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EMBASAMENTO LEGAL DO TREINAMENTO
11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida.
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado
deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
Capacitação.
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A “ABNT NBR 15466:2007 - Qualificação e certificação de operadores de ponte rolante, pórtico e
semipórtico – Requisitos” estabelece requisitos e a sistemática para qualificação e certificação de
operadores de ponte rolante, pórtico e semipórtico, bem como define suas atribuições, atitudes e
atividades.
TREINAMENTO OPERACIONAL
O operador de ponte rolante deve ser inteiramente treinado nos procedimentos operacionais antes
usar a máquina.
O operador deve poder avaliar a amarração necessária das cargas, o uso de dispositivos próprios
para cada tipo de carga, os pontos de conexão para movimentação do item a ser erguido e o uso de
EPI e EPC necessários para uma operação segura.
O operador deve estar pronto para uma parada de emergência e procedimentos de bloqueios de
energia.
INTRODUÇÃO
A movimentação de cargas compreende as operações de elevação, transporte e descarga de objetos,
que pode ser efetuada manualmente ou com recurso a sistemas mecânicos.
A movimentação mecânica de cargas permite que, de um modo planeado e seguro, e com recurso a
um determinado conjunto de materiais e meios, se movimentem cargas de um determinado ponto
para outro.
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CONCEITO GERAL DE TALHA
Equipamento composto de roldanas (polias) e correntes. Funciona com o princípio de redução
através de polias, o que faz com que a força necessária para o içamento de uma determinada carga
pela talha seja reduzida, porém, a metragem da corrente a ser puxada aumenta.
TALHA ELÉTRICA
Talhas são equipamentos que transformam toda força manual, elétrica e pneumática em movimento
de elevar ou descer (não podendo utilizar em pessoas), garantindo segurança e praticidade. Os
movimentos podem ser curtos ou longos, para pequenas obras ou até em grandes construções.
Quanto mais alto for, maior energia será utilizado. Para escolher uma talha, você precisa conhecer
qual tipo de trabalho será feito, os espaços e peso.
TIPOS DE TALHAS
TALHAS MANUAIS
O movimento realizado é manual, com uma pessoa puxando uma corrente de elos continua, onde
provoca movimentação de uma roda dentada principal, que está ligada a um sistema de outras rodas
dentadas, que comanda o suficiente para içar a carga mantendo os esforços do operador.
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Lembrando que, por ser manual, quanto maior a capacidade de carga, menor será a velocidade de
elevação. Na hora da compra se informe, sabendo não só a capacidade e a altura de gancho, mas
também a altura de operação.
A alavanca substitui as rodas dentadas, utilizando sistema de catracas e engrenagens. São menores e
têm pesos reduzidos, o que facilita o manuseio, podendo utilizar em diversos ângulos.
TALHAS PNEUMÁTICAS
As talhas pneumáticas são mais utilizadas quando não é possível utilizar as elétricas. Recomendadas
para aplicações contínuas (sem descanso). Normalmente são fabricadas para menores capacidades,
chegam até 10 toneladas.
Uma das vantagens é que, por ser um sistema alimentado por ar comprimido há possibilidade de
menos atritos, tendo menos manutenções, e utilização mais silenciosa.
TALHAS ELÉTRICAS
Existem no mercado talhas elétricas de correias e com cabo de aço, ambas são utilizadas em lugares
que necessite de uma segurança maior, como o risco de contaminação (indústrias químicas,
alimentícios).
É necessária utilizar uma estrutura fixa, podendo dar mais facilidade no trabalho. A velocidade pode
ser regulada. Pode causar mais ruídos que as outras talhas.
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COMPONENTES DA TALHA
Os principais componentes de uma talha elétrica são: gancho, moitão, cabos de aço ou correntes,
tambor, guia de cabo, fim de curso, moto redutor, freio eletromagnético, trolley, painel de comando
e botoeira de acionamento/controle remoto.
BOTOEIRA
O controle da movimentação pode ser feito através de uma botoeira, geralmente pendente e
suportada por cabo de aço, para não haver esforços no cabeamento elétrico de comando da
botoeira.
