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Luanda- 2015
ELECTRICIDADE BÁSICA
ELECTRICIDADE
BÁSICA
2ª VERSÃO
1
LUANDA 2021
ELECTRICIDADE BÁSICA
2
índice
1 Introdução 7
1.1 O que é a electricidade? ................................................................................................................ 7
1.2 A estrutura da Matéria.............................................................................................................. 7
1.3 Matéria ........................................................................................................................................... 8
1.3.4 Moléculas .................................................................................................................................. 8
São combinações de átomos. ......................................................................................................... 8
1.4 Estrutura dos átomos ...................................................................................................................... 9
1.5 Cargas eléctricas ........................................................................................................................... 10
1.5.1 Unidade de carga eléctrica .................................................................................................. 10
1.5.2 Múltiplos e submúltiplos usados em electrotécnica tabela para conversão de
base. ................................................................................................................................................... 12
2 Campo eléctrico .................................................................................................................................... 13
2.1 Processos de electrização........................................................................................................... 13
2.1.1 Electrização por atrito ............................................................................................................ 13
2.1.2 Electrização por contacto ..................................................................................................... 14
2.1.3 Electrização por indução....................................................................................................... 15
2.2 Descarga de cargas eléctricas ................................................................................................... 16
2.3 Diferença de potencial (ddp) ....................................................................................................... 16
2.3.1 Diferença de potencial e força electromotriz..................................................................... 17
3 Corrente eléctrica.................................................................................................................................. 18
3.1 Sentido da corrente eléctrica ........................................................................................................ 18
3.2 Tipos de correntes eléctricas ........................................................................................................ 20
3.4 Intensidade da corrente eléctrica ................................................................................................. 20
3.5 Carga eléctrica em Ampére-hora (ah) ........................................................................................ 21
4 Condutor eléctrico ................................................................................................................................. 22
5 Resistência eléctrica (R) ..................................................................................................................... 22
6 Lei de ohm ............................................................................................................................................. 24
7 Trabalho eléctrico ( ) .......................................................................................................................... 26
8 Energia eléctrica ................................................................................................................................... 28
8.1 Potência eléctrica .......................................................................................................................... 28
8.2 Lei de joule ..................................................................................................................................... 31
8.3 Temperatura: .................................................................................................................................. 35
8.3.1 Variação da resistência eléctrica em função da temperatura ......................................... 36
3
8.3.2 Coeficiente de temperatura .................................................................................................. 37
9 Exercícios............................................................................................................................................... 39
10 Resistores ............................................................................................................................................ 40
10.1 Associação de resistores ........................................................................................................... 43
10.2 Associação de resistores em série ........................................................................................... 44
10.3 Associação de resistores em paralelo ..................................................................................... 46
10.4 Associação mista de resistores ................................................................................................ 49
11 Multímetro............................................................................................................................................. 50
11.1 O voltímetro .................................................................................................................................... 51
11.2 Um Ohmímetro ............................................................................................................................... 51
11.3 O amperímetro ................................................................................................................................ 51
12 Esquemas eléctricos aplicados a circuitos de iluminação e tomadas........................................ 52
13 Simbologias Gráficas Segundo ABNT, DIN, ANSI, IEC ................................................................ 53
14 O esquema eléctrico unifilar e multifilar ........................................................................................... 58
14.1 Exemplos de Esquemas Eléctricos no Modo Unifilar e Multifilar ......................................... 58
15 Tipos de fornecimento de energia eléctrica ................................................................................... 63
15.1 Monofásico: .................................................................................................................................. 63
15.2 Bifásico: ........................................................................................................................................ 64
15.3 Trifásico: ....................................................................................................................................... 64
16 Padrão de entrada .............................................................................................................................. 65
16.1 Componentes típicos da entrada de energia eléctrica .......................................................... 66
17 Tipo de Fornecimento .......................................................................................................................... 69
17.1 Ligação de tomadas e comandos de iluminação ......................................................................... 70
18 Comandos de Iluminação .................................................................................................................... 71
18.1 Comando simples .......................................................................................................................... 71
18.2 Comando de duas seções .............................................................................................................. 72
18.3 Commando Three-Way ................................................................................................................. 73
18.4 Comando Four-Way ...................................................................................................................... 74
19 Tecnologia em materiais eléctricos .................................................................................................... 75
19.1 Eletrodutos e materiais acessórios ........................................................................................... 75
19.2 Caixas estampadas ........................................................................................................................ 77
19.3 Caixa octogonal (ponto de luz) .................................................................................................... 78
20 Disjuntores ........................................................................................................................................... 78
20.1 Divisão de circuitos ....................................................................................................................... 79
20.2 Elementos de circuitos ................................................................................................................. 79
20.2.1 Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC): ..................................................................... 79
4
20.2.2 Disjuntores: ............................................................................................................................ 80
20.2.3 Condutores: ............................................................................................................................ 81
São os elementos de ligação entre o QDC e os pontos de luz ou de tomada, bem
como entre interruptores e pontos de luz. ...................................................................................... 81
20.2.4 Pontos de luz, e de tomadas: ................................................................................................. 81
São partes constituintes de um circuito. .......................................................................................... 81
21 Referências bibliográficas ................................................................................................................. 82
5
Apresentação
Essas actividades, com assuntos tecnológicos são voltadas para indústrias nos
vários ramos de actividade, através de programas de educação profissional,
consultorias e informação tecnológica, para profissionais da área industrial ou
para pessoas que desejam especializarem-se a visar participar no mercado de
trabalho.
