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SÍNDROME DO

IMOBILISMO E
SÍNDROME DA
FRAGILIDADE DO
IDOSO
SÍNDROME DO IMOBILISMO

• É um conjunto de alterações que ocorrem no


indivíduo acamado por um período de tempo
prolongado, são sinais e sintomas que
decorrem da falta de movimento das
articulações, causando uma perda importante
na qualidade de vida do idoso.
SÍNDROME DO IMOBILISMO

• Quadro Clínico

São multifatoriais as causas desse comprometimento, sendo essas alterações mais


frequentes: musculoesqueléticas e neurológicas.

Essas alterações geram diversos prejuízos no organismo.


• Sistema Tegumentar;
• Sistema Musculoesquelético;
• Sistema Urinário ;
• Sistema Gastrointestinal;

• Sistema Cardiovascular .
SÍNDROME DO IMOBILISMO

• Período de Tempo Acamado

• Período de Repouso: 7 a 10 dias


• Considerado imobilização: 12 a 15 dias
• Decúbito de longa duração: Acima de 15 dias
SÍNDROME DO IMOBILISMO
• Diagnóstico

Existem dois critérios maiores e quadro critérios menores para


diagnosticar a Síndrome do Imobilismo.

• Critério maior: déficit cognitivo de moderado a grave e múltiplas


contraturas.
• Critério menor: disfagia leve a grave, dupla incontinência; afasia e
úlcera de pressão.

É necessário obter dois dos critérios maiores e pelo menos dois dos
quatro critérios menores.
SÍNDROME DO IMOBILISMO

• Sistema Tegumentar

• Úlceras de pressão
▪ Grau I: Ocorre um comprometimento da epiderme, a pele está íntegra, mas
apresenta sinais de hiperemia, descoloração ou endurecimento.
▪ Grau II: Perda parcial de tecido envolvendo a epiderme ou a derme, a
ulceração é superficial, se apresenta em forma de escoriação ou bolha.
▪ Grau III: Há um comprometimento da epiderme, derme e hipoderme (tecido
subcutâneo)
▪ Grau IV: Ocorre o comprometimento da epiderme, derme, hipoderme e
tecidos mais profundos(músculo), podendo ver em alguns casos até o osso.
SÍNDROME DO IMOBILISMO

• Desidratação;
• Redução de elasticidade e espessura da pele;

*Essas condições fisiológicas fazem com que


ocorram o surgimento de lesões dermatológicas,
sendo elas: micoses, xeroses, lacerações,
dermatite amoniacal entre outros.
SÍNDROME DO IMOBILISMO
• Sistema Musculoesquelético

• Atrofia muscular;
• Rigidez articular;
• Encurtamento;
• Deformidade;
• Fraqueza muscular;
• Perda da massa óssea.
SÍNDROME DO IMOBILISMO

• Sistema Urinário
• Estase da urina;
• Cálculo renal;
• Infecções;
• Incontinência urinária;
• Bexiga neurogênica.
SÍNDROME DO IMOBILISMO

• Sistema Gastrointestinal

• Perda de apetite;
• Déficit nutricional;
• Incontinência fecal;
• Fecaloma;
• Constipação e obstrução.
SÍNDROME DO IMOBILISMO

K
▪ Diminuição da função cardiovascular e do débito
cardíaco;
▪ Alteração no volume de distribuição dos fluídos
corporais;
▪ Descondicionamento cardíaco;
▪ Hipotensão ortostática;
▪ Trombose venosa profunda.
SÍNDROME DO IMOBILISMO
Prevenção

Por ser multifatorial a prevenção é interdisciplinar. Cada profissional


terá seu papel no cuidado com este paciente, contando com a equipe
de médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos e fisioterapeutas.
É muito importante que seja feira a avaliação funcional completa do
paciente, abordando todas as questões necessárias.
• Manipular o paciente cuidadosamente;

• Posicionamento adequado no leito;

• Elevar a cabeceira;

• Uso de coxim / almofada caixa de ovo;

• Uso do colchão pneumático;


SÍNDROME DO IMOBILISMO
• Movimentar os MMII frequentemente;
• Estimular as trocas de decúbito;
• Mobilização ativa das articulações precocemente,
passiva quando o paciente não tiver condições de
executar sozinho;
• Sentar a beira leito antes de sentar em outras cadeiras;
• Descarga de peso;
• Estimular o sentar e levantar;
• Estimular à deambulação.
SÍNDROME DO IMOBILISMO
• Tratamento

• Iniciar o mais prevê possível para aumentar a


funcionalidade desse paciente e readapta-lo ao cotidiano.
• Exercícios resistidos leve a moderado após 1 semana;
• Atividade de descarga de peso;
• Exercícios funcionais
• Mudança de decúbito;
• Estimular as AVD’s.
SÍNDROME DO IMOBILISMO

• Sedestação e Ortostatismo;
• Sentar e levantar;
• Realizar a marcha.

Estimular tarefas do dia a dia mesmo que o idoso tenha dificuldades


e, não fazer tudo pelo idoso, orientar os familiares e cuidadores para
que haja este estimulo diariamente.
SÍNDROME DA FRAGILIDADE

• O que é a Síndrome da Fragilidade?


A fragilidade é conceituada como
uma síndrome clínica, que pode ser identificada
por perda de peso involuntária, exaustão,
fraqueza, diminuição da velocidade da marcha e
do equilíbrio e diminuição da atividade física.
SINTOMAS DA SÍNDROME DA
FRAGILIDADE

• Perda involuntária de peso;


• Fraqueza;
• Redução da velocidade de marcha e
exaustão;
• São três as principais mudanças relacionadas
à idade, subjacentes às síndromes:

• 1) Alterações Neuromusculares (principalmente


Sarcopenia);
• 2) Desregulação do Sistema Neuroendócrino;
• 3) Disfunção do Sistema Imunológico.
SÍNDROME DA FRAGILIDADE
Escala de classificação da fragilidade

Na classificação da Síndrome da Fragilidade, foi proposto um fenótipo com cinco


indicadores:
• Redução de peso autorrelatada maior ou igual a 4,5 kg ou 5% do peso corporal no

último ano;
• Redução da força de preensão manual, avaliada pelo dinamômetro manual Jamar,

ajustado de acordo com gênero e índice de massa corporal (IMC);


• Exaustão autorrelatada por duas questões da escala do Center of Epidemiologic

Studies - Depression (CES-D);


• Baixa velocidade de marcha, de acordo com o tempo gasto para percorrer 4,6

metros;
• Diminuição do nível de atividade física, calculado pelo número das calorias gastas

por semana valor obtido por meio do instrumento Minnesota Leisure Time Activity.
SÍNDROME DA FRAGILIDADE

Não frágeis: Idosos que não apresentam nenhum item positivo.


Pré-frágil: pontuação em um ou dois itens fazem com que este
idoso seja considerado;
Frágil: se o idoso pontuar em mais de três itens.

A prevalência de idosos pré-frágeis é de 51,0% e de idosos


frágeis é 11,2%, onde a velocidade da marcha e a fraqueza
representam os critérios do fenótipo com maior chance para o
desenvolvimento da fragilidade.
SÍNDROME DA FRAGILIDADE

Prevenção

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