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RECICLAGEM DE OPERADOR
DE EMPILHADEIRA
Consultoria, assessoria e treinamentos em
segurança e saúde do trabalho
BEM VINDOS!
CURSO DE RECICLAGEM DE OPERADOR DE
EMPILHADEIRA
NR 11
CARGA HORÁRIA DE 8 HORAS
Alessandro Moura
Técnico de Segurança do Trabalho – Reg. 0013082
Instrutor.
Bombeiro Profissional Civil – Reg. 3181;
Graduando em Tecnólogo em Segurança do Trabalho – Uniasselvi
(DEZ/22)
Graduando em Tecnólogo em Gestão Ambiental – Unicesumar
(DEZ/22)
Graduando em Engenharia Mecânica – Universidade Uninabuco
(DEZ/24)
Graduando em Bacharel em Direito – Universidade Paulista UNIP
(DEZ/23)
Especialista em PGR e GRO
Proprietário da Moura Consulting Gestão de Segurança do Trabalho
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
?
Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores
industriais e máquinas transportadoras.
Item 11.1.5 - Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o
operador deverá receber um treinamento específico, dado pela empresa, que o
habilitará nessa função.
Item 11.1.6 - Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão
ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um
cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.
Item 1.1.6.1 - O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a
revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta
do empregador.
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA A NR 11
Em 1906 a Pennsylvania Railroad introduziu caminhões de plataformas alimentados por baterias, que
deslocavam bagagens na estação
de trens em Altoona, Pensilvânia.
Na primeira Guerra Mundial (1914 - 1918) notou-se o desenvolvimento de diferentes tipos de equipamentos
para movimentação de grandes volumes principalmente no Reino Unido, por Ransomes, Sims e Jeffries de
Ipswich. Esse desenvolvimento de novos equipamentos foi em parte devido à escassez de trabalho provocada
pela guerra.
Em 1923 a CLARK produziu o Duat (que literalmente quer dizer, faça isso),
o primeiro caminhão trator compacto com três rodas movido à gás, com
capacidade de tração de 1.500 libras (750 kg).
O Duat foi usado como base para a construção da primeira Forklift Truck (ou
empilhadeira como chamamos hoje) e era movida à gás.
A Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) incentivou o uso de empilhadeiras no esforço
de guerra. Após a guerra, métodos mais eficientes para o armazenamento de produtos
em armazéns estavam para surgir. A necessidade de mobilidade das empilhadeiras levou
ao desenvolvimento de empilhadeiras mais ágeis e compactas, com maior capacidade de
peso e alcance de alturas maiores.
Em 1945 surgiram empilhadeiras com alto poder de elevação com capacidade de 2000
a 8000 libras (1000 a 4000 kg) movidas à gás.
Classes de empilhadeiras
As empilhadeiras também são separadas por classe. São seis categorias distintas.
Classe 1: Equipamentos elétricos. Movidos a bateria tracionaria.
Classe 2: Equipamentos para armazéns e também elétricos. Entre eles estão empilhadeiras
retráteis e equipamentos trilaterais, por exemplo.
Classe 3: Linha Júnior. Equipamentos patolados e transpaleteiras.
Classe 4: Equipamentos com motor a combustão e pneus não maciços tipo cushion.
Classe 5: Equipamentos com motor a combustão e pneus de qualquer tipo, ou até
pneumáticos.
Classe 6: Rebocadores. Utilizados em campos de futebol e golfe e também aeroportos. Para
locais que necessitam de transporte de pessoas e materiais.
Classe 1: Empilhadeiras elétricas de contrapeso – Operador sentado.
Agrupa máquinas elétricas contrabalançadas com operador sentado,
indicadas para alta capacidade de carga a baixa altura de elevação e
operações internas, com piso perfeito. Possuem boa velocidade para
ciclos curtos de operação.
Entre os acidentes com empilhadeiras uma grande parte está relacionada com o atropelamento.
Esse é um risco presente em qualquer empresa que utiliza empilhadeiras. Tornando essencial
que as empresas criem um protocolo para evitar acidentes, garantindo o bom funcionamento das
empilhadeiras e a segurança da sua equipe de trabalho. Para compreender melhor veja abaixo
os acidentes mais comuns que podem acontecer através das empilhadeiras e como evita-los.
