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Língua Inglesa I

Fernanda Gurgel Raposo

São Cristóvão/SE
2014
Língua Inglesa I

Elaboração de Conteúdo
Fernanda Gurgel Raposo

Projeto Gráfico
Neverton Correia da Silva
Nycolas Menezes Melo

Capa
Hermeson Alves de Menezes

Diagramação
Marcio Roberto de Oliveira Mendonça

Revisão
Ana Lúcia Simões Borges Fonseca

Copyright © 2014, Universidade Federal de Sergipe / CESAD.


Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada
por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia
autorização por escrito da UFS.

FICHA CATALOGRÁFICA PRODUZIDA PELA BIBLIOTECA CENTRAL


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Santos, Lenalda Andrade.


S237h História Medieval I/ Lenalda Andrade Santos, Bruno
Gonçalves Alvaro -- São Cristóvão: Universidade Federal
de Sergipe, CESAD, 2012.

1. Idade Média - História. 2. Igreja e Estado. 3. Islamismo.


4. Ciência política. I. Alvaro. Bruno Gonçalves. II Título.

CDU 94(4)" 0375/1492"


Presidente da República Chefe de Gabinete
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Coordenadores de Curso Coordenadores de Tutoria


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Eduardo Farias (Administração) Ayslan Jorge Santos da Araujo (Administração)
Elaine Cristina N. L. de Lima (Química) Viviane Costa Felicíssimo (Química)
Paulo Souza Rabelo (Matemática) Danielle de Carvalho Soares (Matemática)
Hélio Mario Araújo (Geografia) Givaldo dos Santos Bezerra (Geografia)
Lourival Santana (História) Carolina Nunes Goes (História)
Marcelo Macedo (Física) Frederico Guilherme de Carvalho Cunha (Física)
Silmara Pantaleão (Ciências Biológicas) Luzia Cristina de M. S. Galvão (Ciências Biológicas)
Maria Augusta Rocha Porto (Letras Inglês) Ana Lúcia Simões Borges Fonseca (Letras Inglês)

COORDENAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO


Hermeson Menezes (Coordenador) Neverton Correia da Silva
Marcio Roberto de Oliveira Mendonça Nycolas Menezes Melo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE


Cidade Universitária Prof. “José Aloísio de Campos”
Av. Marechal Rondon, s/n - Jardim Rosa Elze
CEP 49100-000 - São Cristóvão - SE
Fone(79) 2105 - 6600 - Fax(79) 2105- 6474
Sumário
AULA 1
Meeting people .................................................................................. 07

AULA 2
Talkin about places in town................................................................ 25

AULA 3
Talkin about your rotine ..................................................................... 43

AULA 4
Talkin about groups ....................................... ...................................59

AULA 5
Talkin about somebody ...................................................................... 71

AULA 6
Talkin about the time ......................................................................... 89

AULA 7
Sharing abilities ............................................................................... 105

AULA 8
Talking about the present time......................................................... 121

AULA 9
What we eat and drink say a lot about us ..............................................131

AULA 10
People of different kinds .................................................................. 145
Aula 1
MEETING PEOPLE
META
Trabalhar tópicos gramaticais de vocabulários iniciais da disciplina.

OBJETIVOS
Ao final da aula o(a) aluno(a) deve ser capaz de:
Reconhecer a pronúncia das letras do alfabeto;
Produzir discurso informativo pessoal, usando o verb to be;
Elaborar perguntas chamadas de WH-questions, a fim de obter informações
básicas sobre aquele com quem se fala;
Utilizar apropriadamente os pronomes sujeito, chamados em inglês de subject
pronouns.

PRERREQUISITOS
Ter conhecimento dos conceitos e usos de pronomes e verbos de ligação “ser” ou
“estar”, bem como dos pronomes interrogativos e seus usos para melhor compreensão dos
usos e particularidades dos mesmos em língua inglesa

Fernanda Gurgel Raposo


Língua Inglesa I

INTRODUÇÃO

Esta aula tem como objetivo tratar dos tópicos gramaticais introdutórios
da disciplina de Língua Inglesa I, além de lhes habilitar a produzir discur-
sos sobre vocês mesmos a partir de informações básicas. Além disso, nos
propomos a apresentar perguntas que podem ser feitas em diálogos que
se estabeleçam com pessoas desconhecidas.
Para tanto, trataremos dos greetings, ou cumprimentos; dos pronomes
sujeito, os subject pronouns; do verb to be, nas suas três formas, quais se-
jam, afirmativa, negativa e interrogativa, e dos pronomes interrogativos que
introduzem as perguntas que se destinam a obter informações pessoais de
alguém que não conhecemos: as chamadas WH-questions, além de alguns
dos números, os numbers.
Para promover a compreensão e o aprendizado desses conteúdos, esta
aula tratará do tema sempre fazendo comparações acerca do uso dessas
estruturas na nossa língua materna. Além disso, conteúdos específicos
de vocabulário serão trazidos a fim de complementar nossos estudos de
estruturas gramaticais.
Nesta unidade, trabalharemos com o vocabulário da unidade, o alfabeto
e os números.
Sabemos que o aprendizado de uma língua estrangeira envolve habi-
lidades que não se limitam somente a aspectos estruturais da língua, nem
tampouco à sua forma escrita. Por esse motivo, atividades de compreensão
auditiva serão propostas de forma oportuna, ao longo da aula, mas os links
que conduzirão até a atividade em si serão postados na plataforma, no
decurso do nosso semestre, pelo coordenador da disciplina.
Bons estudos e um excelente trabalho para todos!

Estão todos prontos?


Vamos dar início aos nossos estudos referentes à primeira aula?

GREETINGS

Para iniciar a nossa primeira unidade, precisamos aprender os cum-


primentos em inglês. Quando encontramos alguém, independente de
conhecermos ou não a pessoa, a cumprimentamos com um “Oi!”, “Olá!”,
ou damos bom dia, boa tarde ou boa noite.
Se conhecermos a pessoa, ainda perguntamos como ela está, ou como
ela vai, correto?
Então, vamos à nossa tabela:

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Meeting People Aula 1
Oi! Ⱥ Hi! Bom dia! Ⱥ Good morning!
Olá! Ⱥ Hello! Boa tarde! Ⱥ Good afternoon!

Good evening! (Quando encontramos a


pessoa à noite)
Boa noite! Ⱥ
Good night! (Quando nos despedimos)

Como vai você? Ⱥ How are you?


Estou bem! Ⱥ I’m fine! I’m good! I’m ok!

Com isso, apresentamos algumas formas de como cumprimentar


alguém.
Aprendemos a dizer “Hi!”, “Hello”, “Good morning”, “Good after-
noon”, “Good evening” e “Good night”.
Além disso, aprendemos a perguntar como a pessoa está, e apresenta-
mos três possíveis formas de resposta a essa pergunta.

Vamos adiante?

SUBJECT PRONOUNS

Pois bem, antes mesmo de iniciarmos o estudo dos pronomes sujeito,


que é o nosso próximo tópico, faz-se necessária uma revisão na língua
materna acerca de conceitos básicos de estruturas gramaticais.
Sempre que possível, e sempre que necessária, uma pequena revisão
das estruturas da sua língua será feita, a fim de estabelecer um paralelo,
uma comparação com aquilo que estamos estudando em língua inglesa,
combinado?
Dito isto, começaremos então pelo assunto Subject Pronouns, ou
pronomes sujeito em português. Para tanto, começaremos com uma breve
explicação do que é exatamente um pronome, para então tratarmos dos
usos dos pronomes sujeito, que em português estudamos como pronomes
pessoais do caso reto, e passarmos ao estudo dessas estruturas em Língua
Inglesa.
Vamos começar, então. Sempre aprendemos uma definição simplista
acerca dos pronomes que diz: “pronome é a estrutura que substitui o nome”.
Segundo o site do Brasil Escola, temos a seguinte definição:

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Língua Inglesa I

Pronome é classe de palavra (variável em gênero, número e pessoa)


que acompanha ou representa o substantivo, serve para apontar uma
das três pessoas do discurso ou situá-lo no espaço e no tempo. O
pronome pode funcionar como: Pronome adjetivo: quando modifica
um substantivo. Pronome substantivo: quando desempenha função
de substantivo.

Com isso, podemos concluir que o pronome é também uma estrutura


que serve para substituir um nome, que pode inclusive ser um substantivo
próprio.
Essa é a função do pronome da língua portuguesa. Será que em língua
inglesa os pronomes sujeito, que nos propomos a estudar nesta aula, tam-
bém desempenham esse papel?
A resposta a essa pergunta é sim. Os pronomes sujeito desempenham
a função de sujeito da oração, conforme o próprio nome já indica, e podem
estar na oração em substituição a algum outro sujeito, que pode ou não ser
um nome próprio, isso vai depender do sujeito que está sendo substituído.
Mas, por hora, basta manter em mente que em inglês temos pronomes
chamados de Subject Pronouns, cuja tradução é “Pronomes Sujeito”, que
antecedem os verbos nas orações na forma afirmativa e negativa, e que
podem substituir outros sujeitos.
Vejamos, então, como isso acontece.
Em inglês, temos os seguintes pronomes sujeito:

Pronome Subjective
Sujeito Pronoum
SINGULAR EU I

VOCÊ YOU

ELE HE

ELA SHE

ELE/ ELA IT

PLURAL NÓS WE

VÓS YOU

ELES THEY

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Meeting People Aula 1
Observando a tabela acima, é possível perceber que há um pronome
que se repete nas pessoas do singular e nas pessoas do plural. Que pronome
é esse?
Apresentados os pronomes sujeito e, considerando que no início da
nossa explanação tratamos dos pronomes como substitutos aos substanti-
vos, podemos dizer que uma determinada oração, cujo sujeito seja um nome
próprio feminino, poderá ser reescrita substituindo esse nome próprio femi-
nino por she. Assim, uma sentença que inicia com nome próprio masculino
poderia ser dita ou escrita substituindo-se esse substantivo próprio por he.
Considerando essa possibilidade de substituição, pare e reflita sobre
que pronomes poderiam ser utilizados para substituir os substantivos
próprios abaixo

ATIVIDADES

S u b s t a n t i v o Subject Pronoun Substantivo próprio Subject Pronoun


próprio correspondente (plural) correspondente
(singular)
Adriana ? Adriana e eu ?

Maurício ? Maurício e Adriana ?

Adriana e Márcia ? Você e Maurício ?

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


Observe que, na coluna da esquerda, temos substantivos que poderão
ser substituídos pelos pronomes do singular, e na coluna da direita,
substantivos que poderão ser substituídos por pronomes do plural. Para
desenvolver a atividade, tente, primeiro, substituir esses substantivos
próprios por pronomes pessoais do caso reto em português, para só
então procurar seu correspondente em inglês. Bom desempenho!

Apresentados, então, os pronomes sujeito, que em português chamamos


de pronomes pessoais do caso reto, passemos ao estudo do Verb To Be, o
nosso próximo tópico gramatical.

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Língua Inglesa I

VERB TO BE
Para iniciar este novo tópico gramatical é preciso, primeiro, entender
porque esse verbo é estudado de forma isolada e antes de todos os outros.
A explicação é muito simples. Primeiro, o verbo to be é um verbo
chamado em português de verbo de ligação, e equivale a dois dos nossos
verbos dessa natureza, que são os verbos SER e ESTAR. Segundo, esse
verbo se apresenta de três formas diferentes em sua conjugação.
Se fizermos uma comparação com a nossa língua materna, podemos
observar que os verbos em português têm diversas conjugações para o
mesmo tempo verbal, no mesmo modo. Os próprios verbos de ligação em
questão (SER/ESTAR) são assim.
Vejamos a conjugação deles em português:

Eu Sou/ Estou
Tu/ Você És, estás/é, está
Ele É/está
Nós Somos/estamos
Vós Sois/estais
Eles São/estão

Verifique, então, que para cada pessoa há uma conjugação diferente.


Em inglês, isso não acontece.
Para a maioria dos verbos, o que verificamos é uma pequena alteração
para as terceiras pessoas do singular (he, she, it), mas isso estudaremos
mais adiante.
Nesse momento, daremos atenção às três conjugações do verbo to be
que fogem à regra dos demais verbos, inclusive na constituição das formas
negativa e interrogativa, conforme veremos.
Dito isto, passemos aos aspectos estruturais do verbo. Observe a tabela
abaixo:

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Meeting People Aula 1

Verbo to be nas formas afirmativa, negativa e interrogativa e forma curta. Fonte: OXENDEN,
Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul. New English File Elementary. Oxford:
Oxford University Press, 1997. p. 122

A tabela acima apresenta, então, as formas afirmativa, negativa e inter-


rogativa do verb to be trazendo ainda a forma curta. Mas que forma curta
é essa e quando ela é utilizada?
Note, ainda, que quando falamos nossa língua nós não pronunciamos
todas as palavras exatamente como elas são de forma isolada. Na nossa
fala, nós reduzimos as palavras a fim de acelerar o nosso discurso. Faça a
seguinte pergunta e observe a sua pronúncia:

“Você vai para o shopping?”

Ao fazer essa pergunta, quantas palavras foram pronunciadas por in-


teiro? Quantas foram reduzidas?
Será que você, num diálogo real com outra pessoa, pronuncia o “você”
perfeitamente?
E as estruturas “para o”? Foram pronunciadas por inteiro?
Acredito que você tenha reduzido as palavras no momento da fala.
O mesmo ocorre com o inglês.
Desse modo, ao invés de “I am”, nós verificamos, com muito mais
frequência, a estrutura “I’m” em inglês. Ao invés de “you are”, é muito
mais comum percebermos “you’re”, e assim sucessivamente. Note que
apenas a primeira vogal dos vermos “am” e “are” somem dando lugar ao
apóstrofo (’).
Então, podemos concluir que em contextos de fala ou em contextos
de escrita informal, verificamos o uso de uma forma curta para o verb to
be também nas formas afirmativa e negativa.

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Língua Inglesa I

Encerradas as explicações acerca do tópico, apresentamos uma atividade


de fixação com o fim de possibilitar a consolidação do aprendizado. Vejamos:

ATIVIDADES

Exercício sobre verbo to be. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELING-
SON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 123

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


A atividade acima coloca em prática toda a explicação trazida pela
imagem anterior. Para a execução da atividade, é importante lembrar
as pessoas para as quais utilizamos as conjugações am, is e are. Além
disso, precisamos lembrar que na formação da short form/contracted
form, ou forma curta, a vogal que inicia o verbo (a, no caso do am,
i, no caso do is e a, no caso do are) é a letra que é excluída para dar
lugar ao apóstrofo.

No caso da forma negativa, o “o”, da estrutura not é que dá lugar ao


apóstrofo na formação dessa forma reduzida.

Para a formação da interrogativa, lembramos que o verbo e o sujeito


- que pode ou não ser um pronome - mudam de lugar e o verbo passa a
anteceder o sujeito, conforme observado na explicação do tópico.

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Meeting People Aula 1
Feitas essas colocações, passemos ao estudo do vocabulário da unidade,
considerando que o seu conhecimento se fará indispensável ao estudo do
nosso último tópico gramatical.

THE ALPHABET
O nosso primeiro tópico de vocabulário a ser estudado é o alfabeto,
e seu estudo se pauta basicamente no aprendizado do som das letras do
alfabeto.
Com isso, recomendo que você faça uma breve pesquisa na internet a
fim de conhecer esses sons. Uma atividade complementar de compreen-
são auditiva do assunto será postada na plataforma pelo coordenador da
disciplina. Dê uma pausa aqui e faça essa pesquisa.
Feita a pesquisa, observe os acrônimos abaixo e pronuncie-os utilizando
o conhecimento acerca dos sons das letras que você já adquiriu.

ATIVIDADES

PC OK CD DVD VIP
USA MTV UK FBI BMW
HBO TV DJ RIP BBC

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


Agora que você já pronunciou os acrônimos acima de acordo com
o som das letras, acredito que você tenha percebido que, por vezes,
as pessoas tentam pronunciar a partir desses sons das letras em
inglês, mas cometem pequenos erros de pronúncia, a exemplo dos
acrônimos “OK” e “DJ”. Como as pessoas costumam pronunciar
esses acrônimos? Como é a pronúncia correta?

Finalizado o estudo dessas letras, desafio-lhes a pronunciar todo o


alfabeto na sequência. Observe as letras cuja pronúncia é mais difícil de ser
lembrada. Lembre-se que a sua dificuldade provavelmente será também a
do seu aluno. Então, identificar as letras mais difíceis de lembrar ajuda não
somente no seu aprendizado, mas também na sua prática de ensino futura.
Vamos, então, ao próximo ponto de vocabulário.

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Língua Inglesa I

NUMBERS

Vistas as letras do alfabeto, passaremos ao estudo dos números para


que você possa compreender e informar seu número de celular e sua idade
depois que estudarmos as formas de fazer essas perguntas ainda nesta aula.
A tabela a seguir traz os números:

1 one 11 eleven 30 thirty


2 two 12 twelve 40 forty
3 three 13 thirteen 50 fifty
4 four 14 fourteen 60 sixty
5 five 15 fifteen 70 seventy
6 six 16 sixteen 80 eighty
7 seven 17 seventeen 90 ninety
8 eight 18 eighteen 25 twenty-five
9 nine 19 nineteen 36 thirty-six
10 ten 20 twenty 48 forty-eight

A partir da observação da tabela, alguns apontamentos, para facilitar o


seu estudo, cabem ser feitos nesse momento. Observe o seguinte:
1) Os números que compreendem a idade da adolescência terminam
em TEEN (do 13 ao 19);
2) Os números múltiplos de 10 (aqueles terminados em 0) terminam
em TY.
3) O início de alguns números se repete:
6 = six | 16 = sixteen | 60 = sixty
7 = seven | 17 = seventeen | 70 = seventy
4) Os números entre 20 e 30, entre 30 e 40, entre 40 e 50 e, assim
sucessivamente, são formados pela união dos dois números ligados por
hífen. Basta unir por hífen a dezena e a unidade.
Ex.: 25 = twenty-five | 87 = eighty-seven | 61 = sixty-one.

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Meeting People Aula 1
DICA DE ESTUDO (STUDY TIP)

Também em relação aos números é válida a técnica de memorização


sugerida quando viermos a tratar das profissões. No aprendizado de
uma segunda língua, assim como no aprendizado de qualquer coisa, é
preciso se autoavaliar para se ter uma ideia daquilo que foi aprendido.
Use 20 minutos do seu tempo para testar aquilo que aprendeu nessa
unidade. Caso não se lembre de partes importantes da nossa lição,
volte e leia novamente. Vamos lá! Você consegue!

E, assim, terminamos a nossa apresentação de vocabulário

WH-QUESTION WITH VERB TO BE

Vamos, agora, ao estudo das perguntas em que utilizaremos a estrutura


do verb to be já estudada.
Antes de apresentarmos as perguntas, mostraremos os pronomes inter-
rogativos que serão utilizados na elaboração de algumas perguntas pessoais:
Com isso temos as perguntas abaixo:

WHAT? “Qual?”, “O quê?”


HOW? “Como?”

WHERE? “Onde?”, “Aonde”


HOW OLD? “Quantos anos?”

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Língua Inglesa I

is your name? Qual é o seu nome?


is your job? Qual é a sua profissão?
is your e-mail? Qual é o seu e-mail?
What
is your phone number? Qual é o número do seu telefone?

is your facebook? Qual é o seu facebook?

Where are you from? De onde você é?

How old are you? Quantos anos você tem?

Para responder a essas perguntas, o verbo principal da resposta é o nosso


verbo “to be”. Note que na maioria das perguntas o verbo que aparece é
“is” e não “am” ou “are”. Isso porque o sujeito das perguntas com “is”
não é nem “I”, nem “you”, mas o próprio pronome interrogativo “What”.
Mas isso em nada altera a forma como as perguntas serão respondidas,
posto que elas se direcionam à pessoa com quem se fala (you), logo serão
respondidas em primeira pessoa (I).
Vejamos, então, as respostas, a partir de um exemplo utilizando um
falante fictício “Lúcia”:

What is your name? I am Lúcia.

What is your job? I am a teacher.

What is your e-mail? My e-mail is teacherlucia@yahoo.com (@ = at | . = dot)

What is your phone number? My phone number is 5478-1204

What is your facebook? My facebook is Teacher Lúcia.

Where are you from? I am from Sergipe, Brazil.

How old are you? I am 35 years old.

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Meeting People Aula 1
Para começarmos, comentemos sobre a primeira pergunta. Observe que
perguntamos o nome da pessoa com quem falamos, mas podemos ainda ter
variáveis a essa pergunta. Podemos perguntar qual o primeiro nome (first
name), qual o nome do meio (middle name) e qual o sobrenome (surname/
last name/family name).
Ressaltamos, neste momento, que o material que aqui se apresenta se
destina a guiar seus estudos, mas está longe de ser a fonte única e exclusiva
do seu aprendizado. É preciso ter em mente que a sua formação será em
licenciatura em inglês, o que quer dizer que a nossa instituição, através do
Cesad, está trabalhando com excelência para formá-lo professor de inglês.
Sendo assim, os materiais de aula devem ser utilizados como primeiro
passo para o estudo do conteúdo. Faz-se indispensável o estudo através de
materiais complementares, alguns deles postados na plataforma, mas ainda
de estudos adicionais voluntários de iniciativa sua.
A internet dispõe de uma fonte interminável de atividades gramaticais
e de natureza diversas para dar suporte ao seu estudo.
Além disso, as nossas atividades serão extraídas de materiais diversifica-
dos, os quais possivelmente trarão vocábulos e estruturas novas e distintas
daquelas trazidas na explicação.
Cabe a você utilizar a atividade também como meio de aprendizado
realizando pesquisas em dicionários e gramáticas e esclarecendo dúvidas
com o seu tutor, que estará disponível para tal finalidade.
Esclarecido isso, continuemos com os comentários sobre as perguntas
e respostas apresentadas na tabela.
Observe a tabela mais uma vez e perceba que há uma estrutura que
aparece repetidas vezes nas perguntas, o “your”. Analisando a tradução
das perguntas que apresentamos na tabela anterior, você é capaz de inferir
o seu significado?
Bem, esse pronome a que nos referimos (your) se trata de um pronome
possessivo, em inglês chamado de Possessive Adjective, ou adjetivo pos-
sessivo, que será estudado posteriormente. A priori, basta conhecer seu
significado para compreender as perguntas que apresentamos.
Desse modo, as informações em vermelho são aquelas em que você irá
inserir informações sobre você. O personagem fictício Lúcia foi utilizado
apenas para exemplificar como se deve responder.
Todas as expressões em vermelho representam a estrutura variável da
resposta, aquela onde será inserida a informação pessoal do falante.
Vamos, então, à prática.
Antes de testar o seu conhecimento e a sua habilidade em elaborar
perguntas pessoais, a partir de um formulário a ser preenchido (que será
nossa atividade na sequência da que apresentaremos agora), vamos começar
observando as sentenças abaixo e preenchendo com a informação que

19
Língua Inglesa I

falta, considerando que você está entrevistando alguém e precisa obter as


informações pessoais dessa pessoa.

ATIVIDADES

________ your first name? How old ____________?


________ your surname? ____________ your address?
________ do you spell it? What’s ___________ postcode?
Where are you ___________? __________ your e-mail address?
________ you a student? What’s _________ telephone num-
ber?

____________ your address?


What’s ___________ postcode?
Essa pergunta é uma novidade trazida pela atividade, conforme
explicamos que aconteceria. Faça uma pesquisa breve e descubra o
significado da pergunta e a forma de respondê-la.

________ do you spell it?


Essa pergunta é também uma novidade trazida pela atividade. Faça
uma pesquisa breve e descubra o significado da pergunta e a forma
de respondê-la. Nosso primeiro tópico de vocabulário trouxe os sons
das letras do alfabeto. Esse conhecimento será útil para responder a
essa pergunta.

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


A atividade acima traz apenas algumas inovações em relação a
vocabulário e uma pergunta nova que não havíamos trabalhado.
Comentamos, anteriormente, que algumas estruturas novas poderiam
aparecer nas atividades a fim de estimular a pesquisa e o estudo
individual e independente. Em todos os demais casos, as estruturas
que completam a atividade se repetem e são aquelas já apresentadas
na explicação da atividade. Se houver dificuldade em responder, utilize
um dicionário para auxiliá-lo, mas somente em caso de não conseguir
executar a atividade sem ele.

20
Meeting People Aula 1
Entendidas as estruturas, e reconhecidas as que faltavam na atividade
anterior, passemos a uma atividade com um pouco mais de complexidade.
Se na atividade anterior tínhamos parte da pergunta e espaços a serem
preenchidos a fim de completá-la, agora temos um formulário e perguntas
completas a serem elaboradas a partir dele.
Abaixo, segue a imagem de Mário, um aluno em intercâmbio que está
chegando ao Brasil para estudar Sociologia na Universidade Federal de Sergipe.
Observe o formulário abaixo e elabore as perguntas que seriam feitas
a Mario a fim de preencher a tabela.

