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A obesidade é uma doença multifatorial e é caracterizada quando há um excesso de


gordura corporal. Actualmente a prevalência da obesidade representa um dos
principais desafios de saúde pública e já é considerada uma epidemia mundial.

De referir que com a obesidade os homens apresentam um maior risco do que as


mulheres de serem acometidos pela diabetes e por doenças cardiovasculares

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• acúmulo de gordura quando é demasiado torna-se patológico e é chamado de
O
obesidade.
Está classificada em diferentes níveis e categorias:
- Sobrecarga de excesso de peso – ultrapassa em 10% o peso ideal

- Obesidade menos grave – ultrapassa em 30% o peso ideal

- Obesidade Severa - É um tipo de obesidade que se apresenta de difícil tratamento,


mas não é por isso que recusamos o combate. Sabemos que quando procuram a
ajuda da Medicina Tradicional Chinesa já tentaram outras áreas e vêem-nos como
último recurso. Tentaram outras áreas e vêem-nos como último recurso.

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A distribuição deste excesso de gordura pelo corpo pode diferenciar a obesidade em
obesidade ginóide ou andróide.

A obesidade ginóide associa-se à figura da pera. Este tipo de obesidade é


predominante na mulher e é conhecida, também, como obesidade baixa, periférica
ou glúteo-femoral. Apresenta um menor risco de complicação metabólica.

A obesidade andróide associa-se à figura de maçã. Este tipo de obesidade é


predominante no homem e é conhecida, também, como obesidade alta, central e
troncular.
É considerada uma obesidade de alto risco porque há um acúmulo predominante de
células gordurosas na região abdominal que leva a um aumento de risco de doenças
cardiovasculares e morte prematura; as alterações metabólicas associadas com a
obesidade andróide incluem as dislipidemias, resistência à insulina, diabetes de tipo
2, síndrome metabólica, inflamações e trombose.

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O que diferencia uma obesidade da outra é o acumulo de gordura no tecido adiposo
em locais específicos. No caso da obesidade ginóide existe uma tendência no
acúmulo de gordura nas regiões do quadril, glúteos e femorais. Já na obesidade
andróide há uma tendência a acumular gordura na região abdominal.
Essa diferenciação de obesidade deve-se a fatores hormonais e a distribuição
diferenciada dos receptores de gorduras.

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O tecido adiposo localiza-se principalmente por baixo da pele, na chamada
hipoderme. É uma variedade especial de tecido conjuntivo no qual se encontra o
predomínio de adipócitos, um tipo de célula que armazena a gordura. Assim tudo o
que ultrapassar as necessidades do corpo fica armazenado em forma de gordura no
tecido adiposo.

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O tecido adiposo para além de modelar a superfície do corpo tem como funções:

F•unção de reservatório de energia. Por exemplo os triglicerídeos acumulados nos


adipócitos são usados para fornecer energia no intervalo entre as refeições.
Função de protecção. Está à volta do coração e do rim e serve como amortecedor de
choque.
Função térmica. Ajuda no isolamento térmico do organismo contra frio.
A quantidade de tecido adiposo é maior nas mulheres do que nos homens. Nas
mulheres o tecido adiposo corresponde a 20-25% do peso corporal e nos homens
corresponde a 15-20%.

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Causas da Obesidade

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Causas da Obesidade
É referido que a obesidade é o resultado do excesso de ingestão de nutrientes. Isto é
verdade para alguns obesos, mas há outros casos em que comem muito pouco e
continuam obesos e há ainda outras pessoas que comem por três ou quatro e são
magros. Portanto nem sempre a obesidade e o excesso de peso tem a ver com o
comer muito.

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Uma outra causa com que se relaciona a obesidade é comer muito e não fazer
exercício físico. As pessoas obesas em geral não têm actividade física suficiente. É
dito que 1/3 da gordura é utilizada pela actividade muscular, ou seja se comerem em
excesso e não fizerem actividade física a obesidade aumenta.
Mas ao fazer exercício físico é importante que os músculos saibam responder. Por
exemplo duas pessoas fazem uma corrida de “x” quilómetros e quando acabam uma
perde peso e a outra não. Por isso para que se perca peso com a actividade física é
necessário que os músculos sejam capazes de consumir energia.

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O consumo da energia pelos músculos é a da responsabilidade das mitocôndrias
porque são a unidade central energética da célula. Há muito tempo os cientistas
sabem que as atividades físicas aumentam o número das mitocôndrias nas células
musculares. É ao nível da mitocôndria que se passam os fenómenos da oxidação e da
respiração celular.

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Numa pessoa normal quando faz exercício físico e se fizer uma restrição calórica,
permite baixar o peso. No entanto, nos obesos que fazem restrição calórica, exercício
muscular e não perdem peso, apercebemo-nos de que a causa não está no maior ou
menor número de mitocôndrias, mas sim na eficiência do rendimento dessas
mitocôndrias e nos obesos a central energética da mitocôndria não funciona. Por isso
podemos pedir à pessoa para fazer actividade física, mas temos que perceber que os
músculos da pessoa têm que estar preparados, porque se a mitocôndria não
desempenhar bem o seu papel não vai haver bons resultados.
Portanto apercebemo-nos que nestes casos existe um problema a nível da respiração
celular e que actividade física implica uma eficiência muscular.

