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Mecânica

4300153 – Segundo semestre de 2022


 14a Aula. Cinemática da Rotação com Vetores

Nilberto Medina e Vito Vanin


medina@if.usp.br, vanin@if.usp.br
06/10/2022
Objetivos

Relacionar os vetores velocidade de translação e velocidade de rotação

Relacionar a aceleração vetorial com velocidade angular no movimento de rotação

Separar as componentes da aceleração em tangente e centrípeta

Aplicações a casos específicos


• integrando a partir do gráfico
• Integrando com a fórmula analítica
• movimento da correia
• movimento de um corpo extenso
Deslocamento angular

𝑦, 𝑡2 ∆ 𝑡 =𝑡 2 −𝑡 1
Velocidade angular média
⃗𝑟 𝜑2 − 𝜑1 ∆ 𝜑
𝜑2
𝑡1 ∆ 𝜑 =𝜑 2 −𝜑 1 𝜔 𝑚 é 𝑑𝑖𝑜 =
𝑡 2 − 𝑡1
=
∆𝑡
𝜑1
𝑥, Velocidade angular instantânea
∆𝜑 𝑑𝜑
Grandeza vetorial: tem intensidade, direção e sentido 𝜔= lim =
∆ 𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
radianos/s
revoluções/s
dimens ã o[𝑇 ]−1 unidades Regra da
rotações/min
mão direita
....
Para um corpo rígido, é a mesma para todos os pontos do corpo

aceleração angular média aceleração angular instantânea


𝜔2 − 𝜔1 ∆ 𝜔 ∆𝜔 𝑑𝜔 𝑑2 𝜑
𝛼𝑚 é 𝑑𝑖𝑜 =𝛼= = 𝛼= lim = 𝛼=
∆ 𝑡 →0 ∆ 𝑡 𝑑𝑡
𝑡 2 −𝑡 1 ∆𝑡 2
𝑑𝑡
𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠 ã 𝑜[𝑇 ]− 2 : radianos/s2 ou revoluções/s2
A soma de rotações infinitesimais é comutativa, mesmo que o eixo não seja fixo

𝑑 𝜑 1 +⃗
𝑑 𝜑 2= ⃗
𝑑 𝜑 2+ ⃗
𝑑 𝜑1 𝑧 Regra da mão
direita
⃗𝑟
𝑃
𝜑 ⃗
𝑑⃗ 𝑑 𝜑1 ⃗𝑑𝜑2

𝜔= = + =⃗
𝜔1 + ⃗
𝜔2
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑦
𝑥
O vetor aponta perpendicularmente ao plano de rotação

Vetor aceleração angular


𝑑⃗
𝜔

𝛼= Módulo, direção e sentido
𝑑𝑡
8.4 Rotação com aceleração constante
Movimentos mais simples
a) Aceleração angular nula MCU Tem apenas aceleração centrípeta

b) Aceleração angular constante em torno de eixo fixo; usando Oz como eixo


Corresponde ao movimento de translação com
𝑡 𝜔𝑧
𝑑 𝜔𝑧
𝛼 𝑧=
𝑑𝑡
integrando ∫ 𝛼 𝑧 𝑑𝑡 ′ = ∫ 𝑑 𝜔 𝑧
0 𝜔𝑧𝑜

𝛼 𝑧 =𝑐𝑡𝑒 → 𝛼 𝑧 𝑡 =𝜔 𝑧 − 𝜔 𝑧 𝑜 𝜔 𝑧 =𝜔 𝑧 𝑜 +𝛼 𝑧 𝑡 an á logo a 𝑣 𝑥 =𝑣 𝑥 𝑜 + 𝑎 𝑥 𝑡

𝑑𝜑 𝜑 𝑡 𝑡
𝜔𝑧= integrando ∫ 𝑑 𝜑 =∫ 𝜔 𝑧 𝑑𝑡 ′

𝜑 −𝜑 𝑜 =∫ (𝜔 ¿ ¿ 𝑧𝑜 +𝛼 𝑧 𝑡 ′  )𝑑𝑡 ′ ¿
𝑑𝑡 𝜑𝑜 0 0

+1 +1 2
𝜑= 𝜑 𝑜 +𝜔 𝑧𝑜 𝑡 𝛼 𝑡2   an á logo a 𝑥 =𝑥 𝑜 +𝑣 𝑜 𝑡 𝑎 𝑡  
2 𝑧 2 𝑥
O sistema de coordenadas polares

