Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
P2
Autoria: Yan Ichihara de Paula
⃗⃗𝑮 = ∑ 𝑰⃗𝒊
𝒎∆𝑽
⃗⃗⃗𝒊𝒎𝒑𝒖𝒍𝒔𝒐
⃗𝑴 𝒐 = ∑(𝑷𝒊 − 𝑶) ∧ 𝑰⃗𝒊
Portanto:
∆𝝎𝒙
⃗⃗⃗𝒊𝒎𝒑𝒖𝒍𝒔𝒐
⃗𝑴 𝒐
⃗⃗⃗⃗𝒐 = (𝑮 − 𝑶) ∧ 𝒎∆𝑽
= ∆𝑯 ⃗⃗𝒐 + [𝒊⃗ 𝒋⃗ 𝒌
⃗⃗] [𝑱]𝒐 [∆𝝎𝒚 ]
∆𝝎𝒛
Sendo assim, é conveniente estudar os tipos de choque, de forma a
simplificar as contas:
Nos casos 1) e 2), o choque ocorre na linha que une os baricentros dos
corpos. Em todos os casos, o atrito é desconsiderado.
Considerando que os corpos antes do choque possuam apenas
velocidade linear, no primeiro caso, denominado choque central direto, o
movimento subsequente é de translação na direção normal ao choque. No
segundo caso, denominado choque plano oblíquo, mesmo se as velocidades
não estão normais ao choque, no movimento subsequente, não terão
velocidade angular. Já no terceiro caso, chamado choque excêntrico, em que
o choque ocorre fora da linha que une os baricentros dos corpos, há momento
de impulsos, e o movimento posterior ao choque possui, além das
velocidades lineares, velocidades angulares (translação+rotação).
Por fim, define-se o coeficiente de restituição 𝒆 para o qual:
⃗𝑽⃗′𝟐 ⋅ 𝒏
⃗⃗ − ⃗𝑽⃗′𝟏 ⋅ 𝒏 ⃗⃗𝟐 ⋅ 𝒏
⃗⃗ = −𝒆(𝑽 ⃗⃗ − ⃗𝑽⃗𝟏 ⋅ 𝒏
⃗⃗)
⃗⃗ o vetor unitário normal ao plano
Sendo ⋅ notação de produto escalar, 𝒏
de choque e as velocidades sendo no ponto de contato do choque.
Obs.: se 𝒆 = 𝟎, o choque é inelástico, logo, os corpos continuam juntos.
Se 𝒆 = 𝟏, o choque é perfeitamente elástico, logo, não há perda de
energia, e a energia antes é igual a energia depois.
⃗⃗𝟐𝒐 𝝎𝒙
𝒎𝑽 𝟏
𝑻= ⃗⃗⃗⃗ ∧ (𝑮 − 𝑶)} + [𝝎𝒙
⃗⃗𝒐 ∙ {𝝎
+ 𝒎𝑽 𝝎𝒚 𝝎𝒛 ] [𝑱]𝒐 [𝝎𝒚 ]
𝟐 𝟐 𝝎𝒛
EXERCÍCIO RESOLVIDO
P2 2017 – Questão 3
⃗⃗⃗𝒊𝒎𝒑𝒖𝒍𝒔𝒐
⃗𝑴 𝑮 = ∑(𝑷𝒊 − 𝑮) ∧ 𝑰⃗𝒊 = −𝒓𝒊⃗ ∧ 𝑰𝒊⃗ = ⃗𝟎⃗
⃗⃗⃗⃗ = 𝝎𝟐 ⃗𝒌⃗ → 𝝎𝒙 = 𝝎𝒚 = 𝟎 𝒆 𝝎𝒛 = 𝝎𝟐
𝝎
Portanto, a equação fica:
𝒎𝟐 𝒓𝟐
𝟎 𝟎
𝟒 𝝎′𝒙
⃗⃗⃗𝒊𝒎𝒑𝒖𝒍𝒔𝒐 𝒎𝟐 𝒓𝟐
⃗𝑴 𝑮 = ⃗𝟎⃗ = [𝒊⃗ 𝒋⃗ 𝒌
⃗⃗] 𝟎 𝟎 [ 𝝎′𝒚 ]
𝟒
𝝎′𝒛 − 𝝎𝟐
𝒎𝟐 𝒓𝟐
[ 𝟎 𝟎
𝟐 ]𝑮
𝒎𝟐 𝒓𝟐 𝒎𝟐 𝒓𝟐 𝒎𝟐 𝒓𝟐 ′
⃗𝟎⃗ = 𝝎′𝒙 𝒊⃗ + 𝝎′𝒚 𝒋⃗ + ⃗⃗
(𝝎 𝒛 − 𝝎𝟐 )𝒌
𝟒 𝟒 𝟐
Logo,
𝒎𝟐 𝒓𝟐 ′
𝝎′𝒙 = 𝝎′𝒚 = 0 𝑒 (𝝎 𝒛 − 𝝎𝟐 ) = 𝟎 → 𝝎′ 𝒛 = 𝝎𝟐
𝟐
Perceba que esse preciosismo matemático foi só para mostrar como
seria o passo a passo caso a questão fosse mais difícil, porém, nesse caso,
uma simples análise lógica é suficiente para inferir a velocidade angular
posterior do disco: se os impulsos não geram momento num corpo, a
velocidade angular do corpo depois do choque é igual à velocidade
angular anterior ao choque.