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Mas isto não chega para justificar por si só a obesidade. Existem diferenças:
 Na forma (simples, média e severa)
 Ao nível alimentar
 No aporte energético

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Pode ter também origem num metabolismo especial, como a obesidade de origem
psíquica. Depois de um problema psíquico é normal que as pessoas ganhem peso.
Por exemplo no luto, com stress e no problemas pessoais em que as pessoas pensam
muito verifica-se que há um aumento de peso.
Há também pessoas que aumentam de peso por problemas neurológicos e quando
falamos de problemas neurológicos existe um órgão a nível do sistema nervoso, o
hipotálamo. No hipotálamo existem dois centros, o centro da fome e o centro da
saciedade que controlam o nosso comportamento alimentar e este órgão está sob a
influência de hormonas e neurotransmissores. O centro da fome está permanente
activo e o centro da saciedade quando está no máximo bloqueia o centro da fome,
ou seja o centro da fome está em funcionamento quando o centro da saciedade não
funciona. A partir dos sinais aferentes que saem do centro da fome como do da
saciedade vamos ter certos sinais. Se os sinais partirem do centro da fome vamos ter
fome e comer e se os sinais vierem do centro da saciedade vamos parar de comer.
A questão genética também pode estar na origem da obesidade, pois apercebemo-
nos que há obesidade familiar. Por vezes uma família completa que apesar de terem
cuidados alimentares são obesos.

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Uma noção a ter em conta é a noção de termogenése, ou seja o problema da pessoa
pode estar num metabolismo insuficiente para queimar os alimentos e que assenta
na noção de insuficiência de metabolismo basal. O problema de gasto de gordura é
um problema de falta de calor, o que faz com que as células não tenham o suficiente
para fazer a respiração celular.
Também é característico nas pessoas obesas uma inflamação sistémica crónica, sub
aguda no tecido adiposo, devido aos metabólitos, mediadores que mantém a
inflamação e que acabam por impedir a perca de peso. Verifica-se que quando se
perde peso estes mediadores inflamatórios diminuem e sabe-se que no tecido
adiposo das pessoas obesas há uma fonte desses mediadores que favorecem a
inflamação e impedem o gasto de energia.

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Uma das funções do tecido adiposo é o reservatório energético, mas a gordura tem
que ter a capacidade de ser reutilizada Para isso acontecer passa pelo fenómeno da
lipólise, mas no caso de existirem mediadores inflamatórios impedem a lipólise. Se
impedem a lipólise, impedem o a diminuição de peso. Também se verifica no
estômago, intestino delgado e intestino grosso existe um processo inflamatório
sobretudo nas pessoas que têm uma alimentação à base de gordura. Esta inflamação
normalmente precede o estado de obesidade.

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A mucosidade é uma acumulação no tecido adiposo e o nosso inimigo é a gordura e
o objectivo da gordura é ir para o tecido adiposo. Quais são os meios de actuar em
termos de medicina ocidental? Para combatermos a obesidade temos que conhecer
o percurso do nosso inimigo e como é que ele vai através do bolo do alimentar
chegar ao tecido adiposo. Quais são as diferentes etapas de progressão do inimigo?
Qual o percurso passo a passo da penetração de uma molécula de gordura do
exterior desde quando se ingere os elementos até ao tecido adiposo e como atuar?

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O bolo alimentar chega ao trato digestivo, ao estômago e o cárdia e o piloro fecham-
se. O bolo alimentar fica preso no estômago e vai sofrer dois fenómenos.
O primeiro fenómeno que é mecânico e o segundo que é químico.

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No primeiro fenómeno é mecânico, há uma espécie de moagem do bolo alimentar
que se vai transformar em quimo. O segundo fenómeno é um ataque químico através
de certas enzimas que vão transformar os aminoácidos, os glúcidos, mas também há
o ácido clorídrico que quando chega a um determinado nível, é o que se chama a
actividade do estômago. O aumento da acidez abre o piloro e envia o quimo
alimentar para o intestino delgado, nomeadamente o bulbo duodenal, onde começa
o metabolismo dos lípidos. A este nível parte das proteínas já estão
transformadas em aminoácidos, parte dos glúcidos já estão transformados em
glucose, mas a gorduras quando chegam a este nível ainda não foram metabolizadas.

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Neste nível há uma enzima, a lípase, que é segregada pelo pâncreas exócrino e vai
permitir às moléculas de gorduras ficarem mais leves graças a um elemento que está
na bílis, e que chega a este local através do canal colédoco. Há também a este nível
outra coisa muito importante que são os sais biliares. É no bulbo duodenal que se
passa o fenómeno de digestão e em seguro lugar o fenómeno de absorção das
gorduras. Existe também uma noção muito importante que são os triglicerídeos e são
importantes porque são os que fornecem 90% das calorias e são a principal forma de
gordura. Os 10% que restam são os ácidos gordos, os fosfolípidos, o colesterol e as
vitaminas solúveis.
Para que as gorduras sejam absorvidas têm que absorver um fenómeno de
metabolização, um fenómeno de digestão enzimática. Neste fenómeno há uma
enzima segregada pelo pâncreas exócrino, a lipase, que vai permitir a digestão das
gorduras, sobretudo os triglicerídeos. De referir que o pâncreas endócrino é
responsável pela glucagina e a insulina.

