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NR 11 FORMAÇÃO /

RECICLAGEM DE OPERADOR
DE EMPILHADEIRA
Consultoria, assessoria e treinamentos em
segurança e saúde do trabalho
BEM VINDOS!
CURSO DE RECICLAGEM DE OPERADOR DE
EMPILHADEIRA
NR 11
CARGA HORÁRIA DE 8 HORAS
Alessandro Moura
 Técnico de Segurança do Trabalho – Reg. 0013082
Instrutor.
 Bombeiro Profissional Civil – Reg. 3181;
 Graduando em Tecnólogo em Segurança do Trabalho – Uniasselvi
(DEZ/22)
 Graduando em Tecnólogo em Gestão Ambiental – Unicesumar
(DEZ/22)
 Graduando em Engenharia Mecânica – Universidade Uninabuco
(DEZ/24)
 Graduando em Bacharel em Direito – Universidade Paulista UNIP
(DEZ/23)
 Especialista em PGR e GRO
 Proprietário da Moura Consulting Gestão de Segurança do Trabalho
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Legislação específica Norma Regulamentadora Nº11


2. Histórico da empilhadeira
3. Fatores de classificação, modelos e implementos
4. Procedimentos de segurança para operadores de
empilhadeira
5. Equilíbrio e estabilidade da empilhadeira
6. Inspeção diária e periódica
7. Instrumentos e painel
8. Operações de empilhamento horizontal e vertical
9. Aspectos gerais de prevenção de acidentes e EPI
10. Princípios básicos de prevenção de incêndios
11. Prática de empilhamento vertical e horizontal
O QUE É Um veículo autopropulsor com quatros
rodas, pelo menos, projetado para
EMPILHADEIRA? levantar, transportar e posicionar
materiais.
NR 11, PORTARIA 3.214/78 DO
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

Artigos 182 e 183 da CLT


1. LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA A NR 11

A norma regulamentadora foi originalmente editada pela 


Portaria MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978, de forma a
regulamentar os artigos 182 e 183 da Consolidação das
Leis Trabalhistas - CLT, conforme redação dada pela 
Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que alterou o
Capítulo V da CLT.
2. PORTARIA 3.214/78, NR 11- TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DE MATERIAIS.

?
Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores
industriais e máquinas transportadoras.
Item 11.1.5 - Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o
operador deverá receber um treinamento específico, dado pela empresa, que o
habilitará nessa função.
Item 11.1.6 - Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão
ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um
cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.
Item 1.1.6.1 - O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a
revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta
do empregador.
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA A NR 11

11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais,


tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-
carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-
rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e
construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de
resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de
trabalho.
 
HISTÓRICO DA EMPILHADEIRA
HISTÓRICO DA EMPILHADEIRA

Em meados do século 19 até o início do século 20, a evolução dos acontecimentos e a


modernização de produção e estoque contribuíram para o surgimento das modernas empilhadeiras
que conhecemos hoje.

Em 1906 a Pennsylvania Railroad introduziu caminhões de plataformas alimentados por baterias, que
deslocavam bagagens na estação
de trens em Altoona, Pensilvânia.
Na primeira Guerra Mundial (1914 - 1918) notou-se o desenvolvimento de diferentes tipos de equipamentos
para movimentação de grandes volumes principalmente no Reino Unido, por Ransomes, Sims e Jeffries de
Ipswich. Esse desenvolvimento de novos equipamentos foi em parte devido à escassez de trabalho provocada
pela guerra.

Nos EUA em 1917, a CLARK começou a desenvolver e


utilizar o Tructractor (caminhão trator). O primeiro caminhão
trator foi construído para transportar materiais entre os
vários departamentos da CLARK. Os visitantes ficavam
impressionados com a praticidade destes caminhões, e
solicitaram que a CLARK construísse estes caminhões para
eles. Em 1918, 8 (oito) caminhões tratores foram
construídos, e em 1919 a CLARK vendeu mais de 75
caminhões tratores.
O desenvolvimento destes caminhões tratores continuou através dos anos
20 e 30 e contribuiu para o surgimento do Truck Lift (caminhão elevador),

Em 1920 surgiu o caminhão trator com capacidades de 4000 a 10000


libras (2000 a 5000 kg). Foi o primeiro caminhão trator industrial a utilizar
energia hidráulica como meio de elevação da carga.

Em 1923 a CLARK produziu o Duat (que literalmente quer dizer, faça isso),
o primeiro caminhão trator compacto com três rodas movido à gás, com
capacidade de tração de 1.500 libras (750 kg).
O Duat foi usado como base para a construção da primeira Forklift Truck (ou
empilhadeira como chamamos hoje) e era movida à gás.
A Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) incentivou o uso de empilhadeiras no esforço
de guerra. Após a guerra, métodos mais eficientes para o armazenamento de produtos
em armazéns estavam para surgir. A necessidade de mobilidade das empilhadeiras levou
ao desenvolvimento de empilhadeiras mais ágeis e compactas, com maior capacidade de
peso e alcance de alturas maiores.

Em 1945 surgiram empilhadeiras com alto poder de elevação com capacidade de 2000
a 8000 libras (1000 a 4000 kg) movidas à gás.

Em 1990 o desenvolvimento de acessórios que compõem a empilhadeira, como o


mecanismo hidráulico e os pneus, responsáveis pela sustentação da movimentação da
empilhadeira, pode-se chegar a grande poder de tração e elevação, surgiram
empilhadeiras com capacidade de manipular de 8000 a 15000 libras. (4000 a 7000 kg).
FATORES DE CLASSIFICAÇÃO, MODELOS E
IMPLEMENTOS
MODELOS DE EMPILHEIRAS

Com necessidades distintas, vários modelos de empilhadeiras


surgiram. Diâmetros de giro, capacidade de carga, combustível e
altura de elevação são algumas características que diferenciam as
categorias. Vejamos:
Empilhadeira manual
Esses modelos são movidos pela força humana com força braçal. Para movimentar o
equipamento, o operador faz o movimento de puxar ou empurrar. Para elevar a
carga, o operador flexiona uma alavanca hidráulica, fazendo com que a torre se
eleve.
Existem também empilhadeiras elétricas manuais, que fazem a elevação da carga
utilizando energia elétrica. Assim toda a movimentação dele é manual, exceto a
elevação.
Empilhadeira elétrica
Toda a movimentação de empilhadeiras elétricas é feita a partir de energia
elétrica que é armazenada em baterias. Por não emitir fumaça, são
recomendadas para locais fechados.
Existem modelos com capacidade de autonomia de 8 horas, após esse
tempo, é necessário fazer a recarga da bateria. Alguns modelos não contam
com elevação, servindo apenas para movimentação dos pallets no chão.
Com a vantagem de ser silenciosa e econômica, muitos modelos estão
disponíveis no mercado.

