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PROJETOS ELÉTRICOS

DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS

JULIO CESAR GUIMARÃES


Conteúdo

1 Fusíveis de Baixa Tensão 3


1.1 Generalidades ................................................................................................................... 3
1.2 Funcionamento .................................................................................................................. 3
1.3 Normalização e Classificação ............................................................................................ 6
1.4 Contatos ............................................................................................................................ 6
1.5 Tipos ................................................................................................................................. 6
1.6 Características ................................................................................................................... 6
1.7 Fusíveis DIAZED ............................................................................................................... 7
1.8 Fusíveis SILIZED ............................................................................................................... 8
1.9 Fusíveis NEOZED.............................................................................................................. 8
1.10 Fusíveis SITOR ............................................................................................................... 8
1.11 Fusíveis NH ..................................................................................................................... 9
1.12 Características dos Fusíveis Diazed e NH ...................................................................... 10
1.13 Dirnensionamento de Fusíveis de Baixa Tensão ............................................................ 10
1.14 Curvas Típicas Tempo de Fusão x Corrente dos Fusíveis NH ........................................ 12
1.15 Curvas Típicas Tempo de Fusão x Corrente dos Fusíveis Diazed .................................. 13
1.16 Exercícios ...................................................................................................................... 14
2 Dimensionamento de Contatores e Relês Térmicos 18
2.1 Dimensionamento de Contatores ..................................................................................... 18
2.2 Categorias de Utilização .................................................................................................. 18
2.3 Partida Direta................................................................................................................... 19
2.4 Partida Estrela Triângulo.................................................................................................. 19
2.5 Partida Compensada ....................................................................................................... 20
2.6 Dimensionamento de Relês Térmicos .............................................................................. 20
2.7 Exercícios Propostos ....................................................................................................... 22
3 Dimensionamento de Condutores 24
3.1 Generalidades ................................................................................................................. 24
3.2 Dimensionamento pelo Critério da Ampacidade ............................................................... 24
3.3 Dimensionamento pelo Critério da Queda de Tensão ....................................................... 27
3.4 Dimensionamento pelo Critério Watts x metros ................................................................ 40
4 Dimensionamento de Eletrodutos 43
4.1 Tipos ............................................................................................................................... 43
4.2 Taxa Máxima de Ocupação ............................................................................................. 43
4.3 Eletrodutos Instalados em Caixas de Derivação ............................................................... 44
4.4 Exercícios Propostos: ...................................................................................................... 45
5 Luminotécnica 48
5.1 Luz .................................................................................................................................. 48
5.2 Fluxo Lumínoso (  ) ........................................................................................................ 48
5.3 Intensidade Luminosa (I) .................................................................................................. 48
5.4 Iluminância (E) ................................................................................................................. 49
5.5 Luminância (L) ................................................................................................................. 49
5.6 Dimensionamento da Iluminação para Ambientes Internos............................................... 49
5.7 Iluminação Industrial ........................................................................................................ 50
5.8 Exercícios ........................................................................................................................ 51
6 Correção do Fator de Potência 61
6.1 Legislação Atual .............................................................................................................. 61
6.2 Conseqüências na Instalação Devido ao Baixo Fator de Potência .................................... 61
6.3 Principais Conseqüências para a Concessionária e para o Consumidor ........................... 62
6.4 Causas do Baixo Fator de Potência ................................................................................. 62
6.5 Tipos de Correção do Fator de Potência .......................................................................... 62
6.6 Determinação da Potência Reativa Capacitiva ................................................................. 63
6.7 Harmônicos ..................................................................................................................... 63
6.8 Conseqüências Sobre o Fator de Potência em Instalações com Harmônicos ................... 64
6.9 Proteções Contra Harmônicos ......................................................................................... 64
6.10 Exercícios ...................................................................................................................... 65
7 Cálculo da Provável Demanda Máxima 66
7.1 Generalidades ................................................................................................................. 66
7.2 Carga Instalada ............................................................................................................... 66
7.3 Demanda ......................................................................................................................... 67
7.4Demanda Média de um Consumidor ou Sistema ............................................................... 67
7.5Demanda Máxima do Consumidor .................................................................................... 67
7.6 Provável Demanda, Potência Demandada ou Potência de Alimentação ........................... 67
7.7 Cálculo da Provável Demanda ......................................................................................... 67
1
8 Referência Bibliográfica 77

2
CAPÍTULO 1 – FUSÍVEIS DE BAIXA TENSÃO

São dispositivos com o objetivo de limitar a corrente de um circuito, proporcionando sua


interrupção em casos de curtos-circuitos

Generalidades

Os dispositivos constituem a proteção mais tradicional dos circuitos em sistemas elétricos. Sua
operação consiste na fusão de um elo fusível. O elemento fusível, considerado o "ponto fraco" do
circuito, é um condutor de pequena seção transversal, que sofre, devido a sua alta resistência, um
aquecimento maior que o dos outros condutores, devido o efeito Joule pela passagem da corrente
elétrica. Para uma relação adequada entre a seção do elemento fusível e a do condutor protegido,
ocorrerá a fusão do metal do elo, quando o condutor atingir uma temperatura próxima da máxima
admissível.
O elemento fusível é uma liga em forma de fio ou lâmina, geralmente de cobre, prata, estanho,
chumbo, colocado no interior do corpo de porcelana ou papelão do fusível, hermeticamente fechado.
Alguns fusíveis possuem um indicador, que permite verificar se o dispositivo fusível operou ou não. É
composto por um fio, por exemplo, de aço, ligado em paralelo com o elemento fusível o que libera uma
mola após a atuação. Essa mola atua sobre uma plaqueta, ou botão, ou até mesmo um parafuso,
preso na tampa do corpo. A maioria dos fusíveis contém em seu interior, material granulado
envolvendo por completo o elemento fusível. Este material é o meio extintor; para isso utiliza-se, em
geral, areia de quartzo de granulometria conveniente.
O elemento fusível pode ter diversas formas. Em função da corrente nominal do fusível, ele é
constituído de um ou mais fios ou lâminas em paralelo, com trecho(s) de seção reduzida. No elemento
fusível .existe ainda um material adicional, um ponto de solda, cuja temperatura de fusão é bem menor
que a do filamento.

Funcionamento

Para simplificar, analisaremos apenas o elemento fusível em série com os condutores do


circuito. O condutor e o elemento são percorridos por uma corrente I, que os aquece. A temperatura do
condutor, assume um valor constante. Devido à alta resistência do elemento fusível, este sofre um
aquecimento maior (Q2) que é transferido para o meio adjacente, principalmente através das conexões
com os condutores, com baixa capacidade de transmissão de calor numa alta temperatura no ponto
médio do elemento fusível. A temperatura decresce desde o ponto médio até as extremidades do
elemento fusível. Os pontos de conexão não estão submetidos à mesma temperatura do ponto médio,
porém possuem uma temperatura maior que a dos condutores (Q2). A temperatura QA não deve
ultrapassar um determinado valor para não prejudicar a vida útil da isolação dos condutores em regime
permanente, para isto há um valor de corrente correspondente e este valor limite não deve ser
ultrapassado. Desta forma, tal valor de corrente é definido como a corrente nominal do fusível. A
passagem de uma corrente superior à nominal resulta na elevação da temperatura ao longo do
filamento do fusível. Enquanto o pico de temperatura, Qmax, com uma certa margem de segurança,
permanece abaixo do ponto de fusão do filamento o fusível permanece intacto, não atuando. O
aquecimento necessário à fusão do elemento compõe-se:
- do aquecimento necessário à elevação da temperatura até o valor do ponto de fusão, se não
ocorrem perdas (ou dissipações) de calor;
- do aquecimento necessário à compensação das perdas de calor para meio adjacente ao
elemento fusível. Se o fusível for percorrido por uma corrente muito superior à nominal, por exemplo,
10 vezes In, os trechos de seção reduzida das lâminas sofrerão fusão antes do ponto de solda, em
virtude da alta densidade de corrente. Se a corrente for ainda mais elevada, por exemplo, 50 vezes a
corrente nominal e o tempo de fusão menor que 1ms, os trechos de seção reduzida do elemento
fusível serão levados à temperatura de fusão antes que a energia calorífica possa fluir para as partes
adjacentes.
Após a fusão o elemento fusível está interrompido, porém a corrente que o levou à fusão não é
interrompida instantaneamente, sendo mantida pela fonte e pela indutância do circuito. Ela circula
através do arco formado no ponto de interrupção do elemento fusível.
O arco elétrico, que é estreitamente envolvido pelo elemento extintor, vaporiza o elemento
fusível. O vapor do metal sob alta pressão é empurrado contra a areia, onde grande parte do arco é
extinta. A areia retira a energia calorifica do arco provocando então sua total extinção. Após o processo
resta um material sinterizado. Este material é misturado com vapor do elemento fusível.
Os fusíveis de baixa tensão para uso em instalações, podem ser: rolha, cartucho, DIAZED, NH,
SITOR, SILIZED, NEOZED. Todos fabricados pela SIEMENS.

Rolha: são fusíveis utilizados em instalações de baixa potência, normalmente residenciais.


3
Figura 1 – Fusível de rolha, Lorenzetti.

Cartucho: devemos considerar que os fusíveis cartucho cobertos pelas normas em referência,
geralmente não são os mesmos encontrados à venda em mercados (de fabricação grosseira e baixa
confiabilidade), que possuem corpo de papel e sem meio extintor

Figura 2 – Fusíveis de cartucho, tipo faca, Lorenzetti.

Diazed: também chamado de "tipo D" (usualmente designados por "DIAZED", que é marca
registrada da SIEMENS). São fusíveis de característica de fusão rápida, utilizados em proteção de
circuitos de comandos, de iluminação e em aplicações onde não há picos de corrente.

NH: são fusíveis de característica de fusão retardada, ou seja, quando houver um pico de
corrente o fusível não atuará instantaneamente; haverá um "tempo de espera" para se verificar se o
pico de corrente é um curto-circuito ou simplesmente a corrente de partida da carga.

São definidas duas séries de valores padronizadas para tensões nominais (em CA) como está
mostrado a seguir:
Série I (V) Série II (V)
120
208
220 (230)
240
277
380 (400) 415
500 480
660 (690) 600
As correntes nominais dos fusíveis, expressas em Ampere, devem ser escolhidas entre os
seguintes valores: 2 - 4 – 8 – 10 – 12 – 16 - 20, - 25 - 32 – 40 - 50 - 63 – 80 - 100 - 125 – 160 – 200 –
250 - 315 – 400 - 500 - 630 - 800 - 1000 - 1250A.
Para os porta-fusíveis as correntes nominais devem ser escolhidas dentre os valores citados
anteriormente, a menos que haja indicação em contrário.
A característica tempo-corrente de um fusível significa o tempo virtual de fusão ou de
interrupção, em função da corrente presumida simétrica, sob condições de operação. A faixa
compreendida entre a características tempo máximo de interrupção-corrente. A Figura 3 mostra a zona
tempo-corrente de um fusível tipo gG e a Figura 4, a de um fusível tipo "aM".

4
tc = Tempo convencional
lnf = Corrente convencional de não fusão
lf = Corrente convencional de fusão

Figura 3 – Zona tempo corrente de um fusível de uso geral (gG).

Figura 4 – Zona tempo corrente de um fusível tipo aM (menor valor a interronper 4 I N)

Nos fusíveis limitadores de corrente, devido às elevadas sobrecorrentes que ocorrem num curto-
circuito, a fusão pode ocorrer em um intervalo de tempo inferior a 5ms, isto é, dentro do primeiro quarto
de ciclo. Isto significa uma proteção eficaz e rápida.

5
Normalização e Classificação

As novas Normas Brasileiras de dispositivos fusíveis de baixa tensão, baseadas na série de


publicações IEC 269 (de 1986/87), consideram para a proteção de circuitos (em CA, com tensão até
1kV e em CC até 1,5kV) dispositivos limitadores de corrente, com capacidade de condução de corrente
a partir de 6kA.
Os fusíveis usados nesses dispositivos são classificados inicialmente de acordo com a faixa de
interrupção e com categoria de utilização, sendo usadas para isso duas letras:
- a primeira, minúscula: "g" ou "a", indicando a faixa
- a segunda, maiúscula, "G" ou "M' indicando a categoria.

Os fusíveis "g" são aqueles capazes de interromper todas as correntes que causam a fusão do
elemento fusível até sua capacidade de interrupção nominal. São portanto, fusíveis que atuam em toda
a faixa.
Os fusíveis "a" são capazes de interromper todas as correntes compreendidas entre um valor
prefixado (superior a corrente nominal) e a capacidade de interrupção nominal. São assim, fusíveis que
atuam em uma faixa parcial.
São considerados três tipos de fusíveis: gG, gM e aM.
Os gG são de aplicações gerais, utilizados na proteção de circuitos contra elevadas correntes de
sobrecarga e contra correntes de curto-circuito. São caracterizados por um único valor de corrente
nominal, In.
Os fusíveis aM são destinados à proteção de circuitos de motores contra correntes de curto-
circuito, sendo também caracterizados por um único valor de corrente nominal, In.
Os fusíveis gM constituem um tipo novo, destinado à proteção de circuitos de motores contra
correntes de curto-circuito. São caracterizados por dois valores de corrente: o primeiro, In, representa a
corrente nominal do fusível. Ich ( sendo Ich > In) refere-se a característica tempo-corrente do fusível,
correspondendo à de um fusível G. A codificação é feita por InMIch. Assim, por exemplo, 12M32A
indica um fusível gM montado num dispositivo, cuja corrente permanente máxima é de 16A e cuja
característica tempo-corrente é igual a de um fusível gG de 32A.
As normas ainda classificam os dispositivos fusíveis quanto ao tipo de pessoa indicada para utilização,
ou seja, se a pessoa que trabalhará com o fusível é ou não qualificada para tal função. A classificação
é: "para uso por pessoa autorizada" e "para uso por pessoas não qualificadas".
Os dispositivos fusíveis para uso por pessoa autorizadas (anteriormente denominadas
"dispositivos fusíveis para uso industrial") são destinadas a instalação onde os fusíveis são,
intencionalmente acessíveis somente para reposição por pessoas BA4 (qualificadas) e BAS
(habilitadas). Podem ser gG, ou aM, com correntes nominais até 1.250 A, capacidade de interrupção
não inferiores a 50kA (com tensão nominal até 660 V, em CA) ou 25kA (com tensão nominal até 750 V,
em CC).

Contatos

Podem ser com contatos cilíndricos usualmente chamados de "cartuchos tipo industrial". Com
contatos tipo faca, correspondendo ao tipo NH. Com contatos em bases com rosca, correspondendo
aos tipos Diazed.

Tipos

Os fusíveis para uso por pessoas não qualificadas (anteriormente designados por "dispositivos
fusíveis para uso doméstico") destinam-se a instalações elétricas onde os fusíveis são acessíveis e
podem ser substituídos por pessoas comuns. São do tipo gG, com correntes nominais 100A,
capacidade de interrupção não inferiores a 6kA (com tensão nominal até 240V) ou 20kA (com tensão
nominal superior a 240V e até 500V).

Características

As características básicas dos fusíveis são as que se seguem:


1 -via de regra, de baixo custo;
2 -não possuem capacidade de efetuar manobras e, portanto, são usados normalmente com as
chaves;
3 -unipolares e, conseqüentemente, suscetíveis de causar danos a motores pela possibilidade de
operação com falta de fase. Podem, por outro lado, não isolar completamente o circuito sob curto-
circuito;
4 -possuem características tempo-corrente não ajustável. Esta somente pode ser alterada pela
mudança do "tamanho" do fusível (mudança de corrente nominal) ou do tipo de fusível (rápido ou
retardado);
6
5 -de operação única, ou seja, sua atuação não é repetitiva e portanto, devem ser substituídos após a
atuação por causa de um curto-ciruito;
6 -constituem, essencialmente, uma proteção contra correntes de curto-circuito. Principalmente os
limitadores de correntes, que são mais rápidos que os disjuntores para sobrecorrentes extremamente
elevadas, sendo em geral, relativamente lentos para pequenas sobrecorrentes;
7 -podem tomar-se defeituosos sob a ação de correntes elevadas que sejam interrompidas por outros
dispositivos antes de provocar sua operação. Nestas condições, existe a possibilidade de atuação
indevida, sob a ação de correntes subseqüentes, interrompendo desnecessariamente o circuito.

Fusíveis DIAZED

Os fusíveis DIAZED são elementos limitadores de corrente, que devem ser usados
preferencialmente na proteção dos condutores das redes de energia elétrica e circuitos de comando.
O conjunto de segurança DIAZED compõe-se dos seguintes elementos: base, parafuso de
ajuste, fusível, anel de proteção e tampa. Construído para tensões até 5OOV~

Base: é a peça que reúne todos os componentes do conjunto de segurança. Pode ser fornecida
em 2 execuções:
- normal: para fixar com parafusos;
- dispositivo de fixação rápida: sobre trilho de 32mm, conforme norma DIN 46277;

Parafuso de ajuste: construído em diversos tamanhos de acordo com a ampacidade dos fusíveis.
Colocado na base, não permite a montagem de fusíveis de maior ampacidade do que previsto. A
colocação dos parafusos de ajuste é feita com a chave 5SH3-700-B.

Anel de proteção: protege a rosca da base aberta, isolando a mesma contra e chapa do painel e
evita choques acidentais na troca dos fusíveis;

Tampa: é a peça na qual o fusível é encaixado, permitindo colocar e retirar o mesmo da base,
mesmo com a instalação sob tensão.

Fusível: é a peça principal do conjunto, dentro do qual montado e elo fusível sendo preenchido
com uma areia de baixa granulometria, de quartzo, que extingue o arco voltaico em caso de fusão.

Para facilitar a identificação da corrente nominal do fusível, existe um indicador, que tem as
cores correspondentes a cada valor de corrente nominal. Este indicador, também chamado de
"espoleta", se desprende em caso de queima do elo, sendo visível através da tampa.

Corrente Tipo Tamanho Rosca Código de cor Embalagem Peso


nominal (A) Conf. (peças) (kg)
DIN 49515
2 5SB2 11 Rosa 2,6
4 5SB2 21 Marrom 2,6
6 5SB2 31 Verde 2,6
10 5SB2 51 DII E27 Vermelho 50 2,7
16 5SB2 61 Cinzento 2,8
20 5SB2 71 Azul 2,9
25 5SB2 81 Amarelo 3,1
35 5SB4 11 Preto 5
50 5SB4 21 DIII E3 Branco 50 5,1
63 5SB4 31 Cobre 5,4
80 5SC2 11 DIV H R1 1/4" Prata 20 11
100 5SC2 21 Vermelho 11

7
Fusíveis SILIZED

Estes fusíveis têm uma característica ultra-rápida da curva tempo-corrente. São portanto, os
ideais para a proteção de aparelhos equipados com semicondutores (tirístores e diodos) .A alta
limitação de corrente destes fusíveis permite que a corrente de curto circuito no local da instalação, não
atinja valores elevados. Uma faixa amarela. pintada sobre o corpo cerâmico. diferencia os fusíveis
SILIZED dos demais. Os acessórios são os mesmos da linha DIAZED.

Corrente Tipo Tamanho Rosca Código de Embalagem Peso


nominal (A) Conf. cor (peças) 100
DIN 49515 peças
aprox.
(Kg)
16 5SD4 20 Cinzento 2,8
20 5SD4 30 DII E27 Azul 25 2,9
25 5SD4 40 Amarelo 3,1
35 5SD4 50 Preto 5
50 5SD4 60 DIII E33 Branco 25 5,1
63 5SD4 70 Cobre 5,4
80 5SD5 10 DIV H R1 1/4" Prata 10 11
100 5SD5 20 Vermelho 11

Fusíveis NEOZED

São fusíveis de menores dimensões com característica de fusão retardada. Geralmente são
apenas mantidos em estoque, pois sua utilização é na reposição para painéis de comandos, São
similares aos fusíveis cartucho, porém os fusíveis NEOZED são fabricados pela SIEMENS.

Corrente Tipo Tamanho Rosca Código de Embalagem Peso


nominal (A) conf. cor (peças) 100 peças
DIN 49522 aprox. (Kg)
2 5SE2 002 Rosa 0,6
4 5SE2 004 Marrom 0,6
6 5SE2 006 D 01 E 14 Verde 50 0,6
10 5SE2 010 Vermelho 0,6
16 5SE2 016 Cinzento 0,7
20 5SE2 020 Azul 1,1
25 5SE2 025 Amarelo 1,2
35 5SE2 035 D 02 E 18 Preto 50 1,3
50 5SE2 050 Branco 1,4
63 5SE2 063 Cobre 1,5

Fusíveis SITOR

São de característica ultra-rápida de fusão com curva de tempo-corrente do tipo gR


especialmente indicados para proteção de diodos e tiristores, podendo ser utilizados para proteção de
retificadores de alta corrente, Seus acessórios são: bases, punho e saca-fusíveis.

8
Tipo Corrente Tamanho Embalagem Peso
nominal (A) conforme (peças) unitário (Kg)
DIN 43620
3NE4 201 32 1 03 0,41
3NE4 202 40
3NE4 217 50
3NE4 218 63
3NE4 220 80
3NE4 221 100
3NE4 222 125
3NE4 224 160
3NE4 327 (-6) 250 2 03 0,70
3NE4 330 (-6) 315
3NE4 333 (-6) 450
3NE4 334 (-6) 500
3NE4 337 (-6) 710

Fusíveis NH

Os fusíveis limitadores de corrente NH possuem a característica tempo-corrente retardada


conforme VDE 0660, VDE 0636 e IEC 269. São construídos para tensões de até 50VCA e 440VCC.
São próprios para proteger os circuitos, que em serviço, estão sujeitos a sobrecargas de curta
duração, o que acontece na partida direta de motores trifásicos com o rotor em gaiola. Mantém as
características conforme as curvas típicas de operação, mesmo quando submetidos à sucessivas
sobrecargas de curta duração e são resistentes à fadiga (envelhecimento) quando submetidos à
sobrecargas de curta duração.

Figura 5 – Fusíveis NH, fabricante Siemens.

Tamanho Corrente Tipo Tamanho Corrente Tipo


nominal (A) nominal
(A)
000 6 3NA3 801 1 40 3NA3 117
10 3NA3 803 50 3NA3 120
16 3NA3 805 63 3NA3 122
20 3NA3 807 80 3NA3 124
25 3NA3 810 100 3NA3 130
32 3NA3 812 125 3NA3 132
40 3NA3 817 160 3NA3 136
50 3NA3 820 200 3NA3 140
63 3NA3 822 224 3NA3 142
00 80 3NA3 824-Z 250 3NA3 144
100 3NA3 830-Z
125 3NA3 832
160 3NA3 836

9
Tamanho Corrente Tipo Tamanho Corrente Tipo
nominal nominal
(A) (A)
2 224 3NA3 242 3 400 3NA3 360
250 3NA3 244 500 3NA3 365
315 3NA3 252 630 3NA3 372
355 3NA3 254
400 3NA3 260

Tamanho Corrente Tipo


nominal
(A)
4 800 3NA3 475
1000 3NA3 480
1250 3NA3 482

Características dos Fusíveis Diazed e NH

Corrente nominal: a corrente nominal é a corrente máxima que o fusível suporta continuamente
sem provocar a sua interrupção. É o valor marcado no corpo de porcelana do fusível;

Corrente de curto-circuito: é o valor de corrente que o fusível é capaz de interromper com


segurança. Essa capacidade de ruptura não depende da tensão nominal da instalação, mas sim do
produto tensão x corrente, ou seja, da potência;

Tensão nominal: é a tensão para a qual o fusível foi construído. Os fusíveis convencionais para
baixa tensão são indicados para tensões de serviço em CA até 500V e em CC até 600V.

Resistência de contato: é uma grandeza elétrica (resistência ôhmica) que depende do material e
da pressão exercida entre as superficies de contato. A resistência de contato entre a base e o fusível é
a responsável por eventuais aquecimentos, em razão da resistência oferecida à corrente. Esse
aquecimento às vezes pode provocar a queima do fusível;

Substituição: não é permitido o recondicionamento dos fusíveis em virtude de não haver


substituição adequada do elo de fusão, o que pode comprometer as características tempo-corrente de
atuação.

Curva tenpo-corrente: em funcionamento o fusível deve obedecer a uma característica:


desligaménto-corrente circulante, fomecida pelos fabricantes.

Dirnensionamento de Fusíveis de Baixa Tensão

A proteção através de fusíveis é muito utilizada em motores. Neste tipo de instalação deve-se
considerar a corrente de partida do motor (Ipm), pois o elevado pico de corrente pode cusar a fusão do
elo do fusível e, conseqüentemente a interrupção indevida do funcionamento da máquina.
Para dimensionar um fusível para um motor a corrente do fusível deve ser:
Inf ≤ k x Ipm
onde: Inf: corrente nominal do fusível (A);
k: fator de muhiplicação;
10
Ipm: corrente de partida do motor (A).

O valor de k é determinado em função da corrente nominal(In) do motor:


-para In ≤ 40A k=O,5
-para 40A < In ≤ 500A k=O,4
-para 500A < In k=O,3

A corrente de partida do motor (Ipm) é determinada em função de Rcpm (relação entre corrente
de partida e corrente nominal) do motor:

Rcpm = Ipm/In (Rcpm também pode ser obtido pelas tabelas 1 e 2)

Desta forma, a corrente de partida do motor será:

Ipm = In x Rcpm

Quando há um grupo de motores em um mesmo ramal alimentador, utiliza-se o seguinte critério


para dimensionar os fusíveis que protegerão todo o grupo, atuando como proteção geral:

Inf ≤ Ipmm x k + Σ In

Onde: Inf: corrente nominal do fusível (A);


Ipmm: corrente de partida do maior motor ou maior corrente de partida do grupo
de.motores (A);
ΣIn: somatório das correntes dos demais motores do o ou do ramal (A).
Obs.: quando dimensionamos os fusíveis para proteger o ramal que alimenta um grupo de motores,
devemos considerar, na maioria dos casos, a maior corrente de partida dentre os motores (lpmm), pois
é a que causará maior pico de corrente na instalação e considerar também o somatório das correntes
nominais dos demais motores (Σ In)

Recomendações

-Cada motor deve ser protegido por fuíveis individuais, ou seja, não se deve utilizar os mesmos fusíveis
para proteger outras cargas;
-No caso de haver um agrupamento de motores, os fusíveis que protegem todo o grupo também
devem ser capazes de proteger o motor de menor potência;
-Geralmente o fusível não atua em condições de sobrecarga, somente em caso de curto-ciruito;
-O funcionamento de qualquer motor (partida) não deve comprometer a proteção dos demais motores
ligados ao mesmo ramal.

Exemplo 1: calcule os fusíveis adequados para um motor de 5cv, trifásico, IV pólos, 380V FF, cuja
partida ocorre a vazio.

Solução:

a) corrente nominal do motor (ln):


-consultando a tabela 1, encontramos o valor de In = 7,9A

b) valor de "k":
-o fator multiplicador "k" será: In ≤ 40A k = 0,5

c) corrente de partida do motor:


-pela tabela 1, o valor de Rcpm será: Rcpm = 7,0

d) corrente de partida do motor (lpm):


-Ipm = In * Ipm = 7,9 * 7 = 55,3A

e) corrente nominal do .fusível (lnf):


-Infs ≤ k * Ipm ≤ 0,5 * 55,3 Inf ≤ 27,65A

f) seleção do fusível: o motor é acionado a vazio, neste caso podemos utilizar fusível DIAZED. Também
é possível utilizar fusível NH, que possui caraterística de fusão retardada. Consultando as curvas
tempo de fusão x corrente dos fusíveis DIAZED, temos:

11
-para corrente de partida de 55,3A, há interseção com as curvas dos fusíveis de 10A e 16A. Para o
fusível DIAZED - 10A, o tempo de fusão máximo é aproximadamente 400ms. Para o fusível DIAZED -
16A o tempo de fusão máximo é aproximadamente 6s. Portanto, o fusível adequado é o DZ - 16A.
Aparentemente, podemos considerar o tempo máximo de 6s um valor elevado, mas lembre-se que este
valor é o tempo máximo para fusão, ou seja, em caso de curto-circuito o fusível atuará imediatamente.

