezembro de 2016 deverão


cumprir os requisitos mencionados nesta Resolução, a partir de 1º de janeiro de 2018,
facultando sua antecipação.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)- RESOLUÇÃO
Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
Art.. 13 O não cumprimento do disposto nesta Resolução implicará, conforme o caso, na
aplicação das seguintes sanções previstas no CTB: (Redação do caput dada pela
Resolução CONTRAN Nº 676 DE 21/06/2017).

a) Art. 169: quando transitar com os dispositivos de fixação sem estar devidamente
tensionados;

b) Art. 230, inciso IX: quando for constatada falta dos dispositivos obrigatórios de fixação,
fabricados para amarração de cargas, ou mecanismo de tensionamento (quando
aplicável); quando portar os dispositivos obrigatórios de fixação, em mau estado de
conservação; quando utilizar cordas como dispositivo de amarração de carga, em
substituição aos dispositivos de fixação previstos nesta Resolução;

c) Art. 230, inciso X: quando utilizar a passagem dos dispositivos de fixação pelo lado
externo das guardas laterais nos veículos do tipo carroceria aberta,
com guardas laterais rebatíveis; quando utilizar os dispositivos de fixação com os pontos
de ancoragem não fixados nas travessas da estrutura da carroceria, ou com os pontos
de ancoragem em desacordo com os requisitos do Anexo I;
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)- RESOLUÇÃO
Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
d) .Art. 235: quando transportar carga ultrapassando a altura do painel
frontal, existindo a possibilidade de deslizamento longitudinal da parte
da carga que está acima do painel frontal;

e) Art. 237: quando for constatada a ausência da placa ou adesivo de


identificação contendo o Nome e CNPJ do fabricante dos pontos de
amarração, prevista no item 5 do Anexo 1. (Redação da alínea dada
pela Resolução CONTRAN Nº 676 DE 21/06/2017).

Art. 14. Os anexos desta Resolução encontram-se no sítio eletrônico do DENATRAN:


www.denatran.gov.br.

Art. 15. Esta Resolução entra em vigor na data sua publicação.


REGULAMENTAÇÃO LEGAL
Resolução CONTRAN Nº 701 DE 10/10/2017
.
Requisitos obrigatórios de segurança para circulação de veículos
que transportem produtos siderúrgicos

Art. 1º Esta Resolução estabelece os requisitos de segurança


obrigatórios para o transporte de produtos siderúrgicos por veículos de
carga nas vias abertas a circulação no território nacional.

Art. 2º Os produtos siderúrgicos derivados do minério de ferro ou do


minério de outro metal estão definidos neste artigo pelos mesmos
termos e expressões empregados na NBR 5903, produtos planos
laminados de aço, na NBR 6215, produtos siderúrgicos e na NBR
16229, sucata de ferro fundido e aço.

I - BARRA: produto retilíneo, não plano, cuja seção transversal é


constante, constitui figura geométrica simples e é fabricada com
tolerâncias dimensionais mais rigorosas do que as palanquilhas
(tarugos);
Requisitos obrigatórios de segurança para circulação de veículos
que transportem produtos siderúrgicos

II - BOBINAS: chapa ou tira enrolada em forma cilíndrica;

III - CHAPA: produto plano de aço, com largura superior a 500 mm (quinhentos
milímetros), laminado a partir de placa;

IV - LINGOTE: produto resultante da solidificação do metal líquido em molde


metálico, geralmente destinado a posterior conformação plástica;

V - PERFIL: produto industrial cuja seção transversal reta é composta de figura


geométrica simples;

VI - SUCATA: material constituído de resíduos metálicos, que resultam dos


processos de elaboração e transformação mecânica, bem como de desuso, e
que só pode ser aproveitada por re-fusão;
VII - TARUGO/(palanquilhas): produto intermediário não plano, obtido por laminação a
quente ou lingotamento contínuo, de eixo longitudinal retilíneo e seção transversal
geralmente retangular ou quadrada, com área igual ou inferior a 22.500 mm2 (vinte e
dois mil e quinhentos milímetros quadrados) e com relação entre largura e espessura
igual ou inferior a 2. Tem tolerâncias dimensionais menos rigorosas que as barras;

