Você está na página 1de 38

MANUAL BALANÇA INTEGRADORA

DE CORREIA WBS 1 – ATENA

MNS 7001_pt_2349
MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 2
ÍNDICE

1. Instruções de segurança 05
2. Introdução 06
3. Recebimento, armazenamento e garantia 07
3.1. Recebimento 07
3.2. Armazenamento 07
3.3. Garantia 07
4. Informações gerais sobre balanças integradoras de correia 08
4.1. Informações específicas sobre a balança WBS 09
5. Descrição da balança 10
6. Princípio de funcionamento 11
7. Instalação da balança 12
7.1. Pontos a serem observados para a instalação 12
7.2. Definição de rolos e cavaletes / roletes 12
7.3. Definição de Região de Pesagem e Região de Influência 13
7.4. Local de instalação da balança – Orientação 01 15
7.5. Distância do bocal de alimentação e a balança – Orientação 02 16
7.6. Distância entre o tambor de descarga e a balança – Orientação 03 17
7.7. Inclinação do transportador na Região de Influência – Orientação 04 18
7.8. União dos módulos do transportador – Orientação 05 18
7.9. Nivelamento do transportador – Orientação 06 19
7.10. Sistema de contrapeso – Orientação 07 20
7.11. Configuração do cavalete – Orientação 08 20
7.12. Distância mínima entre outros equipamentos – Orientação 09 22
7.13. Colocação da balança no transportador – Orientação 10 22
7.14. Condição dos rolos da Região de Influência – Orientação 11 23
7.15. Alinhamentos dos cavaletes na Região de Influência – Orientação 12 24
7.16. Apoio da correia – Orientação 13 27
7.17. Proteger a Região de Influência 28
7.18. Painel elétrico 28
7.19. Informações sobre transportadores móveis 28
8. Sensor de velocidade 29
8.1. Montagem em roda de atrito apoiado sobre o retorno da correia – SVC20A 29
8.1.1. Recomendações para montagem 29
8.2. Montagem em roda de atrito apoiado na carga da correia – SVC-20B 30
8.2.1. Recomendações para montagem 30
8.3. Montagem para roda com ranhuras no tambor – SVTB 24, 30 e 36 31
8.3.1. Recomendações para montagem 31
9. Célula de carga 33
9.1. Montagem e desmontagem da célula de carga 33
9.2. Dados característicos da célula de carga 34
10. Molas planas 35
11. Manutenção mecânica 36
11.1. Limpeza 36
11.2. Verificar o alinhamento dos cavaletes 36

Manual de Serviço – Balança Integradora WBS 1 – Atena – Edição 2349

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 3
MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 4
1. Instruções de segurança

A seguir serão passadas instruções de segurança que devem ser observadas para preservar
a integridade da balança e das pessoas que irão trabalhar com o equipamento.

➢ Antes de iniciar qualquer trabalho na balança certificar que a correia esteja


bloqueada, evitando que o mesmo entre em funcionamento acidentalmente.

➢ Somente pessoas habilitadas e treinadas no equipamento deverão fazer


intervenções elétricas ou mecânicas.

➢ Nunca fazer serviços de soldas próximo à balança sem colocar o aterramento da


máquina bem próxima ao local a ser soldado. Procurar sempre o pessoal da
instrumentação antes de iniciar qualquer trabalho de solda.

➢ Nunca subir ou colocar qualquer material em cima da região de pesagem.

Indicadores de segurança e advertência

Aviso de risco de perigo que pode causar danos físicos ou prejuízos ao


equipamento.

Aviso de risco de perigo que pode causar danos fatais ou grandes prejuízos ao
equipamento.

Notas informativas importantes para a manutenção e funcionamento do


equipamento.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 5
2. Introdução

As balanças integradoras de correia são equipamentos a serem montados em correias


transportadoras existentes, para medição do fluxo do material transportado.

São projetadas de acordo com a necessidade do cliente, levando-se em conta as


características do material, vazão, velocidade e condição do transportador.

Apesar de muitas vezes trabalhar com um fluxo de material alto, o que faz com que o
transportador seja uma estrutura grande e bem rústica, os ajustes são bem detalhados e
precisos com tolerâncias bem pequenas que devem ser respeitadas, para se conseguir a
performance desejada da balança.

Para se conseguir a performance adequada de uma balança integradora de correia,


necessita-se de uma série de cuidados, que vão desde o local de instalação da balança até
as condições do transportador, por este motivo a BRX trabalha sempre baseada em normas
específicas para esse tipo de balança.

No Brasil todas as normas que se referem a pesagem são elaboradas e publicadas pelo
INMETRO, que é o único órgão nacional que tem tal competência.

O INMETRO segue as referências de normas internacionais para se existir uma legislação


única que regulamente as transações internacionais, desta maneira as tolerâncias
existentes em um país exportador serão as mesmas de um país importador, não gerando
discussões futuras.

Infelizmente o INMETRO ainda não elaborou nenhuma portaria regulamentadora para


Balanças Integradoras de Correia, apesar de existir esta portaria em outros países, desta
maneira ainda não temos uma regulamentação nacional.

Portanto todas recomendações apresentadas neste manual são baseadas em normas


técnicas internacionais, que se referem exclusivamente a Balanças Integradoras de
Correia.