6
1 Introdução
Há certo tempo atrás se pensava que a electricidade era um fluido que podia
passar de um material para outro.
Em Física, se diz que matéria é tudo que tem massa e ocupa um lugar
no espaço. Toda matéria (água, ar, condutor eléctrico, nosso corpo, os
alimentos) é constituída por átomos. Os átomos se combinam e f ormam
as moléculas q u e v ã o d a r o r i g e m aos diversos t i p o s de m a t é r i a s
ou substâncias encontradas na natureza.
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1.3 Matéria
Matéria é tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço.
Exemplo: uma gota de água
1.3.4 Moléculas
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1.4 Estrutura dos átomos
9
1.5 Cargas eléctricas
10
11
1.5.2 Múltiplos e submúltiplos usados em electrotécnica tabela para conversão
de base.
12
2 Campo eléctrico
Quando dois corpos neutros são atritados entre si, haverá movimento de
elétrons. Os dois corpos ficarão electrizados, sendo um positivo (o que cedeu
elétrons) e negativo (o que recebeu elétrons).
Exemplo: atritando-se vidro com algodão, o vidro perderá elétrons, que
serão recebidos pelo algodão. Então, o vidro fica com carga positiva e o
13
algodão com carga negativa.
14
2.1.3 Electrização por indução
Dessa forma, o corpo neutro fica polarizado, ou seja, com excesso de electrão
numa extremidade (pólo negativo) e falta de elétrons na outra (pólo positivo).
15
2.2 Descarga de cargas eléctricas
Quando dois corpos com cargas eléctricas elevadas são aproximados, os electrões
poderão “saltar” do corpo com carga eléctricas negativa para aquele com carga
eléctricas positiva antes mesmo dos dois entrarem em contacto. Nesse caso, será
observada uma centelha conhecida também como arco eléctrico. Esta transferência
de electrões é chamada de descarga.
Dois corpos com cargas eléctricas desequilibradas sofrem uma força de interacção.
16
O desequilíbrio eléctrico entre os corpos provoca uma diferença de potencial que
por sua vez promove uma força de interacção que é denominada tensão eléctricas.
17
3 Corrente eléctrica
Aplicando u m a d i f e r e n ç a d e p o t e n c i a l ( d d p ) n u m c o n d u t o r e l é c t r i co , os
s e u s e l e c t rõ e s livre s movimentam-se de forma ordenada do pólo negativo para
o pólo positivo.
18
19
3.2 Tipos de correntes eléctricas
20
Onde:
I = intensidade da corrente eléctricas (Ampére)
Q = carga eléctricas (coulomb)
T = tempo (segundos)
É comum o uso de circuitos eléctricos durante horas e, por isso, utiliza-se uma
unidade prática de quantidade de electricidade muito conveniente chamada
Ampére-hora (Ah). Um Ampére-hora é a quantidade de electricidade que passa
por um ponto do condutor durante o tempo de 1 hora, com uma intensidade de
corrente de 1ampère.