Vetor posição, :
deslocamento em relação à origem 𝑦 P
vetor
unitário
radial
vetor
Sistema de ^𝑟
𝑟𝑢
referência
Distância
cartesianas: à origem
Coordenadas
𝑂 𝑥
polares:
Vetores unitários

𝑦 ^𝑅
𝑢
^𝑅
𝑢
^𝜃
𝑢
^𝜃
𝑢 ^𝑅
𝑢
^𝜃
𝑢
^𝑅
𝑢 ^𝜃
𝑢
^𝑅
𝑢

^𝜃
𝑢

𝑥
^𝜃
𝑢

^𝑅
𝑢
^𝜃
𝑢 ^𝑅
𝑢
^𝜃
𝑢

^𝜃
𝑢
^𝑅
𝑢
^𝑅
𝑢
8.4 Relações entre as variáreis lineares e angulares
Componente tangencial 𝑎𝑟𝑐𝑜 → 𝑆=𝑟 𝜃 𝜃 emradianos
Para
𝑑𝑠 𝑑𝜃 𝑑𝑠 𝑑𝜃
=𝑟 𝑣 𝑇 =𝑟 𝜔 é 𝑎 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 é 𝑎𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑 𝑣𝑇 𝑑𝜔
𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑛𝑑𝑜 =𝑟 𝑎𝑇 =𝑟 𝛼
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑦 ^𝜃
𝑢
𝜃 ^ 𝑅= cos 𝜃 ⃗𝑖+ sen 𝜃 ⃗𝑗
𝑢 𝐌𝐂 :𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡 í 𝑐𝑢𝑙𝑎 ⃗ ^𝜃
𝑣 =𝑣 𝑇 𝑢
^𝑅
𝑢
⃗𝑟 ⃗
^ 𝜃 =− sen 𝜃 𝑖+cos
𝑢 𝜃 ⃗𝑗
𝜃
𝑥 𝑑 ⃗𝑣 𝑑 𝑑 𝑣𝑇 ^𝜃
𝑑𝑢
⃗𝑎= = (𝑣 ¿ ¿𝑇 𝑢^ 𝜃 )→¿ ⃗=
𝑎 ^ 𝜃+
𝑢 𝑣 𝑇 (𝑖)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
Note que o vetor unitário está mudando de direção Regra da cadeia
𝑑𝑢^𝜃 𝑑
= ( −sen 𝜃 𝑖⃗ ) + 𝑑 ( cos 𝜃 ⃗𝑗 ) 𝑑 (sen 𝜃)
=cos 𝜃
𝑑𝜃 𝑑 (cos 𝜃)
=− sen 𝜃
𝑑𝜃
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑 𝑢^ 𝜃 𝑑𝜃 Do slide anterior:
𝑑𝜃 ⃗ 𝑑𝜃 ⃗ =𝜔 ^𝜃
=− cos 𝜃 𝑖 − sen 𝜃 𝑗 𝑑 𝑣𝑇 𝑑𝑢
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 ⃗=
𝑎 ^
𝑢 + 𝑣 (𝑖)
𝑑𝑡 𝜃 𝑑𝑡 𝑇
𝑑𝑢^𝜃 ⃗ sen 𝜃 ⃗𝑗 ) =− 𝜔 𝑢
=− 𝜔 ( cos 𝜃 𝑖+ ^𝑅 Uau! Então simplifica tudo !!!
𝑑𝑡
Em como 𝑣 𝑇 =𝑟 𝜔 , temos :