Conclusão: serão utilizados fusíveis DZ -16A para este motor.

O fusível DIAZED também pode ser utilizado para proteção de motores, cuja partida ocorre sob
carga, pois este fusível também possui um certo retardo na sua fusão. Porém, na prática, utiliza-se com
maior freqiiência, para partidas com carga, fusíveis NH retardados, em função do fato da corrente de
partida ser extremamente elevada, podendo causar a fusão inadequada do mesmo. Os fusíveis
DIAZED são utilizados com maior freqüência para proteção de circuitos de comando.
Se desejássemos selecionar fusíveis NH para proteção deste motor, então, consultando o
gráfico tempo de fusão x corrente para os fusíveis NH, utilizaríamos o fusível NH - 16A, pois verifica-se
um tempo de fusão de aproximadamente 4s (lpm = 55,3A) para este caso.
Em alguns casos é possível utilizar fusíveis NH ou DIAZED, em função da forma de partida do
motor (a vazio ou com meia carga). Nestas situações, para definir qual tipo de fusível utilizar, deve-se
comparar os valores de tempo máximo de fusão que cada fusível oferece. De posse destes, é melhor
aplicar o fusível que oferece menor tempo máximo de fusão, lembrando que este valor de tempo não
deve ser muito pequeno, pois pode ocorrer a fusão indevida, causada apenas pela corrente de partida.
Em motores que são acionados através de partida indireta (estrela-triângulo ou compensada) o
dimensionamento dos fusíveis segue o mesmo procedimento de cálculo acima descrito. A única
diferença é que devemos observar o valor da corrente que circula no motor quando o mesmo está
conectado em estrela ou em triângulo, pois os valores são diferentes como já se sabe. Na partida
compensada (realizada através de trafo), devemos observar o aumento da corrente em função dos
TAP's do trafo de partida.

Curvas Típicas Tempo de Fusão x Corrente dos Fusíveis NH

Figura 6 – Curva característica tempo de fusão/corrente de curto do fusível NH, fabricante Siemens.

1.14.1 Seletividade entre Fusíveis NH

A tabela a seguir mostra qual fusível deve-se adotar à montante em função do fusível instalado à
jusante do circuito .

12
Montante Jusante
F1 F2
1250A 800A
1000A 630A
800A 500A
630A 400A F1
500A 315A
400A 250A
315A 200A
250A 160A
200A 125A
160A 100A
125A 80A F2
100A 63A
80A 50A
63A 40A
50A 32A
40A 25A
32A 20A
25A 16A
20A 10A
16A 6A
10A 4A (1)
6A 2A (1)

Curvas Típicas Tempo de Fusão x Corrente dos Fusíveis Diazed

Figura 7 – Curva característica tempo de fusão/corrente de curto-circuito de fusíveis Diazed, 500V, tipo retardado, Siemens.

13
1.15.1 Seletividade entre Fusíveis Diazed

Montante Jusante
F1 F2
100A 63A
80A 50A
63A 35A
50A 25A
35A 20A
25A 16A
20A 10A
16A 6A
10A 4A
6A 2A

Exercícios

1- Dimensione os fusíveis para um motor trifásico, UI = 220V, IV pólos, 30cv, (y - ∆).

2- Dimensione os fusíveis para um motor trifásico, II pólos, Uf = 220V, 20cv, (y - ∆).

3- Dimensione os fusíveis para um motor monofásico, 4 pólos, 7,5cv, ligado em 220V.

4- Dimensione os fusíveis (inclusive o fusível geral) para urn circuito que alimenta os seguintes
motores:
- motor trifásico, IVpólos, 10cv, Uf = 127V;
- motor monofásico, IV pólos, 5cv, ligado em 127V;
- motor trifásico, II pólos, 30cv, UI = 380V, (Y - ∆)

5- Dimensione somente o fusível geral que alimenta os seguintes motores:


- motor trifásico, IV pólos, 50cv, Ul = 380V;
- motor trifásico, IV pólos, 75cv, UI = 380V.

14
Carecterísticas dos motores elétricos
Tempo (s)
Potência
Nominal
Corrente
Nominal
Rotação Cos  Potência
Ativa
Conjugado
Nominal
Relação
Ip/In
Relação
Cp/Cn
Rendi-
mento
Momento
de inércia
rotor
bloqueado
2
cv 220V 380V rpm - kW mkgf - - % Kgm Trb
Motores de II pólos
1,0 3,3 1,9 3.440 0,76 0,7 0,208 6,2 180 0,81 0,0016 7,1
3,0 9,2 5,3 3.490 0,76 2,2 0,619 8,3 180 0,82 0,0023 6,0
5,0 13,7 7,9 3.490 0,83 4,0 1,020 9,0 180 0,83 0,0064 6,0
7,5 19,2 11,5 3.480 0,83 5,5 1,540 7,4 180 0,83 0,0104 6,0
10 28,6 16,2 3.475 0,85 7,5 2,050 6,7 180 0,83 0,0179 6,0
15 40,7 23,5 3.500 0,82 11,0 3,070 7,0 180 0,83 0,0229 6,0
20 64,0 35,5 3.540 0,73 15,0 3,970 6,8 250 0,83 0,0530 6,0
25 69,0 38,3 3.540 0,82 18,5 4,960 6,8 300 0,86 0,0620 6,0
30 73,0 40,5 3.535 0,88 22,0 5,960 6,3 170 0,89 0,2090 6,0
40 98,0 54,4 3.525 0,89 30,0 7,970 6,8 220 0,90 0,3200 9,0
50 120,0 66,6 3.540 0,89 37,0 9,920 6,8 190 0,91 0,3330 10,0
60 146,0 81,0 3.545 0,89 45,0 11,880 6,5 160 0,91 0,4440 18,0
75 178,0 98,8 3.550 0,89 55,0 14,840 6,9 170 0,92 0,4800 16,0
100 240,0 133,2 3.560 0,90 75,0 19,720 6,8 140 0,93 0,6100 11,0
125 284,0 158,7 3.570 0,90 90,0 24,590 6,5 150 0,93 1,2200 8,9
150 344,0 190,9 3.575 0,90 110,0 29,460 6,8 160 0,93 1,2700 27,0
Motores de IV pólos
1,0 3,8 2,2 1.715 0,65 0,7 0,42 5,7 200 0,81 0,0016 6,0
3,0 9,5 5,5 1.720 0,73 2,2 1,23 6,6 200 0,82 0,0080 6,0
5,0 13,7 7,9 1.720 0,83 4,0 2,07 7,0 200 0,83 0,0091 6,0
7,5 20,6 11,9 1.735 0,81 5,5 3,10 7,0 200 0,84 0,0177 6,0
10 26,6 15,4 1.740 0,85 7,5 4,11 6,6 190 0,86 0,0328 8,3
15 45,0 26,0 1.760 0,75 11,0 6,12 7,8 195 0,86 0,0433 8,1
20 52,0 28,8 1.760 0,86 15,0 7,98 6,8 220 0,88 0,0900 7,0
25 64,0 35,5 1.760 0,84 18,5 9,97 6,7 230 0,90 0,1010 6,0
30 78,0 43,3 1.760 0,83 22,0 11,97 6,8 235 0,90 0,2630 9,0
40 102,0 56,6 1.760 0,85 30,0 15,96 6,7 215 0,91 0,4050 10,0
50 124,0 68,8 1.760 0,86 37,0 19,95 6,4 200 0,92 0,4440 12,0
60 150,0 83,3 1.765 0,86 45,0 23,87 6,7 195 0,92 0,7900 12,0
75 182,0 101,1 1.770 0,86 55,0 29,75 6,8 200 0,92 0,9000 15,0
100 244,0 135,4 1.770 0,87 75,0 39,67 6,7 200 0,92 1,0600 8,3
125 290,0 160,9 1.780 0,87 90,0 49,31 6,5 250 0,94 2,1000 14,0
150 350,0 194,2 1.780 0,87 110,0 59,17 6,8 270 0,95 2,5100 13,0
180 420,0 233,1 1.785 0,87 132,0 70,81 6,5 230 0,95 2,7300 11,0
200 470,0 271,2 1.785 0,87 150,0 80,00 6,9 230 0,95 2,9300 17,0
220 510,0 283,0 1.785 0,87 160,0 86,55 6,5 250 0,95 3,1200 15,0
250 590,0 327,4 1.785 0,87 185,0 95,35 6,8 240 0,95 3,6900 15,0
300 694,0 385,2 1.785 0,88 220,0 118,02 6,8 210 0,96 6,6600 24,0
380 864,0 479,5 1.785 0,89 280,0 149,09 6,9 210 0,96 7,4000 25,0
475 1.100,0 610,5 1.788 0,89 355,0 186,55 7,6 220 0,96 9,1000 26,0
600 1.384,0 768,1 1.790 0,89 450,0 235,37 7,8 220 0,96 12,1000 29,0

Potência Corrente Veloci- cos  (a Relação Relação Conjugado Rendi- Mom. de


Nominal (220 V) dade 100%) In/In Cp/Cn Nominal Cm/Cn mento inércia
cv kW A rpm - - - mkgf - % -
II pólos
1,5 1,10 7,5 3.535 75 7,8 2,9 0,31 2,3 75 0,0020
2,0 1,50 9,5 3.530 76 7,2 2,9 0,61 2,3 76 0,0024
3,0 2,20 13,0 3.460 77 7,6 3,0 0,81 2,2 77 0,0064
4,0 3,00 18,0 3.515 79 8,7 2,8 0,61 2,6 79 0,0093
5,0 3,70 23,0 3.515 81 7,9 2,8 1,00 2,6 81 0,0104
7,5 5,50 34,0 3.495 78 6,2 2,1 1,50 2,1 78 0,0210
10,0 7,50 42,0 3.495 82 7,0 2,1 2,00 2,6 82 0,0295
IV pólos
1,0 0,75 5,8 1.760 71 8,2 3,0 0,41 2,5 71 0,0039
1,5 1,10 7,5 1.760 75 8,7 2,8 0,61 2,9 75 0,0052
2,0 1,50 9,5 1.750 77 8,7 3,0 0,81 2,8 77 0,0084
3,0 2,20 14,0 1.755 79 8,5 3,0 1,20 2,8 79 0,0163
4,0 3,00 19,0 1.745 80 7,1 2,9 1,60 2,6 80 0,0183
5,0 3,70 25,0 1.750 81 7,5 3,0 2,00 2,6 81 0,0336
7,5 5,50 34,0 1.745 84 7,4 3,0 3,10 2,6 84 0,0378
10,0 7,50 46,0 1.745 85 7,6 3,0 4,10 2,5 85 0,0434
Obs: para obter o valor da corrente em 127V, multiplicar por 2,0;
para obter o valor da corrente em 440V multiplicar por 0,5;
os valores apresentados são médios, podendo apresentar variações conforme o fabricante.

15
TRANSMISSÃO À CORREIA

d 1 .n1 d 1 .n1 d .n
d2  V  2 2
1,03.n2 19.100 19.100
n1- Rotação da polia motriz (rpm)
n2- Rotação da polia acionada (rpm)
d1- Diâmetro da polia motriz (mm)
d2- Diâmetro da polia acionada (mm)
1,03- Porcentagem de escorregamento (%)
V- Velocidade da correia (m/s)

POTÊNCIA TRANSMITIDA POR UMA CORREIA


4.V .S . d
P
17
P- Potência transmitida por uma polia (CV)
V- Velocidade da polia (m/s)
S- Seção tranversal da correia (cm2)
d- Diâmetro da polia (m)

CONVERSÃO DE UNIDADE DE POTÊNCIA


Multiplicar Por Para obter
CV 0,736 kW
kW 1,36 CV

Fusíveis NH

Tamanho Corrente Tipo Tamanho Corrente Tipo Tamanho Corrente Tipo Tamanho Corrente Tipo
nominal nominal nominal nominal
(A) (A) (A) (A)
00 6 3NA3 801 1 40 3NA3 117 2 224 3NA3 242 3 400 3NA3 360
10 3NA3 803 50 3NA3 120 250 3NA3 244 500 3NA3 365
16 3NA3 805 63 3NA3 122 315 3NA3 252 630 3NA3 372
20 3NA3 807 80 3NA3 124 355 3NA3 254
25 3NA3 810 100 3NA3 130 400 3NA3 260
32 3NA3 812 125 3NA3 132
40 3NA3 817 160 3NA3 136
50 3NA3 820 200 3NA3 140
63 3NA3 822 224 3NA3 142
80 3NA3 824 -Z 250 3NA3 144
100 3NA3 830 -Z
125 3NA3 832
160 3NA3 836

Tamanho Corrente Tipo Bases Punhos


nominal
(A)
4 800 3NA3 475 Corrente Tipo 3NX1 011 Corrente Tipo
1000 3NA3 480 nominal nominal
1250 3NA3 482 (A) (A)
160 3NH3 030-Z 6 a 1250 3NX1 011
250 3NH3 230-Z 6 a 1250 3NX1 012
400 3NH3 330-Z com luva
630 3NH3 430-Z
1250 3NH3 520

Fusíveis DIAZED
1)
Corrente Tipo Corrente Tipo Corrente Tipo
nominal nominal nominal
(A) (A) (A)
2 5SB2 11 35 5SB4 11 80 5SC2 11
4 5SB2 21 50 5SB4 21 100 5SC2 21
6 5SB2 31 63 5SB4 31
10 5SB2 51
16 5SB2 61
20 5SB2 71
25 5SB2 81 1) somente para reposição

16
Bases Tampas Parafusos de Ajuste
Fixação Corrente Tipo Para Tipo Corrente Tipo
nominal bases de: nominal (A)
(A) (A)
Por 2 a 25 5SF1 024 25 5SH1 12 2 5SH3 10
parafusos 35 a 63 5SF1 224 63 5SH1 13 4 5SH3 11
6 5SH3 12
Rápida 2 a 25 5SF1 002-B Anéis de proteção 10 5SH3 13
por 35 a 63 5SF1 202-B Para Tipo 16 5SH3 14
engate bases de: 20 5SH3 15
em (A) 25 5SH3 16
termoplás 35 5SH3 17
-tico 50 5SH3 18
Rápida 2 a 25 5SF1 005 25 5SH3 32 63 5SH3 20
por 35 a 63 5SF1 205 63 5SH3 34
engate
em chapa
de aço

Coberturas unipolares Chave parafusos de ajuste Trilho suporte


Para Tipo Para Tipo Tamanho e Tipo
bases de parafusos comprimento
(A) de ajuste
25 5SH2 02 de (A) 35 x 7,5 mm 5ST0 141
63 5SH2 22 2 a 63 5SH3 700-B 2 metros

Secionadores – fusíveis tripolares 3NP


Manobra sob carga
Corrente nominal de serviço/e Tipo Proteção de Dimensões (mm)
curto-circuito

Fusíveis
máximos NH
(tamanho)
(A)
AC-21 AC-22 AC-23
500V 500V 380V 500V
(A) (A) (A) (A) L H P
160 160 125 80 3NP40 80-0CA00 00 108 172 88
160
250 250 250 200 3NP42 90-0CA00 1 185 255 115
250

Secionadores – fusíveis tripolares 3NN


Manobra em vazio
Corrente nominal Tipo Proteção de Dimensões (mm)
de serviço /e curto-circuito

Fusíveis
AC-20 Máximos NH
500V (tamanho)
(A) (A)

L H P
400 3NN0 400 2 282 310 145
400
630 3NN0 630 3 282 310 160
630

17
Secionadores tripolares S32
Manobra sob carga
1)
Corrente nominal de serviço/e Tipo Proteção de Dimensões (mm)
curto-circuito

Fusíveis
máximos NH
(tamanho)
(A)

AC-21 AC-22 AC-23


500V 500V 380V 500V
(A) (A) (A) (A) L H P
160 160 102 65 S32- 160/3 160 158 122 127
250 250 139 79 S32- 250/3 250 205 135 145
400 400 190 158 S32- 400/3 400 205 147 145
630 630 382 317 S32- 630/3 630 293 192 215
1000 1000 447 425 S32- 1000/3 1000 293 203 215
1250 1250 870 685 S32- 1250/3 1250 385 280 230
1600 1250 870 685 S32- 1600/3 - 385 360 230

Secionadores tripolares com porta-fusíveis S37


Manobra sob carga
1)
Corrente nominal de serviço/e Tipo Proteção de Dimensões (mm)
curto-circuito

Fusíveis
Máximos
DIAZED e NH
(tamanho)
(A)

AC-21 AC-22 AC-23


500V 500V 380V 440V 500V
(A) (A) (A) (A) (A) L H P
63 63 63 63 63 S37- 63/3 DII 158 135 172
63
125 125 125 125 64 S37- 125/3 00 158 135 212
125
160 160 160 160 160 S37- 160/3 00 205 150 212
160
250 250 250 250 250 S37- 250/3 1 293 200 328
250
400 400 400 375 310 S37- 400/3 2 293 200 328
400
630 630 630 630 630 S37- 630/3 3 385 280 355
630
1) Consulte os acionamentos para instalar na porta do painel.

CAPÍTULO 2 – DIMENSIONAMENTO DE CONTATORES E RELÊS TÉRMICOS

Dimensionamento de Contatores

Os contatores são chaves destinadas a estabelecer um circuito e/ou carga, assim como também
interromper a alimentação do mesmo. É um equipamento que suporta com segurança a corrente de
partida do motor, pois possuem câmara de extinção de arco elétrico, que garante alta confiabilidade e
proteção dos contatos de força.

Categorias de Utilização

As categorias definem os tipos de serviços nos quais os contatores serão utilizados.

18
Corrente Aplicações
Alternada
AC1 Cargas pouco indutivas ou não indutivas (ex: fornos de resistências).
AC2 Partida de motores em anel (com ou sem frenagem por contra-corrente).
AC3 Partida de motores de indução tipo gaiola. Desligamento do motor em condições
normais.
AC4 Partida de motores de indução tipo gaiola. Manobras de ligação intermitente, frenagem
por contra-corrente e reversão.

Corrente Aplicações
Contínua
DC1 Manobras de circuitos de corrente contínua, que no momento da interrupção se
manifesta uma auto-indução.
DC2 Manobras de motores de corrente contínua.
DC3 Manobras de motores de corrente contínua, excitação paralela, com frenagem por
contra-corrente e motores que sofram interrupção no circuito no momento da partida.
DC4 Manobras de motores de corrente contínua, excitação série em funcionamento normal.
DC5 Manobras de motores de corrente contínua, excitação série com frenagem por contra-
corrente.

Partida Direta
É a partida na qual o motor é acionado na conexão que permanecerá funcionando em regime
permanente. O motor pode ser acionado em estrela, triângulo, estrela série, triângulo série, etc.
Na partida direta a corrente máxima que o contator deve suportar é maior ou igual à corrente do
motor:
Inc ≥ Inm
Onde: Inc: corrente nominal do contator (A);
Inm: corrente nominal do motor (A).

Partida Estrela Triângulo


Nos motores de médias potências, utiliza-se a partida indireta, ou seja, o motor é acionado em
uma conexão para reduzir o efeito da corrente de partida e, em seguida, é feita uma nova conexão na
qual o motor permanecerá conectado enquanto estiver funcionando (em regime permanente).
A aplicação mais simples e comum deste tipo é a partida estrela-triângulo (Y - ∆), muito utilizada
em motores que geram altos picos de corrente no momento da partida.
As concessionárias determinam a faixa de potência para a qual deve-se aplicar partida estrela-
triângulo, normalmente acima de 7 ,5cv já se exige partida indireta.
Quando o motor é acionado em estrela cada bobina do motor fica submetida a uma tensão 3
vezes menor que a tensão de alimentação, sendo a corrente igual a corrente de linha. Quando a
ligação é feita em triângulo, cada bobina fica submetida à tensão da rede, sendo a corrente 3 vezes
menor que a corrente de linha.
- Ligação Estrela - Ligação Triângulo
U Uf = U 
Uf =
3 I
If =
If = I  3
Possibilidade de ligação de motores de indução através de chave estrela-triângulo

Ligação dos Tensão de Partida com chave


enrolamentos (V) Alimentação (V) estrela-triângulo
220/380 220 Possível em 220V
220/380 380 Não é possível
220/380/440 220 Possível em 220V
220/380/440 380 Não é possível
220/380/440 440 Não é possível
380/660 380 Possível em 380V
220/380/440/760 220 Possível em 220V
220/380/440/760 380 Não é possível
220/380/440/760 440 Possível em 440V

Sabemos que para a partida estrela-triângulo são necessários três contatores:


- C1 conecta os treminais 1,2 e 3, do motor, às fases;
19
- C2 conecta o motor em estrela (conecta os terminais 4,5 e 6 entre si);
- C3 conecta o motor em triângulo (conecta 1 com 6,2 com 4 e 3 com 5).

Portanto, a corrente em cada contator será:


- os contatores C1 e C3 (ligação triângulo):

Inm
Inc ≥
3

Onde: Inc = corrente nominal do contador (A);


Inm = corrente de linha nominal do motor (A);

- o contator C2 (conecta o motor em estrela):

Inc ≥ 0,333 * Inm

Partida Compensada

Quando utilizamos motores de potências relativamente elevadas (50cv ≤ P ≤ 200cv), devemos


utilizar outro método de partida, pois nestas condições, mesmo a partida estrela-triângulo provocaria
grande impacto na rede no momento da partida.
A partida compensada utiliza um autotransformador, com TAP's para obtenção de tensões
menores. Desta forma a partida é mais suave, pois a medida que o motor aumenta sua rotação,
também aumenta a sua tensão de alimentação. Um circuito de comando automático aciona contatores
que por sua vez, conectam o motor em TAP's de maior tensão do
autotransformador, até que se chegue na tensão nominal de
trabalho do motor.
Considerando o esquema abaixo com os contatores Cl, C2
e C3 o critério de cálculo é o seguinte:
- dimensionamento de Cl: Inc ≥ Inm
onde: Inc = corrente nominal do contator (A);
Inm = corrente nominal do motor (A).

- dimensionamento de C2: Inc ≥ K2 * Inm


onde: k = fator multiplicador;
2
- dimensionamento de C3: Inc ≥ (k – k ) * Inm

Os valores de k são determinados em função do tap do


autotransformador conectado ao motor:

TAP do autotrafo Valor de k


80% da tensão nominal 0,80
65% da tensão nominal 0,65
50% da tensão nominal 0,50

Dimensionamento de Relês Térmicos

Os relês térmicos são a proteções mais eficazes contra sobrecargas em motores elétricos. Para
dimensioná-los basta conhecer o fator de serviço (f s) do motor. Portanto, o critério para determinar a
corrente de ajuste do relê térmico é:
laj = k1 * Inm

Onde: Iaj = valor de corrente que deve ser ajustado no relê (A);
K1 = fator multiplicador, determinado em função do fator de serviço (fs) do motor.

Os valores que k1 pode assumir são: k1 = 1,15 para motores cujo fs < 1,15;
20
K1 = 1,25 para motores cujo fs ≥ 1,15.

Todo relê térmico possui uma faixa de corrente, na qual ele atua. O valor de corrente a ser
ajustado deve ser, de preferência, um valor que esteja no meio da faixa de atuação do relê. Isto evita
que sejam feitos ajustes para o valor limite (máximo ou mínimo) do relê. Este procedimento pode ainda
tornar mais flexível o ajuste da corrente limite de sobrecarga, pois em muitos casos o motor opera com
uma sensível sobrecarga, então é necessário calibrar a corrente limite de sobrecarga do relê para
tolerar esta.
Exemplo: supondo que a corrente de ajuste do relê seja Iaj = 10A, devemos selecionar um relê
com uma faixa de atuação de 8 -12,5A, relê 3UA50 00 1K -SIEMENS:

Exemplo 1: determine o contator e o relê térmico adequados para um motor trifásico, 5cv, IV pólos,
380V, fator de serviço fs = 1,15, cujo contator irá operar conforme a categoria AC4. A tensão de
comando é de 110V.

Solução:
a) corrente nominal do motor (ln): consultando a tabela 1, capítulo I In = 13,7 A

b) dimensionamento do contator: Inc ≥ In Inc ≥ 13,7 A, logo: contator 3TB44 17-0A G1 SIEMENS

c) corrente de ajuste do relê térmico: sabendo que f s = 1,15, então: Iaj = 1,15 * 13,7 = 15,76A

d) seleção do relê térmico: sabendo que a corrente de ajuste é Iaj = 15,76A, consultando o catálogo
SIEMENS em anexo encontramos: relê 3UA52 00 - 2C, SIEMENS (atua na faixa de 16 a 25A).

Exemplo 2: determine os contatores e o relê térmico adequados para um motor trifásico, 10cv, IV pólos,
380V, fator de serviço fs = 1,35, sabendo que sua partida é estrela triângulo, a categoria de trabalho é
AC4 e a tensão de comando é de 220V.

Solução:
a) corrente nominal do motor (ln): consultando a tabela 1, capítulo I In = 15,4A

b) dimensionamento dos contatores C1 e C3 (conectam o motor em triângulo):

In 15 ,4
Inc   Inc   Inc  8 ,9 A
3 3

-contatores C1 e C3: 3TB44 17 - OA Nl, SIEMENS

c) dimensionamento do contator C2 (conecta o motor em estrela):

Inc  0,333* In  0,333* 8,9  2,96 A

-contator C2: neste caso é possível selecionar o contator observando apenas a capacidade de
condução do contator como se o mesmo fosse operar na categoria AC3: 3TB40 10 - OA Nl, SIEMENS.

d) corrente de ajuste do relê térmico: sabendo que a corrente nominal é de 15,4A e o f s = 1,35 a
corrente de ajuste será:

Iaj  1,25 * 15,4  19 ,25 A

e) seleção do relê térmico: sabendo que a corrente de ajuste é Iaj = 19,25A, consultando o catálogo
SIEMENS em anexo encontramos: relê 3UA52 00- 2C, SIEMENS (atua na faixa de 16 a 25A).

Exemplo 3: dimensione os contatores para um motor de 75cv, IV pólos, 380V, fs = 1,20, sabendo
que sua partida é feita através de um autotrafo, ou seja, a partida é compensada, a categoria de

21
operação do motor é AC3 e a tensão de comando é 220V. Durante a partida o motor é conectado ao
TAP de 65% da tensão nominal de operação.

Solução:
a) dimensionamento do contator C1: sabendo que a corrente nominal do motor é In = 101,IA:

Inc  In  Inc  101,1A

- o contato C1 será 3TF50 22 - OA N1, SIEMENS.

b) dimensionamento do contator C2:

Inc  K 2 * In  0 ,65 * 101,1  Inc  65,72 A

- o contator C2 será 3TF48 22 - OA N1, SIEMENS

c) dimensionamento do contator C3:

Inc  ( K  K 2 )* In  ( 0 ,65  0 ,65 2 )* 101,1  27 ,76 A

- o contator C3 será 3TB44 17- OA N1, SIEMENS

d) corrente de ajuste do relê térmico: sabendo que a corrente nominal é de 101,1A e o f s = 1,20 a
corrente de ajuste será:

Iaj  1,25 * 101,1  126 ,38 A

e) seleção do relê térmico: sabendo que a corrente de ajuste Iaj = 126,38A e o fator de serviço o relê
será 3UA6200 - 3K, SIEMENS.

Exercícios Propostos

01- Calcule o contator e o relê térmico adequados para um motor monofásico, 5cv, 127V, IV pólos, fs =
1,15, regime de trabalho conforme categoria AC3 e tensão de comando de 110V.

02- Calcule o contator e o relê térmico adequados para um motor trifásico, 7,5cv, IV pólos, 220V, f s =
1,15, regime de trabalho conforme categoria AC4, tensão de comando de 220V e partida direta.

03- CaÍcule os contatores e o relê térmico adequados para um motor trifásico, 20cv, II pólos, 380V, f s =
1,20, regime de trabalho conforme categoria AC3, tensão de comando de 110V e partida estrela-
triângulo.