21
Caso a lâmpada solicitasse uma corrente maior 2A, por exemplo, o tempo em que
ela permaneceria acesa seria menor, 24 horas
4 Condutor eléctrico
É todo meio que permite a movimentação de cargas eléctricas sem alterar suas
características físicas. Ex.: fio de cobre, gás ionizado, o ar em determinadas
condições, etc.
22
5.1 Condutância (g)
5 Circuito eléctrico
23
6 Lei de ohm
24
Esse estudo de George Simon Ohm, posteriormente passou a ser conhecido como LEI
DE OHM e é expresso em forma de equação:
25
7 Trabalho eléctrico ( )
26
O trabalho de 1 JOULE é realizado quando há o transporte de 1 COULOMB de
carga elétrica de um ponto a outro, entre os quais existe uma diferença de potencial
de 1 VOLT.
Da definição acima, é possível matematicamente deduzir que:
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8 Energia eléctrica
28
Unidade prática do consumo de energia eléctrica (wh)
Como já foi visto, o watt e o trabalho de 1 joule no tempo de 1 segundo. Entretanto,
existe uma necessidade de medir grandes quantidades de energia eléctrica.
Sendo assim, há uma unidade prática de consumo de energia eléctrica (trabalho):
watt-hora (Wh).
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Esta unidade aparece nas contas de energia e geralmente e expressa na forma de
múltiplo, ou seja, o quilowatt-hora (kWh). O cálculo da energia eléctrica em watt-hora
(Wh) e obtido através do produto da potência pelo tempo em horas.
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8.2 Lei de joule
Nos estudos dos circuitos eléctricos, observou-se que os condutores ao serem
percorridos por uma corrente eléctrica se aquecem. James Prescott Joule foi quem
estabeleceu experimentalmente que a energia eléctrica transportada por um condutor
e convertida em calor. Por esta razão, este fenómeno passou a ser conhecido como
efeito Joule. O efeito Joule traduz-se numa perda de energia nos condutores, quando a
finalidade do circuito não e o aquecimento. A Lei de Joule (também conhecida como
efeito Joule) expressa a relação entre o calor gerado e a corrente eléctrica que
percorre um condutor em determinado tempo. A Lei de Joule pode ser enunciada da
seguinte forma:
31
O aquecimento dos condutores quando são percorridos por corrente eléctrica, eleva a
sua temperatura, que pode ultrapassar o valor máximo suportado pelos isolamentos
envelhecendo-os prematuramente, chegando até mesmo a fundi-los.
Assim, para cada tipo de cabo e para cada secção dos condutores, há limites máximos
da intensidade da corrente que os pode percorrer de forma permanente, sem perigo de
aquecimento excessivo. O efeito Joule tem grandes inconvenientes e é responsável
por alguns desastres. No entanto também tem aplicações práticas úteis (em aparelhos
electrodomésticos, por exemplo, fogões, secadores, torradeira, lâmpadas
incandescentes, aquecedores) e até aplicáveis na segurança de pessoas e bens
contra riscos eléctricos, como e o caso dos corta-circuitos ou simplesmente fusíveis.
A calorimetria e a parte da física que estuda os fenómenos decorrentes da
transferência dessa forma de energia chamada calor. Dos estudos da calorimetria
temos que a variação de temperatura de um corpo qualquer obedece a seguinte
relação:
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Resistência eléctrica dos corpos - segunda lei de ohm
Todo material condutor oferece resistência a passagem da corrente eléctrica, e esta
resistência depende dos seguintes factores: área de seção transversal, comprimento,
natureza do material e a sua temperatura.
Área de seção transversal: a corrente eléctrica pode ser comparada ao fluxo de água
em um cano: quanto maior o diâmetro do cano, menor será a dificuldade com que a
água ira fluir.
Assim, aumentando a área de seção transversal (diâmetro) do condutor, menor será a
resistência oferecida a corrente eléctrica e vice-versa.
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Comprimento: A resistência eléctrica aumenta ou diminui na mesma proporção com
que se aumenta ou diminui o comprimento do condutor. Quanto maior o comprimento
do condutor, maior será asua resistência.
Natureza do material: cada tipo de material tem uma constituição diferente quanto a
organização dos átomos em suas estruturas. Assim, um fio de cobre e um fio de
niquelcromo tem resistências diferentes, mesmo que apresentem características
geométricas iguais.
