Matrizes do Pensamento em

Psicologia - Behaviorismo
PROF. NATALÍ ROMANCIUC MURARI
 2

APRESENTAÇÃO DA
DISCIPLINA • BLOCO I
 3

O QUE VOCÊS
PENSAM/SABEM
SOBRE O
BEHAVIORISMO?
 Apresentação da disciplina 4

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Resultado de Aprendizagem
Competências
Ser capaz de diferenciar os sistemas
Conhecer os domínios da Psicologia
em Psicologia, considerando seus
como ciência e profissão, em uma
pressupostos epistemológicos e a
perspectiva histórica; os diferentes
concepção de ciencia subjacente e,
sistemas em Psicologia em termos
identificar os processos de atuação do
dos pressupostos epistemológicos e
psicólogo que caracterizam a
concepção de ciência que lhe são
Psicologia enquanto ciencia e
subjacentes.
profissão.
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 9

Ficou alguma
dúvida?

Fonte: https://bit.ly/3dAn3Po
 10

UNIDADE 1
SEÇÃO 1
A BUSCA DA OBJETIVIDADE DO
Origens e PSICÓLOGO; A CRÍTICA AO
desenvolvimento MÉTODO INTROSPECTIVO; A
INTROSPECÇÃO EXPERIMENTAL
do Behaviorismo DE WUNDT; A PASSAGEM DA
PSICOLOGIA DA FILOSOFIA À
FISIOLOGIA E AS BASES DA
CIÊNCIA POSITIVISTA.
 Apresentação da disciplina 11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BÁSICAS

 SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. 1953.
 MOREIRA E MEDEIROS. Princípios Básicos da Análise do
Comportamento.
 BAUM, William. Compreender o Behaviorismo.
 Apresentação da disciplina 12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES

 SKINNER, B. F. Walden II.
 SKINNER, B. F. Comportamento Verbal.
 SKINNER, B. F. Para além da liberdade e dignidade.
 GODWINS, C. James. História da Psicologia Moderna.
 SKINNER, B. F. Tecnologia do Ensino.
 SKINNER, B. F. Sobre o Behaviorismo.
 ABIB. Conversas Pragmaticas sobre o Comportamentalismo Radical.
13
 9
Materiais de referência
Vamos conversar? 15

Envie sua dúvida,

seu comentário,
sua contribuição...
Participe!
 16

BLOCO II • A BUSCA DA OBJETIVIDADE

DO PSICÓLOGO;
 17

QUESTÕES
FILÓSOFICAS FILOSOFIA
18
 19
MATRIZES DO PENSAMENTO

 São moldes, padrões que regularizam

os procedimentos de determinada
teoria.

 Na análise do comportamento temos

questões, filosóficas, práticas,
históricas que compõe essas matrizes,
auxiliando a nortear os profissionais
que a compõe.
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BEHAVIORISMO RADICAL X ANALISE DO COMPORTAMENTO
BEHAVIORISMO ANÁLISE DO
RADICAL COMPORTAMENTO
Filosofia de embasamento
Tradução para a nossa língua
cientifico

Métodos e técnicas experimentais

Métodos e técnicas experimentais e também aplicadas em nossa
cultura.
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Compreensão da Palavra Radical

Radical
Radix
Vem do latim, que
significa ‘’RADIX’’. Behaviorismo Radical
Significa ‘’RAIZ’ ’em
tradução livre. Compreender a RAIZ do
comportamento humano.
 22

• QUESTÕES PRÁTICAS
BLOCO III • ÁREAS DE ATUAÇÃO
• PSICOLOGIA ENQUANTO
CIÊNCIA
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QUESTÕES PRÁTICAS ÁREAS DE ATUAÇÃO

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ÁREAS DE ATUAÇÃO
Em conjunto com a Psicologia Hospitalar – médicos e profissionais da saúde.
interdisciplinaridade.
Psicologia Social – Assistentes sociais.

Psicologia Educacional – Pedagogos e Professores.

Psicologia do trabalho e organizacional – empresários e administradores

Neuropsicologia

Psicologia Clínica
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OBSERVE SITUAÇÕES DO SEU DIA A DIA E
PENSE COMO A PSICOLOGIA PODERIA
COMPREENDER OU INTERVIR DE ALGUMA
FORMA.
UM EXEMPLO É A VIOLÊNCIA SURGIDA NAS
MENSAGENS TROCADAS VIA REDES
SOCIAIS. AO LIDAR COM OPINIÕES OU
Reflexão POSICIONAMENTOS DIVERGENTES, AS
PESSOAS DEMONSTRAM GRANDE
INTOLERÂNCIA, CHEGANDO A TROCAR
OFENSAS E AMEAÇAS. O USO DA
COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA PODERIA
INTERVIR NA MANEIRA EM QUE AS
PESSOAS DIALOGAM, COMPREENDENDO
OS SENTIMENTOS E NECESSIDADES
ENVOLVIDOS NESSAS SITUAÇÕES.
 26
Psicologia
 É uma ciência recente, mas cheia de Filosofia
possibilidades.

