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OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Sumário
A empilhadeira ................................................................................................................................2
Classificação das empilhadeiras ...........................................................................................3
Classificação quanto as características..................................................................................3
O equilíbrio da empilhadeira..........................................................................................................4
Estabilidade lateral ...............................................................................................................8
Centro de gravidade ..............................................................................................................9
Manutenção .....................................................................................................................................27
Verificação diária ..................................................................................................................31
Tabela de observações diárias ..............................................................................................37
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SENAI – DOURADOS/MS 1
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
A Empilhadeira
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SENAI – DOURADOS/MS 2
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Atualmente pode-se adaptar a qualquer dos primeiros tipos acima um dispositivo denominado
oxicatalizador que economiza combustível e elimina os odores e o monóxido de carbono, reduzindo o
índice de poluição.
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SENAI – DOURADOS/MS 3
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
O Equilíbrio da Empilhadeira
A empilhadeira é construída de maneira que o seu princípio de operação é o mesmo de uma gangorra.
Assim sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser equilibrada por um contrapeso igual ao peso da
carga colocada no outro extremo, desde que o ponto de equilíbrio ou centro de apoio esteja bem no meio
da gangorra.
Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada, bastando para isso
deslocar o ponto de equilíbrio ou centro de apoio para mais próximo da carga.
Assim sendo, é muito importante saber qual a distância do centro das rodas até onde a carga é colocada.
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SENAI – DOURADOS/MS 4
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada a um determinado centro de carga, isto
em virtude de transportar sua carga fora da base dos seus eixos, ao contrário do que acontece com uma
carga transportada por caminhão.
O centro de carga (D) é a medida tomada a partir da face anterior dos garfos até o centro da carga. Tem-
se como norma especificar as empilhadeiras até 4.999Kg a 50 cm de centro de carga e, dessa capacidade
em diante, 60 cm.
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SENAI – DOURADOS/MS 5
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Caso o peso da caga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de carga esteja além do
especificado para ela, poderá ocorrer um desequilíbrio e conseqüente tombamento, com sérios prejuízos
tanto para o operador quanto para o equipamento ou para a carga.
Os fatores que influem no equilíbrio de uma gangorra são os pesos utilizados em seus extremos e as
distâncias desses pesos em relação ao centro de apoio ou ponto de equilíbrio. Como não se pode variar o
peso próprio de uma empilhadeira, nem a posição de seu centro de gravidade em ralação ao centro das
rodas dianteiras, ficamos limitados a procurar o equilíbrio somente escolhendo adequadamente as
dimensões e peso das carga e sua posição sobre os garfos.
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SENAI – DOURADOS/MS 6
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
As empilhadeiras têm uma tabela onde é especificada o centro de carga e a carga correspondente; é a
Placa de identificação.
Se o operador tentar pegar a mercadoria, com o centro de carga maior que o especificado, sem obedecer
a diminuição de peso relativa, pode comprometer a estabilidade frontal da empilhadeira.
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SENAI – DOURADOS/MS 7
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Estabilidade lateral
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SENAI – DOURADOS/MS 8
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Na Empilhadeira, a base é feita em três pontos: dois deles estão na parte frontal da máquina, são as rodas
da tração. O terceiro ponto é o de união entre o chassi e o eixo de direção, que é formado por um pino
montado no meio do eixo de direção e fixado ao chassi .
Este tipo de montagem permite que as rodas de direção acompanhem as irregularidades do terreno,
fazendo com que as quatro rodas sempre estejam tocando o solo.
Centro de gravidade
Além da base, há um outro dado importante para a estabilidade lateral, que é o centro de gravidade
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SENAI – DOURADOS/MS 9
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Imaginemos que o possamos amarrar um fio de prumo de pedreiro no centro de gravidade da torre.
Enquanto a ponta do prumo estiver dentro da base da torre ela não tombará, porém o dia em que a
inclinação for tanta que a ponta do prumo estiver fora da base ela não resistirá e cairá.
Numa empilhadeira o ponto central de gravidade está localizado em algum lugar na altura do motor, mas
não devemos esquecer que a carga também tem um centro de gravidade.
Neste caso surge um terceiro ponto que é o resultado da combinação dos dois primeiros e vai variar de
acordo com a movimentação feita com a carga.