04- Calcule os contatores e o relê térmico adequados para um motor trifásico, 125cv, IV pólos, 380V, f s
= 1,25, regime de trabalho conforme categoria AC3, tensão de comando de 220V e partida
compensada.

05- Calcule os fusíveis, contatores e relê térmico para um motor trifásico, 15cv, IV pólos, 220V, f s=
1,25, regime de trabalho conforme categoria AC3, tensão de comando de 110V e partida estrela-
triângulo.

06 -Dimensione os fusíveis, contatores e relê térmico para um motor trifásico, 150cv, IV pólos, 440V, fs
= 1,15, regime de trabalho conforme categoria AC3, tensão de comando de 110V e partida
compensada.

07- Dimensione os fusíveis, contatores e relê térmico para um motor trifásico, 175cv, IV pólos, 440V, f s
= 1,15, regime de trabalho conforme categoria AC3, tensão de comando de 220V e partida
compensada.

08- Dimensione os fusíveis, contatores e relê térmico para um motor trifásico, 40cv, IV pólos, 220V, f s =
1,15, regime de trabalho conforme categoria AC3, tensão de comando de 220V e partida compensada.

09- Dimensione os fusíveis, contatores e relê térmico para um motor trifásico, 60cv, II pólos, 440V, f s =
1,15, regime de trabalho conforme categoria At3, tensão de comando de 110V e partida compensada.
22
10- Dimensione os fusíveis, contatores e relê térmico para um motor trifásico, 3Ocv, IV pólos, 380V, f s =
1,15, regime de trabalho conforme categoria AC3, tensão de comando de 220V e partida estrela-
triângulo.

Diagrama de Ligação dos Contatores Tripolares 3TB/3TF (Cortesia Siemens)

23
*
Consumo de Bobinas

60Hz 50Hz
Ligação Permanente Ligação Permanente
Contator (VA) (VA) (VA) (VA)
(cos  ) (cos  ) (cos  ) (cos  )
3TB40 87 12 68 10
3TB41 0,79 0,3 0,82 0,29
3TB42 87 12 69 10
3TB43 0,79 0,3 0,82 0,29
95 12 69 10
3TB44
0,79 0,3 0,86 0,29
3TF46 233 21 183 17
3TF47 0,54 0,29 0,6 0,29
410 39 330 32
3TF48
0,4 0,24 0,5 0,23
680 48 550 39
3TF50
0,4 0,25 0,45 0,24
1090 70 910 58
3TF52
0,31 0,28 0,38 0,26
1710 105 1430 84
3TF54
0,26 0,27 0,34 0,24
1710 105 1430 84
3TF55
0,26 0,27 0,34 0,24
2960 146 2450 115
3TF56
0,18 0,33 0,21 0,33
1700 49 1700 49
3TF57
- 0,19 - 0,19
900 110 900 110
3TB58
0,8 0,6 0,8 0,6
*Bobinas no estado frio e com tensão de comando nominal

CAPÍTULO 3 - DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

3.1-Generalidades

Nas instalações elétricas de baixa tensão, residenciais, industriais, prediais ou comerciais é


possível utilizar com segurança não somente condutores de cobre (Cu), mas também de alumínio (AI).
Algumas comparações entre os dois tipos são apresentadas a seguir:

Alumínio (Al) Cobre(Cu)


Mais leve Mais pesado
Conduz menos Conduz mais
Menor preço Maior preço
Seção maior Seção menor
Oxidação maior Oxidação menor
Maior resistência mecânica Menor resistência mecânica

Em regiões litorâneas ou em ambientes agressivos quimicamente, é melhor utilizar condutores


de cobre, pois resistem mais à oxidação ou a ataques químicos.
As seções mínimas dos condutores em instalações elétricas de baixa tensão são estabelecidas
pela norma NBR-5410, do seguinte modo:
a
Utilização do circuito Seção mínima (mm )
Iluminação e TUG‟s (110W) 1,5
TUG‟s coz., área de serviço e 2,5
garagem (600W)
TUE (micro-ondas, chuveiro, etc.) 2,5
Circuitos de força 2,5
Circuitos de comando 1,0

3.2-Dimensionamento pelo Critério da Ampacidade

24
Este critério é utilizado para dimensionamento de condutores, considerando o fato de que
dificilmente haverá poucos condutores alojados nos eletrodutos, ou seja, deve-se levar em
consideração o fator de correção de agrupamento " (FCA) dos cabos no interior do eletroduto.
A temperatura de trabalho dos condutores é normalmente superior à temperatura ambiente, por
isso também leva-se em consideração o fator de correção de temperatura (FCT).
A corrente de projeto é determinada em função do tipo da carga, através das seguintes
equações:

Pn
- circuito monofásico: Ip 
U f .cos .

Pn
- circuito bifásico: Ip 
U  .cos .

Pn
- circuito trifásico Ip 
U  . 3 .cos .

Onde: Ip: corrente de projeto (A);


Pn: potência nominal (W);
Uf: tensão de fase (V);
U  : tensão de linha (V);
cos : fator de potência;
 : rendimento.

Desta forma é possível determinar a corrente de projeto corrigida (l p‟) em função dos condutores
adjacentes e da temperatura de trabalho:

Ip
I p' 
FCT * FCA
Onde: Ip': corrente de projeto corrigida (A);
Ip: corrente de projeto (A);
FCA: fator de correção de agrupamento;
FCT: fator de correção de temperatura.

Isolação
Temperatura
PVC EPR ou XLPE PVC EPR ou XLPE

Ambiente do Solo
10 1,22 1,15 1,10 1,07
15 1,17 1,12 1,05 1,04
20 1,12 1,08 1,00 1,00
25 1,06 1,04 0,95 0,96
30 1,00 1,00 0,89 0,93
35 0,94 0,96 0,84 0,89
40 0,87 0,91 0,77 0,85
45 0,79 0,87 0,71 0,80
50 0,71 0,82 0,63 0,76
55 0,61 0,76 0,55 0,71
60 0,50 0,71 0,45 0,65
65 - 0,65 - 0,60
70 - 0,58 - 0,53
75 - 0,50 - 0,46
80 - 0,41 - 0,38
Tabela 3.1 – (tabela 34 da NBR-5410/90) – Fatores de correção de projeto para temperaturas (FCT) diferentes de 30°C para
cabos não enterrados e de 20°C (temperatura do solo) para cabos enterrados.

25
Tipo de isolação Temperatura máxima Temperatura limite Temperatura limite
para serviço contínuo de sobrecarga de curto-circuito
(Condutor) - °C (Condutor) - °C (Condutor) – C°
Cloreto de polivinila (PVC) 70 100 160
Borracha etileno-propileno (EPR) 90 130 250
Polietileno-reticulado (XLPE) 90 130 250
Tabela 3.2 – (tabela 29 da NBR=5410/90) Temperaturas Características dos Condutores

Exemplo 1: sabendo que em um eletroduto há vários condutores pertencentes a vários circuitos


diferentes, calcule (pelo critério da ampacidade) a seção (em mm 2) ideal para o circuito que alimenta o
apartamento 101 (QD-101). A isolação dos condutores é de PVC, temperatura de trabalho de
aproximadamente 35°C, condutores instalados em eletroduto de PVC rígido embutido em alvenaria.

Solução:
a) determniar o tipo ou meneira de instalação do cabo:
- pela tabela 3.8 verificamos que, neste caso, a forma de instalação é a B-5;

b) cálculo da corrente de projeto(Ip): (considerar um circuito trifásico equilibrado)

Pn 3600
Ip    114 ,10 A
U  * 3 * cos . 220 * 3 * 0 ,9 * 0 ,92

c) fator de correção de temperatura (FCT):


- a temperatura de trabalho é 35°Ce a isolação dos condutores é de PVC, portanto, pela tabela 3.1
obtemos:
FCT = 0,94

d) fator de correção de agrupamento (FCA):


- O fator de correção de agrupamento considera o número total de "condutores carregados" existentes
no eletroduto. Entende-se por condutor carregado aquele no qual circula a corrente nominal da carga,
ou seja, a(s) fase(s) e o neutro. Por isso, condutor terra (ou aterramento) não é considerado condutor
carregado. Neste caso, temos então 16 condutores carregados no trecho compreendido entre o QDG
até a caixa de passagem (CP).

Nel
Ncirc 
Nfases

Onde: Ncirc = número de circuitos carregados;


Nel = número de condutores carregados existentes no eletroduto;
Nfases = número de fases do circuito em análise.

- neste caso teremos:


26
16
Ncirc  ~ 5 circuitos
3
- pela tabela 3.3 obtemos o valor de FCA = 0,6

e) cálculo da corrente de projeto corrigido (Ip‟):

Ip 114 ,10
I p'    202 ,30 A
FCT * FCA 0 ,94 * 0 ,6

f) seção do(s) condutor(es) (mm 2):


- pela tabela 3.13, coluna B, 3 condutores carregados obtemos o cabo de 95mm 2. O condutor neutro é
2 2
obtido pela tabela 3.20 e será 50mm e o condutor de proteção (terra), pela tabela 3.21, será 50mm .

3.3-Dimensionamento pelo Critério da Queda de Tensão

Sabemos que a distância também influencia no dimensionamento dos condutores, pois quanto
maior a distância maior será a impedância do condutor e, conseqüêntemente, haverá uma queda de
tensão considerável.
A NBR-5410/90 estabelece o limite máximo de 7% para queda de tensão máxima em instalações
que tenham subestação ou transformador próprio. Este valor é tomado desde a origem da instalação
(transformador) até o final do circuito terminal ( carga).
As concessionárias estabelecem limites mais rigorosos- É o caso da COPEL -Companhia
Paranaense de Energia Elétrica, que determina 5,5% para o limite acima citado

Figura 8 – Sugestão de aplicação de ércentuais de queda de tensão nos diversos trechos de uma instalação
alimentada diretamente por subestação de transformação, de forma a obter-se o limite máximo admissível de 7%
de queda de tensão (conforme NBR-5410/90)

Figura 9 – Sugestão de aplicação de percentuais de queda de tensão nos diversos trechos de uma instalação
alimentada diretamente por subestação de transformação, de forma a obter-se o limite máximo admissível de 5,5%
de queda de tensão (conforme a NTC 9-01110 – COPEL)

27
Fatores de Correção
Disposição dos cabos Número de Circuitos ou Cabos Multipolares
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14 >=16

Agrupados sobre uma superfície


ou contidos em eletrodutos, calha 1 0,8 0,7 0,65 0,6 0,55 0,55 0,5 0,5 0,5 0,45 0,45 0,4
ou bloco aveolado
Camada única em Contíguos 1 0,85 0,8 0,75 0,75 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,65
parede ou piso Espaçados 1 0,95 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9
Camada única ou Contíguos 0,95 0,8 0,7 0,7 0,65 0,65 0,65 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,55
teto Espaçados 0,95 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85
Tabela 3.3 – Fatores de correção para agrupamento de mais de um circuito ou mais de um cabo multipolar
instalados em eletroduto, ou calha, ou bloco alveolado, ou agrupados sobre uma superfície.

Notas:
a) Esses fatores são aplicáveis a grupos uniformes de cabos, uniformemente carregados.
b) Quando a distância horizontal entre cabos adjacentes for superior ao dobro de seu diâmetro
externo, não é necessário aplicar nenhum fator redutor.
c) A indicação “espaçados” significa uma distância igual a um diâmetro entre superfícies
adjacentes.
d) Os mesmos fatores de correção são aplicáveis a: grupos de 2 ou 3 condutores isolados ou
cabos unipolares; cabos multipolares.
e) Se um sistema é constituído tanto de cabos bipolares como de cabos tripolares, o número
total de cabos é aplicado às tabelas de 2 condutores carregados, para os cabos bipolares, e
às tabelas de 3 condutores carregados, para os cabos tripolares.
f) Se um agrupamento consiste de N condutores isolados ou cabos unipolares, podem-se
considerar tanto N/2 circuitos com 2 condutores carregados, como N/3 circuitos com 3
condutores carregados.
g) Os valores indicados são médios para faixa usual de seções nominais e para as maneiras de
instalar indicadas na Tabela 3.8.

Obs: para obter o fator de correção para agrupamento (FCA) para condutores diretamente
enterrados, ou instalados em eletrodutos diretamente enterrados, ou bandeja, ou prateleira ou
suporte, consulte as tabelas 3.16, 3.17, 3.18 e 3.19 respectivamente.

Iluminação Outros Usos


A – Instalações alimentadas diretamente por um ramal de baixa tensão, a
4% 4%
partir de uma rede de distribuição pública de baixa tensão.
B – Instalações alimentadas por subestação de transformação ou
7% 7%
transformador, a partir de uma instalação de alta tensão.
C – Instalações que possuam fonte própria.
7% 7%
Tabela 3.4 – Limites de Queda de Tensão (fonte: tabela 42 da NBR-5410/90).

Notas:
1) Nos casos B e C, as quedas de tensão nos circuitos terminais não devem ser superiores aos
valores indicados em A;
2) Nos casos B e C, quando as linhas principais de instalação tiverem um comprimento superior
a 100m, as quedas de tensão podem ser aumentadas de 0,005% por metro de linha superior
a 100m, sem que no entanto, essa suplementação seja superior a 0,5%.
3) Quedas de tensão maiores que as da tabela acima, são permitidas para equipamentos com
corrente de partida elevada, durante o período de partida, desde que dentro dos limites
permitidos em suas normas respectivas.

Sistemas não Diretamente


Sistemas Diretamente Aterrados
Aterrados
Corrente Corrente
Faixas Corrente Aterrada Corrente Contínua
Alternada Contínua
Entre fase e Entre pólo e
Entre fases Entre pólos Entre fases Entre pólos
terra terra
I U < 50 U < 50 U < 120 U < 120 U < 50 U < 120
II 50< U< 600 50 < U < 1000 120 < U < 900 120 < U < 1500 50 < U < 1000 120 < U < 1500
Tabela 3.5 – Faixas de Tensão (em Volts)
Fonte: Anexo A - NBR 5410/90

28
Equivalência Prática AWG/MCM x Série Métrica Considerando PVC/60°C x PVC/70°C
PVC/60°C – EB ABNT PVC/70°C – NBR – 6148 ABNT
AWG/MCM Ampéres Série Métrica Ampéres
22 3,5 0,30 3,5
20 6,0 0,50 6,0
18 10,0 0,75 9,0
16 13 1 12,0
14 15 1,5 15,5
12 20 2,5 21
10 30 4 28
8 40 6 36
6 55 10 50
4 70 16 68
2 95 25 89
1 110 35 111
1/0 125 50 134
2/0 145
3/0 165 70 171
4/0 195
250 215 95 207
300 240 120 239
350 260 150 272
400 280
500 320 185 310
600 355 240 364
700 385
750 400
800 410 300 419
900 435
1000 455
400 502
500 578
Tabela 3.6 – Equivalência prátiva AWG/MCM x Série Métrica

Características dos Cabos de Alumínio

Condutores

equivalente
Peso – (Kg/Km)

de cobre

(mm2)
Condutores de Alumínio
Cabos CAA
Cabos CA
Seção (mm2) Fios (Alumínio com
(Alumínio)
alma de aço)
1 2,71 2,96 -- 0,75
1,5 4,05 4,30 -- 1
2,5 6,76 7,08 -- 1,5
4 10,81 11,32 -- 2,5
6 16,22 16,88 -- 4
10 27,03 27,90 41,02 6
16 43,25 44,78 65,16 10
25 67,58 70,10 101,81 16
35 94,61 97,97 122,22 25
50 -- 139,13 204,54 35
70 -- 195,63 285,27 50
95 -- 265,93 388,00 70
120 -- 333,40 486,10 95
150 -- 416,89 609,59 95
185 -- 513,78 752,03 120
240 -- 669,27 976,53 150
300 -- 833,65 1.217,58 185
400 -- 1.114,03 1.524,63 240
500 -- 1.391,58 1.903,16 300
630 -- 1.749,54 2.380,28 400
800 -- 2.224,08 3.024,72 500
1.000 -- 2.790,59 -- 630
Tabela 3.7 – Características dos Cabos de Alumínio

29
Ref. Descrição
A 1 Condutores isolados, cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto embutido em parede termicamente isolante
2 Cabos unipolares ou cabo multipolar embutido(s) diretamente em parede isolante.
3 Condutores isolados, cabos unipolares ou cabo multipolar em letroduto contido em canaleta fechada.
B 1 Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto aparente.
2 Condutores isolados ou cabos unipolares em calha.
3 Condutores isolados ou cabos unipolares em moldura.
4 Condutores isolados, cabos unipolares ou cabos multipolares em eletroduto contido em canaleta aberta ou ventilada.
5 Condutores isolados, cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto embutido em alvenaria.
6 Cabos unipolares ou cabo multipolar contido(s) em blocos alveolados.
C 1 Cabos unipolares ou cabo multipolar diretamente fixados em parede ou teto.
2 Cabos unipolares ou cabo multipolar embutido(s) diretamente em alvenaria.
3 Cabos unipolares ou cabo multipolar em canaleta aberta ou ventilada.
4 Cabo multipolar em eletroduto aparente.
5 Cabo multipolar em calha
D 1 Cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo.
2 Cabos unipolares ou cabo multipolar enterrado(s) (diretamente) no solo.
3 Cabos unipolares ou cabo multipolar em canaleta fechada.
E - Cabo multipolar ao ar livre.
F - Condutores isolados e cabos unipolares agrupados ao ar livre.
G - Condutores isolados e cabos unipolares espaçados ao ar livre.
H - Cabos multipolares em bandejas não perfuradas ou em prateleiras.
J - Cabos multipolares em bandejas perfuradas.
K - Cabos multipolares em bandejas verticais perfuradas.
L - Cabos multipolares em escadas para cabos ou em suportes.
M - Cabos unipolares em bandejas não perfuradas ou em prateleiras.
N - Cabos unipolares em bandejas perfuradas.
P - Cabos unipolares em bandejas verticais perfuradas.
Q - Cabos unipolares em escadas para cabos ou em suportes.
Tabela 3.8 – Tipos de linhas elétricas
Fonte: Tabela 27 - NBR-5410/90

O dimensionamento de condutores considerando a queda de tensão, é feito através da seguinte


equação:

e* U
 Vunit  [V/A . Km]
* I p

onde: ∆Vunit = valor da queda de tensão unitária (V/Akm);


e = queda de tensão normalizada (veja figuras 3.1,3.2 e tabela 3.4);
 = comprimento do trajeto do circuito (km);
Ip = corrente de projeto (A).
Para determinar o condutor adequado, pelo critério da queda de tensão, seguimos o roteiro a
seguir:
a) determinar qual a maneira de instalar (tabela 3.8);
b) material do eletroduto (magnético ou não magnético);
c) tipo do circuito (monofásico, bifásico ou trifásico);
d) calcular a corrente de projeto (lp);
e) medir o comprimento do trajeto do circuito (Km)
f) tipo de isolação do condutor: PVC, XLPE ou EPR;
g) tensão nominal do circuito (V);
h) queda de tensão admissível normalizada (e%, figuras 3.1, 3.2 ou tabela 3.4).

Após calculado o valor da queda de tensão unitária (∆ Vunit),consultamos as tabelas de quedas


de tensão dos condutores (tabelas 3.9, 3.10, 3.11) e verificamos qual condutor possui o valor mais
próximo inferior.Este é o condutor mais adequado, pois oferece uma queda de tensão menor que a
máxima permitida calculada (∆ Vunit).
Para certificar-se que o condutor é realmente adequado para determinada carga, deve-se
verificar a capacidade de condução do mesmo (tabelas 3.12, 3.13, 3.14 ou 3.15) dependendo das
condições de instalação deste condutor e comparando com a corrente de projeto calculada.

30
Tabela 3.9 – Queda de Tensão Unitária, em Volt/Ampére.Km, Condutores com Isolação em PVC
(Cortesia: Siemens S/A)

Notas:
a) As dimensões do eletroduto e da calha fechada adotadas, são tais que a área dos fios ou cabos
não ultrapasse 40% da área interna dos mesmos (taxa de ocupação 40%).
b) Nos blocos alveolados, só devem ser usados cabos vinil 0,6/1kV.
c) Aplicável à fixação direta à parede ou teto, calha aberta, ventilada ou fechada, poço, espaço de
construção, bandeja, prateleira, suportes sobre isoladores e linha aérea.
d) Aplicável também aos condutores isolados, por exemplo, fios e cabos noflam BWF sobre
isoladores e em linha aérea.
e) Os valores tabelados são para fios e cabos com condutores de cobre.

Exemplo 2: dimensione os condutores do circuito do exemplo 1, pelo critério da queda de tensão.


Solução: seguindo o roteiro de cálculo dado, temos:

31
a) forma de instalação dos cabos (consulte a tabela 3.8): maneira B-5;
b) material do eletroduto: PVC  não magnético;
c) tipo do circuito: trifásico
d) corrente de projeto (Ip): 114,10A (calculada no exemplo 1);
e) comprimento do trajeto: 6Om  O,060km;
f) isolação do condutor: PVC;
g) tensão nominal do circuito: 220VFF
h) queda de tensão admissível: através da Figura 3.2, obtemos o valor normalizado pela
COPEL, que é e% = 2%. O cálculo da queda de tensão uniária (∆Vunit) será:
e* U 0 ,02 * 220
 Vunit    0 ,64 Km / A.Km
* I p 0 ,06 * 114 ,10
Escolha.dos condutores:

- pela tabela 3.9, coluna "eletroduto, calha fechada, bloco alveolado (material não magnético)", sistema
trifásico, FP = 0,8 (valor mais próximo) obtemos o valor imediatamente inferior ao calcu/ado:

  Vunit = 0,55 V/Akm para o cabo de 70mm 2


Conclusão:
2
- pelo método da ampacidade obtemos um cabo de 95mm , porém pelo critério da queda de
tensão obtemos o cabo de 70mm . Portanto, utilizaremos o maior cabo que será de 95mm2 para as
2
2
fases. Pela tabela 3.20 verificamos a bitola do condutor neutro que, neste caso, pode ser 5Omm . O
2
condutor de proteção (terra) é obtido pela tabela 3.21 e será de seção 50mm .

Exercícios Propostos

01-Dimensione os condutores, pelos critérios da ampacidade e da queda de tensão, para um chuveiro


elétrico (circuito N°l), 5400VA, 127V, condutores instalados em eletroduto de PVC rígido a uma
distância de 30m do QDG, temperatura de trabalho de 40°C e isolamento dos cabos de XLPE.

02-Dimensione os condutores, pelos critérios da ampacidade e da queda de tensão, 1Erd um aplfelho


condicionador de ar (circuito NOJ), 4500V A, 220VFF ecos <p = 0,90. O isolamento dos cabos é de
EPR, instalados em eletroduto de PVC rígido embutido em alvenaria, temperatura de trabalho de 35°C.

32
Cabos Unipolares Cabos Tripolares
Cabos Quadripolares
Seção
Nominal
2
(mm )

FP = 0,80 FP = 0,90 FP = 0,80 FP = 0,90 FP = 0,80 FP = 0,90


1,5 21,54 24,16 21,52 24,15 21,49 24,12
2,5 13,25 14,84 13,23 14,82 13,20 14,80
4 8,30 9,27 8,28 9,26 8,26 9,23
6 5,59 6,22 5,57 6,21 5,55 6,20
10 3,38 3,74 3,36 3,72 3,33 3,71
16 2,17 2,38 2,15 2,37 2,13 2,35
25 1,42 1,54 1,40 1,53 1,38 1,51
35 1,06 1,14 1,04 1,12 1,02 1,11
50 0,81 0,86 0,80 0,85 0,78 0,84
70 0,60 0,62 0,58 0,61 0,57 0,60
95 0,46 0,47 0,45 0,46 0,43 0,45
120 0,39 0,39 0,38 0,38 0,36 0,37
150 0,34 0,33 0,32 0,32 0,31 0,32
185 0,30 0,29 0,28 0,27 0,27 0,27
240 0,25 0,24 0,24 0,23 0,23 0,22
300 0,22 0,21 0,21 0,20 0,20 0,19
400 0,20 0,18 0,19 0,17 - -
500 0,18 0,16 0,17 0,16 - -
Tabela 3.10 – Queda de Tensão unitária, em Volt/Ampére.Km, condutores com isolação em XLPE.
(Cortesia: Siemens S/A)

Cabos unipolares Cabos Tripolares


Cabos Quadripolares
Seção
Nominal
(mm2)

FP = 0,80 FP = 0,90 FP = 0,80 FP = 0,90 FP = 0,80 FP = 0,90


1,5 21,53 24,15 21,52 24,14 21,48 24,11
2,5 13,24 14,83 13,23 14,82 13,19 14,80
4 8,29 9,27 8,28 9,25 8,24 9,23
6 5,59 6,22 5,57 6,21 5,54 6,19
10 3,37 3,73 3,35 3,72 3,33 3,70
16 2,16 2,38 2,15 2,37 2,12 2,35
25 1,42 1,54 1,40 1,53 1,38 1,51
35 1,05 1,13 1,03 1,12 1,02 1,11
50 0,81 0,86 0,79 0,85 0,77 0,83
70 0,60 0,62 0,58 0,61 0,56 0,60
95 0,46 0,47 0,44 0,46 0,43 0,45
120 0,39 0,39 0,37 0,38 0,36 0,37
150 0,34 0,33 0,32 0,32 0,31 0,31
185 0,29 0,28 0,28 0,27 0,27 0,27
240 0,25 0,24 0,24 0,22 0,23 0,22
300 0,22 0,21 0,21 0,20 0,20 0,19
400 0,20 0,18 0,19 0,17 - -
500 0,18 0,16 0,17 0,15 - -
Tabela 3.11 – Queda de Tensão Unitária, em Volt/Ampére.Km, condutores com isolação em EPR.
(Cortesia: Siemens S/A)

33
 Condutores e cabos isolados de XLPE ou EPR, cobre ou alumínio;
 2 e 3 condutores carregados;
 Temperatura no condutor: 90°C
 Temperatura ambiente: 30°C para instalação não enterrada e 20°C para instalação enterrado.
Maneiras de instalar
Seções A B C D
Nominais 2 3 2 3 2 3 2 3
2
(mm ) condutores condutores condutores condutores condutores condutores condutores condutores
carregados carregados carregados carregados carregados carregados carregados carregados
Cobre
1,0 15 13,5 18 16 19 17 21 17,5
1,5 19 17 23 20 24 22 26 22
2,5 26 23 31 27 33 30 34 29
4 35 31 42 37 45 40 44 37
6 45 40 54 48 58 52 56 46
10 61 54 74 66 80 71 73 61
16 81 73 100 89 107 96 95 79
25 106 95 133 117 138 119 121 101
35 131 117 164 144 171 147 146 122
50 158 141 198 175 210 179 173 144
70 200 179 254 22 269 229 213 178
95 241 216 306 269 328 278 252 211
120 278 249 354 312 282 322 287 240
150 318 285 412 367 441 371 324 271
185 362 324 470 418 506 424 363 304
240 424 380 553 492 599 500 419 351
300 486 435 636 565 693 576 474 396
Alumínio
10 48 43 58 52 62 57 56 47
16 64 58 79 71 84 76 73 61
25 84 76 105 93 101 90 93 78
35 103 94 131 116 126 112 112 94
50 125 113 158 140 154 136 132 112
70 158 142 200 179 198 174 163 138
95 191 171 242 216 241 211 193 164
120 220 197 281 250 280 245 220 186
150 253 226 321 286 324 238 249 210
185 288 256 366 327 371 323 279 236
240 338 300 430 384 439 382 321 272
300 387 345 495 442 507 440 364 308
Tabela 3.12 – Capacidade de Condução de Corrente, em Ampéres, para as Maneiras de instalar A, B, C e
D da Tabela 3.8. Fonte: Tabela 31 - NBR-5410/90.

