A psicóloga Carmem Eni Keller formou-se em 2003 e atua na área clínica usando abordagens psicanalíticas e comportamentais. Ela enfrentou resistência de médicos ao trabalho psicológico no serviço de saúde, mas vê o reconhecimento da psicologia crescendo com o aumento de problemas mentais, especialmente durante a pandemia. Carmem acredita no futuro promissor da profissão na promoção da saúde mental.
Descrição original:
Título original
Trabalho Entrevista com a Pisicologa Carmem Keller
A psicóloga Carmem Eni Keller formou-se em 2003 e atua na área clínica usando abordagens psicanalíticas e comportamentais. Ela enfrentou resistência de médicos ao trabalho psicológico no serviço de saúde, mas vê o reconhecimento da psicologia crescendo com o aumento de problemas mentais, especialmente durante a pandemia. Carmem acredita no futuro promissor da profissão na promoção da saúde mental.
A psicóloga Carmem Eni Keller formou-se em 2003 e atua na área clínica usando abordagens psicanalíticas e comportamentais. Ela enfrentou resistência de médicos ao trabalho psicológico no serviço de saúde, mas vê o reconhecimento da psicologia crescendo com o aumento de problemas mentais, especialmente durante a pandemia. Carmem acredita no futuro promissor da profissão na promoção da saúde mental.
Na Unijuí, tanto a formação quanto a especialização em Saúde Mental.
3) Em que ano você se formou, ou quanto tempo atua na profissão?
Me formei em fevereiro 2003 e comecei a atuar em agosto do mesmo ano, após passar em concurso público.
4) Em qual área ou, em quais áreas você atua?
Somente na área Clínica.
5) Qual abordagem teórica orienta a sua atuação profissional?
Psicanálise e Comportamental.
6) Você possui alguma especialização? Qual?
Sim, tenho duas especializações uma pós-graduação em Saúde Mental e outra em TCC
7) Para você, o que é ser psicólogo?
Ser psicólogo para mim é ajudar o outro a se conhecer, descobrir seu potencial, ajudar o sujeito a identificar questões que impedem seu desenvolvimento. Ser psicólogo vejo que é compreender o outro e atuar no tratamento e prevenção de doenças mentais, promovendo assim qualidade de vida ao ser humano.
8) Como você vê o exercício da profissão hoje?
Atualmente percebo que a psicologia vem conseguindo maior reconhecimento e espaço, uma vez que se evidencia cada vez mais o adoecimento mental.
9) Que dificuldades você enfrenta no exercício profissional?
Ao longo dos anos observo evoluções na minha área. Como atuo em uma UBS existia uma resistência grande ao nosso trabalho por parte dos médicos, talvez por acreditarem que tudo seria resolvido com medicamentos e isso aos poucos vem mudando. Ainda falta muito para que haja compreensão da sociedade e aceitar que a Saúde Mental é tão importante quanto a saúde física, e que somente o medicamento não é o suficiente para manter o equilíbrio do sujeito em caso de adoecimento mental.
10) De que modo a pandemia afetou o seu trabalho?
Teve aumento significativo da demanda, principalmente por pessoas com pré disposição a TOC, ansiedade e depressão. Lidar com algo desconhecido, sem saber como esse vírus poderia afetar cada sujeito é o que levou muitas pessoas a adoecerem.
11) Como você percebe o futuro da psicologia?
Quanto ao futuro da profissão, vejo sendo promissora. Bata muito na tecla do quanto a Saúde Mental é a base do bem-estar do ser humano, até porque a maioria das doenças clínicas (corpo físico) vem de um emocional não tratado. Diante disso nosso trabalho enquanto profissionais da Saúde Mental se torna imprescindível, mas claro que ainda temos que lutar muito para dissociar o trabalho do psicólogo a “tratar louco”.