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O tratamento do ponto de vista da medicina ocidental
O primeiro caminho implica a aplicação de um regime alimentar e depois passa-se
aos medicamentos.

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Quanto ao problema do regime alimentar
Se houver um elevado consumo de elementos a tendência é o aumento de peso,
então no que diz respeito à obesidade, a base é fazer uma dieta alimentar e são
vários os regimes alimentares que têm sido propostos. No entanto nas pessoas
obesas as dietas são pouco eficazes. 90% das pessoas que fazem dietas passados
cinco ou menos anos voltam a ganhar o mesmo peso, ou até sofrem um aumento.

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Por outro lado há dietas como a hipocalórica em que se percebeu que ao mesmo
tempo que se reduzem as calorias o metabolismo baixa, não há consumos nem
gastos. Daí que se se diminuir o consumo, mas não houver gastos o problema fica na
mesma. Por isso é que há pessoas que fazem dietas continuam a ganhar peso ou
ficam num estádio de equilíbrio sem aumentar ou diminuir e isto não é fácil nem
física, nem psicologicamente.
Há também outras dietas com diuréticos que forçam os rins a expelir uma grande
quantidade de água, o que se faz com que se perca alguns quilos durante algumas
horas, mas com o risco de perturbar o equilíbrio hidroelectrolítico e provocar uma
desidratação grave. Por isso é que a utilização de diuréticos tem que ser
acompanhada de muita prudência.

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Existem outras dietas que estão na moda, mas é preciso ter muito cuidado, porque
muitas destas dietas são lesivas para a saúde, sobretudo se isto limita o aporte de um
determinado número de alimentos. Por exemplo uma dieta rica em proteínas e pobre
em glúcidos, chamada dieta Atkins e que já esteve muito na moda, mas este tipo de
dieta tem várias contraindicações. Sabe-se da importância das proteínas, mas nesta
época actual já consumimos proteínas acima do que o organismo precisa. A segunda
coisa é que as dietas que favorecem as proteínas apresentam o risco de cálculos
(pedras) no rim. Em terceiro lugar sabe-se que as pessoas que seguem a dieta Atkins
emagrecem um pouco, sobretudo com o aumento da urina e consequente grande
perca de líquidos. Uma outra contraindicação tem a ver que com o tempo o facto de
não comer glúcidos, leva a uma insuficiência do aporte glucídico, o que pode
provocar náuseas, ou obstipação. Outra contraindicação grave é que pode provocar
uma cetose, uma vez que pode haver uma desmineralização óssea que favorecem as
lesões renais que provocam cardiopatias. Portanto o uso desta dieta dieta deve ser
acompanhada de muita prudência e cuidados.

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A utilização de medicamentos
A toma de medicamentos anoréticos bloqueiam o apetite mas também apresentam
grandes riscos, como por exemplo as lesões das válvulas cardíacas.
Há outros caminhos como a lipoaspiração mas com resultados muito pouco
duradouros.

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O tratamento do ponto de vista da medicina tradicional chinesa
É comum quando os pacientes nos procuram já passaram na generalidade pelos
processos atrás referidos e vêm num estado avançado da doença.

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O tratamento do ponto de vista da medicina tradicional chinesa
Como é que os antigos energeticistas viam este problema de excesso de peso, como
é abordavam a obesidade? Baseavam-se num raciocínio bastante simples. Para eles
quando há obesidade, há um problema de aumento de volume, de forma e quando
falamos em forma estamos a falar da energia da terra. Então falamos da energia que
é humidade. Quando falamos em humidade, falamos de uma energia que é o baço,
ou seja, o baço tem que funcionar bem, porque senão não metaboliza bem a
humidade. A humidade é tudo o que vem da terra e tudo o que vem da terra é
energia cereal, são todos os alimentos.

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Daí que há o risco de quando o baço está em hipofuncionamento não consegue
metabolizar as humidades em secura. Isto leva a que pouco a pouco as humidades
acabam por estagnar e vão sofrer fenómenos de transformação. Primeiro
transformam-se em mucosidades frio e se essa transformação continuar passam a
mucosidades calor e se continuarem passam a mucosidades fogo.

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Quando ficam em mucosidades fogo, e energia começa a mover-se e vai mover-se
para onde? Pode ir por exemplo para o pulmão, atacar o pulmão e provocar tosse,
mas tosse com expectoração com muco.

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Também pode provocar asma, que é asma de origem esplénica e depois pode atacar
alguns meridianos a nível do ombro. Pode atacar o meridiano do intestino grosso e
bloquear o ombro.

