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2. Manipulando a expressão da energia cinética de forma literal (isto é, só com letras), é possível obter
uma expressão para a massa:
# -."
𝐸, = - 𝑚𝑣 - ⇔ 𝑚 = /#
/# #-,'#
⇔ 𝐸,,- = 𝐸,,# × /## ⇔ 𝐸,,- = 180 × = 5,3 × 10- J
% 1,'#
Esta metodologia de resolução é útil no caso de não ser conhecida a massa do sistema ou caso se
pretenda analisar a relação das energias cinéticas.
Ou
Utilizando a expressão da energia cinética pode obter-se a massa do corpo:
# #
𝐸, = - 𝑚𝑣 - ⇔ 180 = - × 𝑚 × 7,0- ⇔ 𝑚 = 7,3 kg
Então, para o novo valor de velocidade, a energia cinética do corpo será:
#
𝐸, = - × 7,3 × 12,0- ⇔ 𝐸, = 5,3 × 10- J
3. No topo do escorrega, a criança só possui energia potencial gravítica porque ainda não está em
movimento.
𝐸),2 = 𝐸,,2 + 𝐸34,2 ⇒ 𝐸),2 = 0 + 195 = 195 J
Quando atinge a base do escorrega, a criança só possui energia cinética, pois a energia potencial
gravítica é nula.
#
𝐸),5 = 𝐸,,5 + 𝐸34,5 ⇒ 𝐸),5 = - 𝑚𝑣5- + 0 =
#
= × 15,0 × 5,0- = 1,9 × 10- J
-
1
RUMO À FÍSICA 10
5.
5.1. O sistema B apresenta maior energia interna do que o sistema A porque tem maior massa, ou seja,
possui maior energia potencial interna.
5.2. O sistema C apresenta maior energia interna do que o sistema A porque, embora apresentem uma
massa idêntica, as suas partículas revelam maior agitação, ou seja, possui maior energia cinética interna.
6. A que apresenta maior energia interna é a garrafa de 1,00 L pois, se ambas se encontram à mesma
temperatura, possuem a mesma energia cinética interna, no entanto, como esta tem mais massa de água
apresentará maior energia potencial interna.
7.
7.1. Podem ser considerados sistemas mecânicos os sistemas B e C. Na situação A ocorre variação da
energia interna.
7.2. Apenas a situação B pode ser redutível ao modelo da partícula material porque no sistema C pode
haver movimento de rotação ou deformação.
8. Situações B e C.
Na situação A, o pião possui movimento de rotação, logo não pode ser redutível ao seu centro de massa
e na situação D ocorre variação de energia interna, logo não é um sistema mecânico.
A situação C pode ser considerado um sistema mecânico redutível ao centro de massa porque trata-se
de um sólido indeformável em movimento de translação. A situação B também poderá ser se, durante a
queda, a bola não apresentar movimento de rotação.
2
RUMO À FÍSICA 10
A força aplicada pelo Marco, 𝐹⃗ , atua numa direção que faz um ângulo de 45° com a direção do
deslocamento pelo que:
𝑊>⃗ = 40,0 × 7,0 × cos 45° = 198,0 = 2,0 × 10- J
(trabalho positivo ou potente)
Já a força aplicada pela Patrícia atua numa direção que faz um ângulo de 23° com a direção do
deslocamento pelo que:
𝑊>⃗ = 40,0 × 7,0 × cos 23° = 257,7 = 2,6 × 10- J
(trabalho positivo ou potente)
9.4. A afirmação é falsa pois, apesar de aplicarem forças de igual intensidade, como a direção em que a força
é aplicada é diferente o trabalho realizado pela força também é diferente. Como o trabalho mede a energia
transferida, pela aplicação da força, para o sistema, a energia transferida para o carrinho da Patrícia é
superior.
10.
10.1. Opção (D).
10.3. Na direção do deslocamento, pois quando o ângulo entre a direção da força e a direção do
deslocamento é 0°, o valor do cosseno é 1 e o trabalho é máximo.
10.4. A força de atrito atua na mesma direção, mas no sentido oposto ao deslocamento, pelo que:
𝑊>⃗, = 100,0 × 10,0 × cos 180° = −1000 J =
= −1,00 × 10" J
3
RUMO À FÍSICA 10
A componente da força na direção do deslocamento corresponde a 𝐹⃗@ . Assim, pode obter-se pela
expressão:
>1
cos 40° = >
⇔ 𝐹@ = cos 40° × 70 = 54 N
Tal como era de esperar, o trabalho da força, 𝐹⃗ , é igual ao trabalho da componente eficaz da força 𝐹⃗@ ,
2,7 × 10- J.
11.3. A força normal é a força que a superfície aplica no trenó como reação à força que o trenó impõe na
superfície. A força que puxa o trenó tem uma componente perpendicular ao deslocamento que diminui a
força que o trenó faz na superfície, logo, neste caso:
𝑁 = 𝐹4 − 𝐹A
>2
Como 𝐹4 = 𝑚𝑔 e sen 40° = >
𝑁 = 𝑚 × 𝑔 − 𝐹 × sen 40°
𝑁 = 25 × 10 − 70 × sen 40° = 205 = 2,0 × 10- N
11.4. À medida que o ângulo que a força faz com a horizontal diminui, maior será a componente da força
na direção do deslocamento e, consequentemente, maior será o trabalho realizado pela força.
11.5. O trabalho da resultante das forças pode ser determinado pela intensidade da resultante das forças:
E⃗
D'
JKKLKKM
𝐹⃗B = 𝐹⃗4 + N
II⃗ + 𝐹⃗C + 𝐹⃗@ ⇒ 𝐹B = 𝐹@ ⇔
⇔ 𝐹B = 70 × cos 40° = 54 N
4
RUMO À FÍSICA 10
E, uma vez que o peso e a força normal atuam numa direção que é perpendicular ao deslocamento, o
seu trabalho será nulo:
𝑊FE⃗ = 𝑁 × Δ𝑟 × cos 90° = 0 J
𝑊>⃗5 = 𝐹G × Δ𝑟 × cos 90° = 0 J
Então:
𝑊>⃗3 = 2,7 × 10- + 0 + 0 = 2,7 × 10- J
O trabalho da resultante das forças que atuam no trenó é 2,7 × 10- J.
12.
12.1. Considerando o triângulo retângulo formado pelo plano inclinado, pela horizontal e pela altura
vertical, pode escrever-se:
76;HI7
sen 15° = ,<)3I2):8;< J< 3678< ⇒
-,% -,%
⇒ sen 15° = ⇔ Δ𝑟 = +:8 #%° = 9,7 m
KL
12.2.
Note-se que a intensidade da força normal deve ser igual à intensidade da componente do peso na
direção perpendicular à direção do deslocamento, 𝐹⃗4,C .
12.3.
>5,1
⇔ cos 75° = =G
⇒
12.4. A força normal é a força que a superfície aplica no conjunto como reação à força que este impõe
na superfície. A intensidade da força que o conjunto aplica na superfície é igual à intensidade da
componente do peso na direção perpendicular ao deslocamento, 𝐹⃗4,C , logo a intensidade da força normal
12.5. O trabalho do peso pode ser determinado pela sua componente eficaz, a componente do peso que
atua na direção do deslocamento:
𝑊>⃗5 = 𝑊>⃗5,1 = 𝐹4,@ Δ𝑟 cos 0° ⇒
⇔ 𝑊>⃗5 = 𝐹4 Δ𝑟 cos 𝛽 ⇒
12.6. A energia transferida para o conjunto 𝐽𝑜ã𝑜 + 𝑏𝑜𝑖𝑎 é igual ao trabalho da resultante das forças que
atuam no conjunto, que pode ser determinado pela soma dos trabalhos realizados por cada uma das
forças que atuam no sistema. Como a força gravítica é a única força que tem uma componente na direção
do deslocamento, só esta força realiza trabalho sobre o conjunto 𝐽𝑜ã𝑜 + 𝑏𝑜𝑖𝑎. Assim, o trabalho da
resultante das forças que atuam no conjunto corresponde ao trabalho calculado na alínea anterior, e é
igual à energia transferida para o conjunto, 1,6 × 10" J.
6
RUMO À FÍSICA 10
O trabalho da resultante das forças que atuam na mala pode ser determinado pela soma dos trabalhos
realizados por cada uma das forças que nele atuam. Como o peso e a força normal atuam numa direção
que é perpendicular ao deslocamento, o seu trabalho será nulo, pelo que, só a força 𝐹⃗ , que tem uma
componente na direção do deslocamento, realiza trabalho:
7
RUMO À FÍSICA 10
D' D'
W
𝑊>⃗3 = 𝑊>⃗ + 𝑊 WE⃗ ⇒
>⃗5 + 𝑊F
⇒ 𝑊>⃗3 = 𝑊>⃗ = 𝐹Δ𝑟 cos 𝛼 ⇒
⇒ 𝑊>⃗ = 𝐹 × 15,0 × cos 40°
Assim:
1,0 × 10- = 𝐹 × 15,0 × cos 40 ° ⇔ 𝐹 = 8,7 N
A intensidade da força, 𝐹⃗ , é 8,7 N.
b) 𝐹7 = 20 N.
Agora, existe também a força de atrito que, como se pode ver no diagrama da partícula material seguinte
(que não está à escala), é paralela à direção do movimento, mas no sentido oposto, logo faz um ângulo
𝛼 P = 180° com o deslocamento.
Neste caso, a força de atrito também realiza trabalho sobre a mala, pelo que agora o trabalho realizado
pela resultante das forças exercidas na mala é dado por:
D' D'
W
𝑊>⃗3 = 𝑊>⃗ + 𝑊>⃗, + 𝑊 WE⃗ ⇒
>⃗5 + 𝑊F
= 34,81 = 35 N
Ou, calculando por etapas:
Como os módulos das velocidades inicial e final são iguais, de acordo com o Teorema da Energia
Cinética, o trabalho da resultante das forças é o mesmo da alínea anterior:
𝑊>⃗3 = 1,0 × 10- J
Uma vez que agora atua uma força de atrito na mesma direção, mas no sentido oposto ao deslocamento,
tem-se:
𝑊>⃗, = 20 × 15,0 × cos 180° = −3,0 × 10- J
Então, o trabalho realizado pela resultante das forças corresponderá a:
8
RUMO À FÍSICA 10
D' D'
𝑊>⃗3 W
= 𝑊>⃗ + 𝑊>⃗, + 𝑊 WE⃗ ⇒
>⃗5 + 𝑊F
14.
14.1. 𝜃 = 25, 𝛽 = 90° − 25° = 65°, 𝑚 = 75 kg, 𝐹7 = 9,5 N, Δ𝑟 = 80 m
De acordo com o diagrama de forças da partícula material, que não está à escala, e onde o eixo das
abcissas coincide com a direção do movimento, a componente do peso do conjunto na direção do
deslocamento corresponde a 𝐹⃗4,Q .
>5,1
⇔ cos 65° = ⇒
=G
14.2. A força normal é a força que a superfície aplica no conjunto como reação à força que este impõe
na superfície. A intensidade da força que o conjunto aplica na superfície corresponde à intensidade da
componente do peso na direção perpendicular ao deslocamento, 𝐹⃗4,C , logo a força normal terá a
intensidade de 𝐹⃗4,C :
>5,6 >5,6
cos 25° = >5
ou sen 65° = >5
⇔
>5,6
⇔ sen 65° = =G
⇔ 𝐹4,A = sen 65° × 75 × 10 ⇔
14.3. No conjunto 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑖𝑎𝑑𝑜𝑟 + 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑖𝑠 + 𝑏𝑎𝑠𝑡õ𝑒𝑠 atuam o peso, a força normal e a força de atrito.
Uma vez que a força normal atua numa direção que é perpendicular ao deslocamento o seu trabalho
será nulo:
𝑊FE⃗ = 𝑁 × Δ𝑟 × cos 90° = 0 J
O trabalho do peso do conjunto pode ser determinado por:
𝑊>⃗5 = 𝐹4 Δ𝑟 cos 𝛽 ⇒
14.4. O trabalho da resultante das forças que atuam no conjunto pode ser determinado pela soma dos
trabalhos realizados por cada uma das forças que atuam no conjunto. Assim:
𝑊>⃗3 = 𝑊>⃗5 + 𝑊FE⃗ + 𝑊>⃗,
15.
15.1. 𝑚 = 7,50 g = 7,50 × 10!" kg, ℎ2 = 1,5 m, ℎ5 = 3,0 m
O diagrama do sistema em estudo, que não se encontra à escala, seria:
10
RUMO À FÍSICA 10
Uma vez que, na subida, o peso atua na mesma direção, mas no sentido oposto ao deslocamento, e a
moeda se desloca 1,5 m (3,0 − 1,5 = 1,5 m) tem-se:
𝑊>⃗5 = 7,50 × 10!" × 10 × 1,5 × cos 180° = −0,11 J
Sendo a resistência do ar desprezável, o peso será a única força a atuar na moeda e a realizar trabalho,
pelo que:
𝑊>⃗3 = 𝑊>⃗5
⇔ 𝑣2 = 5,4 m s!#
O módulo da velocidade de lançamento da moeda é 5,4 m s!# .
15.3. Sendo:
#
𝐸,,2 = 𝑚𝑣2-
-
Então:
#
𝐸,,2 = - × 7,50 × 10!" × 5,4- = 0,11 J
11
RUMO À FÍSICA 10
b) Considerando agora como altura de referência a superfície do laboratório, uma vez que o carrinho
está 50,0 cm acima do tampo da mesa e este a 1,000 m acima da superfície do laboratório, tem-se:
𝐸34 = 5,00 × 10!- × 10 × 1,500 = 7,50 × 10!# J
A energia potencial gravítica do carrinho em relação à superfície do laboratório, é 7,50 × 10!# J.
16.2.a) A variação da energia potencial gravítica do carrinho na queda será expressa por:
Δ𝐸34 = 𝑚𝑔ℎ5 − 𝑚𝑔ℎ2
Colocando em evidência o produto 𝑚𝑔, tem-se:
Δ𝐸34 = 𝑚𝑔(ℎ5 − ℎ2 )
Uma vez que o carrinho está a 5,00 × 10!# m do nível de referência que é o tampo da mesa, tem-se:
Δ𝐸34 = 5,00 × 10!- × 10 × (0 − 5,00 × 10!# ) =
= −2,50 × 10!# J
A variação da energia potencial gravítica do carrinho, tendo como referência o tampo da bancada de
trabalho, é −2,50 × 10!# J.
b) Uma vez que o carrinho está a 1,500 m do nível de referência que é a superfície do laboratório e o
tampo da mesa a 1,000 m acima da superfície do laboratório, tem-se:
Δ𝐸34 = 5,00 × 10!- × 10 × (1,000 − 1,500) = −2,50 × 10!# J
A variação da energia potencial gravítica do carrinho, tendo como referência a superfície do laboratório,
é −2,50 × 10!# J.
16.3. De acordo com os resultados, verifica-se que, embora a energia potencial gravítica seja
determinada em relação a níveis de referência diferentes, a variação da energia potencial gravítica é
igual nas duas situações, ou seja, esta não depende desse nível de referência, mas sim do desnível, da
diferença entre as alturas final e inicial.
A expressão da variação da energia potencial gravítica do carrinho:
Δ𝐸34 = 𝑚𝑔ℎ5 − 𝑚𝑔ℎ2 = 𝑚𝑔(ℎ5 − ℎ2 ) = 𝑚𝑔Δℎ mostra esta relação, ou seja, que a variação da energia
potencial gravítica depende do Δℎ.
12
RUMO À FÍSICA 10
16.4. Uma vez que o peso é uma força conservativa, o seu trabalho corresponde ao simétrico da variação
da energia potencial gravítica nesse percurso:
𝑊>⃗5 = −Δ𝐸34
Então:
𝑊>⃗5 = −(−2,50 × 10!# ) = 2,50 × 10!# J
17.
