Você está na página 1de 33

RESUMÃO

Tomografia
P1 Computadorizada
Prova 1

Tomografia Computed
Computadorizada Tomografy

TC CT

Prof.º
Antonio
Simões Junior
História da Tomografia
Em 1972, Ambrose, neuroradiologista
e Hounsfield, engenheiro da EMI,
apresentaram um novo método de utilização
da radiação e obtenção imagens, a
Tomografia Computadorizada.
Em 20 de abril de 1972 foi feita a primeira
aquisição de um imagem em 150 minutos.

RADIOGRAFIA TOMOGRAFIA

Roentgen Hounsfield
08/11/1895 - - - - 77 anos - - - - 20/04/1972

IMPORTANTE
RELEMBRAR
Este ano de 2022,
em 20 de abril,
completa 50 anos
da primeira aquisição
de imagens
por Tomografia
PIXEL VOXEL MATRIZ

Termo O que é ?

É um elemento pictórico quadrado


Pixel bidimensional em uma matriz

É um elemento de volume com


Voxel representação tridimensional

É um conjunto de dados numéricos


Matriz distribuídos entre linhas e colunas
Planos
e Cortes
AXIAL A

R L

AXIAL A

R L

AXIAL A

R L

P
AXIAL A

R L

CORONAL S

R L

SAGITAL S

A P

I
MEMORIZANDO
Planos de Cortes

AXIAL CORONAL SAGITAL

“X”
coroa sargento
queijo
coroando
fatiando uma Esquerda
em vista
peça de queijo para Direita
anatômica

AXIAL CORONAL SAGITAL


A S S

R L R L A P

P I I

SUPERO-INFERIOR ANTERO-POSTERIOR ESQUERDA-DIREITA

AXIAL CORONAL SAGITAL


A S S

R L R L A P

P I I

INFERO-SUPERIOR ANTERO-POSTERIOR ESQUERDA-DIREITA


MEMORIZANDO
Planos de Cortes

AXIAL CORONAL SAGITAL

“X”
coroa sargento
queijo
coroando
fatiando uma Esquerda
em vista
peça de queijo para Direita
anatômica

A S S

R L R L A P

P I I

AXIAL CORONAL SAGITAL


SUPERO-INFERIOR ANTERO-POSTERIOR ESQUERDA-DIREITA

x coroa sargento
(queijo) (posição anatômica) (marchando)

A S S

R L R L A P

P I I

AXIAL CORONAL SAGITAL


INFERO-SUPERIOR ANTERO-POSTERIOR ESQUERDA-DIREITA

x coroa sargento
(queijo) (posição anatômica) (marchando)
Gerações de
Tomógrafos

Geração Movimento Feixes Tempo


Detector(es) Criação do Gantry
Observação
Tomógrafo de RX de Corte

translação feixe
PRIMEIRA* único 1972 e rotação linha 4-6 min
apenas
EMI TC crânio
180º única

translação feixe
corpo
SEGUNDA* 30-50 1974 e rotação em 20-30 seg
inteiro
180º leque

feixe Ponto-Neg
rotação
TERCEIRA 260-520 1975 em 5-10 seg artefatos
360º
leque tipo anel

grande
1976 rotação feixe Reconstrução
QUARTA 300-1000
(1981) 360º em
2-10 seg
de IM
leque

Geração Movimento Feixes Tempo


Detector(es) Criação do Gantry
Observação
Tomógrafo de RX de Corte

rotação em Movimento
HELICOIDAL fileiras de 2 até 16
1990 contínua leque canais
em
OU ESPIRAL detectores
do tubo (espiral) ESPIRAL

diminuição
expressiva
rotação em no
MULTISLICE cortes finos 16 até 512
1998 contínua leque canais
tempo
(MULTIDETECTORES) 2-3 mm
do tubo (espiral) de
aquisição
de IMs
Gerações de
Tomógrafos

IMPORTANTE

SABER
NÃO

TOMÓGRAFOS
1ª geração 2ª geração
Em 1º junho, Portaria SVS 453/98,
tiveram seu uso proibido no Brasil

IMPORTANTE

SABER
SIM

TOMÓGRAFOS
5ª geração 6ª geração
Helicoidal Multislice
Espiral Multidetectores
Componentes
da Tomografia

IMPORTANTE

SABER
São os principais
componentes do Tomógrafo:
Gantry
Processador Matemático
Workstation

Gantry
Varredura Processador
Matemático
gerador
da IM

manipulação
dos dados
Workstation
Tons de Cinza
A Tomografia calcula as densidades
através do processador matemático

e então distribui
a coloração dos pixels em
escala de cinza
(escala de Hounsfield)

