Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mateus 24.21:
“Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora,
nem tampouco haverá jamais.
Sofonias 1.14-18:
“O grande dia do Senhor está perto, está perto, e se apressa muito a voz do dia do Senhor;
amargamente clamará ali o homem poderoso. Aquele dia é um dia de indignação, dia de angústia
e de ânsia, dia de alvoroço e de desolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas
trevas, dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortes e contra as torres altas. E angustiarei
os homens, e eles andarão como cegos, porque pecaram contra o Senhor; e o seu sangue se
derramará como pó, e a sua carne, como esterco. Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar
no dia do furor do Senhor, mas, pelo fogo do seu zelo, toda esta terra será consumida, porque
certamente fará de todos os moradores da terra uma destruição total e apressada”.
Apocalipse 6.15-17
“E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo servo, e todo livre
se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas e diziam aos montes e aos rochedos: Caí
sobre nós e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro,
porque é vindo o grande Dia da sua ira; e quem poderá subsistir?
TEXTO ÁUREO
“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que
há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra”. Apocalipse 3.10
OBJETIVOS
• compreender que as tragédias da Grande Tribulação não serão, em sua maioria, figurativas, nem
simbólicas;
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, Como apoio didático, sugerimos que, nos tópicos 2.2 e 2.3, seja apresentado aos
alunos um quadro contendo fatos relacionados ao Anticristo e ao Falso Profeta, registrados nas
Escrituras.
A ponta pequena (Dn 7.8) A besta que subiu da terra (Ap 13.11)
O príncipe que há de vir (Dn 9.26) O último precursor do Anticristo (Ap 13.12)
O rei que fará sua vontade (Dn 11.36) Imitador dos profetas do Senhor (Ap 13.12)
A besta que sobe do mar (Ap 13.1-9) Será derrotado por Cristo e lançado no lago
de fogo (Ap 19.20)
COMENTÁRIO
Palavra introdutória
Conhecer o que o futuro nos reserva oferece-nos a oportunidade de preparação e de definição sobre
onde passaremos a eternidade. Por essa razão, nesta lição, estudaremos este evento que ocupa a
maior parte do livro das revelações proféticas (Ap 6—19); além disso, examinaremos vários textos
proféticos do Antigo Testamento, que nos oferecem uma descrição abrangente, rica e esclarecedora
acerca do que será, quando e como se dará o maior tempo de sofrimento na história da
humanidade.
Segundo as profecias bíblicas, a Tribulação durará sete anos — período conhecido como a última das
70 Semanas Proféticas de Daniel (Dn 9.24; 12.1). Nesse tempo, toda a terra e seus habitantes
experimentarão o caos absoluto e uma devastação sem precedentes, durante 2.520 dias.Conforme
destacado na Lição 3 (tópico 1.3), esse período (Tribulação e Grande Tribulação) será dividido em
duas partes de três anos e meio cada uma:
• a primeira etapa de três anos e meio — tempo, e tempos, e metade de um tempo (Dn 7.25; Ap
12.14); equivale a quarenta e dois meses (Ap 11.2; 13.5); igualmente a mil duzentos e sessenta dias
(Ap 12.6) — é chamada na Bíblia de Tribulação e abrange os capítulos 6—9 do Apocalipse;
• a segunda etapa é denominada, no texto bíblico, de a Grande Tribulação e terá a mesma duração
que a primeira (três anos e meio). Esta será a pior e mais terrível época na história da humanidade;
depoisdela,outranãoserátestemunhadaporolhoshumanos.
1.1. Após o arrebatamento dos salvos
No fim dos tempos, a contagem regressiva dos últimos dias começará após todos os salvos serem
arrebatados pelo Senhor — conforme descrito na Lição l (tópico 1.1.1). Esse período indica o começo
do período tribulacional. Quando a primeira etapa (Tribulação) tiver início, as pessoas estarão
assustadas com os últimos acontecimentos, especialmente com o desaparecimento de milhões de
indivíduos em todo o mundo.
O mundo enfrentará o desastre da paralisação de todos os segmentos sociais — das mais altas
esferas, às mais humildes; dos bens e serviços mais elementares, aos mais específicos. Mesmo
sofrendo, as pessoas procurarão adaptar-se às circunstâncias nesses primeiros três anos e meio.
Será um tempo de muita dificuldade, mas suportável, o pior acontecerá na segunda etapa na Grande
Tribulação, que ocorrerá nos próximos três anos e meio.
Deus manifestará Sua justiça, juízos, julgamentos e ira sobre toda a terra, através dos selos, das
trombetas e das taças. Serão 21 juízos imediatos; alguns, simultâneos — especialmente na segunda
etapa (na Grande Tribulação). Todos os termos utilizados na Escritura para fazer referência à Grande
Tribulação indicam, essencialmente, ira, punição, condenação, castigo, julgamento e juízo divinos.
No panorama profético, o Dia do Senhor, especificamente, focaliza os piores sofrimentos que
ocorrerão durante a Grande Tribulação.
Na Bíblia, encontramos termos que descrevem o período da Grande Tribulação,tais como: ira,
indignação, destruição, desolação, juízo, prova, trevas, sofrimento, ruína, escuridão, nuvens, aflição
e negridão. Diversas expressões, aliás, referem-se a essa época como o tempo da angústia de Jacó; o
dia de trevas; o dia da vingança de nosso Deus; aquele dia; o grande dia e Dia do Senhor.