Empilhadeira elétrica Patolada.


Empilhadeiras a gasolina
As empilhadeiras a gasolina são mais utilizadas em espaços abertos
como pátios, portos, docas e no campo. Existem também diversos
acessórios que customizam os equipamentos de acordo com as
necessidades do seu dono.

Assim, elas sofrem alterações na sua capacidade de aguentar um


determinado peso, levantar as cargas, autonomia e diâmetro de giro.
Empilhadeiras a GLP
Empilhadeiras a GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) contam com boa
autonomia e são econômicas no consumo de gás. A manutenção
dessas máquinas é mais cara que de modelos elétricos ou manuais. 
Empilhadeiras a diesel
Econômicas e robustas, a empilhadeira a diesel geralmente é indicada
para trabalhos mais pesados, assim como os caminhões que utilizam
este combustível. A economia se dá justamente pela alta capacidade
que as máquinas movidas a diesel tem, podendo levar toneladas com
resistência e custo de manutenção baixo.

Empilhadeiras movidas a motor a combustão, utilizam


como combustível o GLP e diesel ou gasolina. Seu uso é mais comum
em pátios, portos e docas. Estes modelos suportam maior capacidade
de carga, chegando a aguentar aproximadamente 70 toneladas,
elevados à até quase sete metros.
Empilhadeiras pneumáticas
São movidas pela pressão do ar. A energia pneumática move todo o
sistema da empilhadeira, que é muito usada na construção civil,
transporte e áreas de mineração. 

A elevação de uma empilhadeira pneumática costuma ser melhor, mas


como os pneus são mais cheios de ar, se desgastam mais rápido que
os pneus normais.

O pneu em uma empilhadeira pneumática é confeccionado do mesmo


jeito que um pneu de ar padrão e tem uma banda de ar grande dentro
do pneu. Ao contrário de outros pneus de empilhadeiras que têm
bandas de metal e inserções de borracha, estes pneus são na maior
parte cheios de ar. Os pneus vêm em dois tipos principais: radiais e
diagonais.
Em pneus diagonais, as cordas que criam os pneus são cruzadas.
Esses pneus são muito mais baratos, porque consomem mais
combustíveis, não são tão duráveis e diminuem o potencial de
elevação. Os pneus radiais, onde as bandas são em linha reta, são
mais caros, mas oferecem benefícios, tais como maior vida útil do
pneu, melhor levantamento, menos uso de combustível e melhor
tração.
Empilhadeira portuária
Usadas para descarregar navios, move contêineres por distâncias
consideráveis em algumas situações.

As empilhadeiras portuárias são os


modelos que oferecem a maior capacidade
de resistência às cargas, podendo levar
dezenas de toneladas de uma só vez.
Acidentes com Empilhadeira
3. FATORES DE CLASSIFICAÇÃO, MODELOS IMPLANTADOS

Classes de empilhadeiras
As empilhadeiras também são separadas por classe. São seis categorias distintas.
 Classe 1: Equipamentos elétricos. Movidos a bateria tracionaria.
 Classe 2: Equipamentos para armazéns e também elétricos. Entre eles estão empilhadeiras
retráteis e equipamentos trilaterais, por exemplo. 
 Classe 3: Linha Júnior. Equipamentos patolados e transpaleteiras.
 Classe 4: Equipamentos com motor a combustão e pneus não maciços tipo cushion.
 Classe 5: Equipamentos com motor a combustão e pneus de qualquer tipo, ou até
pneumáticos.
 Classe 6: Rebocadores. Utilizados em campos de futebol e golfe e também aeroportos. Para
locais que necessitam de transporte de pessoas e materiais.
Classe 1: Empilhadeiras elétricas de contrapeso – Operador sentado.
Agrupa máquinas elétricas contrabalançadas com operador sentado,
indicadas para alta capacidade de carga a baixa altura de elevação e
operações internas, com piso perfeito. Possuem boa velocidade para
ciclos curtos de operação.

Classe 2: Empilhadeiras elétricas de armazém – Operador sentado.


Classificam-se as máquinas elétricas retráteis. São indicadas para
movimentação vertical. Sua melhor utilização está entre 7 e 10 metros
de altura.

Classe 3: Empilhadeiras elétricas de armazém – operador a pé. Fazem


parte máquinas elétricas próprias para transporte horizontal. Quando
equipadas com torre são indicadas para operações a baixa altura,
atendem a operações de pequeno porte e operam em espaços muito
reduzidos.
Classe 4: Empilhadeiras a combustão de contrapeso. Operado
sentado. Máquinas à combustão indicadas para operações internas,
com piso perfeito, devido aos pneus sólidos de perfil baixo (conhecidas
também como “space saver” ou “compact”).

Classe 5: Empilhadeiras a combustão de contrapeso. Operado sentado ágina


6 Máquinas indicadas para operações de carga e descarga em pátios
pavimentados ou não, sendo amplamente utilizadas em armazéns de grande
porte.

Classe 6: Equipamentos de consolidação de cargas, facilita movimentação externa e


alimentação de linha de produção. Oferece ganhos de velocidade em altos níveis de
movimentação pois, fazem o translado de vários paletes simultaneamente.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO ABASTECIMENTO

As empilhadeiras podem ser movidas a:

• Gasolina – emite grande poluição para o ambiente;

• Diesel - apresenta maior poluição que a da gasolina;

Gás - polui menos que os outros combustíveis;

Eletricidade – Zero emição de gases poluentes. Obs.: É a mais usada


nas empresas alimentícias, farmacêuticas e em espaços fechados com
pouca ventilação.
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
4. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA OPERADORES DE
EMPILHADEIRAS

Antes de iniciar qualquer serviço, inspecione


detalhadamente o equipamento.

Não transporte pessoas em


nenhuma hipótese.

Não faça “gambiarras” no equipamento, só opere se o


mesmo estiver em boas condições de funcionamento.
Inspecione sempre a área ao redor da empilhadeira
antes de movimentá-la e lembre-se de que as
partidas e paradas devem ser feitas vagarosamente e
suavemente.

Tenha sempre a atenção voltada para os pedestres,


outros veículos ou obstáculos no seu trajeto. Buzine
em todas as esquinas, entradas, saídas, ou diante
da aproximação de pedestres.

Mantenha os garfos a + ou - 10cm do solo quando a


empilhadeira estiver em movimento.
Dirija sempre com a carga próxima do solo e a torre de elevação
inclinada para trás. Nunca levante ou abaixe a carga enquanto a
empilhadeira estiver em movimento.

Não eleve pessoas, mas, em caso de necessidade, use


uma plataforma adequada e segura, presa firmemente aos
garfos.

