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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE

GUARATINGUETÁ
CONTROLE DE VETORES
2015
PESQUISA ENTOMOLÓGICA DE
FLEBOTOMÍNEOS
A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), também conhecida com os nomes de ferida brava
ou úlcera de Bauru; é uma doença, primariamente zoonótica, causada por diversos parasitas do gênero
Leishmania, envolvendo uma grande variedade de mamíferos silvestres, reservatórios do parasita,
transmitida por diferentes insetos vetores da família Psychodidae, subfamília Phlebotominae.

A adaptação de flebotomíneos e reservatórios silvestres de Leishmania no peridomicílio de zonas


rurais e urbanas têm sustentado a cadeia de transmissão de Leishmania em ambientes com elevado grau
de antropia, como consequência da substituição de florestas nativas por culturas de café, milho, cana de
açúcar, eucaliptos, fazendas de pecuária e pastagens, loteamentos, abertura de estradas e passagem de
gasodutos, entre outras, no Vale do Paraíba do estado de São Paulo.

A proximidade dos abrigos de animais domésticos das habitações humanas, a ausência de boas
condições de higiene no peridomicílio e sua localização ao lado de pequenos capões de mata são
condições frequentemente observadas nas áreas rurais e urbanas que propiciam o fluxo de mamíferos
silvestres (reservatórios de Leishmania), uma vez que, no peridomicílio, quase sempre há disponibilidade
de alimento (Gomes & Neves, 1998; Lima et al., 2002; Teodoro et al., 2001a, 2001b).

Cumpre ressaltar que segundo relatórios fornecidos pelo SINAN (Sistema de Informações de
Agravos de Notificação), no período compreendido entre 2007 e 2015, foram notificados 12 casos de
Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) sendo 09 autóctones e 03 importados (sem óbitos).

Atualmente, a situação é preocupante, segundo levantamento entomológico realizado em


Guaratinguetá na tentativa de identificar, determinar a sua ocorrência, distribuição e densidade, com a
finalidade de fornecer subsídios a programas futuros de prevenção e controle das leishmanioses.

O conhecimento da fauna de flebotomíneos tem grande relevância em saúde pública pela


capacidade desses insetos transmitirem patógenos, como os agentes causais das leishmanioses,
bartonelose e arboviroses, no novo mundo (Silva et al., 2007). Assim, para suprir a carência de estudos
sobre a fauna e a frequência desses insetos no espaço rural e urbano, a equipe de Vigilância
Epidemiológica e Controle de Vetores da Secretaria Municipal da Saúde de Guaratinguetá utilizou-se
dessas pesquisas como forma de estudo.
Área de estudo

Município de Guaratinguetá / SP

População estimada 2015 (IBGE) - 119.073;


Área da unidade territorial (Km²) – 752,636
Densidade demográfica (hab/Km²) – 148,91

O município de Guaratinguetá está localizado especificamente na região oriental do Estado de São


Paulo, encontra-se entre as serras do Mar e da Mantiqueira, às margens da Rodovia Presidente Dutra,
com altitudes variando de 500 m a 1800m com, aproximadamente 60 km² de zona urbana e 693 km² de
zona rural.
Bioma característico de Mata Atlântica e clima tropical de altitude e tem como municípios limítrofes
Campos do Jordão, Delfim Moreira, Piquete (N), Cunha, Lagoinha, Aparecida, Potim, Pindamonhangaba, e
Lorena e à 237 km do Rio de Janeiro e 160 km de São Paulo.
O clima é tropical de altitude com inverno seco (Köppen: Aw), com temperatura média mínima de
14 °C e máxima de 26 °C, sendo a temperatura média de 20 °C. As massas de ar equatorial continental,
tropical atlântica e frente intertropical influenciam o clima da região. Guaratinguetá é considerada a cidade
mais quente do Vale do Paraíba.

INFO-GRÁFICOS DO MUNICÍPIO
fonte center for international forestry research (cifor.org)
GRÁFICO CLIMÁTICO

O mês mais seco é Julho e tem 20 mm de precipitação. O mês de Janeiro é o mês com maior
precipitação, apresentando uma média de 227 mm.

GRÁFICO DE TEMPERATURA

Com uma temperatura média de 22.9 °C, Janeiro é o mês mais quente do ano. A temperatura mais baixa
de todo o ano é em Julho, a temperatura média é 16.1 °C.
TABELA CLIMÁTICA
Se compararmos o mês mais seco com o mês mais chuvoso, verificamos que existe uma diferença de
precipitação de 207 mm. Durante o ano as temperaturas médias variam 6.8 °C.