VIII - TUBO: produto acabado oco, de parede uniforme e seção transversal constante,
geralmente circular e quase sempre retilíneo, revestido, ou não;

IX - VERGALHÃO: barra redonda ou fio-máquina, utilizado especialmente em armaduras


de concreto armado;

X - BLOCOS COMPACTADOS: Sucata metálica prensada em blocos ou pacotes;

XI - PEÇAS ISOLADAS: Peças soltas de sucata metálica em formatos diversos como


tarugos, blocos, chaparia, carcaças, partes de equipamentos, eixos, tubos, etc;

XII - EMARANHADO: sucata metálica em forma de arames, telas treliças, vergalhões e


demais produtos longos;

XIII - GRANEL DE SUCATA: sucata metálica de dimensões reduzidas, em forma


picotada, de cavacos, de limalha, etc.
SEGURANÇA NA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
Visando a segurança do trabalho, deve-se observar a movimentação de
materiais, tanto através de empilhadeiras e/ou outros equipamentos, quanto
na movimentação manual, mantendo os seguintes cuidados:
• Somente operar equipamentos que possua habilitação.
• As áreas de circulação devem estar identificadas, com as devidas separações
entre áreas de circulação de equipamentos e de pessoas.
• Manter total atenção durante a movimentação de materiais.
• Utilizar os equipamentos de proteção individual adequados para cada
atividade.
SEGURANÇA NA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
⮚Assegure-se sempre que seu equipamento encontra-se em boas condições de
funcionamento antes de começar o trabalho.
⮚Familiarize-se com seu equipamento e leia sempre o manual de instruções.
⮚Não tente realizar consertos ou reparos. Informe imediatamente sobre qualquer
defeito.
⮚Quando autorizado a realizar serviços de manutenção e ou consertos, assegure-se que
os regulamentos de saúde e segurança sejam estritamente obedecidos.
SEGURANÇA NA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
⮚ Informe sobre quaisquer problemas que possam surgir na área de operação e que possam
oferecer perigo ou reduzir a segurança.
⮚ Nunca exceda a capacidade de carga dos equipamentos.
⮚ Para imediatamente a operação se por algum motivo você perceber que o equipamento não
apresenta condições de segurança e operação ou se apresentar algum problema mecânico.
⮚ Tome todas as precauções para garantir a segurança de terceiros e a sua própria.
SEGURANÇA NA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

 Antes de realizar a movimentação, certifique-se de que a carga está presa


com dispositivo compatível, com capacidade adequada.
 Certifique-se que a carga está livre para ser transportada e que não haverá
obstruções no caminho.
SEGURANÇA NA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
 Certifique-se que há espaço suficientemente para levantar a carga;

 Tome cuidado especial com as instalações aéreas, tais como,


tubulações de água, gás, elétricas, etc...

 Observe se a carga está segura, especialmente no caso de peças


soltas;

 Levante a carga um pouco, se ela inclinar para um dos lados, abaixe-


as e acerte o balanceamento;

54
SEGURANÇA NA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
 Não passe com a carga sobre pessoas e nem permita que elas passem
sob a carga.

Certifique-se de que todas as pessoas estão afastadas da carga


suspensa
SEGURANÇA NA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
� Informe prontamente ao seu superior caso ocorra mau funcionamento, alteração
de desempenho ou danos nos equipamentos de movimentação.
� Inspecione regularmente os equipamentos e acessórios de movimentação.
Substitua peças danificadas ou gastas e mantenha sempre registros das
manutenções.
SEGURANÇA NA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
� Utilize somente peças recomendadas pelo fabricante.
� Não sobrecarregue os equipamentos de movimentação além de seu limite de
capacidade.
� Não utilize equipamentos danificados ou que não esteja operando corretamente.
� Deve-se realizar manutenção preventiva dos equipamentos de movimentação de
cargas.
SEGURANÇA NA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
� Certifique-se de que todas as pessoas estão afastadas da carga suspensa.
� Evite balançar a carga.