São recomendações baseadas nas normas da OIML, (Organisation Internacionale de


Métrologie Légale), sediada na Europa, cuja norma R-50 trata de balanças integradora de
correia e normas da NIST (National Institute of Standards and Technology), sediada nos
Estados Unidos, cuja norma Handbook 44 trata de balanças integradora de correia, onde
existe uma grande similaridade entre as duas normas.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 6
3. Recebimento, armazenamento e garantia

3.1. Recebimento

Ao receber o equipamento, deve-se verificar os seguintes itens:

• Condição da embalagem em relação a possíveis danos causados pelo transporte.

• Verificar se o fornecimento está correto e completo comparando com o packing list


anexo a embalagem. Caso haja divergências, entrar imediatamente em contato com a
BRX Sistemas.

3.2. Armazenamento

O armazenamento do equipamento deve ocorrer em locais cobertos e a temperatura deve


ficar entre -20°C a +50°C, com umidade relativa abaixo de 75%.

• No caso onde temperatura atender o acima especificado, devemos armazenar o


equipamento na embalagem original, em local seco e limpo cuja umidade relativa não
exceda 75 %.

• No caso de não respeitar as condições de temperatura acima mencionada, devemos


retirar a célula de carga, o sensor de velocidade (opcional), caixa de ligações e módulo
indicador e armazenar estes componentes eletromecânicos em local a temperatura
limite e a umidade relativa, não ultrapassem os valores acima citados.

3.3. Garantia

A garantia é oferecida exclusivamente aos componentes fornecidos pela BRX Sistemas.

Não nos responsabilizamos por peças acrescentadas pelo próprio Cliente posteriormente e
nem por peças do transportador existente.

A balança pode atingir sua exatidão especificada apenas se for instalada corretamente,
conforme instruções contidas nesse manual e funcionar dentro das condições normais e
eventualmente condições adicionais especificadas pela BRX Sistemas.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 7
4. Informações gerais sobre balanças integradoras de correia

As balanças integradoras de correia são utilizadas para a medição contínua da quantidade


de material que é transportada em uma correia transportadora, indicando essa medição
em vazão horária, unidade de massa transportada por unidade de tempo.

Podemos ter várias aplicações para balanças integradoras, sendo que as mais comuns são
as seguintes:

• Medições de consumo em linha de produção;


• Balanço de massa;
• Sinalização de sobrecarga;
• Carregamento de vagões, navios, etc;

As balanças integradoras de correia são compostas pelas seguintes partes:

• Parte fixa a qual é apoiada na estrutura do transportador;


• Plataforma de pesagem para receber a(s) estação(estações) de rolos;
• Célula(s) de carga com proteção contra sobrecarga e alta classe de precisão;
• Caixa de ligação dos cabos para conexão da(s) célula(s) de carga e sensor de
velocidade;
• Sensor de leitura da velocidade da correia;
• Módulo indicador digital.

As balanças integradoras de correia são projetadas para medir o fluxo contínuo de


material, realizando a medição em uma determinada seção da correia utilizando células
de carga.

Quanto maior for o comprimento dessa seção da correia, menos influência terão os fatores
externos para o resultado de medição. O comprimento dessa seção depende da precisão
desejada.

Além da carga, a balança integradora mede a velocidade da correia utilizando um sensor


de velocidade. O produto destas duas variáveis resulta na vazão horária atual e a
integração desta vazão nos indica a quantidade totalizada em quilogramas ou toneladas.

As precisões especificadas valem para a montagem em transportadores de correia


apropriados, cuja montagem e ajustes ocorrerem de acordo com as nossas instruções.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 8
4.1. Informações específicas sobre a balança WBS 1 Atena

Características construtivas:

Princípio de construção: Quadro de pesagem apoiado sobre uma célula de carga


para largura de correia de 400 mm a 1400 mm. Outras
medidas mediante consulta.

Região de pesagem: Cavalete(s) com rolos simples.

Aplicações: Transportador de correia para industrias de cimento,


mineração, siderurgia, etc.

Características especiais: Montagem simples na estrutura do transportador de


correia sem necessidade de interromper a estrutura do TC.
Projetada para vários trechos de medição e larguras de
correia.
Projetada para grandes cargas.
Insensível contra instabilidade da armação em direção
transversal.
Célula de carga tipo Z6-2 FC3.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 9
5. Descrição de balança

A balança integradora é projetada para medir continuamente o fluxo de material que é


transportado por uma correia transportadora não exercendo nenhum controle sobre a
correia6.
ou sobre o fluxo de material.

Para executar esta tarefa, a balança integradora deve conter:

Quadro de pesagem
É a estrutura onde está apoiado o cavalete de pesagem que recebe a força vinda dos rolos
e correia e que transmite essa força, peso, para a célula de carga.

Molas planas
Temos quatro molas planas na balança WBS 1 Atena, as quais tem a função de fazer o
retorno ao ponto inicial, zero da balança, após o alivio do peso sobre a plataforma além de
manter o equilíbrio do cavalete na estrutura de pesagem.

Célula de carga
É a responsável pela transformação do esforço mecânico, peso, em um sinal elétrico para
ser interpretado pelo módulo eletrônico.

Estrutura para fixação


É a parte fixa da balança que será colocada no transportador e que suporta toda a
estrutura de pesagem.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 10
6. Princípio de funcionamento

O princípio de funcionamento é mostrado na figura abaixo.

A correia transporta o material no sentido do ponto “A” para o ponto “B”.