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SENAI – DOURADOS/MS 10
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Considerando o fio de prumo no (CG), no momento em que a empilhadeira passar sobre uma pedra ou
um buraco se a ponta do prumo cair fora da base, ela tombará.
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SENAI – DOURADOS/MS 11
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Componentes da Empilhadeira
Carcaça ou chassi
É a estrutura metálica, geralmente em chapa de aço, que serve de contrapeso para a carga e de proteção
para vários componentes da empilhadeira
Volante
Dispositivo de controle de direção do veículo. Pode ser girado tanto para a direita como para a esquerda.
As empilhadeiras que têm três rodas podem dar uma volta completa sem sair do lugar. O volante deve
ser mantido limpo, evitando-se choques que possam danificá-lo, bem como tração desnecessária como,
por exemplo, utilizá-lo como apoio para subir na empilhadeira.
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SENAI – DOURADOS/MS 12
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Contrapeso
Construído de ferro fundido, situa-se na parte traseira, com o objetivo de equilibrar a empilhadeira
quando carregada.
Torre de Elevação
Dispositivo utilizado na sustentação dos garfos. Movimentando-se no sentido vertical, inclinando-se para
frente e para trás. Veja a seguir.
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SENAI – DOURADOS/MS 13
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Garfos
São dispositivos utilizados para carregar, transportar e empilhar materiais. Podem ser deslocados
manualmente no sentido horizontal e verticalmente pelos controles da empilhadeira.
Pedais
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SENAI – DOURADOS/MS 14
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Deve ser usada para estacionar a empilhadeira ou para substituir o pedal de freio em caso de uma
eventual falha.
Buzina
Sinal sonoro, que deve ser acionado em cruzamentos, entrada e saída de portas e locais de pouca
visibilidade, visando alertar pedestres e outros veículos.
O uso correto é dar três toques curtos.
Motor
É o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas hidráulicas e o câmbio
mecânico ou hidramático.
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SENAI – DOURADOS/MS 15
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Sistema Elétrico
É o conjunto formado pelo gerador, bateria, velas platinado, alguns instrumentos do painel, lâmpadas
etc. Qualquer avaria nesse sistema é indicado pelo amperímetro ou lâmpada piloto .
Sistema de Alimentação
É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosar o combustível utilizado na alimentação do motor
de combustão interna. A água e o óleo são elementos indispensáveis para o bom funcionamento do
motor.
Sistema Hidráulico
Conjunto que movimenta o óleo com a pressão necessária para elevar e inclinar a torre.
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SENAI – DOURADOS/MS 16
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Bateria
Componente do sistema elétrico, que armazena e fornece energia elétrica á empilhadeira.
Encontra-se na parte lateral da empilhadeira.
Pneus
Componentes sobre os quais se apoia e movimenta a empilhadeira. Podem se maciços ou com câmaras.
A pressão normal dos pneus é de 100 libras.
Radiador
Reservatório de água que refrigera o motor. Situa-se na frente da hélice do motor.
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SENAI – DOURADOS/MS 17
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Alavanca de Câmbio
Dispositivo que serve para mudança de velocidade e sentido de direção do veículo. É conveniente não
dirigir com velocidade máxima, levando carga perigosa no veículo ou quando tiver que fazer curvas
bruscas e rápidas. As direções em que a alavanca deve ser mudada sempre constam em plaquetas fixadas
na empilhadeira.
Nunca mude a alavanca para a ré se a empilhadeira (inclusive a elétrica) estiver em movimento.
Diferencial
É o conjunto de engrenagens que faz as rodas girarem, e conserva o veículo em equilíbrio nas curvas,
permitindo que as rodas traseiras movimentem-se com velocidade diferentes uma das outras.
Caixa de Câmbio
É o conjunto de engrenagens, que serve para mudar as velocidades e o sentido de movimento do veículo,
a partir do posicionamento que se dá a alavanca de câmbio.
Transmissão automática
Sistema de filtros
Filtro de ar
Para o bom funcionamento do motor e para que este tenha maior durabilidade, é que usamos o filtro de
ar, e como acessório indispensável, a mangueira para o carburador.
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SENAI – DOURADOS/MS 18
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Painel de instrumentos
No painel de leitura, o operador encontra um observador fiel, que registra ao principais pontos vitais dos
componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve prestar muita atenção nesse painel.
