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INTRODUÇÃO

Sabemos que o início do desenvolvimento mediúnico é um

processo nada simples na vida dos “macumbeiros”.

O termo por alguns visto como pejorativo, a palavra

“macumbeiros” muda completamente o sentido ao
adentrarmos de vez nesse mundo Umbandista.

Fato é que o desenvolvimento mediúnico se inicia num

piscar de olhos, na mesma velocidade em que as dúvidas
sobre a religião aparecem.

“Como saber se é a casa certa? Qual a hora certa de iniciar?

Sou eu ou a entidade? Como lidar com a ansiedade? ”

São questionamentos latentes dentre tantos outros que

poderíamos citar, mas é importante esclarecer que esse e-
book tem o intuito principal de clarear a sua mente e te
ensinar com claridade sobre a necessidade da paciência
durante o seu processo.
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Clichê, mas sincero, afinal, não existe receita de bolo a ser

seguida para ter um desenvolvimento brilhante. Aqui na Fé
de Aruanda somos sempre transparentes quanto as nossas
escritas.

E é nesse sentido que iniciamos mais conteúdo junto a

vocês, afinal, compartilhando experiências reais sobre a
jornada mediúnica podemos ter um norte, direção ou
simplesmente conforto no coração ao ler e se identificar:
“olha, eu também passei por isso”, “ufa, bom saber que isso
passa”!

Que você se sinta acolhido e acima de tudo, que se sinta à

vontade. Estamos juntos nessa caminhada.

Com amor,

Leticia Freddi e Bruna Lima

CEO Fé de Aruanda
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COMO SABER SE É A CASA CERTA?

Assim como no início de um relacionamento ou amizade,

não é possível ter plena certeza de nada a não ser…
iniciando.

Como dica número um, é preciso que você conheça a

doutrina e costumes da casa do qual deseja participar.
“Meus horários condizem com os dias/horários de gira?”,
“qual vertente a casa segue?”, “quem são os responsáveis
por ela?”.

Questionamentos que aparentemente se assemelham a algo

simples, mas que pode vir a trazer problemas futuros.

Fora toda temática burocrática, existe um ponto que deve

ser considerado e levado em primeira instância: é um local
que te faz arrepiar? Você tem confiança nos médiuns em
que recebe passe?

Se a resposta for sim, você encontrou um chão para iniciar.

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Não se sinta pressionado a ficar para sempre e nem imagine

que será sem defeitos. Embora a Umbanda seja uma religião
linda, lembramos que ela é feita de humanos: onde existe
discordância, defeitos e por aí vai.

Não crie expectativas, muito menos coloque expectativas de

lugares parecidos onde já foi: cada casa um Pai de Santo
com sua doutrina, cabe a você decidir se concorda e deseja
ficar.

Batemos na tecla novamente de que não existe receita de

bolo. Parece clichê, mas é real e isso precisa ser lembrado
sempre.

Muitas pessoas ficam na mesma casa desde o início do seu

desenvolvimento, outras não. Não se compare e não hesite
em realizar o melhor para você. Seus Orixás e Guias estarão
contigo sempre.
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COMECEI O DESENVOLVIMENTO!
E AGORA?

Internalize uma frase logo de cara: não se cobre e não se

compare. O desenvolvimento mediúnico é único e individual
de cada médium. Tempo para receber sua primeira
Entidade, para saber o nome pode variar muito.

Sempre aconselhamos meditar e conversar com os Guias

para que vá se aproximando, mas como é válido lembrar: se
você iniciou numa casa, ela possui doutrina.

De hoje em diante, existe um Dirigente Espiritual

responsável pela sua Espiritualidade. Divida seus sonhos e
dúvidas com ele, afinal, mais do que qualquer pessoa ou
livro da internet, ele pode te ajudar.