17.1. Como a variação da energia potencial gravítica do autocarro no percurso total só depende da
variação da altura:
Δ𝐸34 = 𝑚𝑔Δℎ
Como Δℎ corresponde à variação de altura que o autocarro sofreu quando subiu de 450 m para 1500 m:
Δ𝐸34 = 16 × 10" × 10 × (1500 − 450) = 1,7 × 10O J
A variação da energia potencial gravítica do autocarro no percurso referido é 1,7 × 10O J.
17.2. Uma vez que o peso é uma força conservativa, o seu trabalho corresponde ao simétrico da variação
da energia potencial gravítica nesse percurso:
𝑊>⃗5 = −Δ𝐸34
18.
18.1. A energia potencial gravítica pode ser expressa por:
𝐸34 = 𝑚𝑔ℎ
Substituindo os valores na expressão, tem-se:
90 = 3,0 × 10 × ℎ
Resultando: ℎ = 3,0 m
O corpo encontra-se a 3,0 m de altura relativamente ao nível de referência.
18.2. Uma vez que o peso é uma força conservativa, o seu trabalho corresponde ao simétrico da variação
da energia potencial gravítica nesse percurso:
𝑊>⃗5 = −Δ𝐸34
13
RUMO À FÍSICA 10
18.3. Quando o corpo está posicionado no solo, a sua altura relativamente ao nível de referência é 1,0
m, logo:
𝐸34 = 3,0 × 10 × 1,0 = 30 J
Atendendo a que a velocidade inicial é nula e considerando a superfície da água como nível de referência
para a energia potencial gravítica, a sua altura será zero, resulta:
#
𝑔ℎ2 = - 𝑣5-
20.
20.1. Uma vez que a força normal é perpendicular ao deslocamento, esta força não realiza trabalho e,
como se desprezam as forças de atrito e resistência do ar, a única força que realiza trabalho é o peso.
Assim, como o peso é uma força conservativa, a energia mecânica que o corpo apresenta mantém-se
constante, ou seja, existe conservação da energia mecânica.
14
RUMO À FÍSICA 10
𝐸) = constante ⇒ Δ𝐸) = 0 ⇒
⇒ 𝐸),5 − 𝐸),2 = 0 ⇔ 𝐸),2 = 𝐸),5
Substituindo pelas expressões da energia cinética e da energia potencial gravítica, tem-se:
𝐸,,2 + 𝐸34,2 = 𝐸,,5 + 𝐸34,5 ⇔
# #
⇔ 𝑚𝑣2- + 𝑚𝑔ℎ2 = 𝑚𝑣5- + 𝑚𝑔ℎ5 ⇔
- -
# #
⇔ - 𝑣2- + 𝑔ℎ2 = - 𝑣5- + 𝑔ℎ5
Atendendo que a velocidade inicial é nula e considerando a base do plano como nível de referência para
a energia potencial gravítica, a sua altura será zero, resulta:
#
𝑔ℎ2 = - 𝑣5-
A altura, ℎ, é 7,2 m.
20.2. Considerando o triângulo formado pelo plano, pela horizontal e pela altura vertical, pode escrever-
-se:
76;HI7
sen 30° = ,<)3I2):8;< J< 3678< ⇒
1,- 1,-
⇒ sen 30° = ⇔ Δ𝑟 = +:8 "'° = 14 m
KL
Ou, de acordo com o Teorema da Energia Cinética (de forma a usar apenas os dados fornecidos no
enunciado), sendo a velocidade inicial nula:
𝑊>⃗3 = Δ𝐸, ⇔ 𝑊>⃗3 = 𝐸,,5 − 𝐸,,2 ⇔
D'
# JLM-
# #
⇔ 𝑊>⃗3 = -
𝑚𝑣5- − -
𝑚𝑣2 = - 𝑚𝑣5-
Como a força de atrito é desprezável e a força normal atua numa direção perpendicular ao deslocamento,
o peso será a única força a realizar trabalho, pelo que:
𝑊>⃗3 = 𝑊>⃗5 = 𝐹4 Δ𝑟 cos 𝛼
*,'×#-#
⇔ Δ𝑟 = -×(*,'×#') ,<+ *'° = 14 m
15
RUMO À FÍSICA 10
20.3. Uma vez que o peso é uma força conservativa, o seu trabalho corresponde ao simétrico da variação
da energia potencial gravítica nesse percurso:
𝑊>⃗5 = −Δ𝐸34
A variação da energia potencial gravítica do corpo na descida do plano será expressa por:
Δ𝐸34 = 𝑚𝑔ℎ5 − 𝑚𝑔ℎ2
Como na base do plano a altura é zero, tem-se:
Δ𝐸34 = −𝑚𝑔ℎ2
Resultando:
Δ𝐸34 = −6,0 × 10 × 7,2 = −4,3 × 10- J
Então:
𝑊>⃗5 = −(−4,3 × 10- ) = 4,3 × 10- J
21.
21.1. Uma vez que o rapaz sai do ponto A e atinge o ponto B, que se encontra à mesma altura, existiu
conservação de energia mecânica. O peso do corpo é uma força conservativa pelo que não altera a
energia mecânica do rapaz e a força de tensão do fio é, em cada ponto, perpendicular ao deslocamento
do rapaz pelo que não realiza trabalho. Assim, neste exercício, não se está a considerar a força de
resistência do ar, pois esta iria implicar um trabalho negativo que, não sendo compensado por nenhuma
outra força, iria diminuir a energia mecânica do rapaz, impedindo-o de atingir a mesma altura no ponto
B.
21.2. A energia mecânica em cada ponto é a soma da energia potencial gravítica com a energia cinética.
Como em ambos os pontos o rapaz está parado, uma vez que na posição limite de oscilação o movimento
cessa, nesses pontos só existe energia potencial gravítica:
D'
#JLM
-
𝐸) = 𝐸, + 𝐸34 = - 𝑚𝑣 + 𝑚𝑔ℎ = 𝑚𝑔ℎ
Como o rapaz se encontra à mesma altura, a energia potencial gravítica será igual em ambos os casos.
16
RUMO À FÍSICA 10
21.3. Apresentando a resposta num texto estruturado, utilizando linguagem científica adequada:
Quando o rapaz chega ao ponto B a sua velocidade é nula, por isso, quando ele larga a corda inicia a
queda até à água partindo do repouso, isto é, no ponto B não tem energia cinética, tem apenas energia
potencial gravítica (que foi calculada anteriormente, 𝐸34,W = 2,0 × 10" J). Como durante a queda só atua
o peso do rapaz, uma força conservativa, a energia mecânica conserva-se. Sendo a água o nível de
referência para a energia potencial gravítica, a energia potencial gravítica quando o rapaz atinge o nível
da água é nula. Assim, quando o rapaz atinge a água, toda a energia potencial gravítica em B se
transforma em energia cinética, ou seja, o rapaz chega à água com uma energia cinética de 2,0 × 10" J.
21.4.
21.4.1. Uma vez que o peso é uma força conservativa, o seu trabalho corresponde ao simétrico da
variação da energia potencial gravítica entre A e C:
17
RUMO À FÍSICA 10
𝑊>⃗5 = −Δ𝐸34
A variação da energia potencial gravítica do rapaz entre essas posições será expressa por:
Δ𝐸34 = 𝑚𝑔ℎX − 𝑚𝑔ℎV
Substituindo os valores, tem-se:
Δ𝐸34 = 65 × 10 × 2,5 − 65 × 10 × 3,0 = −3,2 × 10- J
Então:
𝑊>⃗5 = −(−3,2 × 10- ) = 3,2 × 10- J
21.4.2. Como se referiu em 21.1., o peso do corpo é uma força conservativa, pelo que não altera a
energia mecânica do sistema 𝑟𝑎𝑝𝑎𝑧 + 𝑇𝑒𝑟𝑟𝑎 e a força de tensão do fio é, em cada ponto, perpendicular
ao deslocamento do rapaz, pelo que não realiza trabalho.
Então, desprezando a resistência do ar, não irá existir alteração da energia mecânica do sistema 𝑟𝑎𝑝𝑎𝑧 +
𝑇𝑒𝑟𝑟𝑎, ou seja, a energia mecânica do sistema 𝑟𝑎𝑝𝑎𝑧 + 𝑇𝑒𝑟𝑟𝑎 é igual nos pontos A e C.
⇔ 𝑣, = 3,2 m s!#
Ou
18
RUMO À FÍSICA 10
-×",-×#'#
⇒ 𝑣, = g *%
= 3,2 m s!# .
⇔ ℎ[ = 2,8 m
O ponto D encontra-se a 2,8 m de altura relativamente ao nível da água.
Ou, tal como se viu na alínea anterior, neste novo ponto D verifica-se que:
# #
-
𝑚𝑣[- = −Δ𝐸34,V[ ⇔ - 𝑚𝑣[- = −mgΔℎV[ , onde ΔℎV[ < 0 será a variação em altura do ponto A até ao
# #
ponto necessariamente mais abaixo, D. Logo, ΔℎV[ = − -G 𝑣[- ⇒ ΔℎV[ = − -×#' × 2,0- = −0,20 m
Assim, conclui-se que o ponto D está 0,20 m abaixo do ponto A, isto é, a 2,8 m da superfície da água.
22.2. O trabalho das forças não conservativas corresponde à variação da energia mecânica do conjunto
𝑏𝑒𝑏é + 𝑐𝑎𝑟𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 no percurso efetuado. Nesta situação o trabalho das forças não conservativas vai
corresponder ao trabalho da força de atrito e ao trabalho da força aplicada pela pessoa.
19
RUMO À FÍSICA 10
Então:
𝑊>⃗)ã( "().>4?,*-?,. = Δ𝐸) ⇒ 𝑊>⃗, + 𝑊>⃗ = Δ𝐸)
Aplicando a expressão do trabalho de uma força:
𝑊>⃗ = 𝐹Δ𝑟 cos 𝛼
Resulta:
𝐹7 × 6,0 × cos 180° + 60 × 6,0 × cos 30° = 22 ⇔
⇔ 𝐹7 = 48 N
A intensidade da força de atrito que atuou no carrinho de bebé foi 48 N.
23.
23.1. O trabalho das forças não conservativas corresponde à variação da energia mecânica do carrinho.
Assim, uma vez que não se consideram as forças dissipativas, o trabalho das forças não conservativas
será o trabalho da força motora:
𝑊>⃗)ã( "().>4?,*-?,. = Δ𝐸) ⇒ 𝑊>⃗&(*(4, = Δ𝐸)
A variação da energia mecânica pode ser expressa por:
Δ𝐸) = Δ𝐸, + Δ𝐸34
Δ𝐸) = o𝐸,,5 − 𝐸,,2 p + o𝐸34,5 − 𝐸34,2 p =
# #
= q- 𝑚𝑣5- − - 𝑚𝑣2- r + (𝑚𝑔ℎ5 − 𝑚𝑔ℎ2 )
Sendo o módulo da velocidade constante não existe variação da energia cinética e sendo as alturas
inicial e final, respetivamente, zero e a altura no ponto A, tem-se:
Δ𝐸) = 𝑚𝑔ℎV
Obtendo-se:
Δ𝐸) = 700 × 10 × 90 = 6,3 × 10% J
Aplicando agora a expressão do trabalho de uma força:
𝑊>⃗&(*(4, = 𝐹)<;<I7 Δ𝑟 cos 𝛼 ⇒ Δ𝐸) = 𝐹)<;<I7 Δ𝑟 cos 𝛼
Considerando o triângulo formado pelo plano, pela horizontal e pela vertical no ponto A, pode escrever-
-se:
76;HI7
sen 40° = ,<)3I2):8;< J< 3678< ⇒
\' \'
⇒ sen 40° = ⇔ Δ𝑟 = = 1,4 × 10- m
KL +:8 $'°
Pelo que:
6,3 × 10% = 𝐹)<;<I7 × 1,4 × 10- × cos 0° ⇔
20
RUMO À FÍSICA 10
23.2. A potência é uma grandeza que avalia a energia transferida por unidade de tempo. Neste caso,
essa energia é transferida sob a forma de trabalho, cujo valor foi calculado na alínea anterior, logo:
. R:9:⃗
𝑃 = K] = &(*(4,.
K]
⇒
*,"×#'@
⇒𝑃= -×*'
= 5250 = 5,2 × 10" W
Dividindo os dois membros da equação pela massa, m, obtém-se uma expressão que permite determinar
a velocidade em B e cujo resultado não depende da massa m:
# #
𝑚𝑔ℎV = - 𝑚𝑣W- ⇔ 𝑔ℎV = - 𝑣W- ⇔ 𝑣W = u2𝑔ℎV
Resultando:
# #
-
× 0- + 10 × 90 = - × 28- + 10 × ℎX
# #
-
× 0- + 10 × 90 = - × 28- + 10 × ℎ, ⇔ ℎ, = 51 m
Como: ℎ, = 11 + 2 × 𝑟 ⇔ 𝑟 = 20 m
O raio da curva em laço é 20 m.
21
RUMO À FÍSICA 10
2. A afirmação é falsa porque quando o carro viaja com o dobro da velocidade tem o quádruplo da energia
cinética, uma vez que a energia cinética é diretamente proporcional ao quadrado da velocidade.
#
3. 𝐸) = 𝐸, + 𝐸34 ⇒ 𝐸) = - 𝑚𝑣 - + 80 ⇔
#
⇔ 𝐸) = - × 20 × 4,0- + 80 = 2,4 × 10- J
4. Opção (B).
#
𝐸) = 𝐸, + 𝐸34 ⇒ 𝐸) = - 𝑚𝑣 - + 0,30 ⇔
#
⇔ 𝐸) = - × 0,030 × 4,0- + 0,30 ⇔
⇔ 𝐸) = 0,54 J
5. Opção (D).
# #
𝐸,,V = 𝐸,,W ⇔ - 𝑚V 𝑣V- = - 𝑚W 𝑣W- ⇒
6.
6.1. A amostra D pois, como estão ambas à mesma temperatura, quanto maior a massa, maior o número
de partículas, maior o número de interações entre essas partículas, maior a energia potencial interna e,
consequentemente, maior a energia interna.
6.2. A amostra A, pois, como possuem a mesma massa, quanto maior a temperatura, maior a agitação
média das partículas, maior a energia cinética interna dessas partículas e, consequentemente, maior a
energia interna.
22
RUMO À FÍSICA 10
6.3. A amostra C, pois é a que possui simultaneamente maior temperatura e maior massa, ou seja, maior
energia cinética interna e maior energia potencial interna, respetivamente.
7. Opção (C).
8. Opção (D).
9. A. Força normal (trabalho nulo); Força de atrito (trabalho resistente); Força gravítica (trabalho
resistente); Força exercida pela pessoa (trabalho potente).
B. Força gravítica (trabalho nulo); Força exercida pela pessoa (trabalho nulo).
C. Força exercida pela pessoa (trabalho potente); Força de atrito (trabalho resistente); Força normal
(trabalho nulo); Força gravítica (trabalho nulo).
11. Como o cubo se desloca por ação dessa força, a força realiza um trabalho positivo, logo:
𝑊>⃗ = 𝐹Δ𝑟 cos 𝛼 ⇒ 𝑊 = 250 × 10 × cos 0° ⇔
⇔ 𝑊 = 2,5 × 10" J
14.