Não ultrapasse outro veículo em cruzamento, em locais


que ofereçam perigo, ou se estiver com a visão
obstruída.
Mantenha uma distância razoável do veículo à sua frente ( +
ou - três empilhadeiras) de modo a frear com segurança,
caso haja necessidade.

Evite a passagem por buracos, manchas de óleo e


materiais soltos, que possam fazer a empilhadeira
derrapar ou tombar.

Não obstrua extintores, hidrantes, macas, painéis


elétricos, saídas de emergência e corredores.
Não trafegue com braços, pernas e cabeça fora do
equipamento.

Não ande sob os garfos quando eles estiverem elevados.

Não permita que pessoas não habilitadas operem o


equipamento.
Não opere o equipamento sob efeito de medicamento
forte ou bebida alcoólica.

Não corra de forma nenhuma.

Não frei bruscamente, especialmente quando estiver


com a carga.
Não esqueça de acionar o freio de estacionamento, quando estacionar
o equipamento.

Não se desloque em rampas acentuadas. Quando necessário, a


carga deve estar para o lado mais alto.

Não trafegue e nem estacione com os garfos elevados.


Não eleve cargas mais pesadas que as indicadas e nem
trafegue sem visibilidade.

Empilhe suas cargas com segurança. Tenha consciência


da altura que você pode empilhar.

Na retirada de carga das estruturas porta-paletes, requer muita


atenção do operador.
Conheça sua empilhadeira, saiba a limitação da torre.

Não sobrecarregue as estruturas.

Relate todos os incidentes, acidentes, atos e condições


insegura.
CUIDADOS IMPORTANTES

NÃO FUME DURANTE AS OPERAÇÕES DE TROCA DE GLP.


NÃO PERMITA QUE OUTROS FUMEM OU ESTEJÃO TRABALHANDO COM FAGULHAS PELAS
PROXIMIDADES.
A EMPILHADEIRA DEVERÁ SER SOMENTE REABASTECIDA NOS PONTOS PRÉ
ESTABELECIDOS PARA REABASTECIMENTO.
ANTES DE ENCHER OU REUTILIZAR UM RECIPIENTE DE GÁS, VERIFIQUE SE AS VÁVULAS,
INDICADORES E OUTRAS INSTALAÇÕES NÃO ESTÃO DANIFICADAS.
A MANIPULAÇÃO INCORRETA DOS RECIPIENTES DE GÁS PODEM PROVOCAR SÉRIOS
ACIDENTES.
NÃO FUME PERTO DE BATERIAS QUANDO ESTÃO SENDO CARREGADAS. NESTA ALTURA
LIBERTAM-SE GASES EXPLOSIVOS.
PRECAUÇÕES PARA MANUTENÇÃO

DURANTE A MANUTENÇÃO, NÃO PERMITA QUE PESSOAS SEM AUTORIZAÇÃO


FIQUEM PERTO DO VEÍCULO.

VISTA UNIFORMES E SAPATOS DE SEGURANÇA. AO PERFURAR, ESMERILHAR,


MARTELAR OU USAR AR COMPRIMIDO, USE SEMPRE ÓCULOS DE SEGURANÇA.

ESTACIONE O VEÍCULO EM SOLO FIRME E NIVELADO. ABAIXE OS GARFOS AO SOLO


E PARE O MOTOR.

COLOQUE UM SINAL DE ADVERTÊNCIA NO COMPARTIMENTO DO OPERADOR (POR


EXEMPLO “NÃO ARRANQUE” OU “EM MANUTENÇAO”). ISTO IRÁ EVITAR QUE
ALGUÉM ARRANQUE O MOTOR OU MOVA O VEÍCULO POR ENGANO.

É EXTREMAMENTE PERIGOSO TENTAR VERIFICAR A TENSÃO DA CORREIA DO


VENTILADOR DURANTE O FUNCIONAMENTO DO MOTOR.
Um equipamento quando for operado por pessoas despreparadas, que não
conheçam ou desrespeitam importantes normas de segurança correrão
sérios riscos. Poderão ocorrer amputações, incapacidades e nestes
acidentes com equipamentos tão pesados, o óbito pode acontecer a
qualquer momento.

Pessoal devidamente treinado e especializado, diminui consideravelmente


as chances de um acidente ocorrer."
ACIDENTES COM EMPILHADEIRAS
As empilhadeiras são fundamentais para o transporte de carga em indústrias, armazéns
logísticos, pátio logístico, centros de distribuição, entre outros. A operação apesar de
simples e conveniente, frequentemente ocasiona acidentes de trabalho. De acordo com
o Anuário Estatístico da Previdência Social, nos últimos anos, a frequência de acidentes
de trabalho têm crescido bastante. Estatisticamente 37,1% dos Acidentes de Trabalho no
Brasil acontecem com operadores de veículos e máquinas, nos quais estão inclusos
os acidentes com empilhadeiras.

Entre os acidentes com empilhadeiras uma grande parte está relacionada com o atropelamento.
Esse é um risco presente em qualquer empresa que utiliza empilhadeiras. Tornando essencial
que as empresas criem um protocolo para evitar acidentes, garantindo o bom funcionamento das
empilhadeiras e a segurança da sua equipe de trabalho. Para compreender melhor veja abaixo
os acidentes mais comuns que podem acontecer através das empilhadeiras e como evita-los.
1. COLISÕES COM PEDESTRES
Transportar cargas grandes e pesadas pode
obscurecer a visão do operador de empilhadeira e
aumentar significativamente as chances de bater em
alguém. Locais com maior trânsito de pedestres e
empilhadeiras também aumentam o risco de uma
colisão, ou outros acidentes com empilhadeiras.
Prevenção:
Além do treinamento de segurança apropriado, você deve equipar seu depósito,
máquinas e equipe com recursos de segurança, como sinais de alertas luzes e alto-
falantes, tag vestíveis e tags veicular. Essas ferramentas alertam os pedestres sobre o
maquinário que se aproxima e os avisam para ficarem longe até que ele passe –
garantindo ainda mais que as duas partes tenham o mínimo de interação possível. A
melhor solução é a tecnologia UWB, através da qual é possível medir com precisão a
distância entre os veículos industri ais e as pessoas, gerando alertas de proximidade
inteligentes e garantindo uma maior segurança para a sua equipe.