A balança por meio do quadro de pesagem, que recebe o peso através de um cavalete,
transfere a força paras as células de carga, que são transdutores mecânico/elétrico que
produzem um sinal que é proporcional ao esforço mecânico aplicado sobre as células e
esse esforço transformado em sinal elétrico é enviado para a unidade eletrônica que será
interpretado e resultará na indicação da carga na correia.

Um sensor de velocidade, instalado em um ponto sem vibração da correia, faz a leitura de


pulsos que serão enviados para o módulo e serão interpretados conforme a programação
e resultará na indicação de velocidade da correia.

A B

O módulo de posse destes dois sinais faz a sua multiplicação e obtém a vazão real ou o
fluxo real:

Vazão (t/h) = Carga (kg/m) x Velocidade (m/s) x 3,6

Como a balança integradora é um medidor de fluxo, o módulo eletrônico não exercerá


nenhum controle sobre algum elemento que controla a camada de material, dessa maneira
é de fundamental importância que se mantenha uma camada o mais constante possível
para se obter a precisão desejada da balança.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 11
7. Instalação da balança

Para se conseguir a precisão desejada da balança devemos montar e ajustar a mesma


de acordo com as recomendações a seguir.

A montagem e alinhamento dos cavaletes estão descritos detalhadamente nas


instruções de montagem, ajuste e operação inicial da balança.

Informações a serem observadas

• A precisão das balanças integradoras de correia, sem sensor de velocidade, varia


em função das alterações da velocidade da correia devido a carga aplicada.

• O local de montagem da balança de correia deve ter livre acesso.

• Observar especialmente a relação:


Precisão da Balança Número de cavaletes na Região de Influência da balança

➢ Precisão relacionada ao Valor nominal exige 2 cavaletes antes e 2 cavaletes


após a balança, além do cavalete sobre a balança.

➢ Precisão relacionada ao Valor real exige 3 cavaletes antes e 3 cavaletes


após a balança, além do cavalete sobre a balança.

Dependendo do tipo de balança, transportador e precisão exigida, a instalação poderá ter


mais cavaletes do que o padrão exposto acima.

7.1 Pontos a serem observados para a instalação

➢ A balança já sai de fábrica montada, ajustada, testada e travada.

➢ Para a montagem no transportador devemos observar os pontos referenciados a seguir.

➢ Essas recomendações levam em conta a estrutura do transportador, o local da


instalação, a instalação da balança no transportador e condições dos rolos e cavaletes.

7.2. Definição de rolos e cavaletes / roletes

Rolos: Elemento de formato tubular, com eixo trefilado para apoio, com rolamentos,
conjunto de apoio dos rolamentos e vedações. O rolo gira livremente em torno de seu eixo.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 12
Cavaletes ou roletes: Trata-se de conjuntos de rolos, comumente cilíndricos e seus
suportes. Eles executam livre rotação em torno de seus eixos e tem o objetivo suportar a
passagem da correia e guiá-la na direção de trabalho.

Obs.: Para facilitar o entendimento, utilizaremos nas descrições a seguir, balança de um


cavalete apoiado sobre a balança. No entanto, todas as informações fornecidas são
aplicáveis analogamente às balanças com dois ou quatro cavaletes apoiados sobre a
balança.

7.3. Definição de Região de Influência e Região de Pesagem

Para a montagem correta da balança temos antes que definir o que é Região de Pesagem e
Região de Influência.

Região de Pesagem: É a região composta pelo(s) cavalete(s) da balança, que dependendo


do modelo pode ser composta por 01, 02 ou 04 cavaletes, em conjunto com o primeiro
cavalete posterior e o primeiro cavalete anterior. É nesta região que o peso aplicado na
correia é transmitido para a(s) célula(s) de carga.

Região de Influência: Será configurada conforme a precisão que se deseja trabalhar,


podemos ter a precisão em relação ao Valor Nominal e precisão em relação ao Valor Real.

É a região responsável pela estabilidade e uniformidade da camada de material sobre a


balança também chamada de plataforma de pesagem.

Região de Influência para precisão em relação ao Valor Nominal:


A Região de Influência em relação ao valor nominal é a região composta pelo cavalete da
balança, em conjunto com 02 cavaletes posteriores e 02 cavaletes anteriores.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 13
Região de Influência para precisão em relação ao valor real:
A Região de Influência em relação ao valor real é a região composta pelo cavalete da
balança, em conjunto com 03 cavaletes posteriores e 03 cavaletes anteriores.

Obs.: A correia transportadora mesmo sem carga deve estar em contato com todos os rolos
da Região de Influência e preferencialmente em mais dois cavaletes antes e dois cavaletes
depois da Região de Influência.

Antes de iniciar qualquer intervenção solicitar o bloqueio dos transportadores para


evitarmos danos ao equipamento e acidentes.

Antes de iniciar qualquer intervenção solicitar o bloqueio do transportador pois existem


riscos de danos irreparáveis ao equipamento e risco de acidentes fatais.

Como relatado no capítulo 01 as orientações a seguir seguem determinações de duas


normas internacionais OIML e NIST, devido a não existir uma norma nacional que
regulamente a pesagem dinâmica de correia.

O único órgão competente para determinar normas para pesagem no Brasil é o Inmetro,
portanto normas de outros órgãos não são aplicáveis em pesagem dinâmica de correia.