O painel de instrumentos deve ser conservado sempre limpo, com todos os instrumentos apresentados
com funcionamento.
Componentes do painel
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SENAI – DOURADOS/MS 19
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Em caso de leitura estar fora do normal, o motor estará correndo o risco de ser danificado.
Providência – sempre que o manômetro registrar uma pressão deficiente, deve-se desligar o motor e
avisar a oficina de manutenção.
Defeitos:
- lâmpada queimada
- falta de pressão
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SENAI – DOURADOS/MS 20
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
- excesso de temperatura
Verificação:
- lâmpada não acende ao ligar a chave – lâmpada queimada
- lâmpada sempre acesa – falta de pressão.
Verificação:
• lâmpada não acende ao ligar a chave – lâmpada queimada
• lâmpada sempre acesa – falta de carga
• lâmpada piscando – regulador de voltagem defeituoso
Conseqüência:
- descarga de bateria
- queima do gerador
- queima do regulador de voltagem
Providências – recolher o veículo a oficina de manutenção
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SENAI – DOURADOS/MS 21
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Chave de contato
A chave de contato deve ser conservada sempre limpa, não deve ser forçada e o operador deve sempre
lembrar que nela está uma das primeiras providências a ser tomada em caso de emergência, pois desliga
toda a parte elétrica da máquina.
Nunca deixe a chave de contato na posição ligada para evitar danos na bobina de ignição.
Horímetro
É um relógio que indica quantas horas o motor
trabalhou. Serva para que a manutenção seja feita de
acordo com as especificações do fabricante da
máquina. O funcionamento do horímetro é muito
importante, devendo portanto, ser feita uma
verificação constante.
Em caso de não funcionamento, levar a empilhadeira
à oficina de manutenção.
Marcador de combustível
É um dispositivo que acusa o nível de combustível no tanque. Um operador precavido, por questões de
segurança deve conservar sempre a metade da capacidade do tanque de combustível.
Partes principais – ponteiro e mostrador
E = tanque vazio
½ = meio tanque
F = tanque cheio
Marcador de temperatura
É um dispositivo que serve para verificar a temperatura da água do sistema de arrefecimento do motor.
Partes principais – ponteiro e mostrador com marcador.
Á esquerda – frio
Á direita – quente
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SENAI – DOURADOS/MS 22
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Afogador
É um dispositivo que reduz a entrada de ar no carburador.
Defeitos – cabo arrebentado ou borboleta solta.
Providências – recolher o veículo á oficina de manutenção.
Comando da torre
Alavancas que acionam o sistema hidráulico, movimentando a torre. Dependendo da marca da
empilhadeira, diferem na localização, número de alavancas e posições das mesmas.
- Empilhadeira Yale
Possui uma alavanca de elevação e outra de inclinação, localizadas á direita do operador.
- Empilhadeira Hyster
Possui uma alavanca que eleva e inclina a torre, situada á direita do operador.
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SENAI – DOURADOS/MS 23
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
- Empilhadeira Clark
Possui uma alavanca que eleva e inclina a torre, situada á direita da coluna de direção.
Há empilhadeiras que possuem acionamento hidráulico dos garfos no sentido horizontal e movimento
giratório de 360º (graus).
- Empilhadeira Toyota
Caixa de Câmbio
É um conjunto de engrenagens que servem para mudar as velocidades e o sentido de movimento do
veículo.
Alavanca de Câmbio
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SENAI – DOURADOS/MS 24
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Serve para mudar a velocidade, reduzindo o esforço do motor nos dois sentidos. Dependendo da marca
da empilhadeira, defere na localização, número de alavancas de marchas e posições destas.
- Empilhadeira Yale
Possui uma alavanca situada á direita do operador.
- Empilhadeira Toyota
- Empilhadeira Hyster
Possui uma alavanca de reversão (frente- ré) localizada á esquerda, na coluna de direção, e outras de
mudança de marchas á direita do operador.
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SENAI – DOURADOS/MS 25
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
- Empilhadeira Clark
Possui uma alavanca de reversão (frente –ré) e outra de mudança de marchas: localizam-se á direita do
operador.