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Pode através do luo longitudinal do estômago ir até ao cérebro provocar por exemplo
uma epilepsia, ou problemas de hemiplegia,

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Ou pode também ir ao nível do tecido conjuntivo, ou ao nível da derme e provocar
dermatites.

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Pode provocar edemas, celulite e provocar obesidade.

Isto é o que nos interessa, isto é, o problema do ponto de vista energético.

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Este é um problema que se passa ao nível das mucosidades e é devido a uma
deficiência do baço que não consegue metabolizar a humidade. Pouco a pouco aquilo
a que chamamos de gordura é a materialização de humidade sob a forma de
mucosidades e estas mucosidades fogo podem ir para qualquer lado, nomeadamente
para o tecido adiposo. Uma vez chegado ao tecido adiposo, os antigos energeticistas
diziam que era um problema de humidade que não é metabolizada e se transforma
em mucosidades, sobretudo mucosidades fogo. Referiam que estas mucosidades
fogo provenientes do hipofuncionamento do baço pode dever-se a uma forma
adquirida ou a uma forma inata.

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O problema é sempre a nível do baço e quando dizemos que o baço está
hipofuncionamento, temos que ver pela lei dos cinco movimentos. Embora o
problema final está no baço, é sempre o baço que não funciona, podendo
transformar-se em mucosidades fogo e neste caso ir para o tecido adiposo, mas a
origem do problema pode vir do fígado e então dizemos que é devido a problemas
psíquicos.

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Se considerarmos o fígado com a sua polaridade yin e yang, quando temos uma
perturbação psíquica, como a cólera, a frustração e as contrariedades, isto vai inibir a
polaridade yin do fígado fazendo com que haja libertação do fogo do fígado. Esta
libertação do fogo do fígado pode ter efeitos no meridiano principal do fígado, mas
pode também através da lei da inibição ir inibir a terra, o baço. Pode-se ter problemas
digestivos mas que advenham de problemas psíquicos com origem no fígado.

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Mas também é dito que muitas vezes o que se passa a nível do fígado tem origem no
rim, e que o medo pode ser o responsável por este problema. Ao falarmos do rim e
em caso de excesso de medo, stress, há um ataque à função da hidrogenese, o que
vai originar um vazio do rim yin deixando escapar o yang do rim para o fígado e
queimar a madeira. Isto desencadeará o fogo do fígado que se vai repercutir no baço
e a consequência será mucosidades do fogo. Assim quando considerarmos o
problema de uma forma adquirida, nunca o devemos considerar de uma forma
isolada mas sempre como um conjunto de situações

falamos de coisas importantes como por exemplo a filtração, como por exemplo os
problemas de reabsorção, os problemas de secreção e do ponto de vista energético
chamamos a função hidrogenése que corresponde à função hidroelectrolítica na
medicina alopática.

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Fazendo a ponte com o que falamos na medicina ocidental sobre o excesso de
alimentação e da falta de exercício, é necessário termos algumas reservas quanto a
estes fatores. Quando observamos que há diminuição de água com libertação de fogo
que vai ao nível do fígado, é o que na medicina ocidental se chama glucocorticoides
que são uma hormona que vem das suprarrenais. Depois é dito aos pacientes com
excesso de peso para fazer exercício para que as energias sejam queimadas e quem
queima mais energias são os músculos, músculos que são o jing anatómico do fígado.
No entanto para que o fígado processe uma actividade muscular correcta, também
tem que estar bem, o que não acontece se houver libertação do yang do rim que vai
dar origem ao fogo do fígado. Em comparação na medicina ocidental é dito que é a
libertação dos glucocorticoides e a nível dos músculos implica a diminuição da
captação da glucose. Então para que os músculos funcionem bem o fígado tem a
responsabilidade sobre os músculos.

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Se os músculos não forem eficazes, apesar de fazerem exercício, não vão ser capazes
não vão queimar energia, o que faz com que não haja diminuição de peso. Mas não
há só o problema dos glucocorticoides que fazem a diminuição da captação da
glucose dos pelos músculos, mas vemos que também ficam insulina dependentes
resistentes, o que quer dizer que vai haver incidência no baço. Isto é uma observação
rigorosa que a medicina ocidental nos permite e do ponto de vista energético explica
que há uma concordância de efeitos finais que se passam no baço, mas a causa pode
advir do fogo do fígado e que pode ser consequência da falta de água. Dito de outra
forma, na perspetiva da medicina ocidental as coisas dividem-se em falta de energia,
falta de exercício muscular, fatores psíquicos, fatores neurológicos, hipotálamo e
inflamação.

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Esta inflamação é normal porque não é mucosidade frio, mas sim mucosidade fogo e
mucosidade é a gordura e fogo é a inflamação. Não é por acaso que se encontram no
tecido adiposo dos obesos os mediadores da inflamação e que vão levar a inflamação
a um estado de cronicidade.