Alguns enxergam isso como dependência espiritual, mas

acima de tudo nós acreditamos no respeito. Se você faz
parte de um solo sagrado, você deve respeitá-lo e as
vivências espirituais daqui para frente devem ser divididas
com quem cuida da sua Espiritualidade com você.
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Banhos de ervas, participações em giras de outras casas,

cursos... Tudo precisa ser verificado primeiramente com seu
Pai ou Mãe de Santo, afinal, em cada experiência espiritual
envolve energia e pode de alguma forma interferir no
desenvolvimento mediúnico.

Mesmo que você não conheça ainda suas Entidades ou

Orixás, é fundamental que entre em contato com eles de
alguma forma.

Rezas, pontos, acender velas é algo que aumenta a conexão

com a Espiritualidade. Principalmente para quem está
começando, você passa a ter o hábito de acender velas e
mais do que isso, aprender a conversar.

Sim, parece algo fácil, mas existem pessoas que possuem

uma tremenda dificuldade em verbalizar tudo aquilo que
desejam externar. O ideal ao acender a vela é pedir/rezar
em voz alta, pois existe o poder de ação da palavra
proferida.

A conversa com seu Orixá e suas Entidades não requer

palavras bonitas ou rezas prontas. Requer sinceridade e
coração aberto.
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Costumo sempre tratar minhas Entidades/Orixás como

amigos, dos quais posso abrir de fato o que tenho sentido.

Além de me sentir mais confortável, acredito também que

seja a forma mais sincera, pois de frente a vela temos a
oportunidade de sermos nós mesmos: se precisar chora,
chore. Se precisar sorrir, sorria.

Use desse momento como se fosse um portal para te tele

transportar para frente do seu Amigo Espiritual e aproveite
essa conversa. Vale a pena.
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COMO VOU SABER O NOME E

HISTÓRIA DE MINHAS ENTIDADES?

Desenvolvendo!

Não confie nas pesquisas de internet, livros, vídeos e afins.

Assim como existe uma Leticia no mundo, existem várias
outras por aí... E a história não é a mesma!

O mesmo acontece com as Entidades. Existem várias

Mulambos, Padilhas, Tupinambás. São espíritos diferentes,
com mistérios diferentes e atuações que podem divergir.

As histórias prontas engessam o médium e de certa forma

limita quem está desenvolvendo, afinal, se você ler que
Maria Mulambo chega rindo no terreiro e a que você
incorpora é mais séria: opa, isso te causará problemas!

Se desprenda das histórias prontas e se dedique a sentir seu

Guia por completo. . O deixe mostrar seus mistérios e o
mais importante falado no tópico anterior: CONVERSE COM
ELE! Seja antes de dormir ou acendendo vela, a conexão
precisa ser feita.
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Por exemplo: se você não sabe o nome do seu Caboclo, mas

sente afinidade pela linha, acenda uma vela verde e abra seu
coração: “meu Caboclo ou Cabocla... Ainda não sei seu
nome, mas hoje venho conversar com você, pedir ajuda”... E
por aí vai!

Permita que seu Guia faça parte da sua vida, participe e aja
para te ajudar. O nome, pouco importa. O que vale é a
companhia dele e a conexão de vocês.

Tudo acontece no momento certo. Não precisa perguntar

todas as vezes que o Guia vem em terra quem ele é, né?

Estabeleça uma conexão de confiança e em terra, se

desprenda dos pensamentos e arquétipos. Por isso quanto
menos você pesquisa, melhor!

Nem toda Mariazinha tem pele branca e cabelos enrolados.

Nem toda Pomba Gira é magra com cabelo liso... Cada
Entidade tem a sua faceta e quando você permite se
desprender do que habitual imposto, elas se mostram
verdadeiramente para que as veja.
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E AGORA: SOU EU OU A ENTIDADE?

Começou o desenvolvimento mediúnico e o natural são as

incorporações acontecerem. Junto disso, a dúvida: e agora,
sou eu ou a Entidade? Vamos lá.

É bem difícil no começo distinguir as energias e até mesmo

nossas vontades dos Guias. Vontade de girar, dançar,
vontade de sorrir.