Modalidade Terminologias da Modalidade

Radiografia
Convencional
radiopaco hipotransparente radiotransparente

Tomografia
Computadorizada
hiperdenso isodenso hipodenso

Meio de Contraste
Iodado
hipercaptante *hipocaptante* *hipocaptante*

Hiperdenso
Branco Intenso

Isodenso
Escalda de Cinza

Hipodenso
Próximo ao Preto
Unidades
Hounsfield

IMPORTANTE

SABER
A escala Hounsfield
é utilizada para medição
do coeficiente de atenuação
de um feixe de raios X
ao atravessar o corpo humano

IMPORTANTE

SABER
cada pixel assume
uma numeração
dentro da escala
de Hounsfield
Definindo o que é
Densidade?
Densidade é a relação entre
a massa de um material
e o volume por ele ocupado
𝐦𝐚𝐬𝐬𝐚
𝐃𝐞𝐧𝐬𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 =
𝐯𝐨𝐥𝐮𝐦𝐞

Definindo o que é
Atenuação?
Atenuação é a redução
da intensidade de
um feixe de radiação que
atravesse alguma estrutura

DENSIDADE VALORES de Cor da IM


na TC ATENUAÇÃO no FILME
branco
Osso cortical +250 a +1.000
intenso
Meio de Contraste +100 a +500 cinza
Osso medular +100 a +250 claro
cinza
Água 0
médio
cinza
Gordura -65 a -110
escuro
próximo
Ar -1.000
ao preto
IMPORTANTE

SABER
+ denso - denso
hiperdenso hipodenso
+ branco + preto
(próximo ao branco) (próximo ao preto)

PULMÕES e AR
(MENOS DENSO)
PRÓXIMO
AO PRETO

OSSO CORTICAL
(MAIS DENSO)
BRANCO
INTENSO

DIFERENTES DENSIDADES do OSSO

osso osso
cortical medular
casca miolo
contorno meio
+ denso - denso
externo interno
feixes de raio

LASER
É a ferramenta pela
qual o operador
irá centralizar
a estrutura
a ser examinada

Centro da altura

Linha Mediana

Início da Ponto para direção


Estudo da
janelamentos aquisição IM ZERAR aquisição

Crânio abaixo do mento infero-


parênquima forame magno (queixo) superior
& ósseo**

Tórax **acima do mento supero-


mediastino & ápice pulmonar** (queixo) inferior
lung (pulmão)

Abdome* acima das acima do supero-


partes moles cúpulas diafragmáticas processo xifoide inferior

Pelve* acima das acima da supero-


partes moles cristas ilíacas crista ilíaca inferior
TC crânio atravessando
zerar no o meato
mento acústico
(queixo) externo

início da
aquisição
de imagens
é realizada
abaixo do
forame magno
até o ápice
do crânio

TC tórax atravessando
zerar no o ponto
mento médio
(queixo) do tórax

início da
aquisição
de imagens
é realizada
acima do
ápice pulmonar
até a base
dos pulmões

TC abdome atravessando
zerar no o ponto
processo médio
xifoide do abdome

início da
aquisição
de imagens
é realizada
acima das
cúpulas
diafragmáticas
até a sínfise
púbica
Terminologias
termos usados na TC

Termo Significado
Head First (HF) cabeça primeiro

Feet First (FF) pé primeiro

Supine (SU) supinado (decúbito dorsal)

Prone (PR) pronado (decúbito ventral)

Right (R) direito (D)

Light (L) esquerda (E)

Warm up aquecer (a ampola do gantry)

Termo Significado
Scout Imagens para programação

Workstation estação de trabalho

(FOV) field of view campo de visão (“colimação”)

Range alcance (referente ao FOV)

(ROI) region of interest região de interesse

Slice corte

Thickness Slice espessura do corte


Posicionamento
do cliente na mesa da TC

Feet First MMSS


FF elevados
pé primeiro

Head First MMSS


HF abaixados
cabeça primeiro
Scout
topograma ou escanograma

Scout
Escanograma ou Topograma

aquisição de duas imagens


AP + Perfil ou Perfil + AP
São as imagens digitais
obtidas pelo tomógrafo ao
iniciar o exame-procedimento;
por meio delas o operador
realiza a programação
(a tradução de to scout é observar)

Através do scout é realizada a programação

Primeiras IM’s adquiridas ao iniciar um exame

O Scout é a IM Digital da estrutura de interesse

Scout
S A

R L S I

I P
FOV
campo de visão

FOV
campo de visão

Field Of View
O campo de visão refere-se
a área examinada pela tomografia
normalmente o FOV é
definido em centímetros
(comparado a colimação na radiografia)