 Pode-se experimentar muitas demandas

em laboratório com a Análise do
Comportamento – como depressão,
ansiedade, questões culturais e questões
fisiológicas.

 E o Behaviorismo inicia seus estudos – de

forma não formal – no final do século XIX, Aplicada Experimental
com alguns estudiosos.

 Como Wundt, Titchener e Fechner.

 História, Filosofia e o seu papel na evolução da 27
ciência
 Para compreender a evolução da
abordagem atual, precisa-se Isso não pode ser feito, apenas decorando
compreender contextos mais antigos as teorias.
que a própria ciência contemporânea.
 Todas elas são informações que ser
analisadas e percebidas.
Precisamos entender seus
contextos históricos e o
 Pois, nós - profissionais atuais – desdobramento de suas teorias
somos consequências de toda essa
história.
Vamos conversar? 28

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 29

• A BUSCA DA
OBJETIVIDADE DO
BLOCO IV PSICÓLOGO
• SUBJETIVIDADE
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PSICOLOGIA: SE TRANSFORMA E
SE REFAZ BASEADO NAS
A busca da ANÁLISES CRÍTICAS DE SUAS
objetividade do PRÓPRIAS COMPREENSÕES,
Psicólogo RELACIONANDO-AS À PRÁTICA E
AS PESQUISAS.
Afinal, o que a Psicologia estuda? 31

Subjetividade Se referem à
totalidade do objeto
de estudo (que é o
sujeito).
Individualidade

Designam processos
ou resultados
Identidade

Compõe/auxiliam a
Personalidade compreensão do
objeto de estudo
Conceitos 32

Para que servem? Em que contexto são usado? Qual o contexto histórico?

São palavras diferentes, para processos diferentes?

• São palavras diferentes, mas que tem o mesmo

significado.
• E através destas palavras, percebe-se a importância de
analisarmos o contexto histórico e o motivo da psicologia
ser o que é hoje.
 33
Análise Histórica

Esse processo histórico (de definição e categorização)

ocorreu com os seguintes questionamentos e definições:

 Definição do método experimental;

 Questão da subjetividade e o estudo da consciência;
 As dimensões históricas dos discursos psicológicos;
 Territórios da Psicologia.
 34
Argumentações
Argumentaram sobre a
impossibilidade de estudar as
formas complexas de atividade
mental.
 Banimento:

 Aceitação:

Aceitar a ‘’mente’’ como

processo secundário, no qual
poderia estudar os processos de
forma biológica.
 35

• OS DOIS ARGUMENTOS SÃO

PROCESSOS HISTÓRICOS ÚTEIS
QUE FIZERAM A PRODUÇÃO DE
CONHECIMENTO SER MAIOR E
MAIS AMPLO.
REFLEXÃO
• PROPORCIONARAM UMA
PERCEPÇÃO MAIOR DO CAMPO
DA PSICOLOGIA, E ASSIM TER
UMA VARIEDADE EM VISÕES DE
MUNDO E PESQUISAS.
 36

 Monismo: Integral = eu sou tudo o que percebo e o que sinto de

forma unificada. Biológico é alterado, o meu emocional e o meu social
vão se alterar junto. (É utilizado na ciência comportamentalista).

 Mentalismo: Divisão dos fenômenos psicológicos divididos em

entidades psíquicas. No qual, as entidades psíquicas são a bola, e
‘’comportamento’’ são os pinos, então para a pessoa se comportar ela
precisa de uma entidade psíquica que vai ‘’iniciar’’ para ela.
 37
Definição

Subjetividade: Entendida como aquilo que diz respeito ao indivíduo

O seu psiquismo/formação

Sua história
Tudo o que é interno do individuo,
ligado à objetividade externa – ou seja, Sua personalidade
tudo aquilo que ele percebe do mundo.
Seus sonhos

Sentimento e sensações
 Subjetividade 38

Fenômeno psicológico: pode ser Sendo entendida como uma

visto como uma subjetividade, construção individual do sujeito
pois é concebida com a e de suas relações variáveis.
construção da relação com o
mundo material e social.

Macro conceito
 39
Subjetividade

Compreensão dos Que se apresenta como

fenômenos/psique um processo e uma
Macro conceito
como um sistema resultado.
complexo.

Representando realidades que aparecem de múltiplas

formas; se reorganizando e mantendo o
comprometimento com os processos do ‘’sistema’’.
 40

Exemplos

O EU ENQUANTO CRIANÇA, É O
MESMO EU ATUAL?
 41

Atividade

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ESSES

EU’S?
Subjetividade 42

Sujeito:
Novas experiências geram
Tem sua própria novos repertórios
subjetividade comportamentais e fenômenos
internos.