14.1. 𝑊>⃗, = 𝐹7 Δ𝑟 cos 𝛼 ⇒
⇒ 𝑊>⃗, = 0,20 × 200 →, 𝑒𝑠 15,0 × cos 180° = −600 J
14.2. A força que a Terra exerce sobre a caixa (força gravítica) corresponde à força 𝐹⃗" .
𝑊>⃗5 = 𝐹4 Δ𝑟 cos 𝛼 ⇒ 𝑊>⃗5 = 200 × 15,0 × cos 90° ⇔
⇔ 𝑊>⃗5 = 0 J
23
RUMO À FÍSICA 10
𝑊>⃗% = −600 J
0 = 𝑊>⃗% + 𝑊>⃗# + 0 + 0 ⇔ 𝑊>⃗# = 600 J
𝑊>⃗# = 𝐹- Δ𝑟 cos 𝛼 ⇒ 600 = 𝐹- × 15,0 × cos 60° ⇔
⇔ 𝐹- = 80,0 N
15.
15.1. 𝑊>⃗ = 𝐹Δ𝑟 cos 𝛼 ⇒ 𝑊>⃗ = 100,0 × 10,0 × cos 30° ⇔
⇔ 𝑊>⃗ = 866 J (Trabalho potente – o sistema aumenta a energia)
𝑊FE⃗ = 𝑁Δ𝑟 cos 90° = 0 J (Trabalho nulo – o sistema nem aumenta nem diminui a sua energia)
𝑊>⃗, = 𝐹7 Δ𝑟 cos 𝛼 ⇒
⇒ 𝑊>⃗, = 4,0 × 10,0 × cos 180° = −40 J (Trabalho resistente – o sistema diminui a sua energia)
𝑊>⃗5 = 𝐹4 Δ𝑟 cos 90° = 0 J (Trabalho nulo – o sistema nem aumenta nem diminui a sua energia)
15.3. Como o trabalho total realizado sobre o sistema é positivo, o sistema ganhou energia.
16.
16.1. Na descida A–B, 𝑊>⃗5 = 𝐹4 Δ𝑟 cos 𝛼
Como:
cos 𝛼 = cos(90° − 𝜃) = cos 𝛽
`
E sendo: cos 𝛽 = KL ⇔ Δ𝑟 cos 𝛼 = ℎ
Então:
𝑊>⃗5 = 𝑚𝑔ℎ ⇒ 𝑊>⃗5 = 2,8 × 10- J
No plano B–C
𝑊>⃗5 = 0 J
Logo, de A–C
𝑊>⃗5 = 2,8 × 10- J
= −1,4 × 10- J
24
RUMO À FÍSICA 10
#
⇔ 𝑊>⃗5,A = 3𝑊>⃗5,B ⇔ 𝑊>⃗5,B = 𝑊>⃗5,A
"
18. Na situação A:
𝑊>⃗5 = 𝐹4 Δ𝑟 cos 𝛼 ⇒
Na situação B:
𝑊>⃗5 = 𝐹4 Δ𝑟 cos 𝛼 ⇒
O trabalho realizado pelo peso não depende da trajetória, depende apenas da variação de altura (Δℎ)
que é igual nas duas situações.
20.
20.1. 𝑊>⃗3 = 𝑊>⃗% + 𝑊>⃗# + 𝑊>⃗! + 𝑊>⃗<
𝑊>⃗% = 60 × 20 × cos 0° = 1,2 × 10" J
𝑊>⃗# = 0 J
𝑊>⃗! = 0 J
𝑊>⃗< = 20 × 20 × cos 180° = −4,0 × 10- J
𝑊>⃗3 = 8,0 × 10- J
#
20.2. 𝑊>⃗3 = Δ𝐸, ⇒ 8,0 × 10- = × 6,0 × (𝑣5- − 0) ⇔
-
!#
⇔ 𝑣5 = 16 m s
21.
21.1. Sendo 𝑊>⃗ = 𝐹Δ𝑟 cos 𝛼, então:
𝑊>⃗ = 200 × 10 × cos 30° = 1,7 × 10" J
25
RUMO À FÍSICA 10
#
d) 𝑊>⃗3 = Δ𝐸a ⇒ 6,0 × 10" = - × 1200 × (𝑣5- − 0) ⇔
⇔ 𝑣5 = 3,2 m s!#
𝑊>⃗ = 𝐹 × Δ𝑟 × cos 𝛼 ⇒
⇒ 4,0 × 10- = 𝐹 × 1,0 × cos 0° ⇔ 𝐹 = 4,0 × 10- N
26.
26.1. 𝐸) = 𝐸, + 𝐸34 ⇒
⇒ 𝐸) = 0 + 0,200 × 10 × 10 ⇔ 𝐸) = 20 J
26
RUMO À FÍSICA 10
27.
27.1. 𝑊>⃗5 = −Δ𝐸34 ⇔ 𝑊>⃗5 = −(mgℎ5 − 𝑚𝑔ℎ2 ) ⇒
27.2. O trabalho do peso será igual ao calculado em 27.1. pois, como o peso é uma força conservativa,
o seu trabalho não depende da trajetória, mas apenas da posição inicial e final: 𝑊>⃗5 = −Δ𝐸34
>5,1
28.a) cos 65° = ⇔ 𝐹4,@ = cos 65° × 20 × 10 ⇔
>5
⇔ 𝐹4,Q = 84,5 N
b) 𝑊>⃗5 = 𝐹4 Δ𝑟 cos 𝛼 ⇒
c) 𝑊>⃗5 = −Δ𝐸34
D'
W
d) 𝑊>⃗3 = 𝑊>⃗5 + 𝑊FE⃗ = Δ𝐸, ⇒
#
⇒ 𝑊>⃗5 = Δ𝐸, ⇒ −2,11 × 10" = 0 − - 𝑚𝑣2- ⇔
⇔ 𝑣2 = 14,5 m s!#
29.
29.1. Opção (C).
27
RUMO À FÍSICA 10
31.
31.1. 𝐸) = 𝐸, + 𝐸34 ⇒
⇒ 𝐸) = 0 + 1,0 × 10 × 0,30 ⇔ 𝐸) = 3,0 J
⇔ 𝑣5 = 2,4 m s!#
.'5 ",'
31.4. 𝐸34 = 𝑚𝑔ℎ ⇒ ℎ = =G
= #,'×#' = 0,30 m = 30 cm
32.
32.1. Como só atuam forças conservativas:
Δ𝐸) = 0 ⇔
⇔ 𝐸),V = 𝐸),[ ⇔ 𝐸,,V + 𝐸34,V = 𝐸,,[ + 𝐸34,[ ⇒
#
⇒ 0 + 𝑚 × 10 × 10,0 = 𝑚𝑣[- + 0 ⇔
-
!#
⇔ 𝑣[ = 14,1 m s
32.2. Será igual, pois também no percurso 2 há conservação da energia mecânica, logo:
#
𝐸),V = 𝐸),[ ⇒ 𝑚𝑔ℎV = - 𝑚𝑣[-
Como partem da mesma altura e ambos sem velocidade inicial, a velocidade final será igual para os dois.
28
RUMO À FÍSICA 10
33.
33.1.a) Δ𝐸34 = 𝑚𝑔Δℎ ⇒
⇒ Δ𝐸34 = 𝑚𝑔(ℎ76;HI7 )áQ2)7 − ℎ+<6< ) ⇔
⇔ Δ𝐸34 = 1,0 × 10 × (12,8 − 0) = 1,3 × 10- J
= −1,3 × 10- J
= 1,3 × 10- J
29
RUMO À FÍSICA 10
#
⇒ - × 𝑚 × 10- + 0 = 0 + 𝑚 × 10 × ℎ ⇔ ℎ = 5 m
`
𝑑 = +:8 #'° = 29 m ⇒ Δr = 29 m
35. O menino só conseguiria apanhar a bola no ressalto se existisse conservação da energia mecânica,
pois, nesse caso, a altura após o ressalto seria igual à altura de onde a bola foi lançada. No entanto,
como em sistemas reais atua sempre a resistência do ar e ainda é dissipada energia no choque com
o solo, no ressalto, a bola não irá atingir a altura de onde caiu.
36.
36.1. Para haver conservação da energia mecânica, a variação da energia potencial gravítica (Δ𝐸34 ) entre
os dois pontos em causa deve ser simétrica da energia cinética do corpo na base do plano
(𝐸,,c7+: 3678< ) uma vez que parte do repouso:
Δ𝐸) = 0 ⇔ Δ𝐸34 = −Δ𝐸, ⇒
D'
⇒ Δ𝐸34 JK
= − z𝐸,,c7+: 3678< − 𝐸 KLKKM
,,;<3< 3678< { ⇒
38.
38.1. Como só atuam forças conservativas:
Δ𝐸) = 0 ⇔
⇔ 𝐸),2 = 𝐸),5 ⇔ 𝐸,,2 + 𝐸34,2 = 𝐸,,5 + 𝐸34,5 ⇔
30
RUMO À FÍSICA 10
# #
⇔ - 𝑚𝑣2- + 𝑚𝑔ℎ2 = - 𝑚𝑣5- + 𝑚𝑔ℎ5 ⇒
# #
⇒ - × 2,0- + 7,0 = - 𝑣5- + 4,0 ⇔ 𝑣5 = 3,2 m s!#
#
= − - × 0,015 × 2,0- + 0,015 × 10 × (−0,30) ⇔
⇔ 𝑊>⃗, = −0,075 J
','1%
⇒ 𝐸J2++237J7 (%) = × 100 = 56 %
',#$
39.
39.1. Δ𝐸) = 0 ⇔ Δ𝐸34 = −Δ𝐸, ⇒
D'
𝑚𝑔Δℎ = − z𝐸,,5 − 𝐸n
,,2 { ⇔
#
⇔ 𝑚𝑔Δℎ = − - 𝑚𝑣5- ⇔ 𝑣5 = u−2𝑔Δℎ = 6,3 m s!#
#
⇔ 𝑊dE⃗,4 = 1,5 × 10!" × 10 × (−2,0) + - × 1,5 × 10!" × 4,0- = −0,018 J
|K.& |
39.3. 𝐸J2++237J7 (%) = .&,-
× 100 ⇒
','#O
⇒ 𝐸J2++237J7 (%) = .'5,-
× 100 ⇔
','#O
⇔ 𝐸J2++237J7 (%) = × 100 = 60 %
','"'
31
RUMO À FÍSICA 10
d,4 \,'×#'0!
× 100 = × 100 = 60 %
>5 =G
40. Como a escapatória apresenta uma inclinação de 15% significa que por cada 100 m percorridos ao
longo da rampa o desnível é 15 m, ou seja:
ℎ5 = 0,15 × Δ𝑟.
O' ^)×#'! )⁄^)
𝑣2 = = 22 m s!#
# _×"*''+⁄_
O trabalho das forças não conservativas corresponde à variação da energia mecânica e, sendo a força
de atrito a única força não conservativa a atuar, tem-se:
Δ𝐸) = Δ𝐸, + Δ𝐸34 ⇔
D' D'
# n- − 𝑣 - ~ + 𝑚𝑔 zℎ − ℎ⏞ { ⇒
⇔ Δ𝐸) = - m }𝑣5 2 5 2
#
⇒ Δ𝐸) = − - 𝑚𝑣2- + 𝑚𝑔ℎ5
#
𝑊>⃗, = Δ𝐸) ⇒ 𝐹7 Δ𝑟 cos 𝛼 = − - 𝑚𝑣2- + 𝑚𝑔ℎ5 ⇒
D>,
JKKKLKKKM
⇒ 0,40 × 𝑚 × 10 × Δ𝑟 cos 180° =
D`7
#
= − - 𝑚 × 22 + 𝑚 × 10 × JK
- KLK
0,15 ×KM
∆𝑟 ⇔
41.
41.1. 𝑊>⃗5 = 𝑚𝑔Δ𝑟 cos 𝛼 =
R9
::⃗ \,%×#'!
41.4. 𝑃 = &(*(4
⇔𝑃= = 4,8 × 10- W
K] -'
. .ú*-/
41.5. 𝜂 = . ú*-/ ⇔ 𝐸;<;76 = g
⇒
*(*,/
\,%×#'!
⇒ 𝐸;<;76 = = 1,2 × 10$ J
',O'
32
RUMO À FÍSICA 10
1.
1.1. A sensibilidade da régua é 0,1 cm.
2.
$,%#h$,%*h$,*#h$,*"h$,%\
2.1. 𝑚
„= %
= 4,58 g
|𝑑# | = |4,51 − 4,58| = 0,07 g
|𝑑- | = |4,56 − 4,58| = 0,02 g
|𝑑" | = |4,61 − 4,58| = 0,03 g
|𝑑$ | = |4,63 − 4,58| = 0,05 g
|𝑑% | = |4,59 − 4,58| = 0,01 g
𝐼7,<c = 0,07 g
Como 𝐼7,<c > 𝐼7,ℓ
𝑚 = (4,58 ± 0,07) g
!",$%!&,&%!&,!%!",'%!&,&
ℓ" = (
=
= 21,02 ≈ 21,0 cm
|𝑑# | = |20,8 − 21,0| = 0,2 cm
|𝑑- | = |21,1 − 21,0| = 0,1 cm
|𝑑" | = |21,2 − 21,0| = 0,2 cm
|𝑑$ | = |20,9 − 21,0| = 0,1 cm
|𝑑% | = |21,1 − 21,0| = 0,1 cm
𝐼7,<c = 0,2 cm
Como 𝐼7,<c > 𝐼7,ℓ
ℓ = (21,0 ± 0,2) cm
!','%)",!%)",!%)",&%!',$
𝑐̅ = (
=
= 30,04 ≈ 30,0 cm
|𝑑# | = |29,9 − 30,0| = 0,1 cm
|𝑑- | = |30,2 − 30,0| = 0,2 cm
|𝑑" | = |30,2 − 30,0| = 0,2 cm
|𝑑$ | = |30,1 − 30,0| = 0,1 cm
|𝑑% | = |29,8 − 30,0| = 0,2 cm
𝐼7,<c = 0,2 cm
33
RUMO À FÍSICA 10
2.2. Usando as indicações apresentadas nos arredondamentos, de forma a evitar-se que o resultado seja
afetado por arredondamentos, irá utilizar-se no cálculo da densidade superficial da folha mais um
algarismo além dos significativos.
= $,%O
𝑑= k
⇔ 𝑑 = ',-#'-×',"''$ ⇔ 𝑑 = 72,5 g⁄m-
l
2.3. 𝑒I (%) = m, × 100 ⇒
4
|1-,%!O'|
⇒ 𝑒I (%) = × 100 ⇔ 𝑒I (%) = 9 %
O'
3.
3.1. A incerteza absoluta de leitura da massa é 0,01 g, da largura do bloco é 0,01 cm, do tempo de
passagem é 0,1 ms e da distância percorrida é 0,05 cm.
3.2. A medição da massa, da largura do bloco e do tempo de passagem têm 4 algarismos significativos
e a medição da distância percorrida tem 3 algarismos significativos.
b) ℓ = [26,09; 26,11] cm
',#
c) 𝐼I = #1*,% × 100 ⇔ 𝐼I = 0,06 %
Δ𝑡 = 176,5 ms ± 0,06 %
4.a) Gonçalo
b) João
c) Afonso
d) Martim
34
RUMO À FÍSICA 10
5.
5.1.
O único parâmetro da reta com significado físico é o seu declive, que corresponde à constante elástica
da mola. O facto de existir uma ordenada na origem não nula resulta das incertezas das medidas. Assim,
o comportamento da mola, com dois algarismos significativos, é dado por:
𝐹 = 0,31Δℓ
Pelo que, a constante elástica da mola é 0,31 N cm!# .
1.
