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Redação

Aluno: Gustavo Dantas Waughan

“A questão da “corpolatria” na sociedade brasileira”

Durante a Grécia Antiga a imagem corporal era muito valorizada, os gregos


antigos se esforçavam para transformarem seus corpos em utilitárias ferramentas de
trabalho, tal questão era saudável e repercutia em uma saúde para a população grega.
No entanto, atualmente, este quadro se alterou e se tornou preocupante, o que antes
era natural e benéfico, tornou-se em uma verdadeira compulsão, que pode ser
identificada como “corpolatria”, a busca por um corpo perfeito. Diante deste cenário,
depreende-se dois aspectos que urgem uma maior atenção, a influência da indústria
midiática e farmacêutica, que são dois motivadores da problemática, e suas profundas
consequências médica que este transtorno pode causar.

Indubitavelmente, a mídia possui um forte papel influenciador sobre a vida dos


homens, e desta função destaca-se a influência sobre a visão que estra tem sobre o
próprio porte físico da sociedade, isto se dá pelos inúmeros anúncios publicitários
veiculados que geram comparação. Desta forma, ao as pessoas se compararem com
modelos e artistas televisionados isto gera uma intensa busca por se encaixar em um
padrão que é dito por certo, assim há uma busca por diversos métodos que possam
reduzir o peso, afinar a cintura ou mudar alguma característica facial, sejam remédios,
tratamentos médicos ou até mesmo cirurgias.

Além disso, outro aspecto latente e que decorre da incessante procura pelo
corpo “ideal” são as doenças que esta situação pode acarretar, tem-se como exemplo
a anorexia e bulimia, que de acordo com a Revista Veja, cerca de 35% da população
brasileira sofre ou já sofreu com esta enfermidade, sendo predominante em mulheres.
Neste contexto, nota-se a repercussão que uma idolatria a um estado físico denota,
estes distúrbios alimentares causam sérios danos, não apenas aparentes, como a
extrema magreza, no caso da anorexia, mas também psicológicos, estes que podem
evoluir para quadros mais sérios, como a depressão.
Em síntese, é de suma importância reverter tal cenário. Para tanto, é
necessária a intervenção do Ministério da Saúde, este que é responsável por
regulamentar clínicas, hospitais, e ações médicas em todo o Brasil, a fim de auxiliar
todos aqueles que sofrem com transtornos decorrentes da “corpolatria”, com auxílio
médico e no âmbito da saúde mental, juntamente com importantes órgãos midiáticos,
com o intuito de que este possa passar por um processo de inclusão de diferentes
atores e atrizes, com diferentes composições corporais em todos os seus conteúdos
exibidos. Assim, a garantir a plena vivência de todos os cidadãos, independentemente
de seu corpo.

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