58
SEGURANÇA NA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
� Evite distrações durante a movimentação de materiais..

59
SEGURANÇA NA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
� Não use os equipamentos para elevar, segurar ou transportar pessoas.
� Não levante cargas sobre a cabeça das pessoas.
� Não deixe uma carga suspensa sem a sua devida atenção, exceto quando tiverem
sido tomadas precauções para que isso ocorra.
SEGURANÇA NA ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
� Na armazenagem e estocagem de materiais, a segurança do
trabalho deve seguir procedimentos específicos, ao mesmo tempo
permitindo o atendimento dos usuários e possibilitando que os
operadores não sofram qualquer tipo de acidente.
SEGURANÇA NA ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
� O peso dos itens armazenados não pode ser superior à resistência do piso;

� Cada pilha de materiais deve estar a pelo menos 50 cm das paredes, evitando forçar a
estrutura do edifício e oferecendo ventilação adequada;

� Materiais que se projetam dos locais de armazenagem não devem conter superfícies ou
pontas cortantes;

� O alinhamento dos materiais deve ser observado para evitar quedas ou impedir sua
fácil movimentação;

� Em armazenagem manual, o empilhamento não deve superar 2 metros de altura e, no


caso de armazenagem mecânica, a altura não deve provocar instabilidade na pilha.
SEGURANÇA NA ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
� Os materiais devem ser arrumados de forma a não prejudicar a iluminação e o
trânsito de pessoas e equipamentos;
SEGURANÇA NA ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
� Os materiais armazenados não devem dificultar o acesso às saídas de
emergência e a equipamentos de combate a incêndio;
SEGURANÇA NA ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
� Quando empilhados, os materiais armazenados têm de manter uma altura e
um formato que possa garantir a sua estabilidade, não prejudicando o seu
manuseio e, em pisos elevados, não devem ser empilhados a uma distância
das bordas menor do que a equivalente à altura, a menos que estejam
instaladas proteções especificamente para impedir sua queda.
SEGURANÇA NA ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
� Quando se armazenam tubos, vergalhões, pranchas ou barras de maior
comprimento, a arrumação deve ser feita em camadas, utilizando espaçadores
e peças de retenção, com separação de acordo com o tipo de material e bitola
das peças.
SINALIZAÇÃO
 Manter a sinalização de acordo com os riscos de cada
local;
 Também deverão ser utilizadas placas de advertência
na área é de operação.

.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
NR12 - SEGURANÇA EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS

A NR-12 – Segurança em Maquinas e Equipamentos,


também aborda a questão de sinalização de segurança,
conforme itens á seguir:

� 12.116. As máquinas e equipamentos, bem como as instalações


em que se encontram, devem possuir sinalização de segurança
para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que
estão expostos, as instruções de operação e manutenção e outras
informações necessárias para garantir a integridade física e a
saúde dos trabalhadores.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
NR12 – SEGURANÇA EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS

� 12.118. Os símbolos, inscrições e sinais luminosos e sonoros devem


seguir os padrões estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes
e, na falta dessas, pelas normas técnicas internacionais.

� 12.119. As inscrições das máquinas e equipamentos devem:


� a) ser escritas na língua portuguesa - Brasil; e
� b) ser legíveis
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
NR12 – SEGURANÇA EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS

� 12.116.1. A sinalização de segurança compreende a utilização de cores,


símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de
comunicação de mesma eficácia.