1.1. Opção (A).
35
RUMO À FÍSICA 10
Sendo o valor do deslocamento (Δ𝑟) igual à distância percorrida pelo carrinho (d) tem-se:
𝐹4 𝑑 cos 77,8° = Δ𝐸,
Considerando o gráfico Δ𝐸, = 𝑓(𝑑), o declive do gráfico corresponderá a 𝐹4 cos 77,8°. Sabendo, ainda,
que: cos 77,8° = sen 12,2°, o declive do plano inclinado pode ober-se pela expressão: 𝐹4 sen 12,2°
Ou seja:
declive = 𝑚𝑔sen 12,2°
1.4.a) A expressão utilizada para determinar o valor do declive da reta do gráfico da variação de energia
cinética em função da distância percorrida pelo carrinho mostra que o declive é diretamente proporcional
à massa do carrinho, logo, se o carrinho apresentar metade da massa o valor do declive do gráfico reduz-
se para metade, obtém-se uma reta de menor inclinação.
b) Como o declive não depende da energia cinética inicial do carrinho, manter-se-ia o mesmo. Num
gráfico da Δ𝐸, = 𝑓(𝑑), o declive manter-se-ia e a ordenada na origem continuaria a ser nula, contudo,
num gráfico da 𝐸, = 𝑓(𝑑), o declive manter-se-ia, mas passaria a apresentar uma ordenada na origem
não nula pois, tendo uma velocidade inicial, teria também uma energia cinética inicial.
2.
#
2.1. 𝐸, = - 𝑚𝑣 -
2.2. Quando a distância percorrida pelo carrinho é nula não há variação da energia cinética. Por isso, o
ponto (𝑑, Δ𝐸, ) = (0 m, 0 J) deverá pertencer à reta de ajuste dos pontos experimentais obtidos. Assim, o
36
RUMO À FÍSICA 10
ajuste que é realizado (ver gráfico abaixo) impõe que a reta de ajuste passe no ponto (0; 0). (De notar
que ao impor esta restrição à regressão linear, até se obtém um 𝑅- mais próximo de 1).
O único parâmetro da reta com significado físico é o seu declive. O facto de existir uma ordenada na
origem não nula, quando não se impõe a passagem da reta pelo ponto (0; 0), resulta das incertezas das
medidas. Assim, a equação da reta, com dois algarismos significativos, é:
Δ𝐸, = 0,051 𝑑(J)
2.3. A reta de ajuste obtida para o conjunto dos pontos experimentais corresponde a uma linha reta que
passa na origem. Assim, pode concluir-se que a variação da energia cinética do carrinho é diretamente
proporcional à distância percorrida pelo mesmo ao longo do plano.
⇒ Δ𝐸, = 𝐹4 Δ𝑟 cos 𝛼, onde 𝛼 é o ângulo que a força gravítica faz com o deslocamento.
Como o deslocamento (Δ𝑟) corresponde à distância percorrida (d) pelo carrinho no plano inclinado e 𝛼 =
𝛽 = 90° − 𝜃, então:
Δ𝐸, = 𝑚𝑔 cos(90° − 𝜃) 𝑑
O que significa que o declive da reta de ajuste corresponde a:
declive = 𝑚𝑔 cos(90° − 𝜃) ⇒
⇒ 0,051 = 7,0 × 10!- × 10 × cos(90° − 𝜃) ⇔
37
RUMO À FÍSICA 10
⇔ cos(90° − 𝜃) = 0,0729 ⇔
⇔ 90° − 𝜃 = 85,8 ⇔ 𝜃 = 4,2°
1.
1.1.
𝒉𝐪𝐮𝐞𝐝𝐚 ⁄𝐦 𝒉𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚𝐥𝐭𝐨 ⁄𝐦
𝟏, 𝟎𝟑𝟖 0,875
𝟎, 𝟖𝟕𝟓 0,744
𝟎, 𝟕𝟒𝟒 0,639
𝟎, 𝟔𝟑𝟗 0,561
𝟎, 𝟓𝟔𝟏 0,501
𝟎, 𝟓𝟎𝟏 0,456
𝟎, 𝟒𝟓𝟔 0,420
𝟎, 𝟒𝟐𝟎 0
1.2. Quando a altura de queda é nula não há altura de ressalto. Por isso, o ponto oℎyH:J7 , ℎI:++76;< p =
(0; 0) m deverá pertencer à reta de ajuste dos pontos experimentais obtidos. Assim, o ajuste que é
realizado (ver gráfico abaixo) impõe que a reta de ajuste passe no ponto (0; 0).
O único parâmetro da reta com significado físico é o seu declive. O facto de existir uma ordenada na
origem não nula, quando não se impõe a passagem da reta pelo ponto (0; 0), resulta das incertezas das
medidas. Assim, a equação da reta, com três algarismos significativos, é:
ℎI:++76;< = 0,867ℎyH:J7 (m)
38
RUMO À FÍSICA 10
Uma vez que a bola perde energia durante a colisão, no ressalto, ela irá atingir uma altura inferior à altura
de queda. Assim, o numerador da expressão será sempre inferior ao denominador, logo o valor obtido
será sempre inferior a 1.
Por outro lado, o declive também corresponde a:
declive = 1 − fração da 𝐸),J2++237J7
Como devido à colisão, no ressalto, há conversão de energia mecânica em energia térmica, a fração de
energia mecânica dissipada é superior a zero (e inferior a um), logo o declive será inferior um.
1.4. A fração da energia mecânica dissipada, tal como se analisou na resposta às Questões Pré-
Laboratoriais, corresponderá ao quociente entre a energia mecânica dissipada e a energia mecânica
inicial:
.&,E-..-',E,
fração da 𝐸),J2++237J7 =
.&,-)-"-,/
Logo:
.&,E-..-',E,
𝐸),J2++237J7 (%) = × 100
.&,-)-"-,/
Como o módulo da energia mecânica dissipada será a diferença entre a energia mecânica inicial e a
energia mecânica final:
.&,HC>E, !.&,4>..,/*(
𝐸),J2++237J7 (%) = × 100
.&,HC>E,
E a bola parte do repouso e na altura máxima de ressalto também apresenta uma velocidade nula:
.'5,HC>E, !.'5,4>..,/*(
𝐸),J2++237J7 (%) = × 100
.'5,HC>E,
()*z{|}~ +()*•|€€~•‚ƒ
⇔ 𝐸!,#$%%$&'#' (%) = ()*z{|}~
× 100
*z{|}~ +*•|€€~•‚ƒ
⇔ 𝐸!,#$%%$&'#' (%) = *z{|}~
× 100
*•|€€~•‚ƒ
⇔ 𝐸!,#$%%$&'#' (%) = *1 − *z{|}~
, × 100
Sendo o declive da reta do gráfico:
`4>..,/*(
declive = `HC>E,
Então:
𝐸),J2++237J7 (%) = (1 − 0,867) × 100
𝐸),J2++237J7 (%) = 13,3 %
39
RUMO À FÍSICA 10
2.
2.1.
Resultado da medida
𝒉𝐪𝐮𝐞𝐝𝐚 ⁄𝐦 𝒉𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚𝐥𝐭𝐨 ⁄𝐦 „𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚𝐥𝐭𝐨 ⁄𝐦
𝒉 |𝒅𝒊 |⁄𝐦 𝑰𝐚 ⁄𝐦 𝑰𝐫 ⁄%
da 𝒉𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚𝐥𝐭𝐨
2.2. Quando a altura de queda é nula não há altura de ressalto. Por isso, o ponto oℎyH:J7 , ℎI:++76;< p =
(0; 0) m deverá pertencer à reta de ajuste dos pontos experimentais obtidos. Assim, o ajuste que é
realizado (ver gráfico abaixo) impõe que a reta de ajuste passe no ponto (0; 0).
O único parâmetro da reta com significado físico é o seu declive. O facto de existir uma ordenada na
origem não nula, quando não se impõe a passagem da reta pelo ponto (0; 0), resulta das incertezas das
medidas. Assim, a equação da reta, com dois algarismos significativos, é:
ℎI:++76;< = 0,65ℎyH:J7 (m)
maior será a elasticidade do par bola-superfície. Assim, a bola do exercício 1 apresenta uma elasticidade
superior ao colidir nesta superfície, pois o declive da reta obtida é 0,867 enquanto a do exercício 2 é
0,65.
1.
1.1.
1.2. Uma vez que 1 A significa que 1 C de carga elétrica atravessa uma secção transversal do fio condutor
durante um segundo, então, 2,00 A indica que, em cada segundo, uma secção transversal do fio será
atravessada por 2,00 C de carga elétrica. Assim, como a 1 min correspondem 60 s, uma secção
transversal do fio será atravessada por 120 C de carga elétrica.
…
2. Tratando-se de um gráfico de 𝑄 = 𝑓(𝑡) e sendo 𝐼 = K], então, o declive das retas corresponde às
3. A indicação 1,5 V corresponde à tensão elétrica ou diferença de potencial elétrico entre os terminais
da pilha em circuito aberto (mais à frente será também designada força eletromotriz da pilha).
Também se pode concluir que a pilha poderá fornecer uma energia de 1,5 J por cada coulomb de
carga elétrica que atravesse um condutor ligado aos seus terminais.
R9
::⃗ .
4. Sendo o esboço de um gráfico de 𝑄 = 𝑓(𝐸) e, uma vez que, 𝑈 = >
= , então, o declive das retas
… …
corresponde ao inverso das tensões elétricas nos terminais de cada circuito. Então, o circuito B
apresenta maior tensão elétrica nos seus terminais, pois o declive da reta é inferior.
5. Estas correntes elétricas são distintas pois, enquanto numa corrente contínua a corrente elétrica
efetua-se sempre no mesmo sentido e com um valor constante, numa corrente alternada existe
inversão do sentido da corrente elétrica ao longo do tempo.
41
RUMO À FÍSICA 10
6. De acordo com o enunciado, a central elétrica deverá estabelecer uma corrente alternada, uma vez
que o sentido da corrente elétrica irá variar periodicamente, enquanto a pilha gerará uma corrente
contínua, com um único sentido e um valor constante.
7.
7.1. Num condutor elétrico é fácil estabelecer uma corrente elétrica, pois são materiais com uma
condutividade elétrica elevada. Os semicondutores, dependendo das condições, podem atuar como
condutores ou isoladores apresentando condutividades elétricas inferiores. Os maus condutores ou
isoladores elétricos apresentam condutividades elétricas muito baixas.
7.2. O cobre, muito utilizado em fios condutores elétricos, é um exemplo de um bom condutor, o silício e
o germânio são exemplos de semicondutores usados em equipamentos eletrónicos como díodos,
transístores e microprocessadores, e o plástico ou a borracha são exemplos de isoladores
frequentemente usados para proteger os fios condutores.
8. De acordo com a Lei de Ohm, sendo um condutor elétrico linear, há uma relação de proporcionalidade
direta entre a corrente elétrica que atravessa o condutor e a tensão elétrica nos seus terminais:
𝑈 = 𝑅𝐼
Substituindo os valores na expressão:
24 = 𝑅 × 0,16
Obtém-se:
𝑅 = 1,5 × 10- Ω
9. Opção (B).
ℓ
Tal como se verifica na expressão: 𝑅 = 𝜌 k, a resistência elétrica dos fios é diretamente proporcional à
sua resistividade (𝜌) e ao seu comprimento (ℓ), mas inversamente proporcional à sua área de secção
transversal (𝐴).
Como os fios são do mesmo material, a resistividade de A é igual à de B (𝜌V = 𝜌W ). Mas o fio A, além de
ter o dobro do comprimento (ℓV = 2ℓW ), tem metade da área de secção transversal relativamente ao B
(𝐴W = 2𝐴V ). Então a resistência elétrica de A será quatro vezes maior que a de B.
ℓ
dI †I LI †I ℓI kJ †I -ℓJ -kI
= ℓ
I
= = = 4 ⇔ 𝑅V = 4𝑅W
dJ †J J †J ℓJ kI †I ℓJ kI
LJ
42
RUMO À FÍSICA 10
Como, de acordo com a tabela II, o cobre apresenta uma resistividade inferior à do alumínio (𝜌,<cI: <
𝜌76H)í82< ) a sua resistência elétrica também será inferior à do alumínio
(𝑅,<cI: < 𝑅76H)í82< ).
ℓ
†"(D4> "(D4>
d"(D4> L"(D4> †"(D4> ℓ"(D4> k,/C&í)-(
d,/C&í)-(
= ℓ =† =
†,/C&í)-( L,/C&í)-( ,/C&í)-( ℓ,/C&í)-( k"(D4>
,/C&í)-(
*!"#$% &,+!×&"-.
=* = = 0,61
&'()í+," !,$×&"-.
11.
11.1. A resistividade dos metais aumenta, de um modo praticamente linear, com o aumento da
temperatura.
11.2. Sabendo o modo como a resistividade de um condutor metálico varia em função da temperatura é
possível construir um termómetro calibrando os valores da temperatura em função da resistência
apresentada pelo sensor utilizado, uma vez que esta grandeza pode resultar de uma medição direta e é
diretamente proporcional à resistividade.
Um exemplo é o sensor RTD de platinaPt#'' , dispositivo calibrado para uma resistência elétrica de 100
Ω à temperatura de 0 °C. A sua resistência elétrica varia quase linearmente com a temperatura, podendo
medir temperaturas até 850 °C.
13. Sendo 𝑃J2++237J7 = 𝑈𝐼, a razão entre 𝑃J2++237J7,V e 𝑃J2++237J7,W será dada por:
ˆI ‰ŠI ŠI -,'' #
= = = =
ˆJ ‰ŠJ ŠJ *,'' "
Ou seja, a potência dissipada pelo componente B é o triplo ou três vezes superior à potência dissipada
pelo componente A. É também equivalente a dizer que a potência dissipada pelo componente A é três
vezes inferior à potência dissipada pelo B.
14.
14.1. 𝑃J2++237J7 = 𝑈𝐼 ⇒
⇒ 𝑃J2++237J7 = 230 × 5,5 ⇔ 𝑃J2++237J7 = 1,3 × 10" W
.
14.2. 𝑃 = K] ⇔ 𝐸J2++237J7 = 𝑃J2++237J7 Δ𝑡 ⇒
‰
15. 𝐸J2++237J7 = 𝑈𝐼Δ𝑡 e como, de acordo com a lei de Ohm, 𝑈 = 𝑅𝐼 ⇔ 𝐼 = d , então:
43
RUMO À FÍSICA 10
‰#
𝐸J2++237J7 = Δ𝑡 ⇒
d
#'#
⇒ 𝐸J2++237J7 = × (2,0 × 60) ⇔
-'
16. 𝐸J2++237J7 = 𝑈𝐼Δ𝑡 e como, de acordo com a lei de Ohm, 𝑈 = 𝑅𝐼, então:
𝐸J2++237J7 = 𝑅𝐼- Δ𝑡 ⇒
⇒ 𝐸J2++237J7 = 24,5 × 6,4- × (30 × 60) ⇔
⇔ 𝐸J2++237J7 = 1,8 × 10* J
17.
17.1. Para o projetor LED:
.
𝑃 = K] ⇔ 𝐸 = 𝑃Δ𝑡 ⇒
17.2. A diferença encontrada deve-se à maior eficiência energética do projetor LED e à menor dissipação
de energia por efeito Joule nestes componentes, o que permite poupar dinheiro e poupar o ambiente
porque reduz a necessidade de consumo energético.
19.
19.1. Com o interruptor aberto não passa corrente elétrica no circuito logo 𝑈326_7 = 𝜀 = 1,55 V.
44
RUMO À FÍSICA 10
Sendo, de acordo com a equação da curva característica da pilha, 𝑈326_7 = 𝜀 − 𝑟𝐼 e, pela lei de Ohm,
𝑈I:+2+;ê8,27 = 𝑅𝐼, então:
Œ
𝜀 − 𝑟𝐼 = 𝑅𝐼 ⇔ 𝑅𝐼 + 𝑟𝐼 = 𝜀 ⇔ 𝐼 = dhL ⇔
#,"O
⇔ 𝐼 = 1,%%h#,-' = 0,158 A
20.
outro lado, a equação da curva característica do gerador, 𝑈 = 𝜀 − 𝑟𝐼, mostra que se 𝐼 diminui, a queda de
tensão devido à dissipação de energia por efeito Joule na própria pilha também diminui, logo, a tensão elétrica
disponibilizada ao circuito aumenta.