A seguir descreveremos as orientações necessárias para uma instalação que resultará em


um ótimo resultado de pesagem da balança.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 14
7.4. Local de instalação da balança – Orientação 01

O local deve ser rígido, reto, sem vibrações, evitando a instalação muito próxima a
alimentação ou descarga, principalmente com velocidades elevadas, o que requer um
melhor estudo para essa condição.

Nunca montar a balança na área de transição entre o plano e a região inclinada conforme
mostra a figura abaixo.

A seguir indicaremos os locais mais adequados para a instalação de uma balança


integradora.

Como já mencionado o local para se instalar a balança deve ser um trecho reto do
transportador, sendo que a situação mais recomendada é o transportador na horizontal.

Correia transportadora horizontal

Sentido do fluxo

Outra situação, um pouco menos favorável para a instalação, mas ainda adequada é o
transportador inclinado para cima, respeitando as mesmas observações feitas
anteriormente.

Correia transportadora inclinada para cima

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 15
Também pode-se instalar a balança em transportadores com curva desde que se respeite
uma distância mínima da curva.

A distância referida é para o início da Região de Influência e a quantidade de cavaletes,


dependerá do modelo da balança e precisão desejada.

Além da distância indicada, também devemos observar se a correia, quando vazia, encosta
em todos os rolos da Região de Influência.

Correia transportadora com correia com curva

12m

6m

7.5. Distância entre o bocal de alimentação e a balança – Orientação 02

Montar a balança a uma distância suficiente do dispositivo de alimentação para que haja
tempo de acomodação do material sobre a correia e não se produzam movimentos relativos
do mesmo ao passar sobre a balança.

Toda a Região de Influência deve estar distante do dispositivo de alimentação.

A distância exigida é influenciada pela:

• Velocidade da correia, quanto maior a velocidade, maior deve ser a


distância,
• Inclinação da correia,
• Tipo do dispositivo de alimentação,
• Propriedades do material.

A distância mínima deve corresponder à distância que a correia percorre em um segundo,


no entanto deve ser de 2 metros no mínimo.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 16
As guias de material devem estar montadas de modo a não tocar na correia a fim de não
afetar a precisão de pesagem.

Distância para balanças com precisão em relação ao valor real.

A = Distância mínima para


iniciar a Região de
Influência

Distância para balanças com precisão em relação ao valor nominal.

A = Distância mínima para


iniciar a Região de
Influência

7.6. Distância entre o tambor de descarga e a balança – Orientação 03

Deve-se observar uma distância mínima entre a balança e o tambor de descarga quando
os cavaletes forem de rolos triplos ou duplos, para se evitar interferência da correia quando
ocorre a transição do apoio em um rolo com ângulo, para o apoio no tambor com ângulo
zero.

A≥4B

Não se deve instalar a balança próximo ao fim da correia quando o tambor estiver em nível
mais elevado que os cavaletes da Região de Influência.

Em funcionamento a correia corre o risco de não apoiar totalmente nos rolos da Região de
Influência.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 17
7.7. Inclinação do transportador na Região de Influência – Orientação 04

A inclinação da correia transportadora para cima deve ser de tal modo a não permitir o
retorno do material, ou o movimento relativo do mesmo ao ser transportado.

No caso de transportadores com inclinação variável, deve-se observar que qualquer


variação da inclinação influi na medição como erro.

O retorno da carga transportada pode aparecer nas condições abaixo:

▪ Material transportado ser grão fino e regular ou formato arredondado,


▪ Altas velocidades da correia,
▪ Imediatamente na saída do bocal de alimentação,
▪ Lacunas na distribuição da carga.

7.8. União dos módulos do transportador – Orientação 05


Assegure que toda a estrutura aonde está montada a balança, incluindo os cavaletes da
Região de Influência, encontram-se em uma base sólida e nivelada.

• As uniões da estrutura do transportador de correia (TC) devem estar soldadas na


Região de Influência.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 18
Aparafusada

Soldada

• A estrutura do TC e a fundação devem garantir um alinhamento permanente dos


cavaletes. Reforçar a estrutura ou usar apoios adicionais, se for necessário.

Reforços adicionais

• Evitar vibrações dos transportadores na Região de Influência.

7.9. Nivelamento do transportador – Orientação 06

Como visto anteriormente o transportador pode ter inclinação longitudinal, mas não pode
ter desnivelado transversal.

Ou seja, na Região de Influência, as duas vigas laterais do transportador, devem estar


niveladas entre si.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 19
7.10. Sistema de contrapeso – Orientação 07

Deve-se utilizar um sistema de contrapeso por gravidade.

O sistema de contrapeso é muito importante pois as variações de tensionamento existentes


por variações na carga são transmitidas diretamente para a balança, caso o sistema de
contrapeso não esteja atuando corretamente.

Além de se observar o melhor modelo de contrapeso temos que assegurar que o mesmo
permaneça em funcionamento constantemente, pois só assim podemos garantir que as
variações de tensionamento não serão transmitidas para a balança.

Quanto mais variar a tensão da correia, maior possibilidade de erro de medição.

7.11. Configuração dos cavaletes – Orientação 08

O formato do cavalete é importante e afeta diretamente na precisão da balança.

Uma concavidade suave da correia ocasionada por cavaletes de rolos triplos com inclinação
lateral baixa (ângulo de inclinação “α” pequeno) resulta numa melhor precisão.

