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Fundação CECIERJ – Vice Presidência de Educação Superior à Distância

Curso de Tecnologia em Sistemas de Computação


Gabarito da 1ª Avaliação à Distância de Física para Computação – 2020.2

Questão 1 (2,0 pontos):

Um escoteiro caminha 2,4km para leste de seu acampamento, em seguida vira-se para a
esquerda e caminha 2,4km ao longo do arco de um círculo centrado no acampamento e,
finalmente, caminha 1,5km em linha reta rumo ao acampamento. (a) (0,65 ponto) Qual é a
distância percorrida pelo escoteiro desde o acampamento até o final de seu trajeto? (b) (0,65
ponto) Qual é a direção da posição final do escoteiro em relação ao acampamento? (c) (0,7
ponto) Qual é a relação entre o módulo do deslocamento e a distância total percorrida?

Solução

A figura acima mostra o percurso que o escoteiro realizou.

Inicialmente o escoteiro caminha para leste de seu acampamento percorrendo 2,4km, caminho
representado pelo vetor A. Depois ele vira-se para a esquerda e caminha 2,4km. O comprimento
do arco do caminho B é de 2,4km. Finalmente, o comprimento do caminho C é de 1,5km.

a) Para responder este item basta somar as distâncias desde o acampamento até o ponto final
do caminho C. Ou seja, 2,4km+2,4km+1,5km= 6,3km

b) Para determinar a direção do deslocamento do escoteiro em relação ao acampamento


devemos determinar o valor do ângulo 𝜃 com o eixo X (oeste-leste no contexto do
problema). Observe que, de acordo com o enunciado, o escoteiro caminha 2,4km ao longo
do eixo oeste-leste e, em seguida, outros 2,4km ao longo do arco de um círculo com centro
no acampamento (ou seja, de raio 2,4km); logo podemos encontrar o ângulo pedido, a partir
𝐵 𝜃
da relação 2𝜋𝑅 = 2𝜋 lembrando que 𝜃 está em radianos.
𝐵 2,4𝑘𝑚
Operando obtemos que 𝜃 = = = 1𝑟𝑎𝑑 convertido para graus, é aproximadamente
𝑅 2,4𝑘𝑚
57,3°.

Portanto, a direção do deslocamento do escoteiro é 57,3° em relação ao eixo oeste-leste, e o


escoteiro está situado no quadrante nordeste a partir do seu acampamento

c) O deslocamento do escoteiro se define apenas com os locais de partida e chegada, sem


preocupação com a trajetória: ou seja, o escoteiro se deslocou 1,5km ao longo do segmento
que une o fim do percurso em arco e o acampamento, rumando para este. Portanto, o
módulo do deslocamento do escoteiro é:

2,4𝑘𝑚 − 1,5𝑘𝑚 = 0,9𝑘𝑚

O deslocamento é o segmento de reta orientado que liga o acampamento à posição final a que o
escoteiro chegou. É representado por um vetor, o vetor deslocamento. A distância total
percorrida é a soma de todos os comprimentos dos trechos caminhados. Matematicamente, o
módulo do deslocamento é, certamente, menor ou igual à distância total percorrida. No caso
desta questão o módulo do deslocamento é 0,9km e o total caminhado é 6,3km.

Questão 2 (2,0 pontos):

Um bloco de 5kg desliza, descendo um plano sem atrito que faz um ângulo de 60o com a
horizontal. (a) (0,5 ponto) Liste todas as forças atuantes sobre o bloco e determine o trabalho
realizado por cada uma das forças quando o bloco desliza 2m (medidos ao longo do plano). (b)
(0,5 ponto) Qual é o valor do trabalho total realizado sobre o bloco? (c) (0,5 ponto) Qual é a
velocidade do bloco após deslizar 1,5m, admitindo que ele partiu do repouso? (d) (0,5 ponto)
Qual é a sua velocidade após 1,5m se ele começa descendo o plano inclinado com uma
velocidade inicial de 2m/s?

Solução

a) O diagrama de corpo livre (figura acima) mostra as forças que atuam no bloco conforme
este desliza pelo plano sem atrito. A força normal (Fn) é uma força de contato perpendicular
ao plano. A força peso é o resultado da atração gravitacional exercida pela terra sobre o
bloco.
Observe que a Fn sobre o bloco não realiza trabalho por ser perpendicular à trajetória do
bloco. O mesmo ocorre com a projeção da força peso perpendicular ao plano inclinado.
Assim teremos somente o trabalho realizado pela projeção da força peso ao longo do plano
inclinado, durante o deslizamento do bloco por 2m:

𝑊𝑃 = 𝐹𝑥 ∆𝑥 onde 𝐹𝑥 = 𝑃𝑠𝑖𝑛60.

