Introdução

1.O culto do corpo na sociedade

- Evolução do padrão de beleza
- O corpo e a publicidade
- A objetificação
2. O culto do corpo na saúde
- Transtornos alimentares: bulimia | anorexia
- Cirurgias plásticas
- Desporto
Conclusão
Webgrafia
Introdução
Na nossa sociedade vemos cada vez mais como o culto do corpo influencia a forma de consumo e o estilo de vida da
população.
As pessoas procuram a imagem perfeita, sendo este um desejo que acontece em todas as faixas etárias e classes
sociais.
A questão do culto do corpo envolve mais do que idas ao ginásio e mais do que mudanças alimentares, envolve a
moda e o vestuário, os cosméticos entre outras vertentes da vida social.
Hoje em dia nos media o que vemos são as figuras do homem e da mulher “perfeitos”, ou seja altos, magros, de
figura esbelta e musculados.
Ter cuidado com o corpo é fundamental sobretudo para a saúde e longevidade, no entanto o que era antes uma
preocupação saudável, é atualmente um “problema”.
O culto do corpo passa a ser o culto da superficialidade. O bem estar físico passa a ser secundário, muitas vezes as
pessoas não olham a meios para alcançar o tão desejado “corpo perfeito” e acabam por cometer excessos das mais
variadas formas.
Neste trabalho irei fazer um breve resumo de como o padrão de beleza foi evoluindo e ainda abordar questões como
a influência do culto do corpo na moda, na beleza e no desporto.
O corpo é muitas vezes objetificado na comunicação social e por isso irei também abordar este tema.
Para concluir, farei uma breve reflexão sobre como este tema influencia a vida em sociedade.
1.O culto do corpo na sociedade
Evolução do padrão de beleza
A preocupação com o corpo está presente na sociedade desde sempre, o que tem mudado ao longo dos séculos é o
conceito de beleza em sí.
Por exemplo na Grécia Antiga o corpo ideal era muito contemplado (corpos bem proporcionados e atléticos eram
sinónimo de saúde e fertilidade), o cidadão exemplar devia fazer exercício físico e meditar para que o equilíbrio
fosse atingido, tanto a beleza como o intelecto eram importantes.

Na civilização romana o corpo estava mais ligado à força e ao poder físico, mas continuava a guiar-se pelos ideais de
beleza gregos.

Com o Cristianismo o corpo e a beleza passam a ter outro significado associados ao pecado, e tanto os homens como
as mulheres deviam esconder o corpo.

Na era moderna com o renascimento volta a preocupação da liberdade do ser humano e o corpo passa a ser visto de
forma científica como objeto de estudo.

No sec.XVII com a revolução industrial o corpo é assumido como uma máquina de trabalho.
1.O culto do corpo na sociedade
Evolução do padrão de beleza
Na década de vinte, o corpo esbelto passou a ser valorizado e o corpo magro vendeu sobre o corpo gordo. A explosão
publicitária pós-guerra, foi a grande responsável pela difusão de hábitos sobre cuidados com o corpo.
Nos anos sessenta, a difusão da pílula anticoncepcional e do movimento feminista, foram responsáveis para a colocação do
corpo no centro da discussão.
Nos anos oitenta, o corpo ganhou visibilidade e espaço na sociedade, expressando-se no aparecimento de academias e
ginásios.
No século XX, cuidar do corpo tornou-se uma necessidade. O corpo ganha cada vez mais, espaço nos media, e o cinema
também ajudou a criar os novos padrões de aparência.
Quando comparamos a atual forma de ver o corpo, vemos que o conceito foi totalmente modificado, nos dias de hoje a
nudez e o sexo já não são temas tabu, tal como eram há 60 ou 70 anos. A sociedade atual consome por prazer, pelo bem
estar físico e emocional.
Por trás de tudo, a filosofia é: ser jovem, é ser “moderno”.
O corpo assumiu lugar central na vida das pessoas , não só para a juventude, mas para todas as faixas etárias. “Ser jovem” é
um desejo até para os mais velhos.
Se os padrões mudaram ao longo da história, hoje a influência das redes sociais praticamente globalizou por completo
as formas idealizadas de estética. As milhares de influenciadoras que vendem corpos esculturais e rostos perfeitos
contribuem para uma uniformização do que é a beleza
1.O culto do corpo na sociedade
O corpo e a publicidade
A procura do corpo ideal é vista pela publicidade como uma ótima oportunidade, atraindo os consumidores para a compra de determinados
produtos, com a promessa de que qualquer um pode alcançar aquela aparência.