20.3. Tratando-se de uma pilha ideal, a tensão elétrica nos terminais da pilha é independente da corrente
elétrica que a percorre. Como a pilha está diretamente ligada ao reóstato, a tensão elétrica nos terminais do
‰#
reóstato é igual à tensão elétrica gerada pela pilha. Sendo 𝑃 = d
, a potência e a resistência são inversamente
proporcionais, logo, a potência dissipada no reóstato diminui quando a resistência aumenta.
20.4.
21.
21.1. Opção (B).
Aumentando a resistência elétrica da resistência variável a oposição à passagem da corrente aumenta,
logo, a corrente elétrica que atravessa o circuito diminui. Sendo a energia elétrica dissipada pela
45
RUMO À FÍSICA 10
lâmpada dada por 𝐸J2++237J7 = 𝑅𝐼- Δ𝑡, se a corrente elétrica diminui, a energia elétrica dissipada também
diminui, pois é diretamente proporcional ao quadrado da corrente elétrica que a atravessa.
22.
22.1. Trata-se de uma associação em série pois todos os elementos estão ligados sequencialmente, existindo
apenas um percurso de passagem da corrente elétrica.
22.2. Como só existe um trajeto de passagem da corrente elétrica, esta é igual em todos os pontos do circuito:
𝐼k = 𝐼• = 𝐼• = 𝐼‘
22.3. Estando o circuito fechado e sendo as lâmpadas iguais, considerando desprezável a tensão elétrica nos
terminais do interruptor e nos fios de ligação, a tensão elétrica nos terminais da bateria será igual à soma da
diferença de potencial apresentada nos terminais de cada uma das lâmpadas:
𝑈326_7 = 𝑈’% + 𝑈’# + 𝑈’!
Além disso, como neste caso as lâmpadas são todas iguais, deverão apresentar todas a mesma diferença de
potencial nos seus terminais:
𝑈326_7 = 𝑈’% + 𝑈’# + 𝑈’! ⇔ 𝑈326_7 = 3𝑈’
Por isso, a tensão elétrica nos terminais da bateria deverá ser o triplo da tensão elétrica nos terminais de cada
lâmpada.
46
RUMO À FÍSICA 10
23. Se a pilha for instalada num circuito com uma associação em série das lâmpadas, a corrente elétrica será
igual nas duas lâmpadas, mas cada lâmpada estará sujeita a uma tensão elétrica de 0,75 V e a uma corrente
',1%
que é dada por (A). Na associação em série se uma lâmpada fundir a outra também deixará de funcionar.
d
Se as duas lâmpadas forem instaladas em paralelo, estarão sujeitas à mesma tensão de 1,5 V e serão
#,%
atravessadas por uma corrente elétrica que é dada por (A). Como nesta associação a corrente principal é
d
a soma das correntes de cada uma das derivações, a corrente que passa no circuito principal desta
associação será o dobro.
Em suma, nesta montagem: como as lâmpadas têm mais tensão elétrica nos seus terminais e mais corrente
elétrica apresentam mais brilho; a corrente elétrica no circuito principal aumenta o que, em alguns casos,
pode levar a uma situação de sobrecarga de corrente e se uma lâmpada fundir a outra continuará acesa.
Além disso, se a potência das lâmpadas for a adequada para funcionar em série, poderão fundir se forem
instaladas em paralelo e, se pelo contrário, a potência for a adequada para funcionar em paralelo, em série
poderão não brilhar.
24.
24.1.a) As lâmpadas estão associadas em série pois todos os elementos estão ligados sequencialmente,
existindo apenas um percurso de passagem da corrente elétrica.
b) Estando o circuito fechado, considerando desprezável a tensão elétrica nos terminais dos fios de
ligação, a tensão elétrica nos terminais do gerador será igual à soma da diferença de potencial
apresentada nos terminais de cada uma das lâmpadas:
𝑈“ = 𝑈’% + 𝑈’# + 𝑈’!
Além disso, como neste caso as lâmpadas são todas iguais, deverão apresentar todas a mesma
diferença de potencial nos seus terminais:
𝑈“ = 𝑈’ + 𝑈’ + 𝑈’ ⇔ 𝑈“ = 3𝑈’ ⇔
# -"'
⇔ 𝑈’ = " 𝑈“ = "
= 76,7 V
Por isso, a tensão elétrica nos terminais de cada lâmpada deverá ser um terço da tensão elétrica nos
terminais do gerador, ou seja, 76,7 V.
c) Como só existe um trajeto de passagem da corrente elétrica, esta é igual em todos os pontos do
circuito e em qualquer um dos elementos.
Assim, aplicando a lei de Ohm a uma das lâmpadas:
1*,1
𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 76,7 = 50,0 × 𝐼 ⇔ 𝐼 = %',' = 1,53 A
d) 𝐸J2++237J7 = 𝑅𝐼- Δ𝑡 ⇒
⇒ 𝐸J2++237J7 = 50,0 × 1,53- × (2 × 60 × 60) ⇔
⇔ 𝐸J2++237J7 = 8,46 × 10% J
47
RUMO À FÍSICA 10
24.2. a) As lâmpadas estão associadas em paralelo, pois os elementos elétricos ligam-se entre si de tal
modo que constituem vários caminhos para a passagem da corrente elétrica.
b) Estando o circuito fechado, considerando desprezável a tensão elétrica nos terminais dos fios de
ligação, a tensão elétrica nos terminais do gerador será igual à tensão elétrica nos terminais de
cada lâmpada, pois cada uma encontra-se diretamente ligada ao gerador:
𝑈“ = 𝑈’% = 𝑈’# = 𝑈’! = 230 V
Como a corrente se divide nos três trajetos diferentes, a corrente que atravessa o gerador será a
soma dessas correntes, ou seja:
𝐼“ = 𝐼’% + 𝐼’# + 𝐼’! ⇒ 𝐼“ = 3 × 4,60 = 13,8 A
d) 𝐸J2++237J7 = 𝑅𝐼- Δ𝑡 ⇒
⇒ 𝐸J2++237J7 = 50,0 × 4,60- × (2 × 60 × 60) ⇔
⇔ 𝐸J2++237J7 = 7,62 × 10* J
25.
25.1. Opção (D).
25.3. A partir da curva característica da pilha é possível conhecer a diferença de potencial elétrico nos seus
terminais:
𝑈326_7 = 𝜀 − 𝑟𝐼 ⇒ 𝑈326_7 = 9,20 − 2,00 × 0,250 ⇔
⇔ 𝑈326_7 = 8,70 V
Estando o condutor 3 instalado em paralelo com a pilha, deve apresentar a mesma diferença de
potencial elétrico nos seus terminais. Aplicando a lei de Ohm a esse condutor obtém-se uma corrente
elétrica:
𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 8,70 = (2 × 29,0)𝐼 ⇔ 𝐼 = 0,150 A
Como os condutores 1 e 2 fazem parte de outra derivação, a corrente elétrica que atravessa esse ramo
do circuito será:
𝐼326_7 = 𝐼" + 𝐼# ⇔ 𝐼# = 0,250 − 0,150 = 0,100 A
A diferença de potencial elétrico nos terminais do condutor 1, lida no voltímetro, será dada pela lei de
Ohm:
𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 𝑈 = (2 × 29,0) × 0,100 ⇔ 𝑈 = 5,80 V
48
RUMO À FÍSICA 10
1.
1.1.
1.2. A corrente elétrica corresponde à quantidade de carga elétrica que atravessa a secção transversal
de um condutor por unidade de tempo e a tensão elétrica ou diferença de potencial elétrico
correspondente ao trabalho realizado pela força elétrica para deslocar uma carga unitária entre os
terminais de um elemento, ou seja, a energia transferida no deslocamento da carga através do
elemento.
A corrente elétrica é medida com um amperímetro instalado em série, enquanto a diferença de potencial
é medida com um voltímetro instalado em paralelo.
2. Uma vez que a corrente elétrica em A é sempre dupla da corrente elétrica em B ao longo do tempo,
então o circuito A é atravessado por uma carga elétrica dupla de B, no mesmo intervalo de tempo.
4. Sendo a tensão elétrica a energia transferida ao circuito por unidade de carga, então a pilha A, como
apresenta maior tensão elétrica, deverá transferir mais energia para um circuito elétrico.
5.
5.1. Gráfico A.
5.2. Gráficos B, C e D.
5.3.a) Bateria.
b) Gerador eólico.
6. A corrente que se estabelece no circuito está dependente da fonte de tensão elétrica. Como a pilha
aplica uma tensão constante, sem mudança de sentido ao longo do tempo, o circuito elétrico será
atravessado por uma corrente contínua.
49
RUMO À FÍSICA 10
7.
7.1. Este valor indica que a corrente elétrica da rede pública se repete 50 vezes por segundo, ou seja,
inverte o sentido 100 vezes em cada segundo.
7.2. Uma corrente alternada resulta da existência de uma fonte de tensão elétrica cuja polaridade é
invertida periodicamente. Essa fonte de tensão, ligada aos terminais de um condutor, provoca uma
inversão periódica no sentido do movimento dos eletrões no seio do condutor metálico, motivo pelo
qual se diz que a corrente é alternada.
8.
8.1. A resistência elétrica corresponde à oposição que um componente oferece à passagem de corrente
elétrica.
8.2. Estes componentes são elementos com resistências elétricas apreciáveis que criam uma
determinada oposição à passagem de corrente elétrica servindo, por exemplo, para limitar a corrente
elétrica, para dividir a tensão elétrica do circuito ou para aquecimento.
8.3. As resistências podem ser fixas e variáveis, como os potenciómetros ou reóstatos, podendo ainda
encontrar-se fotorresistências para controlar a luz ou magnetorresistências para ler discos de
computador.
9.
-,'
9.1. 𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 𝑅 = ',%' ⇔ 𝑅 = 4,0 Ω
9.2. A resistência foi determinada com base na lei de Ohm que diz que, para condutores óhmicos ou
lineares, há uma proporcionalidade direta entre a diferença de potencial nos terminais do condutor e a
corrente elétrica que o atravessa, sendo a constante de proporcionalidade a resistência elétrica do
mesmo.
10.
10.1. 𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 𝑈 = 50 × 1,2 ⇔ 𝑈 = 60 V
10.2. Gráficos B e C.
‰
Pois Š
= 𝑘 logo o gráfico de 𝑈 = 𝑓(𝐼) deve ser uma reta que passa na origem, mas, por outro lado, a
#
10.3. O declive corresponde ao inverso da resistência qdr, logo, para esse condutor seria 0,020 Ω!# .
50
RUMO À FÍSICA 10
-"'
11. 𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 𝐼 = #O
⇔ 𝐼 = 13 A
-"'
12. 𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 𝑅 = ⇔ 𝑅 = 12 Ω
#\
13.
13.1.
13.2. Pela análise dos valores da tabela e observando a curva do gráfico, verifica-se que até
praticamente 1,24 A existe proporcionalidade direta entre 𝑈 e 𝐼 logo, a resistência é linear nesse
intervalo: [0; 1,24] A.
14.
14.1.a) A resistência elétrica de um condutor filiforme depende da resistividade característica do
material que o constitui, do seu comprimento e da sua área de secção transversal.
14.2. O cobre é escolhido por ser um dos metais que apresenta menor resistividade elétrica, sendo,
portanto, um bom condutor elétrico e por ser, de entre os metais com esta característica, o mais
económico.
14.3. O papel e o vidro apresentam uma resistividade elétrica muito elevada sendo, por isso, maus
condutores de corrente elétrica. Então, estes materiais poderiam ser usados como isolantes e não como
condutores elétricos.
15.
15.1. Opção (A).
ℓ
d † d †ℓ-k # #
dP
= L
#ℓ ⇔ dP = -†-ℓk = - ⇔ 𝑅 = - 𝑅′
-†#L
#ℓ
† -L #
dP N(#P)# dP #
= ℓ ⇔ = $L # = -
d † # d
NP
16.
ℓ
16.1. Sendo 𝑅 = 𝜌 k
ℓ
d † "' "
Então dP = L
#ℓ ⇔ dP
=-⇒
†!L
"'×-
⇒ 𝑅P = "
= 20 Ω
16.2. Como o gerador é o mesmo, a tensão nos terminais do fio também será a mesma.
Assim,
R#
Š# S# ‰ d "'
Š%
= R% = ‰#d% = -' = 1,5
% #
S%
17.
17.1. Analisando o gráfico verifica-se que com o aumento da temperatura, o material A aumenta a sua
resistividade e o material B também aumenta a resistividade, mas de modo quase linear. O C, pelo
contrário, diminui significativamente a sua resistividade.
17.3. Como se observa pela curva do gráfico 𝜌 = 𝑓(𝑇) para o material B, existem intervalos de
temperatura em que os valores da resistividade variam linearmente com a temperatura, o mesmo se
passando com a sua resistência elétrica. Assim, é possível associar valores de resistências elétricas
aos respetivos valores de temperatura. Calibrando os valores da temperatura em função da resistência,
pode usar-se as medições de valores de resistências elétricas para determinação da temperatura, ou
seja, utilizar o material como sensor de temperatura.
17.4. Sim, procedendo de modo semelhante ao referido na questão anterior, mas tendo em conta que
a variação não sendo linear obriga a conhecer a expressão que traduz a curva 𝜌 = 𝑓(𝑇) para o material
C.
52
RUMO À FÍSICA 10
Este sensor poderia inclusive ser mais sensível do que o B, pois sofre maiores variações de
resistividade para menores variações de temperatura.
18.
18.1. Sim, para o intervalo de corrente elétrica considerado, é uma resistência linear pois o gráfico
revela que existe proporcionalidade direta entre 𝑈 e 𝐼 e uma resistência diz-se linear se a tensão elétrica
nos seus terminais for diretamente proporcional à corrente elétrica que o atravessa.
.
18.3. 𝑃 = K] ⇔ 𝐸 = 𝑃Δ𝑡 ⇒
1%'
19. 𝑃 = 𝑈𝐼 ⇒ 𝐼 = ⇔ 𝐼 = 62 A
#-
20.
--'
20.1. 𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 𝐼 = ⇔ 𝐼 = 10 A
--
20.2. 𝑃 = 𝑈𝐼 ⇒ 𝑃 = 220 × 10 ⇔
⇔ 𝑃 = 2,2 × 10" W = 2,2 kW
. .
20.3. 𝑃 = K] ⇔ Δ𝑡 = ˆ ⇒
1,\×#'T
⇒ Δ𝑡 = -,-×#'! ⇔ Δ𝑡 = 3,6 × 10" s = 1 h
21.
. -,%×#'U
21.1. 𝑃 = K] ⇒ 𝑃 = $,'×"*'' = 1,7 × 10" W
21.2. O efeito Joule corresponde à libertação de energia como calor. O aquecedor é um aparelho cuja
função é aquecer o meio circundante utilizando o efeito Joule para essa função. Neste caso este efeito
é útil.
22.
*'
22.1. 𝑃 = 𝑈𝐼 ⇒ 𝐼 = = 0,26 A
-"'
-"'
𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 𝑅 = ',-* ⇔ 𝑅 = 8,8 × 10- Ω
53
RUMO À FÍSICA 10
22.2. O valor da resistência elétrica no tungsténio aumenta com a temperatura. Quando a lâmpada está
acesa, a temperatura do filamento de tungsténio é muito mais elevada do que à temperatura ambiente
e, portanto, a resistência também é muito mais elevada. A temperatura do filamento é cerca de
3000 K.
.
22.3. 𝑃 = K] ⇔ 𝐸 = 𝑃Δ𝑡 ⇒
22.4. A passagem de corrente elétrica pelo filamento de tungsténio destas lâmpadas provoca efeito
Joule. O aquecimento do filamento conduz à emissão de radiação, maioritariamente, na zona do IV,
mas também no visível. Apesar de o efeito Joule ser essencial para iluminar, a função da lâmpada não
é aquecer, mas apenas iluminar. Assim, a energia da radiação emitida na zona IV é considerada
energia dissipada, apenas a do visível é útil, resultando num valor de energia útil reduzido.