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SENAI – DOURADOS/MS 26
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
MANUTENÇÃO
Um bom operador, além de dirigir deve saber detectar defeitos e tomar as devidas providências antes que
estes se tornem maiores ou perigosos, diminuindo assim o custo e o tempo de parada da máquina.
Torre
Defeitos Causas
Não atinge o limite máximo de elevação Falta de óleo devido a vazamentos em válvulas
de comando, mangueiras ou retentores
Tomba para a frente Gaxeta estragada
Quebra da corrente Desgaste por fadiga
Quebra do rolete Deficiência do material, penetração de corpos
estranhos, desgaste por fadiga
Não eleva e nem inclina Quebra do eixo da bomba, trava do rolamento da
bomba, quebra da correia da bomba, trava da
válvula principal de elevação ou de inclinação
Desce devagar quando suspensa sem ser Desgaste de gaxeta, trava da válvula
acionada
Volante
Defeito Causas
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SENAI – DOURADOS/MS 27
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Pedais
Embreagem
Defeitos Causas
Com muita ou sem folga desregulagem
Disco gasto Uso excessivo/pedal sem folga, dirigir com o pé
apoiado no pedal
Rolamento gasto Má lubrificação, dirigir com o pé apoiado
Acelerador
Defeitos Causas
Acionando o pedal do acelerador, não se altera a Quebra do terminal da haste.
rotação do motor.
Motor acelerado Molas soltas ou quebradas
SENAI – DOURADOS/MS 28
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Freio de Mão
Defeito Causa
Freio não trava as rodas Quebra do cabo de aço, desregulagem
Pneus
Defeitos Causas
Cortados ou furados Choques contra obstáculos, manobras em
lugares apertados e impróprios para transitar.
Com desgastes excessivos Saídas e freadas bruscas: pneus abaixo da
pressão.
Vazamento na válvula Bico torto; válvula solta; sujeira na válvula.
Conseqüências:
- cortados ou desgastados implicarão em risco de acidentes.
- Abaixo da pressão ocasionarão maior esforço do motor, a direção ficará dura ao movimentar e
acarretará uma diminuição na vida útil doa pneus.
Providências:
- Notificar a chefia;
- Levar a empilhadeira à oficina para calibragem ou toca de pneus.
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SENAI – DOURADOS/MS 29
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
- Nunca ande com a empilhadeira com o pneu furado ou sem a pressão correta.
Baterias
Defeitos Causas
Descarregada Falta de água destilada, alternador não carrega,
quebra da coreia que aciona o alternador,
desgaste dos contatos do regulador de voltagem.
Motor
Defeitos Causas
Superaquecimento
Motor não pega Carburador entupido, bobina queimada,
platinado danificado, velas desgastadas, bateria
descarregada, motor de partida danificado,
entupimento de circuito de gás, falta de
combustível.
Providências:
- Se tiver superaquecido, para a empilhadeira imediatamente .
- Notificar a chefia e chamar o mecânico.
Verificação Diária
As empilhadeiras trabalham 24 horas ininterruptamenbte.
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SENAI – DOURADOS/MS 30
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Para seu bom funcionamento, e para de que não haja interrupção durante a jornada de trabalho, é
imprescindível que antes do início de cada turno se façam as seguintes verificações:
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SENAI – DOURADOS/MS 31
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Óleo do Hidramático
Verificar o nível de óleo pela vareta. Se necessário, completar com o óleo para transmissão hidramáticas.
Embreagem –folga
- comprimir o peda1l a verificar se a folga está entre 20 25 mm.
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SENAI – DOURADOS/MS 32
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Freio –Folga
- Comprimir o pedal e constatar se este encontra resistaa6encia e se a folga está entre 15 e 25 mm.
- O pedal nunca deve encostar no assoalho da empilhadeira.
- Com a máquina em funcionamento, ver se está freando bem.
Freio de mão (de estacionamento) – Verificar se está com boa pressão na alavanca.
Combustível- Quantidade
- Verificar se a quantidade é suficiente através dos marcadores.
Filtro de Ar
Verificar o nível de óleo, se necessário, os entupimentos ou mangueira soltas.
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SENAI – DOURADOS/MS 33
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
SENAI – DOURADOS/MS 34
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Rolamento do encosto
Lubrificar com graxa, se necessário .