O que significa que o culto do corpo continua a ser muito importante, se por exemplo considerarmos os anúncios que existem, por norma os
que têm mais destaque e atenção são aqueles onde o corpo é exposto. A beleza e a juventude são o ideal de perfeição utilizados pela
publicidade e pelo marketing, e para isso usam pessoas que correspondem ao “ideal de beleza”, de modo a que as pessoas desejem e acreditem
que podem também ser assim.

A sociedade passou a correr atrás da perfeição corporal, e o mercado passou a ter disponível muitas possibilidades de transformação, desde o
exercício físico, produtos cosméticos, dietas, cirurgias plásticas, e não importam os seus custos.
Há medida que se vê televisão, que se lê revistas e até mesmo quando se anda na rua e se passa por cartazes e placards, mupis entre outros a
insatisfação relativamente ao nosso corpo aumenta, e queremos ter os corpos que são representados nesses anúncios, e isso provoca a nossa
vontade de consumir e adquirir o creme que tira as rugas, ou a maquilhagem que me faz mais nova, ou a lingerie que me torna mais sexy, etc
etc

Contudo também existem outras formas de levar os consumidores a comprar o bem ou o serviço, como por exemplo a utilização de
personalidades conhecidas e influenciadoras, por exemplo a MEO utilizou dois jogadores de futebol na sua publicidade Cristiano Ronaldo e
Neymar, ou por ex a Linic que utilizou também o Cristiano Ronaldo para publicitar o seu shampoo de combate à caspa (mostrando que se ele
que é o melhor desportista do mundo usa, é porque é mesmo bom). A utilização de caras conhecidas leva a que os consumidores queiram
utilizar o mesmo, independentemente se são ou não os mais adequados.
As passarelas reforçam um padrão de beleza imposto socialmente: brancas, magérrimas, quase-perfeitas
1.O culto do corpo na sociedade
A objetificação do corpo
O termo objetificação foi criado no início da década de 70, e descreve o ato de analisar uma pessoa como se fosse um objeto,
sem levar em conta o lado emocional e o psicológico desse indivíduo. No dicionário, a palavra objetificação é definida como
“Processo que atribui ao ser humano a natureza de um objeto material, tratando-o como um objeto ou

O que é objetificação corporal?

É a percepção do corpo como um objeto, que deve seguir um padrão específico, independentemente das suas características e
capacidades. Os padrões de beleza podem ser considerados um tipo de objetificação corporal, onde pessoas diferentes sentem
a necessidade de seguir um mesmo conceito de beleza.

O que é objetificação do corpo feminino?

A objetificação do corpo feminino é o tratamento dado ao corpo da mulher, considerando-o como um objeto de beleza e
prazer.
E a objetificação masculina, existe?
Sim. Depois de longos anos explorando exclusivamente os corpos femininos, hoje já existe, também, a objetificação
masculina, no entanto os estudos demonstram que 96% das imagens que trazem objetificação sexual são de mulheres, o que
nos diz que continuamos a viver numa sociedade com base machista e patriarcal.
1.O culto do corpo na sociedade
A objetificação do corpo
Inicialmente a mulher era utilizada em campanhas relacionadas com a casa como produtos de limpeza, móveis ou de cozinha,
e ainda em anúncio de roupa íntima com o objetivo de enaltecer o corpo. Depois mais tarde a mulher já aparece associada a
uma vasta quantidade de campanhas de produtos diferentes: perfumes, carros, relógios onde são utilizados muitas vezes os
corpos nus.
No caso do sexo masculino os homens no inicio apareciam naquilo onde as mulheres não tinham acesso e atualmente
associam-se ao físico, à competitividade, com o cuidado infantil e também sedução.
Existem casos em que aparecem os dois sexos aliando a juventude e a perfeição corporal à sexualidade. A utilização do aspeto
juvenil mostra a preocupação com a aparência e o aspeto físico, e interliga-se com a moda e a imagem.

Por exemplo a marca SURF, que promovia o detergente para a roupa, utilizou o modelo Gonçalo Teixeira em tronco nu, ou
seja embora não seja um produto relacionado com o físico, a exposição do seu corpo musculado e tonificado, e a sua
sensualidade, fez com quem os episódios desta campanha “um perfume que se veste mas também se despe” tenham entrado
no top 5 de vídeos mais populares no youtube em Portugal, quando a campanha iniciou em Maio de 2016.

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2. O culto do corpo na saúde
Transtornos alimentares
Estes são uma das maiores consequências, como já vimos as pessoas não olham a meios para alcançar o corpo perfeito, o que
tem consequências tanto estéticas como na sua saúde.

