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HISTÓRIA DA FILOSOFIA

PE. JOSÉ EDUARDO MARTINS ARRUDA, MPS


Quando falamos sobre o
pensamento filosófico
contemporâneo ocorre uma
discrepância na abordagem
dos autores, alguns como
PADOVANI, cita que
“pensamento filosófico
contemporâneo começa com
Emanuel Kant e chega até
nossos dias” (1970,p.301),
enquanto outros – ROVIGHI,
MONDINI, SCHIACCA,
DURANT, HIRSCHBERGER,
REALE – posicionam o
criticismo kantiano no período
moderno.
Emmanuel
Kant
PE. JOSÉ EDUARDO
MARTINS ARRUDA,MPS.
INTRODUÇÃO
Immanuel Kant (1724-
1804) foi um dos mais
importantes e influentes
filósofos da modernidade.
Seus estudos e
ensinamentos nos campos
da Metafísica,
Epistemologia, Ética e
Estética tiveram grande
impacto sobre a maioria
dos movimentos
filosóficos posteriores.
BIOGRAFIA

Immanuel Kant nasceu em Königsberg, na


Prússia Oriental, então Império Alemão em
1724. Filho de um artesão de descendência
escocesa era o quarto de nove filhos.
Passou grande parte de sua vida nos
arredores de sua cidade natal. Dos pais
luteranos recebeu uma severa educação
religiosa. Na escola local estudou latim e
línguas clássicas.
Em 1740, com 16 anos, Kant ingressou na
Universidade de Königsberg, como
estudante de Teologia. Foi aluno do
filósofo Martin Knutzen e se aprofundou
no estudo da filosofia racionalista de
Leibniz e de Christian Wolff. Mostrou
interesse também por matemática e física.
Em 1744 publicou um trabalho sobre
questões relativas às forças cinéticas.
Em 1746, após a morte do pai, trabalhou
como preceptor o que lhe permitiu entrar
em contato com a sociedade de Königsberg
e ganhar prestígio intelectual. Mesmo fora
da universidade não parou de estudar e
dedicou-se à publicação de sua primeira
obra filosófica, “Pensamento Sobre o
Verdadeiro Valor das Forças Vivas” (1749).
Em 1754, Kant retornou à
universidade e após concluir os
estudos universitários foi
nomeado docente-livre.
Lecionou Filosofia Moral,
Lógica e Metafísica. Publicou
diversas obras na área das
Ciências Naturais e da Física
(FASE PRÉ-CRÍTICA DE
KANT). Finalmente, em 1770,
Immanuel Kant ocupa a cátedra
de Lógica e Metafísica na
Universidade, cargo que
exerceu até o fim de sua vida.
OBRAS DE KANT:

• Pensamento Sobre Verdadeiro Valor • Crítica da Razão Pura (1781)


das Forças Vivas (1749) • Iluminismo Alemão (1784)
• História Universal da Natureza e • Fundamentação da Metafísica dos
Teoria do Céu (1755) Costumes (1785)
• O Único Argumento Possível da • Crítica da Razão Prática (1788)
Existência de Deus (1763) • Crítica do Julgamento (1790)
• Observação Sobre o Sentimento do • A Religião Nos Limites da Simples
Belo e do Sublime (1764) Razão (1793)
• Os sonhos de um visionário iluminado • A Paz Perpétua (1795)
pelos sonhos da metafísica (1766) • A Metafísica dos Costumes (1797)
Frequentemente se divide o pensamento moderno
entre pré-kantiano e pós-kantiano. É o
conhecimento como pai do cristicismo.
Kant não foi sempre um crítico, já que possuiu uma
larga fase denominada pré-crítica, na qual ainda não
havia desenvolvido o criticismo. Contudo, podemos
interpretar toda esta ampla etapa como um
continuado esforço de Kant para conseguir formular
o criticismo, que constitui seu pensamento maduro e
a síntese de sua contribuição filosófica
Terminado o período pré-crítico (científico – dogmático – cético) da história do
seu pensamento começa o ”PERÍODO CRÍTICO”, com a publicação da
“CRÍTICA DA RAZÃO PURA” e obras posteriores – permanecendo uma atitude
mais crítica do que sistemática, mais negativa do que positiva.
PRINCIPAIS TEMAS DA
FILOSOFIA DE KANT:
1. O CONHECIMENTO, quais as
possibilidades que temos de conhecer, onde
começa e onde termina a nossa capacidade
de conhecimento e como podemos utilizar
esse conhecimento.
2. As RAZÕES DAS AÇÕES HUMANAS E
A RELAÇÃO DESSAS AÇÕES COM A
MORAL. Ele se questionou sobre as formas
como devemos agir, porque devemos fazer e
o que devemos fazer, como devemos
comportar-nos em nossas relações com
outras pessoas, qual a forma de se alcançar
a felicidade, o que é e como podemos atingir
o bem supremo.
O CONHECIMENTO

