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Radiologia Industrial

Prof. João Pedro Tresoldi


Aula Revisão
• Introdução a Radiologia Industrial.
• Introdução aos Ensaios não destrutivos.
• Técnicas de Exposição Radiográfica.
• Interpretação dos Resultados.
• Detectores de Radiação.
• Radioproteção na Industria.
• Irradiação de Alimentos.
Introdução a Radiologia Industrial
Radiologia Industrial significa o uso das radiações ionizantes na área
da indústria, fontes de radiação são utilizadas no controle de
qualidade e de processos em indústrias e em serviços de segurança
(aeroportos, portos, prisões e outros).
Quando pensamos em aeronaves, automóveis, navios e todas outras
maquinas, elas não poderiam ter um bom desempenhos se não
fossem a qualidade das peças certo? É ai que entra a Radiologia
Industrial, realizando os “ensaios não destrutivos” que será falado
mais pra frente!
Princípios e Fundamentos
A radiografia é um método usado para inspeção não destrutiva que baseia-se na
absorção da radiação penetrante pela peça que está sendo inspecionada. Devido
as diferenças na densidade e variações na espessura, ou mesmo diferenças nas
características de absorção causadas por variações do material, diferentes
regiões de uma peça absorverão quantidades diferentes da radiação, isso
poderá ser detectado através de um filme, tubo de imagem ou mesmo por
detetores eletrônicos de radiação, (Basicamente funciona como a Radiografia
Médica) com isso indicara a existência de falhas internas ou defeitos no material.
Princípios e fundamentos
A radiografia industrial é então usada para detectar
variação de uma região de um determinado material que
apresenta uma diferença em espessura ou densidade
comparada com a região vizinha, resumindo, é um método
capaz de detectar com boa sensibilidade defeitos
volumétricos, como trincas dependerá da técnica de ensaio
realizada, defeitos volumétricos como vazios e inclusões
que apresentam uma espessura variável.
Princípios e Fundamentos
Na radiografia industrial, utiliza-se fontes radioativas de acordo com
as características do material (Densidade e espessura).
São as fontes:
› Raios-x.
› Raios Gama.
› Aceleradores Lineares.
Princípios e Fundamentos
Raios-X
› Os raios-x são originários da frenagem dos elétrons gerados no
catodo que se convertem em fótons, pelo fenômeno conhecido
como “Bremsstrahlung” (Raios-x de Freamento)
› Os raios-x na indústria são usados como exemplo na inspeção de
soldas em tubos.
Inspeção de Solda por Raios-X
Princípios e Fundamentos
Raios Gama
› Origem nuclear, através da produção artificial de isótopos
radioativos através de reações nucleares de ativação.
› O fenômeno de ativação, ocorre quando elementos naturais são
colocados junto ao núcleo de um reator, portanto, irradiados por
nêutrons térmicos que atingem o núcleo do átomo.
› O estabelecimento do equilíbrio energético do núcleo do átomo é
feito pela liberação de energia na forma de Raios gama.
Fontes de Raio Gama
CARACTERISTICAS DAS FONTES DE RAIOS GAMA