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8.3 Temperatura:
Na maioria dos materiais, o aumento da temperatura acarreta num aumento da
resistência, pois aumenta a agitação das partículas que constitui cada substância e
Consequentemente aumentam as colisões entre os electrões livres e os átomos no
interior do condutor.
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8.3.1 Variação da resistência eléctrica em função da temperatura
36
8.3.2 Coeficiente de temperatura
A razão com que a resistência de uma substância varia por ohm e por grau de
temperatura e Chamada de coeficiente de temperatura. A resistência do cobre se
anula a -234,5 °C. Se um condutor de cobre tiver 1Ω de resistência numa temperatura
de 0 °C e esta temperatura for diminuída até alcançar -234,5 °C, sua resistência cairá
a zero.
Concluímos que a resistência decresceu 0,00427 ohm por cada grau de diminuição de
temperatura.
Este valor e denominado de coeficiente de temperatura do cobre. Vale ressaltar que
para usar este coeficiente a temperatura inicial a considerar e de 0 °C.
Para determinar o coeficiente de temperatura ou o ponto em que a resistência se
anula, em qualquer substância cuja resistência varie uniformemente em função da
temperatura, temos:
37
38
9 Exercícios
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10 Resistores
40
A precisão do resistor depende da natureza dos materiais empregados na fabricação,
encarecendo o custo. Desta forma, criou-se um padrão de tolerância em torno do valor
do resistor que pode ser de 20%, 10% e 5%. Ao colocar um resistor no circuito deve-se
levar em conta a sua tolerância, uma vez que o seu valor pode oscilar entre o
especificado 20, 10 e 5% , re s pe ctiva m e nte .
Os resistores são construídos levando-se em consideração a resistência e a potência
dissipada pelo efeito joule. Sabendo o valor da resistência e a maior potencia que o
resistor pode de dissipar, determina-se a máxima tensão que pode ser aplicada ao
mesmo.
41
42
10.1 Associação de resistores
43
10.2 Associação de resistores em série
Características da associacao-serie:
44
Obs.: Numa associação em série o valor da resistência equivalente será sempre maior
que a maior das resistências associadas.
45
10.3 Associação de resistores em paralelo
46
47
48
10.4 Associação mista de resistores
49
11 Multímetro
50
11.1 O voltímetro
É um aparelho que realiza medições de tensão eléctrica em um circuito. Ele exibe essas
medições, geralmente, por meio de um ponteiro móvel ou um mostrador digital, de cristal
líquido (LCD) por exemplo. A unidade apresentada geralmente é o volt.
11.2 Um Ohmímetro
É um instrumento de medida eléctrica que mede a resistência eléctrica Ou seja, a oposição à
passagem da corrente eléctrica.
11.3 O amperímetro
É um instrumento utilizado para fazer a medida da intensidade no fluxo da corrente eléctrica
que passa através da sessão transversal de um condutor. A unidade usada é o Ampére.
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12 Esquemas eléctricos aplicados a circuitos de iluminação e tomadas
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13 Simbologias Gráficas Segundo ABNT, DIN, ANSI, IEC
Tensão continua e
3 alternada
Ex. de tensão
1Phase-2 wire-
4 alternada, 1~ 60 Hz 1~ 60 Hz 1~ 60 Hz
60 Hz
monofásica, 60 Hz
Ex. de tensão (220V)
3Phase-3 wire-
5 alternada, trifásica, 3 1~ 60 Hz 1~ 60 Hz 220V 1~ 60 Hz 220V
60 Hz-220V
condutores, 60 Hz 220V
53
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55
56
57
14 O esquema eléctrico unifilar e multifilar
58
Exemplo 3 : Instalação de duas lâmpadas fluorescentes com reactores comuns accionados por
Interruptor simples.
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Exemplo 4: Instalações típicas em uma residência. Planta baixa.
Planta baixa de uma residência de dois pavimentos. Condutores embutidos dentro de
electrocuto com indicação do circuito alimentador por numeração. Indicação do valor
nominal da carga instalada do circuito de iluminação em Watts, assim como as
derivações dos electrocuto a partir das caixas de derivação instaladas no teto.
Piso superior com circuitos alimentados via electrocuto localizado na lateral esquerda
da escada de acesso ao segundo piso. Electrocuto de ligação via primeiro piso.
