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CORPORAL I

CHRISTIANY SIQUEIRA
CRONOGRAMA
SEGUNDA FEIRA

▪ 27/09 Aula Teórica


▪ 04/10 Aula Teórica
▪ 11/10 Aula Teórica
▪ 18/10 Entrega do Trabalho e Avaliação
Teórica

ESTÉTICA CORPORAL I
MATERIAL DE APOIO

ESTÉTICA CORPRAL I
MATERIAIS PARA AULAS
PRÁTICAS:
▪ Jaleco ▪ 1 Toalha De Corpo Branca
▪ Tesoura ▪ Touca
▪ Lenço De Papel ▪ Mascara
▪ Cubetas /Cuba Rim ▪ Luva
▪ Pincel de tintura ▪ Algodão
▪ Espátula ▪ Gaze
▪ Borrifador Com Álcool 70 ▪ 2 Ataduras de Crepom 20cm
▪ Borrifador Com Água ▪ 2 Atadura Gessada
▪ 3 Toalhas De Face Branca

ESTÉTICA CORPRAL I
GORDURA LOCALIZADA
Os adipócitos são células específicas
feitas para armazenação de lipídeos
(gordura).
As células adiposas tem inclusões
lipídicas de ácidos graxos sob a forma
de triglicerídeos e se desenvolvem a
partir das células precursoras,
chamadas pré-adipócitos.

ESTÉTICA CORPRAL I
O conjunto de adipócitos forma o tecido
adiposo, composto ainda por uma matriz
de tecido conjuntivo (fibras colágenas e
reticulares), tecido nervoso, células do
estroma vascular, nódulos linfáticos,
células imunes (leucócitos, macrófagos),
fibroblastos e pré adipócitos.

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Os pré-adipócitos são células adiposas indiferenciadas com capacidade
de gerar novos adipócitos, regenerando o próprio tecido (adipogênese),
ou gerar outras células.

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ADIPOGÊNESE
Quando um individuo ganha peso
ocorre uma expansão do adipócito
devido ao armazenamento de TAG.
Esse processo é chamado de hipertrofia
do adipócito e se torna possível devido
a enorme capacidade de aumento do
volume dessa célula.
Quando esse limite é ultrapassado
ocorre o processo de adipogênese.

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LIPODISTROFIA
A Gordura localizada consiste em acúmulos de
células adiposas (células gordurosas) em maior
quantidade em determinadas regiões do corpo,
que podem ocorrer em pessoas acima do peso
ou com peso ideal.

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O TECIDO ADIPOSO PODE SER
DIVIDIDO EM DUAS FORMAS:

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TECIDO ADIPOSO BRANCO,
COMUM UNILOCULAR
Tem células grandes e tem a função
principal de isolante térmico,
impedindo choques e servindo como
base para o deslizamento da
musculatura.
É especializado no armazenamento de
energia na forma de ácidos graxos e
na liberação de energia durante o
período de jejum ou maior demanda
energética.

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TECIDO ADIPOSO MARROM
MULTILOCULAR
Também chamado de pardo devido a
sua cor característica.
Diferencia-se da célula adiposa branca
por seu núcleo conter varias gotas
lipídicas.
É o principal responsável pela
termogênese, os adipócitos tem
tamanho menor.
É encontrado de forma mais abundante
no recém nascido porem estudos
recentes destacam a presença em
indivídos adultos.

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ESTÉTICA CORPRAL I
O nosso corpo armazena energia na forma de
glicogênio, que quando presente em excesso
em nosso organismo, é sintetizado em forma
de triglicerídeos para serem armazenados no
tecido adiposo, sob forma de gordura.
A gordura localizada é caracterizada pelo
excesso de adipócitos localizados de forma
desordenada em regiões do corpo.
Sua existência e localização (quadril, cintura,
barriga) variam conforme a predisposição
genética da pessoa e são causadas em função
de maus hábitos alimentares e sedentarismo.

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Portanto, ter gordura localizada não
significa estar gorda ou acima do peso.
A pessoa que tem gordura localizada pode
ter peso adequado para sua altura ou ter
um IMC (índice de massa corporal) entre
20 e 24,9, e apesar disso, ter maior
quantidade de gordura em determinados
locais do corpo.