BOTOEIRA PENDENTE: É a forma mais tradicional de controlar os movimentos de uma Talha Elétrica.
OBS: A botoeira pendente pode ser substituída pelo radio controle, fazendo assim com que o
operador não trabalhe próximo a carga elevada e com a distância possa ter melhor ângulo de visão.
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CONTROLE REMOTO: composto por um receptor de rádio frequência conectado eletricamente ao
painel da Talha Elétrica, um transmissor portátil para seleção dos movimentos e bateria.
TROLES
Equipamentos utilizados para sustentação das talhas e movimentação das mesmas sobre as vigas.
TROLE MANUAL: O seu movimento ocorre quando o operador desloca a talha ou a carga para a
direção desejada.
TROLE MECÂNICO: O movimento ocorre quando adicionado ao trole manual, volante e engrenagens,
sendo o acionamento feito através de corrente pelo operador.
TROLE ELÉTRICO: O movimento ocorre através do acionamento de uma botoeira ligada a um sistema
elétrico, geralmente é utilizado com talhas elétricas.
MONOVIAS
A monovia está constituída basicamente por um perfil no qual se desloca a talha equipada com trole.
O perfil utilizado nas monovias é geralmente uma viga “I” laminada ou feita de chapas soldadas.
Em Alguns casos é utilizado um perfil especial.
Elas podem ter um percurso retilíneo ou curvilíneo, incorporar desvios, discos giratórios, etc.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
CHAVE DE EMERGÊNCIA
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CHAVES LIMITES DE FIM DE CURSO
São pequenas chaves que ao serem acionadas abrem o circuito finalizando a operação. Este
componente impede a colisão da máquina com a carga ou da máquina com a estrutura do prédio.
A maioria das talhas elétricas incorpora algum tipo de mecanismo de segurança para evitar o
deslizamento de cargas e sobrecarga, o que pode ser extremamente perigoso, geralmente trabalham
com um sistema de embreagem, o que permite que a cadeia entre em um torque programado
impeça qualquer sobrecarga.
SINALIZAÇÃO AUDIOVISUAL
SIRENE – De acordo com a NR 11 atualizada em junho de 2004, toda máquina transportadora deverá
possuir sinalização de advertência durante a sua movimentação. Esta sinalização pode ser áudio
(sirenes, buzinas ou alarmes) e/ou visual (lâmpadas com acionamento alternado). O ideal é que seja
usado os dois tipos em conjunto a movimentação.
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RESPONSABILIDADES
A operação de Talhas só pode ser realizada por funcionário devidamente treinado e credenciado pela
empresa. Neste manual iremos nos referir a este pessoal como “operadores”.
Tanto o operador quanto a pessoa que realiza a amarração da carga são responsáveis pela escolha
dos equipamentos utilizados para o içamento da carga. Para esta escolha, deve-se levar em
consideração o peso da carga, os recursos existentes para amarração e o percurso a ser realizado
durante o transporte da carga.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
ATENÇÃO: O operador deve possuir um aguçado espírito de observação, estando sempre alerta para
o que se passa na sua área de trabalho e para as condições de funcionamento da Ponte Rolante que
opera.
ATITUDE: Adquirindo conhecimento e habilidade, espera-se que o operador saiba agir em cada
situação de serviço.
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A carga esteja segura, equilibrada e devidamente posicionada no gancho, laço ou acessório
de carga, logo após o levantamento de poucos centímetros;
Se o freio mantém a carga nesta posição sem escorregar;
O laço de cabo na elevação não possui dobramento;
As diversas linhas (pernas) do laço não estejam trançadas;
O gancho esteja posicionado de forma a minimizar balanços;
O cabo de aço da ponte esteja devidamente posicionado nos canais dos tambores e polias,
mesmo que o cabo esteja sem carga ou tenha ficado sem carga anteriormente.
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Todos os elementos da estrutura, mecanismo, fixação e acessórios dos aparelhos de
elevação devem ser de boa construção, de materiais apropriados e resistentes, e ser
mantidos em bom estado de conservação e funcionamento.
