● A válvula de crivo⇒ evitar a entrada de impurezas e/ou materiais estranhos na
bomba; instalada na entrada da tubulação de sucção. ● A válvula de pé⇒ válvula de retenção, também colocada na extremidade da tubulação de sução; garantir que a tubulação de sucção, em bombas não afogadas, permaneça com um volume de água, mantendo a bomba escorvada. Em bombas afogadas, a válvula de pé é desnecessária desde que haja válvula de retenção após a bomba. ● Redução excêntrica⇒ Tanto na sucção, quanto recalque, normalmente são utilizadas tubulações com diâmetros superiores ao diâmetro de entrada e saída da bomba. Portanto, na sucção é necessário o emprego de redução excêntrica (no recalque ampliação concêntrica).A redução do diâmetro nas tubulações de entrada na bomba deve ser feita com dispositivos do tipo excêntrico (alinhado pela geratriz superior), para evitar a formação de bolsas de ar. ● Curva de 90º⇒ Faço apenas uma ressalva que os autores recomendam que as curvas preferencialmente devem ser de raio longo e com o menor ângulo possível. Portanto, não é ideal utilizar curvas de 90°.
Peças de linha de recalque:
● Válvula de gaveta⇒ A válvula seccionadora (normalmente do tipo borboleta,
gaveta ou esfera) tem como finalidade interromper o fluxo de água para eventuais reparos ou substituições. ● Válvula de retenção⇒ evitar que a água retorne para o rotor da bomba quando for desligada, evitando um golpe de aríete; impedindo que a tubulação se esvazie; além disso, evitando também que o rotor gire em sentido contrário pela força da água que retorna. ● Ampliação concêntrica⇒ Conforme explicado acima, normalmente é utilizada essa peça dois a saída da bomba possui diâmetro inferior ao da tubulação de recalque.
A fórmula de Hazen-William é uma fórmula que pode ser satisfatoriamente aplicada a
qualquer tipo de conduto e de material: canais (condutos livres) ou condutos forçados. Usa-se em água, esgotos e irrigação. Os seus limites de aplicação são os mais largos: diâmetros de 50 a 3.500 mm e velocidades até 3 m/s, ou seja, praticamente todos os casos do dia a dia aí se enquadram.
A perda de carga pode ser contínua (ocorre ao longo da tubulação) ou localizada (em determinados dispositivos, como curvas e válvulas).
Embora existam diferentes fórmulas e metodologias para analisar a perda de carga,
podemos considerar a equação universal (ou racional) para perdas contínuas. Em que f é o coeficiente de perda de carga, L é o comprimento da tubulação, D é o diâmetro do contudo; v é a velocidade média na tubulação e g é a aceleração da gravidade.Veja que nessa equação a perda de carga é diretamente proporcional ao comprimento da tubulação. Veja que a queda bruta é uma altura geométrica, dada pelo desnível entre o nível da água e o nível da turbina, e que via de regra não corresponde ao comprimento da tubulação. Portanto, está incorreto afirmar que a perda de carga é proporcional à queda bruta.
Uma das características de um escoamento em conduto livre é que o perfil de
velocidades ao longo de uma seção transversal geralmente será não uniforme, ou seja, tem-se uma variação da velocidade da água entre a superfície e o fundo do conduto. Isso ocorre justamente porque, ao fundo do canal, a resistência oferecida pelas paredes será maior, reduzindo sua velocidade. Na superfície livre a resistência oferecida pela atmosfera e pelos ventos também influencia a velocidade. A velocidade máxima será encontrada em um ponto central (afastado das paredes) e logo abaixo da superfície livre. A respeito dos diversos tipos possíveis de canais abertos, construídos para o transporte de água podemos afirmar que a profundidade crítica de um canal depende apenas da sua forma e da vazão da água, e não de sua rugosidade e declividade.