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- Rosenberg teve um papel essencial para o desenvolvimento da ACP no brasil, ao lado de Carl Rogers publica algumas obras, além de
- Ela aborda sobre a importância de o atendimento psicológico ocorrer no momento exato da procura, auxiliando e incentivando a
- em 1980 ela elabora o serviço de plantão no instituto sedes sapientiae e publica um texto elaborando sobre as experiências dos pacientes
com o serviço de aconselhamento psicológico da usp (enfrentando filas insistentemente para conseguirem elaborar os conteúdos e
demandas a cada semana) e a forma com os pacientes buscavam o plantão como sendo um processo efetivo para esta elaboração de
demandas.
- Quanto ao Plantão como modalidade de prática de Aconselhamento Psicológico, o modo de agir constituiu-se no aproximar-se do
fenômeno. Baseado na perspectiva de Rogers, o Plantão constitui-se numa prática psicológica própria.
1. Do desconstrução à atenção
A cartografia propiciava uma compreensão de atenção outra. Inicialmente articulada ao trabalho de supervisão dos alunos, a cartografia delimita-se ao
2. Da atenção ao questionamento
- O sofrimento existencial manifesto não pode ser compreendido como mera interioridade individual, passíveis de corroborações teóricas sobre o
psiquismo como entidade em si. Ouvinte atento, o plantonista, afetado pela sua humanidade, pode responder ao clamor por sentido que brota
- Pelo diálogo, plantonista e cliente vão respondendo ao que se mostra como sofrimento, abrindo desdobramentos possíveis ao modo de ser do
cliente e de como se encontra na situação de vida. Considerando o caminhar próprio do cliente e não uma direção prévia do plantonista ao
atendimento, baseada no modelo consultório , ambos podem transitar pelo pedido e queixa manifestados , avaliando os possíveis melhores
Invenção e plasticidade
- Inventividade e Plasticidade: Aprofundamento sobre a necessidade de flexibilidade e adaptabilidade por parte do profissional de plantão,
1. Ética no Plantão Psicológico: Exploração das questões éticas específicas associadas ao atendimento em situações de emergência, garantindo a
2. Cuidado do Profissional: Abordagem sobre a importância do autocuidado para os profissionais que oferecem plantão psicológico, considerando o
- Desse modo, não se restringindo a qualquer especificidade da clientela (idade, sexo, região de moradia, comunidade restrita), atender em Plantão
constituiu-se em responder a demandas, sem limites rígidos para determinar quando começa e termina certa modalidade para outra se interpor.
levou esta pessoa a procurar um atendimento, e assim diverso ao modelo do plantão médico.
- Considerando-se que cada encontro pode ser único, ou seja, não pressupõe, de imediato, uma continuidade no atendimento.
- O estagiário se vê todo o momento do plantão confrontado com histórias de vida sempre diversas, algumas remetendo a aspectos de sua própria
trajetória, disso decorrendo entendimentos prévios, seus e de seu cliente, acerca do que venha a ser uma psicoterapia, ou o papel do psicólogo
em contexto de clínica-escola.
PROVA (2º Bimestre)
- Concepção da psicoterapia como técnica, na ciência moderna, há uma falsa noção de verdade que se tornou hegemônica para a tradição filosófica
- A partir de representações teóricas adequadas sobre os processos subjetivos dos homens seria possível ao psicólogo realizar intervenções que
poderiam corrigir problemas cognitivos e afetivos geradores de sofrimento (visão de ciência “dura”).
- Esta situação não ocorre no cotidiano da atuação do psicólogo, uma vez que esta compreensão de que as psicoterapias são uma “psicologia
aplicada” não faz justiça à história de seu desenvolvimento e ao diversificado conjunto de práticas psicoterapêuticas reconhecidas pelas
- Tanto a compreensão do senso comum quanto aquela da filosofia e das ciências orienta-se a partir de uma experiência dos entes como coisas
- A analítica da existência, designa como ser-aí a este ente que nós mesmos somos e que, diferente dos entes que não têm o modo de ser do
homem, não possui uma essência positiva determinada a priori, antes, o que ele é, seu ser, está sempre em jogo no seu existir. o ser-aí tem, um
lugar privilegiado.
- A nossa existência factual está sempre envolvida com tal questão nas suas relações consigo mesma e com os entes que nos vêm ao encontro. Por
ontologia fundamental uma vez que labora as condições de possibilidade de qualquer investigação ontológica. Desta forma o problema da
realidade, não pode ser tratado de modo apropriado sem levar em conta a análise do existir humano.
- ser-no-mundo: revela a unidade estrutural ontológica do existir humano. existência é “mundana”, diferenciando-se do modo de ser dos outros
- Exemplo: pedras e plantas estão no mundo, mas não têm mundo, isto é, não são aberturas de sentido, não se podendo dizer delas que
“existem”.
- Cuidado: usado para expressar a característica ontológica da existência de já ser desde sempre abertura de mundo na qual os entes têm o seu ser
desvelado.
- A análise da existência se dá a partir da investigação do seu modo de ser cotidiano mais comum, consideramos que na “indiferença mediana”,
“impessoal”, que se encontra o existir. Esta compreensão “mediana” quase sempre impõe e regula nossas possibilidades de ser.
- A partir deste horizonte impessoal, o ser-aí cria uma opacidade que encobre e distorce o desvelamento das possibilidades de sentido de si
mesmo, e o modo de ser deste ente acaba por tornar-se previamente dado.
- O problema da realidade deve ser necessariamente pensado como um problema ontológico no âmbito da analítica existencial do ser-aí, o fato de
que se, apenas em relação ao ser-aí se dá ser, sem o ser-aí não se poderia dizer dos entes que eles são nem que não são
- O modo tradicional de compreender a percepção é problemático: não se pode saber nada sobre moedas em-si, ou muito menos sobre supostas
moedas representadas, porque todo objeto é sempre correlato de uma experiência e nunca objeto em-si; e toda experiência já é sempre
- A consciência é sempre “intencional”, isto é, é sempre consciência de algo. A intencionalidade da consciência aponta, assim, para uma unidade
pré-reflexiva entre sujeito e mundo. A atitude fenomenológica retorna para as “coisas mesmas”
-
Elementos Introdutórios para uma reflexão sobre a atenção nas praticas psicológicas
○ FRANCISCO, A. L.; BARRETO, C. L. T. B.; LEITE, D. F. C. C. S.; AMAZONAS, M. C. L. A. (Orgs.) Psicologia e demandas sociais
○ TRZAN, A. & MATTAR, C. Psicologia, Fenomenologia e questões decoloniais: interseções. Rio de Janeiro: Via Verita,
2022.
○ OLIVEIRA, E. C.; VIEGAS, L. S.; NETO, H. S. (Orgs.) Desver o mundo, perturbar os sentidos: caminhos na luta pela
Complementar
● EVANGELISTA, P. E. Psicologia fenomenológica existencial – A prática psicológica à luz de Heidegger. Curitiba: Juruá, 2016.
● HOLZHEY-KUNZ, A. Ensaios sobre o sofrimento humano: a existência entre esquecimento de si e lembrança emocional.
● ZANELLO, V. Saúde mental, gênero e dispositivos: cultura e processos de subjetivação. Curitiba: Appris, 2018.