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rotina causadas pela pandemia trouxeram diversos impactos na saúde mental, com
aumento de casos de depressão e ansiedade neste período. Mas o que ainda
é pouco comentado são os efeitos secundários de uma saúde mental mais
fragilizada na maneira como nos relacionamos com a alimentação. De acordo com
estudo recente, a hospitalização de adolescentes por transtornos alimentares mais
que dobrou nos primeiros 12 meses de pandemia quando comparado aos últimos
três anos antes da covid-19, apesar de os transtornos alimentares afetarem qualquer
pessoa, os jovens, especialmente as mulheres, se encontram mais vulneráveis a
desenvolve-los, isso se deve a questões culturais e sociais, também estão mais
propensos a maior baixa autoestima e a perseguir padrões de beleza, muitas vezes
inalcançáveis. Para se ter uma ideia, transtornos como compulsão alimentar, bulimia
e anorexia afetam cerca de 4,7% da população em geral, mas podem chegar a 10%
entre a população mais jovem, segundo o Ministério da Saúde, além de que o nosso
organismo tem vias de satisfação. Quando você se encontra em qualquer situação
de desequilíbrio, como a ansiedade e a angustia, você pode tanto responder com
recusa alimentar ou com compulsão alimentar, numa tentativa de compensar aquilo
que não esta bem.