23.
23.1. 𝑃5<I8:,2J7 = 𝜀𝐼 ⇒ 600 = 100 × 𝐼 ⇔ 𝐼 = 6,00 A
24.
24.1. 𝑈 = 𝜀 − 𝑟𝐼 ⇒ 1,50 = 1,55 − 0,50𝐼 ⇔ 𝐼 = 0,10 A
24.2. Como estão diretamente ligados por fios condutores 𝑈c7;:I27 = 𝑈,<8JH;<I , logo:
𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 1,50 = 𝑅 × 0,10 ⇔ 𝑅 = 15 Ω
54
RUMO À FÍSICA 10
⇔ 𝐸J2++237J7 = 9,0 J
Logo, a diferença entre a energia elétrica total produzida pela bateria e a energia dissipada pelo
condutor deve-se à dissipação de energia, por efeito Joule, na própria bateria devido à resistência que
ela própria coloca à passagem da corrente elétrica.
25.
25.1. Quando o circuito está aberto 𝑈 = 𝜀, mas quando está fechado a tensão nos terminais da pilha é
obtida pela expressão: 𝑈 = 𝜀 − 𝑟𝐼. Assim, se o circuito estiver fechado existe corrente elétrica no circuito
logo a tensão elétrica nos terminais da pilha será inferior à sua força eletromotriz. Excetua-se uma
situação de pilha ideal, ou seja, sem resistência interna, pois nesse caso a tensão é igual à força
eletromotriz.
25.2. Sendo: 𝑈 = 𝜀 − 𝑟𝐼
Tem-se: 𝑈 = 9,0 − 0,40 × 𝐼
Aplicando a lei de ohm à resistência:
𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 𝑈 = 15 × 𝐼
Resolvendo o sistema:
𝑈 = 9,0 − 0,40 × 𝐼
¯
𝑈 = 15 × 𝐼
Obtém-se: 𝐼 = 0,58 A
Em alternativa, podem igualar-se as duas equações porque a tensão nos terminais da pilha é igual à
tensão nos terminais da resistência:
𝜀 − 𝑟𝐼 = 𝑅𝐼 ⇔ 𝑅𝐼 + 𝑟𝐼 = 𝜀 ⇔
Œ \,'
⇔ 𝐼 = dhL ⇔ 𝐼 = #%h',$' = 0,58 A
26.
26.1. 𝑈 = 𝜀 − 𝑟𝐼 ⇒ 220 = 230 − 𝑟 × 20 ⇔ 𝑟 = 0,50 Ω
26.4. Tratando-se de um gerador ideal, a tensão elétrica nos terminais do gerador é independente da
corrente elétrica que o percorre. Como o gerador está diretamente ligado ao reóstato, a tensão elétrica
‰#
nos terminais do reóstato é igual à tensão elétrica gerada pelo gerador. Sendo 𝑃 = d
, a potência e a
55
RUMO À FÍSICA 10
resistência são inversamente proporcionais, logo, a potência dissipada no reóstato diminui quando a
resistência aumenta.
27.
27.1. O 𝑦 corresponde à tensão nos terminais da pilha (𝑈) em circuito fechado e 𝑥 ao valor da corrente
elétrica (𝐼) que atravessa a pilha.
b) A resistência interna corresponde ao módulo do declive da curva característica da pilha, neste caso
𝑟 = 3,0 Ω e a força eletromotriz à ordenada na origem, ou seja, 𝜀 = 12,0 V.
27.3. Sendo:
𝑈 = 12,0 − 3,0 × 𝐼
E aplicando a lei de ohm ao componente:
𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 𝑈 = 7,0 × 𝐼
Como os terminais da pilha estão ligados aos terminais do elemento elétricos as tensões são iguais.
Resolvendo o sistema:
𝑈 = 12,0 − 3,0 × 𝐼 𝐼 = 1,2 A
¯ ⇔¯
𝑈 = 7,0 × 𝐼 𝑈 = 8,4 V
28.
28.1. No circuito A os elementos estão associados em série e em B em paralelo.
28.3. Sendo uma associação em série só existe um percurso de passagem da corrente elétrica, logo
será igual em todos os pontos do circuito, ou seja, 𝐼# = 𝐼- = 𝐼" .
28.4. No circuito B existe uma parte comum que depois se divide em dois trajetos diferentes. Como 𝐴#
e 𝐴* estão no mesmo trajeto irão medir o mesmo valor de corrente elétrica
(𝐼# = 𝐼* ). Entre 𝐴- e 𝐴" e entre 𝐴$ e 𝐴% será a mesma situação logo, 𝐼- = 𝐼" e 𝐼$ = 𝐼% . Mas a corrente no
circuito principal é igual à soma das correntes em cada uma das ramificações pelo que:
𝐼# = 𝐼- + 𝐼$
28.6. No circuito A, em série, como só existe um trajeto de passagem da corrente elétrica, se uma
lâmpada fundir o circuito fica aberto, a outra lâmpada apaga-se.
56
RUMO À FÍSICA 10
29.
29.1. No circuito A os elementos estão associados em série e em B e paralelo.
29.2. O voltímetro mede a diferença de potencial elétrico entre os terminais de um componente, logo
terá de ser ligado em paralelo a cada um desses pontos.
29.3.a) Sendo uma associação em série a soma da tensão elétrica dos recetores é igual à do gerador
então: 𝑈# = 𝑈- + 𝑈" . Como se desprezam as quedas de tensão nos fios de ligação: 𝑈# = 𝑈$ .
c) Sendo atravessadas pela mesma corrente elétrica, se apresentam diferente tensão elétrica nos seus
terminais, as lâmpadas apresentam resistências elétricas diferentes, logo, não são iguais.
29.4. Como no circuito B a associação é em paralelo, com todos os elementos ligados aos mesmos
pontos comuns, a tensão elétrica lida nos voltímetros é igual: 𝑈# = 𝑈- = 𝑈" = 𝑈$ .
30.
30.1.a) Como os condutores apresentam igual valor de resistência elétrica e são percorridos pela
mesma corrente elétrica: 𝑈# = 𝑈- = 𝑈" . Sendo uma associação em série:
‰'-/V, \,'
𝑈326_7 = 𝑈# + 𝑈- + 𝑈" ⇒ 𝑈 = "
= "
= 3,0 V
",'
b) 𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 𝑅 = = 30 Ω
',#'
c) 𝐸J2++237J7,,<8JH;<I # = 𝑅𝐼- Δ𝑡 ⇒
⇒ 𝐸J2++237J7 = 30 × 0,10- × (15 × 60) = 2,7 × 10- J
𝐸;<;76,J2++237J7 = 3 × 𝐸J2++237J7,,<8JH;<I # ⇒
⇒ 𝐸;<;76,J2++237J7 = 8,1 × 10- J
57
RUMO À FÍSICA 10
‰'-/V, O,O
30.2. 𝑈326_7 = 𝑈# + 𝑈- + 𝑈" ⇒ 𝑈 = "
= "
= 2,9 V
Sendo um circuito em série, a corrente que atravessa qualquer ponto do circuito será a mesma, logo:
-,\
𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 𝐼 = = 0,098 A
"'
31.
31.1. Como é uma associação em paralelo e todas as resistências estão ligadas diretamente à bateria,
a tensão elétrica nos seus terminais é igual à da bateria:
𝑈I:+2+;ê8,27+ = 12 V
#-
𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 𝐼k# = $,' ⇔ 𝐼k# = 3,0 A
#-
𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 𝐼k< = O,' ⇔ 𝐼k< = 1,5 A
#-
𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 𝐼k@ = %,' ⇔ 𝐼k@ = 2,4 A
31.2. 𝑃 = 𝑈𝐼 ⇒ 𝑃# = 12 × 3,0 ⇔ 𝑃# = 36 W
𝑃 = 𝑈𝐼 ⇒ 𝑃- = 12 × 2,4 ⇔ 𝑃- = 29 W
𝑃 = 𝑈𝐼 ⇒ 𝑃" = 12 × 1,5 ⇔ 𝑃" = 18 W
𝑃;<;76 = 𝑃# + 𝑃- + 𝑃" = 36 + 29 + 18 = 83 W
32.
32.1. Sendo a associação com partes em paralelo e outras em série tem-se:
𝑈d% = 𝑈d#
𝑈c7;:I27 = 𝑈d% + 𝑈d!
E
𝐼c7;:I27 = 𝐼d! = 𝐼d% + 𝐼d#
Pela lei de Ohm:
𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 𝑈d# = 12,0 × 0,500 ⇔ 𝑈d# = 6,00 V
Então:
𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 6,00 = 4,0 × 𝐼d% ⇔ 𝐼d% = 1,5 A
𝐼c7;:I27 = 𝐼d! = 0,500 + 1,5 ⇔ 𝐼d! = 2,0 A
58
RUMO À FÍSICA 10
33.
33.1. Como a associação é em série:
𝑈ú;26 326_7 = 𝑈d% + 𝑈d# + 𝑈d!
Sendo 𝑃 = 𝑅𝐼-
A potência dissipada por cada resistência será:
*,'
𝑃d = "
= 2,0 W
ˆ -,'
𝐼 = g dS ⇒ 𝐼 = g$,' = 0,71 A
59
RUMO À FÍSICA 10
34.
34.1. Sendo a associação em paralelo:
𝑈326_7 = 𝑈d% = 𝑈d# e 𝐼326_7 = 𝐼d% + 𝐼d#
Pela lei de Ohm:
𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 8,87 = 12,0 × 𝐼d% ⇔ 𝐼d% = 0,739 A
𝑈 = 𝑅𝐼 ⇒ 8,87 = 24,0 × 𝐼d# ⇔ 𝐼d# = 0,370 A
Então: 𝐼326_7 = 0,739 + 0,370 = 1,109 A
35. Para a corrente elétrica que atravessa o circuito, a tensão elétrica que o gerador fornece ao circuito
é:
𝑈 = 110 − 2,00 × 11,0 ⇔ 𝑈 = 88,0 V
Como as resistências estão associadas em série:
𝑈4:I7J<I = 𝑈# + 𝑈- + 𝑈" . Sendo 𝑈 = 𝑅𝐼, então:
𝑈 = 𝑅# 𝐼 + 𝑅- 𝐼 + 𝑅" 𝐼 ⇒ 𝑈 = 3𝑅𝐼 + 𝑅𝐼 + 𝑅𝐼 ⇔
⇔ 𝑈 = 5𝑅𝐼 ⇔ 88,0 = 5 × 𝑅 × 11,0 ⇔
⇔ 𝑅 = 1,60 Ω
𝐸J2++237J7 = 𝑅𝐼- Δ𝑡 ⇒ 𝐸J2++237J7 =
60
RUMO À FÍSICA 10
1.
1.1. As grandezas características de uma pilha são a força eletromotriz e a resistência interna.
1.3. A força eletromotriz é a ordenada na origem, uma vez que corresponde à tensão elétrica nos terminais
da pilha quando a corrente elétrica é nula, logo:
𝜀”% = 9,610 V e 𝜀”# = 3,855 V
A resistência interna corresponde ao módulo do declive da reta de ajuste, logo:
𝑟”% = 2,933 Ω e 𝑟”# = 27,22 Ω
1.4. Durante a utilização de uma pilha a capacidade de disponibilizar energia diminui, ou seja, a força
eletromotriz diminui, e a resistência interna à passagem de corrente aumenta. Assim, como a pilha E#
apresenta maior força eletromotriz e menor resistência interna será a pilha nova e E- será a pilha usada.
1.5.1. O reóstato permite alterar o valor da resistência elétrica instalada no circuito e assim controlar a corrente
elétrica que o atravessa, o que permite avaliar o modo como a tensão elétrica varia com a corrente
elétrica e construir a curva característica da pilha.
1.5.2. Para valores elevados de corrente elétrica a curva do gráfico 𝑈 = 𝑓(𝐼) deixa de ser linear, pois a pilha
fica numa situação próxima de “curto-circuito” revelando uma rápida diminuição da tensão elétrica.
Assim, de modo a controlar o valor máximo da corrente elétrica no circuito, para evitar essa variação
não linear e para não “gastar” rapidamente a pilha, deve controlar-se a resistência elétrica aplicada
ao circuito, começando por aplicar-se resistências elétricas elevadas.
2.
2.1. Para medir a tensão elétrica os alunos deverão ter utilizado um voltímetro e para medir a corrente elétrica
um amperímetro. Em alternativa poderão ter usados dois multímetros que apresentem essas funções.
2.2. Os valores das incertezas absolutas de leitura do voltímetro e do amperímetro são, respetivamente, 0,1
V e 0,1 A.
2.3.
61
RUMO À FÍSICA 10
2.5. A equação da reta obtida na alínea anterior corresponde à curva característica do gerador: 𝑈 = 𝜀 − 𝑟𝐼.
Então, o módulo do declive dessa reta é o valor da resistência interna do gerador, ou seja, 𝑟 = 0,50 Ω.
2.6. De acordo com o que se referiu na alínea anterior, também se constata que a força eletromotriz da pilha
corresponde à ordenada na origem, que neste caso é 10 V. Por outro lado, como a diferença de potencial
elétrico nos terminais do gerador em circuito aberto (𝐼 = 0) corresponde à sua força eletromotriz é correto
dizer que a tensão elétrica do gerador é 10 V.
2.7. Não seriam os mesmos. A resistência interna da pilha vai aumentando com a utilização, pelo que a
resistência interna da pilha usada seria maior. Pelo contrário, a força eletromotriz da pilha usada seria inferior,
pois com a utilização, existe uma alteração da componente eletroquímica da pilha, diminuindo a diferença de
potencial elétrico entre os seus terminais e a capacidade em transformar energia química em energia elétrica.
1.
1.1. Sistema – garrafa de refrigerante; fronteira – as paredes/os limites da garrafa de refrigerante; vizinhança
– frigorífico e o exterior.
1.2. Opção (D).
2.
2.1. A transferência de energia não ocorre de forma imediata, sendo necessário esperar um certo intervalo
de tempo para que se estabeleça o equilíbrio térmico entre o termómetro e o corpo, para que a temperatura
indicada no termómetro coincida com a temperatura do corpo.
2.3. A afirmação é falsa, pois o equilíbrio térmico entre dois sistemas implica que ambos tenham a mesma
temperatura, mas não necessariamente a mesma energia interna. Por exemplo, duas massas diferentes de
62
RUMO À FÍSICA 10
água em equilíbrio térmico têm a mesma temperatura, mas diferente energia interna, uma vez que têm massas
diferentes. A amostra de água de maior massa apresenta maior energia interna.
3.
3.1. Opção (C).
Como: Δ𝑇⁄K = Δ𝑡⁄℃
Então: Δ𝑇 = 13,6 ℃ = 13,6 K
4.
4.1. 𝑃7c+<I•2J7 = 1,22 × 10#1 J s!# = 1,22 × 10#1 W
Como apenas metade da Terra se encontra iluminada, a área onde a radiação incide corresponde
aproximadamente a metade da área da superfície de uma esfera:
. &,!!×&"/0
𝐸- = / ⇒ 𝐸- = : ⇔
1×3×45,70×/85 9
:
⇔ 𝐸I = 478 W m!-
4.2. Tendo em conta o valor da temperatura média da Terra (15 ℃), a frequência da radiação que a Terra
emite situa-se na zona do infravermelho (IV).
5.1. Essa radiação pode ser usada para detetar a presença de pessoas em locais inóspitos e não iluminados,
utilizando câmaras termográficas (máquinas sensíveis à radiação infravermelha), o que pode revelar-se muito
útil num eventual cenário de guerra ou no caso de se procurar alguém que tenha desaparecido numa
montanha ou numa floresta.