34
 Condutores e cabos isolados de PVC, cobre ou alumínio;
 2 e 3 condutores carregados;
 Temperatura no condutor
Maneiras de instalar
Seções A B C D
Nominais 2 3 2 3 2 3 2 3
2
(mm ) condutores condutores condutores condutores condutores condutores condutores condutores
carregados carregados carregados carregados carregados carregados carregados carregados
Cobre
1,0 11 10,5 13,5 12 15 13,5 17,5 14,5
1,5 14,5 13 17,5 15,5 19,5 17,5 22 18
2,5 19,5 18 24 21 26 24 29 24
4 26 24 32 28 35 32 38 31
6 34 31 41 36 46 41 47 39
10 46 42 57 50 63 57 63 52
16 61 56 76 68 85 76 81 67
25 80 73 101 89 112 96 104 86
35 99 89 125 111 138 119 125 103
50 119 108 151 134 168 144 148 122
70 151 136 192 171 213 184 183 151
95 182 164 232 207 258 223 216 179
120 210 188 269 239 299 259 246 203
150 240 216 309 275 344 294 278 230
185 273 248 353 314 392 341 312 257
240 320 286 415 369 461 403 360 297
300 367 328 472 420 530 464 407 336
Alumínio
10 36 32 44 39 49 44 48 40
16 48 43 59 53 66 59 62 52
25 63 57 79 69 83 73 80 66
35 77 70 98 86 103 91 96 80
50 93 84 118 105 125 110 113 94
70 118 107 150 133 160 140 140 117
95 142 129 181 161 195 170 166 138
120 164 149 210 186 226 197 189 157
150 189 170 241 215 261 227 213 178
185 215 194 274 246 298 259 240 200
240 252 227 323 289 352 305 277 230
300 289 261 361 332 406 351 313 260
Tabela 3.13 – Capacidade de Condução de Corrente, em Ampéres, para Maneiras de Instalar A, B, C e D da
da Tabela 3.8. Fonte: Tabela 31 - NBR-5410/90.

35
 Condutores e cabos isolados de EPR ou XLPE; cobre ou alumínio;
 Temperatura no condutor: 90°C;
 Temperatura ambiente: 30°C
Maneiras de Instalar
Cabos Multipolares Cabos Unipolares
E E F F F G G
Cabos Cabos 2 cond. Isolados ou 3 cond. isol.ou cabos
3 condutores isolados ou 3 cabos
bipolares Tripolares e 2 cabos unipolares unipolares em trifólio
unipolares
Tetrapolares
Seções
Nominais
2
(mm )

1 2 3 4 5 6 7
COBRE
1,5 26 23 27 21 22 30 25
2,5 36 32 37 29 31 41 35
4 49 42 50 40 42 56 48
6 63 54 65 52 55 73 63
10 86 75 90 74 77 101 88
16 115 100 121 101 105 137 120
25 149 127 161 135 141 182 161
35 185 157 200 169 176 226 201
50 225 192 242 207 215 275 246
70 289 246 310 268 279 353 318
95 352 298 377 328 341 430 389
120 410 346 437 382 395 500 454
150 473 399 504 443 462 577 527
185 542 456 575 509 531 661 605
240 641 538 679 604 631 781 719
300 741 620 783 699 731 902 833
ALUMÍNIO
10 67 58 66 56 58 75 65
16 91 77 90 76 79 103 80
25 108 97 121 103 107 138 122
35 135 120 150 129 135 172 153
50 164 147 184 159 165 310 188
70 211 187 237 209 215 351 246
95 257 227 289 253 264 332 300
120 300 263 337 296 308 387 351
150 346 302 389 343 358 448 408
185 397 346 447 395 413 515 470
240 470 409 530 471 492 611 561
300 543 471 613 547 571 708 652
Tabela 3.14 – Capacidade de Condução de Corrente, em Ampéres, para as Maneiras de Instalar E, F e G
da Tabela 3.8. Fonte: Tabela 33 da NBR-5410/90.

 Condutores e cabos isolados de PVC; cobre ou alumínio;


 Temperatura no condutor: 70°C
 Temperatura ambiente: 30°C
36
Maneiras de Instalar
Cabos Multipolares Cabos Unipolares
E E F F F G G
Cabos Cabos 2 cond. Isolados ou 3 cond. isol.ou cabos
3 condutores isolados ou 3 cabos
bipolares Tripolares e 2 cabos unipolares unipolares em trifólio
unipolares
Tetrapolares
Seções
Nominais
2
(mm )

1 2 3 4 5 6 7
COBRE
1,5 22 18,5 23 19 19 26 22
2,5 30 25 31 26 26 35 30
4 40 34 42 35 36 47 41
6 51 43 53 45 46 60 52
10 70 60 71 60 62 81 70
16 94 80 95 81 83 108 94
25 119 101 131 110 114 146 130
35 148 126 162 137 143 181 162
50 181 153 196 167 174 219 197
70 232 196 251 216 225 281 254
95 282 238 304 364 275 341 311
120 328 276 352 307 320 396 362
150 379 319 406 356 371 456 419
185 434 364 463 407 426 521 480
240 513 430 546 482 504 615 569
300 594 497 629 556 582 709 659
ALUMÍNIO
10 54 45 54 46 47 62 54
54 73 61 73 62 65 84 73
25 89 78 98 84 87 112 99
35 111 96 122 105 109 139 124
50 135 117 149 128 133 169 152
70 173 150 192 166 173 217 196
95 210 182 253 203 212 265 241
120 244 212 273 237 247 308 282
150 282 245 316 274 287 356 326
185 322 280 363 315 330 407 376
240 380 330 430 375 392 482 447
300 439 381 497 434 455 557 519
Tabela 3.15 – Capacidades de Condução de Corrente, em Ampéres, para as Maneiras de Instalar E, F e
G da Tabela 3.8. Fonte: Tabela 32 - NBR-5410/90.

Número de Distância entre cabos (A) (a)


Circuitos 1 diâmetro de
Nula 0,125m 0,25m 0,5m
cabo
2 0,75 0,80 0,85 0,90 0,90
3 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85
4 0,60 0,60 0,70 0,75 0,80
5 0,55 0,55 0,65 0,70 0,80
6 0,50 0,55 0,60 0,70 0,80
Tabela 3.16 – Fatores de Agrupamento (FCA) para mais de um Circuito –
Cabos Unipolares ou Cabos Multipolares Diretamente Enterrados (Maneiras
de Instalar “D” da Tabela 3.8).Fonte: Tabela 36 - NBR 5410/90

37
a) Cabos multipolares em eletrodutos; 1 cabo por eletroduto.

Número de Espaçamento entre Dutos (A) (a)


Circuitos Nulo 0,25m 0,5m 1,0m
2 0,85 0,90 0,95 0,95
3 0,75 0,85 0,90 0,95
4 0,70 0,80 0,85 0,90
5 0,65 0,80 0,85 0,90
6 0,60 0,80 0,80 0,90

b) Condutores isolados ou cabos unipolares em eltrodutos.

Número de Espaçamento entre Dutos (A) (a)


Circuitos (2
Nulo 0,25m 0,5m 1,0m
ou 3 cabos)
2 0,80 0,90 0,90 0,95
3 0,70 0,80 0,85 0,90
4 0,65 0,75 0,80 0,90
5 0,60 0,70 0,80 0,90
6 0,60 0,70 0,80 0,90
Tabela 3.17 – Fatores de Agrupamento (FCA) para mais de um Circuito
Cabos em Eletrodutos Diretamente Enterrados. Fonte: Tabela da NBR 5410/90

Nº de bandejas Número de Cabos


prateleiras ou
1 2 3 4 5 6
Bandejas camadas de suportes
não 1 0,95 0,85 0,8 0,75 0,7 0,7
perfuradas H 2 0,95 0,85 0,75 0,75 0,7 0,65
ou 3 0,95 0,85 0,75 0,7 0,65 0,6
prateleiras 1 1 0,95 0,95 0,95 0,9 -
2 0,95 0,95 0,9 0,9 0,85 -
3 0,95 0,95 0,9 0,9 0,85 -
1 1 0,9 0,8 0,8 0,75 0,75
2 1 0,85 0,8 0,75 0,75 0,7
Bandejas 3 1 0,85 0,8 0,75 0,7 0,65
J
Perfuradas 1 1 1 1 0,95 0,9 -
2 1 1 0,95 0,9 0,85 -
3 1 1 0,95 0,9 0,85 -
1 1 0,9 0,8 0,75 0,75 0,7
Bandejas 2 1 0,9 0,8 0,75 0,7 0,7
Verticais K
1 1 0,9 0,9 0,9 0,85 -
Perfuradas
2 1 0,9 0,9 0,85 0,85 -
1 1 0,85 0,8 0,8 0,8 0,8
Escadas 2 1 0,85 0,8 0,8 0,75 0,75
para Cubos 3 1 0,85 0,8 0,75 0,75 0,7
L
ou 1 1 1 1 1 1 -
Suportes 2 1 1 1 0,95 0,95 -
3 1 1 1 0,95 0,95 -
Tabela 3.18 – Fatores de Correção (FCA) para o Agrupamento de mais de um Cabo Multipolar em Bandeja,
prateleira ou suporte. Fonte: Tabela 38 da NBR 5410/90.

38
Nº de bandejas, Número de Circuitos Trifásicos
prateleiras ou Usar como
Bandejas não 1 2 3
camadas de suportes multiplicador para:
perfuradas ou M
1 0,95 0,9 0,85 Coluna 5
prateleiras
2 0,92 0,85 0,8 Tabelas 04 e 05 da
3 0,9 0,8 0,75 NBR 5410/90
1 0,95 0,9 0,85
Bandejas
N 2 0,95 0,85 0,8 Idem
Perfuradas
3 0,9 0,85 0,8
Bandejas 1 0,95 0,85 -
perfuradas na P Idem
2 0,9 0,85 -
vertical
Escadas para 1 1 0,95 0,95
cabos ou Q 2 0,95 0,9 0,9 Idem
suportes 3 0,95 0,9 0,85
Bandejas não 1 1 0,95 0,95
perfuradas ou M 2 0,95 0,9 0,85 Idem
prateleiras 3 0,95 0,9 0,85
1 1 1 0,95
Bandejas
N 2 0,95 0,95 0,9 Idem
perfuradas
3 0,95 0,9 0,85
Bandejas 1 1 0,9 0,9
perfuradas na P Idem
2 1 0,9 0,85
vertical
Escadas para 1 1 1 1
cabos ou Q 2 0,95 0,95 0,95 Idem
suportes 3 0,95 0,95 0,9
Tabela 3.19 – Fatores de Correção (FCA) para o Agrupamento de mais de um Circuito com Cabos Unipolares em
Bandeja, Prateleira ou Suporte. Fonte: Tabela 39 da NBR 5410/90.

Seção dos Seção mímima


Condutores fase (mm2) Do condutor neutro (mm2)
1,5 a 25 a mesma seção do condutor fase
35 25
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185
Tabela 3.20 – Seção do Condutor Neutro

Seção do Seção mímima


Condutores fase (mm2) de proteção (mm2)
1,5 a 16 a mesma seção do condutor fase
25 16
35 16
50 25
70 35
95 50
120 70
150 95
185 95
240 120
300 150
Tabela 3.21 – Eletrodos de Aterramento

39
Tipo de Eletroduto Dimensões Mínimas Observações
2 Profundidade mínima do centro da chapa
Chapa de Cobre 0,20m de área e 2mm de espessura
de 1m. Posição vertical.
2 Profundidade mínima do centro da chapa
Chapa de aço zincado 0,20m de área e 3mm de espessura
de 1m. Posição vertical.
2,40m de comprimento e diâmetro
Tubo de aço zincado Enterramento total vertical
nominal de 25mm
Cantoneira de 20x20x3mm com 2,40
Perfil de aço zincado Enterramento total vertical
metros de comprimento
Diâmetro de 15mm com 2,00 ou 2,40m
Haste de aço zincado Enterramento total vertical
de comprimento
Haste de aço revestida de Diâmetro de 15mm com 2,00 ou 2,40m
Enterramento total vertical
cobre de comprimento
Diâmetro de 15mm com 2,00 ou 2,40m
Haste de cobre Enterramento total vertical
de comprimento
2
25mm de seção, 2mm de espessura e Profundidade mínima de 0,60m. Largura
Fita de cobre
10m de comprimento na posição vertical.
2
100m de seção, 3mm de espessura e Profundidade minima de 0,60m. Largura
Fita de aço galvanizado
10m de comprimento. na posição vertical.
Seção de 95mm2 e 10m de Profundidade mínima de 0,60m. Posição
Cabo de cobre
comprimento horizontal.
2
Seção de 95mm e 10m de Profundidade mínima de 0,60m. posição
Cabo de aço zincado
comprimento horizontal.
Tabela 3.22 – Eletrodos de Aterramento

3.4-Dimensionamento pelo Critério Watts x metros

Quando precisamos calcular a queda de tensão em circuitos que possuem várias cargas da
baixa potência (lâmpadas, tomadas, eletrodomésticos, etc.) distribuídas ao longo da instalação,
usamos um método extremamente simplificado e prático. O método watts x metros é típico para
aplicações em circuito residenciais e/ou prediais.
Para calcular aqueda de tensão basta calcular a somatória do produto entre a potência e a
distância da carga até o quadro alimentador:
 V   P( Watts )* ( metros )
Onde:  V : queda de tensão (W.m);
P: potência (W);
 : comprimento (m).
Após determinar o valor da queda de tensão consultamos as tabelas 23 e/ou 24, observamos o
valor imediatamente superior ao obtido, então utilizamos o condutor correspondente.

% de queda de tensão
Condutor Série 1% 2% 3% 4%
Métrica (mm2)
PWatts X m  
1,5 5263 10526 15789 21052
2,5 8773 17546 26319 35092
4 14036 28072 42108 56144
6 21054 42108 63162 84216
10 35090 70100 105270 140360
16 56144 112288 168432 224576
25 87725 175450 263175 350900
Tabela 3.23 – Soma dos Produtos Potências (Watts) x Distâncias (m), U = 127V, circuito a 2 condutores.

40
% de queda de tensão
Condutor Série 1% 2% 3% 4%
PWatts X m  
2
Métrica (mm )

1,5 21054 42108 63163 84216


2,5 35090 70180 105270 140360
4 56144 112288 168432 224576
6 84216 168432 253648 336864
10 140360 280720 421080 561440
16 2244576 449152 673728 898304
25 350900 701800 1052700 1403600
Tabela 3.24 – Soma dos Produtos (Watts) x Distâncias (m), U = 220V, circuito a 2 condutores.

Exemplo 3: dimensione os condutores para o circuito N° 01 do esquema abaixo, que possui TUG's de
600VA e lâmpadas de 100VA cada. Os eletrodutos são todos de PVC rígido embutidos em alvenaria, a
temperatura de trabalho será de 30°C e o isolamento dos cabos de PVC.

Solução:

1) Dimensionamento pela ampacidade:


a) corrente de projeto: Ip = 2000 / 127 = 15,74A

b) fator de correção de temperatura (FCT):  pela tabela 3.1, para 30°C, condutor com isolação de
PVC obtemos FCT = 1,00;

c) fator de correção de agrupamento (tabela 3.3):  como temos apenas um circuito instalado neste
eletroduto obtemos FCA = 1,00;

d) corrente de projeto corrigida (Ip‟}: Ip' = 15,74A


2
e) seleção dos condutores: pela tabela 3.13 é possível utilizar condutores de seção 1,5mm para a fase
e o neutro. Porém, por norma (NBR-5410), para tomadas de 600VA devemos utilizar seção mínima dos
condutores de 2,5mm2 para a fase e o neutro.

2) Dimensionamento pela queda de tensão (método watts x melros):


a) cálculo da queda de tensão:

 P( W )* l( m )  600 * 11  600 * 15  100 * 18  100 * 20  24200Wm

- pela tabela 3.23, coluna da queda de tensão de 2% (valor normalizado pela COPEL) consultamos o
valor imediatamente superior ao calculado (neste caso = 28072W.m) e obtemos o cabo de 4mm 2.

b) cálculo da queda de tensão acumulada trecho: devemos considerar a variação de corrente em cada
trecho do circuito. Pela tabela 3.9, sistema monofásico, FP=0,95, para o condutor de 4mm2, o valor
máximo de queda que podemos ter neste caso é 10,6V/A.km. A queda de tensão em cada trecho é
detenninada através da equação:

Q  e% * I trecho * L [V ]

Onde: Q = queda de tensão do trecho em estudo (V);


e % = queda máxima permitida lBril o condutor (VI A.km);
Itrecho = corrente do trecho em estudo (A);
L = comprimento do trecho (km).

Calculando a queda de tensão em cada trecho temos:


- trecho OA: IOA = 15,74A
41
8
Q  8 ,96 * 15 ,74 *  1,13V
1000
- trecho AB: IAB = 11,02 A

3
Q  8 ,96 * 11,02 *  0 ,30V
1000
- trecho BC: IBC = 6,30 A

4
Q  8 ,96 * 6 ,30 *  0 ,23V
1000
- trecho CD: ICD =1,58 A

3
Q  8 ,96 * 1,58 *  0 ,04V
1000
- trecho DE: IDE = 0,79 A

2
Q  8 ,96 * 0 ,79 *  0 ,01V
1000
- logo, o valor total da queda acumulada é:

e  1,13  0,30  0,23  0,04  0,01  1,71V

b) cálculo da queda de tensão percentual ( e %): o valor máximo nonnalizado é de 2%. Se a queda
acumulada for igual ou maior a este valor, naturalmente deveremos utilizar um cabo maior que 4mm 2.

1,71* 100
e%   1,35%
127
Conclusão: como se vê o valor da queda acumulada (1,35%) é inferior ao máximo normalizado,
portanto é possível instalar cabos de 4mm 2, com segurança, para este circuito.

Exercícios Propostos

01- Determine os condutores (pelos critérios da ampacidade e da queda de tensão) para os circuitos do
esquema abaixo, sabendo que todos os condutores possuem isolamento de PVC, estão instalados em
eletroduto de PVC rigido embutido em alvenaria e a temperatura de trabalho é de 40°C:
-circuito n° 1: chuveiro elétrico, 5400VA, 220VFF, trajeto do circuito de 27m;
-circuito n° 2: condicionador de ar, 4500VA, 220VFF , trajeto do circuito de 43m;

-circuito n° 3 : torneira elétrica 2500VA, 127V, trajeto do circuito de 31m.

02- Determine os condutores para o circuito a seguir que alimenta lâmpadas de 100W e 6OW e
também TUG's de 600W. Os condutores devem ser isolados com PVC, a temperatura de trabalho é de
30°C e serão instalados em eletroduto de PVC rigido embutido em alvenaria.

42
03- Determine os condutores para o circuito abaixo que alimenta as cargas especificadas. Os
condutores devem ser isolados com PVC, serão instalados em canaleta aberta e a temperatura de
trabalho será de 25°C.

CAPÍTULO 4 – DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS

Os eletrodutos têm como função em uma instalação elétrica:


-propiciar proteção mecânica aos condutores elétricos;
-proteção contra ataques do meio ambiente, sobretudo contra corrosão ou ataques químicos da
atmosfera ou outros agentes agressivos dispersos pelo meio ambiente;
-proteção contra incêndio resultante de eventuais sobre aquecimentos ou curtos-circuitos nos
cabos;
-garantir um bom aterramento (no caso de eletrodutos metá licos).
São disponíveis comercialmente em barras de três metros, sendo possível adquirir prontas as curvas
de 90° necessárias à instalação.

4.1-Tipos
- Quanto ao material:
-não metálicos: PVC (cloreto de polivinila), plástico com fibra de vidro, polipropileno,
polipropileno de alta densidade e fibrocimento.
-metálicos: aço carbono galvanizado ou esmaltado, alumínio e flexíveis de cobre
espiralado.
- Quanto a flexibilidade:
-rígidos;
-flexíveis.
- Quanto a forma de conexão:
-roscáveis;
-soldáveis.
- Quanto a espessura da parede:
-leve;
-semipesado;
-pesado.

A fixação dos eletrodutos embutidos às caixas de passagens e caixas de ligação se dá por meio
de buchas e arruelas. Em instalações aparentes utiliza-se braçadeiras espaçadas conforme as
distâncias máximas estabelecidas pela norma NBR-5410, de forma a garantir uma fixação firme.

4.2-Taxa Máxima de Ocupação

As dimensões internas dos eletrodutos e respectivos acessórios de ligação devem permitir instalar e
retirar facilmente os condutores ou cabos após a instalação dos mesmos. Desta forma não devemos
ocupar toda a área disponível do eletroduto, mas sim deixar um espaço livre, que varia conforme o tipo
de condutor:
- 53% no caso de um condutor ou cabo monopolar;
- 31% no caso de dois condutores ou cabos;
- 40% no caso de três ou mais cabos ou condutores.

43
Para determinarmos o diâmetro ideal do eletroduto devemos calcular a seção total de todos os
condutores que serão instalados, após o que consultamos as tabelas e determinamos a bitola
adequada.
As tabelas a seguir (4.1, 4.2, 4.3, 4.4 e 4.5) fornecem as dimensões dos fios e cabos, assím como dos
eletrodutos para que se possa determinar a ocupação adequada dos eletrodutos, evitando problemas
durante a passagem dos condutores pelos mesmos.

Figura 10 – Corte longitudinal e corte transversal de um eletroduto.

4.3-Eletrodutos Instalados em Caixas de Derivação

A instalação de eletrodutos em caixas de derivação, ou caixas de passagem, é uma prática


muito comum e útil, pois em muitas situações é necessário ter acesso aos cabos para efetuar
substituições, emendas, manutenções, etc. De acordo com a NBR-5410, deve-se observar as
seguintes condições:
- não deve haver trechos contínuos, retilíneos maiores que 15m sem, pelo menos uma caixa de
derivação;
- quando houver curvas de 90° deve-se reduzir 3m de trajeto a cada curva instalada. Caso isto não seja
possível, deve-se instalar caixas de derivação que facilitem o acesso aos cabos;
- quando não for possível instalar caixas de derivação e o número de curvas de 90° é elevado, deve-se
adotar um eletroduto, cujo diâmetro seja imediatamente superior ao eletroduto que seria utilizado
normalmente.
As caixas de derivação são instaladas nas seguintes condições:
- pontos de emendas ou derivações dos condutores;
- para dividir a tubulação em trechos menores facilitando a instalação ou manutenção dos
cabos;
- nos pontos de entrada ou saída de cabos dos quadros de distribuição.
As caixas são instaladas geralmente na superfície do piso, ou seja, providas de tampas que
permitem o acesso aos condutores instalados internamente.

Exemplo 1: calcule o diâmetro do eletroduto para instalar os condutores dos circuitos a seguir.

Solução:
a) área ocupada pelos condutores: pela tabela 4.1 conhecemos o diâmetro e a área total de cada fio ou
cabo. Considerando que serão instalados fios, então teremos:

fio # 2,5mm2 = área de 9,1 mm2 fio # 4 mm2 = área de 11,9 mm2
fio # 6mm = área de 15,2 mm2
2

 logo, a área total ocupada pelos fios será: ST = 2*9,1 + 3*11,9 + 5*15,2 = 129,9 mm2
b) diâmetro do eletroduto (mm): sabendo que haverá mais de três condutores instalados,
devemos utilizar uma área útil de no máximo 40%. Pela tabela 4.2 encontramos:

 diâmetro nominal (mm): 25mm ou 3/4" - PVC rígido.


Exemplo 2: no trecho a seguir, calcule o eletroduto e o número de caixas de derivação adequado. O
trecho possui três curvas e duas caixas de derivação, portanto verifique se é necessário instalar mais
caixas de derivação ou simplesmente aumentar o diâmetro do eletroduto para facilitar a instalação dos
condutores.
2 2 2
- circuito 1 = 3#25(25)T16mm - circuito 2: 3#50(25)T25mm - circuito 3: 3#35T16 mm

44
a) área dos condutores: pela tabela 4.1, considerando que serão instalados fios, temos:
2 2 2 2 2 2
fio # 16mm = área de 37,4mm fio # 25mm = área de 56,7mm fio # 35mm = 71 mm
fio # 50 mm2 = área de 104 mm2
 logo, a área total oculpada pelos fios será: ST = 2*37,4 + 6*56,7+ 3*71 + 3*104 = 940mm 2
b) diâmetro do eletroduto (mm): pela tabela 4.2 será:

 diâmetro nominal (mm): 75mm ou 2 1/2" - PVC rígido.


c) cálculo da distância máxima (Lmax) entre as caixas para este caso:

Lmax  15  3 * N

Onde: Lmax = distância máxima entre as caixas (m);


N = número de curvas do trecho.

d) verificação da necessidade de aumentar ou não o diâmetro do eletroduto:

Lreal  Lmax 11,8  6


A  A  0 ,96
6 6
Onde: Lreal = comprimento real do trecho (m);
Lmax = comprimento máximo ideal (m).

 isto significa que devemos providenciar "um" aumento no diâmetro do eletroduto, pois a distância
máxima entre as caixas deveria ser apenas 6m, mas é de 11,8m. Para facilitar a instalação dos cabos
utilizaremos um eletroduto de diâmetro imediatamente superior ao calculado anteriormente: 85mm ou
3" de PVC rígido.