• Na Região de Influência ou próximo a ela não se deve montar estações de cavaletes


auto alinhador.

Angulo do Condição
rolo
0° a 20° Boa
até 35° Satisfatória
até 45° Com restrições

Cavaletes em perfil “V”


podem
Causar efeitos desfavoráveis

Um cavalete em forma de V (cavaletes com dois rolos) afeta a precisão da medição, podendo
ser usada apenas se a precisão de medição for de menor importância.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 20
A correia deve sempre apoiar (repousar) sobre os rolos. Isso é obtido mais facilmente por
meio de:

• Uma concavidade pequena (inclinação dos cavaletes laterais pequena).


• Uma correia flexível.

Verificar que os eixos dos rolos dos cavaletes da Região de Influência estejam perfeitamente
alinhados, visto de cima, conforme figura abaixo.

1a2
graus

A B C

Utilizar cavaletes conforme a Figura B é possível, porém tem que se realizar um excelente
alinhamento. Nunca devemos utilizar cavaletes conforme Figura C na Região de Influência,
pois teremos erros na pesagem. O mesmo vale também para cavaletes de rolos duplo, em
forma de V.

• Cavaletes da Região de Influência cujos eixos se encontram deslocados não formam


trecho de medição uniforme.

• Correias transportadoras suspensas apoiadas em cavaletes com cabos portadores


(catenária) não são apropriados para a montagem de balanças integradoras de
correia.

Rolos de impacto não devem fazer parte da Região de Influência e dependendo o


comprimento do transportador deve ficar pelo menos 03 cavaletes antes ou 03 cavaletes
depois da região da região influência.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 21
Cavaletes auto alinhadores não devem fazer parte da Região de Influência devendo ficar
afastados da Região de Influência pelo menos 6 metros antes ou depois.

7.12. Distância mínima para outros equipamentos – Orientação 09

Detectores de metais, analisadores de umidade ou outro equipamento qualquer, devem


estar posicionados a pelo menos 6 metros de distância da Região de Influência.

7.13. Colocação da balança no transportador – Orientação 10

Antes de iniciar qualquer intervenção solicitar o bloqueio do transportador pois


existem riscos de danos irreparáveis ao equipamento e risco de acidentes fatais.

Uma vez atendidas as condições anteriores, devemos colocar a balança no transportador


para iniciar a instalação.

Se a correia transportadora já estiver colocada, pode ser necessário aliviar o tensionamento


para levanta-la dos cavaletes na Região de Influência, usando equipamentos de elevação
apropriados para se ter espaço suficiente para o trabalho.

Definir o local da instalação levando-se em conta que o cavalete apoiado na balança fique
nas distâncias recomendadas.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 22
Soldar as travessas de fixação da balança nas vigas do transportador, observando que as
travessas devem ficar a 90 graus em relação às vigas do transportador.

Travessas de
Vigas do fixação
transportador

Sentido do
fluxo

Fixar o cavalete de pesagem na posição indicada, centralizando o mesmo em relação à


balança e mantendo o ângulo de 90 graus em relação ao transportador.

Pontos de fixação
do cavalete

Recortar as extremidades da base do cavalete, para evitar o contato com a viga do


transportador, influenciando negativamente na precisão da balança, conforme mostra a
figura abaixo:

Recortar o cavalete
deixando uma distância
mínima de 15mm

Recortar o cavalete
deixando uma distância Viga do TC
mínima de 15mm

7.14. Condição dos rolos na Região de Influência – Orientação 11

Os rolos utilizados na Região de Influência são rolos diferenciados dos demais rolos do
transportador e devem observar algumas características listadas abaixo:

• Superfície usinada,
• Material de alta dureza,
• Excentricidade máxima medida na superfície de 0,2mm,

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 23
• Rolamentos adequados para a carga e velocidade,
• Balanceados, (dependendo da velocidade, sob consulta)

Lembrando que no caso da balança de 1 cavalete, teremos para a Região de Influência 7


cavaletes no total, necessitando de 21 rolos nas condições descritas acima.

Não devemos utilizar rolos de borracha na Região de Influência.

7.15. Alinhamento dos cavaletes na Região de Influência – Orientação 12

Após a definição do local e das condições do transportador, alinhar os cavaletes na forma


correta na Região de Influência para garantir uma passagem do material sem oscilações e
garantir que a correia apoie de forma correta nos cavaletes de pesagem. Estações com
cavaletes deslocados influenciam negativamente na precisão.

Executar um pré alinhamento de todos os cavaletes da Região de Influência da balança,


observando os seguintes critérios:

• Perpendicularidade à estrutura do TC, cavaletes a 90 graus em relação à


viga do transportador.

• Alinhamento dos cavaletes entre si, observando a equidistância entre os


cavaletes,

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 24
• Aparafusar provisoriamente os cavaletes na estrutura do TC.

Colocar calços nas bases dos cavaletes para elevar toda a Região de Influência para
alinhamento em uma posição elevada de 3 a 10 mm, observando uma tolerância máxima
de 0,2 mm entre os rolos de cada cavalete.

Obs.: A altura que devemos elevar a Região de Influência, depende de uma série de fatores,
que devem ser analisados para garantir a precisão e um desgaste menor de componentes
do TC. Portanto a altura correta depende do projeto e deve ser consultada a engenharia da
BRX para definição do valor correto.