Muitas vezes as pessoas afirmam que a perda de peso e os cuidados alimentares são por uma questão de saúde, mas quase
sempre acaba por ser uma questão estética, onde se deseja alcançar o “corpo perfeito”, que a comunicação social mostra.
Muitas vezes os distúrbios alimentares estão ligados a aspetos psicológicos como a autoestima reduzida, perfeccionismo,
comportamento impulsivo/ansiedade.

A Organização Mundial da Saúde afirma que cerca de 70 milhões de pessoas sofrem com distúrbios alimentares no mundo. A
incidência é muito maior entre mulheres: elas estão entre 85% e 90% das vítimas dessas doenças, o que reforça o problema
social e sexista da idealização da beleza.
2. O culto do corpo na saúde
Transtornos alimentares: Bulimia
A bulimia nervosa é caracterizada pela ingestão compulsiva de grandes quantidades de comida, seguida de indução ao vómito
ou da prática excessiva de atividade desportiva, recorrendo muitas vezes a laxantes e diuréticos. Estima-se que este é um
problema que afeta 13 em cada 100 mil pessoas, sendo que as raparigas são as mais afetadas sobretudo as adolescentes.
As manifestações deste transtorno podem não ser logo percebidas por terceiros, mas resume-se ao medo constante de ganhar
peso, incapacidade de controlar os comportamentos alimentares, ingestão excessiva até ao desconforto e a indução de vómito.
O diagnóstico é muito difícil, porque muitos pacientes apresentam estar saudáveis, com um peso normal, só sendo detetado
através de exames ao sangue e urina e avaliação psicológica.
A bulimia pode levar à desidratação, insuficiência renal, problemas cardíacos, irregularidades menstruais, depressão e abuso
de álcool e/ou drogas.
O tratamento deste transtorno foca-se muito na psicoterapia, onde o apoio familiar é essencial.
2. O culto do corpo na saúde
Transtornos alimentares: Anorexia
A anorexia nervosa corresponde à recusa constante de alimentos, mesmo estando com fome, contrariamente à anorexia que
corresponde à ausência de apetite, causada por doenças, como hepatite e depressão.
A anorexia nervosa é caracterizada pelo medo constantes de engordar, distroção da imagem corporal e incapacidade de manter
um peso mínimo normal. Tal como a bulimia a população mais afetada é o género feminino, principalmente jovens, com
incidência nas classes média/alta. Esta pode ser ligeira e trabsitória, mas também pode ser grave e duradoura, acabando
mesmo por ser fatal em 20% dos casos.
A maior manifestação deste transtorno é a perda evidente de peso, mesmo o paciente já sendo magro, sendo que a peocupação
e a ansiedade intensificam.se à medida que emagrecem. O diagnóstico, à semelhança da bulimia, é difícil, mas amelhor
prevenção passa por um diagnóstico precoce dos sintomas.
O tratamento requer uma reeducação alimentar, com acompanhamento psicológico e físico, sendo que este é feito em duas
fases: a restauração do peso normal e depois a psicoterapia e medicação.
2. O culto do corpo na saúde
Cirurgias plásticas
A procura incansável do corpo perfeito levou também ao aumento das cirurgias plásticas.
Hoje em dia é possível melhorar qualquer parte do corpo onde exista excesso de gordura, lipoesculturas são as mais
procuradas. Estas começam a ser demais, quando os motivos que levam os pacientes a procurar estes procedimentos são
problemas que ninguém vê.
Juntamente com a indústria dos cosméticos e do ginásio, este setor é dos que mais ganha com o culto do corpo.
O mercado de cirurgias plásticas tem crescido de maneira assustadora no Brasil, sobretudo entre os jovens, mas é tendencial
ao redor do mundo, nos Estados Unidos, autoridades sanitárias procuram conter o aumento de intervenções em jovens e, na
China, o número de cirurgias plásticas – em especial a rinoplastia – tem crescido de maneira drástica. O fator preponderante?
O padrão de beleza .
Hoje os cirurgiões plásticos, os ortodontistas responsáveis pelas harmonizações faciais e modelos fitness tornaram-se capazes
de influenciar milhões de pessoas, tudo para alcançar o corpo perfeito.

