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Padrões de beleza e distúrbios alimentares: como enfrentar esse problema?

Segundo a obra Utopia escrita por Thomas More, na qual é relatada sociedade perfeita, em
que problemas são inexistentes e a população não enfrenta perturbações. Hodiernamente, percebe-
se que a realidade enfrentada pela sociedade não é desta forma, visto que as pessoas não são
plenamente saudáveis, em razão desta condição depender do físico, mental e espiritual. Em vista
disso é perceptível que a mídia e a elite impõe padrões prejudiciais a saúde, dificultam o
desenvolvimento da personalidade e da aceitação do “diferente”, o que colabora para tal cenário
nocivo.
Vale ressaltar que os padrões que a Mídia estabelece favorecem a elite em todos os aspectos,
como ter cabelos lisos, corpo magro, olhos claros, ser branco; consequentemente é notável a
fragilidade dos indivíduos perante essa situação, que ao ser influenciado pela sociedade midiática,
ultrapassa os limites da estética e coloca em risco a própria saúde. A cantora e compositora Demi
Lovato tornou-se uma vítima dos padrões estéticos, ela relata que desenvolveu transtornos
alimentares graves como anorexia e bulimia, por conta da busca incansável pela magreza excessiva,
sendo difundida como molde físico em todas as redes e ambientes sociais.
Além disso elemento a ser analisado é a construção de aparência da personalidade e a
ausência de aceitação, seja ela por realizar dietas nocivas, aplicações de processos químicos no
cabelo ou cirurgias, que prejudicam o desenvolvimento das pessoas por não se aproximarem do
modelo estabelecidos, sendo assim o diferente. Segundo o filósofo e educador indiano Jiddu
Krishnamurti, “Não é sinal de saúde estar bem-adaptado a uma sociedade doente”, ao mesmo
tempo, é visível as dificuldades que o diferente do normal ou comum enfrenta, se faz necessária a
mudança nessa estereotipificação para que os indivíduos não estejam de acordo em se alterar em
prol da aceitação.
Mediante o exposto, visto a relação dos padrões de beleza e os distúrbios alimentares são
uma problemática que precisa ser mitigada, se faz necessária a Mídia em parceria com o Poder
Público a busca por melhorias nesta temática. Dessarte, a Mídia deve agir de for em prol da desfeita
dessa estereotipificação por meio de propagandas, novelas, revistas em geral com o objetivo de
eliminar tais modelo para que todos os indivíduos sintam-se incluídos. O Poder Público por sua vez,
mediante implementações de psicólogos em todas as cidades, com escopo de prevenir tais
problemas. E por fim a escola também tem papel importante por meio de palestras que incentivem
a aceitação e o respeito ao próprio corpo, colocando a saúde acima do padrão imposto pela
sociedade, espera-se assim, desenvolvimento social.

Juliana Schindler
TMSI9
16/10/21

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