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CÁLCULO DE IMC
O índice de massa corporal (IMC) é uma
medida internacional usada para
calcular obesidade.
Ele foi desenvolvido pelo polímata
Lambert Quételet no fim do século XIX.
Trata-se de um método fácil e rápido
para a avaliação do nível de gordura de
cada pessoa, ou seja, é um preditor
internacional de obesidade adotado
pela Organização Mundial de Saúde
(OMS).

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ESTÉTICA CORPRAL I
PROBLEMAS COM O IMC
1. O IMC precisa de gráficos específicos para ser aplicado a crianças.
2. O IMC não discrimina os componentes gordo e magro da massa corporal total
3. Pessoas brevelineas e musculosas podem ter um IMC inadequado a sua
realidade e serem consideradas obesas.
4. Diferenças étnicas também influenciam no IMC, por exemplo, pessoas de origem
asiática podem ser consideradas mais obesas.
5. O IMC não é aplicável para idosos, possuem classificação diferenciada.

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BIOTIPO CORPORAL

A distribuição da gordura localizada


representa 15% nos homens e 25% nas
mulheres, e quando estão na faixa de
peso dita normal, ela é influenciada
pelo sexo, idade, hábitos de vida,
fatores genéticos, hormônios e também
pelo biotipo corporal que define o tipo
de obesidade de acordo com a
localização regional da gordura.

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GINÓIDE
Biotipo geralmente feminino onde a
mulher tem quadris largos e cintura
fina, dando a impressão de ter um
formato de pêra.

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ANDRÓIDE
Biotipo geralmente masculino, onde a
pessoa com este formato corporal
possui mais abdome do que quadril,
dando a impressão de ter um formato
de maçã.

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ESTÉTICA CORPRAL I
NORMOLÍNEO
São biótipos mais raros, onde a medida
de seus ombros, cintura e quadris são
aparentemente iguais, dando a
impressão de pessoa “reta”, sem curvas,
porte atlético.

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ESTÉTICA CORPRAL I
APOPTOSE ADIPOCITÁRIA
O termo apoptose é traduzido como “morte
celular programada”.
É um tipo de “autodestruição celular” que
acontece de forma ordenada e com
características fisiológicas definidas.
É considerado um processo essencial para a
manutenção de homeostase dos seres vivos,
sendo importante na eliminação de células
supérfluas ou defeituosas.

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LIPÓLISE
A lipólise representa a quebra
dos triglicerídeos, através da
ação de enzimas denominadas
lipases, em ácidos graxos e
glicerol, os quais são
transportados pelo sangue
para serem utilizados como
fonte de energia pelos tecidos
corporais.

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NECROSE
São alterações morfológicas que acontecem
após a morte celular em um tecido vivo, devido
à ação progressiva de enzimas nas células que
sofreram uma lesão letal.
A necrose é correspondente da morte celular
causada por uma lesão exógena irreversível.
Assim que a célula morre, ela ainda não é
necrótica, pois esse é um processo progressivo
de degeneração.
As células necróticas não conseguem manter a
integridade da membrana plasmática,
extravasando seu conteúdo e podendo causar
inflamação no tecido adjacente.
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HIDROLIPODISTROFIA
GINÓIDE
É uma alteração do tecido conjuntivo
subcutâneo característico da mulher,
com desequilíbrio do metabolismo, da
circulação e das fibras de sustentação.
É conhecida vulgarmente como celulite,
porém, esse termo não lhe define, pois
se analisarmos o significado da palavra
é inflamação das células.
Este fenômeno não esta presente nesta
alteração.

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Pode ser citada por alguns autores como
HIDROLIPODISTROFIA GINÓIDE HIDRO de água
(HLDG),
LIPO à gordura
FIBRO EDEMA GELÓIDE(FEG)
PANICULOPATIA EDEMATO FIBRO DISTROFIA desordem
ESCLERÓTICA (PEFE).
GINOIDE mulher
“HIDROLIPODISTROFIA GINOIDE”, por ser um
termo científico que etimologicamente
significa.