ATIVIDADES

Formulário sobre Mário, um aluno em intercâmbio em Sergipe. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-
KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University
Press, 1997. p. 08

21
Língua Inglesa I

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


Para a elaboração das perguntas que dizem respeito à atividade é preciso
pensar, primeiramente, no tipo de informação que se deseja obter. A
seguir, lembre-se que nós temos pronomes interrogativos diversos para
satisfazer cada tipo de pergunta, mas para a maioria delas prevalecem
os pronomes interrogativos “O quê?” ou “Qual?”.

CONCLUSÃO
Podemos concluir, diante da aula apresentada, que as estruturas
gramaticais do verb to be, bem como as wh-questions, são essenciais para
possibilitar um discurso sobre si e uma conversa básica inicial quando se
conhece alguém.
De forma complementar, apresentamos estruturas como greetings,
numbers e the alphabet, a fim de facilitar o aprendizado das estruturas
básicas da unidade.
Tantos os tópicos gramaticais quanto as estruturas de vocabulário
requerem uma pesquisa acerca de pronúncia, posto que a sua formação é
em Licenciatura em Inglês. O objetivo do curso é a formação de novos e
excelentes professores.
Dessa forma, o estudo de pronúncia deve ser complementado paralela-
mente, por você, bem como na plataforma, através de atividades indicadas
na aula pelo coordenador da disciplina.
Lembramos, mais uma vez, que atividades extras e complementares,
que não somente de pronúncia, poderão ser postadas pelo seu professor
na plataforma do seu curso.
Bons estudos e um ótimo desempenho para todos!

RESUMO

A nossa primeira aula teve por finalidade apresentar as primeiras es-


truturas que são geralmente estudadas em Língua Inglesa, com o objetivo
de introduzir os estudos estruturais da língua.
Toda a lição teve por base as formas afirmativa, negativa e
interrogativa do verb to be e seus usos em perguntas, a fim de obter infor-
mações pessoais sobre alguém com quem nós estamos falando, e por isso
estudamos as chamadas wh-questions.

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Meeting People Aula 1
Para introduzir a unidade, trouxemos os cumprimentos, estrutu-
ras básicas para iniciar qualquer diálogo ou mesmo uma aula. Os chamados
greetings representam o primeiro contato interpessoal entre falantes de
língua estrangeira, ou mesmo entre professor e aluno.
Para complementar este estudo base, foram trazidas estruturas
de vocabulário, que nesta aula foram the alphabet e numbers. Esse vo-
cabulário foi apresentado para tornar possível a resposta àquelas perguntas
pessoais que mencionamos.
Com isso, encerramos a aula 01.

AUTO-AVALIAÇÃO

1. Sou capaz de reconhecer a pronúncia das letras do alfabeto?


2. Sou capaz de utilizar corretamente os numerais aprendidos?
3. Sou capaz de produzir um discurso informativo sobre mim usando o
verbo to be?
4. Sou capaz de elaborar perguntas chamadas de WH-questions a fim de
obter informações básicas sobre aquele com quem se fala?
5. Sou capaz de utilizar apropriadamente os pronomes sujeito, chamados
em inglês de subject pronouns?

PRÓXIMA AULA

O tema da nossa próxima aula será Talking about places in town e se


destinará ao estudo das estruturas gramaticais There be nas formas afirma-
tiva, negativa e interrogativa, bem como dos adjetivos possessivos, em inglês
os Possessive Adjectives, e estruturas de vocabulários complementares que
serão os lugares, partes da casa e mobília.

23
Língua Inglesa I

REFERÊNCIAS

Brasil Escola. Pronome. Disponível em: http://www.brasilescola.com/


gramatica/pronome.htm. Acesso em: 02/10/2014
OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.
New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997.
p. 122 - 123

24
Aula 2
TALKING ABOUT PLACES IN TOWN
META
Apresentar a estrutura gramatical there be – a qual representa o verbo “haver” em
português - bem como trabalhar os adjetivos possessivos e vocabulário de suporte aos
assuntos de gramática, que no caso desta unidade serão lugares, partes da casa e
mobília.

OBJETIVOS
Ao final da aula o(a) aluno(a) deve ser capaz de:
Diferenciar o verbo to have do there be teoricamente falando;
Compreender os usos dos possessive adjectives e a razão da nomenclatura;
Utilizar de forma adequada o there be associado ao vocabulário de lugares e
partes da casa e mobília.

PRERREQUISITOS
Ter conhecimento acerca dos usos do verbo “haver” e “ter” em português para
compreensão da distinção entre there be e o verbo to have.
Além disso, é requisito, para compreensão da unidade, o conhecimento acerca das
formas do singular e do plural do verb to be, para aplicação da mesma conjugação no
singular e plural do there be.
Por fim, é requisito o domínio dos subject pronouns, estudados na aula anterior, para a
compreensão dos possessive adjectives desta aula.

Fernanda Gurgel Raposo


Língua Inglesa I

INTRODUÇÃO

A aula que aqui nos propomos a apresentar visa tratar da estrutura


gramatical there be, que representa o nosso verbo “haver” em português,
bem como trabalhar os adjetivos possessivos e vocabulário de suporte aos
assuntos de gramática, que no caso desta unidade serão lugares, partes da
casa e mobília.
Esta unidade será iniciada pelo vocabulário de lugares, partes da casa
e mobília, conforme citamos previamente, posto que a compreensão do
there be depende do conhecimento do vocabulário que pode ser usado
com essa estrutura.
Por esse motivo, estudaremos os lugares de uma cidade, as partes da
casa e a mobília da casa quase que isoladamente para que, no estudo do pri-
meiro tópico gramatical, todo o vocabulário apreendido possa ser aplicado.
Por fim, estudaremos os adjetivos possessivos chamados em inglês de
possessive adjectives.
Para promover a compreensão e o aprendizado desses conteúdos, esta
nossa segunda aula tratará dos tópicos propostos sempre por intermédio
de comparações acerca do uso dessas estruturas em inglês e na nossa língua
materna.
Sabemos que o aprendizado de uma língua estrangeira envolve habi-
lidades que não se limitam somente a aspectos estruturais da língua, nem
tampouco à sua forma escrita. Por esse motivo, atividades de compreensão
auditiva serão propostas de forma oportuna, ao longo da aula, mas os links
que conduzirão até a atividade em si serão postados na plataforma, no de-
curso do nosso semestre, pelo coordenador dessa disciplina, assim como
ocorreu na unidade anterior.
Bons estudos e um excelente trabalho para todos!

PLACES

Conforme dissemos anteriormente, a compreensão do tópico gram-


atical da unidade depende do domínio de alguns assuntos de vocabulário.
Iniciaremos, então, pelos lugares de uma cidade em inglês.
Observe, então, as imagens abaixo que trazem vocábulos relacionados
a lugares em inglês:

26
Talking about places in town Aula 2

27
Língua Inglesa I

Places in town. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.


New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 152

STUDY TIP:
Uma excelente técnica para tentar memorizá-los é: primeiro, escreva as
palavras em inglês numa lista e tente se lembrar de uma imagem associada
a elas, que pode ser essa da apresentação ou qualquer outra que represente
o vocábulo. Em seguida, escreva as palavras que aprendeu em português e
tente se lembrar do seu correspondente em inglês.
Vamos, então, à prática, para checar o seu aprendizado desse
vocabulário:

ATIVIDADES

28
Talking about places in town Aula 2

Atividade places in town. Places in town. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina.
SELINGSON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 152

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

Com o objetivo de facilitar esse processo de aprendizado de palavras,


a serem contextualizadas a posteriori na correlação com a gramática,
trouxemos a mesma imagem da apresentação. Assim, visamos facilitar
a execução da atividade, bem como contribuir para esse aprendizado.
Em caso de dúvida, é válido, neste momento, voltar à explicação do
tópico. Bom desempenho!

Apresentado esse vocabulário inicial, passemos aos outros dois antes


de iniciarmos a apresentação da estrutura gramatical desta aula.

PARTS OF THE HOUSE

O segundo grupo de palavras a ser apresentada trata das partes da casa.


Reiteramos que o objetivo dessas apresentações é dar suporte ao tópico de
gramática, base desta nossa segunda aula.
Para apresentar o segundo assunto, assim como o terceiro, utilizaremos
atividades, com o intuito de estimular a inferência de vocábulos descon-
hecidos, bem como a pesquisa em dicionário, já que se trata de estudo de
vocabulário.
Dito isto, segue a imagem abaixo. Observe-a e relacione as partes da
casa à palavra correspondente à esquerda:

29
Língua Inglesa I

ATIVIDADES

Parts of the house. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON,


Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 151

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

Para ter um melhor desempenho na atividade acima, você pode utilizar


um dicionário. Lembre-se que cômodo em inglês é room. Sendo assim,
na nomenclatura dos cômodos, o prefixo do vocábulo ou a palavra
que acompanha o vocábulo room quase sempre está relacionada à
finalidade do cômodo. Em caso de dúvida, é permitido o uso de
dicionário.

STUDY TIP:

Aproveite a lição, tente pensar em outros cômodos ou partes da casa


que temos nas casas brasileiras, ou estrangeiras, e faça uma breve
pesquisa a fim de complementar o seu estudo. Como seria, por
exemplo, porão, sótão e varanda, em inglês? Que tal fazer essa pesquisa
acrescentando outros vocábulos?

FURNITURE
O terceiro e último grupo de palavras destinadas ao estudo de vo-
cabulário desta nossa segunda aula é mobília da casa, em inglês furniture.
Assim como fizemos no tópico anterior, por se tratar apenas de palavras

30
Talking about places in town Aula 2
que dispensam a elaboração de explicação acerca de aspectos estruturais -
ao contrário do que ocorre nas apresentações de gramática - o tópico será
apresentado através de uma atividade.
Observe a imagem abaixo e relacione a mobília aos números da ima-
gem da casa:

ATIVIDADES

Furniture. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul. New


English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 151

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

Para ter um melhor desempenho na atividade acima, você pode utilizar


um dicionário. Mas recomendamos a sua utilização somente quando
não for possível inferir a correlação da imagem e das palavras. Lembre-
se que na língua inglesa há palavras semelhantes às nossas da língua
portuguesa, são os chamados cognatos. Sendo assim, antes mesmo
de fazer uso do dicionário, tente inferir os significados a partir do seu
conhecimento de língua materna.

THERE BE
Encerrados os tópicos de vocabulário, vamos iniciar o nosso estudo
gramatical desta aula, enfim. Como estrutura base da aula selecionamos o
there be, que em português equivale ao nosso verbo “haver”.

31
Língua Inglesa I

Inicialmente, antes de apesentarmos a estrutura do there be, faz-se


necessária uma explicação básica acerca da distinção entre “ter” e “haver”
em Língua Inglesa, a partir de uma comparação dos usos dessas estruturas
verbais em língua portuguesa.
Sabemos que, em português, muitas vezes dizemos que Aracaju tem
praia, ou que tem uma orla linda, ou que tem apenas dois shopping cen-
ters. Ocorre que, se transferirmos essas informações para a língua inglesa,
precisamos considerar que o verbo a ser utilizado não será o verbo “ter”,
que em inglês é o verbo to have.
Para encontrarmos as correlações entre estruturas de duas línguas
distintas precisamos nos ater muito mais ao seu significado, do que à es-
trutura em si.
Desse modo, podemos observar que o sentido do verbo “ter” nas
sentenças sobre Aracaju é o sentido de existir, haver. Nesse caso, o verbo
apropriado em inglês seria o there be.
Em inglês, o verbo to have é utilizado quando nos referimos a “ter”
com o sentido de “possuir”. Há situações em que ambos poderão ser usados
se fizermos pequenas alterações estruturais, mas não em todos os casos.
Daremos um exemplo de situação em que poderemos usar os dois. Para
falar da minha casa, por exemplo, eu posso tanto dizer que EU TENHO
duas camas no meu quarto, quanto posso dizer que HÁ duas camas num
quarto da minha casa. Nesse caso, posso tanto usar um verbo que represente
posse, se o sujeito da oração for EU, como posso elaborar uma oração sem
sujeito em que eu utilizo o verbo “haver”, em inglês there be.
Mais adiante, traremos exemplos de utilização de ambos em uma ativi-
dade. Por enquanto, vamos observar a estrutura desse verbo:

32
Talking about places in town Aula 2

Apresentação there be. Fonte: MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use: A self-study ref-
erence and practice book for elementary students of English. Cambridge: Cambridge University
Press, 2007. p. 84

A imagem acima traz a explicação ilustrativa dos usos do there be.


Conforme se observa, temos as conjugações do singular e do plural.
Em suma, temos que:

Usamos there is para o singular e there are para o plural.


Para a formação da negativa, basta inserir o not depois do verbo,
assim como ocorre com as conjugações do verbo to be estudadas na aula
anterior. Do mesmo modo, podemos ter a forma curta. Assim temos There
is not ou there isn’t para a negativa singular, e there are not ou there aren’t
para a negativa no plural.
Para a formação da interrogativa, partindo de uma sentença afir-
mativa, basta inverter a ordem entre o there e o is ou are. Assim, teremos
Are there...? ou Is there...?
Dito isso, encerramos a explicação acerca da estrutura desse verbo.
Quando tratamos da distinção entre o there be e o verto to have, dis-
semos que há casos em que, inserindo ou excluindo o sujeito, poderemos
utilizar um ou outro, mas são apenas casos isolados, pois há situações em
que só cabe o verbo “ter” com o sentido de “existir” (there be) e há casos
em que só caberá o verbo “ter” com sentido de “possuir” (to have). Vejamos
exemplos em que, inserindo ou excluindo o sujeito, podemos ter os dois:

33
Língua Inglesa I

ATIVIDADES

Atividade 1 there be. Fonte: RICHARDS, Jack C. New Interchange: English for International Com-
munication. Intro. Student’s book. Cambridge: Cambridge University Press, 2000. p. 43

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


A partir da observação da atividade acima, é possível perceber que
quando elaboramos a oração com sujeito, utilizamos o verbo to have,
que seria o nosso “ter” no sentido de “possuir”, porque no caso é a
pessoa que possui, nos exemplos acima a pessoa é o sujeito falante
(I). Por outro lado, se desejamos elaborar uma oração sem sujeito,
apenas informando sobre a existência de algo num determinado lugar,
então usamos o verbo there be que significa “ter” com o sentido de
“existir”, ou de “haver”.

Com o intuito de proporcionar um pouco mais de prática sobre o


conteúdo base desta nossa aula, sugerimos que você volte à imagem da
casa quando trabalhamos a mobília e elabore sentenças verdadeiras sobre
a imagem nas três formas: afirmativa, negativa e interrogativa. Faça isso
mentalmente, ou por escrito. O mesmo pode ser feito com a imagem que
utilizamos para tratar das partes da casa.

34
Talking about places in town Aula 2
Ainda de forma complementar, segue a atividade abaixo:

ATIVIDADES

Atividade 2 there be. Fonte: MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use: A self-study refer-
ence and practice book for elementary students of English. Cambridge: Cambridge University
Press, 2007. p. 85

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

Para que você utilize a estrutura de forma adequada, é preciso lembrar


que temos a estrutura do singular e a do plural. Sendo assim, é preciso
saber em que número (singular ou plural) queremos elaborar a nossa
oração. Além disso, é preciso lembrar que os auxiliares dessa estrutura
são os verbos is e are, que eles se associam ao not na formação da
negativa e mudam de lugar na oração na elaboração da interrogativa.
Tenham um excelente desempenho!

Agora que já estudamos o vocabulário da aula, e a estrutura gramatical


principal, tente fazer uma associação entre ambos elaborando sentenças
sobre cidades, utilizando o there be e o vocabulário de partes de uma cidade,
bem como sobre a sua casa, usando o verbo da aula associado às partes de
uma casa ou à mobília da mesma.

35
Língua Inglesa I

Passemos, então, ao nosso último tópico gramatical desta segunda aula,


os possessive adjectives.

POSSESSIVE ADJECTIVES

Findo o estudo acerca do there be iniciamos, aqui, o estudo dos nossos


possessive adjectives.
Para iniciar o estudo desse tópico é preciso, primeiramente, tecer um
comentário acerca da nomenclatura. Conforme dissemos anteriormente,
por se tratar de uma graduação que forma futuros professores da língua, é
preciso compreender os tópicos para além da estrutura dos mesmos.
Além dos possessive adjectives temos os possessive pronouns, os quais
serão estudados em momento oportuno. Contudo, teceremos uma distinção
para explicar o porquê de os dessa aula se chamarem adjetivos possessivos.
A estrutura que estudaremos nessa unidade tem o nome, em português,
de pronomes possessivos, mas em inglês são, na realidade, adjetivos mesmo.
Isso porque sempre aparecem acompanhando um substantivo, na função
sintática de adjunto adnominal.
Sendo assim, em Língua Inglesa deu-se o nome de adjetivo de posse.
Em contrapartida, aqueles chamados de possessive pronouns, que ao pé
da letra poderíamos traduzir como “pronomes possessivos”, representam
estruturas que substituem um determinado substantivo. Assim, quando usa-
mos os possessive pronouns, o substantivo ao qual ele se refere é omitido,
posto que já foi mencionado. Mas esse tópico não será estudado nesta aula.
Os possessive adjectives são: my, your, his, her, its, our, your, their,
conforme disposto na tabela abaixo que os relaciona com os respectivos
pronomes sujeito:

I MY
YOU YOUR
HE HIS
SHE HER
IT ITS
WE OUR
YOU YOUR
THEY THEIR

36
Talking about places in town Aula 2
Abaixo, segue essa correlação com exemplos. Aproveite a imagem para
identificar os substantivos aos quais estão associados os possessive adjec-
tives relacionados abaixo:

Ilustação da aplicação dos possessive adjectives. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG,


Christina. SELINGSON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press,
1997. p. 123

Apresentada a estrutura, segue, então, a atividade correspondente:

ATIVIDADES

Atividade sobre os possessive adjectives. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina.


SELINGSON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 124

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


A atividade apresentada acima teve por objetivo proporcionar uma
visão acerca da aplicabilidade com o conteúdo estudado no último
tópico. Observe que os possessive adjectives estão relacionados sempre
ao sujeito da oração, e, por esse motivo, para a execução apropriada
da atividade, é necessário identificar esse sujeito.

37
Língua Inglesa I

Com isso, encerramos nossa apresentação acerca desses adjetivos de


posse.

Para consolidar nosso aprendizado sobre o assunto, bem como para


verificar a aplicabilidade do mesmo, abaixo apresentamos uma atividade
de reading. Vejamos:

ATIVIDADES

Reading. Fonte: RICHARDS, Jack C. New Interchange: English for International Communication.
Intro. Student’s book. Cambridge: Cambridge University Press, 2000. p. 45

38
Talking about places in town Aula 2
COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES
Todas as atividades apresentadas são também uma excelente
oportunidade para expandir o seu conhecimento da língua. Sendo
assim, recomendamos que você pesquise aquelas palavras que não
conhece e tente aplicá-las numa frase. Dessa forma, você estará
tornando seu estudo ainda mais produtivo e independente, assim como
propõe o ensino a distância.

Na plataforma, será postada uma atividade de compreensão auditiva


abordando o conteúdo da aula, mas antes de realizá-la, faça uma breve
pesquisa na internet a fim de se familiarizar com a pronúncia das estruturas
estudadas, tanto as de gramática, quanto as de vocabulário.

CONCLUSÃO
Podemos concluir, diante da aula apresentada, que as estruturas gram-
aticais do verbo there be são utilizadas quando desejamos descrever lugares
ou elaborar sentenças que, em português, seriam elaboradas sem sujeito,
para falar da existência de algo em um determinado lugar.
Além disso, de forma complementar, apresentamos os possessive ad-
jectives, a fim de facilitar o aprendizado das estruturas básicas da unidade,
uma vez que estudamos que em determinadas situações é possível alterar
a estrutura da sentença, dando a ela um sujeito, e assim utilizar o verbo
“ter” quando este significa “possuir”. Por esse motivo, foram apresentados,
igualmente, os adjetivos possessivos.
Em relação ao vocabulário da aula, com o intuito de dar suporte às
estruturas gramaticais trabalhadas, apresentamos as partes da casa, lugares
de uma cidade e mobília.
Tantos os tópicos gramaticais, quanto as estruturas de vocabulário,
requerem uma pesquisa acerca de pronúncia, posto que a sua formação é
em Licenciatura em Língua Inglesa. O objetivo do nosso curso é a formação
de novos e qualificados professores.
Dessa forma, o estudo de pronúncia deve ser complementado parale-
lamente, por você, bem como na plataforma, por intermédio de atividades
indicadas na aula pelo coordenador da disciplina.
Lembramos, mais uma vez, que atividades extras e complementares,
que não somente de pronúncia, poderão ser postadas pelo seu professor
na plataforma do seu curso.
Bons estudos e um ótimo desempenho para todos!

39
Língua Inglesa I

RESUMO

A nossa segunda aula teve por finalidade apresentar o uso do there be a


partir de uma análise comparada com os usos do nosso “ter” do português.
Sendo assim, vimos que o there be é usado somente quando o significado
em questão é “haver” ou “existir”. Caso a sentença possua, em seu núcleo
verbal, o sentido de posse, de “ter” com sentido de “possuir”, então o uso
do there be se faz inadequado, devendo ser aplicado o verbo to have.
Para introduzir a unidade, começamos por três classes de vo-
cabulário que geralmente são utilizadas junto com a estrutura gramatical da
presente aula. Foram eles: partes da casa, lugares de uma cidade e mobília.

AUTO-AVALIAÇÃO

1. Sou capaz de diferenciar o verbo to have do there be teoricamente fa-


lando?
2. Sou capaz de compreender os usos dos possessive adjectives e a razão
da nomenclatura?
3. Sou capaz de utilizar de forma adequada o there be associado ao vocabu-
lário de lugares e partes da casa e mobília?

PRÓXIMA AULA

Na nossa próxima aula, cujo tema será Talking about your routine nós
vamos apresentar o presente simples, em inglês present simple ou simple
present, para as duas primeiras pessoas do singular; os artigos indefinidos,
em inglês indefinite articles, e os advérbios de frequência, adverbs of
frequency e verb phrases. De forma complementar, como estudo de vo-
cabulário, serão apresentadas as profissões, em inglês occupations, e alguns
verbos relativos às ações de rotina.

40
Talking about places in town Aula 2
REFERÊNCIAS

MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use: A self-study reference


and practice book for elementary students of English. Cambridge: Cam-
bridge University Press, 2007.
OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.
New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997.
RICHARDS, Jack C. New Interchange: English for International Com-
munication. Intro. Student’s book. Cambridge: Cambridge University Press,
2000. p. 43

41
Língua Inglesa I

42
Aula 3
TALKING ABOUT YOUR ROUTINE
META
Apresentar a estrutura gramatical do presente simples, simple present em inglês, nas
formas afirmativa, negativa e interrogativa, para as duas primeiras pessoas do singular,
bem como trabalhar os artigos indefinidos e os advérbios de frequência. Além disso,
trataremos dos vocábulos relacionados às profissões e alguns verbos frasais.

OBJETIVOS
Ao final da aula o(a) aluno(a) deve ser capaz de:
Compreender os usos do simple present em inglês, e as distinções desses usos com a
língua portuguesa;
Fazer uso apropriado da estrutura do presente simples, com ou sem advérbios de
frequência, com as duas primeiras pessoas do singular;
Elaborar sentenças no presente simples fazendo uso de verbos e complementos
(verbos frasais) de forma adequada;
Utilizar, de forma adequada, os dois artigos indefinidos (indefinite articles) da
Língua Inglesa;
Internalizar e aplicar vocabulário relacionado às profissões, occupations em inglês

PRERREQUISITOS
Conhecer os usos do presente simples na língua materna, considerando inclusive os
usos não apropriados que fazemos da estrutura; Saber o que é um advérbio e para que
finalidade ele é utilizado na língua materna; Conhecer os artigos indefinidos da língua
portuguesa e o que os distingue dos definidos;
Conhecer a estrutura frasal verbo-complemento em língua materna.

Fernanda Gurgel Raposo


Língua Inglesa I

INTRODUÇÃO

A aula que aqui apresentamos visa tratar da estrutura gramatical do


simple present, também chamado de present simple nas formas afirmativa,
negativa e interrogativa, para as duas primeiras pessoas do singular, bem
como trabalhar os advérbios de frequência comumente associados a essas
estruturas.
Além disso, será estudado vocabulário relacionado às profissões e algu-
mas estruturas que chamamos de verbos frasais, estruturas essas compostas
de verbos e complementos.
O objetivo do estudo desses verbos frasais é complementar o estudo do
simple present, ampliando as possibilidades discursivas na medida em que
traz uma variedade de verbos comumente associados às atividades de rotina.
Esta unidade tratará somente das duas primeiras pessoas, devido a sua
particularidade em relação à conjugação e ao auxiliar empregado, quando
comparamos com as terceiras pessoas do singular.
Para promover a compreensão e o aprendizado desses conteúdos, esta
terceira aula tratará dos tópicos propostos sempre através de comparações
acerca do uso dessas estruturas em inglês e na nossa língua materna.
Sabemos que o aprendizado de língua estrangeira envolve habilidades
que não se limitam somente aos aspectos estruturais da língua, nem tam-
pouco à sua forma escrita.
Por esse motivo, atividades de compreensão auditiva serão propostas de
forma oportuna, ao longo da aula, e os links que conduzirão até a atividade
serão postados na plataforma, no decurso do semestre, pelo coordenador
desta disciplina, assim como ocorreu na unidade anterior.
Bons estudos e um excelente trabalho para todos!