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15 Tipos de fornecimento de energia eléctrica
15.1 Monofásico:
Feito a dois fios: uma fase e um neutro, com tensão de 110 Va, 127 Va ou 220 Va.
Normalmente, é utilizado nos casos em que a potência activa total da instalação é
inferior a 12 kW.
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15.2 Bifásico:
Feito a três fios: duas fases e um neutro, com tensão de 110 ou 127 Va entre fase
e neutro e de 220 Va entre fase e fase. Normalmente, é utilizado nos casos em que a
potência activa total da instalação é maior que 12 kW e inferior a 25 KW. É o mais
utilizado em instalações residenciais.
15.3 Trifásico:
Feito a quatro fios: três fases e um neutro, com tensão de 110 ou 127 Va entre fase e
neutro e de 220 VA entre fase e fase. Normalmente, é utilizado nos casos em que a
potência activa total da instalação é maior que 25 kW e inferior a 75 kW, ou quando
houver motores trifásicos ligados à instalação.
64
16 Padrão de entrada
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16.1 Componentes típicos da entrada de energia eléctrica
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Simbologia
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Símbolo Descriçã OB
Ponto de luz no teto. Indicar o nº de A letra minúscula indica o
lâmpadas e a potência ponto de comando e
o
Ponto de luz na parede
número entre dois traços
(arandela)
o
Interruptor simples A letra minúscula indica
o ponto comandado
Interruptor duplo ou de duas seções
As letras minúsculas
indicam os
Interruptor de três seções pontos comandados
Interruptor three-way
A letra minúscula indica
Interruptor intermediário ou
four-way
o ponto comandado
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17 Tipo de Fornecimento
O tipo de fornecimento define o número de fases que irão alimentar a instalação eléctrica.
Está relacionado com a carga instalada. A determinação do tipo de fornecimento, para
o caso de Minas Gerais, deve ser feito de acordo com as normas da CEMIG, ND-5.1 e ND-
5.2. Esta última esta associada à primeira e será utilizada posteriormente, quando do
projecto de edificações colectivas.
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17.1 Ligação de tomadas e comandos de iluminação
O padrão de cor utilizado para identificação dos condutores é descrito no item 6.1.5.3 da
NBR 5410:2004.
Ainda de acordo com a NBR 5410:2004, o item 5.6.6.1.2 define que o neutro NUNCA
deve ser seccionado (em circuitos de iluminação).
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18 Comandos de Iluminação
Diagrama esquemático:
A 100
A
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18.2 Comando de duas seções
Diagrama esquemático:
100
AB
A
B
A B
100
B
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18.3 Commando Three-Way
Diagrama esquemático:
A 100
A
A A
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18.4 Comando Four-Way
Diagrama esquemático:
A 100
A
A A
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19 Tecnologia em materiais eléctricos
Além das tomadas e interruptores expostos anteriormente, devem ser levados em conta
outros materiais eléctricos para o projecto de instalações.
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• Acessórios
o Curvas
o Luvas
o Bucha e arruela
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19.2 Caixas estampadas
São caixas utilizadas para colocação de interruptores e tomadas. Servem ainda para
conter derivações e emendas e como caixas de passagem. Podem ser de 5x10cm (2x4
pol)
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19.3 Caixa octogonal (ponto de luz)
São caixas próprias para a utilização como pontos de luz. Algumas delas possuem fundo
móvel, possibilitando a fixação de eletrodutos. Servem ainda como caixas de passagens e
para conter emendas e derivações.
20 Disjuntores
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Existem ainda os dispositivos Diferenciais Residuais (DR). Eles podem ser interruptores
ou disjuntores. Mais detalhes na seção de dimensionamento de disjuntores.
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Em residências, o quadro de distribuição deve ser instalado próximo ao centro das
cargas da instalação. Isto é, preferencialmente, próximo aos pontos em que há um maior
consumo de energia. Desta forma, permite-se uma economia devido ao
dimensionamento de condutores de menores bitolas, graças a menores quedas de
tensão.
20.2.2 Disjuntores:
São os elementos de ligação entre o QDC e os pontos de luz ou de tomada, bem como
entre interruptores e pontos de luz.
Toda instalação eléctricas deve ser dividida em tantos circuitos quantos forem
necessários. Isto proporciona facilidade de manutenção, inspecção e alimentação a
outras partes da instalação quando do defeito de um circuito.
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21 Referências bibliográficas
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