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Operação de Equipamentos de
Movimentação de Cargas:
EMPILHADEIRA
DENDEZEIROS
Operação de Equipamentos de
Movimentação de Cargas:
EMPILHADEIRA
Salvador
2011
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CDD 629.87
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APRESENTAÇÃO
Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de consulta.
Possui informações que são aplicáveis de forma prática no dia-a-dia do profissional,
apresentando uma linguagem simples e de fácil assimilação. É um meio que possibilita, de
forma eficiente, o aperfeiçoamento do aluno através do estudo do conteúdo apresentado no
módulo.
SUMÁRIO
1. NORMAS REGULAMENTADORAS 5
2. CONCEITO DE EMPILHADEIRA 7
3. OPERADOR DE EMPILHADEIRA 9
7. COMPONENTES DA EMPILHADEIRA 24
REFERÊNCIAS 77
11.1.3.1 – Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos que deverão ser inspecionados permanentemente, substituindo-se as suas partes
defeituosas.
11.1.3.2 – Em todo equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida.
11.1.4 – Nos equipamentos de transportes com força motriz própria, o operador deverá
receber um treinamento específico, dado pela empresa que o habilitará nessa função.
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11.15.1 – O cartão terá validade de (01) um ano, salvo imprevisto e, para revalidação o
empregado deverá passar pôr exame de saúde completo, por conta do empregador.
11.1.8 – Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por
máquinas transportadoras deverá ser controlada para evitar concentrações no ambiente de
trabalho, acima dos limites permissíveis.
11.3.3 - O material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma
distância de pelo menos (50) cinqüenta centímetros.
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2. CONCEITO DE EMPILHADEIRA
A movimentação de cargas tem se tornado uma atividade cada vez mais estratégica
e importante nos diversos setores da indústria. De forma sistemática podemos dizer
que são duas as metodologias para executar esta atividade: movimentação manual
e movimentação mecanizada.
O sistema de movimentação manual é aplicado
para trabalhos com cargas mais leves, no
entanto, apresenta algumas restrições.
O problema está relacionado ao limite de peso e
a distância que uma pessoa pode percorrer,
carregando um determinado material. Para isso
a ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas), a CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho) e a OIT (Organização Internacional do
Trabalho) estabelecem uma série de normas e
procedimentos, que visam manter condições de saúde e segurança, para
profissionais que realizam este tipo de atividade. Contudo, a necessidade de
velocidade e eficiência na movimentação de cargas, com baixo custo operacional,
aliado a uma série de problemas ergonômicos e acidentes do trabalho, levou a
maioria das empresas a optarem por outro sistema de transporte de materiais, a
chamada movimentação mecanizada. O sistema de movimentação mecanizado
pode ser feito por meio de equipamentos simples, não motorizados, como carrinhos
de diversos tipos, garfos rodantes (paleteiras) e talhas manuais. Para cargas
maiores e mais pesadas, normalmente se usa equipamentos motorizados, que
suportam os materiais por meio de garfos ou operam por içamento.
Dentre estes equipamentos destacaremos neste modulo a empilhadeira - um
equipamento indispensável para todos os segmentos industriais. Trata-se de uma
máquina de força motriz própria, cuja função principal é movimentar cargas, por
meio de garfos ou outros dispositivos que facilitem essa atividade. O deslocamento
de materiais pode ser tanto no sentido horizontal como no sentido vertical,
compreende as atividades de içamento, transporte e
empilhamento de materiais.
O equipamento empilhadeira apresenta elevada
eficiência, quando a necessidade é movimentação de
cargas. É capaz de substituir com vantagens talhas,
pontes rolantes, pórticos (equipamentos conforme
imagem na pagina seguinte) e também o próprio
homem, já que realiza tarefas em poucos minutos,
que na verdade demandaria horas ou dias da força
de vários trabalhadores.
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Ponte Rolante Talha Elétrica
Pórtico Rolante
8
3. OPERADOR DE EMPILHADEIRA
A categorização e as atribuições dos operadores de empilhadeira são definidas pela
classificação brasileira de ocupações – CBO.