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Mas na parte energética não se vê o estado da inflamação separadamente, mas sim
como tendo a ver como um todo, quer quando nos referimos aos problemas
psíquicos, quer quando falamos dos problemas neurológicos do hipotálamo, sendo
que o hipotálamo é o cérebro, é o rim. Então quando se ataca o inimigo não pode ser
de uma forma dispersa, temos que atacar o inimigo de uma forma conjunta.
É um combate que se processa em vários locais e não isoladamente

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Existe outro problema que tem a ver com a mucosidade que existe nas crianças e que
já é de uma forma mais ou menos inata. Se verificarmos a lei dos cinco movimentos,
acaba por ser um pouco o contrário do exemplo dado no adquirido, em que existia
um problema de vazio de yin, mas aqui no inato há vazio de yang.

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Isto quer dizer que o fogo de shao yin se encontra em estado de vazio e o fogo de
shao yin tem duas responsabilidades.
A primeira responsabilidade que diz respeito à água refere-se aos fenómenos
hidroelectroliticos e que são conhecidos em nefrologia. A segunda responsabilidade e
relativamente aos alimentos tem a ver com o cérebro entérico, que são os milhões de
neurónios que vão desde a boca até ao ânus e que permitem todos os fenómenos de
digestão e absorção alimentar.
Os antigos energeticistas não viam o cérebro entérico de uma forma anatómica, mas
já falavam dele e estes milhões de neurónios que estão no sistema digestivo é o que
na energética é chamado de fogo da madeira e que é a segunda responsabilidade do
fogo do shao yin.

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Se este fogo da madeira diminuir de uma forma constitucional, inata, é normal que
haja um hipofuncionamento, um estado de cronicidade do sistema baço estômago.
Isto acontece porque o fogo da madeira já não está a cumprir a sua responsabilidade
para com os alimentos e se o baço diminui a sua função o resultado vão ser as
mucosidades.

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As mucosidades são a forma e a materialização da energia humidade que são as
gorduras e essas gorduras são mucosidades fogo. Este resultado final de mucosidades
fogo é igual tanto na forma do adquirido, com como do inato.

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O estado de cronicidade que se verifica nestes casos leva a inflamações devido aos
receptores que vão impedir a função da lipólise, o que faz com que o tecido adiposo
não faça a função normal de reservatório energético. Dito de outra forma o que os
antigos energeticistas chamavam de vazio de yang, o que chamavam de mucosidades
fogo de forma inata, são todos os problemas de obesidade constitucional, familiar.

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Tudo o que a medicina ocidental fala, está ainda no domínio da pesquisa, mas que na
medicina energética já se falava há milhares de anos, sejam os problemas a nível dos
músculos, a nível dos alimentos que não são utilizados corretamente pelo baço
estômago, seja a nível de fatores psíquicos, de stress, de cólera, etc... ou a nível do
hipotálamo que concerne ao cérebro, que concerne ao rim do ponto de vista
energético, quer sejam os problemas inflamatórios, quer seja problemas genéticos.
Tudo o que as pesquisas actuais vão demonstrando, já foi dito há milhares de anos.
Não falavam de lípidos, não falavam de gorduras, de fosfolípidos, de monoglicerídeos,
de ácidos gordos, etc... mas simplesmente diziam mucosidades. Na medicina
ocidental ao falar-se de gorduras insiste-se sempre nos lípidos, mas os glúcidos e as
proteínas vão ser acumuladas em reservas sob a forma de gordura. Os antigos não
sabiam há milhares de anos se eram lípidos, proteínas, não tinham laboratórios para
fazerem análises. Diziam simplesmente que os alimentos vêm da terra, que é
humidade, que é forma e que o baço deve metabolizar esta humidade.

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Se o baço não metabolizar a humidade do ponto de vista patológico a consequência
será será mucosidades fogo.

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O problema na obesidade é gerir as mucosidades fogo e para conseguir gerir este
problema do fogo, temos que ajudar o baço a funcionar melhor e para fazer o quê? A
lípase está ligada à polaridade yang do baço e quando falamos do baço, falamos do
estômago porque baço e estômago são um sistema, sistema baço estômago. Um não
funciona sem o outro e quando se trata um tem que se tratar o outro. Então do
ponto de vista energético é um problema de mucosidades fogo e o problema situa-se
ao nível do baço devido a um estado de hipofuncionamento.

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Como já foi referido ao tratar-se temos que agir no baço e no estômago ao mesmo
tempo, pelo que a primeira coisa, o primeiro reflexo será o sistema baço estômago.
Em primeiro utilizamos os pontos shu-mu Bx20, Bx21, VC12 e F13 que são os pontos
shu-mu do sistema baço estômago e os textos dizem que para ser mais eficaz juntar
os pontos Bx42 e BP3. Uma vez feito isto a segunda coisa é tratar o yang ming baço
estômago. Para o yang ming fazer os pontos IG4, IG11 e E36. Como o baço estômago
faz parte do aquecedor médio é importante juntar os pontos do aquecedor médio
VC12 e E25. Dada a importância do que se passa no VC12 podemos juntar o VC13 e o
VC10