Extintor de Incêndio
Examinar o lacre ou a pressão do relógio.
Buzina
Verificar se está funcionado, acionando-a (apertando-a).
A seguir você verá um modelo de tabela de observações diárias, que deverá ser preenchido após cada 8
horas de operação.
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SENAI – DOURADOS/MS 35
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
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SENAI – DOURADOS/MS 36
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
NORMAS DE SEGURANÇA
Segurança é um fator básico quando se opera com a empilhadeira. Sempre que a máquina for colocada
em movimento, o operador deve estar preparado para os imprevistos.
As empilhadeiras não devem ser dirigidas por pessoas que não estejam habilitadas ou autorizadas para
isso.
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SENAI – DOURADOS/MS 37
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve fazê-lo com cuidado. Deve observar o
ambiente. As partidas rápidas prejudicam a máquina.
O operador deve estar sempre atento ao painel, pois este mostra irregularidades da máquina.
Na troca de marchas, o operador deve ter cuidado, pois uma avaria na caixa de câmbio leva bastante
tempo para ser consertada e conseqüentemente haverá prejuízos em dinheiro e tempo para a Empresa.
As empilhadeiras devem ser freadas suavemente. Deslizamento das rodas e frenagens violentas são
perigosas e prejudiciais ao veículo e à carga.
O operador deve dirigir com cuidado nos locais onde existem outras empilhadeiras. Nessas
condições, o operador deve estar atento ao sentido de deslocamento (direção) dos veículos.
A habilidade de um operador em evitar acidentes é uma indicação de sua perícia. Qualquer
pessoa pode aprender a dirigir uma empilhadeira, mas poucas podem realizá-lo com segurança.
Veja, agora, estas 100 (cem) Normas de Segurança, que todo bom operador deve seguir:
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SENAI – DOURADOS/MS 38
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
5. Se for andar em marcha à ré: olhar com cuidado o piso, pessoas e obstáculos que estiverem nas
proximidades.
6. Se for andar para a frente: olhar sempre com cuidado para o piso e para pessoas à sua frente.
7. Tirar o pé do freio e acelerar devagar para a saída.
8. Para carregar, conservar a empilhadeira na posição horizontal e a torre na vertical.
9. Baixar os garfos somente até a altura suficiente para que os mesmos entrem embaixo do que vai
ser levantado.
10. Posicionar a empilhadeira frontalmente (ou perpendicularmente) à carga até que esta encoste na
torre, e levantar os garfos.
11. Deslocar de ré a empilhadeira até que a mesma tenha saído do lugar onde se encontrava.
12. Levantar os garfos o mínimo possível para o transporte. O suficiente para evitar lombadas.
13. Inclinar a torre para o lado do motorista (para trás), sempre que tiver carga.
14. Fazer as manobras necessárias, sempre tomando cuidado com o que está às suas costas e de ambos
os lados, para evitar colisões e acidentes.
15. Dirigir com cuidado pelos caminhos.
16. Em cruzamentos ou passagens sem visão, buzinar sempre.
17. Não fazer curvas em alta velocidade.
18. Diminuir a marcha quando o piso tiver ondulações ou estiver molhado.
19. Tomar o cuidado de levantar e abaixar os garfos sempre que tiver de ultrapassar obstáculos.
20. Quando estiver transportando carga delicada, andar na menor velocidade possível, para evitar a
queda da mesma.
21. Quando estiver transportando tambores, evitar parar ao ultrapassar os obstáculos, pois uma parada
brusca pode causar movimento dos mesmos, ocasionando a sua queda. Os tambores devem sempre
ser amarrados entre si, com cordas ou correntes.
22. Avaliar bem o local por onde irá passar, para não provocar colisões da máquina ou da carga com o
que estiver no caminho.
23. Procurar sempre os caminhos mais fáceis e mais seguros de serem percorridos.
24. Buzinar regularmente (pelo menos três vezes) sempre que se aproximar de pessoas que estejam
andando, puxando algum carrinho, ou carregando algo; evitando assustá-las.
25. Evitar as manobras muito difíceis.
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SENAI – DOURADOS/MS 39
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
45. Quando estiver dirigindo de marcha à ré, olhando para trás pelo lado direito, usar sempre o pé
direito para o freio e acelerador.