A EXPERIÊNCIA DE CADA UM
DECORRE DA PERCEPÇÃO
SENSORIAL, A QUAL É, MUITAS EMPIRISTAS: abordagem
VEZES, SUJEITA A ERROS. epistemológica segunda a qual o
conhecimento sobre o mundo se
origina apenas a partir da
experiência sensorial. Empiria em
grego significa experiência. De
acordo com essa teoria, a única
forma de conhecermos a realidade
que nos cerca é através dos cinco
sentidos: olfato, paladar, tato,
audição e visão.
O CONHECIMENTO

RACIONALISTAS: do termo latino


ratio, que significa razão. É uma
corrente filosófica que privilegia o
uso da razão como forma de obter
conhecimento, de chegar à verdade e
de explicar a realidade.
AS DUAS SÃO O conhecimento começa
NECESSÁIAS! nos sentidos e termina
na razão. O exercício
Kant propõe que tanto a mental vai organizar e
experiência como a razão são dar unidade as
necessárias para se obter sensações.
conhecimento.

CRITICISMO: a partir da crítica severa tenta medir os limites do


conhecimento humano
Alguns autores segurem trocar o nome por
“CRÍTICA DA RAZÃO PURA TEÓRICA”.
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A OBRA PODE SER


DIVIDA EM: A OBRA PODE SER
1. INTRODUÇÃO; DIVIDA EM:
2. ESTÉTICA TRANSCENDENTAL; 1. A Doutrina Transcendental dos Elementos;
3. ANALÍTICA TRANSCENDENTAL; 1.1. A Estética Transcendental;
4. DIALÉTICA. 1.2. Lógica Transcendental.
2. A Doutrina Transcendental do Método.
INTRODUÇÃO

OBJETIVO
1. Oposição ao dogmáticos e a céticos do
racionalismo e do empirismo.;
2. Suscitar um autoconhecimento da razão
e pretensões legítimas;
3. Condenar todo tipo de usurpação sem
fundamento.
COMO O
CONHECIMENTO É
EstudaPOSSÍVEL?
o limite da razão humana.
Critica a razão nos seu aspecto
mais especulativo, a
METAFÍSICA.
O problema da metafísica – problema do
racionalista x empiristas.

A METAFÍSICA
X
FÍSICA
A METAFÍSICA não é A FÍSICA é possível
possível como Ciência? como Ciência?

POR QUE UMA COISA ACONTECE E


OUTRAS NÃO?
POR QUE PODEMOS EXPLICAR UMA
COISA A PARTIR DA METAFÍSICA E A
OUTRA SOMENTE COM A FÍSICA?
Segundo Kant, a Física se resume na
EXPLICAR O QUE É: “mecânica newtoniana” – sistema de leis que
METAFÍSICA?
FÍSICA? regem a natureza (p.ex.: lei da gravitação,
CIÊNCIA? leis da inércia) – uma relação constante e
universal.

Uma coisa é ter fé/ crer outra é explicar pela ciência.