É uma tecnologia de rede sem fio (wireless) para 


redes de área pessoal, conhecidas por PAN (Personal Area Network),
ou seja, usando aparelhos sem fios próximo ao usuário, como por
exemplo, impressoras, mouse, teclado ou MP3 Player com no máximo
10 metros de distância.
Alerta de proximidade inteligente
2. CAPOTAMENTO DA EMPILHADEIRA
Outro acidente também muito comum com
empilhadeiras é o tombamento. Há uma série de
fatores que fazem com que uma empilhadeira
tombe. Pode ser o resultado de o operador realizar
uma curva muito brusca, parar rapidamente ou dirigir
em superfícies irregulares ou inclinadas. As
empilhadeiras também tombam se perderem o centro
de equilíbrio, o que é devido a um mau funcionamento
ou ao carregar uma quantidade excessiva de peso. 
Prevenção: 
A medida preventiva mais eficaz é ficar atento ao que está ao seu redor e não sobrecarregar sua empilhadeira ou
forçá-la além de seus limites. Além disso, mantenha a carga o mais baixo possível ao se mover para ajudar a
manter o equilíbrio durante a aceleração e curvas.
•Siga as orientações de velocidade do empregador ou fabricante da empilhadeira
•Nunca eleve ou abaixe a carga enquanto move / transporta a empilhadeira
•Não pare de repente. Diminua a velocidade e pare. Você está dirigindo uma máquina que pode ser tão pesada
quanto um ônibus escolar
•Faça turnos com cuidado
•Ao subir ou descer uma encosta, mova-se lentamente em linha reta, nunca em ângulo
•Mantenha a carga baixa no solo. Eleve a carga apenas o necessário para limpar a superfície do piso
3. QUEDAS DE UMA EMPILHADEIRA
Embora pareça estranho que alguém caia de uma empilhadeira, esses
incidentes acontecem e são comuns, e é essencial saber como evitá-los. À
medida que os armazéns começam a empilhar seus estoques cada vez
mais, muitos trabalhadores começaram a usar empilhadeiras para ajudá-los
a alcançar esses níveis mais altos. No entanto, as empilhadeiras não estão
equipadas para lidar com uma distribuição desigual de peso e, como
resultado, podem ficar desequilibradas. Isso pode fazer com que o indivíduo
levantado escorregue e caia, resultando em ferimentos graves ou até
mesmo em morte.

Prevenção: É fundamental compreender que, em vez de usar uma


empilhadeira para essa finalidade, você deve usar uma plataforma
elevatória de tesoura ou elevador de pessoa que vem equipado com
recursos de segurança mais avançados. No entanto, se você precisar usar
uma empilhadeira, certifique-se de usar um acessório de gaiola de elevação
aprovado ou um arnês de segurança para proteção extra contra quedas.
4. QUEDA DE CARGAS
Quedas de carga empilhadeira

As práticas de elevação segura exigem que todas as cargas sejam posicionadas de


forma adequada na plataforma e presas com eficácia antes de mover o
elevador. Infelizmente, devido aos formatos únicos de algumas cargas, nem sempre é
possível mantê-las tão seguras quanto a maioria gostaria. Ainda assim, esses itens
precisam ser movidos prontamente para seu destino, mantendo um ambiente de
trabalho seguro para aqueles que estão ao redor do elevador.
Prevenção:
Os operadores precisam compreender totalmente os perigos
potenciais associados ao movimento de uma carga desequilibrada,
devem ser treinados para permanecer vigilantes e reagir a esses
perigos. Certifique-se que todos os operadores de empilhadeiras estão
familiarizados com os limites de peso da sua empilhadeira, para que
eles não excedam sua capacidade máxima de elevação.
5. FALHA MECÂNICA DA EMPILHADEIRA
Com o peso total da empilhadeira e as cargas que ela pode carregar, podem
ocorrer ferimentos graves ou algo pior, caso ela falhe durante um trabalho. As
causas da falha mecânica da empilhadeira podem variar de acordo com a marca,
idade, modelo e nível de uso da máquina.

Prevenção

 É importante realizar inspeções regulares na empilhadeira. Essas


inspeções devem incluir a verificação dos componentes principais,
como bateria, plataforma de elevação, motor, direção e rodas. 
As principais causas de estragos na empilhadeira

Portanto, como você pode perceber, existem muitas ocorrências que podem acometer as suas
empilhadeiras. E todas elas apresentam sérias consequências, tanto para o funcionamento da
logística do negócio quanto para a segurança dos colaboradores que trabalham no setor.

Uma das melhores formas de evitar essas situações é entender melhor o que causa cada um
dos problemas. Descubra agora os principais erros e atitudes que podem resultar em danos
aos seus equipamentos:
1. Negligência do operador
Quem lida diariamente com as empilhadeiras são os operadores. Isso significa que são os responsáveis por
avaliar as condições do equipamento antes do início das atividades e notificar os gestores no caso de qualquer
problema. Também são eles que conduzem o equipamento durante as atividades, o que significa que devem
seguir as boas práticas de uso.

Dessa forma, uma das principais causas de problemas em empilhadeiras é a negligência por parte do operador.
Quando ele deixa de avaliar as condições de uso do equipamento com frequência, é possível que pequenos
defeitos passes despercebidos. Muitos vão se intensificando e ficando mais difíceis de solucionar, podendo
ocasionar a total parada do equipamento.

Além disso, existem boas práticas de operação de empilhadeiras que


devem ser seguidas. Elas servem exatamente para 
evitar o mau uso do equipamento, prevenindo acidentes e defeitos.
Portanto, quando o colaborador também é negligente em relação à
essas diretrizes, prejudica o funcionamento da empilhadeira e, com
isso, gera ocorrências que poderiam ser prevenidas.
2. Ambiente mal sinalizado

O seu galpão de armazenagem tem uma série de produtos valiosos para a empresa, além de
ser composto por muitos corredores pelos quais as suas empilhadeiras transitam. Quando a
sinalização não é boa o suficiente, pode ser que aconteçam acidentes, como tombamentos ou
queda de materiais nas empilhadeiras.

Tudo isso prejudica o funcionamento do equipamento, causando uma série de danos como
desgaste de peças, de sinalizadores ou até quebra da máquina como um todo.
3. Falta de manutenção preventiva

Mesmo que a sua empilhadeira seja operada da melhor forma possível, sempre haverá
desgastes naturais devido ao uso prolongado do equipamento. Esses pequenos problemas
não prejudicam imediatamente a máquina. Porém, se persistirem por muito tempo, podem
levar a uma série de agravamentos, danificando o motor, baterias, pneus, freios, entre outras
partes da empilhadeira.

Portanto, a falta de manutenção preventiva, um processo no qual esses pequenos defeitos e


desgastes são identificados e corrigidos antes que impactem o funcionamento da máquina, é
uma grande causa de estragos na empilhadeira.
4. Carregamento acima da capacidade das máquinas

Os operadores precisam movimentar uma série de materiais diariamente, tanto dentro


do armazém quanto fora dele. Porém, cada empilhadeira tem um limite de carga, o que
significa que existe uma quantidade específica de peso a ser transportado de uma só
vez pelo equipamento.