Sentimos muitos atos involuntários e nos confundimos entre

o nosso querer, a irradiação da Entidade e a própria
Entidade em si.

A irradiação nada mais é que uma forte energia vinda da

Entidade que está próxima ao médium, porém, não se
caracteriza como uma incorporação completa.

Normalmente a conexão não se completa de forma que

concretize a incorporação por conta de alguns erros do
médium: falta de concentração, falta de entendimento (o
médium não sabe que aquela energia é do próprio Guia), etc.
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Por isso acender as velas, seguir corretamente o preceito

que seu Pai/Mãe de Santo orienta, banhos de ervas
aumentam a conexão com a Entidade para que no momento
da incorporação, a conexão seja feita de forma completa,
saindo do campo da irradiação.

Lembrando que estar irradiado também não significa

mistificar, mas é preciso cautela. No momento do
desenvolvimento é algo muito presente, e por esse motivo
você está em aprendizagem.

Utilize a irradiação para conhecimento de energia e para

aprender com seu Guia. Não ultrapasse o que ele tem
mostrado e não se sinta envergonhado pelas ações dele: se
sentir vontade de dançar, confie e o deixe dançar, mesmo
que as demais Entidades não estejam dançando. Cada
espírito trabalha de uma forma diferente, então, se
entregue.

Em algumas linhas de trabalho você se sentirá mais firme e

confiante, isso também é natural. Mas são nas linhas de mais
dificuldade onde sua atenção precisa ser redobrada e o
contato com o Guia ser aumentado através das
recomendações que já passamos.
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Se caso persistir, é interessante contatar seu Dirigente e

esclarecer sobre esse problema.

Às vezes, será preciso fazer uma Entidade um banho de

ervas específico, uma oferenda...

Lembre-se que Espiritualidade não é receita de bolo, tá?

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MAS AFINAL...
O QUE É FIRMAR A CABEÇA?

Situação corriqueiramente macumbística: estava na gira e a

Entidade ou Pai de Santo me pediu para firmar a cabeça.

Mas afinal, o que é isso?

Um termo muito falado dentro dos terreiros, mas pouco

explicado. Para quem está do lado de dentro, a frase muitas
vezes é repetida por osmose e não se ensina como de fato é
firmar a cabeça.

Firmar a cabeça nada mais é do se concentrar. Vamos aos

exemplos básicos:

- A gira é de Caboclo e a Entidade de um Médium de Passe

veio até você fazer a puxada. Ao invés de se concentrar,
chamando sua Entidade e pensando nos campos de força de
atuação dos Caboclos (matas, cachoeiras, aldeias, etc), a sua
cabeça está pensando em sua Pomba Gira gargalhando,
dançando e tomando champanhe.
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Com certeza o Guia do médium que está realizando a

puxada vai pedir para que firme a cabeça, afinal, se estamos
numa gira de Caboclo é preciso se concentrar na energia
dele. Pensar na Pomba Gira, no crush ou no futebol que está
passando naquele momento na TV... Não dá, né?

- Durante a gira está acontecendo um transporte (para

quem não sabe, o transporte nada mais é do que um médium
desenvolvido emprestar sua matéria para que o obsessor
seja retirado e encaminhado). É sempre um momento de
atenção no terreiro, afinal, o espírito sofredor precisa ser
encaminhado. Neste momento te pedem para firmar a
cabeça. Por que?! A gente explica!

Quando espíritos sofredores estão em terra, sentimos a

baixa vibração no terreiro. Algumas pessoas de forma mais
sútil e outras, com mais intensidade. Por isso, neste
momento é importante firmar a cabeça, pensar em nosso Pai
Oxalá e nos seres de luz para que aquele obsessor seja
encaminhado. Se você começar a vibrar negativo... De certa
forma traz mais força ainda à aquele obsessor e o intuito do
transporte é que seja realizado o mais rápido possível para
que o obsediado se sinta melhor.
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Um médium que possui sua cabeça firme é um médium

centrado e sempre atento a gira. Não estamos no terreiro
para dispersões e brincadeiras. Por isso, sempre se atente
as orientações do Pai/Mãe de Santo, Guia Chefe ou Médium
de Passe que esteja camboneando.