2
O sinal indica que o vetor aponta para o centro
𝑣 𝑇
⃗ =𝑎𝑇 𝑢
𝑎 ^𝜃− ^
𝑢 Aceleração tangencial + aceleração centrípeta
𝑟 𝑅
Módulo da 𝑣 2𝑇 𝑟 2 𝜔2
𝑎𝑅 = 𝑎𝑅 = 𝑎𝑅 =𝑟 𝜔2 Ver seção 4.5 HRK
aceleração 𝑟 𝑟
radial
Num corpo rígido em rotação as velocidades tangenciais em diferentes posições (raios diferentes)
são diferentes, mas todos os pontos giram com a mesma velocidade angular
Lista 5 – Ex. 13. Cinemática do movimento de um CD
O disco de CD de música tem raios interno e externo para o material gravado de 2,50 e 5,80 cm.
As linhas da varredura em espiral estão separadas em 1,60 μm.
O disco é varrido a uma velocidade linear constante, da borda interna para a externa.
A velocidade angular na borda interna é de 50,0 rad/s. 𝑟2
Determine a velocidade angular na borda externa
𝑟1
𝑣=𝑐𝑡𝑒 da velocidade angular na borda interna, usando 𝑣=𝜔 𝑟 →
𝑣=50,0 × 2,5=125 cm/ s
𝑣=𝜔1 𝑟 1=𝜔 2 𝑟 2 50,0 ×2,5=𝜔2 (5,80) 𝜔 2=21,6 rad /s
Qual o comprimento total da varredura ? ∆ 𝑥=1,60 𝜇𝑚
𝑟2
Á 𝑟𝑒𝑎𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑟 1 𝑒𝑟 2 ∫ 2 𝜋 𝑟 𝑑𝑟 2𝜋 (𝑟 22 −𝑟 21 )
𝐿= ¿
𝑟1 ¿
𝑑𝑖𝑠𝑡 â 𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝑠𝑢𝑙𝑐𝑜𝑠 1,6 × 1 0− 6 1,6 × 1 0−6 2
𝜋 𝐿=5378 m
𝐿= − 6
¿
1,6 × 1 0
∆𝑆 5378 m
Qual o tempo de execução ? 𝑣= ∆ 𝑡 = = 4302 s ∆ 𝑡 ≅ 1,20 horas
∆𝑡 1,25 m / s
Lista 5 – Ex. 14. Número de rotações a partir do gráfico de velocidade angular
Como parte de uma inspeção de manutenção, a turbina de um motor a jato é posta a girar de acordo com o
gráfico mostrado na figura ao lado. Determine o número de revoluções durante esse teste.

3500 N úmeroderevoluções=∫ 𝜔𝑑𝑡


3000
N ú mero de revolu çõ es ∝ Á 𝑟𝑒𝑎
2500
revoluções/min

2000 ( 𝐵+𝑏)
N ú mero de revolu çõ es= h
1500 2
1000
500
0 ( 5+ 3 ) min rev
0 1 2 3 4 5 6 N ú m .revolu çõ es = × 3000
t(min)
2 min

𝑁 =12000 revolu çõ es
Ex. 24 - Movimento da porca em um parafuso
O gráfico descreve a velocidade angular em função do tempo da porca h
ttps://www.youtube.com/watch?v=zQswgiRih48 . A posição é medida ao longo do eixo do
parafuso, conforme esboço. Calcule a posição da porca em:
A velocidade angular tem a convenção de sinal usual. a) 0,2 s
Uma volta completa  desloca 1,000 mm b) 0,4 s
passo = 1 mm / volta = 1 mm / (2p rad) c) 0,6 s
Inicialmente, a porca está parada em O. d) 1,0 s
e) 1,8 s

O
x
Ex. 24 - Movimento da porca em um parafuso
Calcule a posição da porca em t = 0,2 s; 0,4 s; 0,6 s; 1,0 s e 1,8 s
mm 𝑥 ( 0,2 ) =−0 ,318 mm

mm 𝑥 ( 0,4 )=− 0,637 mm


0,6+0,4
∆ 𝜃 ( 0,4 − 1,0 s ) = ∙ 20=10 rad 𝑥 ( 1,0 ) =0,955 mm
2

∆ 𝜃 ( 0 −1,0 s )=∆ 𝜃 ( 0 −0,4 s ) +∆ 𝜃 ( 0,4 − 1,0 s ) =10 − 4=6 rad mm


O
x
Regra da mão direita
𝑧

𝜔 ⃗
𝐴× ⃗ 𝐵=𝐶⃗

𝜔 Produto vetorial
⃗ ⃗ ⃗ ⃗
⃗ 𝐴=𝑎 𝑥 𝑖+𝑎 𝑦 𝑗 +𝑎 𝑧 𝑘
𝒗 =⃗
𝝎 × 𝒓⃗
⃗𝑟 𝑦 ⃗ ⃗
𝐵=𝑏𝑥 𝑖+𝑏 ⃗ ⃗
𝑃 𝑦 𝑗 +𝑏 𝑧 𝑘
𝑥