Exercícios Propostos

01- Determine o diâmetro ideal pira o eletroduto a seguir, sabendo que todos os condutores
especificados serão fios de # 1,5mm2

02- Determine o diâmetro do eletroduto de PVC rígido pira instalar os condutores a seguir:
-circuito 1: 2#25T16mm 2 -circuito 2: 3# 50(35)mm2 -circuito 3: 3# 25(25)T16mm 2

45
03- Determine o diâmetro do eletroduto de aço carbono roscável para instalar os condutores a seguir:

04- Determine o diâmetro do eletroduto PVC rígido para instalar os condutores a seguir:

Seção Pirastic Antiflam Pirasticflex Antiflam


(1)
Nominal Diâmetro Externo Área Total Diâmetro externo Área Total
(mm2) (mm )
2 (1)
(mm)
2
(mm )
1,5 2,8/3,0 6,2/7,1 3,0 7,1
2,5 3,4/3,7 9,1/10,7 3,6 10,2
4 3,9/4,2 11,9/13,8 4,2 13,8
6 4,4/4,8 15,2/18,1 4,7 17,3
10 5,6/5,9 24,6/27,3 6,1 29,2
16 6,5/6,9 33,2/37,4 7,8 47,8
25 8,5 56,7 9,6 72,4
35 9,5 71,0 10,9 93,3
50 11,0 95 13,2 136,8
70 13,0 133 15,0 176,7
95 15,0 177 - -
120 16,5 214 - -
150 18,0 254 - -
185 20,0 314 - -
240 23,0 415 - -
Tabela 4.1 – Dimensões Totais dos Condutores Isolados. Cortesia: Pirelli S/A
(1): Fio/Cabo

Referência Diâmetro Diâmetro Diâmetro Espessura Área total Área útil Área útil 2 Área útil
de Rosca nominal externo interno (mm) aprox. 1 cabo cabos  3 cabos
(mm) (mm) (mm) (mm2) (53%) (31%) (40%)
3/8” 16 16,7 12,7 2,0 126,7 67,1 39,3 50,7
1/2" 20 21,1 16,1 2,5 203,6 107,9 63,1 81,4
3/4" 25 26,2 21,0 2,6 36,4 183,6 107,4 138,6
1” 32 33,2 26,8 3,2 564,1 299,0 174,9 225,6
1,1/4” 40 42,2 35,0 3,6 962,1 509,9 298,3 384,8
1,1/2” 50 47,8 39,8 4,0 1244,1 659,4 385,7 497,6
2” 60 59,4 50,2 4,6 1979,2 1049,0 613,6 791,7
2,1/2” 75 75,1 64,1 5,5 3227 1710,3 1000,4 1290,8
3” 85 88,0 75,6 6,2 4488,8 2379,1 1391,5 1795,5
Tabela 4.2 – Eletrodutos de PVC Rígido Roscável – Classe A (NBR 6150)

46
Referência Diâmetro Diâmetro Diâmetro Espessura Área total Área útil Área útil 2 Área útil
de Rosca nominal externo interno (mm) aprox. 1 cabo cabos  3 cabos
(mm) (mm) (mm) (mm2) (53%) (31%) (40%)
3/8” 16 16,7 12,7 2,0 126,7 67,1 39,3 50,7
1/2" 20 21,1 16,1 2,5 203,6 107,9 63,1 81,4
3/4" 25 26,2 21,0 2,6 36,4 183,6 107,4 138,6
1” 32 33,2 26,8 3,2 564,1 299,0 174,9 225,6
1,1/4” 40 42,2 35,0 3,6 962,1 509,9 298,3 384,8
1,1/2” 50 47,8 39,8 4,0 1244,1 659,4 385,7 497,6
2” 60 59,4 50,2 4,6 1979,2 1049,0 613,6 791,7
2,1/2” 75 75,1 64,1 5,5 3227 1710,3 1000,4 1290,8
3” 85 88,0 75,6 6,2 4488,8 2379,1 1391,5 1795,5
Tabela 4.3 – Eletrodutos Rígidos de Aço Carbono Roscável – Leve I (NBR 6150

Seção Número de Condutores no Eletroduto


Nominal 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2
(mm ) Tamanho Nominal do Eletroduto
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25
4 16 16 20 20 20 25 25 25 25
6 16 20 20 25 25 25 25 32 32
10 20 20 25 25 32 32 32 40 40
16 20 25 25 32 32 40 40 40 40
25 25 32 32 40 40 40 50 50 50
35 25 32 40 40 50 50 50 50 60
50 32 40 40 50 50 60 60 60 75
70 40 40 50 50 60 60 75 75 75
95 40 50 60 60 75 75 75 85 85
120 50 50 60 75 75 75 85 85 -
150 50 60 75 75 85 85 - - -
185 50 75 75 85 85 - - - -
Tabela 4.4 – Ocupação Máxima dos Eletrodutos de PVC por Condutores de mesma Bitola (Fios ou Cabos
Unipolares 450/750V BWF Antichama)

Seção Número de Condutores no Eletroduto


Nominal 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2
(mm ) Tamanho Nominal do Eletroduto
1,5 15 15 15 15 15 15 20 20 20
2,5 15 15 15 20 20 20 20 25 25
4 15 15 20 20 20 25 25 25 25
6 15 20 20 25 25 25 25 31 31
10 20 20 25 25 31 31 31 31 31
16 20 25 25 31 31 41 41 41 41
25 25 31 31 41 41 41 47 47 47
35 25 31 41 41 41 47 59 59 59
50 31 41 41 47 59 59 59 75 75
70 41 41 47 59 59 59 75 75 75
95 41 47 59 59 75 75 75 88 88
120 41 59 59 75 75 75 88 88 88
150 47 59 75 75 88 88 100 100 100
185 59 75 75 88 88 100 100 113 113
240 59 75 88 100 100 113 113 - -
Tabela 4.5 – Ocupação Máxima dos Eletrodutos de Aço por Condutores de mesma Bitola (Fios ou Cabos
Unipolares 450/750 V BWF Antichama)

47
CAPÍTULO 5 - LUMINOTÉCNICA

5.1-Luz

É a energia radiante que um observador verifica pela sensação visual de claridade determinada
pelo estímulo da retina sob a ação da radiação, no processo de percepção sensorial visual.
A faixa de radiações das ondas eletromagnéticas detectada pelo olho humano se situa entre 380
-9
e 780 nanômetros (1nm = 10 m = 10angströms) correspondendo o menor valor ao limite dos raios
ultravioleta e o maior, ao dos raios infravermelhos. As cores são determinadas pela reação do
mecanismo de percepção sensorial aos diversos comprimentos de onda.

Figura 11 – Sensibilidade do olho humano ao espectro luminoso, supondo a mesma intensidade de radiação.

5.2-Fluxo Lumínoso (  )

É a potência de radiação total emitida por uma fonte de luz capaz de produzir uma sensação de
luminosidade através do estímulo da retina ocular. Em outras palavras, é a potência de energia
luminosa percebida pelo olho humano. A unidade é o lúmen (Im).
O lúmen pode ser definido como o fluxo luminoso emitido, segundo um sólido de um
esterradiano, por uma fonte puntiforme de intensidade invariável em todas as direções e igual a 1cd.
As lâmpadas, conforme seu tipo, potência e fabricante, apresentam caracteristicas distintas de
eficiência (a eficiência equivale à rezão do fluxo luminoso emitido sobre a potência consumida pela
fonte; unidade (Im.W -1).
Exemplos de eficiências luminosas para algumas lâmpadas:
Lâmpada Potência W Fluxo luminoso Eficiência
(lm) (lm.W-1)
Incandescente 100 1.380 13,8
Fluorescente 40 3.000 75,0
Multivapores
Metálicos 2.000 190.000 95,0

5.3-Intensidade Luminosa (I)

Normalmente uma fonte luminosa não emite uma potência luminosa igual em todas as direções.
A potência de radiação luminosa numa dada direção denomina-se intensidade luminosa. É a razão do
fluxo luminoso (  ) que sai da fonte e se propaga no elemento de ângulo sólido. A grandeza assim
obtida é medida em candelas (cd), cuja expressão podemos representar:


I

onde:  = ângulo sólido. É o ângulo que tem como vértice o centro da esfera de raio igual a 1m,
limitado pelo contorno da área unitária na superficie de 1m 2. Este ângulo é denominado de um
esterradiano (sr).

48
Figura 12 - Um esterradiano é o ângulo sólido  correspondente à área S = 1m2, em uma esfera de raio r = 1m.

5.4 - Iluminância (E)

Supondo que o fluxo luminoso incida sobre uma superficie. A relação entre este fluxo e a
superfície sobre a qual incide denomina-se iluminância. O INMETRO denomina esta grandeza de
iluminamento. A unidade de iluminamento é o lux (Ix), definido como a iluminância de uma superficie de
1m2 recebendo de uma fonte puntiforme, na direção normal, um fluxo luminoso de 1 lúmen
uniformemente distribuído.

 lúmen
E  lux 
S m

Figura 13 – Unidade de iluminância

A iluminância calculada corresponde, na prática, ao valor médio, porque o fluxo luminoso não se
distribui uniformemente sobre a superfície.

5.5-Luminância (L)

Considerando uma superfície que está sendo iluminada (ou iluminante). Um observador ao olhar
para esta terá uma sensação de maior ou menor claridade, a qual é detectada pelo olho e avaliada
pelo cérebro. A medida desta sensação de claridade denomina-se de luminância. A unidade é cd/m 2 .O
limiar humano de percepção visual é de 10-5 cd/m2.

5.6-Dimensionamento da Iluminação para Ambientes Internos

O dimensionamento da iluminação para ambientes internos deve ser feito seguindo o critério
exposto abaixo:
a) determinar o iluminamento médio (E), em lux, ideal, considerando o tipos de atividades realizadas no
local (ver tabela 5.1);
b) determinar a área do local (m 2);
c) determinar a refletância das paredes e do teto (tabela 5.3). Caso sejam utilizadas várias cores, veja
a tabela 5.2;
d) determinar o índice do local, considerando a altura, largura e comprimento do local, através da
tabela 5.4;
e) determinar o tipo de luminária a utilizar e seu respectivo fator de depreciação (d) indicado na tabela
5.5;
f) determinar o coeficiente de utilização (fu) da luminária em função do índice do local, tabela 5.5;
f) calcular o fluxo luminoso mínimo (  ), em lúmens (lm), para o ambiente, através da seguinte
equação:

49
E* S

d * fu

Onde:  = fluxo luminoso mínimo adequado para o local (lm);


E = iluminamento médio (lux);
S = área do local (m 2);
d = fator de depreciação da luminária;
fu = fator de utilização.

h) determinar o número ideal de lâmpadas, considerando o tipo da lâmpada e o fluxo luminoso (lm) que
a mesma fornece ( ver as tabelas 5.6,5.7,5.8,5.9,5.10,5.11 e 5.12).


N lâmpada 
 lâmpada

Onde: Nlâmpada = número ideal de lâmpadas;


 = fluxo luminoso mínimo para o ambiente (lm);
 lâmpada = fluxo emitido por uma lâmpada (lm).
5.7-Iluminação Industrial

A iluminação industrial não possue critérios rigorosos. Por isso, deve-se fazer um estudo
detalhado das atividades que serão realizadas, para só então determinar o nível ideal de iluminamento
médio (E) para o ambiente e questão.
As lâmpadas fluorescentes são muito utilizadas em ambientes industriais devido a sua grande
eficiência luminosa. Mas, deve-se lembrar que em locais onde há máquinas girantes, se houver
lâmpadas fluoresecentes, surgirá o efeito estroboscópico, ou seja, a pessoa que observar as partes
girantes da máquina terá a sensação, ou ilusão ótica, de que a máquina está em baixa rotação ou
parada. Isto pode criar situações de riscos. Portanto, nem sempre é possível utilizar lâmpadas
fluoresecentes em todos os tipos de ambientes industriais.
As lâmpadas de vapores metálicos (mercúrio, sódio, etc.) e as de luz mista apresentam uma
demora para se acenderem completamente. Isto se deve ao fato de que os gases, necessitam atingir
uma determinada temperatura antes de acenderem completamente.
A tecnologia de luminotécnica evolui rapidamente, visando principalmente maior economia de
energia e melhores contrastes de cores, facilitando e melhorando aspectos estéticos e técnicos. Os
principais fabricantes de lâmpadas no mercado brasileiro são: Philips, Osram, GE e Silvanya.

Exemplo 1: calcule o número adequado de lâmpadas fluorescentes por um depósito de uma


indústria produtora de cerveja. As luminárias serão instaladas no teto, suspensas a 0,5m. A iluminação
será direta, a altura do depósito é de 6m, comprimento de 25m, largura de 16m e as paredes e o teto
serão claros.

Solução:
a) nível de iluminamento: 150lux;
2
b) área do local: S = 400m ;
c) refletância das paredes e do teto: O teto e as paredes são claros, logo, pela tabela 5.3, a
refletância será de 50% para o teto e de 30% para as paredes;
d) índice do local: lembrando que a altura das luminárias até o chão será de 5,5m, pela tabela
5.4, o índice do local será "F”.
e) tipo de luminária: consultando a tabela 5.5, selecionamos a luminária para lâmpadas
fluorescentes Nº 9, que possui abas laterais, que por sua vez, propiciam boa reIfexão
luminosa e também minimizam a deposição de poeira sobre as lâmpadas. O fator de
depreciação desta luminária é: fd = 0,70;
f) coeficiente de utilização (fu): consultando a tabela 5.5, sabendo que o índice do local é "F”,
considerando a refletância de 50% para o teto e de 30% para as paredes, encontramos o
valor fu = 0,53;
g) cálculo do fluxo luminoso;

50
E* S 150 * 400
   161725lm
fd * fu 0 ,70 * 0 ,53

h)seleção da lâmpada; através da tabela 5.8, adotando uma lâmpada OSRAM, tipo "luz do dia
especial", 40W, cujo fluxo luminoso é de 2700lm, determinamos o número ideal de lâmpadas:

161725
N lÂmpada   59 ,89  60.lâmpadas
2700
Conclusão: é possível utilizar 30 luminárias, dipostas em duas filas de 151uminárias, com duas
lâmpadas cada.

Exercícios Propostos

01- Determine o número ideal de lâmpadas para uma sala de mistura de uma fábrica de vidro,
utilizando lâmpadas a vapor de mercúrio. A iluminação será direta e as luminárias ficarão suspensas a
0,5m do teto O edifício mede 7,5m de altura, 28m de comprimento, 15m de largura, o teto é claro e as
paredes medianamente claras.
02- Dimensione a iluminação para uma siderúrgica para o setor de fundição bruta. O barracão tem
altura de 8m A iluminação a instalar deve ser direta com lâmpadas de luz mista. As luminárias ficarão
suspensas a 0,5m do teto.
03- Dimensione a iluminação para o salão social de um clube recreativo, cujas dimensões são: 8m de
altura, 56m de comprimento e 45m de largura. A iluminação deverá ser direta e feita utilizando
lâmpadas incandescentes de 100W, 127V, sendo que o teto é claro e as paredes medianamente
claras.
04- Calcule o número ideal de lâmpadas para uma marcenaria, cujas dimensões são: 60m de
comprimento, 23m de largura e 7m de altura. O teto é claro e as paredes são medianamente claras. A
iluminação deverá ser direta feita com lâmpadas de luz mista.
05- Dimensione a iluminação para uma serraria, que mede 45m de comprimento, 16m de largura, 7m
de altura. teto claro e paredes medianamente claras. A iluminação deverá ser direta e feita com
lâmpadas fluorescentes.
06- Calcule o iluminamento adequado para as salas de aula de uma escola, cujas salas medem 11m
de comprimento, 6m de largura, 4m de altura. paredes e teto brancos. A iluminação deverá ser direta e
feita com lâmpadas fluorescentes.
07- Determine o número ideal de lâmpadas para iluminar uma biblioteca, setor de leitura. cujas
dimensões são 15m de comprimento, 9m de largura e 5m de altura. Escolha o melhor tipo de lâmpada
e luminária para esta atividade. Justifique tecnicamente suas opções.
08- Determine o número adequado de lâmpadas para uma agência bancária, área dos guichês. As
dimensões desta área é de 19m de comprimento, 6m de largura, 3,7m de altura. as paredes e o teto
são claros. Escolha o tipo de lâmpada e luminária ideais. Justifique tecnicamente suas definições.
09- Determine o número de lâmpadas para uma loja de automóveis, cujas dimensões são: 14m de
largura, 26m de comprimento, 6,5m de altura, as paredes e o teto serão claros. Escolha o tipo
adequado de lâmpada e luminária para esta atividade e justifique tecnicamente suas opções.

51
Atividades NBR 5413/92
Auditórios e anfiteatros  platéia 100-150-200
Bancos  atendimento ao público 300-500-750
 salas de datilógrafas 300-500-750
 salas de gerentes 300-500-750
 guichês 300-500-750
 arquivos 200-300-500
Bibliotecas  sala de leitura 300-500-750
Escolas  salas de aula 200-300-500
 quadros-negros 300-500-750
Escritórios  desenho decorativo e esboço 300-500-750
Hospitais  mesa de trabalho 300-500-750
 radioterapia 100-150-200
Hotéis e restaurantes Cozinha:
 geral 150-200-300
 local 300-500-750
Lojas Vitrinas e balcões*
 geral 750-1000-1500
Residências Sala de estar:
 geral 100-150-200
 local (leitura e escrita) 300-500-750
Cozinhas:
 geral 100-150-200
 local (fogão e mesa) 200-300-500
Hall, escada e garagem:
 geral 75-100-150
 local 200-300-500
Banheiros:
 geral 100-150-200
200-300-500
 local (espelhos)
Quarto de dormir
100-150-200
 geral
200-300-500
 local (espelho e cama)
*
Centros comerciais de grandes cidades.
Tabela 5.1 – Iluminâncias (iluminamentos) médias em lux

Branco 75 a 85%
Marfim 63 a 80%
Creme 56 a 72%
Amarelo-claro 65 a 75%
Marrom 17 a 41%
Verde-claro 50 a 65%
Verde-escuro 10 a 22%
Azul-claro 50 a 60%
Rosa 50 a 58%
Vermelho 10 a 20%
Cinzento 40 a 50%

Tabela 5.2 – Fatores de reflexão das diversa cores (refletância)

Teto branco 75%


Teto claro 50%
Paredes brancas 50%
Paredes claras 30%
Paredes medianamente claras 10%
Tabela 5.3 – Refletância de paredes e tetos

Tabela 5.4 – Índice do Local

52
Altura do teto em metros
Para iluminação indireta e semi- 2,75 a 3,00 a 3,70 a 4,30 a 5,20 a 6,40 a 7,60 a 9,50 a 11,30 a
indireta 2,90 3,50 4,10 5,00 6,00 7,30 9,00 11,00 15,30
Distância do chão ao foco luminoso em metros
Para iluminação direta e semidireta 2,15 a 2,45 a 2,75 a 3,00 a 3,70 a 4,30 a 5,20 a 6,40 a 7,60 a 9,50 a 11,30 a
2,30 2,60 2,90 3,50 4,10 5,00 6,00 7,30 9,00 11,00 15,00
Largura do Comp. do local
Índice do local
local (metros) (metros)
2,75 2,50-3,00 H I J J
(2,60-2,75) 3,00-4,30 H I I J
4,30-6,00 G H I J J
6,00-9,00 G G H I J J
9,00-13,00 F G H I J J J
13,00 ou mais E F G H I J J
3,00 3,00-4,30 G H I J J
(2,90-3,20) 4,30-6,00 G H I J J J
6,00-9,00 F G H I I J
9,00-13,00 F G G H H J J
13,00-18,30 E F G H H J J
18,30 ou mais E F F H H I J
3,70 3,00-4,30 G H I I J J
(3,40-3,80) 4,30-6,00 F G H I J J
6,00-9,00 F G G H I J J
9,00-13,00 E F G H I J J
13,00-18,30 E F F G H I J
18,30 ou mais E E F G H I J
4,30 4,30-6,00 F G H H I J J
(4,00-4,70) 6,00-9,00 E F G H I J J
9,00-13,00 E F F G H I J
13,00-18,30 E E F F H I I J J
18,30-27,50 D E E F G H I J J
27,30 ou mais D E E F F G H J J
5,20 4,30-6,00 E F G H I J J
(4,90-5,65) 6,00-9,00 E F F G H I J
9,00-13,00 D E F G H H J J J
13,00-18,30 D E E F G G I J J J
18,30-35,00 D E E F G G I J J J
35,00 ou mais C D E E F G H I J J
6,00 6,00-9,00 D E F G H I J J
(5,80-6,60) 9,00-13,00 D E E F G H I J J
13,00-18,30 D D E E F G I J J J
18,30-27,50 C D E E F G H J J J
27,50-43,00 C D D E F F H I I J J
43,00 ou mais C D D E F F H H I J J
7,30 6,00-9,00 D E E F G H I J J
(6,70-7,90) 9,00-13,00 C D E F G G I J J
13,00-18,30 C D D E F G H I J J
18,30-27,50 C D D E F F H I J J J
27,50-43,00 C C D E E F G H I J J
43,00 ou mais C C D E E F G H I I J
9,00 9,00-13,00 C D D E F G H I J J
(8,25-10,00) 13,00-18,30 C C D D F F H H I J
18,30-27,50 B C C D E F G H I J J
27,50-43,00 B C C D E E F G H I J
43,00-55,00 B C C D E E F G H I J
55,00 ou mais B C C D E E F G H I J
11,00 9,00-13,00 B C D E F F H I I J
(10,40-11,90) 13,00-18,30 B C C D E F G H I J J
18,30-27,50 A C C C E E F H H J J
27,50-43,00 A B C C D E F G H I J
43,00-60,00 A B C C D E F F G H I
60,00 ou mais A B C C D E F F G H I
12,80 13,00-18,30 A B C C E F G H I I J
(12,20-13,70) 18,30-27,50 A B B C D E F G H I J
27,50-43,00 A B B C D D E F G H J
43,00-60,00 A A B C D D E F G H I
60,00 ou mais A A B C D D E F F G I
15,30 13,00-18,30 A A B C D E F G H I J
(14,00-16,80) 18,30-27,50 A A B C C D F F G H J
27,50-43,00 A A A C C D E F F G I
43,00-60,00 A A A C C D E E F G I
60,00 ou mais A A A C C D E E F G H
18,30 18,30-27,50 A A A B C D E F G H I
(17,00-20,45) 27,50-43,00 A A A B C C D E F G H
43,00-60,00 A A A B C C D E E F H
60,00 ou mais A A A B C C D E E F H
23,00 18,30-27,50 A A A A B C D E F G I
(20,75-27,50) 27,50-43,00 A A A A B C D E F F H
43,00-60,00 A A A A B B C D E F G
60,00 ou mais A A A A B B C D E F G

53
Tabela 5.5 – Coeficientes de Utilização
Coeficientes de utilização Teto 75% 50%
Luminária Paredes 50% 30% 10% 50% 30% 10%
Descrição
Fator de
Tipo Índice do local Coeficientes de utilização
depreciação
J 0,36 0,29 0,25 0,36 0,29 0,25 Refletor industrial para
1 I 0,45 0,38 0,33 0,44 0,37 0,33 lâmpadas
H 0,52 0,45 0,40 0,51 0,44 0,40 incandescentes e
G 0,58 0,51 0,47 0,58 0,51 0,46 Lucalox
F 0,63 0,56 0,52 0,62 0,56 0,52
E 0,69 0,63 0,59 0,68 0,63 0,58
D 0,73 0,68 0,64 0,72 0,67 0,63 Espaçamento máximo
d = 0,77 C 0,76 0,71 0,68 0,75 0,71 0,67 entre aparelhos = altura
B 0,80 0,76 0,73 0,79 0,76 0,73 de montagem x 0,9
A 0,83 0,80 0,77 0,82 0,79 0,77
J 0,40 0,35 0,32 0,34 0,35 0,32 Refletor industrial para
2 I 0,47 0,43 0,40 0,46 0,42 0,40 lâmpadas de vapor de
H 0,52 0,48 0,45 0,51 0,47 0,45 mercúrio e luz mista
G 0,56 0,52 0,50 0,55 0,52 0,50
F 0,59 0,56 0,53 0,58 0,55 0,53
E 0,63 0,60 0,58 0,62 0,59 0,57 Espaçamento máximo
D 0,65 0,63 0,61 0,64 0,62 0,60 entre aparelhos = altura
d = 0,70 C 0,67 0,65 0,63 0,66 0,64 0,62 de montagem x 0,9
B 0,69 0,67 0,65 0,67 0,66 0,65
A 0,70 0,69 0,67 0,69 0,67 0,66
J 0,68 0,64 0,62 0,67 0,64 0,62 Aparelho de embutir
3 I 0,73 0,69 0,67 0,72 0,69 0,66 para lâmpada refletora
H 0,79 0,75 0,72 0,77 0,74 0,72 elíptica
G 0,82 0,79 0,76 0,80 0,77 0,75
F 0,86 0,83 0,80 0,83 0,81 0,79
E 0,88 0,85 0,83 0,85 0,83 0,81 Espaçamento máximo
D 0,90 0,87 0,85 0,87 0,85 0,83 entre aparelhos = altura
d = 0,85 C 0,91 0,89 0,87 0,88 0,86 0,85 de montagem x 0,5
B 0,92 0,91 0,89 0,89 0,87 0,87
A 0,94 0,93 0,91 0,91 0,89 0,88
J 0,27 0,25 0,24 0,27 0,25 0,24 Aparelho de embutir
4 I 0,29 0,28 0,27 0,29 0,28 0,27 para lâmpada refletora
H 0,31 0,30 0,29 0,30 0,29 0,28
G 0,32 0,31 0,30 0,32 0,31 0,30
F 0,33 0,32 0,31 0,32 0,32 0,31 Espaçamento máximo
E 0,34 0,33 0,32 0,34 0,33 0,32 entre aparelhos = altura
D 0,35 0,34 0,33 0,34 0,34 0,33 de montagem x 0,5
d = 0,85 C 0,35 0,34 0,34 0,35 0,34 0,34
B 0,36 0,35 0,35 0,35 0,35 0,34
A 0,36 0,35 0,35 0,36 0,35 0,35
J 0,27 0,24 0,21 0,27 0,24 0,21 Aparelho de embutir
5 I 0,32 0,29 0,26 0,32 0,29 0,26 para lâmpadas
H 0,36 0,33 0,30 0,36 0,32 0,30 incandescentes
G 0,40 0,36 0,34 0,39 0,36 0,34
F 0,42 0,39 0,37 0,41 0,39 0,36
E 0,44 0,42 0,40 0,44 0,42 0,40 Espaçamento máximo
D 0,46 0,44 0,43 0,45 0,44 0,42 entre aparelhos = altura
d = 0,85 C 0,48 0,46 0,44 0,47 0,45 0,44 de montagem x 0,5
B 0,49 0,48 0,46 0,48 0,47 0,46
A 0,50 0,49 0,48 0,49 0,48 0,47
J 0,23 0,19 0,16 0,21 0,17 0,15 Globos de vidro
6 I 0,29 0,24 0,22 0,26 0,22 0,19 fechados para
H 0,33 0,28 0,25 0,29 0,26 0,23 lâmpadas
G 0,37 0,32 0,28 0,32 0,28 0,26 incandescentes
F 0,40 0,35 0,32 0,35 0,31 0,28
E 0,44 0,40 0,36 0,39 0,35 0,32 Espaçamento máximo
D 0,48 0,43 0,39 0,42 0,38 0,35 entre aparelhos = altura
d = 0,70 C 0,51 0,46 0,42 0,44 0,40 0,37 de montagem x 1,0
B 0,55 0,50 0,46 0,48 0,44 0,41
A 0,57 0,53 0,49 0,50 0,46 0,43
J 0,17 0,13 0,11 0,11 0,09 0,08 Aparelho
7 I 0,21 0,17 0,15 0,14 0,12 0,10 incandescente para
H 0,25 0,21 0,18 0,16 0,14 0,12 iluminação indireta
G 0,28 0,24 0,21 0,20 0,16 0,14
F 0,31 0,27 0,23 0,21 0,18 0,16
E 0,35 0,31 0,28 0,24 0,20 0,19
D 0,39 0,34 0,31 0,26 0,23 0,21 Espaçamento máximo
d = 0,70 C 0,41 0,37 0,34 0,27 0,25 0,23 entre aparelhos = altura
B 0,46 0,42 0,39 0,30 0,28 0,26 de montagem x 1,1
A 0,48 0,44 0,42 0,32 0,30 0,28
J 0,09 0,07 0,06 0,07 0,05 0,04 Sanca com lâmpadas
8 I 0,13 0,10 0,08 0,09 0,07 0,06 fluorescentes
H 0,16 0,13 0,10 0,10 0,09 0,07
G 0,20 0,16 0,14 0,13 0,11 0,10
F 0,21 0,19 0,17 0,15 0,13 0,11 A distância da sanca
E 0,25 0,22 0,20 0,17 0,15 0,14 para o teto deve ser de
D 0,28 0,26 0,24 0,20 0,19 0,17 30 a 50 cm
d = 0,60 C 0,31 0,28 0,26 0,21 0,20 0,19
B 0,32 0,30 0,28 0,22 0,21 0,20
A 0,35 0,34 0,32 0,24 0,23 0,23
J 0,35 0,28 0,24 0,33 0,28 0,24 Luminária industrial do
9 I 0,43 0,36 0,32 0,41 0,35 0,31 tipo Miller
H 0,49 0,43 0,38 0,47 0,42 0,38
G 0,56 0,49 0,45 0,53 0,48 0,43
F 0,60 0,54 0,50 0,57 0,53 0,49 Espaçamento máximo
E 0,66 0,61 0,56 0,63 0,59 0,55 entre aparelhos = altura
D 0,69 0,65 0,61 0,66 0,63 0,59 de montagem x 1,0
d = 0,70 C 0,72 0,68 0,65 0,69 0,65 0,63
B 0,76 0,72 0,70 0,73 0,70 0,68
A 0,78 0,76 0,73 0,75 0,73 0,71
J 0,29 0,24 0,20 0,28 0,23 0,19 Luminária comercial
10 I 0,36 0,30 0,26 0,34 0,30 0,26
H 0,41 0,36 0,32 0,40 0,35 0,31
G 0,46 0,41 0,37 0,45 0,40 0,36
F 0,50 0,46 0,44 0,48 0,44 0,40
E 0,56 0,51 0,47 0,53 0,49 0,46 Espaçamento máximo
D 0,59 0,55 0,52 0,56 0,53 0,51 entre aparelhos = altura
d = 0,75 C 0,62 0,58 0,55 0,59 0,55 0,52 de montagem x 1,0
B 0,65 0,62 0,59 0,61 0,59 0,56
A 0,66 0,64 0,61 0,63 0,61 0,59