Tal disfunção afeta 95% das mulheres, o estrógeno é, com certeza, um


dos fatores desencadeantes do processo, por isso terapias com
anticoncepcionais ou gestações aumentam a incidência.

ESTÉTICA CORPRAL I
A HLDG modifica a estrutura
histológica da pele e altera o tecido
conjuntivo e, consequentemente,
ocorre polimerização excessiva dos
mucopolissacarídeos, o que resulta
no aumento da retenção de água,
sódio e potássio, conduzindo à
elevação da pressão intersticial e
gerando compressão de veias, vasos
linfáticos e nervos.

O tecido apresenta degeneração das fibras


elásticas, proliferação de fibras colagênicas,
hipertrofia dos adipócitos e edema.

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ESTÉTICA CORPRAL I
ESTÉTICA CORPRAL I
PORQUE HOMENS
NÃO TEM CELULITE?
Estão ligadas aos hormônios.
Celulite é basicamente causado por
excesso de gordura.
As mulheres produzem estrogênio,
fazendo com que retenham mais O tal hormônio, ESTROGÊNIO, faz com
líquido. Logo a variação de peso é
que a gordura, no caso das mulheres,
maior (tirando a gravidez e o ciclo
menstrual, quando a um maior ganho mulheres vá para coxas e glúteos.
de peso). Os homens produzem TESTOSTERONA,
esse hormônio que faz com que a gordura vá
Porém o principal motivo está ligado a
distribuição de gordura pelo corpo. para o abdômen

ESTÉTICA CORPRAL I
ESTÉTICA CORPRAL I
A origem da HLDG é bastante questionada,
pois ela pode ser causada por diversos
fatores e como não é possível isolar um
desses fatores, eles quando somados,
contribuem para o surgimento deste
distúrbio.
Estes fatores podem ser: herança genética,
idade, sexo, desequilíbrio hormonal,
alterações na microcirculação, fatores
imunológicos, maus hábitos alimentares,
vida sedentária, cigarro, estresse e fatores
emocionais, gravidez, alguns medicamentos,
excesso de sal, aumento da pressão capilar,
problema na reabsorção linfática e
alterações no tecido conjuntivo.

ESTÉTICA CORPRAL I
A HLDG SE APRESENTA EM QUATRO
ESTÁGIOS OU GRAUS

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ESTÉTICA CORPRAL I
GRAU I

Acontece um aumento de volume das


células do tecido gorduroso na região
acometida ocasionada por acúmulo de
gordura dentro da célula.
Há uma hipertrofia da camada de tecido
adiposo, sendo característico de uma
pré-disposição ao problema.
Alterações clínicas observáveis somente
durante a compressão do tecido.

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GRAU II
Apresenta alterações clínicas, como palidez,
hipotermia, diminuição da elasticidade, relevo
cutâneo altera visivelmente sem compressão.
O aumento do volume das células altera a
circulação, por provocar a compressão das micro
veias e vasos linfáticos.
O sangue e a linfa ficam represados.
Ocorre então um maior "inchaço" das células
gordurosas e detritos tóxicos, que deveriam ser
eliminados, começam a ficar acumulados.
Na pele, já é possível se observar irregularidades à
palpação e ainda não existe dor.
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GRAU III
Aspecto de “casca de laranja”, sensação
palpatória de finas granulações nos planos
profundos, dor à palpação, diminuição da
elasticidade do tecido, palidez e hipotermia.
Há uma alteração do relevo, lesão de fibras
conjuntivas, sensibilidade aumentada.
Começa a existir uma fibrose, que é o
endurecimento do tecido de sustentação (onde
estão as fibras) e a circulação fica ainda mais
comprometida.
Podem aparecer as telangiectasias.
Ocorre a sensação de peso e cansaço nas
pernas.
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GRAU IV
Apresenta as mesmas características do grau III e
presença de nódulos palpáveis, visíveis e dolorosos,
grandes ondulações na superfície (aspecto de “saco de
nozes”).
Grande déficit circulatório, importantes alterações da
microcirculação, telangiectasia, microvarizes, varizes e
atrofia da epiderme.
O inchaço desordenado das células gordurosas é
acentuado, o tecido de sustentação se torna mais
endurecido (fibroesclerose) e a circulação de retorno
está muito comprometida.
As pernas ficam pesadas, inchadas, doloridas e a
sensação de cansaço está frequentemente presente,
mesmo sem esforço.
ESTÉTICA CORPRAL I
A HLDG SE APRESENTA
EM QUATRO TIPOS

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COMPACTA: pele sem mobilidade; na
palpação pequenos grãos; eventuais
telangiectasias; extremidades finas.