Radioisótopo Meia Vida Energia (keV) Espessura de


aço (mm)
Césio 137 33 anos 660 25 a 87

Cobalto 60 5,27 anos 1170 e 1330 65 a 225

Irídio 192 74 dias 670 19 a 65

Itérbio 169 32 dias 49 a 308 2,5 a 15

Selênio 75 125 dias 279,5 5 a 40

Túlio 170 129 dias 52 e 84 Até 13


Princípios e Fundamentos
Aceleradores Lineares
São aparelhos similares aos aparelhos de raios-x convencionais,
com a diferença que os elétrons são acelerados por meio de um
sistema de ondas de alta frequência.
Os elétrons ao se chocarem com o alvo transformam energia
cinética em calor e raios-x.
Introdução aos Ensaios não Destrutivos
O que são os “Ensaios não destrutivos”?
› Ensaios não destrutivos (END) é o termo geral designado a
qualquer método de ensaio destinado a revelar
descontinuidades num item, sem contudo afetar sua
integridade.
› São vários os ENDs: Ultrassom, gamagrafia, dentre outros.
› A radiografia e o ultrassom desempenham papel importante
na comprovação da qualidade das peças ou componentes.
› A radiografia é uma ferramenta poderosa, capaz de mostrar
uma imagem do interior das peças e componentes a serem
ensaiados.
Introdução aos Ensaios não Destrutivos
› Peças de aeronaves, automóveis, metro, trens, navios, e
basicamente todas as maquinas não teriam um bom
desempenho se não fossem a qualidade das peças.
› E como garantir se essas peças tenham a qualidade
requerida?
› As respostas estão na inspeção dos ensaios não
destrutivos.
Introdução aos Ensaios não Destrutivos
› Os ENDs podem investigar a sanidade dos materiais sem
destruí-los ou altera-los.
› Aplicados na inspeção de matéria prima, no controle de
processos de fabricação e inspeção final.
› Os ensaios não destrutivos constituem uma das
ferramentas indispensáveis para o controle da qualidade
dos produtos produzidos pela indústria.
Introdução aos Ensaios não Destrutivos
Quando se deseja inspecionar peças com finalidade de
investigar sobre defeitos internos, a Radiografia e o
Ultrassom são poderosos métodos que podem detectar
com alta sensibilidade descontinuidades com poucos
milímetros de extensão.
Técnicas de Exposição Radiográfica
› As disposições e arranjos geométricos entre a fonte de
radiação, a peça, e o filme, devem seguir algumas
técnicas especiais tais que permitam uma imagem
radiográfica de fácil interpretação e localização das
descontinuidades rejeitadas.
TÉCNICA DE
PAREDE SIMPLES
(PSVS)
• Essa técnica é assim
chamada pois no arranjo
entre a fonte de radiação,
peça e filme, somente a
seção da peça que está
próxima ao filme será
inspecionada e a projeção
será em apenas uma
espessura do material.
• É a principal técnica
utilizada na inspeção
radiográfica , e a mais
fácil de ser interpretada.
Exposição Panorâmica
Esta técnica constitui um caso particular da técnica de parede
simples vista simples, mas que proporciona alta produtividade em
rapidez num exame de juntas soldadas circulares com acesso
interno.
Na técnica panorâmica a fonte de radiação deve ser centralizada no
ponto geométrico equidistante das peças e dos filmes, ou no caso
de juntas soldadas circulares a fonte deve ser posicionada no centro
da circunferência.
Com isso numa única exposição da fonte, todos os filmes dispostos
a 360 graus serão igualmente irradiados, possibilitando assim o
exame completo das peças ou das juntas.
Exposição Panorâmica
Técnica de Parede Dupla
Técnica de Parede Dupla Vista Simples (PDVS):
› Nesta técnica de parede dupla vista simples, o feixe de radiação,
proveniente da fonte, atravessa duas espessuras da peça, entretanto
projeta no filme somente a seção da peça que está mais próxima ao
mesmo.
› Frequentemente esta técnica é utilizada em inspeções de juntas
soldadas, as quais não possuem acesso interno, por exemplo tubulações
com diâmetros maiores que 3.½ polegadas, vasos fechados, e outros.
› É importante lembrar que esta técnica requer que a radiação atravesse
duas espessuras da peça e portanto o tempo de exposição será maior
