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Resumo
Abstract
A Lei Berenice Piana (2012) garante que autistas são considerados deficientes
para todos os efeitos legais, gozando plenamente dos direitos contemplados
pelo Estatuto do Deficiente. Vale a pena ler este manual de direitos produzido
pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo:
https://www.saopaulo.sp.leg.br/escoladoparlamento/wp-content/uploads/sites/
5/2021/11/Manual-dos-Direitos-da-Pessoa-com-Autismo.pdf
Aqui uma breve síntese legal das direitos das pessoas com autismo:
Zosia Zacs
Cada vez mais há páginas e redes sociais de autistas adultos com diagnóstico
tardio ajudando as pessoas com informações sobre o espectro. Há também
aplicativos de relacionamento para autistas há que pessoas que consideram ter
interesses comuns com pessoas atípicas/neurodivergentes. A mídia tem abordado
o tema de forma delicada e assim se amplia divulgação e conhecimento do
espectro e como não há um autista igual ao outro. Então é inútil comparar com o
filho de "fulano", o marido da "ciclana". Por isso fala-se de autismos, dizem os
especialistas que há um autismo para cada pessoa. Cada pessoa tem suas
especifidades e os tratamentos são individualizados, quanto mais precoce melhor.
O neuropsicológo e infuenciador Dr. Thiago Lopes, fundador do Instituto Farol, pai
de 2 meninos autistas, recomenda que na dúvida de o bebê está no espectro ou
não, deve-se iniciar intervenção e se perceber que os sinais sumiram, tudo bem.
Se os sinais voltarem, nova intervenção até sanar todas as dúvidas. Dr. Thiago
Lopes é doutor em Neurodesenvolvimento pela Universidade de Quebec, Canadá.
Em relação ao autista adulto, ele luta em duas vias: conseguir emprego estável
visto que 80% dos autistas estão sem trabalho e ter um(a) parceiro(a) para a vida.
Em grupos fechados de facebook de comunidade autista adulta as dúvidas mais
recorrentes são (não esqueçam que autistas falam abertamente sobre tudo, sem
filtros):
6. O que causa meltodowns? O que vocês sentem? Vocês podem impedir que
aconteçam?
7. Quantos diagnósticos errados vocês receberam?
Concluímos que autistas lutam com questões de autoestima o que acaba afetando
a busca da efetivação de seus direitos. São direitos da pessoa com autismo a
vida digna, a integridade física e moral, o lazer, a cultura, o livre desenvolvimento
da personalidade, o acesso a serviços de saúde e a informações que auxiliem no
diagnóstico e no tratamento, assim como o acesso à educação e ao ensino
profissionalizante, à moradia, à previdência social e à assistência social.
REFERÊNCIAS