Quando há o carregamento acima da capacidade da empilhadeira, todo o equipamento


é sobrecarregado. Com isso, pode haver problemas nos garfos, pneus, motor, freios,
entre outros.
6. COLISÕES AMBIENTAIS
Áreas de risco de acidentes

O espaço de trabalho do armazém padrão tende a ser apertado e compacto, com


pacotes espalhados e corredores estreitos de estoque para navegar. Isso geralmente
torna difícil para os operadores manobrarem no espaço – quanto mais uma grande
peça de maquinaria pesada. Portanto, além de atropelar os pedestres, os operadores
de  empilhadeiras também correm o risco de bater em objetos acidentalmente em
todo o ambiente de trabalho.

Prevenção:

Mantenha seu armazém organizado. Isso significa remover as desordens nos


corredores, manter as docas de cargas limpas e criar um sistema organizacional
inteligente.
ACIDENTE COM AVARIA DE PRODUTOS
O COLABORADOR COM UMA
EMPILHADEIRA ELÉTRICA RETRÁTIL, AO
RETIRAR O PALETE DE CARNE QUE
ESTAVA AO LADO DO PALETE DE TAMBOR
DE POLPA DE SUCO DE LARANJA NO
CARREDOR DA CÂMARA Nº 02, ATINGIU A
PARTE INFERIOR DO TAMBOR COM UM
DOS GARGOS DA EMPILHADEIRA,
FURANDO O MESMO E OCASIONANDO
VAZAMENTO DE PRODUTO.
O COLABORADOR COM UMA
EMPILHADEIRA ELÉTRICA RETRÁTIL, AO
RETIRAR O PALETE DE CARNE QUE
ESTAVA AO LADO DO PALETE DE TAMBOR
DE POLPA DE SUCO DE LARANJA NO
CARREDOR DA CÂMARA Nº 02, ATINGIU A
PARTE INFERIOR DO TAMBOR COM UM
DOS GARGOS DA EMPILHADEIRA,
FURANDO O MESMO E OCASIONANDO
VAZAMENTO DE PRODUTO.
O COLABORADOR RETIROU A BATERIA DA
EMPILHADEIRA ELÉTRICA RETRÁTIL PARA
EFETUAR A TROCA, E AO POSIOCINAR O
CARRINHO HIDRÁULICO MANUAL QUE
TRANSPORTAVA A BATERIA NA FRENTE DO
BERÇO/ESTAÇÃO DE RECARGA, BAIXOU O
CARRINHO PARA EMPURRAR A BATERIA,
MAS A ESTRUTURA DO SUPORTE DA
BATERIA PRENDEU SUA MÃO ESQUERDA
ENTRE O MANCHE E O SUPORTE,
CAUSANDO PRENSAMENTO E CORTE.
O COLABORADOR COM UMA
EMPILHADEIRA ELÉTRICA FRONTAL
IDENTIFICOU BIG BAGS COM RISCO DE
QUEDA NA POSIÇÃO A70, E DURANTE AS
MOVIMENTAÇÕES DE AJUSTE, O
TERCEIRO BAG DE ALTURA EMPILHADO
NA 3ª POSIÇÃO DA FILA TOMBOU E CAIU,
AVARIANDO PRODUTOS.
O COLABORADOR COM UMA
EMPILHADEIRA ELÉTRICA FRONTAL
REALIZOU O EMPILHAMENTO DE
PALETES DE PRODUTO ACABADO
(SEMENTES DE MILHOS TRATADO)
STRECHADO E PALETIZADO COM 4
NÍVEIS DE EMPILHAMENTO (E22-G14), E
POUCO TEMPO DEPOIS, A PILHA A
PARTIR DO 2º PALETE TOMBOU E CAIU,
AVARIANDO ALGUNS PRODUTOS.
O COLABORADOR UTILIZANDO UMA
EMPILHADEIRA ELÉTRICA RETRÁTIL FOI
ARMAZENAR UM PALETE DE PRODUTO
NA ESTRUTURA PORTA PALETES E
DURANTE A MANOBRA O PALETE
TOMBOU E CAIU, AVARIANDO O
PRODUTO.
OS COLABORADORES REALIZAVAM UMA
TROCA DE NATERIA DE UMA
TRANSPALETEIRA ELÉTRICA MODELO
ERX, E AO PUXAR A BATERIA PARA O
CARRINHO DE TROCA, ESTE DESLOCOU-
SE PARA TRÁS E A BATERIA CAIU NO
CHÃO
O COLABORADOR COM UMA
EMPILHADEIRA ELÉTRICA FRONTAL
REALIZAVA O ARMAZENAMENTO DE
PALETES DE BIG BAG DE DESCARTE NA
CASA DE PALHA, E DURANTE A
MANOBRA DE EMPILHAMENTO A
EMPILHADEIRA BATEU/ATINGIU O BIG
BAG DA PILHA AO LADO ESQUERDO,
RASGANDO SUA BASE, DEBURRANDO O
BIG BAG DE CIMA E OCASIONANDO O
VAZAMENTO DOS PRODUTOS.
Verifique sempre se a carga esta segura , principalmente as soltas.

Quando sentir que irá tombar jamais solte, pule, procure se inclinar ao
contrario da posição que estar tombando
A grande causa de acidentes envolvendo maquinas são a falta de
treinamentos do operador

O operador deverá ser treinado e autorizado a operar a mesma, e


deve estar ciente das normas de segurança
É recomendável sempre estar com a parte de suspenção baixa, e
sempre atento a seu trajeto para que não haja perca de patrimônio
ACIDENTES COM DANOS MATERIAIS CAUSADOS DURANTE O PROCESSO
OPERACIONAL

É todo acidente ocorrido durante o processo de trabalho com danos materiais,


gerando custo para a empresa e deixando o ambiente com probabilidade de
acidentes gerando risco no processo operacional;

O trabalho em cima de uma empilhadeira, deve ser executado com cautela,


cuidado, atenção e muito cuidado;

Acidentes com danos materiais ocasionados no dia a dia.


EQUILÍBRIO E ESTABILIDADE DA
EMPILHADEIRA
A empilhadeira é construída de maneira tal que o seu princípio de operação é o mesmo de uma gangorra. Assim
sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser equilibrada por um contrapeso igual ao peso da carga colocada no
outro extremo, desde que o ponto de equilíbrio ou centro de apoio esteja bem no meio da gangorra.