que a inspeção pela técnica de parede simples. Assim, esta opção
deverá ser selecionada quando outra técnica não for possível ou
permitida.
Técnica de Parede Dupla
Técnica de Parede Dupla Vista Dupla (PDVD):
› Neste caso o feixe de radiação proveniente da fonte, também
atravessa duas espessuras, entretanto projetará no filme a imagem
de duas seções da peça, e serão objetos de interesse.
› Nesta técnica o cálculo do tempo de exposição deve ser levado
em conta as duas espessuras das paredes que serão atravessadas
pela radiação.
› A técnica de parede dupla e vista dupla (PDVD) é freqüentemente
usada para inspeção de juntas soldadas em tubulações com
diâmetros menores que 3.½ polegadas.
Interpretação dos Resultados
Descontinuidades Internas em Juntas Soldadas:
Inclusão Gasosas (Poros)
› Durante a fusão da solda, pode haver o aprisionamento da
mesma, devido a várias razões como o tipo de eletrodo utilizado,
má regulagem do arco, deficiência na técnica do operador,
umidade etc. Estas inclusões gasosas podem ter a forma esférica
ou cilíndrica.
› Sua aparência radiográfica é sob a forma de pontos escuros com
o contorno nítido.
› Algumas destas inclusões gasosas assumem uma forma alongada,
cilíndrica e sua imagem radiográfica vai depender de uma
orientação em relação ao feixe de radiação incidente.
Interpretação dos Resultados
Inclusão de Escória
› São devidas ao aprisionamento de escória ou materiais estranhos
durante o processo de soldagem.
› Elas apresentam-se com mais frequência em soldas de passes
múltiplos, principalmente quando a limpeza não é bem efetuada
entre um passe o outro.
Interpretação dos Resultados
Inclusão de Escória em Linha
› Inclusões de Escória em Linha, ou “Linha de Escória” é caso
particular de inclusão, que se manifesta radiograficamente sob a
forma de linhas contínuas ou intermitentes.
› Elas são causadas por insuficiente limpeza das bordas de um
determinado passe e são aprisionadas pelo passe seguinte.
Interpretação dos Resultados
Falta de Penetração
› Consideramos falta de penetração, como sendo a falta de material
depositado na raiz da solda, devido ao fato do material não ter
chegado até a raiz.
› No caso de não haver passe de raiz (selagem) a falta de
penetração pode ficar aparente.
› A aparência radiográfica em ambos os casos é uma linha escura,
intermitente ou contínua, no centro do cordão.
Interpretação dos Resultados
Trincas
› As trincas são descontinuidades produzidas por rupturas no metal
como resultado de tensões produzidas no mesmo durante a
soldagem, sendo mais visível na radiografia, quando o feixe de
radiação incide sobre a peça numa direção sensivelmente paralela
ao plano que contém a trinca.
› A trinca produz uma imagem radiográfica na forma de uma linha
escura com direção irregular.
› A largura desta linha dependerá da largura da trinca. Se a direção
do plano que contém a trinca coincide com feixe de radiação, sua
imagem será bem escura.
› De outra forma, ela perderá densidade, podendo até não aparecer.
Interpretação dos Resultados
Trincas
› Devido ao fato das trincas serem o mais grave defeito de uma
solda, devemos ter uma atenção especial para a sua detecção.
› A imagem das trincas, especialmente em filmes de granulação
grossa pode não ser muito clara.
› Pode ocorrer, também, o fato das trincas não serem detectadas,
principalmente quando radiografamos peças de grande espessura.
Interpretação dos Resultados
Falta de Fusão
› Descontinuidades em duas dimensões, devido a uma falta de
fusão entre o metal depositado e o metal base.
› A falta de fusão só é bem caracterizada numa radiografia quando
a direção do feixe incidente coincide com o plano do defeito.
› A imagem radiográfica da falta de fusão é uma linha escura,
estreita, paralela ao eixo da solda, em um ambos os lados.
Interpretação dos Resultados
Descontinuidades Internas em Fundidos :
Inclusão de Areia e Dross
› São óxidos não metálicos, os quais aparecem na radiografia na
forma irregular, mais escuras.