1. COLISÕES COM PEDESTRES
Transportar cargas grandes e pesadas pode
obscurecer a visão do operador de empilhadeira e
aumentar significativamente as chances de bater em
alguém. Locais com maior trânsito de pedestres e
empilhadeiras também aumentam o risco de uma
colisão, ou outros acidentes com empilhadeiras.
Prevenção:
Além do treinamento de segurança apropriado, você deve equipar seu depósito,
máquinas e equipe com recursos de segurança, como sinais de alertas luzes e alto-
falantes, tag vestíveis e tags veicular. Essas ferramentas alertam os pedestres sobre o
maquinário que se aproxima e os avisam para ficarem longe até que ele passe –
garantindo ainda mais que as duas partes tenham o mínimo de interação possível. A
melhor solução é a tecnologia UWB, através da qual é possível medir com precisão a
distância entre os veículos industri ais e as pessoas, gerando alertas de proximidade
inteligentes e garantindo uma maior segurança para a sua equipe.
Prevenção
Portanto, como você pode perceber, existem muitas ocorrências que podem acometer as suas
empilhadeiras. E todas elas apresentam sérias consequências, tanto para o funcionamento da
logística do negócio quanto para a segurança dos colaboradores que trabalham no setor.
Uma das melhores formas de evitar essas situações é entender melhor o que causa cada um
dos problemas. Descubra agora os principais erros e atitudes que podem resultar em danos
aos seus equipamentos:
1. Negligência do operador
Quem lida diariamente com as empilhadeiras são os operadores. Isso significa que são os responsáveis por
avaliar as condições do equipamento antes do início das atividades e notificar os gestores no caso de qualquer
problema. Também são eles que conduzem o equipamento durante as atividades, o que significa que devem
seguir as boas práticas de uso.
Dessa forma, uma das principais causas de problemas em empilhadeiras é a negligência por parte do operador.
Quando ele deixa de avaliar as condições de uso do equipamento com frequência, é possível que pequenos
defeitos passes despercebidos. Muitos vão se intensificando e ficando mais difíceis de solucionar, podendo
ocasionar a total parada do equipamento.
O seu galpão de armazenagem tem uma série de produtos valiosos para a empresa, além de
ser composto por muitos corredores pelos quais as suas empilhadeiras transitam. Quando a
sinalização não é boa o suficiente, pode ser que aconteçam acidentes, como tombamentos ou
queda de materiais nas empilhadeiras.
Tudo isso prejudica o funcionamento do equipamento, causando uma série de danos como
desgaste de peças, de sinalizadores ou até quebra da máquina como um todo.
3. Falta de manutenção preventiva
Mesmo que a sua empilhadeira seja operada da melhor forma possível, sempre haverá
desgastes naturais devido ao uso prolongado do equipamento. Esses pequenos problemas
não prejudicam imediatamente a máquina. Porém, se persistirem por muito tempo, podem
levar a uma série de agravamentos, danificando o motor, baterias, pneus, freios, entre outras
partes da empilhadeira.
Prevenção:
Quando sentir que irá tombar jamais solte, pule, procure se inclinar ao
contrario da posição que estar tombando
A grande causa de acidentes envolvendo maquinas são a falta de
treinamentos do operador
Contrapeso Carga
100kg 100kg
Contrapeso 50kg
100kg 100kg
Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga
especificada a um determinado centro de carga , isto
em virtude de transportar sua carga fora da base dos
seus eixos, ao contrário do que acontece com uma
carga transportada por caminhão. O centro de carga é a medida tomada a
partir da face anterior dos garfos até o
centro da carga. Tem-se como normas
especificar as empilhadeiras até 4.999kg a
50cm de centro de carga e, dessa
capacidade em diante, 60cm.
CENTRO DE CARGA
Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de carga
esteja além do especificado para ele, poderá ocorrer um desequilíbrio e consequente
tombamento, com sérios prejuízos tanto para o operador quanto para o equipamento ou
para a carga.
Contrapes
o
Contrapes
100kg o
800kg
ESTABILIDADE LATERAL
Todo operador deve conhecer o que é estabilidade lateral, ou seja, como operar a máquina sem
ocorrer o risco de que ela tombe para os lados.
