Você está na página 1de 8

PROJETO

MULTIDISCIPLINAR
Introdução a estética
Autor: Luana Nepomuceno Pinto
Curso do centro universitário ETEP
Em convênio interinstitucional com a faculdade UniBF
Curso: Estética e Cosmética
Data de início no curso 22/06/2023
Data envio do trabalho 11/02/2024

RESUMO
A estética no sentido filosófico e como a estética é entendida nos dias de hoje .
Como a sociedade no decorrer dos anos se compara e se preocupa cada dia mais em
alcançar um padrão que a cada dia fica mais longe da realidade da maioria , e assim ,
acabando com sua saúde mental .

Palavras-chave: estética; Saúde mental ; padrões

1 INTRODUÇÃO

Introdução a estética
A palavra estética deriva do grego “aisthesis”, significando faculdade de sentir ou
compreensão pelos sentidos, ou ainda percepção totalizante.

Neste sentido, a estética é o ramo da filosofia que se ocupa da interpretação


simbólica do mundo, simultaneamente é uma ciência autônoma que tem por objeto o juízo
de apreciação que distingue o belo e o feio.

No entanto, a área é ainda mais ampla, pois possui subdivisões, como a estética
teórica, a qual procura características comuns na percepção do objeto, o que o torna, por
exemplo, universalmente agradável.

A estética estuda também a arte, estabelecendo uma crítica a estrutura e construção


do objeto, dentro do âmbito da estética prática ou particular.

Pensando assim, podemos afirmar que a estética discuti o gosto, um conceito ligado
ao julgamento dos objetos pela sensibilidade, conhecimento e reconhecimento.

Concepções categorizadas pelo senso comum como preferência, mas que depende
de valores, contextos, momentos históricos; estando subordinada igualmente à política e
ideologia.
O gosto, por sua vez, remete a questão da definição de belo, uma discussão
filosófica que se arrasta desde a antiguidade.

A questão da beleza, embora envolva uma grande relatividade, com respostas


diferentes para cada individuo, instigou os filósofos ao longo da história, fundando
algumas tradições que influenciaram a conceituação em torno do belo até hoje.

Segundo a corrente platônica, o belo existiria em si, a partir de uma essência


ideal, objetiva, independente do gosto.

Esta tendência compôs o ideal universal de beleza, dominando a arte da


antiguidade até o século XVII.

Em oposição, no século XVII, os empiristas originaram outra tradição, o belo


tornou-se relativo, subjetivo, circunscrito ao gosto de cada um, a maneira como cada
sujeito percebe o objeto.

O que criou uma oposição que seria resolvida parcialmente por Kant, no século
XVIII, para quem a objetividade está no objeto e a subjetividade no sujeito.

Portanto, o belo existe em si, no objeto, mas nem sempre é percebido por aquele
que não foi educado para apreciar a beleza, tal como um critico de arte.

2 CORPO DO TRABALHO

O aumento na procura do corpo perfeito

No decorrer da história da humanidade, os padrões de beleza se alternaram. Um clássico


exemplo são as artes renascentistas, que mostram, por exemplo, corpos de mulheres com
o quadril largo, seios grandes e ombros largos.

Nos dias atuais, porém, há uma forte valorização de corpos magros, principalmente pela
mídia, que muitas das vezes são padrões difíceis de serem alcançados pelas pessoas.

Sendo assim, a indústria estética vem lucrando cada vez mais, procurada por pessoas que
buscam fazer parte desse padrão de beleza idealizado pela sociedade.
Incentivar a transformação do corpo para que a sociedade viva pela beleza e pelo
consumo não é novidade. Seja para pertencer a um grupo, parecer saudável ou agradar aos
outros, a geração atual está cada vez mais adepto de melhorar sua aparência por meio de
mudanças invasivas.
3 RESULTADOS E
DISCUSSÃO

A influência
das redes sociais
com o aumento da
procura por
procedimentos
estéticos

No Brasil, são
realizadas, por ano,
cerca de 1,5 milhão
de cirurgias plásticas
como o implante de
prótese mamária,
rinoplastia e
lipoaspiração. Além
delas, são também
realizados mais de 1
milhão de
procedimentos pouco
invasivos como a
aplicação de toxina
botulínica,
preenchimento facial
e bioestimuladores
de colágeno. Cerca
de 8 em cada 10
pessoas que realizam
algum procedimento,
cirúrgico ou não, são mulheres. E um dos motores para esse alto índice de intervenções
corporais é a mídia digital, apontam especialistas da Medicina e Desenvolvimento Web.

