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Onde:
Pwf – pressão no fundo do poço
Pwh – pressão na cabeça do poço
Gfa – gradiente dinâmico acima do ponto de injeção
Gfb – gradiente dinâmico abaixo do ponto de injeção
L – profundidade da válvula operadora
D – profundidade dos canhoneados
• A partir do cruzamento da curva de IPR com as curvas de TPR para diversas vazões de injeção é possível gerar a curva
de desempenho que descreve o comportamento da vazão de líquido produzida em função da vazão de gás injetado;
• Válida apenas para um determinado poço com uma dada profundidade de injeção.
• A mudança da IPR causada pela depleção do reservatório ou alteração do BSW também provoca alteração das curvas
de TPR e, consequentemente, da curva de desempenho, devendo refazê-la;
1440 1440
𝑁𝑚𝑎𝑥 = 𝑁𝑚𝑎𝑥 = = 96 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠/𝑑𝑖𝑎
𝐿𝑣𝑜ൗ 1500ൗ
100 100
• Fase 1 – período no qual o reservatório alimenta as colunas da produção. As válvulas são mantidas fechadas e pressão estabilizada;
• Fase 2 – gás é injetado através da coluna L, deslocando o pig, e o fluido é produzido pela coluna R;
• Fase 3 – nova alimentação das colunas da produção;
• Fase 4 – gás é injetado através da coluna R, deslocando o pig, e o fluido é produzido pela coluna L;
EXEMPLO DE APLICAÇÃO: O poço CA-02 produz para a Plataforma de Cação em São Mateus/ES por pig lift desde 1996;
3.3.3. Bombeio pneumático Zadson
• Método brasileiro desenvolvido por um engenheiro da Petrobras;
• É um método intermitente que funciona em ciclos de compressão e descompressão, tendo como fonte de energia
aquela armazenada no gás comprimido;
• É necessário a utilização de uma coluna extra, entre a coluna de produção e o revestimento de produção com válvulas
de retenção;
• Indicado para campos maduros, com pressão estática baixa, mas
com elevada produtividade (IP) e acentuada produção de gás.
• Tem sido aplicado com sucesso em poços verticais e direcionais,
com uma grande variabilidade de IP, pressão baixa na linha de
surgência e produção de até 150 m3/dia;
Fase 1 – Equalização dos anulares:
• As válvulas de pressurização (V1) e de despressurização (V3) estão fechadas;
• A coluna de líquido na coluna de produção (deixada pelo ciclo anterior) mantem a
válvula S1 (coluna de produção) fechada;
• O nível hidrostático dos anulares está abaixo do nível máximo, provocando um
diferencial de pressão (Pr > Pwf) que fará com que haja alimentação do poço.
Fase 2 – Alimentação:
• As válvulas V1, V3 e S1 permanecem fechadas;
• A entrada de fluido provoca a abertura da válvula S2 (coluna externa),
a qual será mantida aberta até que o nível dos anulares alcancem o
máximo (Pr = Pwf)
Fase 3 – Pressurização:
• Válvula V3 mantida fechada;
• Gás pressurizado é injetado pela válvula V1, fechando a válvula S2 e abrindo a S1,
deslocando o fluido presente na coluna de produção para a superfície;
• O volume deslocado em um ciclo é o produto da capacidade do anular externa/produção
pelo comprimento do nível de líquido (menos a altura de admissão da coluna de
produção);
Fase 4 – Despressurização:
• A válvula V1 é fechada e a V3 aberta, despressurizando o anular
externa/produção, o que provoca o fechamento da válvula S2,
impedindo o retorno de líquido da coluna de produção.;
• Ao final dessa fase, há um diferença entre as alturas das colunas de
fluido revestimento/externa e externa/produção que provoca a
abertura da S2 para equalização dos anulares (fase 1).
• Um aperfeiçoamento do método foi a inclusão de mais uma
coluna interna (ou suspiro) para elevação do líquido por um
processo similar ao GLI, reduzindo a pressão hidrostática
sobre a S1.
• Ao final da fase de pressurização, faz-se a injeção de gás na
base da coluna intermediária com o objetivo de promover a
elevação da golfada de líquido por efeito da expansão do gás
injetado.