Aumento de cirurgias plásticas em adolescentes

É durante a adolescência que as pressões do padrão de beleza se tornam mais fortes e arriscadas. Dados mostram que
o número de cirurgias cresceu 141% entre crianças de 13 a 18 anos de idade na última década. O debate acerca da ética
dessas intervenções tem vindo a crescer ao redor do mundo.
2. O culto do corpo na saúde
Desporto
A prática de exercício físico é essencial, proporciona bem estar a nível físico e psicológico.
O exercício físico é um grande aliado no combate à obesidade e no fortalecimento corporal, nomeadamente ossos,
articulações e músculos. É ainda essencial para a prevenção e redução de doenças cardiovasculares.
Contudo nos dias de hoje, o foco em desenvolver um corpo definido e musculado, está a tornar-se uma obsessão de tal forma
que este transtorno psicológico está a gerar uma elevada preocupação nos profissionais da saúde.
O fascínio do corpo perfeito, a ostentação em ter uma barriga firme, músculos definidos e tonificados dá-se o nome de
vigorexia, distúrbio psicológico que se manifesta no exercício físico excessivo associado à preocupação obsessiva com o
volume muscular.
Esta doença, embora englobe várias faixas etárias e ambos os sexos, ocorre essencialmente entre os jovens do sexo masculino
com idades entre os 18 e os 25 anos. Caracteriza-se pela imagem deturpada que o individuo tem do seu próprio corpo, aliada a
um sentimento de insuficiência e de baixa auto estima.
Esse comportamento leva a que despenda muito do seu tempo, à prática excessiva de exercício físico e desenvolvimento
muscular.
Esta obsessão leva ainda ao uso de medicamentos suplementos e esteroides indevidos. A toma de anabolizantes ou esteroides
são compostos sintéticos derivados da testosterona que inicialmente provocam um sentimento de satisfação e realização,
sentem-se capazes de tudo, fortes e enérgicos. A gordura desaparece e os músculos crescem, o que os aproxima dos seus
objetivos.
2. O culto do corpo na saúde
Desporto
Os esteroides funcionam como uma droga, o que faz com que o seu uso seja frequente e cada vez maior, tornando-se um vício
e originando diversas complicações.
Estas substâncias podem encontrar-se facilmente e as marcas garantem que os resultados são visíveis a partir dos 20 dias, e
muitas vezes são os professores que vendem aos seus alunos.

Nas redes sociais, como o Facebook, existem páginas que disponibilizam estes produtos. Este transtorno influencia ainda a
nível económico, podendo levar a gastos e dívidas, para além de alterar os hábitos de consumo (o que é importante fica para
segundo plano).

Os efeitos colaterais do uso abusivo destas substâncias, embora sejam diferentes de pessoa para pessoa, são por vezes
irreversíveis: o aumento de peso, aumento muscular e ósseo, variação de humor (agressividade e raiva incontroláveis),
tremores, acne, dores articulares, aumento de pressão sanguínea, tumores, lesões locomotoras, entre outras.
Este assunto tem sido tema de conversa, derivado do incidente sofrido pelo ator e modelo Angelo Rodrigues que contraiu uma
grave infecção após a injeção de testosterona no seu corpo.
2. O culto do corpo na saúde
Desporto
Para além dos esteroides, outras substâncias procuradas pela aproximação do corpo ideal são os suplementos alimentares.
Embora existam suplementos benéficos para a saúde, existem outros que tomado de forma desadequada podem cusar
problemas, como os que são usados para atingir o corpo ideal. Estes podem ser tomados em cápsulas, pastilhas, comprimidos,
saquetas de pós, ampolas, frascos, etc.
O aumento de consumo, deve-se em grande parte à expansão de marcas como a Prozis, que ajudam a chegar ao corpo perfeito,
sempre ignorando o perigo que às vezes representam.
Conclusão
Com a realização deste trabalho, concluímos que a relação do culto do corpo com o consumo é algo que acontece desde
sempre. O corpo é utilizado como objeto de comunicação, de forma a captar e influenciar a atenção dos consumidores. A
ilusão é a realidade, e a publicidade faz com que tenhamos a necessidade de procurar o corpo perfeito, o que para muitos
se torna uma obsessão, levando a alterar os seus hábitos normais de consumo.
As pessoas alteram o seu foco e passam a consumir produtos e serviços que os fazem acreditar que é possível alcançar a
perfeição.
Este tipo de comportamentos originam vícios de diversos aspetos, na prática de exercício físico em demasia, no consumo
de substâncias ilícitas e na aquisição de um comportamento consumista.
Na saúde, o culto do corpo também tem grande importância, na medida em que as cirurgias plásticas são cada vez mais
procuradas e é uma das grandes causas de transtornos alimentares.
Acompanhar e tratar a saúde mental, ter autoconfiança e confiança no afeto dos outros são passes importantes para a
construção de uma autoimagem mais saudável e não tão dependente do que se assiste nos media, e sobretudo nas redes
sociais.
Conclusão
Até que ponto ter um ‘corpo bonito’ como a atriz da novela faz alguém feliz? Será que a felicidade está em coisas externas
ou no interior de uma pessoa? Que preço tem a nossa saúde pessoal? e a dos nossos filhos? São questões que a sociedade
deve colocar, e que poderão mudar os padrões estabelecidos e os valores a respeito da estética corporal.
A família assume um papel importante e precisa influenciar e conquistar as opiniões dos mais jovens, pois o belo não está
no exterior, e sim na beleza interna de cada pessoa.