SIMPLE PRESENT (I AND YOU)

Para iniciar nosso estudo acerca do simple present, também chamado


de present simple, trataremos, inicialmente dos usos desse tempo verbal
em relação aos usos do mesmo na nossa língua materna.
O Presente Simples é usado para tratar de atividades que são praticadas
com certa frequência, ou seja, atividades de rotina.
Note que o mesmo se dá em português. Se você diz: “Eu não como
beterraba.”, significa que você nunca come, ou que não come de jeito ne-
nhum. Comer beterraba, portanto, não faz parte do seu hábito alimentar.
De igual modo, se você diz: “Eu pratico esportes”, quer dizer que a
prática de determinada atividade faz parte da sua rotina de algum modo.
Da mesma forma acontece com o inglês.
Para tratar de rotinas e hábitos usamos o simple present.

44
Talking about your rotine Aula 3
É preciso apenas tomar cuidado quando fazemos esse estudo com-
parativo porque, por vezes, em português, usamos o presente simples
quando na realidade o tempo verbal apropriado seria outro. Por exemplo:
Imaginemos que alguém recomende a você que no almoço coma brócolis.
Você deseja dizer que hoje não, mas que amanhã comerá. Você normal-
mente diz: “Hoje, não! Amanhã eu comerei”, usando o futuro, ou você diz:
“Hoje, não! Amanhã eu como” usando o verbo conjugado no presente?
Pois é. Muitas vezes utilizamos o verbo conjugado no presente simples
de forma inadequada e, da mesma forma, o seu futuro aluno poderá utilizar.
Daí a importância de compreender e repassar ao seu futuro aluno que, em
inglês, os tempos verbais são utilizados de forma diferenciada.
Sendo assim, o presente simples é utilizado para falar de ações de ro-
tina, ações que se repetem no tempo. Não usamos o presente simples, por
exemplo, para tratar de algo que fazemos no momento em que estamos
falando, para esse caso há um outro tempo verbal: o presente contínuo,
que estudaremos no momento oportuno.
Basta que agora você compreenda o uso adequado do simple present,
reconhecendo as dificuldades do seu uso por vícios de inadequação no uso
do mesmo tempo verbal em português.
Dito isto, agora vamos ao estudo da sua estrutura.
Nós vimos, quando estudamos o verbo “to be” que, no presente, esse
verbo se apresenta de três formas, ou em três conjugações: “am”, “is” e
“are”.
O nosso novo tempo verbal é ainda mais simples.
Na forma afirmativa, o verbo somente apresentará uma pequena al-
teração na sua estrutura ou forma nas terceiras pessoas do singular, que
estudaremos na aula 05.
Para todas as demais pessoas, o verbo, em relação a sua forma, se
apresenta idêntico.
Vejamos, então, como fica a locução “estudar inglês” conjugado para
as pessoas I e you, sabendo que, em inglês, a locução “estudar inglês” é to
study English:

I study English.

You study English.

45
Língua Inglesa I

Cabe-nos três observações, neste momento, antes de prosseguirmos.


A primeira diz respeito à forma do infinitivo em que os verbos se
apresentam. Mencionamos que para as pessoas I e you o verbo, ao ser
conjugado, não sofreria nenhuma alteração estrutural em relação a sua
forma no infinitivo.
É valido lembrar que a forma do infinitivo em português é a forma em
que o verbo se apresenta quando não está conjugado em nenhum tempo
ou pessoa.
Em português, conseguimos identificar facilmente quando um verbo se
encontra no infinitivo porque os verbos, quando não conjugados, possuem
três sufixos distintos: “-ar”, como em “amar”, “andar”, “falar”, “estudar”,
“-er”, como em “nascer”, “viver”, “ter”, “crer”, ou “-ir”, como em “sair”,
“abrir”, “engolir”.
Em inglês, a distinção de um verbo no infinitivo é ainda mais simples.
Para indicar que o verbo não se encontra em nenhuma conjugação de
tempo, modo ou pessoa, basta que antes do verbo apareça a estrutura “to”.
Pronto!
Isso é suficiente para que o verbo seja entendido com estando no infini-
tivo. Exatamente como está no parágrafo antes da tabela: to study (estudar).
A segunda observação diz respeito ao nome da língua em inglês. Assim
como os países e as nacionalidades, também as línguas são escritas iniciadas
por letras maiúsculas em inglês.
Por esse motivo, “estudar inglês”, que em português pode ser escrito
todo em minúsculas, em inglês deve ficar: “to study English”.
A terceira e última observação diz respeito à identificação de um verbo.
Note que formulamos duas sentenças:

I study English
You study English

Porém, é importante observar que, por questões didáticas, e a fim


de tornar o aprendizado significativo, optamos por trazer locuções, verb
phrases, em inglês, ao invés do verbo sem complemento. Apesar disso, pre-
cisamos esclarecer que somente “to study” é o verbo. O vocábulo “English”
é apenas o seu complemento.
De igual modo será feito em toda unidade, motivo pelo qual o nosso
primeiro assunto de vocabulário são justamente essas locuções, as “verb
phrases”.
Tratada da estrutura, deixaremos a questão desafio para depois do
tópico de vocabulário, para que possamos fazer uso tanto da estrutura
quanto do vocabulário.
Dando sequência a essa parte estrutural do verbo, cabe-nos fazer uma
abordagem paralela sobre as expressões que utilizamos quando falamos da

46
Talking about your rotine Aula 3
frequência com que fazemos alguma coisa.
Usar um tempo verbal apropriado para se falar de rotina por si só não
é suficiente, posto que fazer determinada ação com habitualidade não quer
dizer fazer todo dia, e nem toda hora, e nem toda semana.
Se eu tenho um hábito frequente, também é rotina. Se quase nunca
faço algo, também é rotina. Se eu faço algo duas vezes ao ano, também é
rotina, se entendermos que aquela ação se repete todos os anos.
Apresentadas, então, a estrutura da forma afirmativa e as explicações
acerca do uso desse tempo verbal, passaremos às formas como o simple
present se apresenta para negações e perguntas.
Nas aulas anteriores, nós estudamos as formas afirmativa, negativa e
interrogativa para todas as pessoas do verbo “to be”. Aqui, faremos um
breve paralelo com a forma negativa e, na sequência, com a interrogativa,
a fim de trabalhar essa forma de forma comparativa.
Quando estudamos a forma negativa, vimos que para elaborar sentenças
nessa forma, usando o verbo “to be” bastava inserir o vocábulo not depois
do verbo e estava formada a nossa sentença negativa com o verbo to be.
Pois bem, aqui a nossa negativa vai se formar de um jeito diferente.
O verbo to be é um verbo que, no presente, dispensa uma estrutura
auxiliar para formas suas negações e perguntas.
Ele mesmo acompanha o not, para formar sentenças negativas, e ele
mesmo muda de posição, para formas sentenças interrogativas.
Os demais verbos do presente simples precisaram de uma estrutura
para formas negativas e interrogativas. Estrutura essa que exercerá o papel
de acompanhar o not e de se posicionar antes do sujeito para elaborar
perguntas.
Você deve estar se perguntando: “Que estrutura é essa?”
Vamos à resposta. Essa estrutura é o DO, para quase todas as
pessoas, e DOES para as terceiras pessoas do singular.
Mas, ao nosso estudo, nesse momento, interessa o “do”, posto que
estamos estudando as duas primeiras pessoas I e you.
E agora vem a segunda pergunta: E onde ele se posiciona?
O “do”, na formação da negativa, se posicionará junto com o not entre
o sujeito e o verbo, de modo que a negação venha antes mesmo dele.
Vejamos:

I study English - I do not study English


You study English - You do not study English.

Contudo, quando tratamos do verbo “to be” falamos sobre as reduções


que ocorrem em inglês em textos informais e na própria fala. Lembra?
Esse mesmo processo de redução será verificado para essa nossa forma
negativa do presente simples.

47
Língua Inglesa I

Quando tratamos da forma curta da negativa nas unidades anteriores,


explicamos que o “o” do “not” dá lugar a um apóstrofo quando unimos as
duas estruturas, que eram: “is + not” e “are + not”.
Essa mesma “regra” se aplicará aqui.
Então, teremos:

I do not study English - I don’t study English.


You do not study English - You don’t study English.

Lembrando que, raramente, principalmente na forma oral, você verá


o uso dessa forma negativa em sua estrutura completa. Essa negativa do
presente simples na forma curta é a forma mais comum.
Dito isto, encerramos a nossa estrutura negativa.
Conforme já dissemos antes, deixaremos a questão de reflexão e de-
safio para quando tivermos tratado das “verb phrases” já que até então o
único verbo que apresentamos e vimos usando-o nos exemplos foi o verbo
“study”.
Passemos, então, à apresentação da forma interrogativa para que você
possa não somente elaborar sentenças afirmando ou negando no presente,
mas também que seja capaz de elaborar perguntas com essa estrutura.
Estudada a forma negativa, passaremos ao estudo da forma estrutural
pela qual são formadas as interrogativas em inglês.
Do mesmo modo como ocorre na negativa, também na formação da in-
terrogativa as estruturas “do” e “does” aparecerão para compor essa forma.
Ao nosso estudo da unidade, que trata das pessoas “I” e “you” inter-
essa, nesse momento, apenas a estrutura “do”, que chamamos de auxiliar,
ou verbo auxiliar.
Dito isto, passemos à posição em que essa estrutura será inserida a fim
de formular questões: o “DO” aparecerá sempre antes do sujeito, no caso
do exemplo abaixo o sujeito é “you”. Vejamos:

You study English - Do you study English?

Note duas coisas nessa formação:


Primeiro: note que não dissemos na frente da sentença, dissemos antes
do sujeito. E por quê? Porque haverá casos em que a pergunta será iniciada
por um pronome interrogativo, aqueles que estudamos lá na primeira uni-
dade e que chamamos de “Wh- questions”, lembra?
Nesse caso, a pergunta iniciará pelo pronome interrogativo; na se-
quência, virá o auxiliar, que pode ser “do” ou “does” (como já dissemos,
o “does” será estudado na próxima unidade), e só então teremos o sujeito,
o verbo e todo o resto da sentença.

48
Talking about your rotine Aula 3
Lembram que pronome representa o nosso “O quê?” ou “Qual?” do
português?
Então, considerando a sequência que demos acima, como ficaria a
pergunta: “O que você estuda?”. Consegue formular já? Ficaria:

What do you study?

Entendeu o porquê de dizermos que o “do” e o “does” se posicionam


antes do sujeito, ao invés de dizermos que é no inicio da frase?
Porque quando a frase iniciar por pronome interrogativo, então ela
iniciará com o pronome interrogativo e o “do” virá antes do sujeito.
Perceba que a primeira pergunta, aquela sem pronome interrogativo é
pergunta de “sim” ou “não”. Já a segunda pergunta, que inicia por “qual?”
não é uma pergunta de sim ou não, mas uma pergunta cuja resposta, no ex-
emplo dado, seria “English”, ou, de forma mais completa, “I study English”.
A segunda resposta você já é capaz de dar, pois se trata de uma sentença
na forma afirmativa cujo verbo você encontra na própria pergunta.
Já a primeira, a pergunta cuja resposta é sim ou não, é ainda mais simples.
Se quando estudamos o verbo to be essas respostas eram dadas utili-
zando o próprio verbo “to be”, era porque ele não necessitava de nenhuma
estrutura auxiliar na formação da pergunta, diferente do que ocorre aqui.
No caso do presente simples, a resposta curta de “sim” ou “não”
precisará da nossa estrutura auxiliar desse tempo verbal, que no caso da
primeira e da segunda pessoa é o “do”. Vejamos então como ficaria:

Yes, you do.


Do I study English?
No, you don’t.

Yes, I do.
Do you study English?
No, I don’t.

49
Língua Inglesa I

Perceba que quando a pergunta é com I (eu), a resposta é com you, e


quando a pergunta é com you a resposta é com I, por motivos que já trata-
mos antes, na primeira unidade. Se você faz uma pergunta sobre si mesmo,
o outro responderá usando “você” e se você faz ao outro uma pergunta
sobre ele, ele responderá usando “eu”.
Com isso, encerramos a nossa interrogativa. Vamos ao estudo dos
advérbios de frequência.

ADVERBS OF FREQUENCY

Para iniciar esse estudo, é preciso, primeiramente, compreender a fun-


ção de um advérbio na nossa língua materna. Nesse sentido, trazemos a
definição da professora Cristina Gomes, em sua página para o InfoEscola,
que define advérbio como “palavra invariável que modifica essencialmente
o verbo, exprimindo uma circunstância”.
Nesse sentido, temos que advérbio é uma estrutura semântica que
modifica o sentido do verbo. E o que isso quer dizer, então? Isso quer dizer
que o advérbio sempre estará associado ao verbo modificando o seu sentido.
Vejamos um exemplo. Se eu disser: “Eu como brócolis” há um sentido
atribuído à sentença a partir do núcleo verbal. Eu pratico essa ação. Agora,
por outro lado, se eu disser: “Eu nunca como brócolis”, o verbo continua
sendo o mesmo, mas a inserção do advérbio “nunca” altera o sentido,
conotando que eu não pratico essa ação.
Essa mesma função verificamos nos advérbios de frequência da língua
inglesa.
Dito isto, passemos a sua estrutura. Os adverbs of frequency, também
chamados de frequency adverbs, que apresentaremos abaixo, aparecerão
sempre depois do sujeito e antes do verbo.
Optamos por apresentá-los dispostos numa ordem que vai do mais
frequente ao menos frequente. Vejamos:

50
Talking about your rotine Aula 3
Frequency Adverbs

Always (100%) Sempre

Usually (80%) Quase sempre

Often (50%) Frequentemente

Sometimes (35%) Às vezes

Hardly ever (10%) Quase nunca

Never (0%) Nunca

Note que a tradução que apresentamos é meramente sugestiva e tem


por finalidade auxiliar a sua compreensão.
Mas recomendamos que no seu discurso utilizando o presente simples,
em inglês, caso opte pelo uso dos advérbios, atenha-se muito mais aos per-
centuais apresentados que às traduções que trouxemos em si. Tudo bem?
Conforme dissemos antes da apresentação da tabela, esses advérbios
ficam posicionados antes do verbo e depois do sujeito. Salvo uma única
exceção: o verbo “to be”.
No caso do verbo “to be”, o advérbio virá logo após o verbo (“am”,
“is” ou “are”). Vejamos:

I sometimes study English.


I am sometimes upset.

Conforme dissemos, consideramos importante o aprendizado desses


advérbios a partir do conhecimento do escalonamento que vai do “nunca”
ao “sempre”, em detrimento de um aprendizado a partir das traduções dos
mesmos.
Sendo assim, segue abaixo uma tabela com o intuito de testar o seu
aprendizado a partir dos percentuais, conforme apresentamos:

51
Língua Inglesa I

ATIVIDADES

Frequency Adverbs

(100%)

(80%)

(50%)

(35%)

(10%)

(0%)

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


Os percentuais acima apresentados servem para fins meramente
didáticos. O mais importante é saber que há uma escala de frequência
que vai de um número maior de vezes em que se pratica uma
determinada ação de rotina, ao zero, ou até ao nunca.
E, assim, encerramos o estudo acerca dos advérbios.

VERB PHRASES (PART I)


Encerradas as explicações acerca das estruturas gramaticais em si, pas-
semos agora ao estudo dos verb phrases.
Antes de iniciar o estudo estrutural, faz-se necessária uma explicação
acerca do termo. Verb phrases ou verbos frasais são estruturas formadas
por verbos e complementos comuns a esses verbos. Seria, em português, o
equivalente a agruparmos verbos transitivos e seus complementos.

Explicado o termo, vamos à lista de verbos. Assim como fizemos em


aulas anteriores, por se tratar somente de estudo de vocabulário, sem com-
plexidade estrutural, apresentaremos a relação através de uma atividade.
Observe a imagem e relacione as imagens aos verbos:

52
Talking about your rotine Aula 3

ATIVIDADES

Verb phrases. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.


New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 143

53
Língua Inglesa I

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


Para a execução da atividade acima, recomendamos que você utilize seus
conhecimentos de língua materna, bem como as imagens apresentadas,
para inferir os significados das palavras desconhecidas. Caso não haja
sucesso nessa inferência, pode ser utilizado um dicionário a fim de
viabilizar a resposta da atividade.

Concluída a atividade, recomendamos que os verbos sejam cobertos


com algum objeto e que você, observando apenas as imagens e os comple-
mentos, tente se lembrar do verbo correspondente. Em seguida, cubra
verbos e complementos e, a partir somente das imagens, tente se lembrar
da estrutura completa equivalente (verbo e complemento).
Assim, encerramos os verb phrases. Passemos ao estudo das profissões
e artigos indefinidos.

OCCUPATIONS AND INDEFINITE ARTICLES

Para o estudo das profissões, iniciaremos apresentando os indefinite


articles, posto que em inglês, quando falamos qual a nossa profissão, usamos
sempre um artigo indefinido na frente, o que não ocorre em português.
Para entender essa comparação, basta você lembrar que quando fala-
mos o que fazemos, não usamos artigo. Dizemos: “Eu sou professora”,
por exemplo. Em inglês é diferente. Essa sentença, em inglês, certamente
precisaria de um artigo indefinido antecedendo a profissão: “I am a teacher.”.
Dito isto, passemos então ao estudo dos artigos indefinidos a e an. Os
indefinite articles a e an significam nosso “um” ou “uma” do português.
Em inglês, esses artigos são utilizados somente com palavras no sin-
gular.
Para palavras no plural, quando se trata de quantidade indefinida, usa-
mos as estruturas some e any, que neste momento não abordaremos no
nosso curso, por não estarem essas classificadas como artigos, na língua
inglesa.
Bem, em relação aos dois artigos que nos propomos a estudar, a dife-
rença no uso deles nada tem a ver com ser masculino ou feminino.
O uso de um ou de outro tem a ver com o som da letra que inicia a
palavra:

54
Talking about your rotine Aula 3
Para as palavras iniciadas com som de vogal, usamos “AN”.
Para as palavras iniciadas com som de consoante, usamos “A”.

O motivo básico da distinção tem relação tão somente com a sonori-


dade e facilidade de pronúncia se intercalarmos consoantes e vogais. Nesse
sentido, temos:

A student An actor

A teacher An artist

Em relação aos artigos, é importante reparar que mencionei o som do


substantivo, e não a grafia.
Isso porque temos palavras que começam com consoante, mas a con-
soante é muda e a palavra se inicia com som de vogal. Por hora, basta que
você conheça a mais comum delas, que é: “hour”, que significa hora. A
palavra “hour” começa com consoante, mas o “h” é mudo nessa palavra. Por
esse motivo, o artigo indefinido correto é AN. Então teremos: “an hour”.
Cuidado, pois nas demais palavras que começam com H em inglês, o
H tem som do nosso R, de RATO. Somente em algumas exceções é que
o H se apresenta mudo. A palavra mais comum em que isso acontece é a
que apresentamos: .
Essa é a explicação inicial acerca dos artigos indefinidos.
Vamos, então, ao estudo das profissões.
Pelos motivos já apresentados, as profissões serão apresentadas através
de atividade, como temos feito nas nossas apresentações de vocabulário.
Vejamos:

55
Língua Inglesa I

ATIVIDADES

jobs. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul. New English
File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 144

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

Para a execução da atividade acima recomendamos que você utilize seus


conhecimentos de língua materna, bem como as imagens apresentadas,
para inferir os significados das palavras desconhecidas. Caso não
haja sucesso nessa inferência, pode ser utilizado um dicionário para
viabilizar a resposta da atividade. Concluída a atividade, recomendamos
que você cubra os substantivos com algum objeto e, observando apenas
as imagens, tente se lembrar das profissões equivalentes.

56
Talking about your rotine Aula 3
CONCLUSÃO
Estudamos o simple present, a partir das duas primeiras pessoas do
singular nas formas afirmativa, negativa e interrogativa, os adverbs of fre-
quency, os indefinite articles e as occupations.
Ressaltamos, aqui, mais uma vez, que tanto os tópicos gramaticais,
quanto as estruturas de vocabulário, requerem uma pesquisa acerca de
pronúncia, posto que a sua formação é em Licenciatura em Língua Inglesa.
O objetivo do nosso curso é a formação de novos e excelentes professores.
Dessa forma, o estudo de pronúncia deve ser complementado paralela-
mente, por você, bem como na plataforma, através de atividades indicadas
na aula.
Lembramos, mais uma vez, que atividades extras e complementares,
que não somente de pronúncia, poderão ser postadas pelo seu professor
na plataforma do seu curso.
Bons estudos e um ótimo desempenho para todos!

RESUMO

Nossa terceira aula teve por tema Talking about your routine. Para o
desenvolvimento do tema, apresentamos o presente simples, ou present
simple, ou simple present, somente para as duas primeiras pessoas do
singular (I e you.). Vimos que a formação de sentenças afirmativas para
essas pessoas não alteram em nada o verbo em relação a sua estrutura no
infinitivo. Vimos, ainda, que para a elaboração de perguntas e sentenças
negativas precisamos de um verbo ou palavra auxiliar, o do.
Para complementar esse estudo, vimos uma primeira relação de ex-
pressões formadas por verbo e complemento que são comumente usadas
quando tratamos de rotina.
Na sequência, foi feito o estudo das occupations e dos indefinite articles
e vimos que, em inglês, as profissões são sempre precedidas desses artigos
que são dois: a e an. O primeiro é usado antes de palavras iniciadas por
som consonantal, e o segundo antes de palavras iniciadas por som vocálico.

57
Língua Inglesa I

AUTO-AVALIAÇÃO

1. Eu compreendo os usos do simple present em inglês, e as distinções


desses usos com a língua portuguesa?
2. Eu consigo fazer uso apropriado da estrutura do simple present, com ou
sem advérbios de frequência, com as duas primeiras pessoas do singular?
3. Sou capaz de elaborar sentenças no simple present fazendo uso de verbos
e complementos (verbos frasais) de forma adequada?
4. Eu posso utilizar de forma adequada os dois indefinite articles da Língua
Inglesa?
5. Eu sou capaz de aplicar o vocabulário relacionado às occupations?

PRÓXIMA AULA

Na nossa próxima aula, cujo tema será Talking about groups, nós
vamos apresentar o presente simples para as pessoas do plural; os artigos
definidos, em inglês, definite articles; expressões de frequência e outra lista
de expressões verbais. De forma complementar, será feito o estudo das
wh-questions com o presente simples.

REFERÊNCIAS

GOMES, Cristina. Advérbio. InfoEscola. Disponível em: http://www.


infoescola.com/portugues/adverbios/. Acesso em: 09/10/2014
OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.
New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997.

58
Aula 4
TALKING ABOUT GROUPS
META
Apresentar a estrutura gramatical do presente simples nas formas afirmativa, negativa e
interrogativa, para as pessoas do plural, bem como trabalhar o artigo definido, em inglês
definite article, e expressões de frequência. Além disso, trataremos das wh-questions
para o presente simples, das preposições in, on, at, e traremos de mais verb phrases, a
fim de complementar o estudo.

OBJETIVOS
Ao final da aula o(a) aluno(a) deve ser capaz de:
Fazer uso apropriado da estrutura do simple present, com ou sem expressões de
frequência, com as pessoas do plural;
Elaborar sentenças no presente simples fazendo uso dos novos verbos e
complementos (verbos frasais), apresentados nesta aula, de forma adequada;
Utilizar de forma adequada o artigo definido, definite article, entendendo a
distinção entre o uso deste e dos artigos indefinidos em Língua Inglesa;
Utilizar apropriadamente as preposições in, on e at.

PRERREQUISITOS
Reconhecer os usos do presente simples na língua materna, considerando inclusive
os usos não apropriados que fazemos da estrutura; Conhecer os artigos definidos da
língua portuguesa e o que os distingue dos indefinidos;
Conhecer a estrutura frasal verbo-complemento em língua materna.