54
Tabela 5.5 – Coeficientes de Utilização (continuação)
Coeficientes de utilização Teto 75% 50%
Luminária Paredes 50% 30% 10% 50% 30% 10%
Descrição
Fator de
Tipo Índice do local Coeficientes de utilização
depreciação
J 0,27 0,23 0,21 0,27 0,23 0,21
11 I 0,32 0,29 0,26 0,32 0,28 0,26
H 0,36 0,33 0,30 0,35 0,32 0,30
G 0,39 0,36 0,34 0,38 0,36 0,34 Refletor parabólico
F 0,42 0,39 0,37 0,41 0,38 0,36 duplo para 2 lâmpadas
E 0,44 0,42 040 0,44 0,42 0,40 fluorescentes l = 0,9 h
D 0,46 0,44 0,42 0,45 0,44 0,42
d = 0,75 C 0,47 0,46 0,44 0,47 0,45 0,44
B 0,49 0,48 0,46 0,48 0,47 0,46
A 0,50 0,49 0,48 0,49 0,48 0,47
J 0,29 0,24 0,21 0,28 0,24 0,21
12 I 0,35 0,31 0,27 0,34 0,30 0,27
H 0,39 0,35 0,32 0,38 0,35 0,32
G 0,43 0,39 0,36 0,42 0,39 0,36 Refletor com difusor de
F 0,46 0,42 0,39 0,45 0,42 0,39 plástico l = 0,9 h
E 0,49 0,46 0,43 0,48 0,46 0,43
D 0,51 0,48 0,46 0,50 0,48 0,46
d = 0,70 C 0,52 0,50 0,48 0,52 0,50 0,48
B 0,54 0,52 0,51 0,54 0,52 0,50
A 0,55 0,54 0,52 0,55 0,53 0,52
J 0,25 0,21 0,18 0,25 0,21 0,18
13 I 0,31 0,27 0,24 0,31 0,27 0,24
H 0,36 0,31 0,28 0,35 0,31 0,28 Aparelho para embutir
G 0,40 0,36 0,33 0,39 0,36 0,33 com colmeia l = h
F 0,43 0,39 0,36 0,42 0,39 0,36
E 0,46 0,43 0,40 0,46 0,43 0,40
D 0,49 0,46 0,43 0,48 0,46 0,43
d = 0,70 C 0,51 0,48 0,46 0,50 0,48 0,46
B 0,53 0,51 0,49 0,52 0,50 0,49
A 0,54 0,53 0,51 0,54 0,52 0,51
J 0,20 0,16 0,13 0,20 0,16 0,13
14 I 0,25 0,21 0,18 0,24 0,20 0,18
H 0,28 0,24 0,22 0,27 0,24 0,21 Aparelho para embutir
G 0,32 0,28 0,25 0,31 0,27 0,25 com difusor de plástico
F 0,34 0,30 0,28 0,33 0,30 0,28
E 0,37 0,34 0,32 0,36 0,33 0,31
D 0,39 0,36 0,34 0,38 0,36 0,34
d = 0,70 C 0,40 0,38 0,36 0,39 0,37 0,36
B 0,42 0,40 0,39 0,41 0,40 0,38
A 0,43 0,42 0,41 0,43 0,41 0,40
J 0,32 0,25 0,20 0,30 0,24 0,20
15 I 0,40 0,32 0,27 0,38 0,31 0,26
H 0,47 0,39 „0,34 0,44 0,38 0,32
G 0,53 0,46 0,40 0,50 0,44 0,39 Calha chanfrada l = h
F 0,58 0,51 0,45 0,55 0,49 0,44
E 0,64 0,58 0,52 0,61 0,56 0,51
D 0,68 0,62 0,58 0,65 0,60 0,56
d = 0,80 C 0,72 0,66 0,62 0,68 0,65 0,60
B 0,76 0,71 0,67 0,72 0,69 0,66
A 0,79 0,75 0,72 0,76 0,72 0,70
J 0,27 0,23 0,20 0,26 0,22 0,20 Aparelho indicado para
16 I 0,33 0,29 0,26 0,32 0,28 0,25 recintos baixos, onde o
H 0,38 0,34 0,30 0,37 0,33 0,30 teto deve ser
G 0,43 0,38 0,35 0,41 0,37 0,35 levemente iluminado
F 0,46 0,41 0,39 0,44 0,41 0,37 l=h
E 0,50 0,47 0,44 0,48 0,45 0,42
D 0,53 0,50 0,47 0,50 0,48 0,46
d = 0,70 C 0,55 0,52 0,50 0,52 0,50 0,48
B 0,57 0,55 0,53 0,54 0,53 0,51
A 0,59 0,57 0,55 0,56 0,55 0,53
J 0,25 0,20 0,17 0,24 0,20 0,17
17 I 0,31 0,26 0,23 0,29 0,25 0,22 Aparelho para ser
H 0,36 0,31 0,28 0,34 0,30 0,27 usado com colmeia ou
G 0,40 0,36 0,32 0,39 0,35 0,32 plástico l = 1,1 h
F 0,44 0,40 0,36 0,42 0,38 0,35
E 0,48 0,44 0,41 0,46 0,43 0,40
D 0,51 0,48 0,45 0,48 0,46 0,43
d = 0,70 C 0,53 0,50 0,47 0,51 0,48 0,46
B 0,56 0,53 0,51 0,53 0,51 0,50
A 0,58 0,56 0,54 0,55 0,53 0,52
J 0,22 0,17 0,14 0,21 0,16 0,14
18 I 0,27 0,22 0,19 0,26 0,22 0,19
H 0,32 0,27 0,23 0,30 0,26 0,23
G 0,36 0,31 0,28 0,34 0,30 0,27 Luminária de plástico
F 0,39 0,34 0,31 0,37 0,33 0,30 L = 1,1 h
E 0,43 0,39 0,36 0,41 0,37 0,35
D 0,46 0,42 0,39 0,43 0,40 0,38
d = 0,70 C 0,48 0,45 0,42 0,45 0,43 0,40
B 0,50 0,48 0,46 0,48 0,46 0,44
A 0,52 0,49 0,48 0,50 0,48 0,46
J 0,26 0,21 0,18 0,25 0,21 0,18
19 I 0,32 0,27 0,24 0,31 0,27 0,24 Aparelho com colmeia
H 0,37 0,31 0,29 0,35 0,31 0,28 e plásticos ou vidros
G 0,42 0,37 0,34 0,40 0,36 0,33 laterais para lojas e
F 0,45 0,41 0,37 0,43 0,39 0,37 escolas l = 1,1 h
E 0,49 0,46 0,42 0,47 0,44 0,41
D 0,52 0,48 0,46 0,49 0,47 0,44
d = 0,75 C 0,54 0,51 0,48 0,51 0,49 0,47
B 0,56 0,54 0,52 0,54 0,52 0,50
A 0,58 0,56 0,54 0,56 0,54 0,53
J 0,22 0,18 0,16 0,20 0,17 0,15
20 I 0,28 0,24 0,21 0,25 0,22 0,19
H 0,32 0,28 0,25 0,29 0,25 0,23 Luminária ampla,
G 0,36 0,32 0,29 0,32 0,29 0,27 usada na maioria das
F 0,39 0,35 0,32 0,35 0,32 0,30 vezes em linhas
E 0,43 0,40 0,37 0,38 0,36 0,33 contínuas l = 1,1 h
D 0,45 0,42 0,40 0,40 0,38 0,36
d = 0,75 C 0,47 0,44 0,42 0,42 0,40 0,38
B 0,49 0,47 0,44 0,44 0,42 0,40
A 0,51 0,49 0,47 0,45 0,44 0,42

55
Tabela 5.5 – Coeficientes de Utilização (continuação)
Coeficientes de utilização Teto 75% 50%
Luminária Paredes 50% 30% 10% 50% 30% 10%
Descrição
Fator de Índice do local
Tipo Coeficientes de utilização
depreciação
J 0,25 0,21 0,23 0,21 0,21 0,19 Luminária comercial
21 I 0,31 0,27 0,29 0,26 0,25 0,23 para lâmpadas high
H 0,35 0,32 0,33 0,30 0,28 0,27 output, providas de
G 0,40 0,36 0,37 0,34 0,30 0,31 colmeia
F 0,43 0,39 0,39 0,37 0,35 0,32
E 0,47 0,44 0,43 0,40 0,37 0,35
D 0,49 0,47 0,45 0,43 0,39 0,38 Espaçamento máximo
d = 0,70 C 0,51 0,49 0,47 0,45 0,41 0,40 entre aparelhos = altura
B 0,54 0,52 0,49 0,47 0,43 0,42 de montagem x 0,9
A 0,56 0,54 0,50 0,49 0,45 0,44
J 0,29 0,24 0,28 0,24 0,23 0,20 Luminária industrial
22 I 0,37 0,32 0,36 0,31 0,30 0,29 para lâmpadas high
H 0,44 0,39 0,41 0,38 0,36 0,33 output, providas de
G 0,50 0,45 0,47 0,43 0,41 0,39 colmeia
F 0,54 0,50 0,51 0,47 0,45 0,42
E 0,61 0,56 0,57 0,52 0,50 0,48
D 0,64 0,60 0,60 0,56 0,53 0,51 Espaçamento máximo
d = 0,70 C 0,67 0,63 0,63 0,59 0,55 0,54 entre aparelhos = altura
B 0,70 0,67 0,65 0,63 0,59 0,57 de montagem x 1,0
A 0,73 0,70 0,68 0,65 0,61 0,60
J 0,29 0,25 0,28 0,24 0,23 0,21 Luminária industrial
23 I 0,38 0,33 0,36 0,32 0,31 0,29 para lâmpadas high
H 0,45 0,40 0,42 0,38 0,37 0,35 output
G 0,51 0,45 0,48 0,43 0,41 0,40
F 0,55 0,50 0,52 0,48 0,46 0,43
E 0,63 0,58 0,59 0,55 0,52 0,49 Espaçamento máximo
D 0,67 0,62 0,62 0,59 0,55 0,53 entre aparelhos = altura
d = 0,70 C 0,70 0,66 0,65 0,62 0,58 0,56 de montagem x 1,0
B 0,73 0,70 0,68 0,65 0,61 0,59
A 0,76 0,73 0,70 0,68 0,63 0,62
J 0,25 0,20 0,24 0,20 0,22 0,19 Luminária comercial
24 I 0,32 0,27 0,31 0,26 0,29 0,23 para lâmpadas high
H 0,37 0,32 0,35 0,31 0,32 0,28 output, provida de
G 0,44 0,38 0,42 0,36 0,38 0,33 colmeia
F 0,49 0,42 0,46 0,40 0,40 0,37
E 0,55 0,49 0,52 0,47 0,45 0,42
D 0,57 0,54 0,54 0,51 0,49 0,45 Espaçamento máximo
d = 0,70 C 0,62 0,57 0,58 0,54 0,51 0,48 entre aparelhos = altura
B 0,66 0,62 0,62 0,58 0,53 0,51 de montagem x 1,1
A 0,69 0,65 0,64 0,61 0,55 0,53
J 0,25 0,21 0,19 0,20 0,16 0,16
25 I 0,30 0,25 0,24 0,23 0,20 0,19 Teto com colmeia
H 0,34 0,29 0,27 0,26 0,23 0,22 plástica
G 0,37 0,33 0,31 0,28 0,26 0,24
F 0,40 0,36 0,34 0,30 0,27 0,26
E 0,44 0,39 0,38 0,32 0,30 0,29
D 0,46 0,42 0,41 0,34 0,32 0,31
C 0,48 0,44 0,43 0,35 0,33 0,32
B 0,50 0,47 0,46 0,37 0,34 0,34
A 0,51 0,48 0,48 0,37 0,36 0,35
J 0,20 0,16 0,16 0,17 0,15 0,14
25 I 0,23 0,20 0,19 0,21 0,18 0,17 Teto com colmeia de
H 0,26 0,23 0,22 0,23 0,20 0,19 metal (branco)
G 0,28 0,26 0,24 0,25 0,23 0,22
F 0,30 0,27 0,26 0,27 0,24 0,23
E 0,32 0,30 0,29 0,29 0,27 0,26
D 0,34 0,32 0,31 0,30 0,28 0,27
C 0,35 0,33 0,32 0,31 0,29 0,29
B 0,37 0,34 0,34 0,32 0,31 0,30
A 0,37 0,36 0,35 0,33 0,32 0,31
J 0,24 0,21 0,17 0,20 0,16 0,13
26 I 0,32 0,28 0,24 0,27 0,23 0,20 Teto com plástico
H 0,37 0,33 0,29 0,32 0,28 0,25 acrílico
G 0,42 0,38 0,34 0,37 0,33 0,30
F 0,46 0,42 0,39 0,40 0,36 0,33
E 0,52 0,48 0,45 0,45 0,42 0,39
D 0,56 0,53 0,49 0,48 0,46 0,43
C 0,58 0,56 0,52 0,51 0,49 0,46
B 0,62 0,60 0,56 0,54 0,52 0,50
A 0,64 0,62 0,60 0,57 0,55 0,53

Observação: o fator de depreciação deve ser estimado da seguinte maneira:


a) manutenção deficiente td = 0,45 = tipo c/plástico
td = 0,55 = tipo c/colmeia

b) manutenção boa td = 0,65 = tipo c/plástico


td = 0,70 = tipo c/colmeia
Valores de intensidade luminosa (Osram do Brasil):
Lâmpada e luminária Intensidade luminosa
Lâmpada incandescente de 100W
perpendicular ao eixo da lâmpada 110cd
Lâmpada fluorescente de 40 W
perpendicular ao eixo da lâmpada 180,...,300cd/1.000 lm
(confome a cor)
Projetor com refletor pintado 250 cd/1.000 lm *
Projetor com refletor espelhado 700 cd/1.000 lm *
Holofote até 106 cd/1.000 lm *
* Na direção principal de radiação

56
Figura 14 – Lâmpada incandescente comum.

Figura 15 – Lâmpada de luz mista LM, Sylvania

Tabela 5.6 – Lâmpadas incandescentes para iluminação geral


Fluxo Fabricante
Luminoso General
Potência MCT DM Philips Osram Sylvania
(Lumens) Base Acabamento Electric
(Watts) mm mm
Tipo Bulbo Tipo Bulbo Tipo Bulbo Tipo Bulbo
127V 220V
25 235 225 108 56 A-17 A-19 A-19 A-19
40 455 380 108 56 A-17 A-19 A-19 A-19
60 780 680 108 56 CRI A-17 SC A-19 C A-19 S A-19
Claro
100 1.470 1.295 E-27 108 56 A-17 A-19 A-19 A-19
(transparente)
150 2.430 2.155 123 68 A-21 A-21 A-23 A-21
200 2.325 2.985 150 74 A-23 A-25 A-23 A-23
CI AW AP D
300 5.205 4.835 185 92 PS-30 PS-30 PS-30 PS-30
40 430 350 Branco 102 61 R-19 R-19 R-19 R-19
60 740 625 E-27 interno 102 61 ML R-19 S R-19 B R-19 A R-19
100 1.365 1.195 (fosca) 102 61 R-19 R-19 R-19 R-19

57
 CRI – cristal  C – comum
 CI – comercial industrial  AP – alta potência
 ML – max-lux  B – bellaluz
 SC – standart clara  S – standart
 AW – alta wattagem  D – doméstico
 S – soft  A – alvalux

Tabela 5.7 – Lâmpadas incandescentes refletoras (espelhadas) Philips.


Fluxo luminoso Intensidade no Peso
Código Potência Abertura
Base Bulbo médio (lm) centro do facho (cd)
comercial (W) do facho
127V 220V 127V 220V (g)
Comptalux Facho Médio 100 E27 R95 1.200 1.040 30°
Comptalux Facho Médio 150 E27 R95 1.830 1.670 127V ou 220V 30°
Comptalux Spot 60 E27 R80 600 600 127V ou 220V 30°
Comptalux Spot 100 E27 R80 1.230 1.135
Mini-Spot 40 E27 R63 380 350
Mini-Spot 60 E27 R63 650 600
Mini-Spot Colorida 40 E27 R63 127V ou 220V
Mini-Spot Ouro 60 E27 R63 127V ou 220V
 Temperatura de cor em torno de 2.800K.
 Índice de reprodução de cor (IRC): 100 aprox.
 Ignição imediata.
 Vida média: padronizada em 1.000h

Figura 16 – Abertura de fachos luminosos nas lâmpadas refletoras (espelhadas) Philips.

58
Tabela 5.8 - Lâmpadas fluorescentes - Equivalência de cores e tonalidades para diversos fabricantes

Especificações Fabricantes
Referência Potência Comprim Fluxo Vida
Comercial (Watts) nominal luminoso nominal
Bulbo Philips Osram Sylvania GE
nom. inicial (Horas)
(lumens)
Fluorescentes
15W 46cm T-8 800 lm 7.500 H TLD , T8, T8,
convencionais T8,
Extra luz Luz do dia Luz do dia
- p/reator Luz do dia
30W 92cm T-8 2.000 lm 7.500 H do dia especial plus
convencional
+ Starter
16W 60cm T-8 1.020 lm 10.000 H TLD,
Fluorescentes Octrom, Trimline,
Branca -
de corrente Branco confort SP41
32W 1,20cm T-8 2.500 lm 10.000 H confort
reduzida
- p/reator 16W 60cm T-8 1.150 lm 10.000 H TLD, Lumilux Trimline
partida rápida -
32W 1,20cm T-8 2.850 lm 10.000 H Super 84 branca SPX41
especial
20 W 60cm T-12 1.060 lm 12.000 H TL,
Luz do dia Luz do dia Duramax,
Extra lux do
Fluorescentes 40 W 1,20 m T-12 2.700 lm 12.000 H especial plus super luz do dia
dia
universais 20 W 60cm T-12 850 lm 12.000 H
- - - Croma 50
40 W 1,20 m T-12 2.150 lm 12.000 H
- p/reator
20 W 60 cm T-12 1.150 lm 12.000 H Duramax
partida rápida - - Alvorada plus
40 W 1,20 m T-12 3.000 lm 12.000 H Alvorada 35
ou reator
20 W 60cm T-12 1.150 lm 12.000 H Duramax
convencional - - -
+ Starter 40 W 1,20 m T-12 3.000 lm 12.000 H Suave 30
20 W 60cm T-12 - 12.000 H - Coloridas azul, Coloridas: Azul,
-
40 W 1,20m T-12 - 12.000 H verde e rosa verde e rosa
Fluorescentes
HO p/reator HO, extra luz HO, luz do HO, luz do dia
110 W 2,40m T-12 8.200 lm 12.000 H HO, luz do dia
partida rápida do dia dia especial plus
especial p/HO
7W 13,5cm T-4 400 lm 10.000 H
Fluorescentes
9W 16,5cm T-4 600 lm 10.000 H Dulux, interna
biaxiais PL Compacta TT Biax SPX27
11 W 23,5cm T-4 900 lm 10.000 H luminux 41
compactas
13 W 19,1cm T-4 850 lm 10.000 H

Tabela 5.9 - Lâmpadas de luz mista LM, Sylvania do Brasil S.A


Fluxo
Potência Formato Compr. Largura Rendimento Posição de Vida média Código
Acabamento Base luminoso
(W) bulbo (mm) (mm) (lm/Watt) trabalho (horas) Sylvania
(Lumens)
160 Ovóide Revestido 177 75 E-27 2.900 18 Vert.  30° 8.000 H2A005
250 Ovóide Revestido 223 90 E-27 5.200 21 Universal 8.000 H2A006
250 Ovóide Revestido 223 90 E-40 5.200 21 Universal 8.000 H2A007
500 Ovóide Revestido 280 117 E-40 12.500 25 Universal 8.000 H2A008

A lâmpada de luz Mista-LM não necessita de reator. É ligada diretamente à rede de 220 volts. Uma
alternativa de baixo custo para a substituição de lâmpadas incandescentes de alta potência.
Temperatura de cor 3.500K e índice de reprodução de cores 60.

Tabela 5.10 - Lâmpadas a vapor de mercúrio HPL-N da philips.


Tensão Tensão Temperatura
Tensão Corrente Fluxo
mínima da mínima da rede máxima (°C)
Código média na média na luminoso
Base Tensão rede para para operação
Comercial lâmpada ** lâmpada ** médio **
ignição* (20°) estável (20°C)
(V) (A) (lm)
(V) (V) Base bulbo
HPL-N 80W E27/27 220 180 198 115 0,80 3.600 200 350
HPL-N 125W E27/27 220 180 198 125 1,15 6.200 200 350
HPL-N 250W E40/45 220 180 198 135 2,10 12.700 250 350
HPL-N 400W E40/45 220 180 198 140 3,25 22.000 250 350
*À zero hora.
**Após 100 horas de funcionamento.

59
Tabela 5.11 – Lâmpadas a vapor metálico tubular duplo contato HSI-TD, Sylvania
Fluxo Vida
Potência Formato Compr. Largura Rendimento Posição de Unidades Código
Tonal. Base luminoso Média
(W) bulbo (mm) (mm) (lm/Watt) trabalho por caixa Sylvania
(Lumens) (Horas)
70 Tubular NDL 120 21 RX7s-2 5.500 79 Hor.  45° 10 9.000 H4E008
70 Tubular WDL 120 21 RX7s-2 6.000 86 Hor.  45° 10 9.000 H4E001
100 Tubular NDL 120 21 RX7s-2 8.550 86 Hor.  45° 10 9.000 H4E011
100 Tubular WDL 120 21 RX7s-2 8.550 86 Hor.  45° 10 9.000 H4E003
150 Tubular NDL 137 24 RX7s-2 13.000 87 Hor.  45° 10 9.000 H4E005
150 Tubular WDL 137 24 RX7s-2 13.000 87 Hor.  45° 10 9.000 H4E006
250 Tubular NDL 162 26 Fc2/18 20.000 80 Hor.  45° 12 9.000 H4E010
250 Tubular WDL 162 26 Fc2/18 20.000 80 Hor.  45° 12 9.000 H4E012

A lâmpada Vapor Metálico Tubular Duplo Contato – HSI-TD de baixa potência foi projetada para
iluminação de interiores. Proporciona alto fluxo luminoso com excelente reprodução de cores. WDL –
temperatura de cor 3.200 K e índice de reprodução de cores 75. NDL – temperatura de cor 4.200 K e
índice de reprodução de cores 75.

Bulbo ovóide Bulbo tubular


1- Base fixa 1- Base fixa
2- Suporte e condutor (pela forma em espiral, a 2- Anéis de eliminação do resíduo de oxigênio no
distribuição de luz não é afetada) bulbo externo
3- Tubo de descarga de óxido de alumínio 3- Condutor flexível
4- Camada interna de pó difusor 4- Bulbo externo de vidro duro
5- Anéis de eliminação do resíduo de oxigênio no 5- Tubo de descarga em óxido de alumínio
bulbo externo 6- Suporte e condutor (pela forma em espiral, a
6- Condutor flexível distribuição de luz não é afetada)
7- Bulbo externo de vidro duro
Figura 17 – Lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão SON/SON-T, Philips.

Tabela 5.12 – Lâmpadas a vapor de sódio de alta pressão SON, SON-T e SON-H, Philips.
Tensão mín. Temperatura
Tensão mín. Tensão Corrente Fluxo
da rede para máxima (°C)
Código Tensão da rede para média na média na luminoso
Base operação
comercial (V) ignição* lâmpada ** lãmpada ** médio**
estável
(20°C) (V) (V) (A) (lm)
(20°C) (V) base bulbo
SON-H 220W E40/45 220 190 200 104 2,50 18.000 250 350
SON-H 350W E40/45 220 190 200 117 3,60 34.500 250 350
SON/T 250W E40 220 170 198 100  15 3,00 27.500 250 350
SON/T 400W E40 220 170 198 100  15 4,60 48.000 250 350
100  15
SON/T 1.000W E40 220 170 198 10,60 125.000 250 350
SON 70W E27/27 220 198 198 90 0,98 5.600 250 350
SON 250W E40/45 220 198 198 100 3,00 26.500 250 350
SON 400W E40/45 220 198 198 105 4,45 49.000 250 350
* À zero hora, entre –30°C e +20°C.
**Após 100 horas de funcionamento

60
CAPÍTULO 6 – CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA

6.1-Legislação Atual

Em conformidade com o estabelecido pelo Decreto N° 62724 de 17 de maio de 1968 e com a


nova redação dada pelo Decreto N° 75887 de 20 de junho de 1975, as concessionárias de energia
elétrica adotaram, desde então, o fator de potência de 0,85 como referência para limitar o fornecimento
de energia reativa.
O decreto N° 479 de 20 de março de 1992, reiterou a obrigatoriedade de se manter o fator de
potência o mais próximo possível da unidade (1,00), tanto pelas concessionárias quanto pelos
consumidores, recomendando, ainda, o estabelecimento de um novo limite de referência para o fator
de potência indutivo e capacitivo, bem como a forma de avaliação e de critério de faturamento da
energia reativa excedente a esse novo limite.
A nova legislação pertinente, estabelecida pela ANEL - Agência Nacional de Águas e Energia
Elétrica, introduz uma nova forma de abordagem do ajuste pelo baixo fator de potência, com os
seguintes aspectos relevantes:
- aumento do limite mínimo do fator de potência de 0,85 para 0,92;
- faturamento de energia reativa capacitiva excedente;
- redução do período de avaliação do fator de potência de mensal para horário, a partir de
1996.

Com isso muda-se o objetivo do faturamento: ao invés de cobrar um ajuste por baixo fator de
potência, como faziam até então, as concessionárias passam a faturar a quantidade de energia reativa
que poderia ser transportado no espaço ocupado por esse consumo de reativo. Este é o motivo porque
as tarifas aplicadas serem as de demanda e consumo de ativos, inclusive ponta e fora de ponta para os
consumidores enquadrados na tarifação horosazonal.
Além do novo limite e da nova forma de medição, outro ponto importante ficou definido: das
6:00h às 24:00h o fator de potência deve ser no mínimo 0,92 para a energia e demanda de potência
reativa indutiva fornecida, e das 24:00h até as 6:00h no mínimo 0,92 para energia e demanda de
potência reativa capacitiva recebida.

6.2-Conseqüências na Instalação Devido ao Baixo Fator de Potência

1-Perdas na Instalação

Ocorrem na forma de calor e são proporcionais ao quadrado da corrente total. Como essa
corrente cresce com o excesso de energia reativa, estabelece-se uma relação entre o incremento das
perdas e o baixo fator de potência, provocando o aumento do aquecimento de condutores e
equipamentos.

2-Quedas de Tensão

O aumento da corrente devido ao excesso de energia reativa leva a quedas de tensão


acentuadas, podendo ocasionar a interrupção do fornecimento de energia elétrica e a sobrecarga em
certos elementos da rede. Esse risco é sobretudo acentuado durante os períodos nos quais a rede é
fortemente solicitada. As quedas de tensão podem provocar ainda, a diminuição da intensidade
luminosa das lâmpadas e aumento das correntes dos motores.

3-Subutilização da Capacidade Instalada

A energia reativa, ao sobrecarregar uma instalação elétrica, inviabiliza sua plena utilização,
condicionando a instalação de novas cargas a investimentos que seriam evitados se o fator de potência
apresentasse valores maiores. O "espaço" ocupado pela energia reativa poderia então ser utilizado
para atendimento de novas cargas. Os investimentos em ampliação das instalações estão relacionados
principalmente aos transformadores e condutores necessários. O transformador a ser instalado deve
atender à potência total dos equipamentos utilizados, mas devido a presença de potência reativa, a sua
capacidade deve ser calculada com base na potência aparente das instalações.
A tabela a seguir mostra a potência que deve ter um transformador (valor comercial aproximado)
para atender uma instalação de 800kW em função de vários fatores de potência de instalação:

61
Potência útil Fator de Potência do
absorvida (kW) potência (cos  ) Transformador (kVA)
800 0,50 1600
800 0,80 1000
800 0,92 900
800 1,00 800

Aumento de Custos: as despesas com sistemas de proteção, comando e controle aumentam com o
aumento de energia reativa. Como exemplo, podemos citar o aumento das seções dos cabos elétricos
com a diminuição do fator de potência. Portanto, a liberação da capacidade de energia com a correção
do fator de potência, aumenta a capacidade de atendimento a novas cargas da instalação.