Chapa de calços

Verificar o nivelamento superior dos rolos na Região de Influência,

Nivelar os todos os rolos centrais da zona de influência.

Estique 6 fios de aço de 0,5 mm de espessura em toda a Região de Influência nos pontos
indicados para se realizar o alinhamento.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 25
Pontos para
alinhamento

Alinhar desta maneira cada rolo de cada cavalete individualmente, observando a tolerância
de excentricidade média e trabalhando no encaixe do eixo do rolo no cavalete no respectivo
lado para abaixá-lo ou calçando-o para elevá-lo, p.ex. mediante pontos de solda.

O alinhamento na Região de Influência deve ficar como mostra a figura abaixo, levando-se
em conta a precisão relativa ao Valor Real ou relativa ao Valor Nominal.

Precisão relativa ao valor real


3 a 10mm

Precisão relativa ao valor nominal


3 a 10mm

Após finalizar o alinhamento, certificar que todas as bases estão aparafusadas e


posteriormente soldar batentes nas bases dos cavaletes para evitar que os mesmos se
desloquem futuramente, conforme figura abaixo:

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 26
Soldar Batentes Soldar Batentes

Certificar novamente o alinhamento e só então retirar os fios de aço.

Aplique uma proteção anticorrosiva à Região de Influência na estrutura do TC.

7.16. Apoio da correia – Orientação 13

Assegurar que a correia apoie totalmente em todos os rolos dos cavaletes da Região de
Influência.

• Verifique se a correia está com bom tensionamento.

• A correia deve trabalhar o mais centralizada possível, evitando cargas deslocadas,


que podem provocar uma fuga lateral de material da correia, portanto, resultando
em perda da precisão, além de não termos uma distribuição de carga adequada nos
cavaletes da Região de Influência.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 27
7.17. Proteção para a Região de Influência

Alguns fatores externos afetam a leitura da balança portanto devemos eliminá-los para
atingirmos a precisão desejada.

O vento prejudica a medição principalmente quando de alta intensidade, neste caso, deve-
se proteger a Região de Influência com coberturas laterais e superior.

A incidência de raios solares diretamente na célula de carga pode provocar variações de


temperaturas muito elevadas, bem como pode causar dilatações na estrutura do TC,
ocasionando erros nas medições.

Evitar vibrações fortes na estrutura do TC, principalmente próximo a Região de Influência.

7.18. Painel elétrico

O painel elétrico deve ser instalado preferencialmente em sala elétrica abrigada e


climatizada.

É permitida a instalação do painel no campo situado próxima a balança. Neste caso o


painel deve ter grau de proteção IP 65 e mesmo assim deve ser protegido através de uma
cobertura contra intempéries e raios solares.

Essa cobertura deve estar isolada do painel para não transmitir caloria dos raios solares.

7.19. Informações sobre transportadores móveis

Transportadores móveis (sistemas móveis, britadores) geralmente são de construção leve.


Possivelmente possam surgir vibrações devido à falta de rigidez.

O que é decisivo para conseguir a precisão é a constância da inclinação. Em


transportadores fixos a influência resultante da inclinação será considerada na calibração.

Se, no caso de transportadores móveis (p.ex. em veículos) ou nos transportadores


ajustáveis (p.ex. lanças), onde a inclinação da correia á alterada constantemente, existem
duas possibilidades:

• Medição do ângulo e correção do valor medido;

• Calibração com a inclinação média e especificação da precisão com ângulo máximo


de ajuste.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 28
8. Sensor de velocidade

O sensor de velocidade é utilizado para captar a velocidade da correia transportadora.

Possui diversas configurações de montagem que dependem de cada aplicação conforme


descrito abaixo:

• Montagem em roda de atrito apoiado sobre o retorno da correia através de


um braço. Indicado para velocidade de até 3 m/s;

• Montagem em roda de atrito em contato com a correia no lado do


carregamento através de um contrapeso;

• Montagem no tambor de retorno do transportador.

8.1. Montagem em roda de atrito apoiado sobre o retorno da correia SVC20A

É composto de uma roda de fricção ou atrito que possui 20 ranhuras/janelas, um sensor


indutivo de proximidade, um braço de articulação e dispositivo de fixação.

A roda de fricção possui um anel de borracha em sua extremidade para o contato com a
correia.

8.1.1. Recomendações para Montagem

Devemos escolher um local adequado no retorno da correia bem como alinharmos o mesmo
corretamente, pois caso o sensor comece a vibrar ou pular, perderemos leitura de pulsos
o que gerará erro na leitura da velocidade.

• Escolher um local para a fixação do sensor, preferencialmente direto na estrutura


fixa da balança ou a uma distância máxima de 5 m;

• Para evitar oscilações da correia na parte do retorno na zona do sensor, escolher


uma posição próxima a um rolo de retorno que garantirá uma melhor estabilidade
na correia;

• Tolerância de excentricidade máxima admissível do rolo de suporte ≤ 1 mm;

• Remover material acumulado no rolo de retorno ou evitar que o material se


acumule, p.ex. revestindo o rolo com borracha;

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 29
• Evitar escorregamento entre a roda de fricção e a correia. Manter o lado interior da
correia limpa usando dispositivos apropriados para evitar erros de medição;

• Alinhar o sensor de velocidade com a sua roda de fricção com cuidado em relação
ao sentido de movimento da correia. Um desalinhamento da correia causa atrito do
anel de borracha e consequente desgaste;

• Aparafusar ou soldar o sensor de velocidade com a sua articulação de modo firme


no lugar previsto na estrutura da balança ou na estrutura do transportador.
A fixação entre a articulação do sensor de velocidade e a estrutura aonde estiver
fixo, não deve soltar-se para evitar danos no transportador de correia;

• Certifique que existe um contato firme da roda de fricção com a correia de retorno
observando cuidadosamente que:

• O comprimento do cabo do sensor seja suficiente;


• O braço oscilante do sensor se mova livremente;
• A roda de fricção esteja alinhada com o sentido do movimento da
correia na parte do retorno.