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Já foi referido também que o fogo do shao yin tem duas responsabilidades, a
responsabilidade eletrolítica e a responsabilidade alimentar. Uma vez que que o fogo
do shao yin chega ao nível das suprarrenais para exercer funções muito importantes
tem que ser conduzido para ajudar as outras células do corpo a funcionar. Isto passa-
se ao nível das suprarrenais, mas as hormonas suprarrenais também têm que ser
bem distribuídas
O fogo do shao yin é distribuído primeiro pelo coração e aí fica com o nome de fogo
imperial. O fogo imperial é chamado assim porque o coração é um imperador e o
imperador fica no seu palácio, cultiva o seu mental, tenta ter um espírito clarividente
e lúcido para poder dar uma boa ordem, para poder assegurar a felicidade do seu
povo que passa pela saúde. Dito de outro modo, o fogo do ming men chega ao
coração e é chamado de fogo imperial e vai ser gerido pelo imperador, o coração, e
graças ao seu mental impecável vai dar uma boa ordem, e vai dar a primeira ordem
ao primeiro mensageiro que é o constritor do coração e que quando chega ao CC8
transmite a ordem do imperador a um segundo mensageiro que é o triplo aquecedor.
O triplo aquecedor após lhe ser transmitida a ordem do imperador, vai distribuir essa
informação por todas as células do nosso corpo de forma inata, ou seja vai distribuir
o fogo inato procriador do ming men.

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Quando chega ao nível de todas as células dá-se o fenómeno que na medicina
ocidental é conhecido por oxidação. Este fenómeno de oxidação é devido ao ming
men distribuído pelo triplo aquecedor através do VC12 e E25. Ao fazer o VC12 e o E25
pensa-se na distribuição do ming men a nível do aquecedor médio que é o baço
estômago para permitir o fenómeno de oxidação e tornar a célula espelénica com
performance e evitar a o hipofuncionamento do baço, isto é, para evitar que a
polaridade yang do baço diminua

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Por isso é que se diz na medicina ocidental que é um metabolismo particular e há
pessoas que comem pouco e engordam sempre e porquê? Porque o baço não está a
metabolizar a humidade porque está num estado hipofuncionamento devido à
diminuição da polaridade yang.

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A polaridade yang no ponto de vista energético quer dizer não só o oxigénio, mas
também o ming men. Os dois juntos permitem a função. Pode haver o oxigénio que
se quiser, mas se o ming men não estiver presente, se o triplo aquecedor não o
trouxer correctamente vai dar ao mesmo… o ming men pode ser comparado com a
hormona suprarenal a adrenalina. No reflexo baço estômago quando falamos na
técnica shu mu, quando tratamos o shu do dorso estamos a pensar que estamos a
aumentar a polaridade yang do baço estômago. Para que esta técnica seja eficaz tem
que se levar primeiro o ming men por intermédio do triplo aquecedor, sobretudo o
aquecedor médio que vai distribuir por todas as células do baço estômago.

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Para que o baço funcione há uma noção muito importante chamada pensamento, o
“i”, que é a actividade mental que estimula o baço. Por isso é que se diz que se deve
acrescentar um ponto situado entre as vertebras D4 e D5. Quando se faz este ponto
convém que se faça em tonificação ou ainda melhor aquecê-lo e ao mesmo tempo
acrescentar o Bx20 que é o ponto que vai estimular a polaridade yang do baço. Este
ponto também deve ser aquecido e ao mesmo tempodizem para acrescentar um
ponto a meia distância mediana em relação ao Bx20 e que corresponde ao ponto mu
dorsal do baço e que permite potencializar o Bx20. Deve-se também aquecer os
pontos uma distancia abaixo e uma distância acima do Bx20.

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Isto permite que quando a energia rong chega ao baço, o baço devido à sua boa
polaridade yang, graças ao ming men que foi trazido e que permite um bom
funcionamento de oxidação, vai poder fazer uma coisa e esta coisa é o quê? É
transformar a energia rong que tem todos os nutrientes e transformar isto numa
energia ainda mais pura que é o jing. Dentro do jing anatómico existe o jing
anatómico e quando falamos na derme anatómica do baço temos que pensar no
tecido adiposo. Onde estão os adipócitos é o jing do baço porque é lá que se situa o
tecido adiposo. Se o tecido adiposo funciona conveniente tanto na assimilação como
na libertação da gordura, o jing anatomico tem que estar bem e também está
depende de um bom funcionamento do baço, mas também do jing sensorial… são os
lábios que permitem o sabor.

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Já foi referido que o problemas das dietas e que há pessoas que mesmo quase que
sem comer quando metem qualquer coisa à boca engordam logo e isto é verdade
porque o jing sensorial do baço permite o sabor e quando falamos da parte dietetica,
do ponto de vista energético o problema do sabor é muito importante e o mais
importante o jing psíquico que é o “i”, o pensamento. Uma vez que o jing shen “i”
é a actividade mental e o “I” está formado, vai-se para um ponto que está situado no
ramo externo da bexiga que é o Bx49. Dito de outra forma, a utilização deste ponto
ajuda o baço a ter uma boa polaridade yang para permitir a função da oxidação
celular para tornar a célula eficaz para que possa fazer o segundo fenómeno que na
medicina ocidental é conhecido como assimilação.