Cabeça firme e com a fé em dia, você se conecta ainda mais

com seus Guias sem dar brecha para espíritos de baixa
vibração.
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O QUE É SER UM MÉDIUM DE

TRANSPORTE?

O médium de transporte conforme falamos anteriormente, é

aquele que empresta sua matéria para que um espírito
obsessor seja encaminhado.

Não é o mesmo que médium esponja: médium esponja é

aquele que absorve energia sem saber qual é e muitas vezes,
involuntariamente. Diferente de um médium de transporte
que sabe distinguir as más energias de um obsessor, por
exemplo.

A única forma de saber se você possui essa mediunidade é

desenvolvendo. Em algumas casas de Axé não existe o
transporte – e está tudo bem.

Esclarecemos sobre o tema, pois é algo sempre perguntado

em nossas postagens de conteúdo, e como em nosso
terreiro é feito, é preciso ser explicado.

Apenas médiuns desenvolvidos e atuantes no passe realizam

o transporte.
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Quando estamos em desenvolvimento estamos mais

vulneráveis, justamente por não saber distinguir a energia.
Por isso, apenas os médiuns desenvolvidos e que possuem
esse tipo de mediunidade o realizam.

Incorporar não necessariamente te torna um médium de

transporte.

Lembrando que estamos falando de UMBANDA, onde a

concepção de transporte é essa. Mas, você pode se deparar
com variações de explicações devido as vertentes e devido
as religiões diferentes, como Candomblé e Kardecismo, por
exemplo.
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INCORPORO E CONSIGO LEMBRAR DE

TUDO. ESTOU MESMO INCORPORADA?

É importante destacar que existem vários tipos de

mediunidade: consciente, semi inconsciente e a
inconsciente.

A mais comum é a consciente, onde o médium se recorda de

todo o passe como se estivesse assistindo a consulta
juntamente a Entidade.

Temos a mediunidade semi inconsciente, onde o médium vai

se lembrar de pontos específicos do passe, como: caso passe
um banho de ervas à algum consulente, ele vai se recordar
quais são as ervas do banho. O mesmo acontece se for
pedido uma oferenda ou confecção de guia. Tudo que for de
material importante, é recordado. O demais do passe,
conversa com o consulente... Não se recorda.

Já a mediunidade inconsciente é a mais rara atualmente, do

qual o médium simplesmente não se recorda de
absolutamente nada durante o passe. Ela existe, mas
repetimos que é rara.
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Normalmente, com o tempo de desenvolvimento e trabalho

durante o passe, pode ser que a sua mediunidade transite
entre a consciente e semi inconsciente, afinal, quanto maior
a conexão com a Entidade, mais firme ela está.

Se lembrar de tudo que ocorre te mostra que sua

mediunidade é consciente e que você precisa confiar em seu
Guia para que ele trabalhe.

É normal se sentir falando sozinho ou ouvindo vozes, mas

saiba que com o tempo você saberá distinguir os recados de
seus Guias e suas vontades.

Por isso, é importante firmar a cabeça e permitir que o

processo de incorporação aconteça. Não deixe que pessoas
interfiram: preste atenção em si mesmo e foque em sua
Espiritualidade.

Claro que a soberba e excesso de confiança podem te dar

uma rasteira, mas lembre-se sempre da sua humildade e do
porque está vestindo branco: para prestar a caridade.
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ESTOU AUTORIZADO A DAR PASSE... É

O FIM DO MEU DESENVOLVIMENTO?

A resposta com certeza é NÃO! Ao entrar na Espiritualidade

temos apenas o nosso ponto de partida que é a nossa
iniciação com o desenvolvimento mediúnico. Mas o
aprendizado com as Entidades é eterno.