Deus & alma eram explicado pela Metafísica,
embora não sendo provocado pelos sentidos – sendo
concebido no séc. XVIII - a metafísica como ciência
Diferente da concepção de ciência atual,
que explica “Deus & alma” a partir de argumentos,
inferência consideradas válidas e não a partir dos
para Kant – “ciência pressupõe
sentidos (experiência direta).
conhecimento não empírico, e logo em
seguida empírico”.
A solução para a discussão entre METAFÍSICA
e FÍSICA é que ambas buscam o
CONHECIMENTO
A CIÊNCIA PARTE DA
EXPERIÊNCIA - ELA
GERA CONCLUSÕES
UNIVERSAIS (LEIS) –
entretanto, partindo da
Lógica Formal que afirma
de premissas particular nada
se pode inferir . Mas como
então partindo de casos
particulares a ciência
estabelece leis universais?
TRATO DO PROBLEMA
DA INTUIÇÃO –
“problema a causalidade
(principio causal)” – assim,
as mesmas causas geram os
mesmo efeitos. ISTO SE
DEVE AO TEMPO E
ESPAÇO- VAI ALÉM DA
EXPERIMENTAÇÃO. -
admite pressuposto não
empíricos.
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ASSIM,
CONHECIMENTO GERA
JUÍZOS
JUÍZOS - AFIRMAÇÕES DA
REALIDADE JUÍZOS SINTÉTICO A PRIORI
1. JUIZOS ANÁTICOS APRIORI (trata-se da união do pensamento
(Não produzem um conhecimento racionalista com o empirista,
novo) p. ex.: bola é redonda – sendo um ampliação do
conhecimento seguro conhecimento e ao mesmo tempo
seguro.
p.e.: 7+5=12 – o resultado é
seguro, entretanto, 12 pode ser
2. JUÍZOS SINTÉTICO A obtido por outros cálculos –
POSTERIORI (Conhecimento que 2x6; 24/2.
depende da experiência) – p.e.: a bola é
de pano -
A CIÊNCIA DEVE-SE APOIAR NOS JUÍZOS
SINTÉTICOS A PRIORI

DEVE-SE MUDAR A COMO OCORRE O


PROCESSO CONHECIMENTO DA ÉPOCA –
“BASEADA NA METAFÍSICA, ISTO É BUSCA
DA ESSÊNCIA (FORMA
Para Kant , esta essência se chamava –
“NOÚMENONS ou (coisa em si)” – não contribuía
em nada para a ciência, não pode ser captado pelos
sentidos.
Deve-se busca o “Fenômeno das coisas” –
Por isto a necessidade de uma REVIRAVOLTA
COPERNICANA ou chamado de FEITO
COPERNICANO.
Para a obtenção de conhecimento era
necessário dois elementos: objeto e
sujeito.
Antes do Feito Copernicano, o objeto
ficava no centro e o sujeito girava em
torno dele buscando sua essência. Mas
não levava a nada, a não ser o
fenômeno da coisa (o próprio objeto).
Depois do Feito Copernicano, os
objetos, a partir daí, teriam que se
regular pelo sujeito, que seria o
depositário das formas do
conhecimento. As leis não estariam nas
coisas do mundo, mas no próprio
homem; seriam faculdades
espontâneas de sua natureza
transcendental. Como Kant afirma no
prefácio da segunda edição da Crítica
da Razão Pura.
INTRODUÇÃO

1. “A justificação da Ciência” e cetismo;


2. A necessidade da ciência conter realidades
dos princípios universais e necessário pelo
intelecto, além de conter realidade
sensíveis;
3. Os princípios, as formas tem valor
puramente FENOMÊNICOS, não vale a
pena o noumenons;
4. A Revolução Copernicana de Kant.
ESTÉTICA TRANSCENDENAL
Kant afirmou que apesar da origem do conhecimento ser a
experiência se alinhando aí com o empirismo , existem certas
condições a priori para que as impressões sensíveis se
convertam em conhecimento fazendo assim uma concessão ao
racionalismo. Esta concessão ao racionalismo não devia ser
levada ao extremo, pois "todo o conhecimento das coisas
proveniente só do puro entendimento ou da razão pura não
passa de ilusão; só na experiência há verdade" (Kant apud
Pascal, 1999; p. 45)
O enfoque que procura determinar e analisar as condições a
priori de qualquer experiência, ele denominou de
transcendental.
Denomino transcendental todo o conhecimento
que em geral se ocupa não tanto com os
objetos, mas com nosso modo de conhecimento
de objetos na medida em que este deve ser
possível a priori.

TEORIA DOS ELEMENTOS A PRIORI


(OPERA A JUSTIFICAÇÃO DA
MATEMÁTICA)
COMO É A REALIDADE?
COMO A COISA É?