Para que haja estabilidade, qualquer equipamento precisa ter uma base de apoio. Por exemplo: Na
empilhadeira, a base é feita em três pontos: dois deles estão na parte frontal da máquina, são as
rodas de tração.
As empilhadeiras têm uma tabela onde é especificado o
centro de carga a carga correspondente.
TABELA DE
CARGA
EXEMPLO DE CARGA MÁXIMA PARA O
CENTRO DE CARGA
5.600kg 750mm
4.600kg 910mm
Se o operador tentar pegar uma carga,
com centro de carga maior que o
especificado, sem obedecer à
dimensão de peso relativo, pode
comprometer a estabilidade frontal da
empilhadeira.
Embora uma empilhadeira seja montada sobre quatro rodas, ela é, na realidade,
suportada por três pontos. Isto porque o eixo de direção é articulado em um
ponto apenas. Os três pontos de suspensão são: as duas rodas de tração e o
centro de eixo de direção. O equilíbrio da empilhadeira é, portanto,
determinado pelo triângulo formado pelo centro do eixo direcional e as duas
rodas de tração. O centro de gravidade da empilhadeira está dentro do
triângulo ABC (ponto 1). A estabilidade lateral é indicada pelas linhas 1-2 e 1-3.
Desse modo, se o ponto 1 se deslocar para 2 ou 3, a empilhadeira tombará.
CENTRO DE GRAVIDADE
Considerações:
Caso o ponto de equilíbrio se desloque para fora da área
do triângulo, o veículo capotará nesse sentido.
Quanto mais rápida e brusca a virada, tanto mais
pronunciado será o efeito da transferência de peso,
ocasionando facilmente o deslocamento do ponto de
equilíbrio para fora da área do triângulo.
Mastro Retrátil:
No caso das empilhadeiras de mastro retrátil, o tombamento
para trás é mais fácil de ocorrer do que em outros modelos,
visto que o ponto de equilíbrio está mais perto das rodas
traseiras e se desloca facilmente para fora da área de
estabilidade.
FATORES DE ESTABILIDAE
O triângulo da estabilidade;
Distribuição de peso;
Centro de gravidade Vertical;
Estabilidade dinâmica X estática;
Habilidade em vencer rampas.
VOLANTE
Dispositivo de controle de direção do veículo. Pode
ser girado tanto para a direita como para a
esquerda.
CONTRAPESO
Construído de ferro fundido, situa-se na parte traseira,
serve para equilibrar a empilhadeira
TORRE DE ELEVAÇÃO
Dispositivo utilizado na sustentação dos acessórios de
movimentação de materiais. Movimentando-se no
sentido vertical, inclinando-se para frente e para trás
PEDAIS
Dispositivos que auxiliam o comando do veículo.
EMBREAGEM: Em empilhadeira com câmbio mecânico,
serve para desligar o motor do cambio.
FREIO: Serve para parar ou reduzir a velocidade.
ACELERADOR: Serve para imprimir maior velocidade ao
veículo.
TIPO DE MOTOR
Existe três tipos de motor utilizado em empilhadeira:
1- Motor de combustão interno, com ignição por centelhas, com kits de ignição e
carburação ou com injeção eletrônica. Ex. Gasolina, gás e álcool.
2 - Motor de combustão interna com ignição por compressão. Nesse caso não
existem kits, a ignição ocorre por compressão gerada pela bomba injetora e bicos de
injeção. Ex.: Motor diesel.
3 - Motor elétrico. Nesse caso o sistema de funcionamento é todo elétrico
alimentado por bateria tracionaria.
SISTEMA ELÉTRICO
É o conjunto formado pelo gerador, bateria, velas, platinado, alguns instrumentos do painel,
lâmpadas etc.
Qualquer avaria nesse sistema é indicado pelo amperímetro ou lâmpada piloto.
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosar o combustível utilizado na alimentação
do motor de combustão interna.
SISTEMA HIDRÁULICO
Conjunto que movimenta o óleo com pressão necessária para elevar e inclinar a torre.