6.3-Principais Conseqüências para a Concessionária e para o Consumidor

- Acréscimo na fatura de energia elétrica por estar operando com baixo fator de potência;
- Limitação da capacidade dos transformadores de alimentação;
- Quedas e flutuações de tensão nos circuitos de distribuição;
- Sobrecarga nos equipamentos de manobra, limitando sua vida útil;
- Aumento das perdas elétricas na linha de distribuição pelo efeito Joule (aquecimento dos
cabos);
- Necessidade de aumento do diâmetro dos condutores;
- Necessidade do aumento da capacidade dos equipamentos de manobra e de proteção.

6.4-Causas do Baixo Fator de Potência

- Motores de indução operando a vazio;


- Motores superdimensionados para sua necessidade de trabalho;
- Transformadores trabalhando a vazio ou com pouca carga;
- Reatores de baixo fator de potência no sistema de iluminação;
- Fornos de indução ou a arco;
- Máquinas de tratamento térmico;
- Máquinas de solda;
- Nível de tensão acima do valor nominal provocando um aumento do consumo de energia
reativa.

6.5-Tipos de Correção do Fator de Potência

A correção do fator de potência pode ser feita instalando os capacitores de quatro maneiras
diferentes, tendo como objetivos a conservação de energia e a relação custo/beneficio:
a) correção na entrada de energia de alta tensão: corrige o fator de potência "visto" pela
concessionária, permanecendo internamente todos os inconvenientes citados pelo baixo fator de
potência;
b) correção na entrada de energia de baixa tensão: permite uma correção bastante significativa,
normalmente com bancos automáticos de capacitores. Utiliza-se este tipo de correção em instalações
elétricas com elevado número de cargas com potências diferentes e regimes de utilização pouco
uniformes. A principal desvantagem consiste em não haver alívio considerável dos alimentadores de
cada equipamento;
c) correção por grupos de cargas: o capacitor é instalado de forma a corrigir um setor ou um conjunto
de pequenas máquinas (<10cv). É instalado junto ao quadro de distribuição que alimenta esses
equipamentos. Tem como desvantagem não diminuir a corrente nos alimentadores de cada
equipamento;
d) correção localizada: é obtida instalando-se os capacitores junto ao equipamento que se pretende
corrigir o fator de potência. Representa, do ponto de vista técnico, uma boa opção, oferecendo as
seguintes vantagens:
- reduz as perdas energéticas em toda a instalação;
- diminui a carga nos circuitos de alimentação dos equipamentos;
- pode-se utilizarem sistema único de acionamento para a carga e o capacitor, economizando- se um
equipamento de manobra;
- gera potência reativa somente onde é necessário.
e) correção mista: é a melhor solução, pois gera maior conservação de energia, considerando os
aspectos técnicos de cada setor da instalação e as particularidades de cada equipamento ou grupo de
equipamentos .

62
6.6-Determinação da Potência Reativa Capacitiva

Em instalações industriais, considerando a inexistência de harmônicos, o método de


dimensionamento é simples. Basta saber o fator de potência atual e o desejado, obter o fator
multiplicador (tabela 6.1) e aplicar a seguinte equação:
Preat capac  Pat. total * F [ Equação 1 ]
onde:
Preat capac: potência reativa capacitiva a ser corrigida (kvar);
Pat. total: potência ativa total da carga ou da instalação (kW);
F: fator multiplicador, obtido da tabela 6.1 em função do cos 1 existente e do cos 2 desejado.

Para a correção do fator de potência de motores deve-se levar em consideração o rendimento e


a porcentagem de carga aplicada ao eixo. A seguinte equação é então aplicada:
Pat. total * %c arg a * F
Preat capac  [Equação 2]

onde:
Preal capac: potência reativa capacitiva a ser corrigida (kvar);
Pat. total: potência ativa total do motor (kW);
%carga: porcentagem de carga aplicada ao eixo (50%, ou 75% ou 100%);
F: fator multiplicador obtido pela tabela 6.1.

Com o valor da potência reativa capacitiva a corrigir, basta instalar um capacitor cuja potência
seja a mais próxima possível da calculada. Geralmente instala-se um grupo ou "banco de capacitores"
que, conectados em paralelo resultam em um valor adequado às necessidades da instalação.

6.7-Harmônicos

Harmônicos são oscilações na rede, cuja freqüência é múltipla da freqüência fundamental de


60Hz (120Hz, 180Hz, 240Hz, etc.). A tarefa de corrigir o fator de potência em redes que apresentam
este fenômeno é mais complexa, pois os harmônicos interagem com os capacitores causando
fenômenos de ressonância.
Os harmônicos têm origem em cargas não-lineares, cuja forma de onda de corrente não
acompanha a forma de onda senoidal da alimentação. Nos transformadores, surgem pelo fato de haver
uma relação não linear entre o fluxo de magnetização e a corrente de excitação correspondente.

Classificação dos Harmônicos


a) Categoria 1: nesta categoria encontram-se os equipamentos com característica operativa de arcos
voltaicos tais como: fornos a arco, máquinas de solda, lâmpadas de descarga, etc. A natureza de
formação é oriunda da não linearidade do arco voltaico;

b) Categoria 2: nesta categoria encontram-se os equipamentos de núcleo magnético saturado tais


como reatores e transformadores de núcleo saturado. A natureza de formação da corrente é oriunda da
não linearidade do circuito magnético;
c) Categoria 3: nesta categoria encontram-se os equipamentos eletrônicos tais como: inversores,
retificadores, televisores, microondas, computadores, UPS (no-breaks), etc. A natureza de formação da
corrente é oriunda da não linearidade dos componentes eletrônicos.

Problemas Causados pelos Harmônicos

Altos níveis de distorção harmônica presentes em uma instalação elétrica podem causar
problemas para as concessionárias e na própria instalação (queima de lâmpadas e equipamentos
devido a sobretensões imprevisíveis). Estas ondas de freqüência superior à fundamental podem causar
vários danos ao sistema, entre os quais podemos citar:
- aumento das perdas nos estatores e rotores de máquinas rotativas, causando
sobreaquecimentos;
- gera aumento de perdas devido ao aumento do valor eficaz da corrente, além do surgimento
de quedas de tensão harmônicas nas várias impedâncias do circuito. No caso de cabos há
uma fadiga dos dielétricos, diminuindo sua vida útil e aumentando os custos de manutenção.
O aumento das perdas e o desgaste precoce podem afetar os transformadores da
instalação;
- distorção das características de atuação dos relés de proteção;

63
- aumento do erro em instrumentos de medição de energia, que estão calibrados para medir
ondas senoidais puras em 60Hz;
- interferência em equipamentos de comunicação, computadores e inversores;
- aparecimento de ressonâncias entre capacitares e o restante do sistema, resultando em
sobretensões e sobrecorrentes;
- aquecimento de reatores de lâmpadas de descarga, entre outras conseqüências.

6.8-Conseqüências Sobre o Fator de Potência em Instalações com Harmônicos

Alteração do triângulo de potências: quando há presença de harmônicos na instalação, o


triângulo de potências sofre uma alteração (figura 2), recebendo uma terceira dimensão provocada pela
parcela de potência necessária para suprir as perdas geradas pelos harmônicos.

Figura 18 – Figura do paralelepípedo; distorção causada pelos harmônicos.

Efeitos da ressonância: ocorre ressonância série entre os capacitores (ou banco de capacitores)
e o(s) trafo(s) da instalação. Ressonância série é o efeito não qual as reatâncias indutivas e capacitivas
de um circuito RLC são iguais. Quando isto acontece as reatâncias se cancelam entre si e a
impedância do circuito passa a ser a resistência do circuito, que é um valor muito pequeno, gerando
sobrecorrentes que danificam os capacitores e demais componentes do circuito.

6.9-Proteções Contra Harmônicos

Indutor anti-harmônico: protege os capacitores contra surtos de corrente provenientes dos


harmônicos. Porém, o restante da instalação continua exposto aos efeitos dos harmônicos;
Filtro anti-harmônico: elimina um harmônico específico da rede elétrica, evitando assim
problemas na instalação e nos equipamentos. Caso existam problemas com mais de um harmônico,
deve-se utilizar filtros individuais para cada um deles.

Exemplo 1: uma indústria possui carga instalada de 200kW. Foi verificado que o fator de
potência é igual a 85% (em atraso). Qual deverá ser a potência (kvar) de um capacitor que, após estar
instalado, reduza a potência reativa, de modo que o fator de potência atenda às prescrições da
concessionária, isto é, seja igual ou superior a 0,92 (em atraso).
Solução:
a) carga instalada: P = 200kW;
h) fator de potência atual: cos  1 = 0,85
c) fator de potência desejado: cos  2 = 0,92
d) fator multiplicador: pela tabela 6.1, obtemos o valor de 0, 191;
e) potência reativa capacitiva a ser corrigida (kvar):

Preat capac. = 200 * 0,191 = 38,2kvar

Conclusão: o(s) capacitor(es) necessário(s) para realizar a melhoria do fator de potência na


indústria, da forma desejada, deve(m) possuir potência, cujo valor seja o mais próximo possível de
38,2kvar.

Exemplo 2: uma indústria cujo FP = 0,77 foi corrigido para 0,95, graças a instalação de
capacitores. O consumo anual é 100000kWh. Calcule a redução anual do consumo energético, em
kWh, depois da instalação dos capacitores, sabendo que as perdas por efeito Joule representam 4%
do consumo.
Solução:
a) consumo anual: P = 100000kWh
b) a redução das perdas será:

64
  cos  1  2    0 ,77  2 
 P%  1     * 100  1     * 100  34 ,3%
  cos  2     0 ,95  
 a redução percentual de perdas será de 34,3%. Sabendo que as perdas por efeito Joule
representam 4% do consumo (0,04 * 100000 = 4000kWh), então a redução anual nas perdas será:

∆P = 0,343 * 4000 = 1372kWb

Conclusão: A redução nas perdas será de 34,3%, o que representa 1372kWh de economia no
consumo de energia elétrica da indústria.

6.10-Exercícios Propostos

01- Uma olaria consome 8000kWh mensalmente. O fator de potência era FP1 = 0,85 e foi corrigido para
FP2 = 0,94. Sabendo que as perdas por efeito Joule representam 8% do consumo energético, calcule a
redução do consumo de energia após a instalação do(s) capacitor(es).

02- Calcule a potência reativa capacitiva, para que seja possível corrigir o fator de potência de 0,84
para 0,95 de um açougue, cuja carga instalada é de 68kW.

03- Uma indústria metalúrgica possui as seguintes cargas instaladas:


- potência da iluminação com lâmpadas fluorescentes: 62,5kW, cosq  = 0,92 em avanço;
- motores elétricos: 236kW, cos  = 0,85 em atraso;
- fundição: 185kW, cos  = 0,83 em atraso;
Calcule o fator de potência atual e, se necessário, calcule a potência do(s) capacitor(es) para corrigir o
mesmo para 0,92 em atraso.

04- Uma pequena serralheria possui carga instalada de 82kW. Seu fator de potência atual é de 0,84
em atraso e deseja-se corrigi-lo para 0,95 em atraso. Calcule a potência do(s) capacitor(es) para isso.

Figura 19 – Tipos de instalações de capacitores de potência.

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Tabela 6.1 – Fator Multiplicador F em função do fator de potência desejado e do fator de potência existente

Fator de Fator de potência desejado (%) cos  2


potência
0,80 0,81 0,82 0,83 0,84 0,85 0,86 0,87 0,88 0,89 0,90 0,91 0,92 0,93 0,94 0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1,00
original
0,50 0,982 1,008 1,034 1,060 1,086 1,112 1,139 1,165 1,192 1,220 1,248 1,276 1,306 1,337 1,369 1,403 1,442 1,481 1,529 1,590 1,732
0,51 0,937 0,962 0,989 1,015 1,041 1,067 1,094 1,120 1,147 1,175 1,203 1,231 1,261 1,292 1,324 1,358 1,395 1,436 1,484 1,544 1,087
0,52 0,893 0,919 0,945 0,971 0,997 1,023 1,050 1,076 1,103 1,131 1,159 1,187 1,217 1,248 1,280 1,314 1,351 1,392 1,440 1,500 1,643
0,53 0,850 0,876 0,902 0,928 0,954 0,980 1,007 1,033 1,060 1,088 1,116 1,144 1,174 1,205 1,237 1,271 1,308 1,349 1,397 1,457 1,600
0,54 0,809 0,835 0,861 0,887 0,913 0,939 0,966 0,992 1,019 1,047 1,075 1,103 1,133 1,164 1,196 1,230 1,267 1,308 1,356 1,416 1,559
0,55 0,769 0,795 0,821 0,847 0,873 0,899 0,926 0,952 0,979 1,007 1,035 1,063 1,090 1,124 1,156 1,190 1,228 1,268 1,316 1,377 1,519
0,56 0,730 0,756 0,782 0,808 0,834 0,860 0,887 0,913 0,940 0,968 0,996 1,024 1,051 1,085 1,117 1,151 1,189 1,229 1,277 1,338 1,480
0,57 0,692 0,718 0,744 0,770 0,796 0,822 0,849 0,875 0,902 0,930 0,958 0,986 1,013 1,047 1,079 1,113 1,151 1,191 1,239 1,300 1,442
0,58 0,655 0,681 0,707 0,733 0,759 0,785 0,812 0,838 0,865 0,893 0,921 0,949 0,976 1,010 1,042 1,076 1,114 1,154 1,202 1,263 1,405
0,59 0,618 0,644 0,670 0,696 0,722 0,748 0,775 0,801 0,828 0,856 0,884 0,912 0,943 0,973 1,005 1,039 1,077 1,117 1,165 1,226 1,368
0,60 0,584 0,610 0,636 0,662 0,688 0,714 0,741 0,767 0,794 0,822 0,850 0,878 0,905 0,939 0,971 1,005 1,043 1,083 1,131 1,192 1,334
0,61 0,549 0,575 0,601 0,627 0,653 0,679 0,706 0,732 0,759 0,787 0,815 0,843 0,870 0,904 0,936 0,970 1,008 1,048 1,096 1,157 1,299
0,62 0,515 0,541 0,567 0,593 0,619 0,645 0,672 0,698 0,725 0,753 0,781 0,809 0,836 0,870 0,902 0,936 0,974 1,014 1,062 1,123 1,265
0,63 0,483 0,509 0,535 0,561 0,587 0,613 0,640 0,666 0,693 0,721 0,749 0,777 0,804 0,838 0,870 0,904 0,942 0,982 1,030 1,091 1,233
0,64 0,450 0,476 0,502 0,528 0,554 0,580 0,607 0,633 0,660 0,688 0,716 0,744 0,771 0,805 0,837 0,871 0,909 0,949 0,997 1,056 1,200
0,65 0,419 0,445 0,471 0,497 0,523 0,549 0,576 0,602 0,629 0,657 0,685 0,713 0,740 0,774 0,806 0,840 0,878 0,918 0,966 1,027 1,169
0,66 0,388 0,414 0,440 0,466 0,492 0,518 0,545 0,571 0,598 0,626 0,654 0,682 0,709 0,743 0,775 0,809 0,847 0,887 0,935 0,996 1,138
0,67 0,358 0,384 0,410 0,436 0,462 0,488 0,515 0,541 0,568 0,596 0,624 0,652 0,679 0,713 0,745 0,779 0,817 0,857 0,905 0,966 1,108
0,68 0,329 0,355 0,381 0,407 0,433 0,459 0,486 0,512 0,539 0,567 0,595 0,623 0,650 0,684 0,716 0,750 0,788 0,828 0,876 0,937 1,079
0,69 0,299 0,325 0,351 0,377 0,403 0,429 0,456 0,482 0,509 0,537 0,565 0,593 0,620 0,654 0,686 0,720 0,758 0,798 0,840 0,907 1,049
0,70 0,270 0,296 0,322 0,348 0,374 0,400 0,427 0,453 0,480 0,508 0,536 0,564 0,591 0,625 0,657 0,691 0,729 0,769 0,811 0,878 1,020
0,71 0,242 0,268 0,294 0,320 0,346 0,372 0,399 0,425 0,452 0,480 0,508 0,536 0,563 0,597 0,629 0,663 0,701 0,741 0,783 0,850 0,992
0,72 0,213 0,239 0,265 0,291 0,317 0,343 0,370 0,396 0,423 0,451 0,479 0,507 0,534 0,568 0,600 0,634 0,672 0,712 0,754 0,821 0,963
0,73 0,186 0,212 0,238 0,264 0,290 0,316 0,343 0,369 0,396 0,424 0,452 0,480 0,507 0,541 0,573 0,607 0,645 0,685 0,727 0,794 0,936
0,74 0,159 0,185 0,211 0,237 0,263 0,289 0,316 0,342 0,369 0,397 0,425 0,453 0,480 0,514 0,546 0,580 0,618 0,658 0,700 0,767 0,909
0,75 0,132 0,158 0,184 0,210 0,236 0,262 0,289 0,315 0,342 0,370 0,398 0,426 0,453 0,487 0,579 0,553 0,591 0,631 0,673 0,740 0,882
0,76 0,105 0,131 0,157 0,183 0,209 0,235 0,262 0,288 0,315 0,343 0,371 0,399 0,426 0,460 0,492 0,526 0,564 0,604 0,652 0,713 0,855
0,77 0,079 0,105 0,131 0,157 0,183 0,209 0,236 0,262 0,289 0,317 0,345 0,373 0,400 0,434 0,466 0,500 0,538 0,578 0,620 0,686 0,829
0,78 0,053 0,079 0,105 0,131 0,157 0,183 0,210 0,236 0,263 0,291 0,319 0,347 0,374 0,408 0,440 0,474 0,512 0,552 0,594 0,661 0,803
0,79 0,026 0,052 0,078 0,104 0,130 0,153 0,183 0,209 0,236 0,264 0,292 0,320 0,347 0,381 0,403 0,447 0,485 0,525 0,567 0,634 0,776
0,80 0,000 0,026 0,052 0,078 0,104 0,130 0,157 0,183 0,210 0,238 0,266 0,294 0,321 0,355 0,387 0,421 0,459 0,499 0,541 0,608 0,750
0,81 0,000 0,026 0,052 0,078 0,104 0,131 0,157 0,184 0,212 0,240 0,268 0,295 0,329 0,361 0,395 0,433 0,473 0,515 0,582 0,724
0,82 0,000 0,026 0,052 0,078 0,105 0,131 0,158 0,186 0,214 0,242 0,269 0,303 0,335 0,369 0,407 0,447 0,496 0,556 0,696
0,83 0,000 0,026 0,052 0,079 0,105 0,132 0,160 0,188 0,216 0,243 0,277 0,309 0,343 0,381 0,421 0,463 0,536 0,672
0,84 0,000 0,026 0,053 0,079 0,106 0,134 0,162 0,190 0,217 0,251 0,283 0,317 0,355 0,395 0,437 0,504 0,645
0,85 0,000 0,027 0,053 0,080 0,108 0,136 0,164 0,191 0,225 0,257 0,291 0,329 0,369 0,417 0,476 0,620
0,86 0,026 0,053 0,081 0,109 0,137 0,167 0,198 0,230 0,265 0,301 0,343 0,390 0,451 0,593
0,87 0,027 0,055 0,082 0,111 0,141 0,172 0,204 0,238 0,275 0,317 0,364 0,425 0,567
0,88 0,028 0,056 0,084 0,114 0,145 0,177 0,211 0,248 0,290 0,337 0,398 0,540
0,89 0,028 0,056 0,086 0,117 0,149 0,183 0,220 0,262 0,309 0,370 0,512
0,90 0,028 0,058 0,089 0,121 0,155 0,192 0,234 0,281 0,342 0,484
0,91 0,30 0,061 0,093 0,127 0,164 0,206 0,253 0,314 0,456
0,92 0,031 0,063 0,097 0,134 0,176 0,223 0,284 0,426
0,93 0,032 0,068 0,103 0,145 0,192 0,253 0,395
0,94 0,034 0,071 0,113 0,160 0,221 0,363
0,95 0,037 0,079 0,126 0,187 0,328
0,96 0,042 0,089 0,149 0,292
0,97 0,047 0,108 0,251
0,98 0,061 0,203
0,99 0,142

CAPÍTULO 7 – CÁLCULO DA PROVÁVEL DEMANDA MÁXIMA

7.1-Generalidades

A previsão do consumo de energia de uma instalação ou consumidor é, a rigor, um cálculo e/ou


análise estatística. É praticamente impossível, determinar exatamente o perfil ou modo de
consumo de energia, especificamente relacionado a um consumidor ou a uma instalação. Desde que
se analise o consumo de energia do ponto de vista do sistema elétrico, não há como determinar o valor
exato de consumo de um centro industrial, uma cidade ou ainda, um condomínio.
Portanto, em função de um histórico e/ou observação do consumidor, seja este industrial ou
urbano, especifica-se uma "cota" de consumo, que nada mais é que a provável demanda máxima. Isto
significa que o melhor método de determinação da máxima demanda é através dos cálculos
estatísticos, que por sua vez, acompanham as mudanças do perfil dos consumidores de energia
elétrica.

7.2-Carga Instalada

É a soma das potências nominais, individuais de cada aparelho elétrico, ou carga, pertencente a
instalação ou projeto em análise. Caso não seja possível determinar a real potência nominal de uma
carga, considera-se como potência nominal a potência do ponto ou ramal de alimentação adotado no
projeto.

66
7.3-Demanda

É a potência elétrica realmente absorvida em um determinado instante de tempo por um


aparelho ou sistema elétrico.

7.4-Demanda Média de um Consumidor ou Sistema

É a potência elétrica média absorvida durante um intervalo e tempo, pré-determinado. Pode-se


ter, por exemplo, intervalos de medição de 10 minutos, 15 minutos, semanais, mensais, etc.

7.5-Demanda Máxima do Consumidor

É o maior valor de demanda ocorrido em um período de tempo pré-determinado (15min, 30min,


etc.) verificado em um dado período de tempo (um dia, uma semana, um mês, um ano, etc.).

7.6-Provável Demanda, Potência Demandada ou Potência de Alimentação

É a demanda máxima de uma instalação. É este valor que será utilizado para o
dimensionamento dos condutores alimentadores e dos respectivos dispositivos de proteção.
O valor da provável demanda é utilizado para a classificação do tipo de consumidor apara a
definição do seu padrão de atendimento, conforme as normas da concessionária que atende este
consumidor .
Através de um gráfico pode-se observar a diferença entre a carga instalada, demanda máxima e
demanda média:

Figura 20 – Diagrama diária de carga típica.

7.7-Cálculo da Provável Demanda

Fator de Demanda {fd)

Para determinar o fator de demanda devemos considerar a potência relativa à carga instalada de
iluminação e tomadas de uso geral (TUG's). O valor correto do fator de demanda (tabela 7.1) é
obtido medindo-se a demanda do consumidor durante um determinado período de tempo e dividindo-
se a mesma pelo valor da carga instalada .Entretanto, isto é impossível de se realizar devido ao fato de
que a demanda real é imprevisível em projeto, ou seja, cada consumidor possui suas próprias
características de uso ou consumo de energia elétrica. Por isso o cálculo da demanda é estatístico, ou
"aproximado".

67
Tabela 7.1 – Fator de Demanda (fd)
Potência (kVA) fd
0<P1  1 0,88
1<P1  2 0,75
2<P1  3 0,66
3<P1  4 0,59
4<P1  5 0,52
5<P1  6 0,45
6<P1  7 0,40
7<P1  8 0,35
8<P1  9 0,31
9<P1  10 0,27
10<P1 0,24

Sabendo que: P1  PTUG' s  PILUMINAÇÃO


[Equação 1]
Onde: P1 = potência relativa ao somatório de TUG's e iluminação {kVA);
PTUG's = potência relativa às tomadas de uso geral (kVA);
PlLUMINAÇÃO = potência relativa a iluminação (kVA).

Cálculo da Provável Demanda Máxima de Residências

O cálculo adotado, atualmente, para determinar a provável demanda máxima de residências é


estatístico e fornece um valor aproximado do valor real esperado.
A demanda de uma "unidade consumidora", que pode ser um estabelecimento comercial (loja)
ou uma residência é calculada pela equação a seguir:
PDM   TUE' s   TUG' s   Ilu min ação * f d  [Equação 2]

Onde: PDM = provável demanda máxima da unidade consumidora (kVA);


 TUE's = somatório das potências relativas às tomadas de uso específico (TUE's) (kVA);
 TUG's = somatório das potências relativas às tomadas de uso geral (TUG's) (kVA);
 lluminação = somatório das potências relativas à iluminação (kVA);
f d = fator de demanda {tabela 7.1).

Após calculado o valor da provável demanda máxima é necessário classificar este consumidor
segundo as normas técnicas COPEL (Companhia Paranaense de Energia Elétrica), que por sua vez
fornecerão o dimensionamento da entrada de serviço. A entrada de serviço nada mais é que todos os
equipamentos e acessórios para ligação deste consumidor à rede de distribuição BT, para que o
mesmo possa receber energia elétrica. A tabela 7.2 (Norma Fornecimento em Tensão Secundária de
Distribuição - NTC 9-01100, COPEL) fornece todas as informações para dimensionar a entrada de
serviço de consumidores residenciais e comerciais de pequeno porte em baixa tensão.

Exemplo 1: determine a provável demanda máxima de uma residência, cujas cargas são:
- 2 chuveiros elétricos de 5400VA cada;
- 1 forno de microondas de 3000VA;
- 1 secadora de roupas de 2500VA;
- potência total da iluminação de 2500VA;
- tomadas de uso geral (TUG's): 4800VA.
Solução:
a) cálculo da potência relativa à iluminação e TUG's:

PILUM = 2500VA PTUG's = 4800VA


P1 = 2500+4800 = 7300VA= 7,3kVA

b) fator de demanda: pela tabela 7.1 obtemos:

7 < P1  8kVA  f d = 0,35

c) cálculo da potência relativa a TUE's (tomadas de uso especial):

- 2 chuveiros = 2 * 5400 = 10800VA

68
1 forno micro ondas = 3000VA
-
1 secadora de roupas = 2500VA
-
PTUE's = 10800 + 3000 + 2500 = 16300VA

d) cálculo da provável demanda máxima:

PDM =  TUE's + [(  TUG's +  PIluminação) * f d]


PDM = 16300 + [(4800+2500)*0,35] = 18855VA
PDM = 18,9kVA

e) dimensionamento da entrada de serviço:


- pela tabela 7.2, obtemos todas as características dos equipamentos a acessórios para a entrada de
serviço:
- categoria 36;
- demanda máxima prevista: 19kVA;
- disjuntor: 50A
- ramal de ligação: 10mm 2(cobre)
- aterramento: 10 mm2 (cobre)
- N° de fios: 4 (três fases e um neutro).

Conclusão: a demanda máxima prevista é um valor "estimado", ou seja, através de um cálculo


aproximado determina-se um valor que será o mais próximo do consumo real. Na verdade o valor real
de consumo é imprevisível, pois poderá ficar abaixo ou até mesmo acima do' valor calculado.
Geralmente, não ocorrem problemas com o fornecimento de energia. Caso existam contratempos,
basta negociar com o concessionária um procedimento de adequação do atendimento.

