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Titulo da Palestra: Impactos das mídias sociais sobre o transtorno Alimentar

Palestrante: Juliana Meirelles – mestre e doutora em psicologia, especialista em transtorno alimentar

O principal assunto tratado nessa palestra foi o aumento elevado nos últimos anos do
numero de pessoas que não se aceitam por interferência das mídias sociais. Nota-se
que é visto em muitas vezes pessoas lindas com corpo perfeito e uma auto avaliação
muito negativa, em que as pessoas se vêem feias, gordas ou magras demais, não
aceitando o seu próprio rosto e corpo. Este assunto, para mim tão próximo, deve-se
à minha formação acadêmica em Nutrição e a grande decisão de fazer Psicologia para
unir duas frentes e tratar transtornos alimentares, tema este que vem aumentado
exponencialmente e que me chama muita atenção.

Normalmente encontramos pessoas editadas nas redes sociais e essas pessoas são
pessoas próximas, pessoas mais reais. Antigamente, nosso exemplo de padrão de
beleza era atrizes de novela, pessoas famosas e distantes. Hoje, pelas redes sociais
encontramos pessoas muito próximas, e isso acaba frustrando mais principalmente as
mulheres, que se comparam com imagens modificadas e não se aceitam. Fazem uma
comparação de uma imagem do espelho com uma edição, e esta comparação injusta
tem trazido mais negativismo em aceitação do corpo.

As mulheres são a grande maioria que sofre com transtorno alimentar, ainda que o
numero de homens venha aumentando nos últimos anos. Mulheres são especialmente
mais susceptíveis a esses apelos em favor da perda de peso. Há um processo de
formação social, no qual elas são educadas para se adaptarem a uma imagem
feminidade que se dá importância ao padrão de peso e a forma perfeita.

O Brasil é o segundo lugar em números de cirurgias plásticas. E é campeão em cirurgias


plásticas em menores de 18 anos. Muitas meninas ainda estão em processo de
desenvolvimento biológico e emocional. Nesse período é comum um aumento de
gordura corporal.

Durante a adolescência, elas querem ser aceitas e com isso surge o desejo de corpo
padronizado com o o uso intenso das mídias sociais. Nesta fase, isso se agrava ainda
mais. As pessoas costumam apresentar uma versão idealizada de si mesmo em redes
sociais, enviando apenas imagens mais atraentes de si mesmas. Muitas vezes, tiram
várias fotos para selecionar apenas uma, e ainda modificar com filtros.
Quanto maior o acesso diário nas mídias sociais, maior é a chance de insatisfação com
sua aparência. O nível de comparação com as demais é diretamente proporcional ao
tempo utilizado de mídias sociais. A ansiedade, juntamente com a insatisfação com o
próprio corpo, também tem crescido.

Com lockdown, todo esse impacto das redes sociais na vida das pessoas aumentou
muito, junto com a quantidade de tempo que as pessoas passam nas redes sociais.
Temos visto um uso excessivo das mídias sociais, por mais de três horas ao dia, fato
este que tem impactado negativamente na satisfação corporal em adolescentes do
sexo feminino.

Temos três classificações para tipos de comer;

- 1° comer normal;

- 2° comer transtornado;

- 3° compulsão alimentar;

Desses três, a maior frequência é vista no grupo 02, no qual as pessoas comem
transtornadas. Há uma preocupação com a imagem corporal, causando uma maior
possiblidade de comer de maneira inadequada.

A mídia tem prejudicado muito as pessoas que já sofrem com transtorno alimentares.
O número de pessoas que não se aceita tem crescido bastante, e a tendência disso é
piorar dia após dia. O uso das redes sociais também vem aumentando a cada dia, e
com isso precisamos orientar mais as nossas crianças e adolescentes, principalmente
as do sexo feminino, para buscarmos reduzir transtornos alimentares.

Lícia Maria da Silva Cembranelli Carvalho Ra; 394899811900

Acadêmica do curso de Psicologia , 1° semestre noturno da faculdade Anhanguera de


Taubaté

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