9,8𝑚
Portanto, 𝑊𝑃 = 𝑚𝑔∆𝑥𝑠𝑖𝑛60 = (5𝑘𝑔) ( ) (2𝑚)(𝑠𝑖𝑛60) ≅ 84,87𝐽
𝑠2

b) O trabalho total realizado sobre o bloco é dado pelo somatório dos trabalhos individuais de
cada força

𝑊𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑊𝑁 + 𝑊𝑃

• Observe que a Fn é uma força de contato perpendicular à trajetória do bloco,


portanto o trabalho 𝑊𝑁 = 0

• Observe que o trabalho realizado pela força peso foi determinado no item a) e foi
𝑊𝑃 = 84,87𝐽

Portanto, o trabalho total será:

𝑊𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0 + 84,87𝐽

𝑊𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 84,87𝐽

c) Quando forças realizam o trabalho sobre um corpo, o resultado é uma variação da energia
associada ao corpo; tal energia pode estar armazenada sob diversas formas, como energia
potencial gravitacional, cinética, química, elétrica, etc. No caso deste problema, o trabalho
se converte em energia cinética, que é a energia associada ao movimento do corpo, e
depende apenas da velocidade do corpo e de sua massa. Nesse sentido, o trabalho total
realizado sobre o bloco pela força peso será igual à variação da energia cinética do bloco, ou
seja:

𝑊𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∆𝐾=𝐾𝑓 − 𝐾𝑖 ,

• Observe que o bloco partiu do repouso, logo vi=0, portanto 𝐾𝑖 = 0

• Observe que a distância de deslizamento é 1,5m; portanto, atualizando o trabalho


total, temos:

9,8𝑚
𝑊𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑚𝑔∆𝑥𝑐𝑜𝑠30 = (5𝑘𝑔) ( ) (1,5𝑚)(𝑐𝑜𝑠30) = 63,65𝐽
𝑠2
1
Logo, temos 𝑊𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐾𝑓 = 2 𝑚𝑣𝑓2
1
63,65𝐽 = (5𝑘𝑔)𝑣𝑓2 ➔ 𝑣𝑓 ≅ 5 𝑚⁄𝑠
2

d) Segundo o enunciado, neste caso a velocidade inicial do bloco é de 2m/s. Portanto, a energia
1
cinética inicial era 𝐾𝑖 = 2 (5𝑘𝑔)(2 𝑚⁄𝑠)2 = 10𝐽 . Depois de deslizar por 1,5m, tendo
recebido a energia correspondente ao trabalho total realizado pela força peso, já calculado
acima, temos 𝑊𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∆𝐾=𝐾𝑓 − 𝐾𝑖 , ou Kf=Ki+Wtotal

1 1 1
Portanto, 𝑊𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2 𝑚𝑣𝑓2 − 2 𝑚𝑣𝑖2 = 2 𝑚(𝑣𝑓2 − 𝑣𝑖2 )

1
63,65𝐽 = 2 (5𝑘𝑔)[𝑣𝑓2 − (2 𝑚⁄𝑠)2 ]

Obtemos, portanto, 𝑣𝑓 = 5,43 𝑚⁄𝑠

Questão 3 (2,0 pontos):

Uma garota de 55kg, treinando sobre um skate de 3kg, segura dois pesos de 4kg. A partir do
repouso ela lança os pesos horizontalmente, um depois do outro. Após o lançamento, a
velocidade de cada peso é de 6,5m/s relativamente a ela e ao skate. Admita que o skate se
movimenta sem atrito. (a) (1,0 ponto) Com que velocidade a garota é impulsionada no sentido
oposto após o lançamento do primeiro peso? (b) (1,0 ponto) E após o segundo peso?

Solução
Observe na figura acima que a garota de massa 55kg está treinando sobre um skate de 3kg.
Portanto, a massa total do sistema garota-skate é de 58kg que denominamos como M. Cada peso
tem massa m=4kg.

Escolhemos a direção do movimento da garota-skate(sg) como o eixo x, movendo-se a garota


no sentido positivo e, consequentemente, o sentido da velocidade de cada peso estará no sentido
negativo.

Observe que, apenas forças externas desprezíveis (de componentes horizontais) atuam ao longo
da direção x; portanto, a componente x da quantidade de movimento do sistema
garota+skate+pesos é conservada. Como o sistema é conservado aplicamos a Lei de
Conservação da Quantidade de Movimento. Qsis_f= Qsis_i.

Como o sistema inicial (de massa M+2*m) estava inicialmente em repouso, a


quantidade de movimento do sistema era nula, e assim permanecerá, se analisarmos
o sistema em sua inteireza.

a) Depois de a garota lançar o primeiro peso, a quantidade de movimento é conservada, ou


seja, temos que Qsis_f =0.