“A gente não sabe!” Por que,


quando temos acesso a alguma
coisa esta já passou primeiro
pela sensações e pelo intelecto,
pela intuição, conceitos e
juízos.
Assim, a estética
transcendental diz respeito as
sensações.
Estética
Transcendental
O filósofo pretende retornar ao
sentido usado pelos clássicos na
divisão do conhecimento entre
“aisthetá” e “noetá”, o sensível
e o inteligível, respectivamente.
Sendo estética do grego
“aisthesis – sensação” – isto é,
a teoria do sentido e do sensível

Assim, trata-se da
“ciência de todos os
princípios da
sensibilidade a priori”.
Se de imediato parece contraditório que INTUIÇÕES PURAS são realidades empíricas (nenhum objeto pode ser
dado ao sentidos sem pressupor espaço e tempo) e idealidades
sensibilidade e aprioridade estejam transcendentais (não são inerentes às coisas como suas propriedades
relacionadas, convém destacar que Kant são apenas formas da intuição sensível.
está interessado em demonstrar que nas
formas de intuição sensível existem Kant aponta que a sensação humana se
componentes a priori que fundamentam a de modo: O TEMPO
experiência. (duração/interioridade) e O ESPAÇO
(exterioridade) = INTUIÇÕES PURAS –
não são características da realidade, mas
do cognitivo para KANT – “percebemos
as realidades mediante o espaço e o
Kant identifica a sensibilidade tempo”, ISTO É, Kant acredita que
(“intuição”) como a capacidade de esvaziando a intuição de tudo o que o
receber representações através do entendimento pensa e, depois, esvaziando
modo como somos afetados pelos tudo o que a sensação recepta, restará
objetos.  apenas a intuição pura.

QUAIS SÃO AS
POSSIBILIDADES DO APARATO
COGNITIVO HUMANO PARA
PERCEBER SENSORIALMENTE
OS OBJETOS?
TRANSCENDENTAL
´Lógica hoje, é a área do conhecimento de estuda o raciocínio – válido & inválido. Mas na época de
KANT era vista como a área do conhecimento que estudava os processos do intelecto. Assim, a
LÓGICA TRANSCENDENTAL é a teoria da estrutura apriori do intelecto das condições de
possibilidade do conhecimento conceitual.
Esta é dividida em: analítica transcendental e dialética transcendental
ANALÍTICA
TRANSCENDENTAL

Partindo da palavra a”análysis –


dissolução”, trata-se da
PESQUISA DA ESTRUTURA
APRIORI e os PRINCÍPIOS DO
INTELECTO HUMANO SEM
OS QUSI NENHUM OBJETO
PODE SER PENSADO.
Assim, os elementos constitutivos
do intelecto são:
1. Ação da sensibilidade
(intuição) – a coisa em si é
intuída e processada como
objeto espaço-temporal.
2. Ação do intelecto (discurso) – o
objeto espaço-temporal é
classificado e codificado em
conceito e juízos.
O intelecto é
discursivo e
linguísticos através
de CONCEITOS e
JUÍZOS. Para
justificar analítica
transcendental, isto
é, as partes
constitutivas do
intelecto. Kant faz
uso das
CATEGORIAS KANT subdivide o intelecto em: CATEGORIAS (conceitos apriori ou
COGNITIVAS. seja, condições de possibilidade de pensar algo como objeto da
experiência – p. ex.: quantidade, qualidade, causalidade ) e
PRINCÍPIOS (juízo apriori – ou seja toda experiência possui extensão
e toda aparição, o objeto da sensação tem projeção intensicva).
NO INTELECTO
No intelecto humano, o objeto já
passa pelas sensações - pelo
espaço & tempo, passa pelas
categorias – conceito e juízos –
tornando-se um objeto
plenamente cogniscível.

COMO ENTÃO É POSSÍVEL


UM JUÍZO SINTÉTICO
APRIORI?
O conhecimento científico Para Kant o fenômeno é tal
sintético a priori é necessário e como aparece à cognição
universal, na medida em que é humana, então o
fenomênico, isto é, percebido PRESSUPOSTO É QUE
pelas estruturas a priori da EXISTE A COISA AL
cognição humana. QUAL NÃO APARECE À
Entretanto, porém, o fenômeno nada COGNIÇÃO HUMANA
mais é do que um âmbito estrito, ( (numenons – coisa em si,
estando todo circundado por um
âmbito bem mais vasto que pode ser
tal qual não aparece à
nos escapado. cognição humana.
DIALÉTICA TRANSCENDENTAL
• Baseia-se na tese de que há ilusões cuja origem é a própria razão.
Essa tese implica a necessidade dupla de criticar os erros oriundos
dessas ilusões e de demonstrar sua origem na razão. Estuda o
funcionamento da razão para determinar a possibilidade da
Metafísica.
• Assim, as Kant gera ideias que não passam de instigações a investigar.
• Kant estabelece 3 ideias da razão: ideia psicológica (alma); ideia
cosmológica (mundo) e ideia teológica (Deus).