[ ] [ ][ ]
⃗ 𝑖⃗ ⃗𝑗 ⃗
𝑘 𝑖⃗ ⃗𝑗
𝑖⃗ ⃗𝑗 𝑘 Determinante da matriz

𝐴× ⃗
𝐵= 𝑎 𝑥 𝑎𝑦 𝑎 𝑧 ⃗
𝐴× ⃗
𝐵= 𝑎 𝑥 𝑎 𝑦 𝑎 𝑧 𝑎 𝑥 𝑎𝑦
𝑏𝑥 𝑏 𝑦 𝑏𝑧 𝑏 𝑥 𝑏 𝑦 𝑏 𝑧 𝑏𝑥 𝑏𝑦

⃗ ⃗
𝐶=(𝑎 ¿ ¿ 𝑦 𝑏 𝑧 𝑖+𝑎 ⃗ ⃗−(𝑎
𝑧 𝑏 𝑥 𝑗+ 𝑎 𝑥 𝑏 𝑦 𝑘)
⃗ 𝑏 ⃗𝑗+𝑎 𝑏 𝑘)¿
¿ ¿ ¿𝑧 𝑏 𝑦 𝑖+𝑎 ⃗
𝑥 𝑧 𝑦 𝑥

𝐶=(𝑎 ¿ ¿ 𝑦 𝑏 − 𝑎 𝑏 ) ⃗𝑖+(𝑎 𝑏 − 𝑎 𝑏 ) ⃗𝑗 +(𝑎 ¿ ¿ 𝑥 𝑏 − 𝑎 𝑏 ) ⃗𝑘¿ ¿
𝑧 𝑧 𝑦 𝑧 𝑥 𝑥 𝑧 𝑦 𝑦 𝑥
permutações
permutações 𝑖⃗ × ⃗𝑗=𝑘
⃗ ⃗𝑗 × 𝑖=−
⃗ ⃗
𝑘 não cíclicas
Regra da mão
cíclicas de ⃗𝑗 × 𝑘=
⃗ ⃗𝑖 ⃗ ⃗𝑗=− 𝑖⃗
𝑘× (anticíclicas)
direita ⃗ ⃗𝑖= ⃗𝑗
𝑘× 𝑖⃗ × 𝑘=−
⃗ ⃗𝑗 de
Rotação em torno de eixo fixo (atenção, isto *não* é geral)
Se a partícula está no Se a partícula está no
plano zy, então plano zy, então
𝑧 𝑧 𝑎⃗ 𝑇
⃗𝑣 ⃗ =𝑎𝑇 𝑢
𝑎 ^ 𝜑 + 𝑎𝑅 𝑢
^𝜌 Aceleração radial
𝑟 sen 𝜃 𝑎⃗ 𝜌

𝜔 𝜃 𝑃 𝑟 sen 𝜃
𝜃
e tangencial
⃗𝑟 𝑣2 NOTE:
⃗𝑟 ⃗ =𝛼 𝑇 𝑅 𝑢
𝑎 ^𝜑 + 𝑢 ^𝜌
𝑦 𝑦 𝑅
𝑥 Escolhemos o eixo de
𝑥
rotação como eixo Oz