A CBO define o operador de empilhadeira na classe de nº 7822-20 - Operadores de
equipamentos de movimentação de cargas (Operador de empilhadeira). Suas
principais atribuições são:
Preparar a movimentação de cargas e a movimentá-las;
Organizar carga, interpretando simbologia das embalagens, armazenando de
acordo com o prazo de validade dos produtos, identificando características da
carga para transporte e armazenamento, separando a carga que não esta em
conformidade;
Realizar manutenções básicas previstas em equipamentos para
movimentação de cargas;
Trabalhar seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao
meio ambiente.
Perfil de entrada - curso de operação de empilhadeira:
Ser maior de 18 anos;
(Desejável) Possuir carteira de habilitação no mínimo categoria B;
Perfil de saída - curso de operação de empilhadeira:
Este perfil é definido com base nas exigências do mercado de trabalho e conta com
as seguintes competências para operadores de empilhadeira:
Qualificado e certificado na operação do equipamento por instituição de
ensino conceituada;
Possuam habilidade e comprometimento (com qualidade, segurança,
preservação ambiental e conservação do equipamento) na operação de
empilhadeira;
Conheçam os princípios de manutenção
básica do equipamento;
Sejam capazes de compreender de forma
global o processo produtivo e contribuir para
sua otimização.
Dominem os procedimentos técnicos e as
recomendações dos fabricantes, de modo a
prover a operação de forma segura, eficaz e
produtiva.
9
4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS DA EMPILHADEIRA
10
Garfos ou Forquilha - São dispositivos utilizados para carregar, sustentar e empilhar
materiais. Podem ser deslocados manualmente no sentido horizontal e verticalmente pelos
controles da empilhadeira.
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Os principais fatores a serem considerados na escolha dos pneus das empilhadeiras são as
condições de segurança, do ambiente de movimentação de cargas e capacidade do
equipamento. A escolha errada dos pneus pode influenciar no aumento do consumo de
combustível, danos ao equipamento e problemas ergonômicos ao operador.
Atualmente, existe disponível uma grande variedade de pneus, e o que difere um do outro
são as maneiras de construção, que pode ser dividida em quatro categorias:
Pneumáticos: são projetados com a finalidade de manter “uma almofada de ar” entre a
empilhadeira e o piso. Eles oferecem uma boa estabilidade e proteção contra furos. A
escolha entre um pneumático e um sólido se dá principalmente pelas condições de
operação (inclusive a condição ergonômica do operador) e a exposição potencial para o
dano da carga.
Sólidos Elásticos: atualmente, pode-se dizer que pelo menos 75% das empilhadeiras
novas utilizadas fora do Brasil são equipadas com os pneus sólidos, que também têm se
estendido para o mercado de substituição. O benefício principal oferecido pelo pneu sólido é
o fator resistência (100% a prova de furos). Neste tipo de pneu existe ainda uma vasta gama
de opções, como o de baixa rolagem, no marking (não marca o piso), resistente a óleo e
anti-abrasivo (resistência ao atrito).
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5. DIMENSIONAMENTO E APLICAÇÃO DE EMPILHADEIRAS
A escolha de uma determinada empilhadeira está condicionada não só a carga que ela
deverá transportar, mas também, as condições em que irá operar. Quando for destinada ao
uso interno em indústrias, armazéns, supermercados e demais ambientes de movimentação
de cargas, os corredores, altura do local e dos acessos são fatores determinantes na
escolha empilhadeira. Segue a recomendação dos principais critérios para seleção de uma
empilhadeira:
Como as dimensões variam, este é o próximo aspecto a ser considerado. Duas cargas com
mesmo peso, mas com dimensões distintas, podem requerer tipos de empilhadeiras
diferentes, já que suas dimensões alteram o centro de gravidade da carga e por
consequência, a capacidade da máquina.
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ao analisar áreas externas. Em uso, as empilhadeiras criam cargas máximas momentâneas,
denominadas cargas dinâmicas, que ocorrem durante o deslocamento. Como regra geral as
cargas em movimento são aproximadamente 20% maiores do que as cargas estáticas.
No caso de terrenos não pavimentados é necessário considerar se o terreno é irregular.
Estes fatores podem afetar a estabilidade da empilhadeira e, portanto, determinam não
somente o modelo da empilhadeira, mas também o tipo e tamanho dos pneus a serem
utilizados.