Assim, temos que, ao jogar o primeiro peso (de massa m=4kg) para a esquerda (valores
negativos de x), por exemplo, a massa do conjunto que se desloca para a direita (valores
positivos de x), por exemplo, tem massa M+m=58kg+4kg.

Pode-se, então, escrever a quantidade de movimento unidimensional como:

-m*6,5m/s + vsg1*(M+m)=0

ou seja, vsg1= [4kg*6,5m/s] / (58kg+4kg) = 0,42m/s

Portanto, a velocidade com que a garota é impulsionada no sentido oposto após o lançamento
do primeiro peso é 0,42 𝑚⁄𝑠.

b) Para a segunda etapa, em que a garota lança o segundo peso, pode-se examinar o
lançamento do segundo peso a partir do mesmo sistema, composto por todos os três
componentes, quais sejam: conjunto garota-skate, primeiro peso arremessado e segundo
peso arremessado. Esse sistema, completo, continua com quantidade de movimento
zero. Assim, temos que observar que o primeiro peso não sofre mais ação alguma e
continua conforme resultou na primeira etapa, o segundo peso é lançado com velocidade -
6,5m/s a partir de uma plataforma que se desloca com velocidade +0,42m/s (que resultou da
primeira etapa); ou seja, o segundo peso será lançado, para o observador externo (no
referencial do laboratório), com velocidade -6,5m/s+0,42m/s; ademais, a garota e seu skate
formam um conjunto que se deslocará, finalmente, com velocidade vsg2.

Assim, temos: -m*6,5m/s -m*(6,5m/s-0,42m/s) + M*vsg2 = 0


vsg2 = (4kg*12,58m/s) / 58kg

Portanto, a velocidade quando a garota é impulsionada no sentido oposto após o lançamento do


segundo peso é 0,87 𝑚⁄𝑠 . Observe as velocidades calculadas: após arremessar o primeiro
peso, 0,42m/s; o arremesso do segundo peso produz um efeito maior de acréscimo de
velocidade (0,45m/s). Ocorre que a massa do conjunto garota+skate+peso_extra teve seu valor
reduzido durante o desenrolar do processo.

Questão 4 (2,0 pontos):

Uma criança de 28kg, em um parque de diversões, corre com uma velocidade inicial de 2,0m/s
em uma trajetória tangente à borda de um gira-gira de raio R, inicialmente parado, cujo
momento de inércia vale 500 kg.m2 e, em seguida, salta sobre ele. Determine a velocidade
angular do conjunto (criança e carrossel).

Solução

De acordo com a informação do enunciado podemos perceber o seguinte:

• Para o sistema criança+carrossel, a força externa resultante antes do salto é nula.

• Após o salto, estando carrossel e criança ambos girando com uma velocidade angular comum
em torno do eixo z, a força externa resultante deixa de ser nula, pois vai existir uma força
centrípeta que é responsável por fazer com que o sistema gire em torno do eixo z. Neste caso, a
velocidade 𝑣𝑓 da criança e o módulo da sua velocidade angular 𝜔𝑓 relacionam-se através de
𝑣𝑓 = 𝑚𝑅 2 𝜔𝑓

• Logo, a quantidade do movimento angular da criança, no instante inicial, em relação ao centro


do carrossel será:

^ = 𝑅𝑚𝑣𝑖
𝐿𝑐𝑟𝑖𝑎𝑛ç𝑎𝑖 = 𝑅 × 𝑝 = 𝑅 × 𝑚𝑣𝑖 = 𝑅. 𝑚. 𝑣𝑖 𝑠𝑒𝑛90°𝑘

• Observe que a quantidade de movimento angular total do sistema (criança+carrosel) em relação


ao eixo de rotação é conservada, pois não há torques em relação ao eixo de rotação atuando
sobre o sistema. Portanto, 𝐿𝑓 = 𝐿𝑖 , onde 𝐿𝑖 = 𝐿𝑐𝑟𝑖𝑎𝑛ç𝑎𝑖 e no instante final temos que o sistema
(criança+carrossel) girando ao redor de um eixo com velocidade angular 𝜔𝑓 será 𝐿𝑓 =
𝐿𝑐𝑟𝑖𝑎𝑛ç𝑎𝑓 + 𝐿𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜𝑠𝑒𝑙𝑓

Temos então: 𝐿𝑓 = 𝐿𝑖

𝐿𝑐𝑟𝑖𝑎𝑛ç𝑎𝑓 + 𝐿𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜𝑠𝑒𝑙𝑓 = 𝐿𝑐𝑟𝑖𝑎𝑛ç𝑎𝑖 ...................(i)

onde

𝐿𝑐𝑟𝑖𝑎𝑛ç𝑎,𝑓 como parte do sistema (criança+carrossel) está girando em torno do eixo z com uma
velocidade angular 𝜔𝑓 . Portanto, sua expressão é 𝐿𝑐𝑟𝑖𝑎𝑛ç𝑎𝑓 = 𝑚𝑅 2 𝜔𝑓