Fernanda Gurgel Raposo


Língua Inglesa I

INTRODUÇÃO

A aula que aqui apresentamos visa tratar da estrutura gramatical do


simple present nas formas afirmativa, negativa e interrogativa, para pessoas
do plural, bem como trabalhar as expressões de frequência comumente
associadas a essas estruturas.
Além disso, serão estudadas as wh-questions e seus usos no presente
simples, bem como uma nova relação de verbos frasais, aqueles formados
por verbo e complemento já estudados anteriormente.
O objetivo do estudo desses verbos frasais é complementar o estudo
do presente simples, ampliando as possibilidades discursivas, na medida em
que traz uma certa variedade de verbos comumente associados à atividades
de rotina, assim como dissemos na aula anterior.
Essa unidade tratará somente das três pessoas do plural, devido a sua
particularidade em relação à conjugação e ao auxiliar empregado, quando
comparamos com as terceiras pessoas do singular.
Para promover a compreensão e o aprendizado desses conteúdos, esta
nossa quarta aula tratará dos tópicos propostos sempre através de compa-
rações acerca do uso dessas estruturas em inglês e na nossa língua materna.
Sabemos que o aprendizado de língua estrangeira envolve habilidades
que não se limitam somente a aspectos estruturais da língua, nem tampouco
à sua forma escrita.
Por esse motivo, atividades de compreensão auditiva serão propostas
de forma oportuna, na plataforma, no decurso do nosso semestre, pelo
coordenador desta disciplina, assim como ocorreu na unidade anterior.
Bons estudos e um excelente trabalho para todos!

SIMPLE PRESENT (WE, YOU, THEY)

Vimos, na aula anterior, que a conjugação do presente simples para


as duas primeiras pessoas do singular em nada altera o verbo em relação à
sua forma no infinitivo.
O mesmo ocorre para as pessoas do plural. Na realidade, essa separação
foi feita para fins didáticos, com o intuito de separar, e deixar por último
as pessoas que sofrem de fato alteração no aspecto estrutural, que são as
três terceiras pessoas do singular (he, she, it).
Sendo assim, vejamos como ficam os verbos quando conjugados para
as pessoas do plural:

60
Talking about groups Aula 4
WE live in a flat.

YOU live in a flat.

THEY live in a flat.

Note que o verbo, quando no infinitivo, é to live. Sendo assim, nada


se altera quando falamos nas pessoas do plural, assim como ocorreu com
as duas primeiras pessoas estudadas na aula anterior.
De igual modo, repetem-se as estruturas das formas negativa e inter-
rogativa, também para essas pessoas. Vejamos:

NEGATIVE INTERROGATIVE

We don’t live in a flat Do we live in a flat?

You don’t live in a flat. Do you live in a flat?

They don’t live in a flat Do they live in a flat?

Com isso, temos que a estrutura se repete em relação à lição anterior.


A separação foi feita para fins didáticos, já que as pessoas estudadas na
aula anterior se referem ao singular, e aqui temos as três pessoas do plural
(nós, vocês e eles).
Na aula anterior, vimos os advérbios de frequência, passaremos, agora,
ao estudo das expressões de frequência.

EXPRESSIONS OF FREQUENCY

Na aula anterior, estudamos os advérbios de frequência e vimos que


estes se posicionam entre o sujeito e o verbo, exceto quando o verbo é o
verbo to be, porque, nesse caso, o advérbio virá depois do verbo.
Contudo, além dos advérbios de frequência, existem expressões que
tratam da quantidade de vezes mais exata em que se pratica determinada
ação. Essas expressões são denominadas expressões de frequência.

61
Língua Inglesa I

Dissemos, quando trabalhamos os advérbios, que estes se posiciona-


vam entre o sujeito e o verbo, salvo à exceção do verbo “to be” que traz o
advérbio após o verbo, lembra?
Pois bem, as expressões de frequência, em geral, são posicionadas por
último, ou seja, elas vão aparecer no final da frase. Vejamos, então, a relação
de expressões:

day (dia) - Todo dia

Every week (semana) - Toda semana


(todo/toda)
month (mês) - Todo mês

year (ano)- Todo ano

day (dia) - Uma vez/duas vezes/três vezes ao dia

Once a (uma vez por) week (semana) -Uma vez/duas vezes/três vezes por semana
Twice a (duas vezes por)
Three times a (três vezes por)
month (mês) - Uma vez/duas vezes/três vezes ao mês

year (ano) - Uma vez/duas vezes/três vezes ao ano

day (dia) - Dia sim, dia não


Every other
(um/a... sim, um/a... não) week (semana) - Semana sim, semana não

month (mês) - Mês sim, mês não

year (ano) - Ano sim, ano não

62
Talking about groups Aula 4
Para finalizar essa parte do nosso estudo gramatical da aula 04, cabe-
nos, mais uma vez (“once again”, em inglês), uma observação acerca dessas
expressões.
Apresentada a tabela, você pode se perguntar: “E como eu diria ‘quatro
vezes ao ano’ em inglês?”.
A resposta é simples, a partir da expressão “três vezes”, basta colocar
o número de vezes, em inglês, seguido da palavra “times”. Assim, quatro
vezes, cinco vezes, seis vezes, seriam respectivamente: “four times”, “five
times”, “six times”.
Simples, não é?
Passemos, agora, ao estudo de mais uma relação de verb phrases.

VERB PHRASES

Na aula 03 estudamos uma elação de grupos formados por verbo e


complemento e dissemos que esta estrutura, em inglês, chamamos de verb
phrases.
Assim como fizemos na aula anterior, apresentaremos essa relação
através de exercício, posto que não há complexidade estrutural que neces-
site de explanação.
Observe a imagem abaixo e relacione verbo e complemento

ATIVIDADES

63
Língua Inglesa I

Verb phrasesroutine. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON,


Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 147

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

Reiteramos a importância do uso das imagens e conhecimento de


língua materna para inferir os significados dos verbos e complementos
desconhecidos. Contudo, não descartamos a possibilidade do uso de
dicionário para auxiliá-lo na execução da atividade.

Proposta de atividade complementar para estudo:

agora que você já conhece uma relação considerável de verbos e


complementos, utilize os verbos desta aula e da aula anterior e pesquise
novos complementos para esses verbos com base nos seus conhecimentos
já adquiridos da língua. Caso queira, essa relação poderá ser enviada a um
tutor para análise de adequação do uso.
Findo esse estudo, passemos ao estudo das já conhecidas wh-questions
para que possamos estudar sua aplicação a perguntas cujo verbo esteja no
presente simples e não seja o verbo to be, posto que este uso já foi visto
em aula anterior.

64
Talking about groups Aula 4
WH-QUESTIONS – SIMPLE PRESENT

Na nossa primeira aula, estudamos quatro pronomes interrogativos:


what, where, how e how old. Esses pronomes foram estudados quando
vimos as perguntas usadas com o verbo to be.
Nesta nossa aula de número 04, estudaremos outros pronomes inter-
rogativos, mas isso não quer dizer que não possamos utilizar os pronomes
já estudados em perguntas no presente simples, a exemplo do what.
O único dos pronomes interrogativos já estudados, que de fato só
utilizaremos com o verbo to be, é o how old.
Vejamos, então, alguns dos pronomes já estudados e outros:

Interrogative pronoun Significado Exemplo de pergunta


com o pronome

What do you read in the


What “O quê?” morning?
What do they study at
university?

Where “Onde?” Where do you live?


Where do we work?

When “Quando?” When do you watch TV?

What time do they wake


What time “Que horas?” up?
What time do we get
home?

How often Com que frequência How often do you smoke?


How often do you cook?

65
Língua Inglesa I

Assim, notamos que a elaboração de pergunta com um pronome inter-


rogativo em nada altera a elaboração da forma interrogativa no presente
simples, ou seja, mesmo com a inserção de um pronome no início da
pergunta, temos o do antecedendo o sujeito, assim como ocorre quando
elaboramos Yes/No questions, perguntas cujas respostas são sim ou não.
Posto o conteúdo, observe a imagem abaixo e responda às perguntas:

ATIVIDADES

Questions. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul. New


English File Beginner. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 34

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


Na atividade acima, temos perguntas com possibilidades de respostas
diferentes. Algumas são perguntas abertas, aquelas que começam com
os pronomes interrogativos, outras são Yes/No questions. Atente para
essa distinção quando estiver respondendo às perguntas.

Sugestão de atividade extra:

Agora que já estudamos os verb phrases, a estrutura do presente simples


para a maioria das pessoas, bem como as wh-questions, tente elaborar
perguntas e respostas usando essas estruturas.

66
Talking about groups Aula 4
PREPOSITIONS: IN/ON/AT
As preposições in, on e at têm os seus usos frequentemente confun-
didos em inglês. Ocorre que, para que façamos uso adequado das mesmas,
é preciso saber em que situações cada uma delas é utilizada. Para tanto,
observe a imagem abaixo:

In,on,at. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul. New


English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 126

Tente memorizar esses usos e verifique o seu aprendizado respondendo


ao exercício abaixo

ATIVIDADES

In, on, at - exercise. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON,


Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 127

67
Língua Inglesa I

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

Para a execução da atividade acima, tente se lembrar dos usos mostrados


na apresentação do conteúdo. Caso não consiga, volte à apresentação
e marque esse uso para estudo posterior. Bom desempenho.

DEFINITE ARTICLE - THE


Quando tratamos dos artigos indefinidos, explicamos que os artigos
indefinidos em inglês não admitem plural.
Desse modo, “a” e “an” só são usados com palavras no singular, e
significam “um” ou “uma”. Caso queiramos dizer “uns” e “umas”, em
inglês, devemos usar dois pronomes: “some” e “any”. Esses pronomes,
vale ressaltar, também significam “algum”, “alguma”, alguns” algumas”,
“nenhum”, “nenhuma”.
Ocorre que “some” e “any” se enquadram na categoria de pronomes in-
definidos, usados com palavras contáveis e incontáveis, e já explicamos que,
por questões de demanda de tempo, não serão estudados neste momento.
Agora, trabalharemos o artigo definido “the”, que é o único artigo
definido em inglês. Isso significa dizer que ele é usado com palavras no
feminino, no masculino, no singular, no plural, que comecem com vogal
ou com consoante.
Não é mais simples que o português? Sim, com certeza!
Basta lembrar que, em português, temos “o”, “a”, “os” e “as”: quatro
artigos definidos diferentes, a depender se estamos tratando de gêneros
(feminino ou masculino) ou números diferentes (singular ou plural).
Então, vem a nossa questão desafio. Como seria em inglês “Ele é o
melhor professor?” Considere que “o melhor” em inglês é “the best”. [He
is the best teacher.]
Como seria “a manhã”, “a tarde” e “a noite”? Lembra que vimos as
palavras “manhã”, “tarde” e “noite” no início da primeira unidade? [The
morning | The afternoon | The evening ou the night]

CONCLUSÃO

Podemos concluir, diante da aula apresentada, que a conjugação do


presente simples, para as pessoas do plural, são idênticas às conjugações
para as duas primeiras pessoas do singular, conforme estudamos na aula
anterior. Na forma afirmativa, o verbo em nada se modifica, e para a elabo-
ração das negativas e interrogativas, precisamos fazer uso do auxiliar “do”.

68
Talking about groups Aula 4
Além disso, de forma complementar, apresentamos as expressões de
frequência e trouxemos uma comparação em relação ao uso dos advérbios
de frequência. Vimos que os advérbios são posicionados sempre próximos
ao verbo: em caso de verbo to be, os advérbios vêm depois do verbo, em
casos diversos, os advérbios aparecem entre o sujeito da oração e o verbo.
Em relação ao vocabulário da aula, com o intuito de dar suporte às
estruturas gramaticais trabalhadas, apresentamos uma nova relação de
verbos e complementos ligados às atividades de rotina, as preposições in,
on e at e o artigo definido the.
Vimos, ainda, as wh-questions e seus usos no presente simples. Estuda-
mos que quando formulamos perguntas com esses pronomes interrogativos,
a regra de elaboração de interrogativas para o presente simples permanece.
Ainda que haja um pronome interrogativo antecedendo a pergunta, se faz
necessário o uso do do entre esse pronome e o sujeito da oração.
Tantos os tópicos gramaticais, quanto as estruturas de vocabulário,
requerem uma pesquisa acerca de pronúncia, posto que a sua formação é
em Licenciatura em Língua Inglesa. O objetivo do nosso curso é a formação
de novos e qualificados professores, como sempre ressaltamos.
Dessa forma, o estudo de pronúncia deve ser complementado parale-
lamente, por você, bem como na plataforma através de atividades indicadas
na aula.
Lembramos, mais uma vez, que atividades extras e complementares,
que não somente de pronúncia, poderão ser postadas pelo seu professor
na plataforma do seu curso.
Bons estudos e um ótimo desempenho para todos!

RESUMO

A nossa quarta aula teve por finalidade apresentar o uso do presente


simples para as pessoas do plural (we, you. they). Para tanto, fizemos um
estudo comparado com as duas primeiras pessoas do singular estudadas
na aula anterior.
A fim de ampliar o vocabulário, e as possibilidades discursivas quando
falamos de rotina, uma nova relação de verbos e complementos foi trazida
à lição, os chamados verb phrases.
Além disso, fizemos estudo de expressões relacionadas à rotina que não
são advérbios, posto que estes últimos foram estudados na aula 03, do artigo
definido the e das wh-questions já estudadas em aulas anteriores. Contudo,
o objetivo de trazermos esses pronomes interrogativos para esta lição foi
tratar de forma comparativa o seu uso agora com o presente simples.

69
Língua Inglesa I

AUTO-AVALIAÇÃO

1. Sou capaz de aplicar ao meu discurso, de forma apropriada, a estrutura


do simple present, com ou sem expressões de frequência, com as pessoas
do plural?
2. Sou capaz de elaborar sentenças no presente simples fazendo uso dos
novos verbos e complementos (verb phrases), apresentados nesta aula, de
forma adequada?
3. Sou capaz de utilizar de forma adequada o definite article, entendendo a
distinção entre o uso deste e dos indefinidos em Língua Inglesa?
4. Sou capaz de utilizar, apropriadamente, as preposições in, on eat?

PRÓXIMA AULA

Na nossa próxima aula, cujo tema será Talking about somebody, nós
vamos apresentar o simple present para as três terceiras pessoas do singular;
o caso possessivo, também chamado de possessive case ou genitive case,
bem como os pronomes demonstrativos, os demonstrative pronouns em
inglês. De forma complementar, como estudo de vocabulário, será apre-
sentado vocabulário referente à family, ou seja, família, e o uso do plural,
plural em português.

REFERÊNCIAS

OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.


New English File Beginner. Oxford: Oxford University Press, 1997.
OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.
New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997

70
Aula 5
TALKING ABOUT SOMEBODY
META
Apresentar a estrutura gramatical do simple present nas formas afirmativa, negativa e
interrogativa, para as três terceiras pessoas do singular; o Caso Possessivo, em inglês o
genitive case ou possessive case e os pronomes demonstrativos, em inglês chamados
de demonstrative pronouns. Além disso, trataremos do vocabulário relacionado à
família e dos plurais

.
OBJETIVOS
Ao final da aula o(a) aluno(a) deve ser capaz de:
Fazer uso apropriado da estrutura do simple present, com ou sem expressões de
frequência, para as três terceiras pessoas do singular;
Falar sobre os membros da família, mencionando o parentesco com outros
membros, usando o genitive case;
Utilizar corretamente o plural dos substantivos compreendendo as regras de uso
das terminações do plural;
Utilizar os demonstrative pronouns compreendendo o uso daqueles que se
referem ao que está perto ou longe, no singular ou no plural;
Compreender textos que tratam de rotina e produzir um texto sobre si mesmo,
semelhante ao texto apresentado, utilizando toda a estrutura apresentada nessas cinco
primeiras aulas.

PRERREQUISITOS
Reconhecer os usos do presente simples na língua materna, considerando
inclusive os usos não apropriados que fazemos da estrutura; Reconhecer os usos do
presente simples em língua inglesa para as demais pessoas do singular e do plural; Fazer
uso apropriado dos possessive adjectives

Fernanda Gurgel Raposo


Língua Inglesa I

INTRODUÇÃO

A aula que aqui nos propomos a apresentar visa tratar a estrutura gram-
atical do simple present nas formas afirmativa, negativa e interrogativa, para
as três terceiras pessoas do singular (he, she, it), bem como usar de forma
adequada o genitive case entendendo a distinção entre o uso deste e o uso
dos possessive adjectives.
Além disso, estudaremos o vocabulário relacionado aos membros da
família, a fim de complementar o estudo do genitive case. Estudaremos,
ainda, o plural de forma complementar, e os demonstrative pronouns.
As aulas anteriores trataram das duas primeiras pessoas do singular e
das três pessoas do plural porque são essas as conjugações que não sofrem
alterações na forma afirmativa, bem como todas elas utilizam o mesmo
auxiliar para a formação das formas negativa e interrogativa, o do.
Com isso, encerramos as conjugações que não se alteram na forma
afirmativa e que utilizam o mesmo auxiliar para a formação de sentenças
negativas e interrogativas.
Esta aula, a de número 05, se destina ao estudo exclusivo das terceiras
pessoas do singular, porque estas apresentam particularidades em relação
às demais pessoas, mas que são comuns a elas três.
Para promover a compreensão e o aprendizado desses conteúdos, esta
aula tratará dos tópicos propostos, sempre através de comparações acerca
do uso dessas estruturas em inglês e na nossa língua materna, bem como
da retomada de conteúdos já estudados.
Sabemos que o aprendizado de língua estrangeira envolve habilidades
que não se limitam somente a aspectos estruturais da língua, nem tampouco
à sua forma escrita.
Por esse motivo, atividades de compreensão auditiva serão propostas
de forma oportuna, na plataforma, no decurso do nosso semestre, pelo
coordenador desta disciplina, conforme já explicitamos.
Bons estudos e um excelente trabalho para todos!

SIMPLE PRESENT - HE, SHE, IT


Para tratar do simple present para as três terceiras pessoas do singular
(he, she, it), teceremos comparações entre estas e as duas primeiras pes-
soas do singular (I, you), já estudadas, por questões didáticas, posto que
são todas pessoas do singular.
Na aula de número três vimos que para a primeira e para a segunda pes-
soa do singular o verbo, na forma afirmativa, não sofria qualquer alteração
em relação à forma como ele se apresenta no infinitivo.
Sabemos que o infinitivo dos verbos, em inglês, é representado pela
presença da estrutura “to” antecedendo o verbo.

72
Talking about somebody Aula 5
Desse modo, as duas primeiras pessoas do singular apresentam uma
conjugação na qual o verbo em nada é alterado, apenas retiramos esse “to”
representativo do infinitivo.
Então, tínhamos:

To study.
I study.
You study.

Para as terceiras pessoas do singular, o verbo sofrerá uma pequena alte-


ração, e essas são as únicas pessoas do simple present em que isso acontece.
Mas que alteração é essa?
A alteração que se verificará nos verbos nas terceiras pessoas do singular
do presente simples dependerá da terminação do verbo.
A regra geral é a de que os verbos, nas terceiras pessoas do singular,
do presente simples, receberão “S” ao final.
Assim, o verbo “to start”, se conjugado com “he”, “she” ou “it”,
ficaria “starts”.
Mas essa é apenas a regra geral.
Além desta regra, temos, ainda, duas outras regras complementares.
Encaixar-se-ão, nessa regra geral, todos os verbos que não estiverem
enquadrados nas regras específicas.
A sugestão é: primeiro você verifica se o verbo atende a alguma das
duas regras específicas. Se não se encaixar em nenhuma delas, então ele
estará enquadrado na regra geral, e receberá somente “S”.
A primeira regra, que chamamos, por questões didáticas, de comple-
mentar, já que não é geral, diz respeito aos verbos terminados em “S”, “SS”,
“SH”, “CH”, “X”, “Z” e “O”.
Aos verbos terminados com essas letras ou combinações de letras,
caberá o acréscimo de “ES”, e não de “S”, como dizia a regra geral.

Vamos aos exemplos?

Observe as expressões: “go shopping”, “finish work”, “do the home-


work” e “watch TV”, cujos verbos terminam, respectivamente, em “o”,
“sh”, “o” e “ch”, confere?
Nesses casos, se fosse elaborada uma sentença em quaisquer das tercei-
ras pessoas do singular, seja trazendo nomes de pessoas seja trazendo os
próprios pronomes “he”, “she”, “it”, os verbos ficariam, respectivamente:
“goes shopping”, “finishes work”, “does the homework” e “watches TV”.

73
Língua Inglesa I

1ª ou 2ª pessoa do singular 3ª pessoa do singular

Get up I get up late. He gets up early.

Wake up You wake up at 7 o’clock. She wakes up at 8 o’clock.

Cook dinner I cook dinner every day. Valdo cooks dinner every other day.

Go to work You go to work in the afternoon. Marta goes to work in the morning.

Finish work I finish work at six P.M. Vanessa finishes work at seven thirty.

Pessoas:
Lembramos aqui uma observação que já foi feita anteriormente sobre
o fato de que nem sempre as frases iniciarão por pronomes pessoais
(“I”, ‘you”, “he”, “she”, “it”, “we”, “you”, “they”). Assim como ocorre
em português, é comum e possível que tenhamos frases iniciadas
por nomes de pessoas ou outros substantivos comuns. Nesses casos,
no momento da escolha e aplicação do verbo, cabe-nos pensar que
pronome pessoal poderia substituir aquele sujeito a fim se selecionar
apropriadamente o verbo.

Nessa disposição, torna-se possível comparar as alterações, bem como


perceber quando aplicaremos a regra do “ES” e a regra geral do “S”. Lem-
brando que verificamos, primeiro, se o verbo se encaixa nas regras comple-
mentares, caso não se encaixe, então sabemos que este seguirá a regra geral.
Assim, encerramos a regra complementar número 1. Vamos à regra
complementar número 2?
Entendida essa primeira regra, que trata dos verbos que receberão “ES”
na sua estrutura, quando conjugados nas terceiras pessoas do singular, ao
invés de “S”, como trata a regra geral, passaremos aos casos em que os
verbos receberão “IES”, quando conjugados na terceira pessoa do singular.

Que caso seria esse?


É o caso em que o verbo termina em “consoante + Y”.

Cuidado! Observe que nós não dissemos que é quando o verbo termina
em “Y”, mas sim quando o verbo termina em uma consoante seguida da
letra “Y”. Como a exemplo do primeiro verbo que estudamos, o verbo
“to study”.
No caso desse verbo, se conjugarmos com o “she”, por exemplo,
atenderemos a regra do “IES”.
Isso porque há verbos terminados em “Y” cuja letra antecessora é uma

74
Talking about somebody Aula 5
vogal. Nesse caso, o verbo se enquadrará à regra geral. É o caso do verbo
“to play”, que pode significar “tocar” (em caso de instrumento musical),
“jogar” (para esportes com bola), ou, ainda, pode significar simplesmente
“brincar”.
Esse verbo, quando conjugado nas terceiras pessoas do singular, recebe
apenas “S”. Então dizemos: “He plays”.

E como funciona, então, essa regra do “IES”?

Bem, já dissemos que ela será aplicada quando o verbo terminar em


um consoante seguida da letra “Y”, lembra? Pois bem, diferente do que
ocorre com a regra do “ES”, aqui não basta simplesmente acrescentar o
“IES”, mas teremos que retirar o “Y” também.
Desse modo nós temos:

Verbo no infinitivo Retirada do Y Acréscimo do “IES”

To study Stud_ studies

Lembrando que é preciso que o “Y” seja antecedido de consoante, pois,


se for antecedido de vogal, a terceira pessoa do singular, para esse verbo,
seguirá a regra geral, a exemplo do verbo “to play”, vejamos:

I play football every week. He plays football every day.

Entendidas as regras, passemos à nossa única exceção. Há um verbo


que não se encaixa em nenhuma das três regras, nem se encaixa na regra
geral, nem tampouco nas duas que chamamos de complementares, que são
as exceções à regra geral.
É o caso do verbo “to have”. Esse verbo é conjugado nas terceiras
pessoas do singular de um modo que não atende a nenhuma das três regras
anteriormente tratadas.

E como fica, então, o verbo “to have” para as pessoas “he”, “she” e “it”?
Para esses casos, o verbo “to have” se apresenta como “HAS”.
Então, teremos:

I have a coffee every day at four P.M. He has a coffee once a day at
eight P.M.

75
Língua Inglesa I

Apresentados os aspectos estruturais, passemos, então, à nossa ativi-


dade.
Na unidade anterior, apresentamos uma tabela com uma lista de “verb
phrases” a ser memorizada.
Essa lista será reproduzida, abaixo, a fim de que você faça um exercício,
que pode ser mental ou por escrito, de elaboração de sentenças utilizando
tais verbos na terceira pessoa do singular.
Se preferir, pode apenas refletir sobre que terminação caberia a cada
um caso fossem conjugados nas terceiras pessoas do singular.
Vejamos, então, a tabela:

ATIVIDADES

Wake up (early/late) Have breakfast Go home Start work

Get up Go to work Go to the English class Have lunch

Have a shower Get to work Go to the gym Go shopping

Get dressed Have a coffee Get home Finish work

Cook dinner Have dinner Watch TV Go for a walk

Do the homework Go to bed Study Sleep

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


Na execução da atividade acima, é preciso lembrar que temos uma
regra geral e três exceções a essa regra. Para verificar as conjugações
dos verbos para as terceiras pessoas do singular precisamos primeiro
verificar se o verbo se enquadra nas exceções. Uma das exceções se
refere ao verbo “to have”, as demais se relacionam à terminação do
verbo. Utilize-se da atividade para verificar se você já domina essas
regras! Bom desempenho!

