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DERMATOTERAPIA FUNCIONAL
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As mulheres são as que mais convivem com a indesejável protrusão
abdominal, e realmente essa alteração no corpo não é nem um pouco agradável.
Há muitos anos, as mulheres que não se sujeitam a fazer a abdominoplastia
convivem com essa indesejável e implacável inimiga, causada mais comumente
por gravidez e parto.
Os homens também não estão livres do problema, pois, com o passar dos
anos, os níveis de testosterona diminuem no organismo masculino, e há excesso
de gordura no corpo, podendo apresentar o abdome protruso.
Essa disfunção estética pode ser tanto a associação de quatro fatores
quanto cada um deles isoladamente: gordura visceral, flacidez muscular, excesso
de gordura localizada e flacidez tissular.
O diagnóstico preciso de qual ou quais desses fatores estão presentes no
cliente é o que possibilita a elaboração de um programa de tratamento mais
preciso e mais passível de resultados satisfatórios (Guirro; Guirro, 2004;
Fernandes, 2009; Borges, 2006).
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1.2 Perigos da gordura abdominal
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Esse acúmulo de gordura na região abdominal causa hipertrofia dos
estabilizadores da coluna, força as articulações, cria má postura proporcionando
o aparecimento da hiperlordose lombar, chamado de abdome protuso.
1.4 Tratamento
Vivemos numa época muito boa. Existem inúmeros tratamentos para ajudar
a melhorar a aparência e a saúde.
O tratamento se inicia com mudanças de estilo de vida, visando à perda
de peso e à modelagem abdominal.
Com o desenvolvimento da atual tecnologia, a estética possui muitos
recursos técnicos, associando aparelhos e cosméticos que, aliados a uma
alimentação equilibrada e saudável, juntamente com a prática de exercícios,
poderão ajudar a proporcionar e a manter um abdome sem gordura, um abdome
“tanquinho”, como é comumente chamado, evitando doenças cardíacas ou
diabetes.
Citaremos aqui algumas propostas de tratamento que tiveram resultados
comprovados e divulgados pela comunidade científica.
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É importante salientar que, em alguns casos de protrusão abdominal de
mulheres multíparas, ou que tenham experimentado uma redução expressiva de
peso, sua estrutura muscular e tissular pode estar com a tensão e a tonicidade
tão comprometida que um tratamento estético não traria resultado satisfatório,
sendo mais indicado o procedimento cirúrgico (Evans, 2007).
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processo comprime a circulação e faz um ciclo vicioso e um espessamento não
inflamatório.
As mulheres são as que mais sofrem com a FEG, visto que dificilmente é
encontrada em homens, a não ser que ele apresente deficiência androgênica. A
isso chamamos de síndrome Kliefelter, hiponadismo e pós-castração. Ou ainda,
em homens que fizeram tratamentos com estrógeno para combater o câncer da
próstata.
As razões são muitas, mas frisaremos que é uma doença benigna, ou seja,
não mortal, mas banalizada por alguns pontos de vista que não levam em
consideração as pequenas mortes cotidianas que ela desencadeia: inibição
sexual e afetiva, aniquilamento social (uso de roupas de praia ou piscina, vestidos
curtos ou roupas que deixem as pernas em evidência) pelo visual estético
desagradável.
Esse transtorno tem suas próprias causas, variando de pessoa para
pessoa, podendo pertencer ao campo genético, emocional, neurovegetativo,
hormonal, alérgico, digestivo, metabólico e outros. Raramente é possível isolar
um único motivo da disfunção, sendo que, em cada paciente, algumas
perturbações de origem diferente se associam de maneira peculiar.
2.2.1 A hereditariedade
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Os desequilíbrios hormonais ocasionados pela puberdade, gravidez,
menstruação e menopausa coincidem com a aparição e o agravamento da FEG.
A prevalência da ocorrência é maior em mulheres, devido às características
hormonais, fisiológicas e anatômicas femininas.
Esse tipo de alteração na pele não é nem um pouco agradável nem aos
olhos e muito menos esteticamente. Aos notarem os primeiros sinais da FEG, as
mulheres sentem-se inconformadas. É fácil entender que qualquer alteração em
nosso corpo afeta nosso psicológico e causa insegurança.
A tensão continuada, as pressões agressivas do dia a dia e do meio
ambiente, o estresse, os temores, as disfunções sexuais ou fracassos afetivos,
quaisquer emoções intensas podem ocasionar danos nervosos que vêm à tona,
favorecendo a formação da FEG.
Frisaremos que é uma doença benigna, ou seja, não mortal, mas
banalizada por alguns pontos de vista que não levam em consideração as
pequenas mortes cotidianas que ela desencadeia: inibição sexual e afetiva,
aniquilamento social (uso de roupas de praia ou piscina, vestidos curtos ou roupas
que deixem as pernas em evidência) pelo visual estético desagradável.