Foram 12 entre suspeitos e confirmados de LTA, os locais objetos de estudo:

1º (Sítio Rio Comprido, Vila Sapé / Eng. Neiva; Sítio São Francisco / Fogueteiro)
. (São Dimas)
3º Secretaria Municipal da Agricultura (Pedregulho)
4º (CIA de Fiação e Tecidos, Porto de Areia, Orfanato / Pedregulho)
5º (Campo do Galvão; Santa Edwirges)
6º (Figueira; SAAEG, Irmão Altino / Vila Alves)
7º (CCZ, Pesqueiro do Darci, Rossato)
8º Charque
9º Vila Molica
10º São Manoel (Santa Verônica)
11º EEAR
12º Tamandaré

Distribuição dos locais de pesquisa


Locais de pesquisa

Exemplificação de local de pesquisa

Metodologia
Pesquisa entomológica em foco.

Segundo o Ministério da Saúde (Brasil, 2013), a pesquisa entomológica em foco devera ser realizada em
áreas novas de transmissão de LTA, a fim de verificar a presença e identificar as possíveis espécies de
flebotomíneos vetores e, com isso, auxiliar na investigação epidemiológica, isto e, na definição da
autoctonia e da ocorrência de transmissão no ambiente domiciliar, em que as medidas de controle
químico poderão ser empregadas.
Considerando-se que a transmissão da LTA pode envolver uma ou mais espécies de vetores, a pesquisa
entomológica em foco devera utilizar o maior numero de métodos disponíveis (armadilha luminosa,
armadilha de Shannon, capturas manuais em locais possíveis de criação e repouso do flebotomíneo, entre
outras).

Monitoramento entomológico.

Ainda segundo o Ministério (Brasil2013), o monitoramento entomológico consistira em capturas


entomológicas sistemáticas em estações de monitoramento (EM).
Considerando-se que a distribuição das espécies de flebotomíneos acompanha um padrão de distribuição
em relação à cobertura vegetal natural e a região geomorfológica, a definição das EM devera considerar
esses parâmetros, de modo a obter áreas homogêneas, em que pelo menos uma EM devera ser
implantada.
Portanto, em escala municipal, cada local de estudo deverá ser classificado quanto a sua cobertura
vegetal natural predominante e agrupado segundo características semelhantes, considerando a sua
localização topográfica.
Para cada EM deverão ser selecionados no mínimo três pontos de coletas:
• 1.o ponto: intradomicílio;
• 2.o ponto: peridomicílio (abrigos de animais ou local modificado por cultura de subsistência);
• 3.o ponto: mata ou margem da mata.
Para o monitoramento, são recomendadas a utilização de armadilha luminosa CDC e armadilha de
Shannon, de modo a obter maior diversidade da fauna de flebotomíneos.
Em Guaratinguetá, não foram implantadas EM, mas a metodologia utilizada foi a mesma quanto às
formas de coleta.

Identificação do local

Domiciliar - pesquisa entomológica positiva, isto é, ocorrência de pelo menos um exemplar de qualquer
espécie de flebotomíneo de importância epidemiológica, no intra ou peridomicílio (em qualquer um de seus
anexos) e analisada a luz da interpretação dos dados epidemiológicos.
Extradomiciliar - quando a história epidemiológica apontar para a possibilidade de transmissão em área
de mata ou marginal a ela, associada à ausência de flebotomíneos no local de moradia ou de trabalho.

Pesquisa Entomológica
Objetivo - conhecer as espécies predominantes na área segundo local provável de infecção, cuja
presença no domicílio desencadeará as demais medidas de controle.

Intradomicílio:
CDC - 12 horas
Peridomicílio: anexos (chiqueiro, galinheiro, paiol, estábulos...)
CDC - 12 horas
Barraca de Shannon - instalada a 100 metros da residência ou local de trabalho, de preferência de
captura, por período mínimo de 3 horas a partir do crepúsculo vespertino.
- capturador de castro
- câmara mortífera
Margem da Mata:
CDC - 12 horas
Barraca de Shannon - 3 horas

Capturas

As coletas foram realizadas com armadilhas automáticas luminosas do tipo CDC, instaladas às 19h e
retiradas às 7h aproximadamente, e armadilhas de Shannon das 19h às 22h no período compreendido
entre os meses de agosto e novembro de 2015.

Os flebotomíneos capturados, após a triagem, foram acondicionados em pequenos potes de plásticos


previamente identificados; no fundo do recipiente acrescenta-se uma fina camada de papel embebida em
naftalina derretida com parafina, que, ao endurecer, adere e protege contra a formação de mofo.