� 12.117. A sinalização de segurança deve:


� a) ficar destacada na máquina ou equipamento;
� b) ficar em localização claramente visível; e
� c) ser de fácil compreensão
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
NR12 – SEGURANÇA EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS

� 12.120. As inscrições e símbolos devem ser utilizados nas máquinas e equipamentos para
indicar as suas especificações e limitações técnicas.

� 12.121. Devem ser adotados, sempre que necessário, sinais ativos de aviso ou de alerta, tais
como sinais luminosos e sonoros intermitentes, que indiquem a iminência de um
acontecimento perigoso, como a partida ou a velocidade excessiva de uma máquina, de
modo que:
� a) sejam emitidos antes que ocorra o acontecimento perigoso;
� b) não sejam ambíguos;
� c) sejam claramente compreendidos e distintos de todos os outros sinais utilizados; e
� d) possam ser inequivocamente reconhecidos pelos trabalhadores.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
NR26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Alumínio
SINALIZAÇÃO CONVENCIONAL PARA
PONTES ROLANTES
PARADA: Com o braço estendido e a palma da mão voltada
para baixo, manter a postura rigidamente.

.
SINALIZAÇÃO CONVENCIONAL PARA
PONTES ROLANTES
DESCER: Mover a mão com o indicador estendido para baixo,
mantendo o braço caído.

.
SINALIZAÇÃO CONVENCIONAL PARA
PONTES ROLANTES
SUBIR: Com o antebraço na vertical e o dedo indicador
apontado para cima, mover a mão em pequeno círculo
horizontal.

.
SINALIZAÇÃO CONVENCIONAL PARA
PONTES ROLANTES
PARADA DE EMERGÊNCIA: Braço estendido, palma da mão
voltada para baixo , mover a mão rapidamente para a direita e
a esquerda.

.
SINALIZAÇÃO CONVENCIONAL PARA
PONTES ROLANTES
PARADA TOTAL: Estender os braços na vertical, com os dedos
voltados para cima, e se colocar imóvel.

.
SINALIZAÇÃO CONVENCIONAL PARA
PONTES ROLANTES
DESLOCAMENTO DA PONTE: Com o braço estendido e a mão
aberta e um pouco levantada, fazer movimento de empurrar,
direção do deslocamento.

.
SINALIZAÇÃO CONVENCIONAL PARA
PONTES ROLANTES
DESLOCAMENTO DO TROLE: Com o corpo lateral ao operador,
frente para o gancho, com a palma da mão para cima, braço
estendido, dedos fecha dos e o polegar em direção ao
deslocamento, sacudir a mão na horizontal.
 
SINALIZAÇÃO CONVENCIONAL PARA
PONTES ROLANTES

MOVIMENTOS CURTOS: Com o braço estendido na vertical,


dedos unidos com a mão fechada, abri-los e fechá-los
simultaneamente.
SINALIZAÇÃO CONVENCIONAL PARA
PONTES ROLANTES

MOVER LENTAMENTE: Dar sinal de movimento com uma das


mãos e colocar outra parada adiante.
SINALIZAÇÃO CONVENCIONAL PARA
PONTES ROLANTES

ENCERRAR: Cruzar e descruzar os braços rapidamente, mantendo


o braço na vertical e o antebraço na horizontal e as palmas das
mãos para baixo.
INTRODUÇÃO A SEGURANÇA
DO TRABALHO
ACIDENTE DE TRABALHO

CONCEITO:
“Acidente de trabalho é aquele que ocorre no exercício da
função, a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional, causando perda ou redução
permanente ou temporária da capacidade de trabalho ou ate
mesmo a morte”.
ACIDENTE DE TRABALHO

CONCEITO PREVENCIONISTA:
“São todas as ocorrências indesejáveis, que interrompem o
trabalho e causam, ou tem potencial para causar ferimentos
em alguém ou algum tipo de perda à empresa ou ambos ao
mesmo tempo.”
CLASSIFICAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO

PELA INTENÇÃO:

⮚Não intencional
⮚Intencional
⮚Circusntancial
CLASSIFICAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO

PELA CAUSA DO ACIDENTE:

⮚Falha humana (Ato Inseguro / Fator pessoal de Insegurança)


⮚Falha ambiental (Condição insegura)
⮚Condições da natureza
⮚Doenças Ocupacionais (Doenças profissionais e doenças do
Trabalho)
CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE DO TRABALHO

⮚ Para o empregado
⮚ Para o empregador
⮚ Para o governo
⮚ Para o meio ambiente
RESPONSABILIDADES
RESPONSABILIDADES

CÓDIGO CIVIL
Art.159 – Aquele que, por ação ou omissão voluntaria,
negligencia ou imprudência, violar os direitos ou causar
prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.

Art. 1.521 – São também responsáveis pela reparação civil:


III. O patrão, amo ou comitente, por seus empregados,
serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes
competir, ou por ocasião dele.
RESPONSABILIDADES:
CÓDIGO PENAL
Art.121 – MATAR ALGUÉM: pena de 6(seis) a 20(vinte) anos de
reclusão.
§ 4o - No homicídio culposo, a pena e aumentada de um terço, se o
crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou
ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro a vítima, não
procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar a
prisão em flagrante.
Art. 132 – Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo eminente, a
pena e de 3 (três) meses a 1(um) ano de detenção, se de fato não
constituir crime mais grave. Ex.: falta de EPI (art. 166, CLT)
RESPONSABILIDADES

PENALIDADES TRABALHISTAS

• Para o empregador – a falta do EPI (artigo 166 da CLT), resulta em


multa, embargo e/ou interdição da empresa.

• Para o empregado: O Ato faltoso permite ao empregador advertir


de forma oral ou por escrito o empregado infrator, que na
reincidência poderá sofrer demissão por justa causa, conforme
artigo 482, da CLT – Falta grave. (Art.158 da CLT, alínea “b” do
item 1.8 da NR-01 da Portaria 3214 de 08.06.78, no item 1.8.1:
constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado quanto ao
uso do EPI fornecido pelo empregador.)
SEGURANÇA NA ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
Arrumação e limpeza
A segurança do trabalho em armazéns tem apresentado diversos acidentes
decorrentes da falta de arrumação e limpeza do local. Para evitar qualquer tipo
de acidente, é essencial dar atenção às observações seguintes:
� Manter todos os itens em seus locais corretos;
� Verificar a fixação de prateleiras e da estrutura de armazenagem;
� Acondicionar de forma correta objetos de maior dimensão ou cortantes;
� Evitar material inflamável, óleo ou outros líquidos tóxicos derramados.
EPC - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
São equipamentos instalados no posto de trabalho, para dar
proteção a todos que ali executam suas tarefas.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
São equipamentos de uso pessoal, cuja finalidade e proteger
o trabalhador contra os efeitos incomodativos e/ou insalubres
de agentes agressivos.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
� A norma que regulamenta a fabricação, distribuição e
estabelece a obrigatoriedade do EPI:

NR 06
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

Obriga-se o empregador, quanto ao EPI:


✔ Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
✔ Fornecer ao empregado somente o EPI aprovado pelo MTA e de
empresas cadastradas no DNSST/MTE;
✔ Treinar o trabalhador quanto ao seu uso adequado;
✔ Tornar obrigatório o seu uso;
✔ Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
✔ Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
✔ Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada no EPI.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

Obriga-se o empregado, quanto ao EPI:


 
✔ Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
✔ Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
✔ Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para
o uso.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

� Para cada tarefa e risco existe um EPI adequado;

� Todo EPI deve ser verificado antes do uso e após usá-lo,


guardá-lo limpo e em lugar apropriado;

� Além de usar, deve-se ainda, lembrar os companheiros que


usem os EPIs;
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
� Jamais trocar segurança por comodidade, lembre-se de que
não usando o EPI alem de sofrer uma lesão ou ficar exposto a
um agente agressivo, o operador estará violando o art. 158 da
CLT e ainda alínea “b” da NR – 1 que relata no subitem 1.8.1:

“Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregador


quanto ao não uso do EPI fornecido”, permitindo ao
empregador advertí-lo de forma oral, por escrito e na
reincidência, demissão por justa causa, art. 482 da CLT.”
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)-
RESOLUÇÃO Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
Art. 1º Esta Resolução fixa os requisitos mínimos de segurança para o transporte de cargas em
veículos de carga.