› Tais descontinuidades provem de partes desintegradas do molde
ou pedes do núcleo e/ou de óxidos, os quais foram sobre nadados
antes da introdução do metal líquido no molde.
Interpretação dos Resultados
Porosidade
› São causadas pelo acumulo de gases ou ar que foram
aprisionados dentro do metal.
› Estas descontinuidades são usualmente cavidades arredondadas
ou esféricas, alongadas ou com a forma planar.
› Podem ser causadas pela areia muito úmida, fina ou por areia com
baixa permeabilidade não permitindo o escape dos gases.
Interpretação dos Resultados
Trincas
› São finas linhas retas ou sinuosas mostradas na
radiografia que ocorrem após o metal ter sido
solidificado.
› Elas geralmente aparecem na forma isolada e originam
na superfície do fundido.
Interpretação dos Resultados
Inclusões
› São materiais não metálicos ao contrário de metal solido
fundido.
› Elas podem ser mais ou menos densos que o próprio
metal e portanto podem aparecer na imagem como mais
ou menos escura em relação ao metal fundido.
Detectores de Radiação
› Um detector de radiação é definido como sendo um
dispositivo capaz de proporcionar um sinal analisável
quando for atingido pela radiação.
› Os detectores possuem numerosas aplicações, entra elas
a de proteger-nos da radiação, uma vez que o corpo
humano não é um bom detector de radiação ionizante.
Propriedades Gerais
› A radiação ionizante é detectada por uma carga criada
quando interage com o detector.
› Grosseiramente, a eficiência com que o detector mede
um tipo de radiação depende da eficiência com o tipo de
radiação cria cargas dentro do detector.
› Quando partículas carregadas incidem no detector, elas
interagem Como os elétrons atômicos do material do
detector Reproduza em paris elétron-ion (ou elétron-
lacuna) ao longo de sua trajetória.
Propriedades Gerais
› Esta carga inicial produzida pela radiação é a informação
mais importante que será processada por um sistema
eletrônico apropriado para processamento do sinal após
a sua coleção.
› Quando campos de radiação neutros semelhantes,
àqueles que consistem de radiação gama ou nêutrons
são medidos, uma partícula neutra interage com o
material do detector e então o produto partícula
carregada secundária (elétron, próton, alfa, etc.) deposita
sua energia no detector.
Propriedades de um Detector
Para que o dispositivo seja classificado como um detector
apropriado é necessário que, além de ser adequado apresente nas
suas sequências de mediação algumas características, mais como:
› Repetitividade, definida pelo grau de concordância dos resultados
obtidos sobre a mesma condição de medição.
› Reprodutibilidade, grau de concordância dos resultados obtidos
em diferentes condições de medição.
› Estabilidade, aptidão do instrumento, conservar constantes suas
características de mediação ao longo do tempo.
› Exatidão, grau de concordância dos resultados com o “valor
verdadeiro” a ser determinado.
Propriedades de um Detector
› Precisão, grau de concordância dos resultados entre si,
normalmente expresso pelo desvio padrão em relação à média.
› Sensibilidade, razão entre a variação da resposta de um
instrumento e a correspondente variação do estímulo.
› Eficiência, capacidade de converter em sinais de medição os
estímulos recebidos.
Sistema Detectores de Radiação
› Indicar presença de Radiação.
› Medir a quantidade de radiação.
› Medir a energia da radiação.
Detector
Não há detetor sensível simultaneamente a todos os tipos, energias
e intensidades de radiação.
É necessário determinar o melhor dispositivo ou equipamento para a
radiação em estudo.
Fatores que definem a escolha do Detector
Precisão, Exatidão, Resolução
Dependendo da utilização, a escolha do detector e do método de medição
podem variar em relação ao grau de precisão, exatidão, e resolução dos
resultados desejados.
Isto está ligado às diversas incertezas envolvidas no processo de mediação e nas
outras atividades relacionadas.
Unidades de Medidas das Radiações