Nossas próprias Entidades possuem mistérios que só são

revelados após anos de trabalho. Tudo isso é uma forma de
nossos Guias nos mostrarem que eles estão e sempre
estiveram prontos o tempo todo. O desenvolver precisa ser
nosso para compreender a magnitude da atuação deles em
nossas vidas.

Mesmo sendo Dirigente Espiritual aprende-se cada dia com

as Entidades de seus filhos, afinal, cada uma trabalha de
forma muito peculiar, específica e completa a casa com seu
próprio espaço. Iniciar os atendimentos é um passo grande
do desenvolver espiritual e pessoal, pois nos revela a
evolução que tivemos e traz a confiança de que estamos no
caminho certo, afinal, só pode cuidar do outro aquele que é
capaz de fazer por si mesmo.
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Por isso, é preciso que se recorde sempre que o

aprendizado é constante e que nunca sabemos tudo. Mesmo
que o irmão seja mais novo, aprenda com ele assim como
você aprendeu com um mais velho.

Permita-se receber a sabedoria de quem quer que seja.

Absorva conhecimento e abstraia os comentários inválidos.

O médium que tem fome de saber continua com sua

evolução
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BANHO PARA AUXILIAR NA

INCORPORAÇÃO

Sabemos que todo inicio de desenvolvimento é difícil

conseguir se concentrar. Como nossa missão aqui é ajudar,
desenvolvemos um banho de ervas que irá te auxiliar na
limpeza energética antes da gira.

Ingredientes:

- Alecrim: Atrai boas vibrações, proteção e vitalidade.

- Anis estrelado: Desperta a intuição, ajudando a aflorar
nossa conexão com a espiritualidade.
- Boldo: Trás confiança, ajuda na concentração e foco,
excelente para o desenvolvimento mediúnico.
- Manjericão: Limpa as energias negativas, nos livrando do
descontrole emocional e proporcionando estabilidade.
- Sálvia: Erva equilibradora, nos trás iluminação espiritual e
purifica nossa energia.
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Modo de preparo:

- Você pode optar por ervas frescas ou secas. Coloque as

ervas em um recipiente;
- Esquente a água, mas não deixe ferver;
- Despeje a água e depois, coloque uma tampa para abafar;
- Espere amornar;
- Tome seu banho higiênico e em seguida, este banho desde
a cabeça.

Nota: Compartilhe primeiramente com seu Dirigente

Espiritual essa receita, para que não haja divergências de
doutrina. Nossa intenção é ajudar!
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O intuito desse e-book foi compartilhar um pouco do que aprendemos e

vivemos dentro do nosso terreiro. Escrito com uma linguagem acessível para
que pudesse ser uma forma de aprendizado simples, um direcionamento para
quem está iniciando ou para aquele que já iniciou.

Agradecemos primeiramente a Deus pela oportunidade de dividirmos nossos

saberes, a nosso Pai Oxalá pelo direcionamento das palavras ao escrever, aos
nossos Guias e Orixás por nos trazerem até aqui.

Não tem como não agradecer também aos nossos Pais de Santo, Pai Dênis
Lima e Mãe Isabel Lima, dirigentes da Tenda de Umbanda Cacique Pena
Branca e Cigano Enrico, nosso amado terreiro, do qual aprendemos todos os
ensinamentos nesse e-book colocados.

E você que chegou até aqui, o nosso muito obrigada também! Que esse
conhecimento seja absorvido e te ajude de todas as formas no processo
mediúnico. Sempre que precisar, o releia. Ele fará parte também do seu
desenvolvimento, como fez do nosso.

O conteúdo aqui compartilhado é totalmente autoral, escrito por Leticia

Freddi e Bruna Lima, em nome da Fé de Aruanda. Proibido o
compartilhamento sem autorizado prévia e além dessa plataforma. Protegido
como propriedade intelectual. Mantenha os créditos.

Salve a Fé de Aruanda, salve a fé que me guia!