Conforme indicado na figura, a partícula gira em um círculo de raio

Produto vetorial |𝑣⃗|=𝜔 𝑟 sen 𝜃 Raio do círculo

A direção desse vetor é tangencial ao círculo, dada pela regra da mão direita
𝑄𝑢𝑎𝑙 é 𝑜 𝑣𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑎⃗ , 𝑛𝑒𝑠𝑡𝑒𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑓𝑖𝑥𝑜=𝑂𝑧 ?
𝑑 ⃗𝑣 𝜔 × 𝑟⃗ )
𝑑 (⃗ 𝑑⃗
𝜔 𝑑 𝑟⃗ 𝑑⃗
𝜔
⃗=
𝑎 ¿ ¿ ⃗ ⃗
× 𝑟 +𝜔 × ⃗
𝛼=
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
⃗ =𝛼
𝑎 ⃗ × ⃗𝑟 + ⃗
𝜔×⃗
𝑣
⃗𝛼 × 𝑟⃗ → 𝛼 𝑟 sen 𝜃 raio do círculo =
¿ ⃗𝑎𝑇 ∨¿ 𝛼 𝑅 aceleração tangencial ao círculo

|⃗
𝜔 × ⃗𝑣|=ω 𝑣 sen ∢ ( ⃗
𝜔 , ⃗𝑣 )¿ ω 𝑣 𝑇 Porque 𝑣 𝑇 =𝜔 𝑅
𝑣2 aceleração centrípeta (opa,
|⃗ 𝑣|=ω 𝑣=
𝜔 ×⃗ mas não para o centro das coordenadas esféricas)
𝑅 Fica mais complicado:
𝑣 2 • se o eixo não é fixo
⃗ =𝛼 𝑅 𝑢
𝑎 ^𝜑− ^𝜌
𝑢 • com os vetores unitários das
𝑅 coordenadas esféricas
Lista 5 – Ex. 21. Calcular o vetor velocidade de pontos de uma placa que gira
A chapa quadrada gira em torno do ponto O com aceleração angular constante 4 rad/s2 ;
em t = 0 s, a velocidade angular tem módulo 6 rad/s.
Dimensões em cm e pontos exagerados.
Determine os vetores velocidade e aceleração dos pontos A e B.
= 4,5 = + 4,5
= 6 rad/s = 4 rad/s 2
=
= 4,5 cm

[ ]
⃗𝑖 ⃗𝑗 ⃗
𝑘
cm m

𝑣 𝐴 =⃗
𝜔 × ⃗𝑟 𝐴¿ 0 0 6 𝑣 𝐴 =−27 𝑖^
⃗ =−0,27 𝑖^
0 4 ,5 0 s s

[
𝑖⃗
]
⃗𝑗 ⃗
𝑘 cm m

𝑣 𝐵 =⃗
𝜔 × 𝑟⃗ 𝐵 ¿ 0 0 6 𝑣 𝐵 =− 27 𝑖^ −18 ⃗𝑗 em
⃗ 𝑣 𝐵 =− 0,27 𝑖^ −0,18 ⃗𝑗 em
ou ⃗
s s
−3 4,5 0
=
Sem usar essa fórmula:
| | ⃗𝑣 𝐵 =0,32 𝑢^ 𝜃 em m/s
Substituindo chega-se no mesmo resultado
Li5 – Ex. 21. Vetores velocidade angular de 2 pontos de sólido em rotação
= 6 rad/s = 4,5 = -3 + 4,5
= 4 rad/s2 = 4,5 cm =

⃗ =𝛼 𝑅 𝑢
Aceleração: mais fácil usar coordenadas polares e a fórmula 𝑎 ^ 𝜃 − 𝜔2 𝑅 𝑢
^𝑅

A B
(m/s2) 1,6 1,9 em m / s 2
(m/s2) 0,18 0,22
⃗ 𝐵 =−1 , 9 𝑢
𝑎 ^ 𝑟 +0 , 22 𝑢
^𝜃

em m/ s 2
Lista 5 Ex. 10. Deduzir movimento da polia a partir do movimento da correia
Uma roda de raio rA = 10,0 cm está acoplada por uma correia B à roda C de raio
rC = 25,0 cm. A roda A aumenta sua velocidade angular à razão uniforme de
1,60 rad/s2 e a correia não desliza sobre as rodas.
Determine o tempo necessário para que a roda C atinja uma
velocidade rotacional de 100 rev/min a partir do repouso.
Como a correia não desliza, os módulos das velocidades lineares nas bordas
das duas rodas são iguais as acelerações também serão iguais ¿⃗
𝛼 𝐴∨¿1,6 rad /s 2
(i)
¿ ⃗𝑎 𝐴∨¿¿ ⃗𝛼 𝐴 ∨𝑟 |𝑎⃗ 𝐴|=1,60 ∙ 10=16,0 cm/ s 2
| 𝑎 𝐶|
⃗ |𝑎 𝐴| 16