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A assimilação é a transformação de todos os nutrientes graças à eficácia e
funcionalidade das células, que permitam toda a actividade do organismo através de
enzimas, hormonas, etc…. Isto a que chamamos de assimilação do rong em jing. E as
enzimas, as hormonas, etc.. são o jing. Como é que a lipase que se situa no tecido
adiposo pode hidrolizar bem os ácidos gordos e os triglicerídeos se o jing anatómico
não funciona bem? Como é que podemos ter um bom jing anatómico se as células
não funcionam bem? Se o baço não funcionar bem e como é que o baço pode
funcionar bem se não lhe levamos o elemento essencial à oxidação que é o ming
men. Aqui voltamos a noções muito importantes que na parte da medicina ocidental
não é conhecida.

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Esta noção do triplo aquecedor tem a função de distribuição do ming men e que
permite os primeiros fenómenos de toda a actividade celular que é a oxidação.
A insuficiência do baço em metabolizar as humidades, vai gerar mucosidades que
podem chegar a mucosidades fogo e que são o ponto de partida de muitas doenças.
Daqui resultam complicações da obesidade que daí podem advir e que são
conhecidas, como problemas pulmonares, hipertensão, etc.
Todos estes problemas podem acontecer ao mesmo tempo com a obesidade, porque
vêm das mucosidades.
O objectivo é metabolizar as mucosidades antes que passem a mucosidades fogo que
são as mucosidades piores, pois são um inimigo perigoso, pois que ao longo da
batalha vai progredindo e vai ficando cada vez mais forte. É o resultado de uma
grande luta chamado fenómeno de transmutação em que faz vários combates,
mucosidade frio, mucosidade calor, e quando atinge a mucosidade fogo.

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Portanto é necessário metabolizar as humidades e transformá-las em secura. Para a
metabolização usamos os pontos E40, E37 e BP3. O E37 é um ponto ro inferior do
intestino grosso que corresponde ao outono, à secura. O E40 é para as humidades
que estagnam, as mucosidades. Quando picamos o E40 que é um ponto lo e é
também o ponto de partida de dois los. Um é o vaso lolongitudinal e que é muito
perigoso porque pode conduzir estas mucosidades fogo até ao VG20, com risco de
acontecer um AVC, epilepsia e todo o tipo de doenças neurológicas. O outro é o lo
transversal que vai ao nível do BP3 que é um ponto yuen (fonte). A partir deste ponto
existe um meridiano que vai para o orgão para levar o ming men e permitir a função
do orgão e acrescentar o ponto yuen serve para potencializar aquilo que já foi feito.
Ao fazer o BP3 pensamos no ming men que está a ser levado para o orgão para
potencializar a função do orgão e evitar a formação de mucosidades.

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Estes pontos são dirigidos fundamentalmente para função do baço, mas é preciso
consolidar o rim e o fígado, mas podemos resumir a dois pontos o VC5 e o VC7 e
quando dizemos VC5 e VC7 pensamos no aquecedor inferior. Quando pensamos no
aquecedor inferior pensamos em rim, em imunidade humoral e no fígado, em
imunidade celular, formação de linfócitos, aumentos das defesas, o que corresponde
ao VG14.

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De referir que a energia wei circula em profundidade e circula também em todas as
membranas e nos orgãos para os defender. A circulação profunda corresponde ao
R16, um ponto que se chama peritoneu e que é a maior membrana do nosso corpo.
Assim o VG14 é o ponto de concentração da parte superficial e o R16 é o ponto de
concentração ao nível da profundidade.

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Isto permite-nos concluir que a wei age quer na profundidade, quer no superficial e
para isso tem que circular quer da superfície para o interior, quer do interior para a
superfície graças aos pontos de exteriorização que no grupo superior são o E9, VC23,
VC22 e E5. No grupo inferior são o VC12, F13, F14 e E30. Quando utilizamos estes
pontos d exteriorização estamos a fazer circular a energia da profundidade para o
exterior e e viceversa.
O F13 é o ponto mo do baço e está relacionado com a lipase e o F14 é o ponto mo do
fígado e está relacionado com os sais biliares.

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Quando fazemos o raciocínio em relação ao fígado pensamos no Bx18. Este ponto
também deve ser aquecido e ao mesmo tempo podemos acrescentar um ponto a
meia distância mediana em relação ao Bx18 e que corresponde ao ponto mu dorsal
do Fígado e que permite potencializar o Bx18. Deve-se também aquecer os pontos
uma distância abaixo e uma distância acima do Bx18. Para além destes pontos
podemos acrescentar o F3 que vai permitir que quando a energia rong chega ao nível
do fígado, quando funciona bem, vai poder transformar-se em jing, sobretudo em jing
psíquico que é o hun e o hun vai até ao Bx47 que também deve ser aquecido. Ao
mesmo tempo deve-se picar em tonificação ou aquecer o ponto que fica entre C7 e
D1(VG14) que é o ponto de entrada e saída da actividade mental que é o hun. Isto vai
permitir estimular a actividade mental que faz funcionar o fígado. Pode-se também
acrescentar o tong qi com o VC4 e o VC6. Quando se faz isto está a dar-se todas as
capacidades ao fígado de funcionar bem e se ir repercutir na lipase e no sistema baço
estômago.