......

Art. 2º Só poderão transitar nas vias terrestres do território nacional abertas à circulação,
transportando cargas, veículos que atendam a os requisitos previstos nesta Resolução.

Parágrafo único. As disposições deste artigo não se aplicam ao transporte de cargas que tenham
regulamentação específica ou aquele realizado em veículo dedicado a transportar determinado tipo
de carga, o qual possua sistemas específicos de contenção, como por exemplo, as cargas indivisíveis.

Art. 3º Todas as cargas transportadas, conforme seu tipo, devem estar devidamente amarradas,
ancoradas e acondicionadas no compartimento de carga ou superfície de carregamento do veículo,
de modo a prevenir movimentos relativos durante todas as condições de operação esperadas no
transcorrer da viagem, como: manobras bruscas, solavancos, curvas, frenagens ou desacelerações
repentinas.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)- RESOLUÇÃO
Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
Art. 4º Devem ser utilizados dispositivos de amarração, como cintas têxteis, correntes ou cabos de
aço, com resistência total à ruptura por tração de, no mínimo, 2 (duas) vezes o peso da carga, bem
como dispositivos adicionais como: barras de contenção, trilhos, malhas, redes, calços, mantas de
atrito, separadores, bloqueadores, protetores, etc., além de pontos de amarração adequados e em
número suficiente.

§ 1º Os dispositivos de amarração devem estar em bom estado e serem dotados de mecanismo de


tensionamento, quando aplicável, que possa ser verificado e reapertado manual ou
automaticamente durante o trajeto.

§ 2º É responsabilidade do condutor verificar periodicamente durante o percurso o tensionamento


dos dispositivos de fixação, e reapertá-los quando necessário.

§ 3º Fica proibida a utilização de cordas como dispositivo de amarração de carga, sendo permitido
o seu uso exclusivamente para fixação da lona de cobertura, quando exigível.

 4º Fica proibida a utilização de dispositivos de amarração em pontos constituídos em madeira ou,
mesmo sendo metálicos, estejam fixados na parte de madeira da carroceria, exceto no caso
previsto no parágrafo anterior.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)- RESOLUÇÃO
Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
Art. 5º Os veículos do tipo prancha ou carroceria aberta, transportando equipamento(s),
máquina(s), veículo(s) ou qualquer outro tipo de carga fracionada, deverão amarrar cada
unidade de carga com correntes, cintas têxteis, cabos de aço ou combinação entre
esses tipos, ancorados nos pontos de amarração da estrutura metálica da carroceria
e/ou do próprio chassi, em pelo menos 4 (quatro) terminais de amarração.

Art. 6º Nos veículos do tipo carroceria aberta, com guardas laterais rebatíveis, no caso
de haver espaço entre a carga e as guardas laterais, os dispositivos de amarração
devem ser tensionados pelo lado interno das guardas laterais (Figura1).

§ 1º Fica proibida a passagem dos dispositivos pelo lado externo das guardas laterais.