¿ ⃗𝑎𝐶∨¿¿ 𝛼⃗ 𝐶 ∨𝑟 ⃗
¿ 𝛼𝐶 ∨¿ (i) ¿ ⃗
𝛼𝐶 ∨¿ = ¿⃗
𝛼𝐶 ∨¿ 0,64 rad /s 2
𝑟 𝑟 25
rev rad rev rad
𝜔=𝜔𝑜 +𝛼 𝑡 𝜔 𝑜=0 rad / s 𝜔 𝐶 =100 𝜔 𝐶 =100 × 2 𝜋 𝜔 𝐶 =10,5
min rev 60 𝑠 s

𝜔 𝑐 =0+𝛼𝑐 𝑡 1 0,5=(0,64 )𝑡 𝑡=16,4 𝑠


Lista 5. Ex. 18. Comparando modelos de um movimento de rotação

Um computador efetua uma leitura de disco em uma unidade de CD-ROM. O disco inicialmente está
parado e retorna ao estado de repouso após o fim da leitura. Considere dois modelos diferentes para o
movimento do disco durante uma leitura de dados, cujos gráficos de velocidade angular w(t) em função do
tempo t estão representados nas figuras abaixo. A equação do gráfico da figura b) é:

𝜔 onde w(t) está em rotações por segundo (rps) quando t está em ms.

a) b) Determine quantas revoluções o disco


realizou durante a leitura de acordo com
cada um dos modelos.
O disco começa a girar partindo de uma velocidade angular
inicial de wo= 0 rps, aumenta sua velocidade até atingir 100 rps a)
no instante t = 50 ms. Permanece com velocidade angular
constante w = 50 rps por 20 ms, onde começa a diminuir a
velocidade angular até wf = 0 rps em t = 120 ms. O número de
rotações é proporcional à área embaixo da curva de w.

( 𝐵+𝑏 ) 𝐻
𝑁=
2
(120 +20 ) 100 ×1 0− 3 𝑁 =7 revoluçõ es
𝑁=
2
𝜔 b)

120 120
𝜃=∫ 𝜔 (𝑡) 𝑑 𝑡 𝜃 = ∫ 𝜔 ( 𝑡 ) ×1 0
′ −3 ′
em ms 𝑑𝑡
0 0

)|
50

(
50 ′2 3
I =1 0
−3
∫ ( 4 𝑡 −0,04 𝑡 ′ 2) 𝑑 𝑡 ′ ¿ 1 0−3 4 𝑡 − 0,04 𝑡 ′ ¿ 1 0−3 (5000 − 1667)¿ 50
0 ¿ 3,3 rev
0 2 3 0
70
I I =1 0
−3
∫ (100) 𝑑 𝑡′¿ 1 0 −3
(100 𝑡 ′ )¿ 70
50
¿10 −3
× 100 × (70 − 50) ¿ 2,0 rev
50
120
5,6 𝑡 ′2 0,04 𝑡 ′3
III =1 0
−3
∫ (5,6 𝑡 − 0,04 𝑡 − 96,7) 𝑑 𝑡¿ 1 0 ( 2 − 3 − 96,7 𝑡 ′) ¿120
′2 ′ −3
70
70

III =1 0−3 (26600 −1 8447 − 4835) ¿ 3,32 rev 𝜃=3,3 +3,32+2,0 𝜃=8,6 rev
Avisos
• Listas de exercícios
o Fazer os exercícios da lista 5
o Questionário 7 fecha domingo
o Questionário 8 abre amanhã e fecha 5ª-feira da semana que vem,
depois do feriado e não será adiado (preparação para a prova)

• Relatórios
o R3 - cinemática rotacional até dia 14/10 de propósito
o Participem do Fórum sobre “Experimentos Online”

• Participar das monitorias

• 1ª prova 17 e 18/10. Preparem-se !

• Aulas regulares na próxima semana –


Encontro da Licenciatura ficou para o ano que vem.
Até a próxima aula

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