8.2. Montagem em roda de atrito apoiado sobre a carga da correia SVC20B

É composto de uma roda de fricção ou atrito que possui 20 ranhuras/janelas, um sensor


indutivo de proximidade, um braço de articulação com contrapeso e dispositivo de fixação.

A roda de fricção possui um anel de borracha em sua extremidade para fazer o contato
com a correia.

8.2.1. Recomendações para Montagem

A parte da carga da correia normalmente é mais estável com menos vibração o que faz com
que o sensor tenha menos interferências em seu trabalho.

• Escolher um local para a fixação do sensor, preferencialmente direto na estrutura


fixa da balança ou a uma distância máxima de 5 m;

• A instalação do sensor deve ocorrer na Região de Influência, pois nessa região se


tem certeza que a correia estará alinhada e sem oscilações;

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 30
• Evitar escorregamento entre a roda de fricção e a correia. Manter o lado interior da
correia limpa usando dispositivos apropriados para evitar erros de medição;

• Certificar que o contrapeso está fixado em local correto de maneira a não gerar uma
força muito grande de pressão do sensor contra a correia;

• Alinhar o sensor de velocidade com a sua roda de fricção com cuidado em relação
ao sentido de movimento da correia. Um desalinhamento da correia causa atrito do
anel de borracha e consequente desgaste;

• Aparafusar ou soldar o sensor de velocidade com a sua articulação de modo firme


no lugar previsto na estrutura da balança ou na estrutura do transportador.
A fixação entre a articulação do sensor de velocidade e a estrutura aonde estiver
fixo, não deve soltar-se para evitar danos no transportador de correia;

• Certifique que existe um contato firme da roda de fricção com a correia de retorno
observando cuidadosamente que:

• O comprimento do cabo do sensor seja suficiente;


• O braço oscilante do sensor se mova livremente;
• A roda de fricção esteja alinhada com o sentido de movimento correia
de retorno.

8.3. Montagem da roda com ranhuras no tambor SVTB24A, SVTB30A e SVTB36A

Os sensores de velocidade modelos SVTB24, SVTB30 e SVTB36 são utilizados para medir
a velocidade da correia transportadora. São instalados no eixo do tambor de retorno do TC
e em alguns casos no eixo de acionamento do TC.

A diferença entre os modelos é a quantidade de ranhuras onde temos roda com 24, 30 e
36 ranhuras o que define o modelo do sensor. Além da roda temos um sensor indutivo de
proximidade e dispositivos de fixação no eixo do tambor. Sendo fixo em um dos tambores,
se faz necessário conhecer as características do tambor para facilitar a instalação.

8.3.1. Recomendações para a montagem

O sensor de modelo SVTB por ser instalado no eixo do tambor e requer outros cuidados,
mas de maneira análoga ao modelo SVC deve ser fixo e a roda girar sem oscilações.

• Alinhar corretamente a roda com ranhuras de modo que a mesma gire de modo
uniforme e mantenha sempre a mesma distância do sensor de velocidade;

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 31
• Certificar que o sensor esteja bem fixado e não se solte durante o trabalho do TC;

• Certifique que neste local não ocorrerá queda de materiais sobre o sensor indutivo
ou sobre a roda dentada;

• Montar a roda preferivelmente na zona de proteção do tambor da correia, soldando


ou aparafusando-a;

• A roda está provida de furo central de diâmetro de 8mm para ajuste ao diâmetro se
necessário. Assegurar uma distância mínima entre a roda e o fundo do tambor de
20 mm para não afetar a qualidade dos impulsos;

• Montar o sensor de proximidade na estrutura do TC usando o suporte de montagem;

• Verificar que o sensor de proximidade se encontra numa posição central em relação


as ranhuras/janelas da roda e na distância de atuação conforme dados do sensor;

• Proteger o cabo do sensor contra danos mecânicos instalando-o em eletrodutos


apropriados.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 32
9. Célula de carga

Conforme comentado anteriormente a balança de correia tipo WBS é composta por um


quadro fixo, o quadro de pesagem, célula de carga, suporte para peso de calibração e
sensor de velocidade.

A ligação do quadro fixo com o quadro de pesagem é feita através de quatro molas planas
que tem efeito nulo na pesagem.

No caso de uma montagem em transportador inclinado as células de carga encontram-se


sempre em uma posição perpendicular à balança.

As células de carga medem apenas a componente da carga da plataforma de pesagem que


atua perpendicularmente às mesmas.

A força longitudinal e as forças devido ao movimento da correia são anuladas pelas molas
planas.

9.1. Desmontagem e montagem da célula de carga

Antes de iniciar qualquer intervenção solicitar o bloqueio do transportador pois


existem riscos de danos irreparáveis ao equipamento e risco de acidentes fatais.