Preparo do material Instalação de CDC


Instalação de barraca de Shannon

Retirada de CDC Coleta das amostras

Exemplo de Barraca de Shannon montada no Charque (Bairro do Pedregulho)


Resultados

Ao longo de aproximadamente 04 meses foram realizados 102 levantamentos entomológicos, com a


instalação de 159 armadilhas CDC e 23 barracas de Shannon e obtendo-se um total de 182 amostras.
Deste total, foram enviadas 60 amostras (43 amostras de armadilhas CDC e 17 de barracas de Shannon).
Das 60 amostras enviadas para o Laboratório Especializado da SUCEN (Superintendência de Controle de
Endemias) de Mogi Guaçu , 36 foram confirmadas (22 em CDC e 14 em Shannon) com a obtenção de 191
exemplares, onde:

A espécie L. neivai esteve presente em 11 dos 12 ecótopos com amostras confirmadas, com maior
prevalência no peridomicílio, que por constituir um ambiente modificado pela ação humana é um ecótopo
que permite a seleção desta espécie.

Os resultados das investigações sobre flebotomíneos realizadas no município, no entorno das residências
dos pacientes e na rota de seus deslocamentos, mostram que Lutzomyia neivai (81,15%) e Lutzomya
intermedia (15,72%) foram as espécies mais frequentes nas áreas pesquisadas pela equipe, e com uma
frequencia menor Lutzomya migonei (1,57%), Lutzomya ficheri (0,52%), Lutzomya cortelezzii (0,52%)
e Bumptomyia sp. (0,52%).

Resultados das pesquisas realizadas

80,10% 19,90%

♀ ♂ %
L 1 - L. intermedia 26 4 15,72
L 2 - L. neivai 121 34 81,15
L 3 - L. migonei 3 0 1,57
L 4 - L. fischeri 1 0 0,52
L 5 - L. cortelezzii 1 0 0,52
B 1 - Bumptomyia sp 1 0 0,52
TOTAIS 153 38
Resultados das pesquisas realizadas

Total
Pesquisa Data Metodol. Amostras nº (+/-) ♀ ♂ ♀ ♂
04,05 e
1 CDC -
Vila Sapé 06/08/2015 1;2;3
04,05 e
1.1 CDC +
Sítio Rio Comprido 06/08/2015 1;2 L2 (1) L2 (2) 1 2
L1(26)
10,11 e
1.2 CDC + L2(7) L1(4)
12/08/2015
Faz. Cardoso 1;2;3 L3(2) L2(4) 35 8
1.3 12/08/2015 SHANNON 4 -
10,11 e
1.4 CDC -
Sítio S. Francisco 12/08/2015 1;2
1.5 11/12/2015 SHANNON 3 -

17,18 e
2 CDC +
Alto São Dimas 19/08/2015 1;2;3 L5(1) 1
2.1 Alto São Dimas 18/08/2015 SHANNON 4 -
2.2 Baixo São Dimas 17,18,19/08/2015 CDC 1;2 + L2(4) L2(1) 4 1
2.3   Baixo São Dimas 19/08/2015 SHANNON 3 L2(3) L2(1) 3 1

Sec. de Agricultura /
3 14/10/2015 SHANNON +
Pedregulho 59 L2(1) L2(1) 1 1

Residência / 01,02 e
4 CDC -
Pedregulho 03/09/2015 1;2
01,02 e
4.1 CDC +
CIA Fiação 03/09/2015 1 L2(4) 4
4.2 01/09/2015 SHANNON 2 + L2(7) L2(3) 7 3
4.3 Antigo Porto de Areia 02/09/2015 SHANNON 1 + L2(20) L2(7) 20 7
Casa do Puríssimo 01,02, e
4.4 CDC -
Coração de Maria 03/09/2015 1
 Casa do Puríssimo
4.5 03/09/2015 SHANNON +
Coração de Maria 2 L2(17) L2(8) 17 8

09,10 e
5 CDC -
Campo do Galvão 11/09/2015 1;2;3;4;5;6
5.1 Viaduto R. Fillipo 09/10/2015 SHANNON 10 + L2(1) 1
Ribeirão dos Motas
5.2 10/10/2015 SHANNON -
(Centro) 12
09,10 e
5.3 CDC -
Santa Edwigies 11/09/2015 7;8;9
22,23 e
5.4 CDC -
Sítio Dna Eunice 24/09/2015 11;12;13;14;15;16
22,23 e
5.5 CDC -
Clube do Nésio 24/09/2015 18;19;20;45
22,23 e
5.6 CDC -
Sítio Sr. Antônio 24/09/2016 39;40;41;42;44;48
5.7 22/09/2015 SHANNON 43 + L2(1) 1