Serve também para controlar a temperatura corporal das pessoas em locais públicos, como aeroportos, em
tempos de pandemia.
63
RUMO À FÍSICA 10
5.3. Transferência de energia sob a forma de calor, por radiação, da pessoa para o meio exterior e vice-versa.
7.
7.1. Umas das principais vantagens da tecnologia solar fotovoltaica é reduzir a utilização de combustíveis
fósseis e, consequentemente, evitar a emissão de grandes quantidades de CO- para a atmosfera.
8.
8.1. A curva A, pois atingiu uma temperatura superior.
8.2. Entre a lâmpada e as latas há principalmente transferência de energia sob a forma de calor por radiação.
64
RUMO À FÍSICA 10
9. Opção (B).
10. Opção (D).
11.
11.1. Como a água da parte superior do reservatório está mais quente, apresenta menor densidade do que a
água que se encontra na parte inferior.
11.2. A água “fria” que entra na parte inferior do coletor aquece, torna-se menos densa e sobe sendo
substituída por outra porção de água fria. Depois de atingir a parte superior do coletor a água “quente”,
menos densa, sobe até ao reservatório criando um movimento de água “quente” ascendente. Já a água
“fria”, mais densa, desce até ao fundo do reservatório criando um movimento de água “fria”
descendente. Uma vez no fundo do reservatório, a água fria tende a descer até ao coletor, A água
circula, assim, de modo natural, devido às correntes de convecção.
12.a) Como o valor da condutividade térmica da espuma de poliuretano é muito reduzido, muito inferior ao do
betão, esse material é um bom isolador térmico.
Assim, a taxa temporal de transmissão de energia, sob a forma de calor, por condução no caso da
espuma de poliuretano é inferior à de outros materiais de construção, pelo que minimiza as trocas de
energia com o exterior por unidade de tempo.
b) A taxa temporal de transmissão de energia, sob a forma de calor, por condução numa janela com vidro
duplo é inferior à de uma janela com vidro simples, uma vez que o valor da condutividade térmica do
ar é muito reduzido. Além disso, a reduzida espessura entre os dois vidros dificulta também a
transferência de energia sob a forma de calor, por convecção.
13.
13.1. O valor 385 J kg !# ℃!# para a capacidade térmica mássica do cobre significa que é necessário fornecer
(ou remover) 385 J de energia a cada quilograma de cobre para que a sua temperatura aumente (ou
diminua) 1 ℃.
65
RUMO À FÍSICA 10
.
13.2. 𝐸 = 𝑚𝑐Δ𝑇 ⇔ Δ𝑇 = =a ⇒
%''
⇒ Δ𝑇 = "-,$×#'0!×"O% = 40,1 ℃
13.3. Como, para a mesma energia fornecida e a mesma massa, a variação de temperatura é menor, a
capacidade térmica mássica da substância deverá ser maior.
.
𝐸 = 𝑚𝑐Δ𝑇 ⇔ 𝑐 = =K— ⇒
%''
⇒𝑐= = 902 J kg !# ℃!#
"-,$×#'0! ×#1,#
=
14. 𝜌 = ⇔ 𝑚 = 𝜌𝑉 ⇒
˜
15. 𝐸 = 𝑚𝑐Δ𝑇 ⇒
⇒ 𝐸 = 3 × 20,0 × 4,18 × 10" × 35,0 = 8,78 × 10* J
.C O,1O×#'T
𝜂(%) = × 100 ⇒ 𝐸5 = = 2,19 × 101 J
.7 ',$''
ˆ
𝐸I = k ⇔ 𝑃 = 𝐸I 𝐴 ⇒
16. A quantidade de energia necessária para aumentar a temperatura é dada por: 𝐸 = 𝑚𝑐Δ𝑇
=
Sendo ainda 𝜌 = ˜
⇔ 𝑚 = 𝜌𝑉
A comparação entre os valores das energias fornecidas pode ser obtida pelo seu quociente, através da
expressão:
.á5C, =á5C, aá5C, K—á5C, †á5C, ˜á5C, aá5C, K—á5C,
= =
.,X>-*> =,X>-*> a,X>-*> K—,X>-*> †,X>-*> ˜,X>-*> a,X>-*> K—,X>-*>
Como:
Δ𝑇á4H7 = Δ𝑇7–:2;: e 𝑉á4H7 = 𝑉7–:2;:
Então:
.á5C, †á5C, aá5C,
= ⇒
.,X>-*> †,X>-*> a,X>-*>
. #,''×$,#O×#'!
⇒ . á5C, = ',\-×-,''×#'! ⇔ 𝐸á4H7 = 2,3𝐸7–:2;:
,X>-*>
Assim, para conseguir o mesmo aumento de temperatura na água e no azeite é necessário fornecer à
água um pouco mais do dobro de energia (2,3 vezes mais).
66
RUMO À FÍSICA 10
18.
.
18.1. 𝑃 = K] ⇔ 𝐸 = 𝑃 × Δ𝑡 ⇒
18.2. 𝐸 = 𝑚𝑐Δ𝑇 ⇒
⇒ 𝐸 = 500 × 10!" × 4,18 × 10" × (80,0 − 20,0) =
= 1,25 × 10% J
.ú*-/
18.3. 𝜂(%) = . × 100 ⇒
7(4)>"-E,
#,-%×#'@
⇒ 𝜂(%) = × 100 ⇔ 𝜂 = 69%
#,O×#'@
67
RUMO À FÍSICA 10
21.
21.1. Opção (C).
21.2. A fase D → E envolve mais energia do que a fase B → C, o que indica que é necessário fornecer mais
energia para provocar a mudança do estado físico líquido para o estado gasoso do que do estado sólido para
o estado líquido.
21.3. Durante a fase B → C ocorre uma mudança de estado físico e, por isso, a temperatura permanece
constante. Durante a transição de fase há alterações nas ligações entre as partículas que constituem a
substância, ou seja, uma variação na energia potencial interna, que não se traduz numa variação de
temperatura.
#
21.4. Uma vez que a quantidade de água é sempre a mesma, quanto maior o declive da reta qdeclive = =ar
22.
22.1. 𝐸 = 𝑚𝑐Δ𝑇 ⇒
⇒ 𝐸 = 150 × 10!" × 4,0 × 10" × (90,0 − 15,0) ⇔
⇔ 𝐸 = 4,50 × 10$ J
68
RUMO À FÍSICA 10
23.
23.1. A Primeira Lei da Termodinâmica afirma que a energia interna de um sistema varia sempre que este
trocar energia, com o exterior, sob a forma de calor e/ou trabalho.
23.2. Δ𝑈, 𝑊 e 𝑄 correspondem, respetivamente, à variação de energia interna e às trocas de energia sob a
forma de trabalho e calor.
23.3. Distingue-se a energia que é absorvida pelo sistema da que é libertada pelo sistema pelo sinal dessa
energia pois, por convenção, a que entra é positiva e a que sai é negativa.
23.4. Atendendo a que o trabalho e o calor por radiação são positivos e o calor por condução é negativo:
𝑄 = 1500 − 1250 = 250 J
Δ𝑈 = 𝑄 + 𝑊 ⇒ Δ𝑈 = 250 + 750 = 1000 J
24.
24.1. Atendendo a que o trabalho realizado sobre o sistema é positivo e o calor cedido é negativo:
Δ𝑈 = 𝑄 + 𝑊 ⇒ Δ𝑈 = −500 + 200 = −300 J
24.2. Como a variação de energia interna é negativa, a energia interna do sistema diminuiu.
25.
25.1. Transferência de energia sob a forma de trabalho.
26. Δ𝑈 = 𝑄 + 𝑊 ⇒
⇒ Δ𝑈 = (30 000 − 5000) + 500 = 25 500 J
69
RUMO À FÍSICA 10
28. Carnot percebeu que era impossível converter integralmente o calor em trabalho, havia sempre que
transferir calor para uma fonte “fria” para a máquina funcionar. Como consequência todas as máquinas
dissipam energia, diminuem a energia útil disponível no Universo, e apresentam um rendimento inferior
a 100%, devendo todos os recursos energéticos ser usados com consciência e moderação.
#,"O×#'%Y
⇒ 34,0 = …H
× 100 ⇔
⇔ 𝑄y = 4,05 × 10#' kW h
𝑄y = 𝑊 + 𝑄5 ⇒
⇒ 4,05 × 10#' = 1,38 × 10#' + 𝑄5 ⇔
⇔ 𝑄5 = 2,67 × 10#' kW h
1.
1.1. O sistema é o refrigerante, a fronteira é a parede de vidro da garrafa e a cápsula, e a vizinhança é o meio
exterior à garrafa.
1.2. O sistema é fechado uma vez que, enquanto contiver a cápsula, não troca matéria, mas troca energia
com o exterior.
1.3. Como a exposição à luz solar levou a um aumento de temperatura do sistema, houve um aumento da
energia cinética média interna das partículas e, consequentemente, um aumento de energia interna.
2.
2.1. Na substância A porque se encontra a maior temperatura.
2.3. Quando é atingido o equilíbrio térmico, a temperatura das duas substâncias é igual.
70
RUMO À FÍSICA 10
4. Opção (B).
5.
5.1. Durante 1800 s.
5.2. Entre a lâmpada e a garrafa há transferência de energia como calor por radiação.
5.3. A partir dos resultados obtidos, pode concluir-se que a garrafa branca apresenta uma absorção de energia
inferior à da garrafa preta, uma vez que a sua temperatura atinge valores menos elevados. Isto acontece
porque um corpo branco reflete grande parte da radiação incidente. A garrafa preta é a garrafa em que se
verifica maior aumento de temperatura, devido ao seu forte poder de absorção da radiação visível.
Além disso, as curvas dos gráficos parecem tender para um valor constante pois, à medida que a temperatura
das garrafas aumenta, a transferência de energia sob a forma de calor, por condução e por radiação, para o
meio ambiente também aumenta.
5.4. O aumento de temperatura seria mais lento, permitindo, possivelmente, trocas de energia sob a forma de
calor por condução, por isso as curvas no gráfico apresentariam menor declive e talvez o equilíbrio térmico
fosse atingido a uma temperatura inferior.
6.
6.1. Opção (A).
ˆ ˆ
6.4. 𝐸I = k ⇒ 700 = #,*' ⇔ 𝑃 = 1,12 × 10" W
. .
𝑃 = K] ⇒ 1,12 × 10" = -×"*'' ⇔ 𝐸 = 8,06 × 10* J
7.
ˆ ˆ
7.1. 𝐸I = k ⇒ 400 = #-,' ⇔ 𝑃 = 4,80 × 10" W
ˆú*-/ ˆú*-/
𝜂=ˆ ⇒ 0,100 = $,O'×#' ! ⇔ 𝑃ú;26 = 480 W
7(4)>"-E,
71
RUMO À FÍSICA 10
7.2. O baixo rendimento no processo de conversão, a pouca energia em dias nublados, a ocupação de
grandes áreas de terreno para a produção de quantidades significativas de energia e o facto de, muitas
vezes, se produzir energia que não é imediatamente utilizada e não é armazenada.
. ',1'×%,'
b) 𝑃 = K] ⇒ 𝑃 = -$
⇔
c) O primeiro passo é converter o valor da energia útil do painel para unidades do SI. Como 1 kW h
corresponde a 3,6 × 10* J, então:
𝐸ú;26 = 0,70 × 3,6 × 10* × 5,0 ⇔ 𝐸ú;26 = 1,3 × 101 J
Como o rendimento do painel é de 10%, é possível calcular a energia elétrica fornecida ao painel
(energia fornecida) através da expressão:
.ú*-/
𝜂(%) = . × 100 ⇒
7(4)>"-E,
#,"×#'U
⇒ 10 = . × 100 ⇔
7(4)>"-E,
9. O primeiro passo é converter o valor da energia total incidente no painel em unidade do SI. Como 1 kW h
corresponde a 3,6 × 10* J, então:
𝐸I = 0,850 × 3,6 × 10* = 3,06 × 10* J por metro quadrado e por segundo, ou seja,
* !-
𝐸I = 3,06 × 10 W m
[
ˆ .
𝐸I = ⇔ 𝐸I = \]
⇔ 𝐸I = ⇔ 𝐸 = 𝐸I 𝐴Δ𝑡 ⇒
k k kK]
ú*-/ . #'
⇒ 15,0 = ",'O×#' %% × 100 ⇔ 𝐸ú;26 = 4,63 × 10 J
72
RUMO À FÍSICA 10
10.
10.1. A garrafa térmica é construída de forma a dificultar as transferências de energia sob a forma de calor
por convecção, por condução e por radiação. Neste sentido, ela é constituída por duas paredes de vidro,
material mau condutor de calor, e entre essas paredes, o ar é rarefeito, o que evita as transferências de
energia por convecção e por condução.
Além disso, sendo espelhadas, dificultam as transferências de energia por radiação.
10.2. O único mecanismo possível seria transferir energia sob a forma de calor por radiação, pois é o único
que se pode efetuar sem haver contacto entre sistemas. Por esse motivo, as melhores garrafas térmicas têm
as paredes espelhadas, tanto no lado de fora quanto no lado de dentro, de modo a reduzir as perdas de
energia por radiação.
11.
11.1. Transferência de energia por convecção.
11.3. Na situação I, o ar junto ao radiador aquece, tornando-se menos denso. Esse ar sobe, dando origem a
uma corrente “quente” ascendente. Ao subir, arrefece tornando-se mais denso e desce dando origem a uma
corrente “fria” descendente. Estes processos repetem-se, ao longo do tempo, originando as correntes de
convecção. Na situação II, como a resistência elétrica do jarro se encontra a uma temperatura superior à da
água, as suas partículas possuem maior agitação do que as partículas da água à sua volta. Estando em
contacto com as partículas da água na vizinhança, os corpúsculos da resistência irão transferir parte da sua
energia para essas partículas provocando o seu aquecimento.
12. No inverno a água à superfície do lago vai arrefecendo, tornando-se mais densa, dando origem a uma
corrente descendente de água fria. Por outro lado, a água mais quente do fundo do lago, menos densa, sobe
criando uma corrente quente ascendente.
Durante a subida esta água arrefece tornando-se novamente mais densa e o processo repete-se de forma
que toda a água vai arrefecendo. Quando a água do fundo do lago atinge os 4 °C, como apresenta densidade
máxima não volta a subir e o mecanismo de convecção deixa de ocorrer.
A água à superfície do lago continua a arrefecer, agora apenas por condução, até atingir a temperatura de 0
°C. Assim, é a água à superfície que atinge a temperatura de congelação.
14. O radiador térmico tem como função aquecer o ar do compartimento. Assim o ar ao passar no radiador
irá aquecer e, ficando menos denso, tenderá a subir, originando correntes de convecção, pelo que a sua
colocação deve ser na parte inferior dos compartimentos. Por outro lado, o ar condicionado serve
essencialmente como meio de arrefecimento, logo deverá libertar ar a temperatura inferior ao da divisão. Este
73
RUMO À FÍSICA 10
ar será mais denso e como tal tenderá a descer, originando correntes de convecção, o que faz com que se
deva colocar estes aparelhos em pontos elevados das divisões das casas.
15. Apesar de o guiador e dos punhos estarem em contacto e, com certeza, em equilíbrio térmico (mesma
temperatura), provocam diferentes sensações. Sendo a sua temperatura inferior à temperatura do nosso
corpo, o metal parece mais frio porque, como tem maior condutividade térmica, retira mais rapidamente e
continuamente a energia sob a forma de calor da nossa pele, colocando-a rapidamente à temperatura do
metal. Como a borracha é má condutora este efeito quase não é percetível pelo que parece mais “quente”.