c) Neste item, deve-se aplicar o Teorema da Resultante dos Impulsos
para achar uma relação entre as velocidades 𝑚1 e 𝑚2 . Logo, para o
disco:
⃗⃗𝑮𝟐 = 𝑰⃗
𝒎𝟐 ∆𝑽
⃗⃗′ 𝟐 − 𝒗
𝒎𝟐 (𝒗 ⃗⃗𝟐 ) = 𝑰𝒊⃗
Porém,
𝒗𝟐
⃗⃗′ 𝟐 =
𝒗 ⃗⃗𝟐 = −𝒗𝟐 𝒊⃗
𝒊⃗ 𝒆 𝒗
𝟐
Assim,
𝒗𝟐
𝒎𝟐 ( 𝒊⃗ − (−𝒗𝟐 𝒊⃗)) = 𝑰𝒊⃗
𝟐
𝟑𝒎𝟐 𝒗𝟐 𝟑𝒎𝟐 𝒗𝟐
𝒊⃗ = 𝑰𝒊⃗, 𝒍𝒐𝒈𝒐 =𝑰
𝟐 𝟐
Aplicando, agora, para a lâmina:
⃗⃗𝑮𝟏 = −𝑰⃗
𝒎𝟏 ∆𝑽
⃗⃗′ 𝟏 − 𝒗
𝒎𝟏 (𝒗 ⃗⃗𝟏 ) = −𝑰𝒊⃗
Porém:
𝒗𝟏
⃗⃗′ 𝟏 =
𝒗 ⃗⃗𝟏 = 𝒗𝟏 𝒊⃗
𝒊⃗ 𝒆 𝒗
𝟐
Assim,
𝒗𝟏
𝒎𝟏 ( 𝒊⃗ − 𝒗𝟏 𝒊⃗) = −𝑰𝒊⃗
𝟐
𝒎𝟏 𝒗𝟏 𝒎𝟏 𝒗𝟏
− 𝒊⃗ = −𝑰𝒊⃗, 𝒍𝒐𝒈𝒐, =𝑰
𝟐 𝟐
Igualando os valores do impulso encontrados:
𝒎𝟏 𝒗𝟏 𝟑𝒎𝟐 𝒗𝟐
=
𝟐 𝟐
𝒎𝟏 𝟑𝒗𝟐
=
𝒎𝟐 𝒗𝟏
Para que essa situação ocorra, as massas devem ter essa proporção.
Para achar o valor do coeficiente de restituição, deve-se avaliar no ponto
de contato em que ocorre o choque:
⃗⃗′𝟐 ⋅ 𝒏
𝑽 ⃗⃗′𝟏 ⋅ 𝒏
⃗⃗ − 𝑽 ⃗⃗𝟐 ⋅ 𝒏
⃗⃗ = −𝒆(𝑽 ⃗⃗𝟏 ⋅ 𝒏
⃗⃗ − 𝑽 ⃗⃗)
⃗⃗ é igual a 𝒊⃗, portanto:
O vetor 𝒏
𝒗𝟐 𝒗𝟏
𝒊⃗ ⋅ 𝒊⃗ − 𝒊⃗ ⋅ 𝒊⃗ = −𝒆(−𝒗𝟐 𝒊⃗ ⋅ 𝒊⃗ − 𝒗𝟏 𝒊⃗ ⋅ 𝒊⃗)
𝟐 𝟐
𝒗𝟐 − 𝒗𝟏
= −𝒆(−𝒗𝟐 − 𝒗𝟏 )
𝟐
𝒗𝟐 − 𝒗𝟏
𝒆=
𝟐(𝒗𝟐 + 𝒗𝟏 )
d) Para a situação ser coerente, 𝟎 ≤ 𝒆 ≤ 𝟏, e, portanto:
𝒗𝟐 − 𝒗𝟏
≥ 𝟎 → 𝒗𝟐 − 𝒗𝟏 ≥ 𝟎 → 𝒗𝟐 ≥ 𝒗𝟏
𝟐(𝒗𝟐 + 𝒗𝟏 )
𝒗𝟐 − 𝒗𝟏
≤ 𝟏 → 𝒗𝟐 − 𝒗𝟏 ≤ 𝟐(𝒗𝟐 + 𝒗𝟏 ) → 𝒗𝟐 ≥ −𝟑𝒗𝟏
𝟐(𝒗𝟐 + 𝒗𝟏 )
Note que 𝒗𝟏 e 𝒗𝟐 são valores positivos, de forma que a segunda
inequação é redundante perante a primeira.