S A
1

R L S I

I P

FOV
FOV
campo de visão

PEQUENO P S SMALL

MÉDIO M M MEDIUM

GRANDE G L LARGE

EXTRA GRANDE GG LL EXTRA LARGE

Quanto
↓ MENOR ↓
o FOV
↑ MAIOR ↑
a Resolução

FOV MAIOR = MENOR RESOLUÇÃO

FOV MENOR = MAIOR RESOLUÇÃO


ROI
região de interesse

ROI
região de interesse

Region Of Interest

É a ferramenta que mede


qual a densidade da região
dentro da Escala HU

ROI
AXIAL

com um círculo com a ponta


calcula a média seta do mouse
de HU calcula o HU

P
VOLUME
varredura volumétrica

Volume
varredura ou aquisição

Consiste na obtenção das imagens


através emissão dos feixes de raios-X
que atravessa o corpo do cliente
e são captados em detectores
graduando a atenuação dos tecidos
e os transformando em Imagem

CORONAL S SAGITAL S

R L A P

I I
AXIAL A

Ao acessar
o Volume
você poderá
manipular os três
R L

Planos de Cortes

P
MPR
Reformatação Multiplanar

MPR
Reformatação Multi Planar

MultiPlanar Reformatação

A partir da aquisição das imagens em VOLUME


o operador do tomógrafo pode efetuar
as reconstruções nos diversos planos
desde o próprio Axial,
como também no Coronal e Sagital

CORONAL S SAGITAL S

end

R L A P

start

I I
AXIAL A

Selecionar o
número de cortes
corresponde a
quantidade de imagens
R L

a ser geradas para


envio ao sistema digital
ou para impressão
P
IMPORTANTE

SABER
Basicamente o exame de
Tomografia Computadorizada
se divide em duas etapas
(1) Aquisição das Imagens
(2) Reformatação Multiplanar
(1) Aquisição das Imagens (2) Reformatação Multiplanar

Solicitação do exame de TC
Manipulação das Imagens
reformatação-reconstrução
Entrevista pelo a partir do Volume de IMs
técnico de radiologia

Posicionamento do
Alinhamento e Simetria
cliente na mesa + zerar

Cadastro e Protocolo* MPR: Axial, Coronal e Sagital


conferência dos dados do cliente
Para cada Janelamento
que o Protocolo exige
Scout: AP + Perfil *s/n Reconstrução em 3D

Aquisição das Imagens


*s/n adm de MC Envio ao
Sistema Digital
Liberação do Cliente ou Impressão

IMPORTANTE

SABER
É comum aos
aparelhos de Tomografia
ser identificados pelo
fabricante e número de canais
Ex: Toshiba 16 canais
warm up
aquecimento

IMPORTANTE

SABER
O tomógrafo deve estar com
seu aquecimento mínimo
para iniciar o exame
(conforme cada fabricante)

! !
MUIIIIIITAAAAA

ATENÇÃO
Ao iniciar o aquecimento
do aparelho o paciente e membros
da equipe não devem permanecer
na sala da tomografia
(nenhum objeto entre o gantry)
Artefatos na
Imagem em TC
Definindo o que é
Artefato?
representações na imagem
que não se originam
das estruturas anatômicas
do corpo do cliente

O que pode causar um artefato na Imagem ?

os artefatos da TC são causados por


corpo estranho, dispositivos implantados,
movimento do paciente, meios de contraste
ou falta de calibração do equipamento

Exemplos de Artefatos na IM
moeda, grampo,
eletrodos,
sonda nasoenteral,
acesso venoso central,
suturas metálicas,
ingestão de conteúdo
hiperdenso etc.
Princípio da Física
Radiografia Convencional e
Tomografia Computadorizada
Responde aí !!
Qual a relação entre
princípio da física
da produção dos
raios-X na Radiografia
Convencional
e na Tomografia
Computadorizada ?
IMPORTANTE

SABER
Radiografia e Tomografia
usam o mesmo princípio
da produção de raios-X
na formação da IM e
atenuação das estruturas

Principio básico da formação


da Imagem na Radiografia
ampola Raios-X estrutura imagem

=
Janelamentos
definindo parâmetros na Escala HU

Janelamentos
definindo parâmetros na Escala HU

O processo de mudança de tons de cinza na


imagem é conhecido como “janelamento”

Quando se altera os
valores de WW e WL
ou somente W e L
controla-se o contraste e brilho
na imagem respectivamente.

WW ou W WL ou L
window width window level

largura da janela nível da janela

abertura centro

CONTRASTE BRILHO
Reconstrução tridimensional
Reconstrução em 3 Dimensões
Reconstrução 3D 4ª.a partir da
Geração
de Tomógrafos

IMPORTANTE

SABER
para reconstruções de exames
de TC com histórico de
TRAUMA é necessário
reconstrução
3D ósseo
PACS
Picture Archiving and Comunication System
Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens

PACS
Picture Archiving and Comunication System

Sistema de Comunicação
e Arquivamento de Imagens

É uma ferramenta de
armazenamento de imagens
e de comunicação dos
diversos exames de Imagem

RM RX TC US
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA

Tomografia Computed
Computadorizada Tomografy

TC CT

Prof.º Prof.º
Antonio Antonio
Simões Junior Simões Junior

Aprendeu?!

Você também pode gostar