76
Talking about somebody Aula 5
Assim, encerramos a forma afirmativa para as terceiras pessoas do
singular, com as três regras de conjugação apresentadas. Passemos, então,
ao estudo da negativa.
Na aula 03, vimos que a formação das sentenças negativas no presente
simples para as duas primeiras pessoas requeriam a inserção, a inclusão, de
uma nova estrutura.
Foi explicado, na ocasião, que a estrutura de negação, o “not” precisaria
de um auxiliar para a formação das negativas do simple present. Estrutura
essa que não aparecia quando formávamos negativas com o verbo “to be”,
isso porque este verbo é muito peculiar, uma vez que ora se apresenta com
verbo principal de uma sentença, ora se apresenta com auxiliar de alguns
tempos verbais, sendo que esse segundo caso não será estudado neste
momento.
Aqui, cabe apenas a compreensão de que o verbo “to be” não precisava
dessa estrutura, mas os demais verbos, quando conjugados no presente,
precisam.
Vimos que, paras as duas primeiras pessoas, “I” e “you”, a estrutura
que acompanha o “not”, inclusive na formação na forma curta, é o “DO”.
Pois bem. Para as terceiras pessoas do singular a estrutura é o “DOES”,
e sempre que usarmos essa estrutura, ou seja, sempre que elaborarmos
sentenças na forma negativa, e também interrogativa, conforme veremos
adiante, o verbo voltará a sua estrutura inicial.
O que estamos querendo dizer é que, se o verbo, na afirmativa, recebe
“S”, “ES” ou “IES”, caso você deseje elaborar uma sentença negativa ou
interrogativa, essa estrutura que foi inserida desaparecerá.
Não há uma explicação lógico-gramatical para isso, mas podemos
pensar que o próprio “DOES” já traz “ES”, se consideramos que ele é
uma variação do “DO”.
Da mesma forma como ocorre com o “DO”, o “DOES”, junto com
o “not”, aparecerá entre o sujeito e o verbo, na forma negativa, vejamos:

Affirmative Negative

He gets up early He does not get up early

She wakes up at 8 o’clock She does not wake up at 8 o’clock

Valdo cooks dinner every other day. Valdo does not cook dinner every other day.

Marta goes to work in the morning. Marta does not go to work in the morning.

Vanessa finishes work at seven-thirty. Vanessa does not finish work at seven-thirty.

77
Língua Inglesa I

Contudo, do mesmo modo como falamos na unidade anterior, na fala


e no discurso informal ,a forma mais utilizada é sempre a forma curta.
Quando tratamos da negativa para a primeira e para a segunda pes-
soa, dissemos que a forma curta se formaria pela junção do “DO” com o
“NOT”, com a substituição do “O” do “not” por um apóstrofo.
O mesmo acontecerá com a nossa negativa, mas no lugar do “DO”,
teremos o “DOES”. Vejamos:

She does not wake up at 8 o’clock - She doesn’t wake up at 8 o’clock.


Valdo does not cook dinner every other day. - Valdo doesn’t cook din-
ner every other day.

Apresentada essas formas negativas, bem como suas respectivas formas


curtas, sugerimos a mesma atividade do tópico anterior, quando falamos
da afirmativa, só que com a forma negativa.
Aqui, encerramos o estudo da forma negativa para as três terceiras
pessoas do singular. Passemos, então, ao estudo da interrogativa.
Quando estudamos a interrogativa do presente simples, para a primeira
e para a segunda pessoa do singular, vimos que a forma interrogativa, do
presente simples, para essas pessoas, precisa também do auxiliar “DO”
para a sua formação.
Vimos que essa estrutura, na formação das perguntas, aparece antes
do sujeito.
Fizemos uma observação informando que não seria correto dizer que
o “DO” aparece no início da pergunta, porque algumas perguntas pode-
riam iniciar por um pronome interrogativo, a exemplo do “what”, que já
estudamos.
Então, o correto seria dizer que o “DO”, na elaboração de perguntas
em primeira ou segunda pessoa do singular, apareceria antes do sujeito, ou
seja, antes dos pronomes “I” e “you”.
Do mesmo modo, essa regra se mantém para as terceiras pessoas do
singular, mas com duas peculiaridades:
Ao invés do “DO” teremos o “DOES”, como mencionamos ao expli-
carmos a forma negativa das terceiras pessoas do singular;
Ao formular perguntas, a inserção do “DOES” faz com que aqueles
sufixos que adicionamos para elaborar as afirmativas, não apareçam nas
interrogativas.
Lembra que sufixos são esses? [“S”, “ES” ou “IES”.].
Desse modo, verificamos o seguinte:

78
Talking about somebody Aula 5

Affirmative: verbo com “S”, “ES” Interrogative: Aparece o “DOES” e somem


ou “IES” o “S”, “ES” e o “IES”

He gets up early Does he get up early?


Does she go shopping every day?
She goes shopping every day

She cries a lot Does she cry a lot?

He has lunch at 11 A.M. Does he have lunch at 11 A.M.?

Lembrando que o verbo “to have” possui uma regra própria e, na


terceira pessoa do singular, conjuga-se como “has”.
Desse modo, ao elaborar uma pergunta com o “have”, dada a inserção
do “does” isso fará com que ele volte à sua forma infinitiva.
Para que você possa ter uma visão melhor dessas alterações que veri-
ficamos na conjugação das terceiras pessoas do singular, apresentaremos
a tabela:

AFFIRMATIVE: NEGATIVE INTERROGATIVE

He gets up early He does not get up early Does he get up early?

She does not wake up at 8 Does she wake up at 8


She wakes up at 8 o’clock o’clock o’clock?

Valdo cooks dinner every Valdo does not cook dinner Does Valdo cook dinner
other day. every other day. every other day?

Marta goes to work in the Marta does not go to work in Does Marta go to work in
morning. the morning. the morning?

Vanessa finishes work at sev- Vanessa does not finish work Does Vanessa finish work
en-thirty. at seven-thirty. at seven-thirty?

79
Língua Inglesa I

A apresentação das três formas, lado a lado, nos permite tirar algumas
conclusões:
Podemos observar que o acréscimo do “S”, “ES” ou “IES” só se
verifica na afirmativa;
Nas formas negativa e interrogativa não há qualquer alteração no verbo.
O que ocorre é tão somente a aparição do “DOES”, como auxiliar, para
acompanhar o “not” na negativa, ou antecedendo o sujeito para elaboração
de perguntas.
Dito isto, e para encerrar o nosso tópico gramatical relacionado
ao simple present, cabe-nos ressaltar que tipo de resposta pode ser dada a
essas perguntas.
Sabemos que diante de qualquer pergunta em inglês, tanto pode ser
dada uma resposta completa, com uma sentença que responda à pergunta,
quanto pode ser dada uma resposta curta. Para essa segunda possibilidade,
mais uma vez usaremos nosso auxiliar “DOES”, vejamos:

Does he get up early? Yes, he does.


No, he doesn’t.
Does Valdo cook dinner every other Yes, he does.
day? No, he doesn’t.
Does she wake up at 8 o’clock? Yes, she does.
No, she doesn’t.

Como proposta de atividade, e com o propósito de unir as três formas


em apenas uma questão, recomendamos que você tente elaborar uma tabela,
como a que apresentamos, com as três formas, usando as “verb phrases”
das aulas anteriores.
E, assim, encerramos a explicação do presente simples para as terceiras
pessoas do singular.

FAMILY

Assim como temos procedido nas apresentações de vocabulário das


nossas aulas, apresentaremos o vocabulário de família por intermédio da
atividade que segue:

80
Talking about somebody Aula 5

ATIVIDADES

Family. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul. New


English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 145

81
Língua Inglesa I

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


A atividade acima apresenta os membros da família em relação a Robert.
Note que não temos nenhuma palavra semelhante ao português,
não temos nenhum cognato. Sendo assim, caso as palavras sejam
desconhecidas para você, recomendamos o uso de um dicionário. Finda
a execução da atividade, como proposta pela imagem, recomendamos
que você tente fazer a mesma ilustração, ou seja, essa árvore genealógica
da sua família. Em seguida, tente lembrar o parentesco que cada um
tem em relação a você em inglês. Essa proposta auxilia na fixação da
matéria aprendida.
Com isso encerramos o vocabulário de família. Passe para o tópico
seguinte somente depois que estiver seguro em relação ao aprendizado
dessas palavras, pois esse conteúdo será pré-requisito para o
aprendizado do seguinte, o Genitive Case.

GENITIVE CASE

Estudamos, na aula de número 02, os possessive adjectives e dissemos


que estes eram equivalentes aos nossos pronomes possessivos do português,
apesar da tradução literal ser “adjetivo possessivo”.
Além dessa forma de expressar posse ou pertencimento, há também
o Genitive Case, ou Possessive Case, como opção, quando desejamos falar
que algo é de alguém.
Aqui ilustraremos o uso desse tópico gramatical utilizando o vocabulário
de família estudado na aula, mas nada impede que ele seja utilizado para
tratar de objetos que pertencem a uma determinada pessoa.
A forma pela qual o Genitive Case se apresenta é:

[possuidor da coisa]’s [coisa possuída]


Ou
[pessoa da família]’s [grau de parentesco]

Vamos ilustrar melhor com exemplos.


Se eu quero dizer, por exemplo, “caneta de Fernanda”, usando o “Geni-
tive Case” ficará: “Fernanda’s pen”. Se eu quiser dizer “pai de Fernanda”
eu direi: “Fernanda’s father”.
Com isso, usaremos o exemplo da família de Roberto para exemplificar
ainda mais. Para perguntar o que cada um é de Robert, usaremos a pergunta:
“Quem é fulano?”, que, em inglês é:

82
Talking about somebody Aula 5
Who is [fulano]?

Em relação à família, e relembrando a imagem com a atividade sobre


Robert, vejamos então como ficaria a sentença “a mãe de Robert”:

Robert’s mother

Caso deseje dizer a frase: “Caroline é a mãe de Robert”, então teríamos:

Caroline is Robert’s mother.

E para perguntar, então, quem é Caroline, teríamos:

Who is Caroline?

Antes de passarmos à atividade de fixação faremos uma observação


acerca do uso desse “apóstrofo+S”: Caso a palavra que antecederá esse
apóstrofo já termine em S, então basta inserir o apóstrofo, dispensando-se
o S.

ATIVIDADES
A partir da imagem da atividade anterior, quando tratamos da família,
redija sentenças informando quem é o que de Robert, usando o Genitive
Case. Caso deseje ir além, você poderá formular frases a partir de outro
membro da família que não seja Roberto. Outra sugestão: usando a sua
arvore genealógica, tente formular sentenças como essas a partir de um
outro membro da sua família que não você.

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


Para execução da atividade, lembre que nessa sequência, quando
formulamos a frase completa, primeiro vem a pessoa de quem estamos
falando, no exemplo que demos era Caroline, em seguida vem a pessoa
a qual aquela está ligada com apóstrofo + S e, só então, vem o grau
de parentesco a partir da pessoa a quem estamos nos referindo (no
exemplo dado Caroline = mother).

Aqui, então, encerramos o Genitive Case.

83
Língua Inglesa I

PLURALS/THIS/THAT/THESE/THOSE
Apresentado o vocabulário da unidade, passemos então ao estudo do
plural. Em inglês, o plural dos substantivos obedece a uma regra que de-
pende da terminação do substantivo. Para apresentar essas regras, traremos,
também, uma revisão dos artigos definidos e indefinidos e apresentaremos
os pronomes demonstrativos. Segue abaixo:

Plurals and demonstratives. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELING-


SON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 122

Em relação ao plural, é preciso mesmo saber que regra se aplica a cada


terminação. Note que, na revisão dos artigos, reiteramos que os indefinidos
são usados somente com palavras no singular, mas o artigo definido tanto
pode ser usado com palavras no singular quanto com palavras no plural.
Em relação aos demonstrative pronouns temos dois para o singular
(this/that) e dois para o plural (these/those) sendo os dois primeiros uti-
lizados quando nos referimos a algo que está próximo (this/these) e os dois
últimos quando nos referimos a algo distante (that/those).
Sendo assim, desenvolva a atividade que segue:

ATIVIDADES

Plurals and demonstratives - activity. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina.


SELINGSON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 123

84
Talking about somebody Aula 5
COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

Para a execução da atividade, lembre que os artigos indefinidos só


podem ser usados com palavras no singular, e que um é utilizado com
palavras iniciadas por sons vocálicos e o outro quando a palavra inicia
com som consonantal. Sobre os demonstrativos lembre-se que temos
dois para o singular – um quando aquilo a que nos referimos está perto,
e o outro quando está longe – e dois para o plural – igualmente um
para perto e outro para longe.

ATIVIDADES

READING

Abaixo segue um texto em que Clara fala da própria rotina. Leia o texto
e identifique as estruturas estudadas. Elabore um texto semelhante sobre
a sua rotina e submeta ao seu tutor para correção.

Reading. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul. New


English File Beginner. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 43

85
Língua Inglesa I

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

Para melhor execução dessa atividade, recomendamos que revise as


aulas anteriores, a fim de relembrar os usos do presente simples e
os advérbios e expressões de frequência. Você pode ainda utilizar
expressões que não conhecia, mas que apareceram no texto, como as
linking words: “then”, “after lunch”, etc. Bom desempenho!

CONCLUSÃO
Podemos concluir, diante da aula apresentada, que as três terceiras
pessoas do singular são as únicas pessoas do presente simples que sofrem
alteração na estrutura do verbo, nas respostas afirmativas, em relação ao
verbo no infinitivo.
Vimos que para essas três pessoas – he, she, it – o verbo na forma afir-
mativa poderá receber “S”, “ES” ou “IES” e isso dependerá da terminação
do mesmo. Além disso, vimos que o verbo to have não segue nenhuma
dessas regras e, na terceira pessoa, se conjuga como has.
Estudamos, também, as formas negativa e interrogativa e vimos que,
para essas formas, diferente do que ocorre com todas as demais pessoas,
já estudadas, o auxiliar utilizado é o “DOES”, bem como vimos que para
essas formas o verbo permanece como no infinitivo, ou seja, não receberá
nem “S”, nem “ES” e nem “IES”, pois volta para a sua forma do infinitivo.
O mesmo ocorre com o verbo to have.
Além disso, de forma complementar, apresentamos o genitive case e
seus usos para falar dos graus de parentesco. Vimos que usamos o genitive
case para nos referirmos à posse ou pertencimento.
Estudamos, na ocasião, que esse uso se dá através da formação “pos-
suidor” + ‘s + “aquilo que se possui”. No caso de nos referirmos à família,
a formação é “pessoa a quem nos referimos” + ’s + “grau de parentesco”
com a pessoa de quem estamos falando.
Em relação ao vocabulário da aula, com o intuito de dar suporte às
estruturas gramaticais trabalhadas, apresentamos o vocabulário de família.
Além disso, vimos o plural e os demonstrativos. Revisamos, ainda, os usos
dos artigos definido e indefinidos.
Por fim, apresentamos uma proposta de redação de um texto sobre a
sua rotina, a partir da leitura de um texto que trata sobre o dia a dia de Clara.
Tanto os tópicos gramaticais, quanto as estruturas de vocabulário re-
querem uma pesquisa acerca de pronúncia, posto que a sua formação é em
Licenciatura em Língua Inglesa. Como você já sabe, o objetivo do nosso
curso é a formação de novos e bons professores.

86
Talking about somebody Aula 5
Dessa forma, o estudo de pronúncia deve ser complementado parale-
lamente, por você, bem como na plataforma através de atividades indicadas
na aula.
Lembramos, mais uma vez, que atividades extras e complementares,
que não somente de pronúncia, poderão ser postadas pelo seu professor
na plataforma do seu curso.
Bons estudos e um ótimo desempenho para todos!

RESUMO

A nossa quinta aula teve por finalidade apresentar o uso do simple


present conjugado nas três terceiras pessoas do singular (he, she, it), nas
formas afirmativa, negativa, e interrogativa. Deixamos essas pessoas por
último por serem as únicas que apresentam particularidade quando conju-
gadas nesse tempo verbal.
Em seguida, estudamos os membros da família e vimos que para nos
referirmos a graus de parentesco em relação a uma terceira pessoa, for-
mulamos sentenças usando o genitive case. que também foi estudado. Ao
final da aula, revisamos os artigos, tanto o definido, quanto os indefinidos,
e apresentamos o plural dos substantivos e os demonstrative pronouns.

AUTO-AVALIAÇÃO

1. Sou capaz de fazer uso apropriado da estrutura do simple present com


ou sem expressões de frequência, para as três terceiras pessoas do singular?
2. Sou capaz de falar sobre os membros da família, mencionando o paren-
tesco com outros membros, usando o genitive case?
3. Sou capaz de utilizar corretamente o plural dos substantivos compreen-
dendo as regras de uso das terminações do plural?
4. Sou capaz de utilizar os demonstrative pronouns compreendendo o uso
daqueles que se referem ao que está perto ou longe, no singular ou plural?
5. Sou capaz de compreender textos que tratam de rotina e produzir um
texto sobre mim semelhante ao texto apresentado, utilizando toda a estru-
tura apresentada nessas cinco primeiras aulas?

87
Língua Inglesa I

PRÓXIMA AULA

Na nossa próxima aula, a sexta, Talking about the time, nós vamos
apresentar a forma como dizemos as horas em inglês e revisaremos as
preposições in, on e at. De forma complementar, estudaremos os adjetivos
relacionados à aparência física e personalidade, as estações do ano e as datas.

REFERÊNCIAS

OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.


New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997.

88
Aula 6
TALKING ABOUT THE TIME
META
Complementar as aulas anteriores, apresentando as formas de informar as horas em
inglês, telling the time; revisando as preposições relacionadas a tempo; as estações
do ano, the seasons of the year, e as datas em inglês, dates. Além disso, serão
apresentados os adjetivos gerais mais comuns, bem como aqueles que tratam de
aparência física e sensações

.
OBJETIVOS
Ao final da aula o(a) aluno(a) deve ser capaz de:
Compreender e aplicar as formas de dizer que horas são em inglês;
Aplicar, no discurso sobre a rotina, o conhecimento adquirido sobre horas, telling
the time, para informar o horário em que normalmente faz determinada atividade;
Compreender e distinguir os adjetivos (=adjectives) gerais, bem como os
relacionados à aparência e às sensações.
Conhecer as estações do ano, the seasons of the year, bem como as formas
utilizadas para informar datas em inglês;
Utilizar o conhecimento sobre preposições ao discurso sobre a rotina, em
especial a preposição “at”, “in” e “on”, já estudadas, quanto tratamos de datas, estações
do ano e horas.

PRERREQUISITOS
Conhecer os números em inglês para possibilitar o aprendizado das horas;
Conhecer as formas que utilizamos para dizer as horas em inglês (tanto quando
informamos de forma direta, quanto quando informamos quantos minutos faltam para a
hora seguinte; Conhecer as preposições “in”, “on” e “at”, já estudadas para a aplicação ao
conteúdo dessa unidade;
Conhecer os adjetivos e suas funções em português; Conhecer as formas pelas quais
informamos as datas em português, para compreender os usos do inglês.

Fernanda Gurgel Raposo


Língua Inglesa I

INTRODUÇÃO

A aula que aqui nos propomos a apresentar visa tratar das duas formas
pelas quais podemos informar as horas em inglês (=telling the time): a pri-
meira informa o horário dizendo horas e minutos, enquanto que a segunda
informa quantos minutos passaram de determinada hora, ou seja, quantos
minutos faltam para a hora seguinte. Estudaremos quando utilizamos cada
uma dessas formas.
Além disso, estudaremos o vocabulário dos adjetivos (=adjectives)
gerais mais comuns, bem como aqueles que tratam de aparência e sensações.
Estudaremos, ainda, as estações e as datas, the seasons and the dates
em inglês, e revisaremos as preposições “in”, “on” e “at” com o fim de
aplicar a esse novo vocabulário apreendido nessa lição.
Com isso, encerramos os tópicos selecionados para dar suporte ao
discurso sobre a rotina a que nos propormos apresentar nas cinco primeiras
aulas. A partir da próxima aula, um novo tópico gramatical relacionado a
verbos será iniciado.
Esta aula de número 06 se destina ao estudo dos últimos assuntos
que dão suporte ao uso do presente simples e ao discurso que trata de
atividades rotineiras.
Para promover a compreensão e o aprendizado desses conteúdos, esta
aula tratará dos tópicos propostos, sempre através de comparações acerca
do uso dessas estruturas em inglês e na nossa língua materna, bem como
da retomada de conteúdos já estudados.
Sabemos que o aprendizado de língua estrangeira envolve habilidades
que não se limitam somente a aspectos estruturais da língua, nem tampouco
à sua forma escrita.
Por esse motivo, atividades de compreensão auditiva serão propostas
de forma oportuna, na plataforma, no decurso do nosso semestre, pelo
coordenador desta disciplina, assim como ocorreu em unidades anteriores.
Bons estudos e um excelente trabalho para todos!

TELLING THE TIME

Para iniciar esse tópico, precisamos, primeiro, relembrar como dizemos


as horas em inglês tanto quando informamos que horas são, quanto quando
dizemos que horas realizamos determinadas atividades. Segundo, precisamos
relembrar os números em inglês.
Comecemos, então, pela primeira parte. Em relação a essa primeira
parte, precisamos nos lembrar, primeiro, de uma pequena diferença em
relação à forma como dizemos que horas são e à forma como dizemos o
horário em que fazemos determinada coisa.

90
Talking about the time Aula 6
Em relação ao isso, imaginemos que eu pergunte a você que horas
são agora. Mentalmente responda a essa pergunta. Agora, imagine que a
pergunta seja sobre que horas você normalmente almoça. Mentalmente
responda a essa pergunta.
Aparentemente, parece que não há diferença alguma, mas há. Talvez
pareça que não há porque muitas vezes utilizamos a nossa língua materna
de forma incorreta, gramaticalmente falando. A diferença entre as duas
formas reside na ausência ou presença de uma preposição.
Quando dizemos que horas são dizemos simplesmente a hora, de forma
direta. Ou seja, dizemos “São duas e quinze”, por exemplo. Mas, se esse é
o horário em que normalmente você almoça, então o correto seria dizer:
“Eu almoço às duas e quinze”.
Essa distinção também verificamos no inglês, sendo que a preposição
que usamos, nesse caso, é a preposição “AT”. Note que se dissermos que
horas são, não haverá emprego dessa preposição, assim como na língua
portuguesa não há. Mas, se falamos o horário em que fazemos algo, então
utilizaremos a preposição “at”.
O segundo aspecto a ser considerado são as duas formas pela qual
dizemos as horas na nossa língua materna. Por vezes dizemos de forma
direta (horas e minutos) e outras vezes, geralmente quando a hora passa
dos 30 minutos, dizemos quantos minutos faltam para a aula seguinte. O
mesmo ocorre em inglês e abordaremos as duas formas de dizê-los.
Neste momento, recomendamos que antes de seguir adiante, você inicie
uma revisão acerca dos números na nossa aula de número 1.
Revisados os números, vamos, então, às formas em que podemos dizer
as horas em inglês.
A primeira forma, a mais simples, é dita simplesmente informando de
forma direta horas e minutos, assim como fazemos igualmente em portu-
guês. Diante disso, passemos aos exemplos. Quando queremos perguntar
que horas são em inglês, duas das possibilidades de pergunta são:

What time is it?


What’s the time?

Sendo assim, considerando essa primeira forma de responder, temos


os exemplos a seguir:

2:20 It’s two twenty. 3:25 It’s three twenty-five.

5:10 It’s five ten. 8:45 It’s eight forty-five.

91
Língua Inglesa I

Além disso, cabe-nos uma observação: sempre que a hora for fechada,
ou seja, não houver transcorrido nenhum minuto desde que deu aquela
hora, usaremos a expressão “o’clock” ao final, que seria o equivalente a
dizer “em ponto” em português. Com isso, a hora 7:00 em inglês se diz
“It’s seven o’clock”.
E assim por diante.
Porém, conforme dissemos, há uma segunda forma, assim como ocorre
em português. Essa segunda forma é aquela em que dizemos quantos minu-
tos se passaram daquela hora, sempre que os minutos não excederem meia
hora, ou dizemos quantos minutos faltam para a hora seguinte, sempre que
os minutos excederem 30 minutos.
Para ambos os casos a hora começará a ser informada pelos minutos,
pois diremos quantos minutos passaram daquela hora ou quantos minutos
faltam para a hora seguinte.
Para o primeiro caso, usamos a expressão “past”, pois vamos dizer
quantos minutos “passaram” desde que se deu aquela hora, enquanto que,
para o segundo caso, usaremos o “to” pois diremos quantos minutos faltam
“para” a hora seguinte. Observe que esse segundo caso não faz qualquer
menção à hora atual, mas à hora seguinte. Vejamos:

Telling the time. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.
New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 126

Com isso, você observa, na imagem, que de forma ilustrativa o relógio


foi dividido em duas partes: na primeira metade usaremos o “past”, e na
segunda usaremos o “to”.
Observe, ainda, que sempre que a hora se refere a 15 minutos, seja
“passados” da hora atual, seja “faltando” para a hora seguinte, usamos a
expressão “a quarter”. Você consegue deduzir o porquê?