Tabela 7.2 – Dimensionamento de Entradas de Serviço (NTC 9-01100, COPEL)


DIMENSIOMENTO
Eletroduto
DEMANDA MÁXIMA PREVISTA

Condutores do ramal de
CARGA INSTALADA (kW)

entrada
Ramal de
DISJUNTOR (A)

entrada
Aço-Carbono Ф
Interno mínimo

Número de elementos
CATEGORIA

Transformador (TC)
embutido

Corrente nominal
Ф nominal

Ramal de Ligação Aterramento

Número de fios
Relação de TC
(kWA)

ou
PVC

máxima (A)
Disjuntor
subterrân Medidor
xx-5A
kvarh
kWh

eo
Aço-
Cobre Alumínio Cobre Cobre
Cobre

2 2 2 2
mm mm AWG mm mm AWG mm mm

12 6 6 50 10 16 6 10 10 8 25 21 x - - AN - - 2 1 15/100
14 9 9 70 10 16 4 16 16 4 25 21 x - - AN - - 2 1 15/100
Nota 2 Nota 2
19 40 10 16 6 10 10 8 25 21 x - - AN - - 3 1 15/100
10(5) 10 (5)
Nota 2
22 - 70 10 16 4 16 16 4 32 25 x - - AN - - 3 1 15/100
15 (10)
Nota 1 Nota 2
- 100 16 25 2 25 16 4 40 33 x - - CN - - 3 1 15/100
25 22 (15)
28 11 - 50 10 16 6 10 10 8 25 21 x - - CN - - 3 2 15/120
30 15 - 70 10 16 4 25 16 4 40 33 x - - CN - - 3 2 15/120
36 19 - 50 10 16 6 10 10 8 25 21 x Nota 5 - CN - - 4 3 15/120
38 26 - 70 10 16 4 25 16 4 40 33 x Nota 5 - CN - - 4 3 15/120
41 38 - 100 16 25 2 35(25) 16 4 40 33 x Nota 5 - CN - - 4 3 15/120
Nota 9
Nota Nota 8
42 48 - 125 25 35 2 50(25) 25 2 60 50 x Nota 5 EN GN 4 3 30/200
8 100 DN
2.5/10
Nota 9
Nota Nota 8
43 57 - 150 35 50 1/0 70(35) 35 1/0 60 50 x Nota 5 EN GN 4 3 30/200
8 100 DN
2.5/10
Nota 9
Nota Nota 8
45 76 - 200 50 70 2/0 95(50) 50 1/0 75 62 x Nota 5 EN GN 4 3 30/200
8 100 DN
2,5/10

Cálculo da Provável Demanda Máxima de Edifícios

O cálculo adotado, atualmente, para determinar a provável demanda máxima de edifícios é


estatístico e fornece um valor aproximado do valor real esperado.
A demanda de uma "unidade consumidora ", que pode ser um estabelecimento comercial ou um
apartamento residencial do edifício é determinada através da seguinte equação:

PDM   TUE' s   TUG' s   Ilu min ação * f d  [Equação 3]

Onde: PDM = provável demanda máxima da unidade consumidora (kVA);

69
 TUE 's = somatório das potências relativas às tomadas de uso específico (TUE 's) (kVA);
 TUG's = somatório das potências relativas às tomadas de uso geral (TUG's) (kVA);
 Iluminação = somatório das potências relativas à iluminação (kVA);
f d = fator de demanda (tabela 7.1 ).

De posse do valor calculado da provável demanda máxima (PDM) da unidade consumidora,


deve-se determinar a categoria de classificação deste consumidor, normalizada pela concessionária. A
tabela 7.3 (extraída da norma Atendimento a Edifícios de Uso Coletivo -NTC 9-01110, COPEL) fornece
as categorias, assim como todos os equipamentos e acessórios do ramal de alimentação .
A área de uso comum de um edifício, como por exemplo, garagem, escadas, elevadores, salões
sociais, etc. é classificada como "condomínio". A demanda do condomínio é considerada como a
energia utilizada por todos os indivíduos que moram ou trabalham no edifício. Portanto, é calculada
separadamente afim de se saber qual o custo desta energia, que será repassado a cada condômino.
O método de cálculo da demanda do condomínio, geralmente considera simplesmente toda a
carga instalada do condomínio, ou seja, a demanda é exatamente igual à carga instalada, pois há
situações em que todas as cargas poderão estar acionadas simultaneamente.

PDM condomínio   TUG' s   TUE' s   Ilu min ação

Onde: PDMcondomínio = provável demanda máxima do condomínio (kVA);


 TUG's = somatório das potências relativas às tomadas de uso geral (TUG's) (kVA);
 TUE's = somatório das potências relativas às tomadas de uso específico {TUE's) (kVA);
 Iluminação = somatório das potências relativas à iluminação (kVA).

Obs.: as potências dos motores de elevadores, bombas d'água, portões eletrônicos, etc. são
consideradas como potências relativas a tomadas de uso específico (TUE's).

A demanda do edifício é calculada através da seguinte equação:

Dedif  1,2 * ( Daptos  Dcondom ) [Equação 5]

Daptos  F1 * DT [Equação 6]

Onde: Dedif = demanda do edifício (kVA);


Daptos = demanda dos apartamentos ou unidades comercias (kVA);
F1 = fator de diversidade, obtido pela tabela 7.5 ;
DT = demanda tabelada, obtida pela tabela 7.6 em função da área útil (kVA).

Obs.: quando calculamos a demanda do edifício não devemos considerar a demanda dos
apartamentos como, simplesmente, a soma da provável demanda máxima de cada apartamento vezes
o número de apartamentos ou unidades consumidoras, pois isso elevaria de forma absurda o valor da
provável demanda máxima do edifício, levando-nos a um resultado incoerente, que não corresponderia
ao valor prático e real. Portanto, utiliza-se a equação 5 para determinar a demanda aproximada do
grupo de apartamentos, considerando que a maioria dos consumidores não utiliza a demanda
calculada pela equação 2, pois cada consumidor possui características particulares do uso da energia
elétrica.
De posse do valor da demanda do edifício, deve-se dimensionar a "entrada de serviço" do
edifício, isto é, a entrada de energia, seus equipamentos, poste(s) e acessórios padronizados pelas
concessionárias de energia elétrica. A tabela 7.4 (extraída da norma Atendimento a Edifícios de Uso
Coletivo -NTC 9-01110, COPEL) fornece a padronização necessária para todos os equipamentos e
acessórios necessários e suficientes para cada edifício.

Cálculo da Provável Demanda Máxima para Indústrias

As indústrias são, sem dúvida, os principais consumidores do sistema elétrico brasileiro, pois
consomem a maior parte da energia gerada. O cálculo da provável demanda máxima de um
consumidor industrial não segue um critério de cálculo normalizado. Depende da potência instalada, do
horário de ponta e de outros critérios como sazonalidade, demanda contratada, etc.
70
Geralmente, cada consumidor industrial estabelece sua política de uso da energia elétrica em
comum acordo com as concessionárias, conforme as normas.
A tarifação da energia também segue um critério diferenciado para as industriais, já que são
consumidores grandes, torna-se necessário uma adequação de custos para não encarecer
demasiadamente a energia. Portanto, para determinar a provável demanda máxima de uma indústria
deve-se realizar um levantamento e acompanhamento das cargas, principalmente as de maior
potência, evitando picos inadequados ou inesperados que podem levar à cobrança de multas por parte
das concessionárias.

Tabela 7.3 – Limitações e Dimensionamento para Unidades Consumidoras (NTC9-01110, COPEL)


ATENDIMENTO DIMENSIONAMENTO LIMITAÇÕES
Demanda máxima prevista (kWA)

Ramal Alimentador das Capacidade máxima em aparelhos Capacidade máxima em aparelhos


unidades consumidoras de ar condicionado (cv) de Raio X (kVA)
Disjuntor (A)

N° de Fases
Categoria

Condutores Eletroduto
Cobre Ф interno F/N F/F Trifásico F/N F/F Trifásico
2
(mm ) (mm)

10 3 30 1 6 25 1 - - 0,75 - -
11 5 40 1 10 25 2 - - 0,75 - -
12 6 50 1 10 25 2 - - 0,75 - -
14 9 70 1 16 25 2 - - 3 - -
27 9 40 2 10 25 2 3 - 0,75 1,5 -
28 11 50 2 10 25 2 3 - 0,75 1,5 -
30 15 70 2 25 33 2 7,5 - 3 5 -
35 15 40 3 10 25 2 3 10 0,75 1,5 3
36 19 50 3 10 25 2 3 10 0,75 1,5 3
38 26 70 3 25 (16) 50 2 7,5 20 3 5 12
41 38 100 3 35 (25) 50 3 10 25 6,5 10 20
42 48 125 3 50 (35) 50 7,5 12,5 30 6,5 10 20
43 57 150 3 70 (50) 62 7,5 12,5 40 6,5 20 32
44 67 175 3 95 (70) 78 7,5 12,5 50 6,5 20 32
45 76 200 3 95 (70) 78 7,5 12,5 50 6,5 20 50

71
Tabela 7.4 – Dimensionamento das entradas de serviço (NTC9-01110, COPEL)
CONDUTORES E ELETRODUTOS

Disjuntor de proteção
Ramal alimentador do
Corrente secundária Ramal de entrada Aterramento
Demanda máxima

Ramal de ligação Q.G.D


prevista (kWA)

máxima (A) Fases/Neutro Eletroduto Ф interno Fases/Neutro

geral (A)
Eletrodut Eletroduto
Condutor
Alumínio No oФ PVC
Cobre Alumínio Cobre No Poste 2 Cobre
2 2 AWG/ Solo Cobre mm interno 2 Ф nominal
mm AWG mm (mm) mm
MGM (mm) (mm) (mm)

10 10 10 10
15 40 6 6 33 33 33 20 40
*8 *8 *8 *8
16 25 (16) 25 (16) 16
26 70 4 2 50 50 50 20 70
*6 *4 (6) *4 (6) *4
25 35 (25) 35(25) 16
38 100 2 1/0 50 50 50 20 100
*4 *1/0 (2) *1/0 (2) *4
35 50(35) 50 (35) 25
48 125 2 3/0 62 62 62 20 125
*2 *1/0 (2) *1/0 (2) *4
50 70(50) 70(50) 35
57 150 1/0 250 62 62 62 20 150
*1/0 *3/0(2/0) *3/0 (2/0) *1/0
70 95(70) 95 (70) 50
67 175 2/0 300 78 78 78 20 175
*2/0 *250(3/0) *250 (3/0) *1/0
70 95(70) 95 (70) 50
75 200 2/0 350 78 78 78 20 200
*2/0 *250(3/0) *250 (3/0) *1/0
112 Nota 5 2x120 (2x70) 50
295 - - - 2x4/0 125 91 20 300
,5 2x100 *2x4/0(2x2/0) *1/0
Nota 5 2x150 (2x95) 70
150 394 - - - 2x350 125 125 25 400
2x100 *2x400(2x4/0) *2/0
Nota 5 3x185 (3x70) 95
225 590 - - - 3x350 2x125 2x125 25 600
3x100 *3x400(3x3/0) *3/0
Nota 5 4x185 (4x70) 95
300 787 - - - 4x350 2x125 2x125 25 800
4x100 *4x400(4x3/0) *3/0
131 4x400 (4x150) 95 140
500 - - - 4x350 - - 4x125 -
5 *4x800(4x400) *3/0 0

NOTAS:
1 - As categorias para as unidades consumidoras são apresentadas na Tabela de Limitações e
Dimensionamento para as Unidades Consumidoras (Tabela 16.2).
2 - A bitola dos condutores, indicada entre parênteses, refere-se à bitola reduzida permitida para o
condutor neutro.
3 - A critério do consumidor, ou por exigência da COPEL, poderão ser utilizados equipamentos de
proteção de menor corrente nominal.
4 - As bitolas indicadas com *, se referem a condutores de cobre em AWG/MCM.
5 - Nos casos com a indicação "NOTA 5 " , os eletrodutos deverão ser instalados sob a forma de banco
de dutos.
6 - Os condutores e eletrodutos dimensionados para o ramal alimentador do quadro geral de
distribuição , servem como referência. Deverão ser adotadas bitolas maiores, caso as condições da
instalação assim o exigirem.
7 - As dimensões estabelecidas na tabela são mínimas
8 - Em atendimento a edifícios com demanda de 57 e 75 kVA, nos casos de comprimento do ramal de
2
entrada inferior a 15m, os condutores deste ramal poderão ter bitolas de 70 ( 50) e 95 ( 70) mm
respectivamente, para o dimensionamento na série métrica.
9 - Em atendimento a edifícios com demandas superiores a 75 kVA até 300 kVA, através de cabina
instalada em um deles , o dimensionamento do ramal de entrada subterrâneos em A.T. do prédio com
cabina, será igual ao dimensionamento de edifícios com demanda máxima prevista de 500 kVA .Os
ramais de entrada eu B.T. serão dimensionados de acordo com as respectivas demandas dos edifícios.

72
Tabela 7.6 - Demanda de Apartamentos residenciais (kVA) em Função da Área Útil
N° apto F.div N° apto F.div N° apto F.div N° apto F.div N° apto F.div N° apto F.div
1 1,00 51 35,90 101 63,59 151 74,74 201 80,89 251 82,73
2 1,96 52 36,46 102 63,84 152 74,89 202 80,94 252 82,74
3 2,92 53 37,02 103 64,09 153 75,04 203 80,99 253 82,75
4 3,88 54 37,58 104 64,34 154 75,19 204 81,04 254 82,76
5 4,84 55 38,14 105 64,59 155 75,34 205 81,09 255 82,77
6 5,80 56 38,70 106 64,84 156 75,49 206 81,14 256 82,78
7 6,76 57 39,26 107 65,09 157 75,64 207 81,19 257 82,79
8 7,72 58 39,82 108 65,34 158 75,79 208 81,24 258 82,80
9 8,68 59 40,38 109 65,59 159 75,94 209 81,29 259 82,81
10 9,64 60 40,94 110 65,84 160 76,09 210 81,34 260 82,82
11 10,42 61 41,50 111 66,09 161 76,24 211 81,39 261 82,83
12 11,20 62 42,06 112 66,34 162 76,39 212 81,44 262 82,84
13 11,98 63 42,62 113 66,59 163 76,54 213 81,49 263 82,85
14 12,76 64 43,18 114 66,84 164 76,69 214 81,54 264 82,86
15 13,54 65 43,74 115 67,09 165 76,84 215 81,59 265 82,87
16 14,32 66 44,30 116 67,34 166 76,99 216 81,64 266 82,88
17 15,10 67 44,86 117 67,59 167 77,14 217 81,69 267 82,89
18 15,88 68 45,42 118 67,84 168 77,29 218 81,74 268 82,90
19 16,66 69 45,98 119 68,09 169 77,44 219 81,79 269 82,91
20 17,44 70 46,54 120 68,34 170 77,59 220 81,84 270 82,92
21 18,04 71 47,10 121 68,59 171 77,74 221 81,89 271 82,93
22 18,65 72 47,66 122 68,84 172 77,89 222 81,94 272 82,94
23 19,25 73 48,22 123 69,09 173 78,04 223 81,99 273 82,95
24 19,86 74 48,78 124 69,34 174 78,19 224 82,04 274 82,96
25 20,46 75 49,34 125 69,59 175 78,34 225 82,09 275 82,97
26 21,06 76 49,90 126 69,79 176 78,44 226 82,12 276 83,00
27 21,67 77 50,46 127 69,99 177 78,54 227 82,14 277 83,00
28 22,27 78 51,02 128 70,19 178 78,64 228 82,17 278 83,00
29 22,88 79 51,58 129 70,39 179 78,74 229 82,19 279 83,00
30 23,48 80 52,14 130 70,59 180 78,84 230 82,22 280 83,00
31 24,08 81 52,70 131 70,79 181 78,94 231 82,24 281 83,00
32 24,69 82 53,26 132 70,99 182 79,04 232 82,27 282 83,00
33 25,29 83 53,82 133 71,19 183 79,14 233 82,29 283 83,00
34 25,90 84 54,38 134 71,39 184 79,24 234 82,32 284 83,00
35 26,50 85 54,94 135 71,59 185 79,34 235 82,34 285 83,00
36 27,10 86 55,50 136 71,79 186 79,44 236 82,37 286 83,00
37 27,71 87 56,06 137 71,99 187 79,54 237 82,39 287 83,00
38 28,31 88 56,62 138 72,19 188 79,64 238 82,42 288 83,00
39 28,92 89 57,18 139 72,39 189 79,74 239 82,44 289 83,00
40 29,52 90 57,74 140 72,59 190 79,84 240 82,47 290 83,00
41 30,12 91 58,30 141 72,79 191 79,94 241 82,49 291 83,00
42 30,73 92 58,86 142 72,99 192 80,04 242 82,52 292 83,00
43 31,33 93 59,42 143 73,19 193 80,14 243 82,54 293 83,00
44 31,94 94 59,98 144 73,39 194 80,24 244 82,57 294 83,00
45 32,54 95 60,54 145 73,59 195 80,34 245 82,59 295 83,00
46 33,10 96 61,10 146 73,79 196 80,44 246 82,62 296 83,00
47 33,66 97 61,66 147 73,99 197 80,54 247 82,64 297 83,00
48 34,22 98 62,22 148 74,19 198 80,64 248 82,67 298 83,00
49 34,78 99 62,78 149 74,39 199 80,74 249 82,69 299 83,00
50 35,34 100 63,34 150 74,59 200 80,84 250 82,72 300 83,00

73
Tabela 7.6 – Demanda de Apartamentos Residenciais (kVA) em Função da Área Útil.
Área kVA Área kVA Área kVA Área kVA Área kVA Área kVA Área kVA Área kVA
2 2 2 2 2 2 2 2
(m ) (m ) (m ) (m ) (m ) (m ) (m ) (m )
51 1,18 101 2,17 151 3,12 201 4,03 251 4,91 301 5,78 351 6,63
52 1,20 102 2,19 152 3,13 202 4,04 252 4,93 302 5,80 352 6,65
53 1,22 103 2,21 153 3,15 203 4,06 253 4,95 303 5,81 353 6,66
54 1,24 104 2,23 154 3,17 204 4,08 254 4,96 304 5,83 354 6,68
55 1,26 105 2,25 155 3,19 205 4,10 255 4,98 305 5,85 355 6,70
56 1,28 106 2,27 156 3,21 206 4,12 256 5,00 306 5,86 356 6,72
57 1,30 107 2,29 157 3,23 207 4,13 257 5,02 307 5,88 357 6,73
58 1,32 108 2,31 158 3,25 208 4,15 258 5,03 308 5,90 358 6,75
59 1,34 109 2,33 159 3,26 209 4,17 259 5,05 309 5,92 359 6,77
60 1,36 110 2,35 160 3,28 210 4,19 260 5,07 310 5,93 360 6,78
61 1,38 111 2,37 161 3,30 211 4,20 261 5,09 311 5,95 361 6,80
62 1,40 112 2,39 162 3,32 212 4,22 262 5,10 312 5,97 362 6,82
63 1,43 113 2,40 163 3,34 213 4,24 263 5,12 313 5,98 363 6,83
64 1,45 114 2,42 164 3,36 214 4,26 264 5,14 314 6,00 364 6,85
65 1,47 115 2,44 165 3,37 215 4,28 265 5,16 315 6,02 365 6,87
66 1,49 116 2,46 166 3,39 216 4,29 266 5,17 316 6,04 366 6,88
67 1,51 117 2,48 167 3,41 217 4,31 267 5,19 317 6,05 367 6,90
68 1,53 118 2,50 168 3,43 218 4,33 268 5,21 318 6,07 368 6,92
69 1,55 119 2,52 169 3,45 219 4,35 269 5,23 319 6,09 369 6,93
20 1,00 70 1,57 120 2,54 170 3,47 220 4,36 270 5,24 320 6,10 370 6,95
21 1,00 71 1,59 121 2,56 171 3,48 221 4,38 271 5,26 321 6,12 371 6,97
22 1,00 72 1,61 122 2,57 172 3,50 222 4,40 272 5,28 322 6,14 372 6,98
23 1,00 73 1,63 123 2,59 173 3,52 223 4,42 273 5,29 323 6,16 373 7,00
24 1,00 74 1,65 124 2,61 174 3,54 224 4,44 274 5,31 324 6,17 374 7,02
25 1,00 75 1,67 125 2,63 175 3,56 225 4,45 275 5,33 325 6,19 375 7,03
26 1,00 76 1,69 126 2,65 176 3,57 226 4,47 276 5,35 326 6,21 376 7,05
27 1,00 77 1,71 127 2,67 177 3,59 227 4,49 277 5,36 327 6,22 377 7,07
28 1,00 78 1,73 128 2,69 178 3,61 228 4,51 278 5,38 328 6,24 378 7,09
29 1,00 79 1,75 129 2,71 179 3,63 229 4,52 279 5,40 329 6,26 379 7,10
30 1,00 80 1,76 130 2,73 180 3,65 230 4,54 280 5,42 330 6,27 380 7,12
31 1,00 81 1,78 131 2,74 181 3,67 231 4,56 281 5,43 331 6,29 381 7,14
32 1,00 82 1,80 132 2,76 182 3,68 232 4,58 282 5,45 332 6,31 382 7,15
33 1,00 83 1,82 133 2,78 183 3,70 233 4,59 283 5,47 333 6,33 383 7,17
34 1,00 84 1,84 134 2,80 184 3,72 234 4,61 284 5,49 334 6,34 384 7,19
35 1,00 85 1,86 135 2,82 185 3,74 235 4,63 285 5,50 335 6,36 385 7,20
36 1,00 86 1,88 136 2,84 186 3,76 236 4,65 286 5,52 336 6,38 386 7,22
37 1,00 87 1,90 137 2,86 187 3,77 237 4,67 287 5,54 337 6,39 387 7,24
38 1,00 88 1,92 138 2,88 188 3,79 238 4,68 288 5,55 338 6,41 388 7,25
39 1,00 89 1,94 139 2,89 189 3,81 239 4,70 289 5,57 339 6,43 389 7,27
40 1,00 90 1,96 140 2,91 190 3,83 240 4,72 290 5,59 340 6,44 390 7,29
41 1,00 91 1,98 141 2,93 191 3,85 241 4,74 291 5,61 341 6,46 391 7,30
42 1,00 92 2,00 142 2,95 192 3,86 242 4,75 292 5,62 342 6,48 392 7,32
43 1,01 93 2,02 143 2,97 193 3,88 243 4,77 293 5,64 343 6,50 393 7,34
44 1,03 94 2,04 144 2,99 194 3,90 244 4,79 294 5,66 344 6,51 394 7,35
45 1,05 95 2,06 145 3,01 195 3,92 245 4,81 295 5,68 345 6,53 395 7,37
46 1,08 96 2,08 146 3,02 196 3,94 246 4,82 296 5,69 346 6,55 396 7,39
47 1,10 97 2,10 147 3,04 197 3,95 247 4,84 297 5,71 347 6,56 397 7,40
48 1,12 98 2,12 148 3,06 198 3,97 248 4,86 298 5,73 348 6,58 398 7,42
49 1,14 99 2,14 149 3,08 199 3,99 249 4,88 299 5,74 349 6,60 399 7,44
50 1,16 100 2,16 150 3,10 200 4,01 250 4,89 300 5,76 350 6,61 400 7,45

Exemplo 2: determine a provável demanda máxima para um edifício que possui 20 apartamentos
residenciais, sendo 10 apartamentos com área de 80m2 (tipo A) e 10 apartamentos com área de 134m 2
(tipo B). As cargas previstas para cada tipo de apartamento são:
2
- Apartamento tipo A (80m ):
- 1 chuveiro elétrico de 5400VA;
- 1 forno micro ondas de 3000VA;
- 1 condicionador de ar de 2500VA;
- TUG's: 2100VA;
- Iluminação: 700VA.
- Apartamento tipo B (134m 2):
- 2 chuveiros de 5400V A cada;
- 1 forno microondas de 3000VA;
- 2 condicionadores de ar de 2500VA cada;
- TUG's: 2800VA;
- Iluminação: 1100VA
- O condomínio (área de uso comum) possui as seguintes cargas:
- motor do elevador: 10cv, trifásico, IV pólos;
74
- motor da bomba d'água: 3cv, trifásico, II pólos;
- iluminação: 10300VA;
- TUG's: 1100VA;
- 1 chuveiro elétrico de 5400VA.

Solução:
1) cálculo da provável demanda máxima das unidades consumidoras (apartamentos tipo A e E):

1.1) apartamento tipo A (80m 2):


a)  TUE's = 5400+3000+2500 = 10900VA
b)  TUG's=2100VA
c)  Iluminação = 700VA
d) fator de demanda (fd):
P1=  Piluminação+  TUG‟s=700+2100=2800VA
2<P1  3kVA  f d=0,66

e) PDM =  TUE's + [(  TUG's +  Iluminação) * fd]


PDM = 10900 + [(2100 + 700) * 0,66]
PDM = 12748VA

f) definição da categoria de atendimento do apartamento tipo A (80ml) :


- pela tabela 7.3, obtemos as especificações: categoria 30, disjuntor 70A, N° de fases: 2, ramal
2
com condutores de cobre de 25mm e eletroduto de diâmetro interno 33mm.

1.2) apartamento tipo b (134m 2):


a)  TUE's = 2*5400+3000+2*2500 = 18800VA
b)  TUG's = 2800VA
c)  Iluminação = 1100VA
d) fator de demanda (fd):

P1 =  Piluminação +  TUG's = 2800 + 1100 = 3900VA


3 < Pl  4kVA  f d = 0,59

e) PDM =  TUE's + [(  TUG's +  Iluminação) * fd]


PDM = 18800 + [(2800 + 1100) * 0,59]
PDM = 21101VA

f) definição da categoria de atendimento do apartamento tipo B (134m 2):


- pela tabela 7.3, obtemos as especificações: categoria 38, disjuntor 70A, N° de fases: 3, ramal com
2
condutores de cobre de 25(16)mm e eletroduto de diâmetro interno 50mm.

2) cálculo da provável demanda máxima do condomínio: para o condomínio considera-se como


provável demanda máxima a própria carga instalada (CI);

CI = 10*736 + 3*736 + 10300 + 1100 + 5400

CI = 26368VA = DCONDOM

3) cálculo da provável demanda máxima do edifício:

DEDIF = 1,2 * (DAPTOS + DCONDOM)

3.1) demanda dos apartamentos: quando calculamos a demanda total do edifício, não devemos
simplesmente somar a demanda calculada de cada apartamento, pois isto resultaria num resultado
elevado e absurdo, em termos práticos. Portanto, a demanda dos apartamentos será:

DAPTOS = F1 * DT

- pela tabela 7.5, para 20 apartamentos temos: F1 = 17,44


- pela tabela 7.6, considerando o apartamento de maior área, que é o caso mais crítico (tipo B
2
= 134m ) temos: DT = 2,80kV A

75
DAPTOS = 17,44 * 2,80 = 48,83kVA = 48830kVA

Logo:
DEDIF = 1,2 * (48830 +26368) = 90237,6VA
DEDIF = 90,24kVA

Pela tabela 7.4 classificamos este edifício para demanda de 112,5kVA, corrente secundária máxima de
2 2
295A, ramal alimentador do QGD 2x120mm por fase e 2x70mm para o neutro, eletroduto de diâmetro
2
interno de 91mm, aterramento com condutor de cobre de 50 mm em eletroduto de PVC diâmetro
nominal de 20mm e disjuntor de proteção geral de 300A.
Conclusão: o cálculo da provável demanda máxima do edifício é estatístico, portanto, podem
ocorrer problemas, ou seja, o real consumo ou demanda, eventualmente pode ser maior que o valor
calculado. Neste caso, basta negociar com a concessionária a adequação do atendimento. Geralmente
isto não acontece, principalmente em edifícios residenciais, que não apresentam mudança de perfil de
consumo e ainda, na maioria dos cálculos o valor de demanda encontrado é mais que suficiente para
atender a todos os consumidores satisfatoriamente.

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8 Referência Bibliográfica

- Normas Técnicas COPEL – Companhia Paranaense de Energia Elétrica:


NTC 9-01100 – Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição
NTC 9-01110 – Atendimento a Edifícios de Uso Coletivo

- Livros:
Instalações Elétricas – Júlio Niskier / A. J. Macintyre
Instalações Elétricas - Ademaro A. M. B. Cotrim
Instalações Elétricas Industriais - Reis Miranda

- Catálogos Técnicos

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