Estas considerações são importantes já que as empilhadeiras, com suas torres, têm
dimensões variadas, sendo necessário a escolha de um tipo que permita a
passagem sob os obstáculos aéreos (passarelas, pontes e túneis) contidos na área.
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6. TIPOS DE EMPILHADEIRA E ACESSÓRIOS
Utilizada para movimentação de cargas menores e mais simples, onde a velocidade não é fator
primordial. A elevação pode ser operada manualmente ou por sistema elétrico. O
deslocamento horizontal é sempre manual.
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4. Empilhadeiras Pantográficas
Operam em corredores estreitos. São equipadas com mecanismo pantográfico duplo, que
alcança a segunda profundidade da estrutura porta-paletes.
5. Empilhadeiras Trilaterais
São projetadas para estocar cargas unitizadas em
corredores muito estreitos. O mastro ou os garfos
são rotatórios, para permitir empilhar sem
manobras.
7. Empilhadeiras Laterais
Movimentam cargas compridas em distâncias curtas e médias. Podem ser movidas a
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energia elétrica ou combustão interna e são empregadas em ambientes fechados ou
abertos.
Normalmente possuem grande capacidade de carga e são acionadas por motores a diesel.
São usadas para empilhamento, carga e descarga de contêineres dos veículos de transporte
em terminais portuários.
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5.1.2 Combustível - De acordo ao combustível, as empilhadeiras podem ser aplicadas a
diferentes trabalhos e ambientes. Podendo assim ser classificadas em:
Gasolina
Álcool
Diesel
Gás
Elétrica
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5.1.3 Porte - De acordo ao porte e capacidade, as empilhadeiras podem ser classificadas
em:
Pequeno Porte – Até 10.0 t Médio Porte entre 10.0 t e 20.0 t Grande Porte – acima de 20.0 t
Sistema Monotrol – É composto pelo pedal de freio por controle de aproximação e pedal
monotrol. O pedal Monotrol controla o deslocamento da empilhadeira para frente e para
trás, por meio de transmissão hidrostática e a velocidade da máquina. Traz assim mais
eficiência nas operações de deslocamento e movimentação de cargas.
Obs.: Cada um dos tipos de empilhadeiras acima citados é escolhido pela empresa
de acordo com as suas necessidades.
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6.2 ACESSÓRIOS PARA EMPILHADEIRA
Aparelho Giratório
Alongador de Garfos
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Garra para Tambores:
Os garfos são substituídos por garras providas internamente de borracha para evitar
danos na carga. Podem transportar um ou mais tambores de forma simultânea e
ainda serem dotadas de dispositivo giratório para Basculamento.
21
Garra para Bobinas
Tarugo
22
Fixador de Toras
Lança Guindaste
Caçamba
23
7. COMPONENTES DA EMPILHADEIRA
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constam em plaquetas fixadas na empilhadeira. Evite mudar a alavanca para a ré se a
empilhadeira (inclusive a elétrica) estiver em movimento.
1 – Volante
2 – Buzina
3 – Fecho para Inclinar a Coluna de direção.
4 – Alavanca de Controle do Freio de estacionamento.
5 – Interruptor Afogador do GLP
6 – Interruptor dos Faróis Dianteiro
7 – Interruptor dos Faróis Traseiro
8 – Alavanca de Controle elevar e abaixar
9 – Alavanca de Controle de Inclinação
10 – Alavanca de deslocamento lateral dos garfos
11 – Alavanca de controle opcional
12 – Pedal de freio por Controle de aproximação.
13 – Pedal de freio de serviço.
14 – Pedal do acelerador
15 – Alavanca de sentido de direção (frente ou ré)
25
Simbologia utilizada nas alavancas do sistema hidráulico da empilhadeira
26
7.2 Sistema de Monitoramento
São instrumentos que servem para indicar ao operador em tempo real as condições
do equipamento. Atenção e compreensão às informações expostas no painel de
instrumentos são de fundamental importância para a segurança da operação e o
bom funcionamento da empilhadeira.
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4 – Instrumento de pressão do fluido de transmissão – Indica
variação na pressão do sistema de transmissão fora dos níveis
recomendados pelo fabricante.
28
11 – Instrumento de aviso - presença de água no filtro do
combustível (diesel). A água deverá ser drenada através de um
plug de dreno no filtro separador.
