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ª Fase – 2022
Sociedade Portuguesa de Física, Divisão de Educação
1.
1.1.
1.1.1. (*)
(D)
O gráfico da Figura 1 permite
concluir que, entre 0 e 𝑡4 ,
ocorreu uma inversão no
sentido do movimento do
helicóptero.
1.1.2.
(C)
Em Marte, o trabalho realizado Notas:
pela força gravítica que atua no A força gravítica é uma força conservativa, pelo que
helicóptero, no deslocamento 𝑊𝐹⃗g = −∆𝐸pg ⇒ 𝑊𝐹⃗g = −𝑚 𝑔 (ℎ − ℎ0 )
entre a posição inicial e a
altitude máxima, é −18 J. Assim,
10 m s−2
𝑊𝐹⃗g = −1,8 kg × × 3,0 m ⇔ 𝑊𝐹⃗g = −18 J
3
1.1.3. (*)
(B) Notas:
A opção que pode representar, Se a velocidade é constante, a resultante das forças é
na mesma escala, as forças que nula.
atuam no helicóptero: a força de Uma vez que se considera que as únicas forças que
sustentação gerada pela rotação atuam no helicóptero são 𝐹⃗g e 𝐹⃗s , tem-se:
⃗⃗ ⇔ 𝐹⃗g = −𝐹⃗s
𝐹⃗g + 𝐹⃗s = 0
das hélices, 𝐹⃗s , e a força
gravítica, 𝐹⃗g é
1.2.
(C) Notas:
A expressão que permite
calcular o módulo da velocidade Sendo a frequência, f, 2400 rotações /minuto, ou seja,
2400 rotações
de um ponto na extremidade de 𝑓=
uma hélice do helicóptero é 60 segundos
2 π × 0,6 × 2400 Sendo 𝑣 = 𝜔 × 𝑟, em que 𝜔 é o módulo da velocidade angular,
𝑣= m s−1 que está relacionado com o período, 𝑇, pela expressão seguinte
60 2π
𝜔= , 𝑒 𝑟 o raio da trajetória descrita por um ponto da
𝑇
extremidade da hélice (metade do diâmetro), vem:
2×𝜋×𝑟
𝑣= =2×𝜋×𝑟×𝑓
𝑇
1.3. (*)
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Proposta de resolução da componente de Física da Prova de Exame Final Nacional de Física e Química A — 1.ª Fase – 2022
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10 m s −2
𝑊𝐹⃗A→B = −30 × 1050 kg × ×𝑑
a 3
Determinação de 𝑑 usando o Teorema da Energia Cinética:
∑ 𝑊 = ∆𝐸c
Uma vez que 𝑊𝐹⃗A→B é nulo, pois a força 𝐹⃗ é perpendicular à velocidade, temos:
10 m s −2 10 m s−2
1050 kg × × 𝑑 × cos 80° + (−30 × 1050 kg × ) × 𝑑 = −6,07 × 109 J ⇔
3 3
⇔ 𝑑 = 5,8 × 104 m (𝑑 = 58 km )
OU
Determinação do módulo da aceleração (considerada constante), usando a Lei
Fundamental da Dinâmica:
𝐹a =30×𝐹g 𝑔 𝑔
𝑚 × 𝑎 = 𝐹a − 𝐹g × cos 80° → 𝑚 × 𝑎 = 30 × 𝑚 × − 𝑚 × × cos 80° ⇔
3 3
−2
𝑔 10 m s
⇔ 𝑎 = × (1 − cos 80°) ⟶ 𝑎 = × (30 − cos 80°) ⇔ 𝑎 = 99,4 m s −2
3 3
Cálculo do módulo da velocidades em cada uma das posições A e B:
16 500 × 103
𝑣A = m s −1 ⇔ 𝑣A = 4583,3 m s−1 (e 𝑣A2 = 2,1007 × 107 m2 s−2 )
3600
1 1
𝐸cB = 0,45 × 𝐸cA ⇒ 𝑚 𝑣B2 = 0,45 × 𝑚 𝑣A2 ⇔ 𝑣B2 = 0,45 × 𝑣A2 ⇔
2 2
⇔ 𝑣B2 = 9,4531 × 106 m2 s −2 ⇔ 𝑣B = 3074,6 m s −1
Dedução da expressão 𝑣B2 = 𝑣A2 − 2 𝑎 𝑑:
Admitindo que o movimento é retilíneo uniformemente retardado, no sentido positivo,
tem-se:
𝑣A − 𝑣B 𝑣A − 𝑣B
𝑣B = 𝑣A − 𝑎 𝑡 𝑡= 𝑡=
𝑎 𝑎
{ 1 ⇔{ 𝑣A − 𝑣B 1 𝑣A − 𝑣B 2 ⇔ { 2
𝑑 = 𝑣A 𝑡 − 𝑎 𝑡 2 𝑣 = 𝑣 2
2 𝑑 = 𝑣A ( ) − 𝑎 ( ) B A−2𝑎𝑑
𝑎 2 𝑎
Substituição e cálculo de 𝑑
9,4531 × 106 = 2,1007 × 107 − 2 × 99,4 × 𝑑 (SI) ⇔ 𝑑 = 5,8 × 104 m
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5.