Substituindo em (i) temos:

𝑚𝑅 2 𝜔𝑓 + 𝐼𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜𝑠𝑒𝑙𝑓 𝜔𝑓 = 𝑅𝑚𝑣𝑖

𝜔𝑓 (𝑚𝑅 2 + 𝐼𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜𝑠𝑒𝑙𝑓 ) = 𝑅𝑚𝑣𝑖

𝑅𝑚𝑣𝑖
𝜔𝑓 =
𝑚𝑅 2 + 𝐼𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜𝑠𝑒𝑙𝑓

2,0𝑚
(28𝑘𝑔) (
𝜔𝑓 = 𝑠 )𝑅
(28𝑘𝑔)𝑅 2 + 500𝑘𝑔. 𝑚2

Portanto, como o valor do raio R não foi informado a velocidade angular do conjunto está dado
56𝑅
por 28𝑅2 +500

Questão 5 (2,0 pontos):

As ondas do oceano se movem em direção à praia com uma velocidade de 8,9m/s, e as cristas
são separadas por 15,0m. Existe um pequeno barco ancorado fora da praia. (a) Qual a
frequência das ondas do mar, para quem está no barco? (b) Uma pessoa no barco levanta a
âncora e o barco se move no mar a uma velocidade de 15m/s. Qual a frequência das ondas que
ela observará ao se afastar e ao se aproximar da praia?

Solução
𝜆 = 15𝑚 𝑣 = 8,9 𝑚⁄𝑠
==8,9m/s

a) A frequência das ondas do mar, para o observador que está no barco ancorado fora da praia,
pode ser determinada a partir da equação fundamental da teoria ondulatória:

𝑣 8,9 𝑚⁄𝑠
𝑓𝑜 = = ≅ 0,59𝐻𝑧
𝜆 15𝑚

b) Agora o barco se encontra no mar e se move a uma velocidade de 15m/s. Nesse cenário, a
pessoa que está no barco torna-se um receptor em movimento. Logo, para obter a frequência
das ondas que ela observará, a expressão que determina a frequência percebida para receptor
em movimento relativo à fonte da oscilação pode ser utilizada, de modo cuidadoso.

𝑣±𝑢
Especificamente, a expressão para a frequência percebida é 𝑓𝑟 = 𝑣±𝑢𝑟 𝑓𝑠 . Observe que o
𝑠
emissor, “o alto-mar”, continua mandando ondas do mesmo modo por todo o tempo da
análise; o receptor é que vai se mover. Então, us=0.

Quando o receptor se afasta da praia, navegando no sentido contrário ao sentido de


propagação das ondas, ele vai encontrar mais ondas por unidade de tempo. Realmente, se o
𝑣+𝑢
barco navegar para o alto-mar a 8,9m/s, a frequência observada será 𝑓𝑟 = [ 𝑣 𝑟 ] 𝑓𝑠 , com
ur=v. Ou seja, o dobro do que era observado com a embarcação fundeada. Assim, nas
condições propostas no enunciado, a pessoa a bordo do barco, quando navegar para o alto-
mar, vai perceber a frequência como:

8,9 𝑚⁄𝑠 + 15 𝑚⁄𝑠


𝑓𝑟 = ( ) 𝑓𝑠
8,9 𝑚⁄𝑠

𝑓𝑟 = 2,68 × 0,59 = 1,58𝐻𝑧

Quando a pessoa conduz sua embarcação para a praia, na mesma velocidade que as ondas se
propagam, a frequência observada será nula; ou seja, a embarcação se moverá para a praia,
por exemplo, “na crista da onda”, na mesma velocidade desta. Ora, isto indica que deve
haver cuidado na aplicação da fórmula empregada. Efetivamente, se a velocidade da
embarcação fosse o dobro da velocidade de propagação das ondas, no tempo que uma crista
de onda se movesse uma distância d=15m, por exemplo, a embarcação teria chegado à
crista à frente (como a embarcação percorreu um comprimento de onda, daí decorre a
frequência observada: 0,59Hz, a mesma obtida para o barco fundeado, pois (2v-v)/v = 1).
Finalmente, então, para o barco rumando para a praia a 15m/s, temos:

15𝑚 8,9𝑚
− 𝑠
𝑓𝑟 = ( 𝑠 ) 𝑓𝑠
8,9𝑚
𝑠

𝑓𝑟 = 0,685 × 0,59𝐻𝑧 = 0,404𝐻𝑧

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