Influências externas provocam

diretamente o sujeito, provocando
algum fenômeno que não
enxergamos mas que se manifesta de
alguma forma no externo.
 43

Exemplos

COMO FOI DESCOBERTO

O SENTIDO DE DOR?
 44

Atividade
ESSES FENÔMENOS INTERNOS PODEM
VARIAR CONFORME O
DESENVOLVIMENTO DO SUJEITO? E
COMO ISSO SE DESENVOLVE?
Vamos conversar? 45

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 46

• UNIVERSALIDADE
• SINGULARIDADE
BLOCO V • PARTICULARIDADE
 Universalidade, Singularidade e Particularidade 47

Universalidade:

Possibilidade de construção
que permite, ao humano,
produzir meios de satisfação de
suas necessidades,
apropriando-se dos meios
produzidos e do conhecimento
dessa atividade.

Tornando esses meios órgãos da

sua individualidade e condição da
sua existência.
 Universalidade, Singularidade e Particularidade 48

 Singularidade:
Distinção do homem dos outros
animais, é o que o torna único na
ontogênese humana. Sendo ela, o
produto da história das condições
sociais e materiais do homem, como
se relaciona com os outros e a
natureza.

Sua individualização vem pela

subjetividade, que é moldada
através da relação com o outro.
Reformulando a realidade através
de seus significados e apropriações
e objetivações.
 Universalidade, Singularidade e Particularidade 49

 Particularidade:

O sujeito se apropria dos meios

produzidos para satisfação de suas
necessidade e transforma-o na
possibilidade de se desenvolver mais.

Diferentes culturas e sociedade,

em períodos específicos;
desenvolveram seus próprios
métodos e particularidade.
 50

Atividade

COMO PODEMOS ANALISAR ISSO

EM UMA PESSOA ?
REFLEXÃO 51

As categorias – singular-particular- universal –

são entendidas na relação de umas com as outras e
não de forma separada.

Nesse sentido, pode-se pensar sobre a questão de qual é o

objeto de estudo do Psicóloga, independente de sua visão
de mundo e teoria.
Portanto, entende-se que a busca pela objetividade remete
a delinear e delimitar os objetivos de estudo enquanto
ciência, que está sempre mudando.
 Bases de estudo 52

As características naturais – herdadas biologicamente – Esse processo se mantém, devido as atividades dos
como a nossa constituição física, modo de funcionamento indivíduos, gerando a integração dos fenômenos
do sistema nervoso, as emoções; são dinâmicas das psicológicos e a evolução biológica e cultural.
necessidades biológicas, que pertencem ao indivíduo e
vão se diferenciando/modificando com os meios de
interação.
 53

• O PERÍODO QUE ESTAMOS É

EXATAMENTE IGUAL À IDADE
MÉDIA, OU É IGUAL AO
PERÍODO CLÁSSICO?
REFLEXÃO
• NÃO! CADA PERÍODO HISTÓRICO TEM
SUAS UNIVERSALIDADE,
INDIVIDUALIDADE E SINGULARIDADE,
E CADA UM PRODUZIU DESCOBERTAS
VÁLIDAS QUE SÃO USADAS ATÉ HOJE.
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REFERÊNCIAS 55

 ARAUJO, Saulo de Freitas. Uma visão panorâmica da psicologia científica

de Wilhelm Wundt. Sci. stud.,  São Paulo ,  v. 7, n. 2, p. 209-220,  June  2009
.
 LEONARDI, Jan Luiz. Breves considerações sobre a concepção do objeto de
estudo da Psicologia para Wundt e para Brentano. Psicol. rev. (Belo
Horizonte),  Belo Horizonte ,  v. 17, n. 1, p. 1-15, abr.  2011 . 
 Schultz, Duane P; Schultz, Sydney Ellen. História da Psicologia Moderna.
10ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016.
 REFERÊNCIAS 56

 SILVA, Flávia Gonçalves da. Subjetividade, individualidade, personalidade e identidade:

concepções a partir da psicologia histórico-cultural. Psicol. educ.,  São Paulo,  n. 28, p. 169-
195, jun.  2009.
 FÁVERO, Maria Helena. Subjetividade e Objetividade na Psicologia Contemporânea:
Apontamentos Históricos, Epistemológicos Filosóficos. Departamento de Psicologia -
Universidade de Maringá, Psicologia em Estudo, vol. 20, nª 2, 2015;
 ROSAS, Paulo da Silveira. O dilema da Psicologia Contemporânea. Psicol.
cienc. prof.,  Brasília ,  v. 30, n. spe, p. 42-90,  Dec.  2010 .