5.2. (*)
Cálculo da energia necessária, 𝐸1 , para que, à pressão atmosférica normal, a temperatura
da água do lago se eleve de 18,0 ℃ para 100,0 ℃ (considerada o ponto de ebulição):
𝐸1 = 𝑐 × 𝑚 × ∆𝜃, em que 𝑐 é a capacidade térmica mássica da água do lago, 𝑚 a massa da
água do lago e ∆𝜃 a variação de temperatura.
Admite-se que,
‒ durante o processo, a porção de água do lago que se evapora é desprezável;
‒ a capacidade térmica mássica da água do lago é a da água líquida e que permanece
constante nesse intervalo de temperaturas;
‒ a 18,0 ℃, a densidade da água do lago é 1,00 g cm−3 (1,00 × 103 kg m−3 )
A massa da água do lago obtém-se usando a equação de definição de densidade. Assim,
𝑚 𝑚
𝜌 = ⟶ 1,00 × 103 kg m−3 = ⇔ 𝑚 = 5,940 × 107 kg
𝑉 5,940 × 104 m3
Substituindo, vem:
𝐸1 = 4,18 × 103 J kg−1 ℃−1 × 5,940 × 107 kg × (100,0 − 18,0) ℃ ⇔ 𝐸1 = 2,036 × 1013 J
Cálculo da energia necessária, 𝐸2 , para que, à pressão atmosférica normal, a água do lago
passe do estado líquido para o estado gasoso:
5.4.
(C) Notas:
A velocidade de propagação das A velocidade de propagação das ondas sísmicas num meio
ondas S é 4,7 km s−1 homogéneo é calculada usando a expressão
𝑑
𝑣=
∆𝑡
Considerando as ondas longitudinais, P, temos:
𝑑 3220 km
𝑣P = ⟶ 8,0 km s −1 = ⇔ ∆𝑡P = 402,5 s
∆𝑡P ∆𝑡P
Logo, ∆𝑡S = 402,5 s + 4,8 × 60 s ⇔ ∆𝑡S = 690,5 s
Assim, a velocidade de propagação das ondas transversais, P, é
𝑑 3220 km
𝑣S = ⟶ 𝑣S = ⇔ 𝑣S = 4,7 km s −1
∆𝑡S 690,5 s
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6.
6.1. (*)
Considerando o movimento de
queda da pedra retilíneo
uniformemente acelerado, a
altura de queda está relacionada
com o tempo de queda da pedra
pela equação:
1 2
ℎ= 𝑔 𝑡queda pedra (eq. 2)
2
Substituindo, fica:
1 2
× 10 × 𝑡queda pedra = 340 × (3,0 − 𝑡queda pedra ) ⇔ 𝑡queda pedra = −34 + 4 √85 (SI)
2
Ou
1 2
× 10 × 𝑡queda pedra = 340 × (3,0 − 𝑡queda pedra ) ⇔ 𝑡queda pedra = 2,88 s
2
Assim,
𝑡som = 3,0 − 𝑡queda pedra ⟶ 𝑡som = 3,0 − (−34 + 4 √85) (SI)
Ou
𝑡som = 3,0 s − 𝑡queda pedra ⟶ 𝑡som = 3,0 s − 2,88 s ⇔ 𝑡som = 0,12 s
Ou
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6.2.
(C)
A onda que se propaga na água
tem uma frequência de 1,7 Hz.
margem
Notas:
Cálculo do comprimento de onda:
𝐷 = 10 × 𝜆 ⟶ 3,0 m = 10 × 𝜆 ⇔ 𝜆 = 0,30 m
Cálculo da velocidade de propagação da onda na água:
𝐷 3,0
2 m
𝑣= ⟶𝑐= 2 ⇔ 𝑣 = 0,50 m s−1
∆𝑡 3,0 s
Cálculo da frequência:
𝑣 = 𝜆 × 𝑓 ⟶ 0,50 m s−1 = 0,30 m × 𝑓 ⇔ 𝑓 = 1,7 Hz
7.
7.1. (*)
(A)
O voltímetro é o aparelho de
medida representado por X e
está instalado em paralelo com a
pilha.
7.2. (*)
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7.3. (*)
O gráfico correspondente aos seis ensaios:
9,00
8,00
7,00
6,00
5,00
U/V
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80
I/A
Pelo gráfico, podemos verificar que o ensaio que deve ser eliminado é o 4.º, ao qual
corresponde o par de valores (0,38 A; 6,01 V), que se afasta da relação linear encontrada.
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Sociedade Portuguesa de Física, Divisão de Educação
9,00
8,00
7,00
6,00
5,00
U/V
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80
I/A
Características da pilha:
As características de uma pilha são: a força eletromotriz (diferença de potencial elétrico
nos terminais da pilha em circuito aberto) e a resistência interna
A diferença de potencial elétrico nos terminais da pilha é dada por: 𝑈 = 𝜀 − 𝑟 𝐼
𝑈 = 8,91 − 4,3 𝐼 (SI)
Assim,
𝜀 = 8,9 V (com dois algarismos significativos, conforme o solicitado)
𝑟 = 4,3 Ω
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