Para reflexão:
“A mudança não está na reconstrução da imagem física e sim na forma como a pessoa se vê, se percebe.
Isto está associado à sua autoestima, o que define o seu comportamento e as suas relações sociais.
Compreender como se processa esta dinâmica interna transforma-nos em sujeitos que respeitam a
própria individualidade e as diferenças, possibilitando encantar-se com a forma de ser de cada um.
O belo, sem dúvida, é algo que nos atrai, mas apenas inicialmente. O que nos mantém fascinados é a
admiração que temos pelo outro, fruto da maneira como ele se expressa a sua determinação, a sua
atitude e seus valores.”
Conclusão
Para reflexão:

“A verdade é que nenhum corpo é errado, e os corpos foram realmente desenhados para
serem diferentes. É o que nos faz único. Cada corpo é único”

Concentrem-se nas qualidades do vosso corpo e saibam valorizar o que ele tem, porque é
com que ele que irão viver (perceber o quanto o nosso corpo faz por nós, como ele nos
permite andar, respirar, abraçar, dançar, trabalhar, repousar).
O nosso corpo é a nossa casa, é isso que importa”
Webgrafia
Schmitt, S. (2013), “A mídia e a ilusão do tão desejado “corpo perfeito”” https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0693.pdf
Algumas reflexões sobre o discurso publicitário”. Revista de Cultura Visual.
https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/59622/1/2017_Vista1_Politicasdool
har.pdf
Impala (17.08.2019), “Culto do corpo: até onde vai o fascínio pelo corpo perfeito?”.
https://www.impala.pt/lifestyle/culto-do-corpo-fascinio/
“Cirurgia plástica: culto ao corpo contemporâneo”. Encena.
https://encenasaudemental.com/post-destaque/a-espetacularizacao-e-o-culto-ao-corpo-na-contemporaneidade/

CUF, “Bulimia” https://www.saudecuf.pt/mais-saude/doencas-a-z/bulimia

CUF, “Anorexia” https://www.saudecuf.pt/mais-saude/doencas-a-z/anorexia

Visão (15.08.2018), “Sabe o que é a vigorexia?”

http://visao.sapo.pt/visaosaude/2018-08-15-Sabe-o-que-e-a-vigorexia

https://www.studocu.com/pt/document/escola-superior-de-comunicacao-social/comportamento-do-consumidor/o-culto-do-
corpo-resumos/42267247
Objetificação Feminina
Aprenda a Reconhecê-la Através de 43
Posteres de Filmes
A imagem mostra
apenas partes
sexualizadas do
corpo

De longe, a variedade
mais usada de
objetificação feminina.
O que tem de mulher
sem cabeça e parte de
corpo desmembrado-
mas-sexy por aí não é
brincadeira.
A imagem mostra
apenas partes
sexualizadas do
corpo
A imagem apresenta uma pessoa ou uma parte da pessoa sexualizada literalmente como um objeto
A imagem mostra pessoas sexualizadas
como intercambiáveis, ou seja, como um
item que se pode trocar por outro
Pronto pra usar e trocar, como um bom
objeto.
A imagem passa a ideia de violação da integridade corporal de uma pessoa sexualizada, sem que a pessoa
possa consentir
Não é só a moda que traz umas imagens perturbadoras nessa frente. Vale pensar também se as imagens que exploram partes
sexualizadas do corpo feminino também violam a ideia de consentimento, dado que nessas situações não temos nem a
chance de saber se a mulher está ok com as explorações da câmara.
A imagem sugere que a disponibilidade sexual dessa pessoa é a principal característica que a define
Objetificação traduzida de diferentes formas, como olhar lânguido, caras provocadoreas, pose sensual ou mesmo se a mulher
está despida. Enfim, as possibilidades são infinitas.
A imagem mostra uma pessoa sexualizada como algo que pode ser comprado e vendido
A imagem
trata o
corpo
sexualizad
o como
uma tela
Uma coisa
onde coisas
podem ser
escritas.