46. Andando para a frente, usar o pé direito para acelerar, e o pé esquerdo para frear (hidramático).
47. Quando estiver seguindo outra empilhadeira, não ultrapassá-la, a não ser que ela pare e seja
avisada.
48. Nunca fazer reversão (para frente ou para trás) com a máquina em movimento.
49. Para verificação dos níveis de óleo, deixar a máquina em lugar plano.
50. Encher o tanque de combustível sempre antes de iniciar o serviço.
51. Quando estiver operando a empilhadeira, nunca deixar de observar: pressão de óleo, amperagem,
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SENAI – DOURADOS/MS 40
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
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SENAI – DOURADOS/MS 41
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
90. Fardos de alumínio devem ser transportados, no máximo, dois por vez, pois é uma carga muito
instável, fácil de cair nos garfos ao menor solavanco.
91. Nenhum equipamento deve ser colocado de forma a obstruir os corredores de circulação.
92. Ao estacionar a empilhadeira, verificar se o local é plano e se não obstrui extintor de incêndio ou
passagem de pessoas ou equipamentos.
93. Não transportar latas empilhadas. Transportar no máximo duas latas, dispostas uma ao lado da
outra.
94. Não se atirar contra as cargas; você pode danificar o material e também a si mesmo.
95. Evitar marchas à ré bruscas, principalmente se estiver transportando cargas.
96. Nunca deixar alguém embaixo de uma carga suspensa.
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SENAI – DOURADOS/MS 42
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
97. Nunca puxar ou empurrar carros, caminhões, empilhadeiras ou outros veículos com a
empilhadeira.
98. Permanecer a uma distância razoável de outros veículos. No mínimo uma distância equivalente a
três empilhadeiras.
99. Utilizar sempre na empilhadeira o “protetor do operador” e o “protetor de carga
100. Antes de iniciar o serviço com a empilhadeira, verificar sempre a tabela “Observações
Diárias” deixada pelo outro operador.
101. Ao subir uma rampa com carga, sem ter visão à frente, procurar um ajudante para auxiliar.
102. Não utilizar a empilhadeira como elevador de pessoas, a não ser com a gaiola acoplada.
103. Em ultrapassagem de portas verificar antes, e sempre, a altura e largura das mesmas.
104. A velocidade máxima de segurança para deslocamento em linha de produção, deve ser de 5 KmIh.
Folha de Informação
A capacidade nominal de uma empilhadeira geralmente é válida somente quando a máquina está no
plano com a coluna vertical. Convém lembrar que qualquer empilhadeira pode ser tombada, se houver
descuido quando da elevação da carga.
Antes de tentar elevar uma carga, o operador deve observar se o peso dessa carga está dentro da
capacidade do veiculo.
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SENAI – DOURADOS/MS 43
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Quando apanhar objetos de forma cilíndrica, que estejam deitados (por exemplo, tambores) incline os
garfos ligeiramente para a frente, de modo que as pontas dos garfos deslizem no chão e penetrem sob tais
objetos (fig. 22).
Rolos, barris, tambores e objetos semelhantes, que possuem bordas ou arestas, podem ser transportados
mais facilmente, prendendo-os lateralmente com ambos os garfos (fig. 23).
Quando a carga tiver sido elevada até a altura desejada, leve a alavanca para a posição neutra e aproxime
o veículo até a base da pilha sobre a qual a carga será colocada.
Embora uma carga possa ser removida ou colocada sobre uma pilha usando-se o sistema de
elevação, o operador descobrirá que, com prática, as cargas podem ser colocadas e removidas
inteiramente, inclinando-se os garfos para frente ou para trás.
Procurar elevar a carga somente quando a máquina estiver perto da pilha. Este procedimento reduzirá os
esforços no motor e freios.
Ao operador compete estudar o problema de movimentação de cargas, estar sempre atento às operações
que exigem cuidados e obter o máximo rendimento de trabalho, com o mínimo de fadiga para ele e para
a empilhadeira.
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SENAI – DOURADOS/MS 44
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Sempre que houver dúvidas sobre a resistência de pisos (de instalações ou de outros veículos), o
operador deverá efetuar uma cuidada inspeção antes de ter acesso a eles com a empilhadeira.