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Mas quando se passa algo ao nível do fígado temos que pensar que pode ser algo
que se passa de uma forma secundária, de algo que se está a passar antes e o que se
passa antes por acúmulo é o que se passa ao nível do rim e quando um não está
bem, o outro também não. Quando tratamos o rim temos que tratar juntamente o
fígado ou viceversa.
Ao tratar o rim a primeira coisa a fazer é consolidar a função hidrogenese do rim.
Fazemos o VC4, Bx23, Bx52, R3 e R7.
Tudo isto para dizer que quando falamos do vento e chegamos à noção de
mucosidades, vemos duas coisas, uma com repercussão no baço-estômago, mas
também no fígado e também no rim.

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Há também pessoas que tem problemas de obesidade de gordura desde muito cedo,
a nível de infância.
São as mucosidades inatas que é aquilo que diz respeito às mucosidades familiares,
ou mucosidades genéticas. Aqui é um pouco diferente porque quando se fala de
inato fala-se do rim e nalgumas pessoas a água está deficiente e há outras em que o
fogo é mais diminuído, o que não é bom, porque não é um fogo qualquer. É o fogo
inato procriador do ming men, ou seja, ou seja que vai estimular o metabolismo
basal, estimular o gasto energético a nível celular para diminuir o armazenamento
excessivo no tecido adiposo.

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No que diz respeito ao sistema linfático é muito importante porque tem várias
funções. Drena o líquido intersticial, o líquido que vem a todas as células. Em
segundo lugar elimina todos os resíduos do corpo e em terceiro lugar protege de
todos os antigénios, contra todos os corpos estranhos e neste caso transportam as
gorduras alimentares. Daí que a acção da linfa é muito importante porque não
somente permite a eliminação das toxinas, mas também porque ajuda nestes
problemas a nível das gorduras. Por isso é que se insiste nisto, sobretudo na
circulação da energia wei, porque é uma forma de fazer a drenagem linfática.

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Em princípio a drenagem linfática é uma função automática do nosso corpo.
Acontece que por vezes é insuficiente e por isso é que existem métodos para
melhorar essa drenagem insuficiente o que permite trazer essa linfa mais para a
superfície e a circulação da energia wei através de técnicas de acupunctura já
referidas.

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No tratamento da obesidade a vontade é também muito importante e então fazemos
um ponto entre D7 e D8 (VG9) para agir na vontade das pessoas. Porque podemos
dizer às pessoas para fazerem exercício, dietas, mas é preciso que as pessoas têm que
ter vontade e cabe-nos estimular a actividade mental da vontade que é muito
importante para estimular o rim e quando fazemos este ponto acrescentamos o
Bx52, que é o ponto de concentração da vontade. Quando falamos da vontade temos
que pensar no inimigo a vontade que é o stress e fazemos o R3 para diminuir o stress
e a vontade vir tranquilamente e preparar a função hjidroelectrolitica e depois vêm as
hormonas suprarrenais, os glucocorticoides, a aldosterona, etc..

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Quando falamos de tudo isto voltamos ao ming men que quando chega ao nível do
rim chamamos o fogo do shao yin e então faz-se o VC4 e o VG4 para consolidar a
suprarrenal. Só depois de fazer a função da hidrogenése é que vamos estimular a
função da termogenése do rim. As funções da termogenése são as hormonas, os
glucocorticoides, os mineral corticoides que se conhecem na nefrologia.

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Tudo isto é a nível do rim, mas é necessário fazer circular e nos textos dizem que
temos uma ordem divina a alguém e não a uma pessoa qualquer, mas ao imperador
que é o coração. E como já foi referido o fogo do shao yin torna-se em fogo imperial e
que depois vai enviar essa ordem através do primeiro mensageiro que é o Mestre do
Coração que a passa ao triplo aquecedor o que vai distribuir pelas células para
permitir a oxidação.

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Para agir no fogo ministerial do Mestre do Coração usa-se uma técnica com moxa nos
pontos Bx13, Bx14, Bx15, Bx42, Bx43, Bx44 e VG14 e isto é jogar o jogo ao máximo.
Nesta técnica o paciente deve sentir uma sensação de calor que irradia para os
braços. Esta técnica é muito importante porque promove e mobiliza o fogo ministerial
e acelera a distribuição do ming men, mas é também uma técnica muito importante
na distribuição da energia wei. Como reforço devemos acrescentar os pontos trânsito
VG20, E25, E30 e Bx57. Para a gordura abdominal usar uma agulha longa em
transfixação do BP13 ao BP16 e colocar em eletroestimulação em dispersão, mas
temos que ter em conta que esta é uma técnica sintomática.

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Para a gordura abdominal usar uma agulha longa em transfixação do BP13 ao BP16 e
colocar em eletroestimulação em dispersão, mas temos que ter em conta que esta é
uma técnica sintomática.

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