Contrapeso Carga
100kg 100kg

Deslocando o ponto de equilíbrio, podemos com um


mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada Carga
50kg

Contrapeso 50kg

100kg 100kg
Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga
especificada a um determinado centro de carga , isto
em virtude de transportar sua carga fora da base dos
seus eixos, ao contrário do que acontece com uma
carga transportada por caminhão. O centro de carga é a medida tomada a
partir da face anterior dos garfos até o
centro da carga. Tem-se como normas
especificar as empilhadeiras até 4.999kg a
50cm de centro de carga e, dessa
capacidade em diante, 60cm.
CENTRO DE CARGA
Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de carga
esteja além do especificado para ele, poderá ocorrer um desequilíbrio e consequente
tombamento, com sérios prejuízos tanto para o operador quanto para o equipamento ou
para a carga.

Contrapes
o
Contrapes
100kg o
800kg
ESTABILIDADE LATERAL

Todo operador deve conhecer o que é estabilidade lateral, ou seja, como operar a máquina sem
ocorrer o risco de que ela tombe para os lados.

Para que haja estabilidade, qualquer equipamento precisa ter uma base de apoio. Por exemplo: Na
empilhadeira, a base é feita em três pontos: dois deles estão na parte frontal da máquina, são as
rodas de tração.
As empilhadeiras têm uma tabela onde é especificado o
centro de carga a carga correspondente.

TABELA DE
CARGA
EXEMPLO DE CARGA MÁXIMA PARA O
CENTRO DE CARGA

CAPACIDADE CENTRO DE CARGA


7.000 kg 600mm

5.600kg 750mm

4.600kg 910mm
Se o operador tentar pegar uma carga,
com centro de carga maior que o
especificado, sem obedecer à
dimensão de peso relativo, pode
comprometer a estabilidade frontal da
empilhadeira.

Para se manter as carga bem firme


em cima dos garfos, o comprimento
dos mesmos deve atingir pelo menos
3/4 da profundidade da carga, ou
seja, 75%
TRIÂNGULO DA ESTABILIDADE

Embora uma empilhadeira seja montada sobre quatro rodas, ela é, na realidade,
suportada por três pontos. Isto porque o eixo de direção é articulado em um
ponto apenas. Os três pontos de suspensão são: as duas rodas de tração e o
centro de eixo de direção. O equilíbrio da empilhadeira é, portanto,
determinado pelo triângulo formado pelo centro do eixo direcional e as duas
rodas de tração. O centro de gravidade da empilhadeira está dentro do
triângulo ABC (ponto 1). A estabilidade lateral é indicada pelas linhas 1-2 e 1-3.
Desse modo, se o ponto 1 se deslocar para 2 ou 3, a empilhadeira tombará.
CENTRO DE GRAVIDADE

O centro de gravidade de qualquer objeto é o ponto central


de equilíbrio do mesmo. Todos os objetos têm centro de
gravidade (CG). Uma máquina carregada tem um novo
centro de gravidade combinado

O CG da empilhadeira é móvel devido as partes móvel do


equipamento. O CG desloca-se para frente, para trás, para
cima ou para baixo conforme movimentação dos garfos ou
quadro de elevação.
DESLOCAMENTEO DO CENTRO DE
GRAVIDADE
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Considerações:
Caso o ponto de equilíbrio se desloque para fora da área
do triângulo, o veículo capotará nesse sentido.
Quanto mais rápida e brusca a virada, tanto mais
pronunciado será o efeito da transferência de peso,
ocasionando facilmente o deslocamento do ponto de
equilíbrio para fora da área do triângulo.
Mastro Retrátil:
No caso das empilhadeiras de mastro retrátil, o tombamento
para trás é mais fácil de ocorrer do que em outros modelos,
visto que o ponto de equilíbrio está mais perto das rodas
traseiras e se desloca facilmente para fora da área de
estabilidade.
FATORES DE ESTABILIDAE

O triângulo da estabilidade;
Distribuição de peso;
Centro de gravidade Vertical;
Estabilidade dinâmica X estática;
Habilidade em vencer rampas.

O tombamento é fácil de ocorrer, desde que a distribuição do


peso esteja desigual a altura ou fora da área de estabilidade

MAIOR PESO > MAIS BAIXA A CARGA


MENOR PESO > MAIS ALTA A CARGA
INSPEÇÃO PERIODICA DA EMPILHADEIRA
BATERIA - ÁGUA E CABO ÓLEO DO CÁRTE E HIDRÁULICO - NÍVEL
Retirar as tampas.
Retirar a vareta.
Verificar se a água cobre as placas.
Limpar a vareta com pano limpo.
Completar o nível co água destilada, caso
Introduzir até o fim no local de onde foi retirada.
necessário.
Retirar novamente a vareta.
Movimentar os cabos e verificar se estão soltos ou
danificados. Verificar se o nível do óleo encontra-se entre os dois traços
da vareta.
Avisar o mecânico, se constatar alguma
irregularidade. Completar com óleo (recomendado pelo fabricante), caso o
nível esteja abaixo do traço inferior da vareta.
EMBREAGEM - FOLGA
Comprimir o pedal e verificar se a folga está em torno de
1” (polegada).
FREIO - FOLGA
Comprimir o pedal e constatar se este encontra
resistência. O pedal nunca deve encostar no assoalho da
empilhadeira.
COMBUSTÍVEL - QUANTIDADE
Verificar se a quantidade é suficiente através dos
marcadores.
PAINEL - FUNCIONAMENTO
Verificar se todos os instrumentos do painel estão
funcionando normalmente, com o motor ligado.
PNEUS - PRESSÃO E CONDIÇÕES RADIADOR - COLMÉIA E ÁGUA
Retirar a tampa da válvula do pneu. Usar luvas para retirar a tampa.
Pressionar o bico do calibrador contra o bico da válvula Abrir a tampa até o primeiro estágio a fim de aliviar a
do pneu. pressão. Este procedimento é importante para evitar
Fazer leitura tomando como referência a borda do graves acidentes por queimaduras.
corpo. Retirar a tampa e verificar o nível sem colocar o dedo.
Completar, se a pressão estiver inferior a 100 libras. Completar o nível com o motor em funcionamento, se
Esvaziar, caso a pressão seja superior a 100 libras. estiver quente.
Verificar se a colmeia está suja, caso esteja, passar ar
Verificar se os pneus encontram-se cortados ou
comprimido.
excessivamente gastos.
INSTRUMENTOS E PAINEL DA
EMPILHADEIRA
CARCAÇA OU CHASSI
É a estrutura metálica, geralmente em chapa de
aço, que serve de contrapeso para a carga e de
proteção para vários componentes da empilhadeira.