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7.3 Componentes de funcionamento
A mistura gasosa é formada no carburador ou calculada pela injeção eletrônica, nos motores
mais modernos, e admitida nas câmaras de explosão. Os pistões, que se deslocam dentro
dos cilindros, comprimem a mistura que é depois inflamada por uma vela de ignição. À
medida que a mistura se inflama, expande-se, empurrando o pistão para baixo.
O movimento dos pistões para cima e para baixo é convertido em movimento rotativo pelo
virabrequim ou eixo de manivelas o qual, por seu turno, o transmite às rodas através da
embreagem, da caixa de câmbio, do eixo de transmissão e do diferencial. Os pistões estão
ligados ao virabrequim pelas bielas. Uma árvore de cames, também conhecida por árvore
de comando de válvulas, movida pelo virabrequim, aciona as válvulas de admissão e
escapamento situadas geralmente na parte superior de cada cilindro.
A energia inicial necessária para por o motor em movimento é fornecida pelo motor de
arranque. Este engrena numa cremalheira que envolve o volante do motor, constituído por
30
um disco pesado, fixado à extremidade do virabrequim ou árvore de manivelas. Conjunto de
força motriz do veículo que também movimenta as bombas hidráulicas e o câmbio mecânico
ou hidramático.
Devido ao calor gerado por um motor de combustão interna, as peças metálicas que estão
em contínuo atrito desgastariam se não houvesse um sistema de arrefecimento.
31
- Sistema de Alimentação – GLP
O GLP é um combustível (mais limpo/menos sujo), mais econômico e rentável, sendo por
isso uma boa aposta para reduzir a poluição atmosférica. Diferentes testes comparativos
apontam consistentemente para emissões poluentes abaixo das emissões por motores a
gasolina ou óleo DIESEL.
32
PROCEDIMENTO PARA TROCA DO CILINDRO DE GÁS
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Sistema Hidráulico - É o sistema que proporciona os movimentos aos cilindros de
elevação, inclinação e direção do equipamento. Seu funcionamento consiste no
acionamento da bomba hidráulica pelo motor diesel. A bomba é responsável pela sucção de
óleo hidráulico do reservatório, que por sua vez passa pelos filtros e é direcionado para o
comando de válvulas. De acordo o movimento do operador através de alavancas, as
válvulas do comando são abertas e o óleo é direcionado para o respectivo cilindro, fazendo
assim os movimentos elevação de garfos, inclinação de torre e direcionamento de rodas.
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8. PRINCÍPIOS DE EQUILÍBRIO E ESTABILIDADE DA EMPILHADEIRA
35
No sistema representado na imagem anterior, as distâncias Y e X não podem variar,
pois estão de acordo ao projeto do fabricante da empilhadeira. Entretanto a distância
representada pela letra C pode variar conforme as dimensões e formato da carga.
Os fatores que influem no equilíbrio de uma “gangorra” são pesos utilizados em seus
extremos e as distâncias desses pesos em relação ao “centro de apoio” ou “ponto de
equilíbrio”. Como não se pode variar o peso próprio de uma empilhadeira, nem a posição de
seu centro de gravidade, ficamos limitados a procurar o equilíbrio, somente escolhendo
adequadamente as dimensões, peso da carga e sua posição sobre os garfos. Pode-se
concluir que a capacidade da empilhadeira é dada pelo peso, altura de elevação da carga e
pela distância do centro de carga.
36
Conforme a inclinação da torre o centro de carga pode mudar:
37
Tabela e Gráfico de Cargas:
Ao trabalhar com cargas cujo centro de carga está além do especificado, o operador
deverá conseqüentemente reduzir o peso da carga, em proporção ao aumento da distância
do centro de gravidade, para assim não comprometer o equilíbrio frontal do equipamento. As
referencias da capacidade do equipamento são disponibilizadas na plaqueta de identificação
a exemplo da imagem abaixo.
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Equilíbrio Lateral da Empilhadeira
A estabilidade lateral da empilhadeira está em sua base que e feita em três pontos, dois
pontos frontais e um traseiro no eixo de direção formando um triangulo.
Toda empilhadeira possui somente um eixo traseiro, para que, caso passe por cima
de algo a roda traseira também não fique suspensa, permitindo que as rodas de direção
possam funcionar em terrenos irregulares, fazendo com que a roda sempre fique fixa no
chão. Algumas delas possuem um cilindro de estabilidade que funciona como uma
suspensão ativa.