§ 2º Excetuam-se os casos em que a carga ocupa todo o espaço interno da carroceria,


estando apoiada ou próxima das guardas laterais ou dos seus fueiros, impedindo a
passagem dos dispositivos de amarração por dentro das guardas. Neste caso, os
dispositivos de amarração podem passar pelo lado externo das guardas.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)- RESOLUÇÃO
Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
§ 3º Os pontos de amarração não podem estar fixados exclusivamente no piso de
madeira, e sim fixados na parte metálica da carroceria ou no próprio chassi.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)- RESOLUÇÃO
Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
Art. 7º Para as cargas que não ocuparem toda a carroceria no sentido
longitudinal, restando espaços vazios nos painéis traseiro e frontal,
devem ser previstos pelo transportador, além dos dispositivos de
amarração, outros dispositivos diagonais que impeçam os movimentos
para frente e para trás da carga.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)- RESOLUÇÃO
Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
. Art. 8º No veículo cujo painel frontal seja utilizado como batente dianteiro, o painel frontal
deve ter resistência suficiente para absorver os esforços previstos nas rodovias e
adequados ao tipo de carga a que se destinam.

Parágrafo único. Neste caso, fica proibida a circulação de veículos cuja carga ultrapasse
a altura do painel frontal e exista a possibilidade de deslizamento longitudinal da parte da
carga que está acima do painel frontal.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)- RESOLUÇÃO
Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
. Art. 9º Nos veículos do tipo baú lonado (tipo "sider"), as lonas laterais não
podem ser consideradas como estrutura de contenção da carga, devendo
existir pontos de amarração em número suficiente.

Art. 10. Nos veículos com carroceria inteiramente fechada (furgão carga geral,
baú isotérmico, baú frigorífico, etc.), as paredes podem ser consideradas como
estrutura de contenção, sendo opcional a existência de pontos de amarração
internos.

Art. 11. Os veículos abrangidos por esta resolução, fabricados ou


encarroçados a partir de 1º de janeiro de 2017, deverão possuir pontos de
amarração de acordo com as especificações do Anexo, além de observar os
demais requisitos previstos nesta Resolução. (Redação do artigo dada pela
Resolução CONTRAN Nº 676 DE 21/06/2017).

Art. 12. Os veículos fabricados ou encarroçados até 31 de dezembro de 2016


deverão cumprir os requisitos mencionados nesta Resolução, a partir de 1º de
janeiro de 2018, facultando sua antecipação.
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)- RESOLUÇÃO
Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
. Art. 13 O não cumprimento do disposto nesta Resolução implicará, conforme o
caso, na aplicação das seguintes sanções previstas no CTB: (Redação do
caput dada pela Resolução CONTRAN Nº 676 DE 21/06/2017).
a) Art. 169: quando transitar com os dispositivos de fixação sem estar
devidamente tensionados;

b) Art. 230, inciso IX: quando for constatada falta dos dispositivos obrigatórios
de fixação, fabricados para amarração de cargas, ou mecanismo de
tensionamento (quando aplicável); quando portar os dispositivos obrigatórios
de fixação, em mau estado de conservação; quando utilizar cordas como
dispositivo de amarração de carga, em substituição aos dispositivos de fixação
previstos nesta Resolução;

c) Art. 230, inciso X: quando utilizar a passagem dos dispositivos de fixação


pelo lado externo das guardas laterais nos veículos do tipo carroceria aberta,
com guardas laterais rebatíveis; quando utilizar os dispositivos de fixação com
os pontos de ancoragem não fixados nas travessas da estrutura da carroceria,
ou com os pontos de ancoragem em desacordo com os requisitos do Anexo I;
REGULAMENTAÇÃO LEGAL
CONTRAN (CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO)- RESOLUÇÃO
Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
. d) Art. 235: quando transportar carga ultrapassando a altura do
painel frontal, existindo a possibilidade de deslizamento
longitudinal da parte da carga que está acima do painel frontal;

e) Art. 237: quando for constatada a ausência da placa ou


adesivo de identificação contendo o Nome e CNPJ do
fabricante dos pontos de amarração, prevista no item 5 do
Anexo 1. (Redação da alínea dada pela Resolução
CONTRAN Nº 676 DE 21/06/2017).

Art. 14. Os anexos desta Resolução encontram-se no sítio eletrônico do


DENATRAN: www.denatran.gov.br.

Art. 15. Esta Resolução entra em vigor na data sua publicação.

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