Fonte de Radiação Feixe de Radiação Absorção

Unidades: Dose Abosorvida:


Ci Rads, Gy
Bq Dose Equivalente ou
kVp efetiva:
mA Rem, Sv
Limites primários anuais de dose
Norma CNEN-NN 3.01, de jan/05

Grandeza Órgão IOE Indivíduo Público


Dose Efetiva - 20mSv (a) 1mSv
Dose Equivalente Cristalino 20mSv 15mSv
Pele 500mSv 50mSv
Mãos e Pés 500mSv 50mSV
(a): Este valor deve ser considerado como media em 5 anos consecutivos
(100mSv em 5 anos), não podendo ultrapassar 50mSv em um único ano.
IOE= Indivíduo Ocupacionalmente Exposto
Classificação das áreas de trabalho

Classificação Requisitos Limites de dose


Controlada Sujeita a regras especiais de proteção e CNEN-NN-3.01
segurança, para controlar as exposições normais,
prevenir a disseminação de contaminação
radioativa e prevenir ou limitar a amplitude das
exposições potenciais

Supervisionada Área para a qual as condições de exposição CNEN-NN-3.01


ocupacional são mantidas sob supervisão, mesmo
que medidas de proteção e segurança especificas
não sejam normalmente necessárias

Livre Qualquer área que não seja classificada como ≤ 1mSv


área controlada ou área supervisionada
Classificação das áreas de trabalho
Área Livre

Área Supervisionada

Área Controlada
Principais riscos com radiação
› Exposição
› Contaminação Externa
› Contaminação Interna
Principais riscos com radiação
Exposição:
› Não existe contato direto com material radioativo, e ao se afastar
cessa a exposição.
Principais riscos com radiação
Contaminação Externa:
› Existe contato direto com material radioativo, não cessando a
exposição.
Principais riscos com radiação
Contaminação Interna:
› O material radioativo esta dentro do corpo, irradiando o individuo
todo o tempo.
Métodos para a radioproteção
Objetivos
› O seu principal objetivo é reduzir as perdas naturais
causadas por agentes fisiológicos.
› A utilização da radiação na indústria alimentícia é
proposta principalmente no que tange à desinfecção
(eliminação de micro-organismos) dos materiais e sempre
é realizada de forma controlada para evitar que o
consumidor seja prejudicado.
› Os alimentos que mais são submetidos à radiação são as
frutas, os vegetais, os cereais e os derivados de animais
(carnes de aves, peixes e bovinos).
Objetivos
A radiação é empregada na indústria alimentícia com os
seguintes objetivos:
› Melhorar a saúde pública (a radiação diminui a reprodução de
micro-organismos nos alimentos e, portanto, diminui a quantidade
de pessoas que adquirem doenças provocadas por eles);
› Aumento do comércio internacional (como a radiação prolonga a
vida útil do alimento, ele pode ser enviado para lugares distantes);
› Minimizar a perda de alimentos (como a radiação prolonga a vida
útil do alimento, o desperdício é menor);
› Inibe a capacidade de germinação do alimento, como é o caso da
batata.
Objetivos
1. Inibir o brotamento de raízes (alimentos vegetais).
2. Retardar o amadurecimento de frutas e vegetais.
3. Destruir os microrganismos patogênicos.
4. Aumentar a vida de prateleira do alimento.
VANTAGENS DESVANTAGENS

› Retarda o amadurecimento e › Custo muito caro.


apodrecimento.
› Uma perca muito pequena no
› Em alguns alimentos diminui o
tempo de cozimento. nutriente, devido a quebra de
proteínas.  
› Aumenta o tempo de prateleira
mantém o sabor e valor nutritivo, › Causa uma leve alteração no
esteriliza; alimento: sabor e cor.
› Protege contra a salmonoloze; Ex: se um morango for irradiado
› Substitui produtos químicos; sua cor pode fica um pouco mas
› Permite irradiar produtos frios e clara e o aquele sabor doce não
congelados. muito doce, só sendo um
especialista no sabor pra saber
› Eliminação de micro-organismo
patogênico. diferenciar.

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