16. As amostras descolam quando a parafina funde. Assim, a que funde primeiro corresponde ao material
com melhor condutividade térmica cuja barra aquece mais rapidamente. Então o que apresenta melhor
condutividade térmica é o cobre, segue-se o alumínio, o bronze e por fim o ferro.
17. Deve optar pela porta de folha metálica dupla com caixa de ar, uma vez que a condutividade térmica do
ar é menor do que a da madeira.
18.
18.1. Opção (C).
19. Apesar de as duas localidades se encontrarem à mesma latitude, Ponta Delgada é uma cidade que se
encontra numa ilha, enquanto Castro Verde se encontra no interior alentejano, bastante afastado do mar.
Ainda que as duas localidades apresentem exposições solares semelhantes, o facto de Ponta Delgada
estar rodeada por água faz com que esta precise de uma maior energia para provocar a mesma variação
de temperatura do que qualquer cidade no interior. Devido à sua elevada capacidade térmica mássica,
a água funciona como reservatório térmico, recebendo energia sob a forma de calor da superfície
terrestre nos dias quentes e cedendo-a nos dias frios, verificando-se, assim, menores amplitudes
térmicas.
A influência do mar em Castro Verde é praticamente nula pelo que as variações da temperatura estão
mais diretamente associadas à maior ou menor exposição solar.
20.
20.1. Sendo a capacidade térmica mássica do azeite 2000 J kg !# ℃!# significa que é necessário fornecer
(remover) 2000 J de energia a cada quilograma de azeite para que a sua temperatura aumente
(diminua) 1 ℃ ou 1 K.
74
RUMO À FÍSICA 10
20.2. Como a capacidade térmica mássica da água é superior à capacidade térmica mássica do azeite, é
necessário fornecer mais energia à mesma massa de água para lhe provocar a mesma variação de
temperatura, logo, para a mesma energia fornecida o azeite apresentará maior variação de
temperatura.
⇔ 𝐸Vℓ = 4,66𝐸XH
22.
22.1. As massas e as condições deveriam ser semelhantes para que esses fatores não influenciassem a
conclusão dos alunos. Se, por exemplo, um dos sistemas não estivesse devidamente isolado o aumento
da temperatura do líquido seria menor, uma vez que parte da energia fornecida era dissipada para o
exterior.
22.3. Os alunos deveriam selecionar o líquido B uma vez que a variação de temperatura sofrida no mesmo
intervalo de tempo, ou seja, com a mesma energia fornecida é menor, logo o líquido B apresenta
maior capacidade térmica mássica, sendo mais apropriado para um sistema de refrigeração.
75
RUMO À FÍSICA 10
=
25. ρ = ⇔ 𝑚 = 𝜌𝑉 ⇒ 𝑚 = 200 kg
˜
𝐸 = 𝑚𝑐Δ𝑇 ⇒
⇒ 𝐸 = 200 × 4,18 × 10" × 40,0 = 3,34 × 101 J
.ú*-/ ","$×#'U
𝜂= ⇒ 0,65 = ⇔
.7(4)>"-E, .7(4)>"-E,
26. E = mcΔT ⇒
$,%×#'@
⇒ $
= 3,10 × 449 × Δ𝑇 ⇔ Δ𝑇 = 81 ℃
27.
27.1. 𝐸 = 333 Kj = 3,33 × 10% J
27.2. 𝐸 = 𝑚Δℎ ⇒
⇒ 𝐸 = 20,0 × 10!" × 3,33 × 10% = 6,66 × 10" J
27.4. Não, imediatamente. Depois de todo o gelo fundir, a água resultante da fusão do gelo continua a 0 ℃,
pois durante a mudança de estado não há variação de temperatura. Sendo uma temperatura inferior à da
água à temperatura ambiente, a transferência de energia sob a forma de calor vai continuar, da água à
temperatura ambiente para a água resultante do gelo fundido, até ficarem à mesma temperatura. Só aí o
sistema atinge o equilíbrio térmico. Depois disso, como a água (gelo fundido mais água líquida) se encontra
a uma temperatura inferior à temperatura ambiente, irá receber energia do meio exterior até atingir equilíbrio
térmico com o meio ambiente.
76
RUMO À FÍSICA 10
28.
28.1.
29.
29.1. 𝐸 = 𝑚Δℎ ⇒
⇒ 𝐸 = 20,0 × 10!" × 3,33 × 10% = 6,66 × 10" J
Como Δ𝐸 > 0 terá ocorrido transferência de energia do exterior para o sistema, o que se torna também
evidente quando se compara a temperatura do sistema com a temperatura prevista se o sistema fosse
isolado (a temperatura do sistema é superior à temperatura prevista).
30.
30.1. 𝑊>⃗5 = −Δ𝐸34 ⇔ 𝑊>⃗5 = −o𝐸34,5 − 𝐸34,2 p ⇒
30.3. A experiência mostra que o trabalho do peso resultou numa variação de temperatura, tal como se se
transferisse energia com uma fonte de calor. Em qualquer uma das situações verifica-se uma variação
de energia interna.
31. 𝐸 = 𝑚𝑐Δ𝑇 ⇒
⇒ 𝐸 = 50,0 × 10!" × 4,18 × 10" × 2,0 ⇔
⇔ 𝐸 = 4,2 × 10- J
𝑊>⃗5 = −Δ𝐸34 ⇔ 𝑊>⃗5 = −o𝐸34,5 − 𝐸34,2 p ⇒
32.
32.1. Transferência de energia sob a forma de trabalho.
.
32.2. a) 𝑃 = ⇔ 𝐸 = 𝑃Δ𝑡 ⇒ 𝐸 = 600 × 60 ⇔
K]
⇔ 𝐸 = 3,6 × 10$ J
b) 𝐸 = 𝑚𝑐Δ𝑇 ⇒
⇒ 𝐸 = 200 × 10!" × 4,18 × 10" × 3,0 ⇔
⇔ 𝐸 = 2,5 × 10" J
.C -,%×#'!
c) 𝜂 = .7
⇒ 𝜂 = ",*×#'< ⇔ 𝜂 = 0,69 ⇒
⇒ 𝜂(%) = 69 %
78
RUMO À FÍSICA 10
33. De acordo com a Primeira Lei da Termodinâmica Δ𝑈 = 𝑄 + 𝑊. Como o sistema recebe energia sob a
forma de calor e cede menos quantidade de energia sob a forma de trabalho, a energia interna aumenta. Se
a energia interna aumenta, aumenta a energia cinética interna, logo a temperatura do sistema também
aumenta.
35. Uma variação de temperatura das mãos implica uma variação de energia interna e, de acordo com a
Primeira Lei da Termodinâmica, pode variar-se a energia interna de um sistema transferindo-lhe energia sob
a forma de calor ou trabalho. Neste caso, o aumento de temperatura deve-se à transferência de energia sob
a forma de trabalho.
36. Como o ar é comprimido, realiza-se trabalho sobre o sistema, logo 𝑊 > 0; como a bomba é acionada
rapidamente não permite trocas de energia como calor com o meio exterior, logo 𝑄 = 0. Assim, pela Primeira
Lei da Termodinâmica, Δ𝑈 = 𝑄 + 𝑊 ⇔ Δ𝑈 > 0 e, portanto, a temperatura do ar aumenta.
38.
38.1. A máquina que viola a Primeira Lei da Termodinâmica é a máquina III porque não obedece à
conservação de energia, recebe 100 J de energia sob a forma de calor e cede 105 J de energia no total (85 J
como calor e 20 J como trabalho), o que é impossível.
38.2. A máquina que viola a Segunda Lei da Termodinâmica é a máquina I porque é impossível converter
integralmente toda a energia recebida sob a forma de calor de uma fonte “quente” em trabalho.
79
RUMO À FÍSICA 10
1.
1.1. Os alunos terão medido a diferença de potencial elétrico nos terminais do reóstato, com o voltímetro, e a
corrente elétrica no circuito, com o amperímetro.
1.2. 𝑈 ≃ 6,00 V
. .
1.3. 𝑃5<I8:,2J7 = K] ⇒ 2,10 × 10!- = O×"*'' ⇔
⇔ 𝐸 = 6,05 × 10- J
2.
2.1.
2.2. O texto refere-se ao cuidado de, em ambos os ensaios, manter a distância da fonte de luz ao painel
fotovoltaico, garantir a ausência de barreiras entre a fonte e o painel e utilizar sempre os mesmos
equipamentos, designadamente a fonte de luz e o painel fotovoltaico. Este cuidado é necessário para garantir
que todas as condições experimentais se mantêm com a exceção da direção de incidência da radiação no
painel, de modo a possibilitar o estudo da relação entre o valor da potência elétrica fornecida pelo painel
fotovoltaico e a variação da irradiância através da inclinação da direção da radiação relativamente à normal à
superfície do painel fotovoltaico.
2.3. I – Inclinação: 0°, diferença de potencial elétrico que otimiza o rendimento do painel fotovoltaico é:
𝑈 = 0,752 V.
II – Inclinação: 45°, dado que, para 𝑈 = 0,597 V e 𝑈 = 0,790 V, os valores da potência elétrica são muito
próximos, qualquer valor entre esses dois permite otimizar o rendimento do painel fotovoltaico. Por exemplo
𝑈 = 0,694 V (valor médio).
2.4. Comparando os dois ensaios, pode concluir-se que, quando a incidência de radiação é perpendicular à
superfície do painel fotovoltaico (inclinação 0° relativamente à normal à superfície do painel), a potência
elétrica fornecida ao circuito é maior. Assim, a inclinação adequada é 0°, ou seja, quando a direção da
radiação é paralela à normal à superfície do painel, pois a irradiância é máxima e aumenta o rendimento de
conversão de energia solar em energia elétrica no painel fotovoltaico.
80
RUMO À FÍSICA 10
2.5. Com a interposição de um filtro de luz a irradiância diminui, pelo que a potência elétrica fornecida pelo
painel ao circuito nessas circunstâncias seria menor.
1.
1.1. Pela análise da expressão: 𝐸 = 𝑚𝑐Δ𝑇, verifica-se que para um gráfico Δ𝑇 = 𝑓(𝐸) o declive da reta de
#
ajuste aos valores experimentais será =a.
Assim, de acordo com a reta de ajuste apresentada:
#
𝑐 = ',%''×%,'"$×#'0!
Resultando:
𝑐 = 397 J kg !# ℃!#
l,
1.2. 𝑒I (%) = a × 100
4>7>4ê)"-,
|a&>E-E( !a4>7>4ê)"-, |
𝑒I (%) = a4>7>4ê)"-,
× 100
|"\1!"O%|
𝑒I (%) = × 100 = 3,1 %
"O%
1.3. No cálculo da capacidade térmica mássica assumiu-se que toda a energia térmica fornecida pela
resistência de aquecimento era transferida para o bloco calorimétrico e usada no aquecimento do mesmo. No
entanto, há sempre alguma energia que é dissipada para a vizinhança. Se, na montagem experimental, o
bloco calorimétrico não se encontrar devidamente isolado, há que considerar também as perdas de energia
para o exterior pelo bloco calorimétrico. Assim, ao contrário da suposição feita, nem toda a energia térmica
fornecida pela resistência de aquecimento pode ser considerada energia útil devido à dissipação de energia.
1.4.1. Os três materiais têm capacidades térmicas mássicas diferentes. Para estes gráficos o declive da reta
#
de ajuste corresponde a =a, pelo que, para a mesma massa, quanto maior a capacidade térmica mássica do
material menor o declive da reta. Assim o declive correspondente ao bloco de ferro será menor do que o do
bloco de cobre, mas o da prata será superior.
1.4.2. Será necessário fornecer mais energia ao bloco de ferro porque este material apresenta um maior valor
de capacidade térmica mássica, logo precisará de mais energia para provocar a mesma variação de
temperatura e mais tempo para provocar a mesma variação de temperatura.
81
RUMO À FÍSICA 10
2.
2.1. Opção (B).
.
2.2. 𝑃 = K] ⇔ 𝐸 = 𝑃Δ𝑡
Como a potência dissipada por efeito Joule pode ser expressa, para um condutor puramente resistivo,
por:
𝑃 = 𝑈𝐼
Então:
𝐸 = 𝑈⁄Δ𝑡
𝐸5<I8:,2J7 3:67 I:+2+;ê8,27 = 𝐸I:,:c2J7 3:6< c6<,< = 𝑈⁄Δ𝑡
Verifica-se que para um gráfico 𝐸 = 𝑓(Δ𝑇) o declive da reta de ajuste aos valores experimentais será
𝑚𝑐.
Quando a energia fornecida pela resistência elétrica ao bloco calorimétrico é nula não há variação de
temperatura. Por isso, o ponto (𝐸, Δ𝑇) = (0 J; 0 ℃) deverá pertencer à reta de ajuste dos pontos
experimentais obtidos. Assim, o ajuste que é realizado (ver gráfico abaixo) impõe que a reta de ajuste
passe no ponto (0; 0).
O único parâmetro da reta com significado físico é o seu declive. O facto de existir uma ordenada na
origem não nula, quando não se impõe a passagem da reta pelo ponto (0; 0), resulta das incertezas
das medidas. A equação da reta que melhor se ajusta ao conjunto de valores da tabela é:
𝐸 = 958Δ𝑇 (J)
Logo:
declive = mc ⇔ 958 = 1,00 × c
Resultando:
𝑐 = 958 J kg !# K !#
l,
2.4. 𝑒I (%) = a × 100
4>7>4ê)"-,
|a&>E-E( !a4>7>4ê)"-, |
𝑒I (%) = a4>7>4ê)"-,
× 100
|\%O!O\1|
𝑒I (%) = × 100 = 6,8 %
O\1
82
RUMO À FÍSICA 10
2.5. Para tentar diminuir as perdas de energia para o exterior, deve colocar-se o bloco calorimétrico sobre
uma placa de cortiça e/ou num recipiente que o isole melhor do meio exterior. Não se deve optar por
tempos de aquecimento muito longos. Para melhorar o contacto térmico entre a resistência de
aquecimento, o bloco calorimétrico e o termómetro deve colocar-se um pouco de glicerina nos orifícios
do bloco.
1.
1.1. A temperatura não aumenta, enquanto o gelo está a fundir, pois a mudança de estado físico implica
alterações nas ligações entre as partículas que constituem a substância, isto é, uma variação na energia
potencial interna, que não se traduz numa variação de temperatura. Assim, a variação da energia interna do
gelo, durante a mudança de estado físico, deve-se apenas à variação da sua energia potencial microscópica.
1.2. A energia que conduz à fusão do gelo é proveniente da transferência de energia da água, inicialmente à
temperatura de 40,0 ℃, pois está a uma temperatura superior à do gelo.
1.3. O equilíbrio térmico não é atingido imediatamente após a fusão do gelo. Após a fusão do gelo, a água
resultante do gelo fundido continua à temperatura de 0 ℃, uma temperatura inferior à da restante água quente.
Assim, continuará a haver transferência de energia, sob a forma de calor, da água quente para a água
resultante do gelo fundido, até que fiquem à mesma temperatura. Só aí o sistema atinge o equilíbrio térmico.
⇔ Δℎ5H+ã< (4:6<) =
!','-''×$,#O×#'! ×(#O,'!',') ',#'''×$,#O×#'! ×(#O,'!$',')
= ','-''
− ','-''
% !#
Δℎ5H+ã< (4:6<) = 3,85 × 10 J kg
l,
1.5. 𝑒I (%) = × 100
K`7C.ã(,4>7>4ê)"-,
•K`7C.ã(,&>E-E( !K`7C.ã(,4>7>4ê)"-, •
𝑒I (%) = × 100
K`7C.ã(,4>7>4ê)"-,
•",O%×#'@ !",""×#'@ •
𝑒I (%) = × 100 = 16 %
",""×#'@
83
RUMO À FÍSICA 10
2.
2.1. Transferência de energia, sob a forma de calor, por convecção.
85