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Licenciatura em Engenharia Química – Física I Q

Trabalho Experimental 4 - Circuitos de Corrente Contínua

1. Introdução

Muitos elementos usados em circuitos elétricos obedecem à Lei de Ohm, descoberta pelo físico alemão Georg
Ohm (1787-1854). Esta lei relaciona a diferença de potencial elétrico (V) aplicada a um elemento, a corrente
elétrica (I) que o atravessa e a resistência elétrica (R) do material constituinte desse elemento através da
expressão .
A resistência R é medida em ohms (símbolo convencional Ω). Trata-se de uma lei empírica que não é válida
para todos os materiais. Se a lei for aplicável a um determinado material, um gráfico de V(I) será uma linha
reta com declive R e ordenada na origem nula. Sempre que esta relação se verifica, o material diz-se óhmico
ou resistivo. Um material para o qual esta relação não se verifica, diz-se não-óhmico, uma vez que a Lei de
Ohm não descreve as suas propriedades elétricas. Neste caso, a resistência não é constante, mas função da
corrente elétrica. O filamento de uma vulgar lâmpada é não-óhmico, pois o metal de que é composto torna-
se mais quente à medida que a corrente aumenta e a sua resistência aumenta com a temperatura.

A potência dissipada numa resistência é dada por .

2. Objetivo

Neste trabalho pretende-se investigar as regras que permitem determinar a resistência equivalente a
associações em série e em paralelo de resistências.

3. Material Utilizado

• Amperímetro
• Voltímetro
• Ohmímetro
• Quatro resistências de 4.7 kΩ
• Fonte de tensão
• Condensador de 0.1 µF
• 6 Cabos de ligação banana-banana
• 2 Shunts

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Rui Lobo e José Luís Ferreira, adaptado de Marta Manso e António Paiva.
Licenciatura em Engenharia Química – Física I Q

4. Procedimento Experimental

A) Associação de Resistências

1. Selecione três resistências de 4.7 kΩ e 2 W e associe-as de acordo com a figura 2. Meça as resistências de A
a B (RAB), de B a C (RBC), e de A a C (RAC) com um ohmímetro. Em seguida, estabeleça uma diferença de potencial
de 12 V entre os pontos A e C, usando a fonte de tensão. Antes de ligar a fonte de tensão chame o docente.

2. Meça as quedas de potencial de A a B (VAB), de B a C (VBC) e de A a C (VAC). Compare VAB e VBC com os seus
valores teóricos (esperados) assumindo VAC = 12V e assumindo como verdadeiros os valores nominais das
resistências.

3. Calcule qual das resistências RAB e RBC dissipa mais calor.

Fig. 1 Associação de Resistências

B) Introdução de Condensador

1. Adicione em série ao circuito da Fig. 1 mais uma resistência R4 = 4.7 kΩ e o condensador de 0.1µF. Designe
por D o ponto terminal após ter feito isso.

2. Estabeleça agora uma diferença de potencial de 12V entre A e D.

3. Mantendo a fonte ligada, meça a queda de potencial aos terminais de R4.

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Rui Lobo e José Luís Ferreira, adaptado de Marta Manso e António Paiva.
Licenciatura em Engenharia Química – Física I Q

Folha de Registo do Trabalho Experimental nº 4

Nome _____________________________________________________________Nº _________ Grupo _____

Nome _____________________________________________________________Nº _________ Grupo _____

Nome _____________________________________________________________Nº _________ Grupo _____

1. Resistências

Tabela 2. Comparação dos valores teóricos com os valores medidos das resistências
R (_____) Valor Experimental Valor Teórico
RAB
RBC
RAC

Apresente aqui os seus cálculos para os valores teóricos das resistências

2. Quedas de Potencial

Tabela 3. Comparação dos valores teórico com os valores medidos das quedas de potencial
V (_____) Valor Experimental Valor Teórico
VAB
VBC
VAC

Apresente aqui os seus cálculos para os valores teóricos das quedas de potencial

3. Calcule qual das resistências RAB e RBC dissipa mais calor

Resistência que dissipa mais calor: _________________

4. Interprete o valor da queda de potencial medida aos terminais de R4.

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Rui Lobo e José Luís Ferreira, adaptado de Marta Manso e António Paiva.

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