Os ganchos dos aparelhos de elevação devem estar munidos de dispositivos de segurança
que impeçam a fuga do cabo de suspensão.
Os aparelhos de elevação acionados eletricamente devem ser equipados com limitadores de
elevação que cortem automaticamente a corrente elétrica quando a carga ultrapassar o
limite superior do curso que lhe está fixado.
Os guinchos dos aparelhos de elevação devem ser concebidos de modo a que a descida das
cargas se faça com o motor embraiado e não em queda livre.
Todos os aparelhos de elevação devem ser providos de freios calculados e instalados de
maneira a poder suportar eficazmente uma carga que atinja, pelo menos, vez e meia a carga
autorizada.
Os órgãos de comando devem ser colocados em locais de fácil acesso, indicar claramente as
manobras a que se destinam e ser protegidos contra acionamento acidental.
Em cada aparelho de elevação acionado automaticamente deve-se apresentar, de forma
bem visível, a indicação da carga máxima admissível.
Deve ser fixada junto do condutor, assim como na parte inferior do aparelho, a indicação dos
seus limites de emprego, tendo em conta, especialmente, o valor e posição do contrapeso, a
orientação e inclinação da lança, a carga levantada em função do vão e a velocidade do
vento compatível com a estabilidade.
Nas extremidades dos caminhos de rolamento de aparelhos de elevação sobre carris devem
existir dispositivos de paragem.
A elevação e transporte de cargas por aparelhos de elevação devem ser regulados por um
código de sinalização que comporte, para cada manobra, um sinal distinto feito, de
preferência, por movimentos dos braços ou das mãos, devendo os sinaleiros ser facilmente
identificáveis à vista.
Os aparelhos de elevação devem ser inspecionados e submetidos a prova por pessoa
competente antes da sua instalação e recomeço de funcionamento após paragem
prolongada ou avaria.
Os aparelhos de elevação devem ser examinados diariamente pelo respectivo condutor e
inspecionados periodicamente por qualquer outra pessoa habilitada, variando o período que
decorre entre as inspeções dos diferentes elementos com os esforços a que estejam
submetidos.
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Os cabos, correntes, ganchos, lingas, tambores, freios e limitadores de curso devem ser
examinados completa e cuidadosamente, pelo menos, uma vez por semana.
Os condutores dos aparelhos de elevação devem evitar, tanto quanto possível, transportar as
cargas por cima dos trabalhadores e dos locais onde a sua eventual queda possa constituir
perigo.
Quando seja necessário deslocar, por cima dos locais de trabalho, cargas perigosas, tais
como metal em fusão ou objetos presos a eletroímãs, deve-se lançar um sinal de advertência
eficaz, a fim de alertar os trabalhadores para abandonarem a zona perigosa.
Os condutores dos aparelhos de elevação não os devem deixar sem vigilância quando estiver
suspensa uma carga.
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Utilizar o bom senso no transporte de cargas, observando onde ela está indo.
Assegurar-se que a corrente de carga está bem assentada de maneira apropriada no côncavo
do gancho e com a trava fechada.
RISCOS ESPECÍFICOS
A frequência elevada de acidentes envolvendo uma Talha são causados basicamente por falhas
operacionais, tais como:
O balanço da carga é o resultado da conexão flexível entre o cabo de aço da ponte e a carga. Quando
se aciona os motores das translações, a ponte imediatamente se movimenta, porém a carga fica
ligeiramente para trás, com o cabo de aço formando um ângulo menor com o piso.
O mesmo acontece quando se diminui a marcha; nesse caso o impulso da carga pesada pode
tracionar a ponte.
O balanço ocorre devido a flexibilidade do cabo de aço, falta de ajustes no freio e a inércia da carga
na movimentação.
O operador experiente tira vantagem desse movimento (balanço avançado da carga) para evitar que
a carga balance na parada da ponte.