92
Talking about the time Aula 6
Na realidade, se dividirmos o relógio acima em quatro partes, perce-
beremos que um quarto de hora equivale exatamente a quinze minutos, e
esse é o motivo pelo qual a expressão será usada sempre que os minutos
em questão forem os quinze minutos.
Além disso, observa-se, também, que quando o ponteiro dos minutos
está no 6, representando 30 minutos, a expressão que substitui o “trinta”
(thirty) é “half ”. Isso porque a expressão significa metade. Em 30 minutos
temos metade da hora. Esse é o motivo pelo qual a expressão é usada.
Finda a nossa explicação, vamos ao exercício sobre o tópico:

ATIVIDADES

Telling the time exercise. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON,
Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 127

O segundo uso comum desse tópico gramatical é verificado quando


dizemos a que horas fazemos determinada ação.
Para tanto, antes da hora, usaremos a preposição “at”, conforme dis-
semos quando comparamos com o uso do “às” em língua portuguesa.
Em relação à pergunta, para a elaboração da mesma utilizaremos
um assunto já ministrado nesse curso: as perguntas no presente simples.
Considerando que é assunto já estudado, tente lembrar como poderíamos
perguntar “Que horas você acorda?”, em inglês. Considere que o pronome
interrogativo utilizado é “What time”.
Pense um pouco.
A pergunta, então, seria: “What time do you wake up?”. E a resposta,
considerando a explicação que demos sobre o uso do “at”, nesses casos, e
supondo que a pessoa com quem se fala acorda às seis da manhã, seria: “I
wake up at six o’clock”.

93
Língua Inglesa I

Diante da explicação, elabore perguntas em segunda pessoa (com o


you) e respostas em primeira pessoa (com o I) a partir das sugestões apre-
sentadas na imagem abaixo.

Telling the time exercise 2. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELING-
SON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 26

Assim, finalizamos as abordagens possíveis desse tópico dentro dos


limites impostos pelo caráter introdutório da disciplina. Vejamos, então, os
tópicos relacionados a vocabulário desta nossa sexta aula.

ADJECTIVES
Para apresentar os adjetivos, usaremos a mesma estratégia das aulas
anteriores e os apresentaremos através de uma atividade, visto que se trata
somente de vocábulos sem quaisquer complexidades estruturais. A proposta
aqui é conhecer palavras novas, para aplicar esse conhecimento de forma
subsidiária ao conhecimento adquirido de gramática.
No caso desta aula, não há conexão direta entre as horas e os adjetivos,
mas achamos que dada a simplicidade do tópico de gramática da aula, seria
oportuno apresentar um vocabulário que apresenta correlação com diversos
tópicos gramaticais, e não somente com um único.
Então, vejamos a atividade:

94
Talking about the time Aula 6

ATIVIDADES

Adjectives . Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul. New


English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 146

95
Língua Inglesa I

Adjectives . Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul. New


English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 29

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


Sugerimos, como temos feito sempre, que a execução da atividade se
dê a partir do uso da sua capacidade de inferência de significados. Caso
não obtenha sucesso em alguns vocábulos, então sugerimos o uso de
dicionário. Além da execução da atividade conforme está sugerido
na imagem, recomendamos um exercício de teste de memória para
verificar a efetividade do aprendizado. Deixaremos aqui duas sugestões:
você pode cobrir as palavras e tentar lembrá-las a partir das imagens, ou
você pode relacionar os adjetivos e tentar se lembrar da imagem como
forma de associação de significado. Tenha um excelente desempenho!

96
Talking about the time Aula 6
SEASONS OF THE YEAR AND DATES

Seguindo a mesma justificativa já apresentada, seguem as três questões


abaixo relacionadas às estações e às datas em inglês:

ATIVIDADES

97
Língua Inglesa I

Date and seasons. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.
New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 148

98
Talking about the time Aula 6

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


A atividade acima traz uma revisão dos números para, na sequência,
tratar das duas formas como podemos dizer as datas em inglês. Além
disso, optamos por trazer os meses e as estações do ano. Para a
atividade, recomendamos o uso da inferência e subsidiariamente do
dicionário. Tenha um ótimo desempenho!

PREPOSITIONS “IN”, “ON”, “AT” (REVIEW)

As preposições “in”, “on”, “at” já foram abordadas em aula anterior.


A nós, neste momento, cabe apenas uma revisão em conexão com os tópi-
cos gramaticais e de vocabulário desta unidade. Então, em relação a nossa
abordagem da aula, lembremos que:
Para meses e estações do ano usamos “in”:
Para datas completas constando dia e mês ou dia, mês e ano, usamos
a preposição “on”:
E para falarmos a hora em que fazemos determinada ação ou atividade,
a preposição é “at”.
Porém, como o assunto já foi dado tratando desses três usos, iremos
além nessa revisão e traremos outros usos dos mesmos. Para a execução da
atividade abaixo, faça uma breve pesquisa sobre os usos dessa preposição
e atente ao comentário da atividade

99
Língua Inglesa I

ATIVIDADES

In,on, at - review . Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.


New English File Beginner. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 45

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


Note que além dos usos já expostos para as preposições há ainda
alguns outros. Esses usos podem ou não seguir alguma regra e, mesmo
quando seguem, pode haver exceções. Por exemplo, para dizer o meio
de transporte usado para se chegar a um determinado lugar, usamos,
via de regra, uma determinada preposição, mas se a palavra for carro,
então a preposição será outra. Todos os substantivos da mesma coluna
se apresentam com a mesma preposição. Então, tente encontrar um
cujo uso da preposição seja conhecido por você e você terá a resposta
dos demais daquela coluna, visto que será a mesma preposição. Em
caso de dúvida, recorra ao tutor da sua disciplina. Bom desempenho!

100
Talking about the time Aula 6
CONCLUSÃO
Podemos concluir, diante da aula apresentada, que, assim como acon-
tece em português, em inglês também temos duas formas de informar as
horas: uma parte da hora e dos minutos em si, de modo direto, e a outra
parte dos minutos decorrido da hora atual ou dos minutos que faltam para
a hora seguinte, como temos na nossa língua materna também.
Além disso, vimos duas formas possíveis de perguntarmos que horas
são (What time is it? ou What’s the time’), bem como apresentamos de que
forma podemos perguntar o horário em que a pessoa com quem se fala faz
determinada ação relacionada à sua rotina. Para esse último caso, estudamos
que se faz necessário o uso da preposição “at”.
Em relação ao vocabulário da aula, com o intuito de dar suporte às
estruturas gramaticais trabalhadas, revisamos as preposições, posto que
uma delas é utilizada quando tratamos das horas, conforme acabamos de
relembrar, e vimos as datas e as estações correlacionadas as suas respectivas
prepositions.
Por fim, apresentamos o vocabulário relacionado a adjetivos, e fizemos
uma exposição dos gerais mais comuns, daqueles relacionados à aparência
e dos adjetivos que expressam sensações.
Tantos os tópicos gramaticais, quanto as estruturas de vocabulário,
requerem uma pesquisa acerca de pronúncia, posto que a sua formação é
em Licenciatura em Língua Inglesa. O objetivo do nosso curso, como você
já sabe, é a formação de novos professores.
Dessa forma, o estudo de pronúncia deve ser complementado parale-
lamente, por você, bem como na plataforma através de atividades indicadas
na aula.
Lembramos, mais uma vez, que atividades extras e complementares,
que não somente de pronúncia, poderão ser postadas pelo seu professor
na plataforma do seu curso.
Bons estudos e um ótimo desempenho para todos!

101
Língua Inglesa I

RESUMO

A nossa sexta aula teve por finalidade apresentar a forma como as horas
são ditas em inglês, tanto de forma isolada quanto quando associadas a uma
determinada ação, já que as nossas aulas anteriores têm tratado das formas
pelas quais podemos falar sobre rotinas em inglês.
Com o fim de suplementar o estudo, trouxemos uma revisão acerca
das preposições já estudadas trazendo, de forma adicional, novos usos para
as mesmas, e revisamos os usos relacionados a essa aula já vistos em aula
anterior.
No estudo de vocabulário tratamos das datas, das estações do ano e
dos adjetivos.

AUTO-AVALIAÇÃO

1. Sou capaz de compreender e aplicar as formas de dizer que horas são


em inglês?
2. Sou capaz de aplicar, no discurso sobre a rotina, o conhecimento adquirido
sobre telling the time para informar o horário em que normalmente se faz
determinada atividade?
3. Sou capaz de compreender e distinguir os adjetivos gerais, bem como os
adjectives relacionados à aparência e sensações?
4. Conheço as estações do ano, bem como as formas utilizadas para infor-
mar datas em inglês?
5. Sou capaz de utilizar o conhecimento sobre preposições ao discurso so-
bre a rotina, em especial a preposição “at”, “in” e “on”, já estudadas, quanto
tratamos de dates, seasons of the year and telling the time?

102
Talking about the time Aula 6

PRÓXIMA AULA

Na nossa próxima aula, cujo tema será Sharing abilities, nós vamos
apresentar o uso do verbo “can” nas formas afirmativa, negativa e inter-
rogativa a partir das peculiaridades do uso deste. Além disso, ainda na parte
de gramática da aula, estudaremos o usos do verbo “to like”, “to love” e
“to hate” quando seguidos de um outro verbo. De forma complementar,
serão apresentados os object pronouns e os possessive pronouns compa-
rando seus usos com os pronomes sujeito e com os pronomes adjetivos,
já estudados. O vocabulário da aula será referente às atividades de lazer, as
leisure activities ou free time activities.

REFERÊNCIAS

OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.


New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997.
OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.
New English File Beginner. Oxford: Oxford University Press, 1997.

103
Aula 7

SHARING ABILITIES
META
Iniciar um novo ciclo de estudos - uma vez que encerramos o ciclo de tópicos
relacionados à rotina - voltado dessa vez ao discurso produzido a partir dos usos do verbo
CAN, bem como das locuções formadas por dois verbos em que os primeiros, nesta
aula, serão “to like”, “to love” e “to hate”. Além disso, serão apresentados os object
pronouns e os possessive pronouns de forma comparativa, inclusive em relação aos
pronomes sujeito e aos possessive adjectives já estudados. De forma complementar,
serão apresentadas as free time activities ou leisure activities.

OBJETIVOS
Ao final da aula o(a) aluno(a) deve ser capaz de:
Compreender os usos peculiares do verbo can, e aplicá-los;
Compreender e aplicar ao discurso os usos dos verbos “like”, “love” e “hate”
quando seguidos de um outro verbo acrescido de ING;
Diferenciar os usos dos possessive pronouns e dos object pronouns e
compreender as distinções entre esses e os pronomes sujeito e possessivos adjetivos já
estudados;

PRERREQUISITOS
Conhecer os usos do verbo “poder” em português tanto para habilidades quanto para
possibilidades; Conhecer previamente os usos dos verbos “like”, “love” e “hate”, quando
seguidos de objeto comum e não de outro verbo; Conhecer os usos dos pronomes sujeito
e dos possessivos adjetivos já estudados em inglês;
Conhecer a distinção entre sujeito e objeto em língua materna;

Fernanda Gurgel Raposo


Língua Inglesa I

INTRODUÇÃO

A aula ora apresentada visa tratar de alguns usos do verbo can, em


inglês, com enfoque na sua aplicação ao discurso que trata de habilidades
e de possibilidades.
Além disso, ainda dentro do grupo de tópicos gramaticais, estudaremos
os usos dos verbos “like”, “love” e “hate”, quando seguidos de um outro
verbo e não de um complemento. A fim de complementar esse estudo
gramatical, serão introduzidas expressões que tratam de free time activities.
Por fim, estudaremos os possessive pronouns e os object pronouns.
Para tanto, recomendamos que você faça uma revisão dos pronomes sujeito
e dos adjetivos possessivos estudados nas aulas 01 e 02, pois faremos um
paralelo com eles nesta aula.
Esta aula, a de número 07, se destina a iniciar um novo ciclo de estudos
que não mais gira em torno do discurso sobre rotina. Aqui nos propomos
a apresentar estruturas novas e diversas daquelas utilizadas quando falamos
das nossas atividades diárias.
Para promover a compreensão e o aprendizado desses conteúdos, essa
nossa sétima aula tratará dos tópicos propostos, sempre por intermédio de
comparações acerca do uso dessas estruturas em inglês e na nossa língua
materna, bem como da retomada de conteúdos já estudados.
Sabemos que o aprendizado de língua estrangeira envolve habilidades
que não se limitam somente a aspectos estruturais da língua, nem tampouco
à sua forma escrita.
Por esse motivo, atividades de compreensão auditiva serão propostas
de forma oportuna, na plataforma, no decurso do nosso semestre, pelo
coordenador desta disciplina, assim como tem ocorrido.
Bons estudos e um excelente trabalho para todos!

CAN/CAN’T

Aqui, iniciamos o nosso estudo da aula 07.


Nosso primeiro estudo desta aula será sobre o verbo “can”. Este verbo
faz parte dos verbos que são chamados de verbos modais (modal verbs) e
representam uma categoria especial de verbos auxiliares. A função deles é
alterar ou completar o sentido do verbo principal.
No caso do verbo em estudo nesta lição, dizemos que, em geral, ele é
usado para tratar de habilidades, possibilidades ou permissões. Nesta aula
abordaremos alguns desses usos, mas a priori cabe-nos reforçar que os
modal verbs são verbos auxiliares. E, como tal, dispensam qualquer outro
auxiliar na composição de negativas e interrogativas. Os verbos auxiliares

106
Sharing abilities Aula 7
por si só se associam ao “not” para a formação de sentenças negativas e,
eles mesmos, são postos antecedendo o sujeito na elaboração de perguntas.
Vejamos, então, o quadro abaixo que traz de forma ilustrativa essas
formas:

Can/can’t. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul. New


English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 128

Assim temos que, por se tratar de verbo modal, e já conceituamos um


verbo modal quando dissemos que são aqueles que modificam o sentido
de outro verbo, o verbo can sempre aparecerá seguido de outro para ex-
pressar habilidade, possibilidade, permissão ou mesmo proibição. Vejamos,
então, esses usos:

SENTIDO
I can play a musical Eu sou capaz, eu consigo tocar
Habilidade instrument. um instrumento musical.
You can go home early Você pode ir para casa cedo
Possibilidade today. hoje.
Posso ir embora? (Pedindo
Permissão Can I go home? permissão)
Você não pode estacionar aqui.
Proibição You can’t park here (Não é permitido)

Apresentada, então, a explicação estrutural das formas pelas quais o


verbo se apresenta e, explicados os usos que serão abordados nessa aula,
passemos, então ao exercício sobre esse assunto:

107
Língua Inglesa I

ATIVIDADES

Can/can’t exercise 1. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON,


Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 129

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


Para ter um desempenho satisfatório na atividade é requisito a
compreensão das estruturas apresentadas nas sentenças, posto que
será a compreensão de sentido que possibilitará o emprego apropriado
do “can” ou do “can’t”. Na atividade foram abordados tantos os usos
do verbo quando aplicados aos discursos que tratam de possibilidade,
quanto aos usos referentes à permissão e proibição. O uso do
dicionário é recomendado para a execução da atividade, desde que o
seu conhecimento de língua inglesa e a sua capacidade de inferência
já tenham sido utilizados. Bom desempenho!

De forma complementar, apresentamos abaixo uma imagem que traz


várias perguntas possíveis de serem feitas usando o verbo aqui estudado.
Faça uso da imagem para elaborar mentalmente, ou por escrito, perguntas
e respostas verdadeiras sobre você e sobre a sua realidade.

108
Sharing abilities Aula 7

ATIVIDADES

Can/can’t exercise 2. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON,


Paul. New English File Beginner. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 39

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


A finalidade da atividade apresentada é fornecer mais subsídios para
que você possa aprofundar o seu estudo sobre a matéria. Afirmamos,
novamente, que, em alguns momentos, palavras novas surgirão e
devem ser pesquisadas, principalmente se elas comprometerem o
aprendizado ou se inviabilizarem a realização do exercício. Tenha um
ótimo desempenho!

Encerramos, assim, o estudo do verbo modal can.

109
Língua Inglesa I

LIKE/LOVE/HATE

Encerradas as explicações sobre o modal “can” vamos então ao estudo


desses três verbos quando acompanhados de outro verbo em inglês.
Vimos, quando estudamos o simple present que os verbos em inglês, as-
sim como em português, se apresentam seguidos de um complemento, pelo
menos em sua maioria, assim como acontece em nossa língua.
Ocorre que, assim como temos em português, em inglês também te-
mos o que chamamos de “locuções verbais” que são estruturas formadas
por mais de um verbo, em que a conjugação de um deles se modifica em
função do outro.
Em inglês, isso acontece com os verbos “like”, “love” e “hate”.
Se relembrarmos o significados desses verbos (“gostar”, “amar” e
“odiar”), perceberemos que podemos tê-los empregados seguidos de um
objeto ou seguidos de outro verbo, ou seja, eu tanto posso dizer “Eu gosto
de lasanha”, a aqui temos o verbo gostar seguido de um objeto, como
posso dizer “Eu gosto de correr”, e aqui temos o verbo gostar seguido de
um outro verbo.
Assim também acontece em inglês. Contudo, quando temos esses ver-
bos seguidos de outros verbos, esse segundo verbo deverá ser conjugado
na sua forma com -ING ao final do verbo. Observe a explicação ilustrativa
abaixo:

Like/love/hate + ing. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON,


Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 128

Algumas observações devem ser feitas neste momento.


A primeira observação é a de que a estrutura gramatical desses verbos
quando apresentados nas formas negativa e interrogativa é a mesma que
já tratamos no presente simples. Isso significa dizer que precisaremos dos
auxiliares “do” e “does” nessas formações, conforme se observa na ima-
gem quando é apresentada a estrutura “don’t like”. Essa estrutura aparece
porque o sujeito é “I”, porque se fosse “he”, “she” ou “it” o ausiliar seria o
“does” e teríamos, então “doesn’t”.
A segunda observação se refere ao sentido da forma negativa do
“like” nessa apresentação. Note que a tabela traz imagens de “carinhas”
para escalonar do “amar” ao “odiar” e, nesse escalonamento, cabe o “não
gostar”, por isso a aparição do “don’t like”.

110
Sharing abilities Aula 7
A terceira e última observação diz respeito à regra de aplicação do sufixo
“ing” aos verbos. Note que se o verbo terminar em “Y” não há alteração
alguma, mas se termina em “E” essa vogal será retirada quando inserirmos
o “ing”. E, por fim, caso o verbo seja monossilábico ou dissilábico e suas
três ultimas letras sejam, respectivamente, uma consoante, uma vogal e
uma consoante (nesta sequência), a última consoante será repetida antes
da inserção do “ing”.
Findas as observações e as explicações, passemos ao exercício:

ATIVIDADES

Like/love/hate + ing exercise. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SEL-


INGSON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 129

111
Língua Inglesa I

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

A primeira parte da atividade requer que você enquadre os verbos


nas colunas referentes às regras e, para tanto, basta se lembrar das
observações que acabamos de fazer. Já na segunda parte, é requerido
que você elabore sentenças sobre Matt observando a imagem ao lado
das linhas que traz as mesmas “carinhas” apresentadas que ilustram
o sentido de “amar”, “gostar”, “não gostar” e “odiar”, nesta mesma
sequência. Note que, quando apresentamos o assunto, ressaltamos
que o sujeito apresentado na tabela era “I”. Nas observações nós
chamamos a atenção para a aplicação das regras do presente simples a
esse tópico gramatical. Observe que, nesta atividade, as sentenças serão
elaboradas em terceira pessoa, pois o sujeito é Matt, sujeito esse que, se
substituído por um pronome sujeito, seria o pronome “he”. Lembre-
se que, neste caso, temos regras específicas para o verbo no presente
simples quando conjugado nas terceiras pessoas do singular. Caso
não consiga se lembrar, retorne às aulas em que tratamos das terceiras
pessoas do presente simples. Em seguida, de forma complementar,
recomendamos que elabore sentenças verdadeiras sobre você usando
esses mesmos verbos da atividade e compare a formação estrutural
entre essas novas sentenças e aquelas que você elaborou sobre Matt.
Bom desempenho!

Aqui encerramos nossa explanação acerca desse segundo tópico.

OBJECT PRONOUNS X POSSESSIVE PRONOUNS

Na nossa aula de número 1 nós vimos os pronomes sujeito em inglês


e eram eles: “I”, “you”, “he”, “she”, “it”, “we”, “you”, “they”. Vimos, ainda, que
assim são chamados porque essa é a função que desempenham na oração,
a função de sujeito. São pronomes que antecedem o verbo e são eles que
praticam a ação expressada no verbo.
Dito isto, apresentaremos então os object pronouns, ou pronomes
objeto que, do mesmo modo, assim são nomeados por ser essa a função
que desempenham na oração, a função de objeto, a função de complemento
do verbo. Sendo assim, diferente dos subject pronouns, esses object pronouns
aparecerão depois do verbo. Vejamos, então, a tabela.

112
Sharing abilities Aula 7

Object pronouns. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.


New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 128

Finda a explicação, chamamos a atenção para a mesma ressalva que


fizemos quando estudamos os pronomes sujeito. Do mesmo modo como
acontecia com esses últimos, os pronomes objeto também são estruturas
que substituem outros substantivos, sejam eles comuns ou próprios, con-
forme se observa na imagem.
Encerrada essa exposição, passaremos a atividade sobre os object
pronouns

ATIVIDADES

Object pronouns exercise. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELING-


SON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 129

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


A atividade apresentada sugere, num primeiro tópico, que as sentenças
sejam completadas com os object pronouns estudados. Para tanto, se
faz necessária a compreensão do sentido das frases. Recomendamos,
como sempre vimos fazendo, o uso dos seus conhecimentos e da
inferência para melhor desempenho. Caso não sejam suficientes,
recomendamos o uso de um dicionário. A segunda parte da atividade
sugere substituições de objetos diversos, pelos respectivos “object
pronouns” substitutivos, conforme havíamos mencionado ser possível.
Tenha um ótimo desempenho!

113
Língua Inglesa I

Assim, encerramos o estudo dos object pronouns.


Iniciemos, agora, o estudo dos possessive pronouns.
Vimos, na aula 02, os possessive adjectives como estruturas gramaticais
que expressam posse, mas que recebem o nome de adjetivo porque acom-
panham sempre substantivos (os objetos ou coisas possuídos).
Porém, em língua inglesa, para expressar posse, além dos possessive
adjectives e do genitive case, temos também pronomes possessivos que
podem ser utilizados. E, na qualidade de pronomes, conforme vimos ex-
plicando quando tratamos de outros pronomes, servem de substitutos aos
substantivos.
Sendo assim, diferente dos possessive adjectives, os possessive pro-
nouns não são seguidos de um substantivo, mas se referem a um substantivo
já mencionado no discurso, vejamos a tabela:

Possessive pronouns. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON,


Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 128

Se observarmos a estrutura desses pronomes, eles se assemelham aos


possessivos adjetivos com algumas pequenas alterações. Além disso, nota-
mos que não são seguidos do objeto possuído a que se referem, uma vez
que é condição do uso dessa estrutura que esse objeto possuído já tenha
sido mencionado anteriormente.
Além disso, a tabela explicativa traz ainda a estrutura usada quando
desejamos perguntar de quem é um determinado objeto, ou seja: “Whose ...
is it?”, se objeto no singular, ou “Whose ... are these?” se objeto no plural.
Vejamos, então, a atividade sobre o assunto:

114
Sharing abilities Aula 7

ATIVIDADES

Possessive pronouns exercise. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SEL-


INGSON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 129

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


Para a execução da atividade proposta, é requerida a interpretação das
imagens para a escolha do pronome adequado. A segunda parte exige
a compreensão das sentenças. Em relação às palavras desconhecidas,
o uso da inferência é suficiente para possibilitar a correta execução do
exercício. Bom desempenho!

FREE TIME ACTIVITIES AND MORE VERB


PHRASES
Encerrados os tópicos gramaticais, iniciaremos o estudo de vocabulário
da aula com a apresentação, através de uma atividade, como temos feitos
em todas as aulas, de verbos e complementos relacionados às atividades de
lazer e a outras atividades, vejamos:

115
Língua Inglesa I

ATIVIDADES

Free time activities and more verb phrases. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG,
Christina. SELINGSON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press,
1997. p. 149

116
Sharing abilities Aula 7
COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES
A atividade sugere que os verbos e complementos apresentados
na esquerda sejam relacionados às imagens apresentadas à direita.
Sugerimos, novamente, que priorize os seus conhecimentos de língua
inglesa e a sua capacidade de interpretação e inferência de significados,
para um melhor desempenho no exercício. Subsidiariamente um
dicionário poderá ser utilizado. Bons estudos!

