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AULA 03 – Cinemática Vetorial

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1. Grandezas Escalares e Vetoriais
❑Grandezas Escalares
❑Muitas grandezas ficam perfeitamente definidas quando
conhecemos seu valor numérico e a correspondente unidade.
Tais grandezas são denominadas grandezas escalares.
❑Por exemplo, a massa e do volume de um corpo. Quando
dizemos que a massa de um corpo é igual a 20 kg e que seu
volume é de 10 litros, nada mais precisamos acrescentar para
definir essas grandezas.

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1. Grandezas Escalares e Vetoriais
❑Grandezas Vetoriais
❑Existem, porém, grandezas que, além do valor numérico e da
unidade, necessitam de direção e sentido para que fiquem
definidas.
❑Por exemplo, a distância em linha reta de São Paulo a Belo
Horizonte é de aproximadamente 510 km

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Vetor
❑Vetor é um ente matemático caracterizado por possuir um
sentido, uma direção e um módulo (intensidade). Graficamente,
vetor é representado por uma reta orientada, indicado por uma
letra sobre a qual colocamos uma seta.

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Adição vetorial
❑Considere os vetores V1 e V2
❑O vetor VS , representado pelo
segmento orientado AC, cuja origem
A é a origem do primeiro e a
extremidade C é a extremidade do
segundo

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Subtração
❑Considere os vetores V1 e V2
❑A operação VD = V2 – V1

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Decomposição de vetores

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❑Exemplo: Um avião sobe com
velocidade de 200 m/s e com 30° de
inclinação em relação à horizontal,
conforme a figura. Determine as
componentes da velocidade na
horizontal (eixo x) e na vertical (eixo
y). São dados: sen 30°=0,500 e cos
30°=0,866.
❑Exemplo: Determine as
componentes do vetor V segundo
os eixos x e y. O lado de cada
quadradinho mede uma unidade

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1) São grandezas vetoriais:
a) tempo, deslocamento e força.
b) força, velocidade e aceleração.
c) tempo, temperatura e volume.
d) temperatura, velocidade e volume

2) (Unitau-SP) Uma grandeza vetorial fica perfeitamente definida


quando dela se conhecem:
a) valor numérico, desvio e unidade.
b) valor numérico, desvio, unidade e direção.
c) valor numérico, desvio, unidade e sentido.
d) valor numérico, unidade, direção e sentido.
e) desvio, direção, sentido e unidade

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Para o diagrama vetorial, a única igualdade correta é:
a) 𝑎Ԧ + 𝑏 = 𝑐Ԧ
b) 𝑏 − 𝑎Ԧ = 𝑐Ԧ
c) 𝑎Ԧ − 𝑏 = 𝑐Ԧ
d) 𝑏 + 𝑐Ԧ = −𝑎Ԧ
e) 𝑐Ԧ − 𝑏 = 𝑐Ԧ

(PUC-MG) Um vetor, de módulo 13,0 m, é decomposto em duas


componentes cartesianas perpendiculares entre si. Uma das
componentes tem módulo igual a 12,0 m. O módulo da outra
componente, em metros, é igual a
a) 5,0 b) 6,0 c) 8,0 d) 12,0 e) 13,0
Velocidade e aceleração vetorial média
❑Vimos anteriormente que a velocidade é uma grandeza
vetorial, ou seja, e também vimos que era dada pela variação
do espaço por um intervalo de tempo, agora, como falamos da
velocidade vetorial média definimos como sendo o vetor
deslocamento d pelo mesmo intervalo de tempo:
∆𝑆 𝑑
𝑣𝑚 = 𝑉𝑚 =
∆𝑡 ∆𝑡
∆𝑉
• Da mesma forma a aceleração vetorial média 𝑎𝑚 =
∆𝑡

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Aceleração vetorial instantânea
❑Uma ponto importante é se atentar na aceleração instantânea,
que pode ser entendida como uma aceleração vetorial média
num intervalo muuuito pequeno de tempo!
❑Sempre que houver variação da velocidade vetorial 𝑣, Ԧ haverá
aceleração vetorial 𝑎Ԧ
❑Como a velocidade pode variar em módulo e em direção, a
aceleração terá duas componentes, e pode ser decomposta:
❑Aceleração tangencial (𝑎𝑡 ), se 𝑣Ԧ variar no módulo (intensidade)
❑aceleração centrípeta (𝑎𝑐𝑝 ), se 𝑣Ԧ variar na direção