Todas os corpos e objetos existentes possuem um centro de gravidade, este ponto é o que
proporciona o equilíbrio de um objeto, que garante um movimento seguro e estável.
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Esse deslocamento ocorre devido a combinação do centro de gravidade da máquina B e do
centro de carga A gerando um “centro de gravidade combinado” C. Ao movimentar a carga
no sentido vertical, esse centro combinado também se elevará verticalmente, mas, jamais
poderá fugir deste triângulo.
40
41
42
9. INSPEÇÃO DIÁRIA E CONSERVAÇÃO DO EQUIPAMENTO
Inspeção diária
43
Procedimentos para conservação da empilhadeira
- Graxa: nos “graxeiros”, pinos e buchas das articulações dos atuadores hidráulicos.
45
10. REGRAS BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRA
Antes de iniciar a operação de uma empilhadeira, o futuro profissional
operador deve conhecer as seguintes regras básicas:
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11. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
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11.2 Deslocamento com a empilhadeira
- Elevar os garfos de 15 a 20 cm do piso e inclinar a torre ligeiramente para trás;
- Pisar no freio de aproximação e/ou de serviço;
- Liberar o freio de estacionamento (travão);
- Selecionar o sentido frente ou ré (se for câmbio mecânico, engrenar a primeira
marcha);
- Acelerar gradualmente, para evitar que a máquina saia cantando pneu e
patinando.
- Se tiver que subir uma rampa em vazio, preferencialmente desloque-se de ré. Se
estiver carregado, a carga deverá esta apontada para o lado mais alto da rampa.
Sempre que for iniciar uma operação em área desconhecida o operador deve
observar antes, se há existência dos obstáculos de percurso:
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Durante o deslocamento é importante que o operador esteja atento as normas de
velocidade, estabelecidas pela empresa e as sinalizações regulamentadas pela
Norma Regulamentadora 26.
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Sinalização vertical:
Empilhamento, assentamento,
carregamento (ou descarga).
carga e descarga.
50
necessidade de acompanhamento de autoridades oficiais.
51
travamento inferior, aumenta a possibilidade de colapso na pregagem do palete se houver
arraste das unidade de carga.
52
acondicionamento e transporte de carga em navios, trens, etc. É também conhecido
como cofre de carga, pois é dotado de dispositivos de segurança previstos por
legislações nacionais e por convenções internacionais. Tem como característica
principal constituir hoje em dia uma unidade de carga independente, com dimensões
padrão em medidas inglesas (pés). Possui grandes vantagens de manuseio,
proteção e segurança da carga. O container tem uma capacidade media de peso de
24 toneladas e seu comprimento varia de 20 a 40 pés atendendo normas
internacionais.
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Face superior Proteger Contra Centro de Substância Empilhamento
Umidade gravidade explosiva máximo
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- Ajustar o espaçamento “abertura” dos garfos conforme o dispositivo de
unitização. Para empilhadeiras com ajuste manual é recomendado que o
equipamento esteja parado e com o freio de estacionamento acionado.
- Dividir o meio dos garfos de forma que coincida com o meio da carga. Assim, o
peso ficará distribuído igualmente para os dois lados, havendo o equilíbrio entre
empilhadeira/carga.
55
- Acionar a alavanca seletora de sentido para frente e lentamente introduzir os
garfos no vão (base) do palete, até que o mesmo encoste-se ao protetor de
cargas.
- Elevar o palete a uma altura de (5 a 10cm) e inclinar a torre para trás somente o
suficiente para estabilizar a carga.
56
11.5 Movimentação de Cargas
57
- Colocar a torre na vertical.
- Elevar os garfos até a altura que o operador tenha visibilidade total da superfície
superior da pilha.
58
- Baixar a carga na pilha, até que os garfos fiquem flutuando no vão do palete.
Obs.: Manter a mesma distância (30 a 40 cm) para a pilha de materiais, a fim de
evitar colisão ao baixar os garfos.
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12. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRA
Como não poderia ser diferente, a empilhadeira só será eficiente se conduzida - operada por
profissionais habilitados através de um treinamento, respeitando as regras de segurança e
sabendo aplicá-las com muita prudência e discernimento. Para que possamos alcançar este
nível será preciso seguir as normas regulamentadoras e recomendações de segurança.
