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REVISÃO ALEXANDRE

1: Relação de cultura e psicopatologia


Há muitos anos os estudiosos psicopatologistas têm se interessado vivamente pela relação
entre os transtornos mentais e a cultura. Têm sido descrita algumas “síndromes culturalmente
relacionadas”, ou seja, determinados quadros sintomáticos que ocorrem em apenas certos
grupos culturais. Tais síndromes seriam “próprias” e circunscritas a apenas alguns grupos
culturais e, de alguma forma, resultariam de repertórios comportamentais específicos para se
lidar com o sofrimento, característicos de cada cultura. Os diferentes modos representação do
sofrimento mental que cada cultura desenvolve têm sido objeto de interesse da psicopatologia,
bem como a linguagem das emoções (padrões de expressão de afetos, termos e vocábulos
característicos para designar este ou aquele estado afetivo e etc.) e os processos simbólicos de
“cura” e as formas de tratamento popular para o sofrimento e o desvio comportamental.

2: Características da clínica fenomenológica


A psicoterapia existencial investiga a história de vida de um paciente, como em qualquer outro
método terapêutico. Contudo, não busca explicar a história de vida e suas idiossincrasias
patológicas. Ao contrário, compreende esta história de vida como modificações da estrutura
total de ser-no-mundo dos pacientes.

Essa modalidade de terapia não mostra apenas onde, quando e ate que ponto o paciente
falhou em realizar a totalidade de sua humanidade, mas tenta faze-lo experienciar isso o mais
radicalmente possível. O objetivo será alcançado o quanto mais rápido o terapeuta explorar,
não as estruturas temporais, mas as estruturas espaciais no mundo de significação de um
paciente

3: Objetivos da clínica F.E.


1 Que as pessoas tomem posse de sua situação, de seus valores e de suas crenças

2 Negociem o arranjo entre crises do passado, presente e futuro

3 Busquem maior auto confiança

4 Ampliem suas perspectivas

5 Encontrem clareza sobre o seu sentido de vida e como podem aprender do passado para
criar algo no presente

6 Valorizem um sentido pelo que viver

7 Entendam a si mesmos e aos outros da melhor forma e achem meios para com eficiência se
comunicar e estar com os outros

8 Produzam sentido a partir dos paradoxos, conflitos e dilemas de sua existência.

4: Formas de cuidado e existência na clinica


Ocupação: Na relação com o ser-ai com os entes cujo o modo de ser é simplesmente dado

Pré-ocupação: Nas relações com outros seres humanos


5: Plantão Psicológico
O plantão psicológico aparece como uma alternativa de prestação de serviços condizentes com
essa nova postura da clinica em que o psicólogo passa a esta comprometido com a escuta e
sensível as demandas que chegam, mesmo que esse encontro seja único. Uma pratica da
clinica contemporânea e que é possível amplia la para diversos campos da pratica profissional.

Vai exigir do profissional uma disponibilidade para se deparar com o inesperado e diante disso
buscar alternativas utilizando seus próprios recursos e, na medida do possível os recursos que
a instituição dispõe ou indo busca-los fora desta.

O profissional srá um facilitador ao ajudar o cliente a ter uma visão mais clara de si mesmo e da
problemática que o trouxe, utilizando sempre o poder pessoal do cliente, ajudando, assim, na
promoção de saúde e estimulando a prevenção.

O plantão possibilita ao psicólogo entrar em contato com as necessidades de uma comunidade


exercendo um papel de agente transformador e multiplicador social.

6: Cuidado em Haidegger
Para Heidegger o cuidado contempla o modo positivo de cuidar dos entes, não é sinônimo de
bondade, é entender autenticamente o que é importante.

7: Texto demanda

8: Manejo do comportamento suicida

9: Identificar o que é queixa e demanda


Queixa: Reclamação inicial que impulsiona a buscar ajuda. Estado de vulnerabilidade que é
comunicado pelo cliente sobre problema, situação ou outra pessoa que lhe incomoda e gera
sofrimento.

Demanda: A conversão da queixa em demanda ocorre quando o cliente deixa de se relacionar


com o problema como uma entidade externa e passa a vivencia-lo como uma experiencia de si.

10: Distinguir os tipos de cuidados de Heidegger


Ôntico: é tudo que é percebido, entendido, conhecido de imediato. É a compreensão cotidiana
do ser em que nos movemos. É a dimensão do ser-aí envolvido na cotidianidade.

Ontológico: a dimensão ontológica diz respeito aquilo que antecede originariamente toda
manifestação ôntica e lhe garante um sentido. Diz respeito às diferentes possibilidades de ação
do ser-aí junto às coisas e aos outros, não no sentido daquilo que é manifesto, mas daquilo que
possibilita toda manifestação.

Propriedade: caracteriza-se pelo modo de ser autêntico da existência, referindo-se


contrariamente àquilo que diz respeito à impropriedade.

Impropriedade: é o modo de ser comum do homem, é o impessoal, o impróprio. É existir


naquilo que já está estabelecido, é viver cotidianamente no modo de ser não si mesmo, é o
lugar onde nós estamos. Mas não podemos descartar essa condição, pois Heidegger ressalta
que sob essas condições também o ser-aí se organiza no seu co-existir junto aos outros e às
coisas.

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