VOLANTE
Dispositivo de controle de direção do veículo. Pode
ser girado tanto para a direita como para a
esquerda.
CONTRAPESO
Construído de ferro fundido, situa-se na parte traseira,
serve para equilibrar a empilhadeira

TORRE DE ELEVAÇÃO
Dispositivo utilizado na sustentação dos acessórios de
movimentação de materiais. Movimentando-se no
sentido vertical, inclinando-se para frente e para trás
PEDAIS
Dispositivos que auxiliam o comando do veículo.
EMBREAGEM: Em empilhadeira com câmbio mecânico,
serve para desligar o motor do cambio.
FREIO: Serve para parar ou reduzir a velocidade.
ACELERADOR: Serve para imprimir maior velocidade ao
veículo.

ALAVANCA DE FREIO E ESTACIONAMENTO


Deve ser usado para estacionar a empilhadeira ou para substituir o pedal de freio
em caso de uma eventual falha.
BUZINA
Sinal sonoro, que deve ser acionado em cruzamentos, entradas e saídas de portas
e locais de pouca visibilidade, visando alertar pedestre e outros veículos.
MOTOR
É o conjunto de força motriz do veículo que
também movimenta as bombas hidráulicas e o
câmbio mecânico ou hidramático

TIPO DE MOTOR
Existe três tipos de motor utilizado em empilhadeira:
1- Motor de combustão interno, com ignição por centelhas, com kits de ignição e
carburação ou com injeção eletrônica. Ex. Gasolina, gás e álcool.
2 - Motor de combustão interna com ignição por compressão. Nesse caso não
existem kits, a ignição ocorre por compressão gerada pela bomba injetora e bicos de
injeção. Ex.: Motor diesel.
3 - Motor elétrico. Nesse caso o sistema de funcionamento é todo elétrico
alimentado por bateria tracionaria.
SISTEMA ELÉTRICO
É o conjunto formado pelo gerador, bateria, velas, platinado, alguns instrumentos do painel,
lâmpadas etc.
Qualquer avaria nesse sistema é indicado pelo amperímetro ou lâmpada piloto.
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosar o combustível utilizado na alimentação
do motor de combustão interna.
SISTEMA HIDRÁULICO
Conjunto que movimenta o óleo com pressão necessária para elevar e inclinar a torre.
BATERIA
Componente do sistema elétrico, que armazena e fornece energia elétrica à empilhadeira, pode
ser:
PNEUS • Estacionária ou tracionaria
Componentes sobre os quais se apoia e movimenta a
empilhadeira. Podem ser maciços ou com câmaras. A pressão
normal dos pneus é de 100 libras.
RADIADOR
Em motores de combustão interna serve para alimentar o sistema de arrefecimento do motor.
ALAVANCA DE CÂMBIO
Dispositivo que serve para transposição de marchas e, em alguns casos, o sentido de direção
do veículo.
TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA
É o conjunto que permite a mudança automática das marcha
DIFERENCIAL
É o conjunto de engrenagem que transmite movimento para as rodas, e conserva o veículo em
equilíbrio nas curvas, permitindo que as rodas dianteiras movimentem-se com velocidades
diferentes uma da outra.

CAIXA DE CÂMBIO
É o conjunto de engrenagens, que serve para mudar as velocidades e o sentido de movimento do veículo,
a partir do posicionamento que se dá à alavanca de câmbio.
SISTEMA DE FILTRO
É o conjunto dos filtros de ar, combustível, lubrificante, hidráulico e suspiro.
PAINEL DE INSTRUMENTOS
VOCÊ CONHECE
TODOS OS
INSTRUMENTOS DE
UMA
EMPILHADEIRA?
Operar uma empilhadeira não é tarefa das mais simples. São tantos equipamentos que
pode ser um pouco complicado, no início, saber a importância de cada um. Se você está
inseguro ou mesmo curioso, não se preocupe. Conheça agora todos os instrumentos de
uma empilhadeira.

ESTRUTURA DAS EMPILHADEIRAS


Antes de tudo, é preciso conhecer: a estrutura de uma empilhadeira. As empilhadeiras
contam com itens como:
– Torre de elevação (por onde se movem os garfos)
– Protetor de carga (evita que a carga se movimente para trás)
– Carro de carga (que sustenta os garfos)
– Garfos (que suporta a carga)
– Protetor do operador (estrutura que protege quem está dentro do compartimento do
operador, uma espécie de cabine)
Além desses, algumas empilhadeiras contam ainda com contrapesos, eixo de direcional e
eixo de tração, no caso das empilhadeiras de combustão; bateria tracionaria, rodas de
carga e roda de tração de direção, no caso das empilhadeiras retráteis.
INSTRUMENTOS DO PAINEL

Agora que você já reconhece a parte mais robusta, atente-


se ao painel. Nele, há informações essenciais para a
operação da empilhadeira com segurança. Alguns são fáceis
de entender, como o marcador de combustível e os
horímetros.
Confira a função de cada item do painel:
HORIMETRO

O horímetro é essencial para a equipe de manutenção. Ele registra o tempo total que
uma empilhadeira ficou em funcionamento. Dessa forma, é mais fácil controlar o
momento da realização da manutenção preventiva da máquina.
AMPERIMETRO

É por meio do amperímetro que o operador checa se o


alternador está produzindo energia ou se a bateria está
descarregada.
Ao ligar a máquina, fique de olho neste item. A luz precisa
estar vermelha. Essa indicação se apagará quando a
empilhadeira acelerar. Caso contrário, contate a
manutenção.
MARCADOR DE TEMPERATURA DO ÓLEO DO
CONVERSOR DE TOQUE E DA TRANSMISSÃO

O nome é grande, mas a função é simples: indicar se a


temperatura do óleo está dentro dos parâmetros ideais. Se
essa lâmpada acender, o trabalho deve ser interrompido
imediatamente.
MARCADOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR

Simples, não é? Mas fique atento. Essa luz deve estar


apagada enquanto o motor estiver funcionado. Caso ela
acenda, desligue o motor. Vale ressaltar, entretanto, que é
normal a luz acender logo após a partida no motor (mas ela
desliga após alguns segundos).
MARCADOR DE TEMPERATURA

É um item essencial. Se o marcador estiver próximo da


temperatura máxima considerada como tolerável, pare e espere
esfriar everifique o nível de agua do radiador, se ele não estiver
cheio complete a agua, caso já esteja cheio observe se há
problemas nas mangueiras ou correias.

Caso o problema persista, desligue a máquina e contate a


manutenção. Usar a empilhadeira com temperaturas excessivas
pode fundir o motor. E causar um grande prejuízo.
OPERAÇÕES DE EMPILHAMENTO HORIZONTAL E VERTICAL
ASPECTOS GERAIS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E EPI
Considerações de Acidentes

CONCEITO LEGAL

Acidente do trabalho: é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a


serviço da empresa, provocando lesão corporal, ou perturbação
funcional, que cause perda ou redução da capacidade de trabalho
(temporária ou permanente) ou até mesmo a morte. DOENÇA
PROFISSIONAL

Assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do


trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e Previdência
Social.