Assim, surge a COSMOLOGIA RACIONAL – estudo o mundo físico


na sua essência ultima e na sua totalidade, longe de chegar a
conclusões certas; a PSICOLOGIA RACIONAL – trata-se de um
raciocínio sofístico que julga intuir a alma imediatamente, no ato de
pensar, através da autoconsciência e a TEOLOGIA RACIONAL –
ciência racional de Deus que deveria provar a existência de Deus,
esclarecer sua natureza e relação com o mundo, entretanto, não pode
ser intuitido.
Três objetos de estudo da metafísica podem ser pensados mas não conhecidos: Deus, a
imortalidade da alma e a liberdade. Deus e a alma não podem ser conhecidos porque não
aparecem como fenômenos no espaço e no tempo. A liberdade, porque contraria o princípio de
causalidade: liberdade é aquilo que não tem causa, e o que é absolutamente livre não pode ser
matéria de conhecimento.
Quando agimos de acordo com a razão, estamos agindo com o
Kant na obra CRÍTICA DA imperativo categórico isto é, agindo de tal forma que
RAZÃO PRÁTICA fala da entendemos que é certo a ser feito.
busca de uma MORAL
UNIVERSAL, sendo obtidas De modo que para KANT são os IMPERATIVO CATEGÓRICO
pela razão, guiadas pelo dever. QUE FORMAM A MORAL UNIVERSAL.

Assim, devemos ser guiados


por princípios morais que não O QUE DEVEMOS FAZER PARA QUE AÇÃO SEJA
VARIEM DEPENDENDO GUIADA PELO IMPERATIVO CATEGÓRICO?
DO CONTEXTO.
Simples, agir de modo que a ação particular (a minha) se
torne uma Lei Universal.

Quando agimos de acordo com as nossas paixões sem o uso da


razão, estamos agindo com o imperativo hipotético, isto é,
agindo de uma forma apenas esperando algo em troca.
Na Crítica do juízo, Kant afirma a autonomia da terceira faculdade da mente, o
sentimento de prazer e desprazer, ao lado da faculdade-de-conhecer e da
faculdade-de-desejar; e faz a sua crítica, encontra seu princípio a priori — a
finalidade. Dá assim um estatuto preciso ao sentimento e abre novos horizontes
para a estética.

• Kant distingue 2 tipos de juízos dependentes do sentimento – O


TELEOLÓGICO (refere-se sentimentalmente as coisas da natureza a nós, e
O ESTÉTICO (julgamos as impressões em agradáveis ou desagradáveis
que exercem sobre nossos sentimentos. Este ´último não tem possui caráter
prático e se distingue da mera sensibilidade, por ser determinado não
pelas ações isoladas, mas pela ordem espaço temporal.
O sistema dualístico de Kant está
cheio de profundas contradições e
conduz ao idealismo subjetivo.
Estas contradições e
inconsequências exprimem-se de
maneira acentuadíssima em sua
teoria das "coisas em si". Com a
teoria das "coisas em si" está ligado
também o agnosticismo de Kant,
isto é, a teoria da impossibilidade
de conhecer as "coisas em si".
Agradecemos

L A R A  C A R D O S O

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BIBLIOGRAFIA

• BEZERRA, Juliana. Racionalismo. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/racionalismo/ Acessado em 07/fev/22


às 23:58h.
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Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2022. Consultado em 07/02/2022 às 23:59.
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https://mosteirodoconhecimento.wordpress.com/2018/01/06/a-estetica-transcendental/ Acessado em 09/fev/22 às 17:50h.
• LIMA, Victor. Epistemologia de Immanuel Kant | História da Filosofia | Prof. Vitor Lima | Aula 21´. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=TEm3HHJYKjs. Acessado em 10/fev/22 `às 00:02h.
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Ens. Fís., v. 19, número especial: p. 28-51, mar. 2002. Disponível em: https://www.if.ufrgs.br/~lang/Textos/KANT.pdf.
Acessado em 09/fev/22 às 23:45h.
• SALATIEL, José Renato. Kant - a "revolução copernicana" - A resposta ao problema do conhecimento... – Disponível em
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/kant---a-revolucao-copernicana-a-resposta-ao-problema-do-conheciment
o.htm?cmpid=
copiaecola. Acessado em 10/fev/22 às 00:42h.

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