As identidades são “naturalmente fragmentadas e as mídias sociais vieram como uma


forma de relacionamento que contempla a construção dessas personas”, sintetiza Larissa
na monografia. Desse modo há influência nas ‘duas vidas’, e uma busca por se enquadrar
no contexto maior.

Hoje, é no espaço virtual que circulam os mais diversos conteúdos sobre beleza,
estética, maquiagem, procedimentos, cirurgias, entre outros. Isso tudo influencia para
que as mulheres, principalmente, estejam insatisfeitas com a aparência.

As redes sociais contam com um conjunto de regrinhas, os chamados algoritmos, que


são responsáveis por determinar quais conteúdos aparecem para cada usuário em
específico. Um algoritmo, por exemplo, considera os tipos de leituras que você fez no
passado e os links que está mais propenso a clicar para escolher os conteúdos que
aparecerão em sua linha do tempo, feed ou timeline. Se você interagir com algo
relacionado a procedimentos de beleza ou maquiagem, por exemplo, recomendará
publicações sobre isso com frequência.

A construção da identidade pessoal tem muito a ver com a estética hoje em dia e a
partir do momento em que se vê outras pessoas mostrando o próprio rosto e corpo o
tempo todo, isso estimula a dúvida sobre como está seu próprio corpo.
As redes sociais deixaram de ser apenas uma forma das pessoas se manterem em
contato, e passaram a ser fonte de informação, publicidade e entretenimento. Essas
redes sociais têm relação íntima com uma das profissões que mais se popularizou nos
últimos anos, a dos chamados influencers. Essas pessoas têm seu público a partir do
segmento que adotam , seja falando sobre moda, maquiagem, estilo de vida ou outros
assuntos ,e podem exercer influência na tomada de decisão de seus seguidores. Por isso
eles têm sido contratados por empresas, que vão de grandes marcas a pequenas lojas e
brechós, para divulgar produtos e serviços.

Hoje é comum ver propagação de cirurgias plásticas e procedimentos estéticos,


principalmente quando as próprias influenciadoras passam por esses tipos de
intervenções. Nas postagens elas relatam a seus seguidores como foi o processo, qual
O médico a realizou, quais os valores e até apresentam fotos de antes e depois do
procedimento, algo que os próprios médicos são proibidos de fazer.

Cirurgias plásticas e procedimentos estéticos podem trazer benefícios como a


melhora da autoestima e do humor ou mesmo uma maior segurança em relação a sua
aparência, porém, os riscos precisam ser igualmente avaliados

4 CONCLUSÃO

A perca da saúde mental para a conquista de um padrão criado pela


sociedade

Hoje, dispomos de inúmeros recursos como iluminação, filtro e aplicativos que


manipulam a imagem. Qualquer pessoa agora pode ter uma barriga mais sarada, um
rosto lisinho e sem imperfeições, nariz fininho e empinado e lábios mais carnudos em
poucos cliques.
Sabemos que as redes sociais raramente são reais, especialmente quando há
dinheiro envolvido. Isso não serve apenas para fotos de corpos “ideais”, serve para
fotografias de viagens incríveis, pratos de comida ou alguma coisa bacana.
A linha entre a motivação para uma vida melhor e a inferiorizarão é muito tênue.
Mesmo sabendo que a vida na internet é apenas um trecho, nos deixamos enganar e
acreditar que aquela perfeição exposta é real e acabamos definindo um ideal
inalcançável.

A estética tem os dois extremos. Ela possibilita corrigir imperfeições fazendo


com que a pessoa tenha melhor autoestima, mas quando há uma distorção ou exagero,
passa a ser prejudicial trazendo desconforto psicológico.

Cada pessoa possui características únicas (tipo de pele, hábitos de vida, peso, altura e
genética) e querer replicar um ponto físico de alguém também é muito complicado. A
cirurgia plástica visa corrigir imperfeições, apresentando a melhor versão do paciente.
Essa análise é necessária principalmente no caso da população brasileira, que tem
uma origem através de uma miscigenação de povos; os indígenas, africanos e europeus.
Com essa miscigenação é difícil estabelecer somente um padrão de beleza. muitas vezes,
ao tratar transtornos dismórficos e alimentares, depressão e tantos outros problemas do
tipo, a vontade de fazer uma intervenção cirurciga pode desaparecer.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.nsctotal.com.br/noticias/redes-sociais-influenciam-a-busca-por-
procedimentos-esteticos

https://fsssacramento.br/arquivos/trabalhos/psi/tcc12.pdf

Você também pode gostar