2.3.1 Grau I
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entre os dedos. O aspecto é visível com a palpação ou contração muscular, com
ausência de dor.
2.3.2 Grau II
2.3.4 Grau IV
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2.5.1 Fibro edema geloide duro
Apresenta
TEMA 3 – ESTRIAS
3.3 Prevenção
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Tanto na gravidez quanto na adolescência, é fundamental manter a pele
com boa hidratação cosmética e ingestão correta de água diariamente.
Nas estrias que estão iniciando (as rubras), a utilização de ácidos tem se
apresentado bastante eficaz, mas os ácidos não devem ser recomendados para
gestantes.
3.4 Tratamentos
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É uma técnica que visa ao melhor funcionamento do sistema linfático, a fim
de auxiliar na eliminação de líquidos e toxinas presentes no corpo humano por
meios de manobras nas vias linfáticas e nos linfonodos.
Para Lange (2002, p. 11)
A pressão da mão sobre o corpo deve ser leve para não produzir o
colapso linfático. O valor sugerido é de 30 a 40 mmHg (milímetros de
mercúrio)
As manobras são lentas e devem ser repetidas por 5 a 7 vezes no
mesmo lugar. A pressão deve ser suave e quanto maior o edema, mais
leve deve ser a pressão. O paciente não deve sentir dor e a pele não
pode apresentar hiperemia em decorrência das manobras.
A drenagem deve ser realizada sempre no sentido do fluxo linfático
(Lange, 2012, p. 73).
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• Ação sobre o sistema nervoso central vegetativo, produzindo estimulo
parassimpático causando relaxamento;
• Ação sobre os gânglios com efeito imunológico.
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Figura 1 – A circulação linfática da mama
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Movimento 6 – Bombear os linfonodos para esternais.
Movimento 7 – Em movimentos de semicírculos, deslizar na região do
esterno e posteriormente conduzir para a linfa.
Movimento 8 – Com a polpa digital, bombear suavemente a cicatriz
vertical (quando presente)
Movimentos 9 e 10 – No quadrante inferior medial da mama, conduzir a
linfa para os linfonodos para esternais.
Movimento 11 – No quadrante superior da mama, conduzir a linfa da
“ampola da foz”.
Movimento 12 e 13 – Conduzir a linfa para os linfonodos da parede
lateral da mama e seguir para os linfonodos axilares.
Movimento 14 – Conduzir a linfa da região intercostal superior para a
região axilar.
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Fazer uso constantemente do sutiã especial indicado pelo médico.
Os resultados irão depender do repouso adequado e de seguir rigidamente
as orientações do cirurgião.
As mamas adquirem o formato definitivo depois de seis meses a um ano.
Durante esse período evolutivo, a forma vai se aprimorando e as cicatrizes
tornando-se mais claras e menos perceptíveis.
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5.1 Cuidados pré-cirúrgicos
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5.3 Drenagem linfática manual no pós-prótese mamária
5.4.3 Equimose
São manchas vermelhas, roxas, e até mais escuras, que aparecem no local
operado. Elas ocorrem porque os vasos sanguíneos localizados sob a pele são
frágeis, e o sangue passa através deles quando são manipulados na cirurgia. As
operações podem causar pequenos traumatismos nos vasos sanguíneos devido
ao contato com os instrumentos cirúrgicos. As compressas geladas e certos
medicamentos auxiliam a prevenir a formação dessas manchas e podem ser
usados nos primeiros dias de pós-operatório. Depois de alguns dias, se as
manchas não desaparecerem, pode-se aplicar creme ou pomadas que aceleram
sua evolução. Alguns pacientes têm maior fragilidade capilar do que outros e
podem apresentar manchas mais escuras e de resolução mais demorada. É só
ter um pouco de paciência que elas desaparecem.
5.4.4 Fibrose
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processo de cicatrização. A fibrose deixa a região operada um pouco endurecida,
mas, aos poucos, vai devolvendo-lhe a consistência normal.
O resultado final de uma cirurgia só pode ser avaliado depois que
desaparecer toda a fibrose. Para isso, é necessário que se aguarde de 3 a 6
meses, dependendo do tipo de porte da cirurgia. A fibrose esconde os resultados
iniciais da cirurgia estética, porém é um fenômeno fisiológico natural e benéfico
que ocorre em todas as cirurgias.
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REFERÊNCIAS
GODOY, J. M.; GODOY, M. Drenagem linfática manual. São José do Rio Preto:
Riocor, 1999.
OLIVEIRA, A.L. at e al. Curso didático de estética. São Caetano do Sul: Yendis,
2014.
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