DIMENSIONAMENTO DE ESPAÇOS
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SENAI – DOURADOS/MS 45
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Um leiaute de armazenagem leva em conta as exigências de estocagem de curto e longo prazo, partindo
de um conhecimento bastante aproximado das tendências do material estocado e das eventuais flutuações
da demanda, informações sem as quais o leiaute se torna simples previsão sem base.
Leiaute
No projeto do leiaute há diversos itens que merecem considerações cuidadosas, tais como:
• tamanho do produto;
• tamanho do pallet;
• equiapmento mecânico a ser usado (empilhadeira para corredor estreito Vs e empilhadeira
contrabalanceada);
• razão entre a largura do corredor e o tamanho do pallet;
• o espaçamento do pallet nos porta-pallets;
• o espaçamento entre dois pallets;
• o espaçamento das colunas;
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SENAI – DOURADOS/MS 46
OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Todos os fatores com seus inter-relacionamentos devem ser estudados para se conseguir otimização no
uso do espaço.
Corredores
O arranjo e dimensionamento dos corredores é uma das chaves se conseguir a máxima eficiência do
armazém.
Eles são os caminhos de passagem dentro e entre as áreas de estocagem, recebimento e expedição.
Devem ser localizados de forma a manter um bom acesso ao estoque, aos equipamentos de carga e
descarga, e às áreas de serviços auxiliares.
Alguns dos fatores que afetam a distribuição e a largura dos corredores são:
• tipo de estrutura de armazenagem;
• equipamentos de movimentação( tipo, tamanho, capacidade, raio de giro, etc);
• tamanho dos itens estocados;
• distância e acessibilidade às portas e às áreas de carregamento e descarregamento;
• tamanho dos lotes estocados;
• localização das paredes corta-fogo;
• capacidade de carga do piso;
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- Corretores de cruzamento.
Se extendem através de todo o prédio, geralmente conduzindo ás portas opostos do armazém.
- Corredores de pessoal
São aqueles utilizados somente por pessoas para acesso à áreas especiais ou interiores de
edificação.
Devem, na medida do possível serem demarcados.
- Corredores auxiliares
Necessários para acesso a fontes de utilidades, equipamentos anti-incêndios, etc.
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Abaixo estão relacionados algumas sugestões úteis para dimensionamento do corredores, obtidos da
prática:
1- Os corredores devem ser retilíneos (o máximo possível).
2- Não devem ser obstruidos.
3- Devem conduzir às portas quando possível;
4- As interseções devem ser minimizadas;
5- Os corredores devem ser suficeientemente largos para permitir uma operação eficiente;
6- As colunas podem ser utilizadas frequentemente como linhas de fronteira;
7- Todos os itens estocados devem ser conveniente acessíveis;
8- Os corredores devem ser identificados por um alinha de largura de 8 a 10cm demarcada no piso;
9- Todos os corredores devem Ter mão única de direção, menos os corredores de transporte principais.
Na determinação de mínimo espaço necessário á manobras das empilhadeiras, devem ser consideradas as
seguintes dimensões:
• raio de giro externo;
• raio de giro interno;
• ângulo reto de empilhamento;
• plano vertical de empilhamento;
• plano horizontal de empilhamento;
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• raio de giro;
• distância entre a linha central do eixo dianteiro (tracionário) e frente do suporte dos garfos, mais o
fator (C).
• comprimento da carga.
A folga adequada para empilhamento entre as cargas usadas para se calcular a largura mínima do
corredor necessária para empilhamento em ângulo reto.
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Conforme mostra a figura acima, à medida que aumenta a folga entre as cargas, a largura necessária do
corredor torna-se menor. Desse modo, considera-se a dimensão da largura do corredor para
empilhamento ou a largura entre os suportes verticais das prateleiras.
Como as especificações do raio de giro, as dimensões do corredor para empilhamento em ângulo reto são
determinadas sob condições ideais de operação.
Quando a recomendação dessa dimensão é importante, é aconselhável adicionar 150 a 300mm á largura
do corredor para empilhadeiras de pequeno porte (1000 a 4000kg de capacidade) e até 800mm ou mais
quando trata-se de empilhadeiras de maior porte.
Isso permitirá ao operador efetuar giros mais suaves e velocidade normal de operação sem preocupar-se
com a precisão da aproximação na área de empilhamento.
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