Em vez de deixar que a carga passe da ponte e depois voltar atrás até atingir o prumo, o operador
deve: parar a ponte antes do lugar de descarga; quando o balanço atingir 90º, acelerar a ponte
rapidamente para frente acompanhando o sentido do balanço, de maneira que tanto a ponte como a
carga possa ter seus movimentos interrompidos de forma simultânea quando atingirem o local de
descarga.
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Movimento Pendular da Carga: Caso a carga comece a balançar, espere a carga ficar em prumo e
avance com a Ponte no sentido do movimento do pêndulo da carga.
Posição incorreta do laço no gancho: Somente faça içamento da carga se o gancho estiver
posicionado na vertical. Se a linga estiver posicionada fora da sela força a abertura do gancho e pode
escapar.
O movimentador ao laçar com a linga, deverá usar olhais com folga suficiente para o engate correto
do gancho.
Posicionamento da Ponte fora do prumo da carga: Este erro acontece quando o operador efetua a
amarração da carga estando o equipamento fora do prumo da carga.
Na operação de subida o cabo e a Talha vão sofrer uma série de tensões para as quais não foram
dimensionados.
A Talha foi projetada para suportar somente esforços na vertical. Para evitar estes esforços laterais
sempre eleve a carga no prumo.
IÇAMENTO CRÍTICO
Como parte do planejamento seguro, deve-se estabelecer se o trabalho é um “Içamento Crítico”, que
se enquadra quando:
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A carga excede a 80% da capacidade indicada do equipamento.
Quando a carga suspensa possui pouca estabilidade ou risco eminente de colisão ou queda.
Onde exista a possibilidade de quedas de cargas sobre produtos inflamáveis, explosivos ou
em locais com alta tensão.
A carga passa sobre áreas de trabalho ativas ou sobre vias de acesso público.
CABOS DE AÇO
INSPEÇÃO VISUAL DIÁRIA
Os cabos de aço devem ser inspecionados visualmente, no início de cada turno de trabalho. A
observação visual tem por objetivo detectar danos no cabo de aço que possam causar riscos durante
o uso, tais como:
b) Corrosão em geral.
d) Número, distribuição e tipo de ruptura dos arames visíveis. Nota: Recomenda-se retirar de serviço
os cabos de aço que apresentarem danos visíveis e submete-lo à avaliação de uma pessoa
qualificada.
PONTOS DE INSPEÇÃO
Devem ser tomados cuidados especiais para se inspecionar trechos do cabo de aço que possam
sofrer deterioração muito rápida, conforme segue:
a) Trechos em contato com roletes de apoio, polias equalizadoras ou outras polias onde o percurso
do cabo é limitado.
b) Trechos do cabo junto ou próximo aos terminais onde possam aparecer arames oxidados ou
rompidos.
d) Trechos do cabo que normalmente ficam escondidos durante a inspeção visual, tais como as
partes que ficam sobre as polias.
Obs.: Para que se possam obter dados para decidir o momento adequado da substituição de um cabo
de aço, deve ser mantido um registro de todas as inspeções periódicas realizadas. Nesse registro
deverão constar os pontos de deterioração listados anteriormente.
CRITÉRIOS DE DESCARTE
Após os registros das inspeções, deverão ser considerados os seguintes critérios de descarte:
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a) Redução do diâmetro do cabo abaixo do seu diâmetro nominal, devido à deterioração da alma,
corrosão interna/externa ou desgaste dos arames externos.
Para cabos das classes 6x7, 6x19 e 6x36, é recomendada uma redução máxima conforme a tabela
abaixo:
b) Corrosão acentuada diminui a capacidade de carga através da redução da área metálica do cabo
de aço, além de acelerar a fadiga.
Geralmente, a perda da resistência causada por corrosão ou danos mecânicos em todo o cabo é mais
crítica que a perda da resistência resultante de arames partidos.
c) Arames partidos podem causar ferimentos ao usuário, como também reduzir a resistência do
cabo. Normalmente surgem por danos mecânicos, embora possam surgir por corrosão.