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Aceleração Tangencial Aceleração Centrípeta
❑Módulo: igual ao módulo da aceleração • Módulo: dado pela expressão:|𝑎𝑐𝑝 | = 𝑣2
,
𝑅
escalar; onde v é a velocidade escalar e R o raio
❑Direção: tangente à trajetória; da curva da trajetória
❑Sentido: o mesmo de v, se o movimento • Direção: perpendicular à velocidade
for acelerado, ou oposto ao de v, se o vetorial em cada ponto;
movimento for retardado. • Sentido: orientada para o centro da curva

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Casos Particulares
• Resumindo, podemos ter 4 tipos de movimento, e isso vai depender de
duas coisas, a trajetória e a velocidade, se a trajetória for retilínea (reta)
ou circular, e se a velocidade for uniforme (constante) ou uniformemente
variado (variado), assim:
1. MRU (Movimento Retilíneo e Uniforme) 𝑣Ԧ constante em módulo e em
direção, logo (𝑎𝑐𝑝 )=(𝑎𝑡 ) = 0
2. MCU (Movimento Circular e Uniforme) 2
𝑣Ԧ constante em módulo e variado
𝑣
em direção, logo (𝑎𝑡 ) = 0 e 𝑎𝑐𝑝 = que é constante.
𝑅

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Casos Particulares
3. MRUV (Movimento Retilíneo uniformemente variado) 𝑣Ԧ varia em módulo
e é constante em direção, logo 𝑎𝑐𝑝 = 0 e |𝑎𝑡 | = |𝑎| e direção constante.

• MCUV (Movimento circular uniformemente variado) 𝑣Ԧ varia em módulo e


direção, logo apresenta as duas acelerações

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(ENEM-2014)Um professor utiliza essa história em quadrinhos para discutir
com os estudantes o movimento de satélites. Nesse sentido, pede a eles
que analisem o movimento do coelhinho, considerando o módulo da
velocidade constante.

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Desprezando a existência de forças dissipativas, o vetor
aceleração tangencial do coelhinho, no terceiro quadrinho, é
1. nulo.
2. paralelo à sua velocidade linear e no mesmo sentido.
3. paralelo à sua velocidade linear e no sentido oposto.
4. perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para o centro
da Terra.
5. perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para fora da
superfície da Terra.

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(ENEM-2020) No Autódromo de Interlagos, um carro de Fórmula
1 realiza a curva S do Senna numa trajetória curvilínea.
Enquanto percorre esse trecho, o velocímetro do carro indica
velocidade constante.

Quais são a direção e o sentido da aceleração do carro?


A)Radial, apontada para fora da curva.
B)Radial, apontada para dentro da curva.
C)Aceleração nula, portanto, sem direção nem sentido.
D)Tangencial, apontada no sentido da velocidade do carro.
E)Tangencial, apontada no sentido contrário à velocidade do
carro

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(ENEM-2009) O Brasil pode se transformar no primeiro país das Américas a
entrar no seleto grupo das nações que dispõem de trens-bala. O Ministério
dos Transportes prevê o lançamento do edital de licitação internacional para
a construção da ferrovia de alta velocidade Rio-São Paulo. A viagem ligará
os 403 quilômetros entre a Central do Brasil, no Rio, e a Estação da Luz, no
centro da capital paulista, em uma hora e 25 minutos.

Devido à alta velocidade, um dos problemas a ser enfrentado na escolha do


trajeto que será percorrido pelo trem é o dimensionamento das curvas.
Considerando-se que uma aceleração lateral confortável para os
passageiros e segura para o trem seja de 0,1 g, em que g é a aceleração
da gravidade (considerada igual a 10 m/s²), e que a velocidade do trem se
mantenha constante em todo o percurso, seria correto prever que as curvas
existentes no trajeto deveriam ter raio de curvatura mínimo de,
aproximadamente,
a) 80 m. b) 430 m. c) 800 m. d) 1.600 m. e) 6.400 m.
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