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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS-UNIMONTES

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE-CCBS


DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO - DEFD
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO

filosofia aplicada
EQUIPE:Ana Luiza Silva Oliveira, Daniela Mota de Sousa, Guilherme Gouvea
Jabbur, José Antonio Castro Ozores Filho, Letícia Cardoso da Motta e Oliveira,
Luana Soares Silva ,Paulo Henrique Rodrigues Lima e Samuel Veloso Braga

professora: Adriana
Estética
•Surgimento e definição
A Estética, também chamada de Filosofia da Arte, é uma das áreas de conhecimento da
filosofia. Tem sua origem na palavra grega aisthesis, que significa "apreensão pelos
sentidos", "percepção".
É uma forma de conhecer (apreender) o mundo através dos cinco sentidos (visão, audição,
paladar, olfato e tato).
Importante saber que o estudo da estética, tal como é concebido hoje, tem sua origem na
Grécia antiga. Entretanto, desde sua origem, os seres humanos mostram possuir um
cuidado estético em suas produções.
Das pinturas rupestres, e os primeiros registros de atividade humana, ao design ou à arte
contemporânea, a capacidade de avaliar as coisas esteticamente parece ser uma constante.
Mas, foi por volta de 1750, que o filósofo Alexander Baumgarten (1714-1762) utilizou e
definiu o termo "estética" como sendo uma área do conhecimento obtida através dos
sentidos (conhecimento sensível).
A estética passou a ser entendida, ao lado da lógica, como uma forma de conhecer pela
sensibilidade.

Desde então, a estética se desenvolveu como área de conhecimento. Hoje, é compreendida


como o estudo das formas de arte, dos processos de criação de obras (de arte) e em suas
relações sociais, éticas e políticas.
•Mudanças da estética com o passar do tempo

Idade Média 476 a 1453: Influência religiosa e espiritual


- Forte influência religiosa, principalmente da cultura cristã e judaica.
- Cuidados com o corpo considerados pecaminosos.
- Imperfeições físicas vistas como castigos por pecados passados.
- Mulheres tidas como perfeitas refletiam características da Virgem Maria.
Renascimento 1301 a 1400: Valorização do corpo feminino
- Retorno aos padrões de beleza da Antiguidade.
- Maior valorização do corpo feminino, incluindo curvas.
- Artistas renomados como Leonardo da Vinci e Michelangelo.
- Retorno da nudez em representações artísticas.

Anos 20: Masculinização do corpo feminino


- Mudanças nos padrões devido à Primeira Guerra Mundial.
- Adoção de características físicas mais próximas das dos homens.
Anos 40: Ascensão das divas do cinema
- Celebridades de Hollywood influenciaram os padrões de beleza.
- Ícones sensuais com vestimentas justas, cinturas finas, quadris largos e seios fartos.
- Maquiagem em destaque com batons vermelhos e lábios volumosos.
-Cada período teve suas próprias influências e ideais de beleza distintos.

Anos 90: Era das supermodelos


- Altas, magras e com curvas sutis eram consideradas ideais.
- Decote ganhou destaque, e algumas recorreram a procedimentos estéticos como implante
de silicone e lipoaspiração.
•Estética atualmente
Durante muito tempo, temas como beleza e corpo e estética foram considerados menores
no campo das ciências sociais brasileiras, e mesmo tendo sido mencionados e discutidos
por autores fora do Brasil já no início do século XX, estes demoraram a surgir em nosso
país.

Ao final do século XX e começo do século XXI no Brasil, houve um aumento exponencial


na quantidade de trabalhos científicos e demonstrações culturais da singularidade do
corpo, da construção da beleza e estética na nossa cultura deixando um pouco de lado o
padrão do homem e mulher trazidos da Europa e criando assim o padrão de beleza
nacional masculino e feminino exaltados nas artes e cultura nacional.
Vivemos hoje em um contexto no qual o meio sociocultural veicula ou produz notícias,
representações e expectativas nos indivíduos com propagandas, modelos, informações e
publicações em redes sociais difundindo um padrão comercial nacional de beleza que
acaba por gerar uma pressão social de adequação ao padrão.

A imagem corporal é a maneira pela qual o corpo se apresenta para si próprio. A indústria
cultural, pelos meios de comunicação e redes sociais, encarregam-se de criar desejos e
reforçar a imagem padronizando corpos, que por vezes acabam a levar as pessoas a
buscarem alternativas para a modificação corporal.
A importância dada à imagem, aparência, corpo, beleza e estética é notória nos dias atuais,
onde o culto ao corpo e ao belo é predominante e o não reconhecimento nestes padrões
pode acarretarem distúrbios psicossomáticos como depressão, distúrbio bulímico e
anorexia, onde além de um problema psicológico os pacientes passam a sofrer de
transtornos fisiológicos que prejudicam todos os sistemas corporais.