FLACIDA: forma determinada pela


posição (deitada, sentada ou em pé)e são
comuns as varicosidades associadas

EDEMATOSA: pode ser associada a um


lipedema, pode ou não apresentar sinal de
cacifo,

MISTA: presença de mais de um tipo no


mesmo paciente.

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ESTÉTICA CORPRAL I
FLACIDEZ
MUSCULAR
A hipotonia tissular (flacidez de pele) é o
resultado de causas intrínsecas, como o
envelhecimento e extrínsecas, como um
processo excessivo de emagrecimento
(“efeito sanfona”), gestações, sol, má
alimentação (desnutrição) e até tabagismo.
Mais conhecida como flacidez, é
caracterizada pela falta de fibras de
sustentação da pele, o colágeno e elastina.
A palavra hipotonia se refere a baixo (hipo)
tônus (tonia).

ESTÉTICA CORPRAL I
A flacidez tissular é um termo que se
refere à qualidade ou estado flácido
tecidual, isto é, tecido mole, frouxo e que
pode estar ou não associada a uma
flacidez muscular.
Na flacidez tissular, a pele perde a sua
elasticidade, seu tônus e com isso, o
aspecto inestético é inevitável.
Aparece geralmente a partir da terceira
década da mulher e em partes bem
visíveis do corpo: como abdômen, coxas,
glúteos, rosto e braços.

ESTÉTICA CORPRAL I
FLACIDEZ
MUSCULAR

A flacidez muscular é um estado de hipotonia


muscular onde se observa um aspeto de
“amolecimento” dos músculos.
Ela instala-se quando o músculo, por falta de
exercício e pelo envelhecimento, perde
tonicidade.
Também pode ser causada pelo sedentarismo e
por dietas radicais desequilibradas.

ESTÉTICA CORPRAL I
No envelhecimento fisiológico,
observamos perda de massa
muscular esquelética de forma
progressiva e contínua que vai
sendo substituída por tecido
adiposo (gordura).
A perda de massa muscular é menor
nas pessoas que mantêm uma
atividade física constante.
A hipotonia muscular que provoca o
quadro de flacidez, é resultado da
redução da síntese de proteínas
observada no envelhecimento
orgânico com perda da elasticidade
das fibras.

ESTÉTICA CORPRAL I
ESTRIAS
São cicatrizes que se formam
quando há destruição de fibras
elásticas e colágenas na pele
causada por um estiramento da
pele.
As linhas são formadas por causa da
diminuição da espessura da derme e
da epiderme.
Elas podem coçar e arder, mas em
geral não apresentam sintomas com
seu aparecimento.

ESTÉTICA CORPRAL I
As estrias normalmente se formam
quando há estiramento da pele, que no
geral é causado por um aumento do
volume corpóreo.
GRAVIDEZ
AUMENTO DE PESO
PRÓTESE MAMÁRIA
FATORES HORMONAIS
ANABOLIZANTES
O uso prolongado de tratamentos com
corticoides também pode desencadear
estrias no corpo.
Fatores genéticos também
podem estar envolvidos.

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COLORAÇÃO
Rubra/violácea – São as estrias
vermelhas, mais recentes.
Alba – São as estrias brancas, mais
antigas.
LARGURA:
Verifique se a estria é fina ou larga e
especifique.
TIPOS:
ATRÓFICA – São estrias onde o relevo é
no mesmo nível da pele.
HIPERTRÓFICA – São estrias que o relevo
é acima do nível da pele.

ESTÉTICA CORPRAL I

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