Para a montagem ou desmontagem da célula de carga, nunca alivie o quadro de pesagem


com auxílio de alavancas, pois corre-se o risco de danificar as molas planas. Utilize sempre
o recurso da barra roscada.

Ao efetuar trabalhos de solda depois de ter montado uma célula de carga, inicialmente
coloque o polo negativo diretamente no ponto de solda para proteger a célula de carga e
depois execute o serviço

Desmontagem

Para a desmontagem da célula de carga é necessário apoiar o quadro de pesagem na


estrutura fixa. Este apoio é feito através de uma barra roscada que está instalada próximo
à célula de carga.

A barra roscada normalmente não está em contato com a base que é a parte fixa da
balança, estando presa no quadro de pesagem, ou seja, na parte móvel.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 33
Para aliviar o esforço sobre a célula de carga, devemos rosquear a barra roscada até que a
mesma encoste na parte fixa. Uma vez encostada, de um giro a mais para aliviar o peso
sobre a célula de carga.

Certifique-se que a célula esteja aliviada do peso do quadro de pesagem para prosseguir
com o procedimento de retirada da célula.

• Desconecte o cabo da célula de carga da caixa de ligação;


• Solte o parafuso que prende o mancal na base do quadro fixo e remova todo o
conjunto mancal e célula puxando–o horizontalmente;
• Puxe o cabo da célula de carga com cuidado para não danificar;
• Solte a célula do mancal.

Montagem

Com o quadro de pesagem elevado pela barra roscada, seguir os passos abaixo.

• Coloque a célula de carga no mancal;


• Coloque o conjunto, mancal e célula, próximo ao local de instalação apoiando o
mesmo na base da parte fixa da balança;
• Desloque o conjunto horizontalmente até o ponto de fixação deixando o cabo da
célula de carga na posição para fixação e ligação na caixa de junção;
• Coloque o parafuso de fixação do mancal por baixo da parte fixa da balança e
aparafuse o mesmo até prender o mancal na parte fixa;
• Certifique-se que a célula de carga está alinhada com o ponto de apoio no quadro
de pesagem;
• Gire vagarosamente a barra roscada para que o quadro de pesagem apoie na célula
de carga sem impacto;
• Uma vez ocorrido o contato alivie a barra roscada de modo que fique pelo menos
2mm de distância da parte fixa da balança e trave a mesma;
• Passe o cabo da célula de carga até a caixa de junção, com cuidado para não
danificar o cabo, e faça a ligação na caixa de junção.

9.2. Dados característicos da célula de carga

Conforme a vazão nominal e características do material, é aplicada uma célula de carga


apropriada. Os principais dados das células de carga são:

• Tipo: Z6-2FC3
• Carga nominal: conforme placa de características
• Val. caract. nominal - Sensibilidade: 2,00 mV/V

Esses dados, estão na placa de identificação da célula de carga.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 34
10. Molas planas

Temos 4 molas planas instaladas na balança cujo trabalho é fundamental para se obter a
precisão desejada.

A função das molas é fazer o retorno do quadro de pesagem para a posição de zero da
balança quando retirada a carga da correia.

Por se tratar de um elemento de grande importância a mesma deve estar sempre limpa,
sem marcas de pancadas ou estarem tortas. Caso se verifiquem marcas de pancadas ou
molas tortas as mesmas devem ser substituídas para não comprometer o resultado final
da balança.

Cada mola é fixada com quatro parafusos nas suas extremidades e devem ser
substituídas uma por uma sempre travando o quadro de pesagem com a barra roscada
para evitar movimentos e danos nas molas já instaladas.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 35
11. Manutenção mecânica

Se os reparos exigirem que as proteções sejam desmontadas, bloqueie o equipamento


para proteger a máquina de partidas inadvertidas enquanto os reparos estiverem sendo
realizados.

Nunca suba na máquina para efetuar limpezas. A máquina pode causar ferimentos
graves ou morte.

11.1 Limpeza

Limpar qualquer sujeira que se encontre acumulada entre a base do cavalete e a estrutura
do transportador.

• Limpar a região da célula de carga, mancal, quadro de pesagem e cavaletes;


• Limpar o sensor de velocidade;
• Limpar com cuidado as molas planas.

11.2. Verificar o alinhamento dos cavaletes

O procedimento de verificação do alinhamento dos cavaletes é similar ao da montagem,


conforme item 7.12. Este procedimento é recomendado quando houver a substituição de
rolos ou do cavalete completo.

• Para isso levante a correia transportadora na Região de Influência da balança;


• Retire todos os rolos dos de cavaletes da Região de Influência;
• Substitua os rolos que tenham uma tolerância de excentricidade superior a 0,2 mm;
• Elimine acumulações de material de todos os cavaletes;
• Faça o alinhamento conforme descrito no item 7.12;
• Após baixar a correia, verifique a correia toque completamente em todos os rolos
dos cavaletes de Região de Influência e em mais dois cavaletes antes e depois da
Região de Influência.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 36
Experiência e competência transformadas em soluções.

Rua Antônio Ovídio Rodrigues, 571

13.213-180 – Jundiaí – SP
Tel.: + 55 11 4230-0916
e-mail: contato@brxsistemas.com

A BRX se reserva ao direito de alterar ou descontinuar qualquer informação, sem prévio aviso.

MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 37
MNS_7001_WBS_1_ATENA_pt_2349 38

Você também pode gostar