Proteção da Cabeça
60
Máscaras: Protegem as vias respiratórias contra
gases tóxicos, asfixiantes e contra aerodispersóides
(poeira). Elas protegem não somente de envenenamento e
asfixias, mas, também, da inalação de substâncias que
provocam doenças ocupacionais (silicose, siderose, etc.).
*Tipo Concha, que cobre todo o aparelho auditivo e protege também o sistema auxiliar de
audição (ósseo).
O protetor auricular não anula o som, mas reduz o ruído (que é o som indesejável a níveis
compatíveis com a saúde auditiva. Isso significa que, mesmo usando o protetor auricular,
ouve-se o som mais o ruído, sem que este afete o usuário.
61
Cinto de segurança: Dispositivo designado para a proteção
do operador em caso de queda, ao subir nos equipamentos
de movimentação;
63
60. Nenhuma carga deverá ser levantada ou transportada numa só lança do garfo de
empilhadeira.
61. Tambores somente devem ser transportados em estrados.
62. Ao transportar tubos de oxigênio ou acetileno, devem ser evitados choques
violentos e contatos da válvula com substâncias de graxas.
63. Iniciar o carregamento de caminhões da frente da carroceira para trás.
64. Carga colocada de um lado da carroceria do caminhão devera ser carregada e
descarregada por este mesmo lado.
65. Dirija-se sempre perpendicularmente à carroceria do caminhão.
66. Empilhar somente materiais iguais.
67. Pilhas de "tambores devem ser feita até o limite máximo de três camadas". Entre
as camada, recomenda-se utilizar chapas de madeira.
68. Empilhamento de amarrados de chapas devem ser feitos até o limite máximo de
dois metros de altura.
69. Observar sempre o alinhamento da pilha, na horizontal e na vertical.
70. Observar sempre uma distância de aproximadamente 5cm entre as pilhas.
71. Quando for empilhar estrados com sacos, observar que a pilha não fique
inclinada pôr má arrumação destes.
72. Ao empilhar estrados carregados com sacos, verifique se o estrado tem fundo
fechado se não tiver, não empilhe.
73. Se for pegar estrados no sentido longitudinal (lado maior), coloque luvas de
prolongamento nos garfos, pois somente o garfo não atinge o lado posterior da
palheta e isto provocará, ao levantar, a queda da carga.
74. Em se tratando de empilhamento a partir de 2 metros de altura, o operador deve
redobrar a atenção, pois o equilíbrio da máquina e da pilha se torna bastante
instáveis.
75. Nenhum equipamento deve ser colocado de forma a obstruir os corredores de
circulação.
76. Ao estacionar a empilhadeira, verificar se o local é plano e se não obstrui extintor
de Incêndio, passagem de pessoas ou equipamentos.
77. Evitar marchas à ré bruscas, principalmente se estiver transportando cargas.
78. Nunca deixar alguém embaixo de uma carga suspensa.
79. Nunca puxar ou empurrar carros, caminhões, empilhadeiras ou outros veículos
com a empilhadeira.
80. Permanecer a uma distância razoável de outros veículos. No mínimo uma
distância equivalente a três empilhadeiras.
81. Utilizar sempre na empilhadeira o "protetor do operador" e o "protetor de carga"
82. Antes de iniciar o serviço com a empilhadeira, verificar sempre a planilha
“Observações Diárias”, deixada pelo operador anterior.
83. Só se devem usar duas empilhadeiras para um mesmo serviço quando houver
um supervisor orientando a operação.
84. Verifique sempre a fixação e a resistência das pranchas de embarque.
85. Se a empilhadeira for utilizada para elevar uma pessoa deve-se usar uma
plataforma de segurança com piso sólido e protetores laterais. Presa firmemente
aos garfos. Manter os freios acionados e não deslocar a máquina com pessoas
na plataforma. O operador deve sempre se manter em seu posto.
86. O operador é responsável pelo bom funcionamento da máquina que lhe for
confiada e deverá responder pelos danos que causar.
64
87. A empilhadeira só deverá entrar em elevador de carga se para isso for
autorizada. Dentro do elevador o motor deve ser desligado, os garfos abaixados
e o freio de estacionamento aplicado.