O diabo será um dos mais ativos personagens neste período — que antecederá sua derrocada final,
bem como a de seu império maligno. Ele fará de tudo; investirá tudo; mobilizará, convocará,
manipulará e tentará todas as pessoas; e utilizará todos os meios possíveis para arrastar milhões de
seres humanos ao destino final que lhe está reservado o lago de fogo ardente, o inferno, lugar real e
literal de tormento eterno ( Ap 20.10).
2.2. O anticristo
Na opinião de ilustres eruditos da Bíblia, o Anticristo, depois do Senhor Jesus, é a figura mais
importante nas profecias bíblicas e em toda a história humana. Ele será o governante mundial
durante os sete anos da Tribulação. Um estudo detalhado acerca do tema permite-nos afirmar que
João, no Livro do Apocalipse, refere-se ao Anticristo como rei; o apóstolo Paulo, por sua vez,
descreve seu aspecto espiritual; e o profeta Daniel destaca o ponto de vista histórico relacionado a
esta figura satânica.
Mas, de onde ele virá? Qual será sua nacionalidade? Ele já está entre nós? Quanto tempo durará o
seu domínio universal? As natureza s de Cristo e do Anticristo são completamente opostas.
Passagens bíblicas mencionam o homem pecador (Lc 5.8) e o servo do pecado (Jo 8.34); todavia, a
expressão homem do pecado é citada uma única vez nas Escrituras e se aplica exclusivamente ao
Anticristo (2 Ts 2.3).
A expressão homem do pecado (2 Ts 2.3) é uma das figuras atribuídas ao Anticristo. Ele fará tudo
que estiver ao seu alcance para aborrecer e ofender a Deus, que é pleno em santidade. Deus é santo
em tudo que é e faz (Is 6.3), enquanto o Anticristo é iníquo em tudo que é e faz (2 Ts 2.8). Como
homem do pecado, o Anticristo, consciente e voluntariamente, entregar-se-á a tudo que é errado,
nocivo e imundo, cumprindo o seu papel no cenário profético mundial. No aspecto espiritual-
religioso, a oposição total que o Anticristo fará ao Senhor Jesus Cristo pode ser observada no quadro
a seguir.
a verdade a mentira
o santo o ímpio
o Varão de dores o homem do pecado
o Cordeiro a besta
Nos dias em que o apóstolo João viveu, os cristãos ouviram falar sobre a vinda do Anticristo (l Jo
2.18) e sobre o espírito do Anticristo que já estava no mundo (1Jo 4.3). Comenta-se nos meios
teológicos que o Anticristo poderá surgir, no panorama mundial, como um indivíduo muito
importante no conflito do Oriente Médio entre árabes e judeus. Tal opinião tem como base as
profecias que declaram que ele será um governante universal. Como poderoso negociador e
articulador, o Anticristo se envolverá profundamente nas instituições e organizações políticas, tais
como a União Europeia, o parlamento europeu, o Mercosul, a OEA (Organização dos Estados
Americanos), a ONU (Organização das Nações Unidas), dentre outras. A marca, o sinal e a senha da
primeira besta, o Anticristo, será um projeto mundial liderado pelo Falso Profeta na Grande
Tribulação (Ap 13.16,17).
O Falso Profeta será outro personagem importante durante a Grande Tribulação. Coma assessor
direto do Anticristo, suas atividades estarão subordinadas diretamente ao enganador, ao ímpio, ao
opressor (Is 14.4). Ele é identificado na Bíblia como a outra besta (Ap 13.11). Ele controlará o maior e
mais terrível sistema de apostasia religiosa de todos os tempos e promoverá a pior de todas as
apostasias morais jamais existentes na história da humanidade. O Falso Profeta não buscará glória
para si mesmo. Ele não será o foco, nem será alvo de culto ou adoração. Sua missão consistirá em
dirigir toda a atenção do mundo para o Anticristo. Possuído pelo poder de Satanás, a outra besta
realizará falsos milagres e falsos sinais, em proporções incríveis, levando milhões de pessoas ao
engano. Ele conduzirá as nações, os povos, as famílias e cada pessoa, individualmente, à adoração
do Anticristo (Ap 13.11-15).
2.4. Os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó
Os judeus terão destaque entre os habitantes da terra no período tribulacional — um dos principais
motivos está relacionado ao fato de os acontecimentos mais relevantes deste período transcorrer
em Israel, no Oriente Médio. De acordo com as profecias, o povo judeu, neste tempo, será
purificado pelo Senhor, a fim de preparar-se para sua restauração espiritual, política, social e
geográfica. Esse tempo de dores para os filhos de Abraão é referenciado na Bíblia como a angústia
de jacó (Jr 30.4-7).
Conclusão
A Grande Tribulação será um período de sofrimento inigualável. As aflições desse tempo jamais
foram vividas pêlos homens em toda a sua história. A Grande Tribulação serve a alguns propósitos,
dentre os quais se destacam: • fazer com que Israel reconheça o Messias verdadeiro: Jesus Cristo, o
Senhor (Ez 20.33-38; Mt 23.37-39); • julgar as nações gentias pela tentativa de exterminar a nação
de Israel e por seus abusos infames (Gn 12.3); • permitir que os incrédulos experimentem
pessoalmente a tristeza e o sofrimento perpetrados pelo império maligno — administrado por
Satanás, o Anticristo e o Falso Profeta; • derramamento da ira de Deus sobre todos os que
rejeitaram o evangelho (Ap 14.9-11).