BATERIA
Componente do sistema elétrico, que armazena e fornece energia elétrica à empilhadeira, pode
ser:
PNEUS • Estacionária ou tracionaria
Componentes sobre os quais se apoia e movimenta a
empilhadeira. Podem ser maciços ou com câmaras. A pressão
normal dos pneus é de 100 libras.
RADIADOR
Em motores de combustão interna serve para alimentar o sistema de arrefecimento do motor.
ALAVANCA DE CÂMBIO
Dispositivo que serve para transposição de marchas e, em alguns casos, o sentido de direção
do veículo.
TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA
É o conjunto que permite a mudança automática das marcha
DIFERENCIAL
É o conjunto de engrenagem que transmite movimento para as rodas, e conserva o veículo em
equilíbrio nas curvas, permitindo que as rodas dianteiras movimentem-se com velocidades
diferentes uma da outra.
CAIXA DE CÂMBIO
É o conjunto de engrenagens, que serve para mudar as velocidades e o sentido de movimento do veículo,
a partir do posicionamento que se dá à alavanca de câmbio.
SISTEMA DE FILTRO
É o conjunto dos filtros de ar, combustível, lubrificante, hidráulico e suspiro.
PAINEL DE INSTRUMENTOS
VOCÊ CONHECE
TODOS OS
INSTRUMENTOS DE
UMA
EMPILHADEIRA?
Operar uma empilhadeira não é tarefa das mais simples. São tantos equipamentos que
pode ser um pouco complicado, no início, saber a importância de cada um. Se você está
inseguro ou mesmo curioso, não se preocupe. Conheça agora todos os instrumentos de
uma empilhadeira.
O horímetro é essencial para a equipe de manutenção. Ele registra o tempo total que
uma empilhadeira ficou em funcionamento. Dessa forma, é mais fácil controlar o
momento da realização da manutenção preventiva da máquina.
AMPERIMETRO
CONCEITO LEGAL
Assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais no ambiente de trabalho, e com ele se relacione
diretamente, e constante da relação mencionada no item anterior.
ACIDENTE POR FORÇA MAIOR: Oriunda de fenômenos da natureza, incêndios, inundações, descargas elétricas (raios).
Acidente e incidente:
Os incidentes são eventos que antecedem as perdas, isto é, são os contatos que poderiam causar uma lesão ou dano.
• Quando se permite que tenham condições abaixo do padrão ou atos abaixo do padrão, aumentam as chances de ocorrerem
incidentes e acidentes.
Responsabilidade civil e criminal nos acidentes do trabalho. “Quem tem o poder, tem o dever correspondente”; “Não sou eu
que quero, é a norma que exige”;
“Quem cria o perigo, ainda que sem querer responderá por seus atos de acordo com a Lei:
Acidente e incidente:
Os incidentes são eventos que antecedem as perdas, isto é, são os contatos que poderiam causar uma lesão ou dano.
• Quando se permite que tenham condições abaixo do padrão ou atos abaixo do padrão, aumentam as chances de ocorrerem
incidentes e acidentes.
Responsabilidade civil e criminal nos acidentes do trabalho. “Quem tem o poder, tem o dever correspondente”; “Não sou eu
que quero, é a norma que exige”;
“Quem cria o perigo, ainda que sem querer responderá por seus atos de acordo com a Lei:
Quanto maior a superfície exposta, mais rápido será o aquecimento do material e, consequentemente, o processo
de combustão. A madeira, o papel, os cereais e o algodão são exemplos de combustíveis sólidos.
Líquidos
Gasosos
Calor
O calor é uma forma de energia. É o elemento que inicia o fogo e permite que ele se
propague. Verifica-se que algumas vezes até mesmo o aquecimento de uma máquina já é
suficiente para prover calor necessário para o início de uma combustão
Reação em cadeia
É de importância indiscutível nos trabalhos de extinção ou nos trabalhos de prevenção, o conhecimento das maneiras que o
calor poderá ser transmitido. As formas de transmissão de calor de um corpo para o outro ou para um meio, são: condução,
convecção e irradiação. Cabe ressaltar que, em algumas situações, podemos ter mais de uma forma de propagação
envolvida na transmissão do fogo
CONDUÇÃO
CONVECÇÃO
RRADIAÇÃO
VAMOS PRATICAR?
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