Portanto, para que essa situação ocorra, deve-se obedecer:
𝒎𝟏 𝟑𝒗𝟐
= 𝒆 𝒗𝟐 ≥ 𝒗𝟏
𝒎𝟐 𝒗𝟏
P2 2015 – Questão 1
𝟓𝒂𝟐 𝟗 𝟑𝒂 𝒂 𝟐
𝟐
𝒂 + = ̅̅̅̅
𝑨𝑷𝟐 → ̅̅̅̅
𝑨𝑷 = 𝒂√ = → 𝐬𝐢𝐧 𝜽 = =
𝟒 𝟒 𝟐 𝟑𝒂 𝟑
𝟐
𝑻𝒐 = 𝟎
Logo,
𝑳 𝑳 𝟐 𝑳 𝑳
𝒎𝒈 = 𝑻𝒇 + 𝒎𝒈 ∗ = 𝑻𝒇 + 𝒎𝒈 → 𝑻𝒇 = 𝒎𝒈
𝟐 𝟐 𝟑 𝟑 𝟔
Porém, escolhendo calcular a energia cinética no ponto A:
⃗⃗𝟐𝑨 𝝎𝒙
𝒎𝑽 𝟏
𝑻𝒇 = ⃗⃗⃗⃗ ∧ (𝑮 − 𝑨)} + [𝝎𝒙
⃗⃗𝑨 ∙ {𝝎
+ 𝒎𝑽 𝝎𝒚 𝝎𝒛 ] [𝑱]𝑨 [𝝎𝒚 ]
𝟐 𝟐 𝝎𝒛
⃗⃗𝑨 = 𝟎
𝑽
𝝎𝒙
𝟏
𝑻𝒇 = [𝝎𝒙 𝝎𝒚 𝝎𝒛 ] [𝑱]𝑨 [𝝎𝒚 ]
𝟐 𝝎𝒛
⃗⃗ no final da queda, portanto:
A barra só possui velocidade angular em 𝒌
𝟎 𝟎 𝟎
𝒎𝑳𝟐 0
𝟏 𝟎 𝟎 𝟏 𝒎𝑳𝟐 2
𝑻𝒇 = [0 0 𝝎𝒛 ] 𝟑 0
[ ]= 𝝎𝒛
𝟐 𝟐 𝟑
𝒎𝑳𝟐 𝝎𝒛
[𝟎 𝟎
𝟑 ]𝑨
𝒎𝑳𝟐 𝝎𝒛 2
=
𝟔
Igualando as equações:
𝒎𝑳𝟐 𝝎𝒛 2 𝑳 𝒈
= 𝒎𝒈 → |𝝎𝒛 | = √
𝟔 𝟔 𝑳
𝒈
Pela lógica do problema: 𝝎𝒛 = −√ 𝒌⃗⃗
𝑳
𝝎′ 𝑳 𝑳 𝒈
⃗⃗𝑮 = 𝒎 ( 𝒛 𝒋⃗ − (− √ 𝒋⃗)) = 𝑰𝒙 𝒊⃗ + (𝑰𝒚 + 𝑰)𝒋⃗
𝒎∆𝑽
𝟐 𝟐 𝑳
𝒎𝑳 𝒈
(𝝎′ 𝒛 + √ ) 𝒋⃗ = 𝑰𝒙 𝒊⃗ + (𝑰𝒚 + 𝑰)𝒋⃗
𝟐 𝑳
𝒈 𝟐(𝑰𝒚 +𝑰)
Logo, 𝑰𝒙 = 𝟎, 𝝎′ 𝒛 + √ =
𝑳 𝒎𝑳
∑ 𝐹⃗𝑖 ∙ 𝛿𝑟⃗𝑖 = 𝛿T = 0
P2 2016 – Questão 1
E, da mesma forma,
𝒃−𝒅−𝒄
̅=
𝐬𝐢𝐧 𝜽
𝟐𝒏𝒂