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FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR LINHARES – FACELI

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ALUNOS: 
FABÍOLA
KARINA
LEIDIANE
MIRIELE

Multiculturalismo/gordofobia

LINHARES-ES

2022
Analisando o tema abordado sobre a gordofobia, vemos que é um preconceito
que infelizmente atinge muitas pessoas e que traz muitos malefícios para o
psicológico e para o desenvolvimento da pessoa, pois muitas vezes esse
preconceito ele envolve exclusão e acaba atrapalhando principalmente na fase
de estudante essa exclusão acarreta diversos traumas e complicações futuras,
que depois precisam de ajuda para conseguir tratar essas questões.

Julgar as pessoas por seu aspecto físico é algo que não cabe, pois não quer
dizer que a pessoa magra está com sua saúde em dia assim como não é toda
pessoa gorda que tem problemas na saúde, vemos muitos exemplos de
pessoas que fazem diversas atividades e seguem suas vidas felizes e fazendo
o que tem vontade a base de tudo é o respeito. O processo de aversão
à configuração corpórea volumosa (leia-se, preconceito/discriminação
baseados no peso|) desdobra de uma realidade social maior, pautada em
conjunturas e ideologias específicas, refletindo atitudes, crenças e valores do
tecido social num dado contexto histórico. Portanto, por estar situado na
interface individual versus social, o corpo afeta e é afetado pelo movimento das
sociedades cambiantes. Por tal razão, isto é, por compor um importante social,
a visão sobre o corpo (gordo) ganha centralidade e a sua análise pode revelar
muito da história e das relações de uma “[...] há efetivamente uma influência
muito grande da mídia e da indústria do emagrecimento sobre os indivíduos,
criando padrões oficiais e midiáticos de beleza e, consequentemente, criando a
estigmatização daqueles que não se encaixam em tais padrões” (SILVA, 2017,
p. 65). dada sociedade (ARAÚJO et al. 2018. p. 5). Corroborando com tais
pressupostos, Silva (2017) ressalta que o preconceito age coercivamente sobre
sexo feminino no contexto cultural. Autora Magdalena Piñeyro é uruguaia,
possui licenciatura em Filosofia, mestrado em Teoria Feminista, gorda,
feminista e cofundadora da página do Facebook Stop Gordofobia que se
configura como um espaço de discussão, denúncia e empoderamento de
gordos e gordas. De acordo com Magdalena Piñeyro, a gordofobia está
impregnada nos nossos pensamentos e comportamentos, constituindo
limitações, desencadeando culpa e promovendo a exclusão das pessoas
gordas, e está enraizada até mesmo na própria percepção de pessoas gordas,
de que esse corpo não mereceria ser vivido, sempre buscando como fugir dele,
alimentado pela contínua possibilidade de emagrecer. A pessoa gorda na
sociedade gordofobia está condenada ao exílio, motivo pelo qual o ativismo
gordo busca romper com esse exílio, com essa “hipervisibilidad invisible”,
expressão utilizada pela autora Prof. Dra. Malu Jimenez mora em Chapada dos
Guimarães no MT, é gorda, filósofa feminista, ativista faz arte propondo um
novo olhar sobre os corpos gordos, professora doutora em Estudos de Cultura
Contemporânea pela UFMT, PHD em gordofobia, autora do livro “lute como
uma gorda: gordofobia, resistências e ativismos”. Fundadora do 1º Grupo de
Estudos do Corpo Gordo no Brasil, idealizadora do projeto lute como uma
gorda.O livro “lute como uma gorda” propõe desvendar o universo gordo na
contemporaneidade, delatando como esses corpos são concebidos
institucionalmente e como essas mulheres gordas se autopercebem, aceitam ou
resistem à gordofobia.

A autora utiliza a autoetnografia, o feminismo, que direcionam as análises e a


escrita através de três subtemas: o cotidiano, o consumo e os ativismos, os quais
apontam que, apesar da cassação dos corpos gordos, muitas mulheres têm se
posicionado contra esse ódio e se organizado em coletivos, em ciberespaços e
nas ruas, para mostrar que corpos gordos femininos podem superar essa
perseguição, resistindo à concepção atual de único corpo possível em nossa
sociedade, o magro.
Referencias:

SILVA, M. O. Corpo, cultura e obesidade: desenvolvimento de


posicionamentos dinâmicos de si em mulheres submetidas à
gastroplastia. 2017. 226 f. Doutorado em Processos de
desenvolvimento humano e saúde Instituição de Ensino:
Universidade de Brasília, Brasília Biblioteca Depositária: BCE –UNB

https://www.dicasdemulher.com.br/gordofobia/

http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/
reportagens/17449-gordofobia-o-que-%C3%A9-e-como-combater-o-
preconceito-contra-pessoas-gordas-na-escola

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