Arames partidos, distribuídos uniformemente, podem não ter efeitos marcantes na resistência do
cabo. As condições listadas na tabela a seguir são razões suficientes para se questionar a
continuidade do uso de um cabo ou para se aumentar a frequência das inspeções.
Para evitar ferimentos aos usuários, os arames expostos devem ser quebrados na base.
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Não existe uma regra precisa para determinar o momento exato da substituição de um cabo de aço,
uma vez que diversos fatores estão envolvidos. A continuidade da operação do cabo dependerá da
avaliação de uma pessoa qualificada que deverá comparar as condições do mesmo, realizando uma
inspeção baseada em critérios de descarte contemplados em normas especificas, como por exemplo:
NBR ISO 4309, ASME B30.2 e B30.5.
LUBRIFICAÇÃO
A lubrificação dos cabos é muito importante para sua proteção contra a corrosão e também para
diminuir o desgaste por atrito pelo movimento relativo de suas pernas, dos arames e do cabo de aço
contra as partes dos equipamentos como por exemplo polias e tambores.
Os cabos de aço são lubrificados durante o processo de fabricação com um lubrificante composto
especialmente para cada tipo de aplicação. Esta lubrificação é adequada somente para um período
de armazenagem e início das operações do cabo de aço.
Caso não seja realizado um plano de lubrificação adequado, o cabo de aço estará sujeito à:
Nunca utilize óleo queimado para lubrificar um cabo de aço, pois contém pequenas partículas
metálicas que irão se atritar com o cabo, além de ser um produto ácido e conter poucas das
características que um bom lubrificante deve possuir.
1) os cabos de elevação devem ter uma construção adequada para o uso. A carga total (carga
máxima a ser levantada pelo equipamento mais o peso do moitão) dividida pelo número de linhas
que suportam a carga não deve ultrapassar 20% da carga de ruptura mínima efetiva do cabo de aço.
2) quando o cabo estiver exposto a temperaturas que excedam 82 0C (180 0F), deve ser usado cabo
com Alma de Aço Independente (AACI) ou Alma de Aço formada por uma perna (AA).
3) para a substituição de um cabo de aço, deve ser usado o mesmo diâmetro, resistência e
construção do cabo original fornecido pelo fabricante do equipamento ou por um profissional
qualificado.
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4) se a carga for suportada por mais de uma linha de cabo, a tensão entre as linhas deve estar
equalizada.
5) os ganchos e/ou manilhas devem atender às especificações do fabricante e não podem ser
sobrecarregados. Se os ganchos forem do tipo giratório, eles devem girar livremente. Os ganchos
devem possuir travas de segurança, a não ser em alguns usos específicos, onde a trava se torna
impraticável ou desnecessária. A trava deverá ser usada para evitar que as lingas, correntes e outros
acessórios escapem do gancho quando fora de trabalho.
6) quando, em condições normais de trabalho, houver possibilidade de que o cabo de elevação sofra
batida ou atritos contra o equipamento, devem ser instalados protetores para se minimizar os danos
ao cabo.
Antes da montagem, certifique-se de que os grampos estão limpos e que parafusos e porcas estejam
lubrificados. Os parafusos devem ser apertados gradualmente e uniformemente com o nível de
torque adequado. Após o primeiro carregamento os parafusos devem ser re-apertados.
Recomendamos que o usuário aperte os parafusos novamente depois de algumas semanas de uso
(de alguns dias a 3 semanas, dependendo da frequência de uso).
CINTAS DE ELEVAÇÃO
As Cintas para Elevação de Cargas comercializadas são todas fabricadas de acordo com as normas
NBR 15.637-1 e NBR 15.637-2.
As cintas brancas tem um fator de segurança que suporta 5 vezes a capacidade de carga da cinta,
portanto, se temos uma cinta para elevar 1000 kg esta cinta deve romper com 5000 kg.
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Uma cinta de elevação de carga NBR 15637 tem um código de coloração que pode indicar qual a
capacidade da cinta, por exemplo: Cor = a capacidade da cinta na posição vertical.