Ex.: Tendinite nos digitadores.


DOENÇA DO TRABALHO

Assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais no ambiente de trabalho, e com ele se relacione
diretamente, e constante da relação mencionada no item anterior.

Ex.: Surdez em trabalhadores que trabalhem em ambientes ruidosos.

ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO:


Quando outra pessoa “provoca o acidente”.

ACIDENTE POR FORÇA MAIOR: Oriunda de fenômenos da natureza, incêndios, inundações, descargas elétricas (raios).

ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO:

Cumprimento de Ordem de Serviço, sob autoridade da empresa.


Ex.: Viagens a serviço, sob qualquer meio de locomoção
ACIDENTE DE TRAJETO:

Indo ou vindo do/para o trabalho.

Obs.: desde que não haja desvio no trajeto.

Acidente e incidente:
Os incidentes são eventos que antecedem as perdas, isto é, são os contatos que poderiam causar uma lesão ou dano.

• Quando se permite que tenham condições abaixo do padrão ou atos abaixo do padrão, aumentam as chances de ocorrerem
incidentes e acidentes.

Responsabilidade civil e criminal nos acidentes do trabalho. “Quem tem o poder, tem o dever correspondente”; “Não sou eu
que quero, é a norma que exige”;

“Quem cria o perigo, ainda que sem querer responderá por seus atos de acordo com a Lei:

CIVIL – Empresa Criminal - Pessoas


ACIDENTE DE TRAJETO:

Indo ou vindo do/para o trabalho.

Obs.: desde que não haja desvio no trajeto.

Acidente e incidente:
Os incidentes são eventos que antecedem as perdas, isto é, são os contatos que poderiam causar uma lesão ou dano.

• Quando se permite que tenham condições abaixo do padrão ou atos abaixo do padrão, aumentam as chances de ocorrerem
incidentes e acidentes.

Responsabilidade civil e criminal nos acidentes do trabalho. “Quem tem o poder, tem o dever correspondente”; “Não sou eu
que quero, é a norma que exige”;

“Quem cria o perigo, ainda que sem querer responderá por seus atos de acordo com a Lei:

CIVIL – Empresa Criminal - Pessoas


EPI

Óculos de Segurança: necessário para minimizar a


incidência de poeira e demais partículas, bem como
eventuais choques.
Protetor Auricular: Necessário para proteção dos
ouvidos do profissional, assim como para aumento de
sua atenção, eliminando incidência de ruídos.
Capacete de Segurança: Necessário quando a
empilhadeira estiver em uso.
Luvas de Segurança: Na realização de trabalhos de
transferência de paletes, arrumação ou manuseio de
cargas.
 
PRÍCIPIOS BÁSICOS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO

Sabendo que o fogo é uma reação química, devemos conhecer quais


são os elementos que compõem essa reação.

A teoria nos diz que são 3 elementos básicos: combustível,


comburente e calor. Esses três elementos, reagindo em cadeia, dão
origem ao fogo.

A literatura denomina esses elementos, bem como a relação entre


eles, por triângulo do fogo ou tetraedro do fogo (este último mais
recente, considerando, também, a reação em cadeia).
Logo, é de extrema importância que seja entendido como age cada um
desses elementos e como eles se relacionam.
Combustível

Muitas pessoas aliam o termo combustível aos postos de combustíveis e,


consequentemente, à gasolina, ao etanol e ao diesel, tendo esses líquidos
como a única forma existente de combustível. Esse pensamento é errôneo. É
fundamental que se entenda que combustível é toda a substância capaz de
queimar e alimentar a combustão. Sendo assim, podemos ainda classificar
combustível como líquidos, sólidos e gasosos, ao passo que existem
substâncias nos mais diferentes estados que atendem ao pressuposto inicial.
Sólidos

Quanto maior a superfície exposta, mais rápido será o aquecimento do material e, consequentemente, o processo
de combustão. A madeira, o papel, os cereais e o algodão são exemplos de combustíveis sólidos.
Líquidos

Os líquidos inflamáveis têm algumas propriedades


físicas que podem dificultar a extinção do fogo,
aumentando o perigo a quem venha o combater.
Uma propriedade a ser considerada é a solubilidade
do líquido, ou seja, sua capacidade de misturar-se
com outros líquidos.

Gasosos

Os gases não têm volume definido, tendendo, rapidamente, a ocupar todo o


recipiente em que estão contidos. Se o peso do gás é menor que o peso do ar (no
caso do GN), o gás tende a subir e dissipar-se. Mas, se o peso do gás é maior que o
peso do ar (no caso do GLP - Gás Liquefeito de Petróleo), o gás permanece próximo
ao solo e caminha na direção do vento, obedecendo aos contornos do terreno.
Comburente

É o elemento que ativa e dá vida à combustão, se combinado com os


vapores inflamáveis dos combustíveis. O oxigênio é o comburente
comum à imensa maioria dos combustíveis. Dependendo da
concentração que está no ar (inferior a 16%) fica incapaz de sustentar
a combustão.

Calor
O calor é uma forma de energia. É o elemento que inicia o fogo e permite que ele se
propague. Verifica-se que algumas vezes até mesmo o aquecimento de uma máquina já é
suficiente para prover calor necessário para o início de uma combustão
Reação em cadeia

Os elementos combustível, comburente e calor, isoladamente, não produzem fogo. Quando


interagem entre si, realizam a reação em cadeia, gerando a combustão e permitindo que ela
se automantenha. Algumas literaturas apontam a reação em cadeia como um quarto
elemento, porém, analisando a função dela na combustão, verifica-se que ela nada mais é
do que a interação do combustível, do comburente e do calor

FORMAS DE PROPAGAÇÃO DO FOGO

É de importância indiscutível nos trabalhos de extinção ou nos trabalhos de prevenção, o conhecimento das maneiras que o
calor poderá ser transmitido. As formas de transmissão de calor de um corpo para o outro ou para um meio, são: condução,
convecção e irradiação. Cabe ressaltar que, em algumas situações, podemos ter mais de uma forma de propagação
envolvida na transmissão do fogo

CONDUÇÃO
CONVECÇÃO
RRADIAÇÃO
VAMOS PRATICAR?

PRÁTICA DE EMPILHAMENTO VERTICAL E


HORIZONTAL
OBRIGADO!
Alessandro Moura
Responsável Técnico

(92) 98482-5100
@mouraconsulting
mouraconsulting.sst@gmail.com
linkedin.com/in/moura-consulting

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