Passemos, então, ao texto desta aula.

ATIVIDADES
READING
Considerando os estudos desta unidade, traremos, a seguir, um texto
que trata das diferenças entre homens e mulheres e mostra as suas prefer-
ências relacionadas às compras. Complete o texto, então, como “men” ou
“women” de acordo com a preferência apresentada.

Reading. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul. New


English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 43

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


A atividade em tela se destina ao exercício de compreensão textual a
partir da apresentação de um texto que apresenta estreita relação com
todo o conteúdo da aula. Complete com o que se pede e observe a
aplicação da estrutura estudada nesta aula de número 07, em especial
no que diz respeito aos usos dos verbos “like”, “love” e “hate”. Bons
estudos!

117
Língua Inglesa I

CONCLUSÃO
Frente a todo o conteúdo que foi apresentado, podemos extrair al-
gumas conclusões. A primeira delas é a de que em inglês temos o que se
convencionou chamar de verbos modais, que são verbos que modificam o
sentido de outros verbos. Um deles foi estudado nesta aula, o verbo can.
Por se tratar dessa modalidade de verbo, o mesmo se classifica, ainda, como
verbo auxiliar. Por esse motivo, dispensa qualquer outra estrutura para a
formação de sentenças negativas e interrogativas. Ao contrário do que vimos
nas aulas que trataram do simple present, no caso do can não há distinção na
sua conjugação na forma afirmativa de acordo com a pessoa, para todas as
pessoas o verbo se conjuga da mesma maneira.
Num segundo momento, tratamos dos verbos “like”, “love” e “hate”
quando acompanhados por outro verbo e vimos que, nesses casos, o verbo
posterior a eles receberá a estrutura sufixal “-ing”, e tratamos das regras dessa
estrutura de acordo com as terminações dos verbos. Quando tratamos desse
assunto, vimos que a esses verbos se aplicam as mesmas normas estudadas
quando vimos o simple present, inclusive normas relativas às conjugações,
aos auxiliares e às formas negativa e interrogativa. A única peculiaridade,
aqui, é que ao invés de um complemento, o verbo será seguido por outro
verbo com “-ing”.
Ainda em relação às estruturas gramaticais, vimos os object pronouns
e os possesive pronouns a partir de um estudo comparativo com outras
duas estruturas estudadas nas nossas duas primeiras aulas: subject pronouns
e possessive adjectives.
Em relação ao vocabulário da aula, com o intuito de dar suporte às
estruturas gramaticais trabalhadas, apresentamos verbos relacionados às
atividades de lazer e outras atividades complementares.
Por fim, trouxemos um texto que trata das preferências de homens e
mulheres em relação a compras com o objetivo não somente de trabalhar
habilidades de leitura, mas de possibilitar uma melhor visibilidade da apli-
cabilidade de um dos conteúdos estudados.
Tantos os tópicos gramaticais, quanto as estruturas de vocabulário re-
querem uma pesquisa acerca de pronúncia, posto que a sua formação é em
Licenciatura em Língua Inglesa. O objetivo do nosso curso é a formação
de novos professores e não podemos disso nos esquecer.
Dessa forma, o estudo de pronúncia deve ser complementado parale-
lamente, por você, bem como na plataforma através de atividades indicadas
na aula.
Lembramos, mais uma vez, que atividades extras e complementares,
que não somente as atividades de pronúncia, poderão ser postadas pelo seu
professor na plataforma do seu curso.
Bons estudos e um ótimo desempenho para todos!

118
Sharing abilities Aula 7

RESUMO

A nossa sétima aula teve por finalidade iniciar um novo ciclo de estudos
de tópicos gramaticais, trazendo peculiaridades de alguns verbos.
Para tanto, tratamos de um dos verbos modais da língua inglesa, o verbo
can permitindo ao aluno uma análise comparativa em relação aos verbos
comuns que apresentamos quando vimos o presente simples.
Além dessa estrutura estudamos também os usos dos verbos “like”,
“love” e “hate” quando seguidos de um outro verbo e apresentamos a pe-
culiaridade desse uso em relação àquele em que o verbo aparece seguido de
um objeto. Aqui, vimos que se aplicarão as mesmas regras estudadas para
o simple present em relação ao primeiro verbo dessa locução verbal (“like”,
“love” ou “hate”) e demonstramos que a única particularidade se aplicaria
ao segundo verbo, a inserção do “-ing”.
De forma ainda complementar às unidades antecedentes, estudamos
os object pronouns e os possessive adjectives num processo comparado em
relação aos já estudados subject pronouns e possessive adjectives.
O vocabulário da aula foi pautado na apresentação de verbos
relacionados às atividade de lazer e trouxemos um texto para possibilitar a
ilustração da aplicabilidade do conteúdo estudado na aula.

AUTO-AVALIAÇÃO

1. Consigo compreender e aplicar os usos peculiares do verbo can?


2. Sou capaz de compreender e aplicar ao discurso os usos dos verbos “like”,
“love” e “hate” quando seguidos de um outro verbo acrescido de -ING?
3. Sou capaz de diferenciar os usos dos possessive pronouns e dos object
pronouns e compreender as distinções entre esses e os pronomes sujeito
e objeto já estudados?

119
Língua Inglesa I

PRÓXIMA AULA

Na nossa próxima aula, cujo tema será Talking about the present time,
nós vamos apresentar o present continuous, fazendo um estudo deste
comparado com o simple present, o qual estudamos em aulas anteriores.
De forma complementar, estudaremos mais uma lista de verb phrases.

REFERÊNCIAS

OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.


New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997.
OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.
New English File Beginner. Oxford: Oxford University Press, 1997.

120
Aula 8

TALKING ABOUT THE PRESENT TIME


META
Apresentar o presente contínuo, chamado de present continuous ou present
progressive em inglês, nas suas três formas, afirmativa, negativa e interrogativa, numa
análise comparada entre os usos desse tempo verbal em inglês e em português, bem
como entre os usos desse tempo verbal e do simple present, este já estudado durante o
curso.

OBJETIVOS
Ao final da aula o(a) aluno(a) deve ser capaz de:
Compreender as diferenças entre os usos do present continuous em inglês em relação
aos usos do presente contínuo em português;
Compreender e aplicar as diferenças entre os usos do present continuous e do
simple present em inglês;

PRERREQUISITOS
Conhecer os usos do presente contínuo em língua materna;
Conhecer os usos do simple present e suas peculiaridades em relação aos usos do
presente simples em língua materna;

Fernanda Gurgel Raposo


Língua Inglesa I

INTRODUÇÃO

A aula que aqui nos propomos a apresentar visa tratar de um tempo


verbal do presente, mas que é usado quando tratamos de ações que acon-
tecem no momento exato da fala, o present continuous, também chamado
de present progressive.
Esse tempo verbal apresenta algumas particularidades em língua inglesa
que não verificamos em língua portuguesa. Uma delas é que ele se destina
a tratar de ações que acontecem no momento da fala, e a utilização do
presente simples para esse fim incorre em erro grave de gramática.
Chamamos essa característica de peculiaridade porque, por vezes, em
português, usamos o presente simples para tratar de ações contínuas e, na
nossa língua materna, essa troca não se configura em erro gramatical. No
máximo, a depender da situação, podemos chamar a troca de uso menos
apropriado.
Diante dessas distinções em relação a nossa língua mãe, optamos por
destinar uma aula somente a esse tempo verbal para que pudéssemos via-
bilizar esse estudo comparando-o com tópicos já estudados por nós nesta
disciplina, bem como com os mesmos tempos verbais em português.
Para promover a compreensão e o aprendizado desses conteúdos, esta
nossa oitava aula tratará dos tópicos propostos, sempre por intermédio de
comparações acerca do uso dessas estruturas em inglês e na nossa língua
materna, bem como da retomada de conteúdos já estudados.
Sabemos que o aprendizado de uma língua estrangeira envolve habi-
lidades que não se limitam somente a aspectos estruturais da língua, nem
tampouco à sua forma escrita.
Por esse motivo, atividades de compreensão auditiva serão propostas
de forma oportuna, na plataforma, no decurso do nosso semestre, pelo
coordenador desta disciplina, como já é do seu conhecimento.
Bons estudos e um excelente trabalho para todos!

PRESENT CONTINUOUS

O present continuous ou present progressive é um tempo verbal que se


destina somente à expressão de atividades que estão em desenvolvimento
no momento da fala. Usamos esse tempo verbal para falar do que estamos
fazendo no momento em que falamos, no momento presente imediato.
Para exemplificar, imaginemos a ação que você está desenvolvendo
neste momento. O que você está fazendo agora é lendo. Então, em inglês,
eu usaria o present continuous, cuja estrutura veremos a seguir.

122
Talk about the present time Aula 8
Chamamos a atenção nesse momento a alguns usos do presente con-
tínuo do português que podem causar confusões com os usos do inglês.
Muitas vezes, quando vamos expressar ações de rotina, em português,
usamos o presente contínuo, mas em inglês esse uso não é correto.
Daremos um exemplo. Imagine que você criou o habito saudável de
correr todas as manhãs. Essa ação representa uma ação que se desenvolve
no momento da fala, instantânea, ou é ação de rotina?
Bem, se trata de ação de rotina, uma vez que é uma ação que você
desenvolvendo com alguma frequência. Sendo assim, se elaborássemos
essa frase em inglês o tempo verbal apropriado seria o presente simples,
o simple present.
Contudo, em português, muitas vezes usamos o presente continuo.
Note que seria aceito pelo ouvinte sem qualquer estranhamento de mau
uso se você dissesse: “Eu estou correndo todas as manhãs”. É ou não é
comum esse discurso no presente contínuo para expressar ações de rotina?
Pois bem. Em inglês esse uso é incorreto, posto que:
• Para expressar ações de rotina, usamos o simple present.
• Para expressar ações que acontecem no momento da fala usamos
o present continuous.

Apresentadas essas distinções, passemos a sua forma estrutural.


Se observarmos a composição gramatical em português vamos perce-
ber que há dois verbos, um verbo de ligação, o “estar”, e outro verbo no
gerúndio.
Do mesmo modo verificaremos em inglês e a composição será:

To be + verbo principal com “-ing”

Vejamos:

Present Continuous. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON,


Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 132

123
Língua Inglesa I

Diante da apresentação acima, notamos que, na composição estrutural


do present continuous, o verbo to be é que faz as vias do auxiliar. Desse
modo, na formação de sentenças negativas, é ele que acompanha o “not”,
inclusive na forma curta da negativa. Na forma interrogativa, é esse auxiliar
que se coloca à frente do sujeito.
Com isso, podemos concluir que o present continuous é um tempo
verbal que não apresenta estruturas auxiliares, para a forma das negativas e
interrogativas, que já não estivessem na própria forma afirmativa. O auxiliar
desse tempo verbal é o próprio verb to be.
Além disso, cabem-nos duas observações.
Primeiramente é preciso atentar para a presença do auxiliar para não
se esquecer de inserir essa estrutura no discurso ou texto escrito. Você,
que futuramente estará em sala de aula ensinando essas estruturas aos seus
alunos, precisa exercitar o reconhecimento dos pontos que geram erro em
cada um dos tópicos gramaticais.
Esse tópico em estudo normalmente gera incorreções nos usos pelos
alunos, por omissão ou esquecimento de inserção do auxiliar, o verbo to
be. Esse é um erro comum cometido por boa parte dos alunos que têm o
primeiro contato com essa estrutura. Então, dispense uma atenção especial
a ela também enquanto aluno.
Segundo, note que a formação do “gerúndio” do present continuous se
dá pela adição do “-ing” ao segundo verbo. Diante disto, dê uma pausa nos
seus estudos e volte à aula anterior quando tratamos das regras de modifi-
cação dos verbos para inserção desse sufixo. Observe as regras específicas
que se aplicam aos verbos terminados em “e”, em consoante precedida de
uma vogal e uma consoante, dentre outras regras.
Revisado o uso do “-ing” vamos, então, à prática. A atividade abaixo
se divide em duas partes. A primeira parte traz imagens e requer que sejam
elaboradas perguntas e respostas sobre elas. A execução dessa atividade,
nessa primeira parte, requer o domínio das três formas do present con-
tinuous. Sendo assim, só inicie quando tiver compreendido todas as suas
três formas.
A segunda parte requer que as sentenças sejam completadas com os
verbos entre parênteses e, para tanto, se faz necessária a compreensão acerca
do sentido das frases.
Vejamos:

124
Talk about the present time Aula 8

ATIVIDADES

Present Continuous exercise. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELING-


SON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 133

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


A atividade acima inicia com uma proposta de interpretação de
imagens para a elaboração de perguntas. Para tanto, lembramos que
a elaboração de perguntas requer uma alteração na ordem entre o
sujeito e o verbo to be em relação à forma alternativa. Além disso,
essas perguntas requerem a inclusão do pronome interrogativo “What”,
posto que a pergunta é: “O que ... está fazendo?”. Com isso, é válido
lembrar que essa inserção não altera a mudança na ordem entre sujeito
e auxiliar. Mesmo com o “What” iniciando a pergunta, a troca na ordem
permanece. A segunda parte da atividade requer a compreensão das
sentenças. Recomendamos, mais uma vez, a inferência e o dicionário
usado de forma subsidiária.

Vamos, então, a uma comparação estrutural e de uso entre o present


continuous e o simple present.

125
Língua Inglesa I

PRESENT CONTINUOUS X SIMPLE PRESENT


Falamos, na introdução da nossa aula, que em português fazemos alguns
usos inadequados desses tempos verbais, se considerarmos a forma correta
de uso, mas que são naturalmente aceitos como corretos pelos ouvintes ou
receptores de uma mensagem através de um texto escrito.
Em inglês, essas inadequações não são aceitas. Citamos o exemplo de
uso do presente contínuo para expressão ação de rotina, mas temos também
o oposto em português. Há quem diga: “Esse menino dorme desde ontem”,
quando o correto seria: “Esse menino está dormindo desde ontem”.
Em língua inglesa, usamos o present continuous para expressar ações
continuadas que se passam no momento da fala, e o simple present para
tratar da rotina e de ações que se repetem com alguma frequência.
Vejamos, então, a tabela comparativa:

Present Continuous x Simple Present. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG,


Christina. SELINGSON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press,
1997. p. 132

A tabela apresentada traz um paralelo entre os dois tempos verbais


trazendo exemplos semelhantes para ilustrar as distinções nos usos.
Tratadas dessas distinções, passemos à atividade:

ATIVIDADES

Present Continuous x Simple Present exercise. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG,


Christina. SELINGSON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press,
1997. p. 133

126
Talk about the present time Aula 8
COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

A atividade apresentada se divide em duas partes. A primeira parte de


destina a desafiá-lo a identificar erros gramaticais nos usos do simple
present e do present continuous. Para a execução dessa parte, atente às
distinções de uso e às estruturais dos dois tempos verbais. A segunda
parte se destina ao preenchimento das lacunas de um diálogo usando
o simple present ou o present continuous de acordo com o sentido.
Chamamos a atenção, mais uma vez, para as peculiaridades de uso de
cada um deles assim como para as diferenças estruturais. Tenha um
excelente desempenho!

VERB PHRASES
Como forma de complementar o estudo do present continuous
trazemos, a seguir, uma atividade com novos verb phrases relacionados
a esse tempo verbal para ser acrescido a sua relação de verb phrases das
aulas anteriores.
A atividade requer que as sentenças, com as novas locuções, sejam
relacionadas às imagens dos apartamentos a seguir:

ATIVIDADES

Present Continuous x Simple Present exercise flat. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG,
Christina. SELINGSON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press,
1997. p. 69

127
Língua Inglesa I

Present Continuous x Simple Present exercise flat. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG,
Christina. SELINGSON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press,
1997. p. 70

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

Para a execução da atividade, é preciso compreender o significado dos


verbos das verb phrases apresentadas. Alguns deles são cognatos do
português e você pode usar a sua capacidade de inferir significados.
Aqueles que você não conseguir identificar busque no dicionário, mas
somente em caráter de exceção.

128
Talk about the present time Aula 8
CONCLUSÃO

Podemos concluir, diante da aula apresentada, que o present con-


tinuous é um tempo verbal usado exclusivamente para tratar de ações em
continuidade que estão em curso no momento da fala. Para tratar de ações
de rotina, o tempo verbal adequado é o simple present, cuja estrutura e os
usos foram apresentados nas primeiras aulas dessa disciplina.
Em relação à estrutura, o simple present é um tempo verbal formado
por um único verbo que se conjuga, para quase todas as pessoas, de forma
idêntica ao infinitivo do verbo, à exceção das três terceiras pessoas do
singular, cujos verbos, quando conjugados para essas pessoas, podem ser
acrescidos de “S”, “ES” ou “IES”, conforme estudamos em aulas anteriores.
Por não possuir um auxiliar próprio, o simple present requer a inserção
de dois auxiliares na formação das suas negativas e interrogativas, “do”
e “does”, sendo este segundo somente para as três terceiras pessoas do
singular.
Já o present continuous apresenta uma estrutura diferente. Primeiro,
se trata de tempo verbal formado já na sua afirmativa por dois verbos, um
auxiliar e um principal. Diante disso, não há que se falar em inserção de
nenhuma outra estrutura para a formação de negativas e interrogativas. A
estrutura que se associará ao “not” na negativa, e que antecederá o sujeito
na interrogativa é o próprio auxiliar da afirmativa, no caso o verb to be.
Esta nossa aula buscou traçar um paralelo entre esses dois tempos
verbais a partir de uma análise das distinções entre os seus usos em língua
inglesa e de uma análise comparativa com os usos do presente simples e
do presente contínuo na nossa língua materna.
Essa análise nos permitiu perceber que há usos desses tempos verbais
em português que não podemos fazer em inglês e, reconhecê-los, é essencial
para um aprendizado eficaz das estruturas.
Com isso, encerramos os tópicos da aula. Contudo, reiteramos a você,
aluno, que tanto os tópicos gramaticais, quanto as estruturas de vocabulário,
requerem uma pesquisa acerca de pronúncia, posto que a sua formação é
em Licenciatura em Língua Inglesa. O objetivo do nosso curso, é sempre
bom ressaltar, é a formação de novos professores.
Dessa forma, o estudo de pronúncia deve ser complementado parale-
lamente, por você, bem como na plataforma, por intermédio de atividades
indicadas na aula.
Lembramos, mais uma vez, que atividades extras e complementares,
que não somente as de pronúncia, poderão ser postadas pelo seu professor
na plataforma do seu curso.
Bons estudos e um ótimo desempenho para todos!

129
Língua Inglesa I

RESUMO

A nossa oitava aula teve por finalidade trabalhar o tempo verbal


chamado de present continuous. Para tanto, foi feito um estudo comparativo
entre esse tempo verbal e um tempo verbal já estudado, o simple present,
a fim de analisar as distinções relativas à estrutura e adequações de uso.
Além disso, foi traçado um paralelo entre esses dois tempos verbais da
língua inglesa, e seus equivalentes em língua portuguesa, com o intuito de
observar as diferenças nos usos em cada uma das línguas.

AUTO-AVALIAÇÃO

1. Sou capaz de compreender as diferenças entre os usos do present con-


tinuous em inglês em relação aos usos do presente contínuo do português?
2. Sou capaz de compreender e aplicar as diferenças entre os usos do pres-
ent continuous e do simple present em inglês?

PRÓXIMA AULA

Na nossa próxima aula, cujo tema será What we eat and drink say a
lot about us, nós vamos apresentar os artigos indefinidos em comparação
com os pronomes indefinidos “some” e “any”, bem como os quantifiers e os
pronomes interrogativos How much e How many. De forma complemen-
tar, trataremos do vocabulário referente a alimentos e bebidas, traçando a
distinção entre contáveis e incontáveis

REFERÊNCIAS

OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.


New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997.

130
Aula 9
WHAT WE EAT AND DRINK SAY A LOT
ABOUT US
META
Apresentar os pronomes indefinidos some e any demonstrando os usos desses em
relação aos usos dos artigos indefinidos. Apresentar os pronomes interrogativos How
much e How many relacionados à quantidade e associados ao vocabulário de alimentos
e, por fim, apresentar quantificadores, os quantifiers, que podem ser usados no discurso
sobre quantidades.

OBJETIVOS
Ao final da aula o(a) aluno(a) deve ser capaz de:
Compreender as diferenças de uso dos artigos indefinidos e dos pronomes indefinidos;
Conhecer os pronomes interrogativos relacionados à quantidade;
Conhecer os substantivos contáveis e incontáveis, countable and uncountable
nouns em inglês;
Distinguir as particularidades de uso dos pronomes indefinidos e interrogativos de
quantidade para os substantivos contáveis e para os incontáveis;
Usar, de forma adequada, os quantifiers, quando tratar de substantivos
contáveis e incontáveis.

PRERREQUISITOS
Distinguir artigo de pronome e conhecer os usos relacionados aos artigos
indefinidos do inglês;
Conhecer a distinção entre substantivos contáveis e incontáveis do português;
Conhecer os quantificadores da língua portuguesa e compreender seus usos.

Fernanda Gurgel Raposo


Língua Inglesa I

INTRODUÇÃO
A aula que aqui apresentamos visa tratar dos pronomes indefinidos,
comparando os usos deste com os usos dos artigos indefinidos, bem como
dos pronomes interrogativos relacionados à quantidade e dos quantifica-
dores.
Todo esse estudo gramatical será feito visando trazer as distinções de
usos dessas estruturas em relação aos substantivos contáveis e aos incon-
táveis. Por esse motivo, o vocabulário escolhido para a aula foi alimentos.
Ao tratarmos dos alimentos, teceremos uma discussão acerca de quais são
contáveis e quais são incontáveis para viabilizar o uso adequado de todas
as estruturas gramaticais estudadas nesta aula.
No estudo dos alimentos, trabalharemos vocábulos que se referem a
comidas, bebidas e refeições.
Para promover a compreensão e o aprendizado desses conteúdos, esta
nossa nona aula tratará dos tópicos propostos, sempre através de compara-
ções acerca do uso dessas estruturas em inglês e na nossa língua materna,
bem como da retomada de conteúdos já estudados.
Sabemos que o aprendizado de uma língua estrangeira envolve habi-
lidades que não se limitam somente a aspectos estruturais da língua, nem
tampouco à sua forma escrita.
Por esse motivo, atividades de compreensão auditiva serão propostas
de forma oportuna, na plataforma, no decurso do nosso semestre, pelo
coordenador desta disciplina, assim como vimos fazendo.
Bons estudos e um excelente trabalho para todos!

FOOD – COUNTABLE/UNCOUNTABLE

Nosso primeiro tópico da aula será o de vocabulário, contrariando a


sequência que vínhamos adotando nas aulas até então.
O motivo da inversão se justifica pelo fato de que todos os tópicos
gramaticais terão por base os substantivos contáveis e os incontáveis. Por
esse motivo, decidimos iniciar por eles.
Primeiramente precisamos destacar que, assim como em português,
em inglês temos substantivos que são contáveis e substantivos que são
incontáveis. Nem sempre os incontáveis estarão relacionados a alimentos,
mas selecionamos essa categoria por questões didáticas.
Para tratar de substantivos contáveis e incontáveis cabe-nos uma série de
colocações, sobre a matéria, que são semelhantes na nossa língua materna.
Primeiro, os substantivos incontáveis, uncountable nouns, não passam
para o plural. São substantivos que se apresentam somente no singular. Por
esse motivo, aos incontáveis cabe o uso de artigos indefinidos, pois quando

132
What we eat and drink say a lot about us Aula 9
estudamos esses artigos, vimos que só podem ser usados com palavras no
singular. Explicamos que não há plural de artigos indefinidos em inglês, eles
equivalem somente ao “um” ou “uma” da nossa língua materna.
Em contrapartida, os substantivos contáveis, countable nouns, tanto
podem se apresentar no plural, quanto no singular. Por esse motivo, a
eles também cabe o uso dos artigos indefinidos, sempre que estiverem no
singular.
Segundo, assim como em português, os líquidos são incontáveis, a
menos que você esteja tratando deles de forma mensurada, em litros por
exemplo. Nesse caso, consideramos que contamos os litros, mas não o
líquido em si.
De igual modo acontece com as carnes, em inglês. Quando tratamos
de carnes falamos em quilos, mas não contamos as carnes (“comprei uma
carne, duas carnes” é inapropriado em inglês). Além de carnes, também
sorvete, se não estiver mensurado (“cone”, que significa casquinha, por
exemplo), também se classifica como incontável.
Por último, cabe-nos informar que a palavra “fruta” em inglês, que
é “fruit”, é incontável também. Contamos algumas frutas como maçãs e
bananas, mas a palavra genérica “fruit” é incontável.
Vamos, então, à atividade. A seguir apresentamos uma relação de ali-
mentos separados por refeição. Identifique os cognatos para facilitar o seu
estudo. Caso precise, faça uso de um dicionário:

ATIVIDADES

133
Língua Inglesa I

Vocabulary - food. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.