Importante: deve-se verificar principalmente a etiqueta da cinta para constatar a sua capacidade,
pois existem empresas no Brasil que comercializam cintas coloridas, porém não normatizadas com as
cores da norma, confundindo o usuário e induzindo-o ao erro. Deve-se ter atenção e na
eventualidade de constatação de irregularidade, o meio de elevação deve ser devolvido ao fabricante
solicitando ao mesmo a troca pelo material normatizado.
ATENÇÃO: Ao utilizar cintas com olhais flexíveis em qualquer circunstância o ângulo formado na
parte interna do olhal da cinta não pode ser superior a um ângulo de 20 graus.
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Ao se conectar uma cinta de olhais flexíveis a um equipamento de elevação a parte do conjunto que
suporta a cinta deve ser essencialmente reta a menos que a largura de suporte da cinta seja inferior
a 150mm caso em que o raio de curvatura da fixação do aparelho de elevação deve ser no mínimo
1.5 vezes a largura de suporte da cinta.
Cintas mais largas podem ser afetadas pelo raio interno do gancho, como resultado da curvatura
desse gancho, que impede o carregamento uniforme através da largura da cinta.
Não pode ser utilizado mais de dois pares de olhais em um mesmo gancho.
NÓS
Cintas com Nós nunca devem ser utilizadas, estes nós podem reduzir de 25% a 75% da capacidade da
cinta colocando em risco eminente de acidentes. No caso da necessidade de conectar uma cinta em
outra a recomendação é usar conectores.
BALANCIM
GANCHOS
O Gancho forjado é um elemento de conexão aplicado em cintas de poliéster e cabos de aço nos
processos de movimentação e elevação de Cargas.
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O Gancho é um acessório versátil que pode também ter aplicação em diversos conjuntos como
cordoalhas, grabs, laços de cabos de aço, etc.
Inspecionar visualmente os ganchos, boca curvada para fora, desgastes visíveis, pequenas fendas,
compromentem seriamente sua resistência. Os ganchos devem ser examinados para verificar se
suas dimensões estão em conformidade com a medidas nominais.
Torção maior que 10º / Abertura da garganta 15% maior que a original / Trincas / Desgaste
acentuado maior que 10%.
GANCHOS – UTILIZAÇÃO
GANCHOS – INSPEÇÃO
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Quando um cabo novo é colocado na polia danificada, este passa a não assentar perfeitamente no
canal , provocando no cabo, durante o uso, amassamentos e desgaste por abrasão prematuros, que
diminuirão sua durabilidade.
Por tudo isso, procure verificar as polias com cuidado de tempos em tempos, e retifique aquelas que
estiverem com problema. No caso do perfil da polia estar muito danificado, a melhor opção é
substituí-lo por uma nova.
SUBIR O GANCHO OU A CARGA: Com o antebraço na vertical e o indicador apontando para cima
mover a mão em pequenos círculos horizontais.
DESCER O GANCHO OU A CARGA: Com o braço estendido para baixo e o indicador apontando para
baixo, mover a mão em pequenos círculos horizontais.
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DESLOCAR A PONTE: Com o braço estendido para frente, mão aberta e ligeiramente levantada, fazer
movimentos de empurrar na direção do movimento.
DESLOCAR O CARRO: Palma da mão para cima, dedos fechados, polegar apontando na direção do
movimento, sacudir a mão horizontalmente.
PARAR QUALQUER MOVIMENTO: Com o braço estendido, palma da mão para baixo, manter a
posição rigidamente.
PARADA TOTAL DE EMERGÊNCIA: Com o braço estendido e palma da mão para baixo, executar
movimentos para esquerda e direita.
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MOVIMENTAÇÃO LENTA: Usar uma mão para dar qualquer sinal de movimentação e colocar a outra
mão parada em frente da mão que está realizando o sinal de movimento.
ELETROIMÃ DESLIGADO: O operador abre os braços, com as palmas das mãos para cima.
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BIBLIOGRAFIA
http://blog.webferramentas.com.br/9614-2/
http://www.siva.com.br/inspecoes-cabos-aco
http://www.aciotec.com.br/produtos_cintas.php
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