A sociedade contemporânea assiste deslumbrada à passagem dos corpos perfeitos, que


invadem progressivamente todos os espaços da vida moderna, e para que se alcance o
reconhecimento corporal se faz necessário um cuidado multiprofissional qualificado que
engloba todos os ramos da saúde estética.
• Estética e saúde
• A estética vai além da aparência superficial. Ela está intrinsecamente ligada à
saúde física e emocional
• Para ter uma vida saudável e sem maiores problemas, é necessário que exista
um equilíbrio entre eles. Pois, ao ultrapassá-los, as pessoas podem ter diversos
prejuízos.
• Alguns procedimentos estéticos podem ocasionar problemas à sua saúde.
Sendo assim, a estética e saúde precisam andar juntas
• A realização de procedimentos importantes à saúde, deve levar a estética em
consideração, tendo em vista que a aparência influencia na autoestima.
•Representação artística do corpo
- Os ideais de beleza corporal são constantemente reforçados pela mídia, publicidade e
indústria da moda, promovendo corpos magros, musculosos e jovens como padrões de
beleza a serem alcançados.
- Esses ideais podem levar a problemas de saúde mental, como distúrbios alimentares e
baixa autoestima, à medida que as pessoas se esforçam para se encaixar nesses padrões
inatingíveis.
- Os padrões de beleza corporal são socialmente construídos e variam ao longo do tempo e
entre diferentes culturas.
- Questões de raça, etnia, classe social e orientação sexual também influenciam os ideais
de beleza corporal.
- Há um movimento crescente em direção à aceitação da diversidade de corpos e à
promoção da autoaceitação e do amor próprio.
- A ideia de que todos os corpos são bonitos e dignos de serem celebrados está ganhando
força, com campanhas de inclusão de diferentes tipos de corpos na mídia e na moda.
Corpo
•O que é o corpo ou oq o corpo representa
Corpo, na perspetiva da Filosofia, é a matéria que constitui um indivíduo, mas o conceito
de corpo implica que o objeto científico seja um ser com unidade própria e, como tal,
objeto de reflexão filosófica. De uma forma geral, o corpo é aquilo que no ser é passível
de ser tocado, que possui uma forma e através do qual existe contacto com o exterior, é
então a exterioridade percebida.
O dualismo da metafísica opõe o sujeito ao seu corpo. A exterioridade é, assim, o mundo
dos corpos, desvalorizado em relação ao espírito, é a parte que permanece rebelde perante
a nossa vontade.
O corpo é aquilo que, como objeto tangível, se opõe à alma e, como tal, é um obstáculo
epistemológico, lugar de conflito das paixões, lugar dos desejos e dos apetites.
O corpo é visto como túmulo, perecível e mortal, que induz a alma em erro e é aparente.
Constitui um elemento perturbador da alma na busca da verdade. As paixões, os desejos,
as sensações, as doenças, a dor, o prazer, são fatores que desviam a atenção da razão do
que deve ser o seu real objeto.
Para Merleau-Ponty, o corpo não é do mundo; está no mundo e habita-o. A verdadeira
existência do corpo não é a de um ser objetivo. É o corpo que se é e não o corpo que se
tem, totalidade indivisa, que caracteriza o ser no mundo como desígnio encarnado. O
corpo é sujeito.
Para Platão, a relação com o corpo é feita de ambivalência. Ele denuncia a violência do
corpo, como sepultura da alma, mas propõe uma filosofia do corpo que integra este numa
vida equilibrada: "só há um meio de salvação: não exercitar a alma sem o corpo, nem o
corpo sem a alma".
Num pensamento mais atual, a consciência inscreve-se e encarna no corpo que é e, por
este facto, é um sinal e uma mediação que nos possibilita estar no mundo como homens. O
corpo individualiza o sujeito pensante, dá-lhe uma identidade física. O corpo é o suposto
lugar da nossa realização e é o corpo vivo do ser animado.
• Diferença entre corpo e estética
• Corpo e saúde
A saúde do nosso corpo está diretamente relacionada ao autocuidado :
- Autocuidado engloba vários aspectos do bem-estar.
-O modo como tratamos nosso corpo afeta profundamente nossa saúde,
e alcançar o equilíbrio emocionais é fundamental.
-Cada indivíduo é único, e o autocuidado deve ser adaptado às
necessidades pessoais.
-O corpo reage ao tratamento que oferecemos a ele.
O corpo humano moderno

-A abordagem idealista

-Novas perspectivas
Fonte
https://www.shoppingprosaude.com.br/loja/noticia.php?loja=315037&id=3#:~:text=%C3
https://sercirurgiaplastica.com.br/artigo/arte-e-estetica-entenda-as-mudancas-de-padrao-de-bel
eza-ao-longo-da-historia
https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$corpo
https://educacaomedica.afya.com.br/blog/relacao-entre-estetica-e-saude-qual-o-papel-dos-med
icos?utm_source=google&utm_medium=organic
https://www.todamateria.com.br/estetica/
https://www.shoppingprosaude.com.br/loja/noticia.php?loja=315037&id=3#:~:text=%C3
https://universo.uniateneu.edu.br/2021/02/14/impacto-da-saude-estetica-na-sociedade-atual/
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-98432005000200002

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