New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 153

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

A atividade apresentada requer um conhecimento de vocabulário


relacionado a alimentos. Alguns já o possuem porque certos nomes
de alimentos já foram incorporados à nossa língua de algum modo,
ou porque estamos familiarizados pela exposição da mídia mesmo.
De qualquer sorte, caso a inferência não seja o bastante para auxiliá-lo
na execução da atividade, é permitido o uso de dicionário. Tenha um
excelente desempenho.

A/AN X SOME/ANY

Finda a explicação acerca dos substantives contáveis e incontáveis, pas-


semos então a uma distinção entre os pronomes indefinidos e os artigos
indefinidos desse tópico.
Os artigos indefinidos “a” e “an” já foram estudados em aulas ante-
riores e vimos que ambos só são utilizados com substantivos no singular.
Estudamos, na ocasião, a distinção no uso de ambos e cabe-nos aqui fazer
uma breve revisão.
Quando tratamos desses artigos, dissemos que “a” é um artigo in-
definido que tanto pode significar “um” quanto “uma”, assim como “an”. O

134
What we eat and drink say a lot about us Aula 9
que vai distinguir o uso deles é o som inicial do substantivo que os sucede.
Ressaltamos e lembramos, ainda, que o que importa é o som, e não a letra
escrita inicial, e explicamos o porquê na ocasião.
Se for o caso, recomendamos um retorno à aula que tratou desses
artigos para uma breve revisão. De qualquer sorte, estudamos que “a” é
usado quando o substantivo inicia por som consonantal, e “an” quando o
substantivo anexo inicia por som de vogal.
Geralmente, a letra que inicia a palavra escrita equivale ao som, salvo
raras exceções, a exemplo de “hour” que, apesar de iniciar por consoante
na escrita, não tem o som comum do “h” inicial em inglês. O “h” inicial de
palavras em inglês tem som consonantal, a exemplo dos vocábulos “house”
e “horse”, mas não é o caso de “hour”, cujo “h” é mudo.
Sendo assim, apesar de começar com consoante na escrita, considerando
que o som inicial é vocálico, o artigo indefinido adequado ao vocábulo
“hour” é “an”.
Passemos, então, aos pronomes indefinidos “some” e “any”.
Os pronomes indefinidos “some” e “any” equivalem a vários pronomes
indefinidos do português, porque na nossa língua materna temos flexões
de número e de gênero para eles. Nesse sentido, seriam equivalentes ao
nosso “algum”, “alguma”, “alguns”, algumas”, “nenhum”, “nenhuma”,
“nenhuns” e “nenhumas”.
Tratadas das equivalências com a nossa língua, vamos, então, à outra
distinção em relação aos artigos. Se no caso dos artigos indefinidos dissemos
que estes são usados somente para vocábulos no singular, os pronomes in-
definidos some e any podem ser usados tanto para vocábulos no singular,
quanto para vocábulos no plural.
Diante disso, observe a atividade e faça o que se pede.

135
Língua Inglesa I

ATIVIDADES

Vocabulary – food - exercise. Fonte OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELING-


SON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 76

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

Observe que a atividade requer, primeiro, que você complete os


vocábulos dos alimentos com as letras que faltam, como forma de
revisar alguns dos alimentos já vistos. A seguir, a atividade recomenda
uma separação entre aqueles substantivos que são contáveis e aqueles
que são incontáveis, e a própria tabela sugere que você observe quais
podem se apresentar singular e no plural e quais só se apresentam no
singular. Depois que a separação é feita, você pode observar que na
coluna do singular teremos os contáveis, e todos eles precedidos de
um artigo indefinido, e na coluna dos vocábulos no plural teremos os
substantivos contáveis, e todos aparecem precedidos de um pronome
indefinido. Chamamos a atenção apenas para a observação de que os
pronomes indefinidos “some” e “any” podem ser usados tanto para
incontáveis, no singular ou plural, quanto para contáveis no plural,
já que os contáveis no singular aparecerão precedidos de um artigo
indefinido. Bom desempenho!

136
What we eat and drink say a lot about us Aula 9
Expostas todas essas colocações, cabe-nos, nesse momento, então,
distinguir o uso do some e do any.
O pronome indefinido “some” é usado para sentenças afirmativas,
ou interrogativas quando oferecemos algo. Em contrapartida, o pronome
indefinido “any” é usado para sentenças negativas e interrogativas. Vejamos
na tabela abaixo:

a/an; some/any. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.


New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 134

Apresentado, então, esse quadro que sintetiza todo o exposto sobre o


assunto, passemos à outra atividade:

ATIVIDADES

a/an; some/any exercise. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON,


Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 135

137
Língua Inglesa I

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

A primeira parte da atividade requer, primeiro, que você se lembre


dos nomes dos alimentos nas imagens, em inglês. Segundo, requer
que você faça uma distinção, a partir das imagens dos alimentos, entre
os alimentos contáveis e os incontáveis para que você possa usar
adequadamente um artigo indefinido ou um pronome indefinido. A
segunda parte requer apenas que você complete com um artigo ou
um pronome, de acordo com a palavra que segue a lacuna. Lembre-
se que esses usos trazem distinções em relação ao plural e singular.
Bom desempenho!

HOW MUCH X HOW MANY (QUANTIFIERS)


As estruturas que estudaremos a partir de agora são pronomes inter-
rogativos que tratam de quantidades e são dois: how much e how many.
Ambos expressam o mesmo sentido quando aparecem numa pergunta,
porém, um é usado para substantivos contáveis, o “how many”, e o outro
para substantivos incontáveis, o “how much”.
Sendo assim, podemos afirmar que “how much” sempre será seguido
de um substantivo no singular, pois é usado somente com substantivos in-
contáveis e esses não apresentam forma no plural. O “how many” sempre
aparecerá seguido de um substantivo no plural, posto que, se visa obter
informação sobre quantidade, a pergunta sempre estará no plural. Os sub-
stantivos contáveis que são os utilizados com esse pronome interrogativo
admitem a flexão para o plural.
Vejamos a tabela ilustrativa abaixo:

How much x How many. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON,
Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 134

138
What we eat and drink say a lot about us Aula 9
A apresentação acima, além de trazer os usos de cada um deles, trouxe
algumas formas possíveis de respostas usando quantificadores, os quanti-
fiers, em inglês, tanto para a forma completa de reposta, quanto para a
forma curta.
Apresentada a explicação, passemos a atividade a seguir:

ATIVIDADES

How much x How many exercise. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina.
SELINGSON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 135

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


Para a execução da atividade, recomendamos que você fique atento às
distinções entre contáveis e incontáveis e singular e plural. Lembre-
se que os substantivos incontáveis não flexionam para o plural. Caso
se faça necessário, faça uso de um dicionário para lhe auxiliar, mas
somente se estritamente necessário.

Encerramos, com isso, os tópicos de gramática e de vocabulário da


nossa aula. A seguir, trouxemos uma atividade de reading relacionada ao
tema estudado.

139
Língua Inglesa I

READING
O texto a seguir trata de curiosidades sobre alimentos para nossas vidas.
Leia o texto e circule o item correto.

ATIVIDADES

reading. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul. New


English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 87

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


Faça uma leitura geral do texto a fim de compreender o assunto
principal. Em seguida, leia as perguntas e tente localizar as respostas
no texto. Ao final, cabe uma última leitura buscando inferir significados
de palavras que são novas para você. Tenha um excelente desempenho!

140
What we eat and drink say a lot about us Aula 9
CONCLUSÃO

A aula apresentada tratou de certas distinções em relação aos substan-


tivos contáveis e incontáveis, countable and uncountable nouns. Primeiro,
vimos a distinção em relação à flexão de número, e vimos que somente os
contáveis flexionam no plural. Segundo, vimos as distinções em relação
aos usos dos artigos indefinidos, e vimos, também, que somente os sub-
stantivos contáveis, quando estão no singular, podem ser precedidos de
artigo indefinido. Terceiro, vimos as distinções em relação aos pronomes
indefinidos, e vimos que estes tanto podem ser usados com substantivo no
singular, quanto no plural, tanto para contáveis quanto para incontáveis.
Em relação a esses últimos, estudamos que o “some” é usado somente
em sentenças afirmativas ou interrogativas quando oferecemos algo a al-
guém, e o “any” é usado para sentenças negativas e interrogativas.
Por fim, vimos os pronomes interrogativos “how much” e “how many”,
e estudamos que o primeiro é usado quando a pergunta se refere a um sub-
stantivo incontável, e o segundo quando se refere a substantivo contável.
E, assim, encerramos nossa penúltima aula. Para esta aula de número
09, reforçamos que tanto os tópicos gramaticais, quanto as estruturas de
vocabulário requerem uma pesquisa acerca de pronúncia, posto que a sua
formação é em Licenciatura em Língua Inglesa. O objetivo do nosso curso
é a formação de novos professores. Não se esqueça disso!
Dessa forma, o estudo de pronúncia deve ser complementado parale-
lamente, por você, bem como na plataforma através de atividades indicadas
na aula.
Lembramos, mais uma vez, que atividades extras e complementares,
que não somente as atividades de pronúncia, poderão ser postadas pelo
seu professor na plataforma do seu curso.
Bons estudos e um ótimo desempenho para todos!

141
Língua Inglesa I

RESUMO

A nossa nona aula teve por finalidade apresentar uma série de tópicos
gramaticais que se relacionam diretamente às distinções entre substantivos
contáveis e incontáveis, countable and uncountable nouns. Para tanto, tra-
çamos um paralelo entre os já estudados artigos indefinidos e os pronomes
indefinidos, tratando dos usos de ambos antecedendo substantivos contáveis
e incontáveis. Além disso, trouxemos os pronomes interrogativos relativos
a quantidades e apresentamos os usos adequados para os dois grupos de
substantivos, foco da nossa unidade. Por fim, apresentamos os quantifiers
que podem ser usados de acordo com cada uma das perguntas. O vocabu-
lário base desta nossa aula 09 foi o de alimentos, por ser o mais adequado
à instrumentalização das apresentações de gramática desta aula.

AUTO-AVALIAÇÃO

1. Sou capaz de compreender as diferenças de uso dos artigos indefinidos


e dos pronomes indefinidos?
2. Eu conheço os pronomes interrogativos relacionados à quantidade?
3. Eu consigo distinguir os substantivos contáveis dos incontáveis em inglês?
4. Eu consigo distinguir as particularidades de uso dos pronomes indefini-
dos e interrogativos de quantidade para os substantivos contáveis e para
os incontáveis?
5. Sou capaz de usar de forma adequada os quantificadores quando tratar
de substantivos contáveis e incontáveis?

PRÓXIMA AULA

Na nossa próxima aula, cujo tema será People of different kinds, nós va-
mos apresentar comparativos e superlativos, comparatives and superlatives,
bem como vocabulário relacionado ao tempo e a adjetivos de personalidade.

142
What we eat and drink say a lot about us Aula 9
REFERÊNCIAS

OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON,


Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press,
1997.

143
Aula10

PEOPLE OF DIFFERENT KINDS


META
A meta desta nossa última aula é tratar dos adjetivos relativos à personalidade, bem como
das formas do comparativo e superlativo, comparative and superlative forms. Por fim,
trataremos do vocabulário referente ao clima.

OBJETIVOS
Ao final da aula o(a) aluno(a) deve ser capaz de:
Conhecer os adjetivos relacionados à personalidade em inglês;
Distinguir o comparativo do superlativo dos adjetivos;
Conhecer as regras para a formação de sentenças contendo comparações ou a
estrutura do superlativo e usá-las de forma adequada;
Usar de forma adequada o vocabulário referente ao clima ou ao tempo;

PRERREQUISITOS
Conhecer a estrutura dos adjetivos em português; Distinguir adjetivo de substantivo
em língua materna;
Conhecer os graus de comparativos e superlativos na língua portuguesa;
Distinguir adjetivos relacionados à aparência de adjetivos que tratam da personalidade.

Fernanda Gurgel Raposo


Língua Inglesa I

INTRODUÇÃO
A aula que aqui nos propomos a apresentar visa tratar dos adjetivos
relacionados à personalidade como base para a apresentação das formas
comparativa e superlativa do inglês.
Lembramos que os adjetivos gerais e de aparência já foram estudados
na aula 06. Sendo assim, esses adjetivos poderão aparecer nessa lição, tanto
nas explicações, quanto nos exemplos.
De forma complementar, trataremos do vocabulário referente ao clima.
Para promover a compreensão e o aprendizado desses conteúdos, esta
nossa nona aula tratará dos tópicos propostos, sempre através de compara-
ções acerca do uso dessas estruturas em inglês e na nossa língua materna,
bem como da retomada de conteúdos já estudados.
Sabemos que o aprendizado de uma língua estrangeira envolve habili-
dades que não se limitam somente aos aspectos estruturais da língua, nem
tampouco à sua forma escrita.
Por esse motivo, atividades de compreensão auditiva serão propostas
de forma oportuna, na plataforma, no decurso do nosso semestre, pelo
coordenador desta disciplina, assim como ocorreu nesta etapa que ora finda.
Bons estudos e um excelente trabalho para todos!

PERSONALITY ADJECTIVES

Já estudamos os adjetivos gerais e aqueles relacionados à aparência.


Nesta aula de número 10, destinaremos nosso estudo de vocabulário a
mais uma relação de adjetivos, os adjetivos que tratam da personalidade.
O objetivo desse estudo é fechar o ciclo de estudos sobre os adjetivos
para que, então, possamos dar início aos estudos de gramática que tratarão
dos superlativos e comparativos.
A imagem a seguir sugere uma atividade de preenchimento de lacu-
nas a partir dos adjetivos dados. Alguns desses adjetivos são cognatos da
língua portuguesa. As lacunas trazem definições dos adjetivos que devem
ser completados. Vejamos:

146
People of different kinds Aula 10

ATIVIDADES

Personality adjective. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON,


Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 89

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


Para a execução da atividade, sugerimos que você busque inferir
significados. Caso se faça necessário, pode ser feito uso de um
dicionário. Finda a atividade, teste sua memória pensando em pessoas
que conhece e tente se lembrar de um desses adjetivos apresentados
que se aplicariam a essa pessoa. Bom desempenho!

147
Língua Inglesa I

COMPARATIVE ADJECTIVES

Tratados dos adjetivos em si, vamos ao comparativo.


O comparativo, em português, apresenta graus. Temos o comparativo
de igualdade, o comparativo de superioridade e o comparativo de inferio-
ridade. Do mesmo modo acontece em inglês.
Contudo, o foco das nossas atividades será no comparativo de supe-
rioridade, comparative of superiority, mas os outros dois serão tratados ao
final dessa parte da nossa aula.
Em relação ao comparativo de superioridade, temos duas regras para
o seu uso. Temos a regra para os adjetivos curtos, e temos a regra para os
adjetivos maiores, chamados de adjetivos longos. Em relação aos adjetivos
curtos, na formação do comparativo, será necessário acrescer a estrutura
“ER” como sufixo, e só então teremos o “than” (que em português equivale
ao nosso “do que”, quando comparamos algo). Vejamos, então, um exemplo
com o adjetivo “short” que significa “baixo”:

“Valéria is shorter than Luiza”.

Assim, temos a afirmação de que Valéria é mais baixa do que Luiza.


A segunda regra se aplica para os casos em que temos adjetivos longos,
como “comfortable”, por exemplo. Para esses casos, ao invés de acrescentar
“ER” ao final do adjetivo, como sufixo, incluiremos a estrutura “MORE”,
antes do adjetivo. Sendo assim, para o adjetivo que citamos, se quiséssemos
comparar dois carros, teríamos a seguinte sentença:

“Fiat cars are more comfortable than VW cars”.

Logo, adjetivos longos serão antecedidos de “more” ao invés de rece-


berem o sufixo. Note que houve uma variação no verb to be em relação à
primeira sentença. Isso porque a segunda traz um sujeito no plural.
Conforme dissemos no início das nossas aulas, o conhecimento da
língua inglesa se faz de forma cumulativa, e já provamos isso em vários
momentos no curso das nossas aulas. Aqui, temos apenas mais um exem-
plo de um conhecimento das primeiras aulas que se faz requisito para a
compreensão e uso apropriado das estruturas da última aula.
Vejamos, então, uma tabela que traz de forma resumida parte dessa
explicação:

148
People of different kinds Aula 10

Comparative. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Chris-


tina. SELINGSON, Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford
University Press, 1997. p. 136

Além das duas regras que já tratamos, há adjetivos que não seguem a
nenhuma delas. São adjetivos que trazem estruturas próprias na composição
tanto de comparativo quando de superlativo. A tabela traz três deles: “good”,
“bad” e “far”, que são chamados de irregulares.
Além disso, a tabela traz as regras específicas para o acréscimo do
“ER” quando o adjetivo termina em “Y” e quando é curto e termina em
“consoante + vogal + consoante”. Fique atento a essas regras.
Finda a explicação e dado o resumo, passemos então a uma atividade
sobre o assunto:

ATIVIDADES

Comparative exercise. Fonte OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON,


Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 137

149
Língua Inglesa I

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

A atividade acima se divide em duas partes: primeiro é pedido que


você somente transforme os adjetivos na forma do comparativo. Em
seguida, pede-se que você elabore sentenças usando os adjetivos dados.
Caso haja dúvida na execução da atividade, retorne à tabela do resumo
para auxiliar o seu desempenho.

Além do comparativo de superioridade, temos ainda o de igualdade e o


de inferioridade. Apesar de o nosso foco, nesta aula, ser o de superioridade,
apresentaremos os outros dois para conhecimento.
O comparativo de igualdade, comparative of equality, é bastante
simples. Ele se apresenta quando queremos dizer que alguma coisa é tão...
quanto... outra coisa.
Nesse sentido, em inglês, esse “tão” e esse “quanto” seriam a mesma
estrutura: “as”. Dessa forma, se quiséssemos dizer que João é tão inteligente
quanto Maria, diríamos o seguinte:

João is as intelligent as Maria.

Perceba que o comparativo de igualdade é bastante simples e não faz


distinção entre adjetivos longos ou curtos. Do mesmo modo se dá no
comparativo de inferioridade, comparative of inferiority. Em relação a esse
comparativo, ao invés de “more” do comparativo de superioridade, teremos
“less” e permanece o “than” depois do adjetivo.
Desse modo, se quiséssemos dizer que Maria é menos esperta que
João, diríamos o seguinte:

Maria is less smart than João.

Diante do exposto, temos que os comparativos de igualdade e de


inferioridade são, de fato, mais simples, estruturalmente falando. Assim,
justificado está o nosso enfoque no comparativo de superioridade nesta aula.
Assim, encerramos o estudo do comparativo. Passemos, então, ao
superlativo

150
People of different kinds Aula 10
SUPERLATIVE ADJECTIVES

Visto o comparativo, fica mais simples o estudo referente ao superlativo.


O superlativo, superlative, é usado quando destacamos um de um grupo.
Sempre que queremos dizer que alguma é mais do que todas as outras.
Em relação à estrutura, assim como ocorreu com o comparativo de su-
perioridade, também o superlativo tem regras distintas para adjetivos longos
e curtos. A diferença é que, para o superlativo, a estrutura que adicionamos
como sufixo do adjetivo é “EST”. Enquanto que os adjetivos longos serão
antecedidos de “the most”. Vejamos a tabela a seguir:

Superlative.Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul. New


English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 136

A tabela traz as regras para adjetivos longos e curtos em comparação


ao comparativo que acabamos de estudar. Atente para a regra quando o
adjetivo termina em “Y”, e observe que esta letra será substituída por “I”
antes do sufixo “EST” nos adjetivos curtos. Observe, também, que a regra
de dobra da última consoante quando o adjetivo termina em consoante,
vogal, consoante também se mantém para o superlativo.
E, por fim, em relação à imagem, observe que os mesmos adjetivos que
apresentavam uma forma irregular para o comparativo, também apresentam
forma irregular para o superlativo.
Passemos, então, ao exercício:

151
Língua Inglesa I

ATIVIDADES

Superlative exercise. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON,


Paul. New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 137

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


A atividade acima propõe, inicialmente, uma transformação dos
adjetivos flexionados para o comparativo de igualdade em adjetivos
flexionados para o comparativo de superioridade. Em seguida, propõe
que as lacunas sejam completadas com adjetivos no comparativo de
superioridade. Note que para a execução da segunda parte é requerida
uma compreensão acerca do contexto das sentenças. Recomendamos,
mais uma vez, o uso da inferência. Caso seja estritamente necessário,
pode ser usado o dicionário. Bom desempenho!

THE WEATHER

Findas as explicações acerca do conteúdo gramatical da aula, passemos


ao estudo do vocabulário. Assim como fizemos em aulas anteriores, e pelas
mesmas justificativas já apresentadas, o vocabulário será apresentado através
de uma atividade. Para um melhor desempenho recomendamos o uso de
um dicionário. Vejamos:

152
People of different kinds Aula 10

ATIVIDADES

The weather. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul. New
English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 91

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES


A atividade apresenta imagens representativas de cinco condições
climáticas diferentes: dia ensolarado, com bastante vento, nublado,
chuvoso e nevando. É requerida uma correlação entre as imagens e
as palavras. Caso não conheça os vocábulos, é recomendado o uso do
dicionário. Bom desempenho!

153
Língua Inglesa I

ATIVIDADES

READING

Apresentados vocabulário e gramática, vamos ao texto desta aula.


Para o encerramento desta aula de número 10, selecionamos um texto
sobre o Deserto do Atacama que trata das condições do tempo daquele lugar.
Faça a leitura do texto sem uso de dicionário e tente compreender o seu
sentido geral.
Em seguida, faça uma leitura das questões e releia o texto a fim de
respondê-las.

reading. Fonte: OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul. New


English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 99

E, aqui, encerramos a nossa última aula da disciplina. Bons estudos e


até breve!

154
People of different kinds Aula 10
CONCLUSÃO

A aula apresentada tratou de explorar novos adjetivos, mas dessa vez


aqueles relacionados à personalidade. O objetivo da exposição desse tópico
de vocabulário foi dar um fechamento aos estudos sobre adjetivos, já ini-
ciados em aulas anteriores, para então prosseguir à exposição dos tópicos
gramaticais da lição.
Em relação à gramática, findo o estudo de adjetivos, tratamos do
comparativo e do superlativo destes. Estudamos as regras para adjetivos
curtos. Para o comparativo, verificamos a adição do sufixo “ER” e para o
superlativo do “EST”, e vimos as regras para adjetivos longos, que para
formar o comparativo implica anteceder o adjetivo com a estrutura “more”
e para o superlativo com “the most”.
Além disso, estudamos as regras para adjetivos curtos terminados em
“Y”, e vimos que essa letra dá lugar ao “i” antes da adição dos sufixos, sejam
eles “ER” ou “EST”. E estudamos que para os adjetivos curtos terminados
em consoante, vogal, consoante, é preciso dobrar a última consoante antes
do acréscimo dos sufixos.
Por fim, vimos o vocabulário referente ao tempo e um texto que fala
das condições climáticas do Deserto do Atacama.
E, assim, encerramos nossa última aula.
Para esta aula de número 10, reforçamos que tanto os tópicos gramat-
icais, quanto as estruturas de vocabulário, requerem uma pesquisa acerca de
pronúncia, posto que a sua formação é em Licenciatura em Língua Inglesa.
O objetivo do nosso curso é a formação de novos professores, conforme
vimos ressaltando.
Dessa forma, o estudo de pronúncia deve ser complementado parale-
lamente, por você, bem como na plataforma por intermédio de atividades
indicadas na aula.
Lembramos, mais uma vez, que atividades extras e complementares,
que não somente as de pronúncia, poderão ser postadas pelo seu professor
na plataforma do seu curso.
Bons estudos e um ótimo desempenho para todos!

155
Língua Inglesa I

RESUMO

A nossa décima aula teve por finalidade apresentar uma serie de tópicos
gramaticais que se relacionam diretamente aos adjetivos. Para tanto, encer-
ramos o ciclo de estudos de adjetivos apresentando aqueles relacionados à
personalidade. Encerrado esse estudo, vimos os comparativos e superlativos
dos adjetivos, comparatives and superlatives of the adjectives. Além disso,
estudamos o vocabulário referente ao clima e trouxemos um texto sobre
as condições do tempo num deserto, com o intuito de trabalhar parte dos
conteúdos apresentados na aula.

AUTO- AVALIAÇÃO

1. Eu já consigo conhecer os adjetivos relacionados à personalidade em


inglês?
2. Eu posso fazer a distinção entre o comparativo e o superlativo dos
adjetivos?
3. Eu conheço as regras para formação de sentenças contendo comparações
ou a estrutura do superlativo e uso-as de forma adequada?
4. Eu sou capaz de usar de forma adequada o vocabulário referente ao
clima ou ao tempo?

REFERÊNCIAS

OXENDEN, Clive. LATHAM-KOENIG, Christina. SELINGSON, Paul.


New English File Elementary. Oxford: Oxford University Press, 1997.

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