12.3 Recomendações de segurança em caso de tombamento
As empilhadeiras podem tombar, se operadas de forma imprópria. As experiências
em acidentes têm mostrado que, um operador não pode reagir tão rápido o
suficiente para saltar de forma a ficar livre de ser atingido pela máquina ou pelo
protetor do operador, quando a máquina tomba. Para proteger o operador de
ferimentos graves e até a morte no caso de um tombamento, o melhor a fazer é
permanecer no assento. Os braços de segurança do assento servem para proteger
seu corpo e braços dentro dos limites da empilhadeira e do protetor do operador.
Então, por favor, sempre afivele o cinto de segurança quando estiver operando sua
empilhadeira.
65
12.4 Recomendações de segurança ilustradas
66
As empilhadeiras devem ser reabastecidas em
locais designados e com o motor desligado. É
proibido terminantemente fumar durante
o reabastecimento.
Os respingos de combustível devem ser limpos e
a tampa do reservatório recolocada antes
de funcionar novamente o motor.
67
Trabalhe com a máquina somente nas rotas
designadas para tal fim, e conserve
desobstruída a via.
68
Mantenha uma distância razoável
do veículo à sua frente durante
todo o percurso de modo à frear
com segurança, caso haja
necessidade.
69
Nunca use sua empilhadeira para empurrar
ou rebocar outra. Não permita também
que ela seja empurrada ou rebocada
por qualquer outra.
70
Conheça todas as capacidades da empilhadeira
e dos acessórios se (houver) e nunca exceda
os limites especificados. Estude todos os
dados estampados na placa de identificação da
máquina.
71
Cargas instáveis representam sério perigo
para você e seus companheiros de
trabalho. Esteja sempre certo de que sua
carga está bem empilhada e balanceada
entre os dois garfos. Nunca tente levantar
cargas com apenas um dos garfos.
72
Conheça todo o funcionamento da sua
empilhadeira, bem como o funcionamento
dos dispositivos de segurança e dos
acessórios se (houver).
73
Reporte imediatamente qualquer anormalidade no
funcionamento da máquina ao
encarregado pela manutenção. Não
tente fazer reparos por sua própria
conta.
74
Quando transportando cargas
volumosas que, em virtude do
tamanho possa restringir seu campo
visual, dirija em marcha ré para
melhor visibilidade.
75
REFERÊNCIAS
77
MODELO DE FORMULÁRIO DE INSPEÇÃO DIÁRIA – (CHECK-LIST)
Itens de Inspeção
ITEM VERIFICAR N A
01 DANOS NA ESTRUTURA (arranhões, batidas, amassados)
02 PNEUS (cortes, desgastes, calibragem)
03 RODAS (parafusos, corrosão)
04 CORRENTES (lubrificação, tensionamento, elos, corrosão)
05 GARFOS (empeno, travas, trincas, corrosão)
06 CILINDROS DE ELEVAÇÃO, INCLINAÇÃO E DIREÇÃO
(vazamentos, mangueiras e conexão)
07 EXTINTOR DE INCÊNDIO (lacre, data de validade, manômetro)
08 FARÓIS, LANTERNAS, BUZINA
09 CILINDRO DE G.L.P. (posição, vazamentos, abertura da
válvula)
10 NÍVEL DE COMBUSTÍVEL
11 BUZINA, FARÓIS, LANTERNAS
11 BATERIA (água, fixação dos cabos)
12 TENSIONAMENTO DAS CORREIAS
13 FILTRO DE AR
14 PEDAIS DE FREIO APROX./MONOTROL, ACEL. EMB.
15 TORRE (lubrificação, trincas, rolamentos de encosto)
16 DIREÇÃO, RUÍDO NO MOTOR
17 CINTO DE SEGURANÇA
18 INSTRUMENTOS DE CONTROLE DO PAINEL (funcionam.)
19 VAZAMENTOS DE ÁGUA/ÓLEO (em baixo do motor)
20 NIVEL DE OLEO DO MOTOR
21 NIVEL DE OLEO HIDRAULICO
22 NIVEL DE OLEO DE TRANSMISSÃO
23 NIVEL DE FLUIDO DE FREIO
24 NIVEL DE AGUA DO RADIADOR
76