29,30/10 e
6 CDC -
Figueira 01/11/2015 47;51;56
29,30/10 e
6.1 CDC -
ETE SAAEG 01/11/2015 46;53;54
6.2 ETE SAAEG 29/09/2015 SHANNON 50 + L2(6) 6
Grupo da
29,30/10 e
6.3 Fraternidade Irmão CDC -
01/11/2015
Altino 49;52;55
6.4 Res. Sra Maria 01/10/2015 SHANNON 57 + L2(2) 2

24,25 e L2(3)
7 CDC +
CCZ / Colônia 26/08/2015 1;2 L3(1) L2(1) 4 1
24,25 e
7.1 SHANNON +
 CCZ 26/08/2015 3 L2(3) 3
24,25 e
7.2 CDC +
Pesqueiro do Darci 26/08/2015 1;2 L2(3) 3
24,25 e
7.3 CDC -
Sítio Rossato 26/08/2015 1

09,10 e
8 CDC +
Charque 12/11/2015 81;82;83;84;89;87
8.1  Charque 06 e 09/11/2015 SHANNON 58;74 -
8.2  Charque 10 e 12/11/2015 SHANNON 85;88 + L2(2) 2

9 Vila Molica 21/10/2015 CDC 60;61;62; + L2(12) L2(4) 12 4


9.1  Vila Molica 21/10/2015 SHANNON 63 + L2(11) 11

10 São Manoel 26/10/2015 CDC 91 +


10.1  São Manoel 28/10/2015 CDC 94 +
10.2  São Manoel 26 e 28/10/2015 CDC 72;79 -
26,27 e
10.3 CDC -
 São Manoel 28/10/2015 69;73;76
10.4  São Manoel 28/10/2015 SHANNON 78 + L2(1) 1

L2(13)
15,16 e
11 CDC + L4(1)
17/09/2015
EEAR / Pedregulho 21 à 38 B1(1) L2(1) 15 1

17,18 e
12 CDC -
Tamandaré 19/11/2015 90;91;92;93;95;96
12.1  Tamandaré 18 e 19/11/2015 CDC 94;97 -
12.2  Tamandaré 18/11/2015 SHANNON 89 -
153 38

Triagem para flebotomíneos e identificação de amostras


Medidas preventivas
Segundo recomendações do Ministério da Saúde (Brasil, 2013), para evitar os riscos de transmissão,
algumas medidas preventivas de ambientes individuais ou coletivos devem ser estimuladas, tais como:

• Uso de repelentes quando exposto a ambientes onde os vetores habitualmente possam ser encontrados;
• Evitar a exposição nos horários de atividades do vetor (crepúsculo e noite), em áreas de ocorrência de L.
umbratilis e evitar a exposição durante o dia e a noite;
• Uso de mosquiteiros de malha fina, bem como a telagem de portas e janelas;
• Manejo ambiental por meio de limpeza de quintais e terrenos, a fim de alterar as condições do meio que
propiciem o estabelecimento de criadouros para formas imaturas do vetor;
• Poda de árvores, de modo a aumentar a insolação, a fim de diminuir o sombreamento do solo e evitar as
condições favoráveis (temperatura e umidade) ao desenvolvimento de larvas de flebotomíneos;
• Destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir a aproximação de mamíferos comensais, como
marsupiais e roedores, prováveis fontes de infecção para os flebotomíneos;
• Limpeza periódica dos abrigos de animais domésticos;
• Manutenção de animais domésticos distantes do intradomicílio durante a noite, de modo a reduzir a
atração dos flebotomíneos para este ambiente;
• Em áreas potenciais de transmissão, sugere-se uma faixa de segurança de 400 a 500 metros entre as
residências e a mata. Entretanto, uma faixa dessa natureza terá que ser planejada para evitar erosão e
outros problemas ambientais.

Atividades de educação em saúde

As atividades de educação em saúde devem estar inseridas em todos os serviços que desenvolvam as
ações de vigilância e controle da LTA, requerendo o envolvimento efetivo das equipes multiprofissionais e
multi-institucionais com vistas ao trabalho articulado nas diferentes unidades de prestação de serviços.
Estas atividades deverão ser:

• divulgação a população sobre a ocorrência da LTA na região, município, localidade orientando para o
reconhecimento de sinais clínicos e a procura dos serviços para o diagnostico e tratamento, quando
houver caso suspeito;
• capacitação das equipes dos programas de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs / PSF / ESF),
Vigilâncias Ambiental e Epidemiológica e outros profissionais de áreas afins para diagnostico precoce e
tratamento adequado;
• estabelecimento de parcerias interinstitucionais, visando a implementação das ações de interesse
sanitário, principalmente, a limpeza publica e o destino adequado de lixo orgânico;
• implantação de programa de educação em saúde, desenvolvendo atividades de informação, educação e
comunicação no nível local, regional e municipal.

REFERÊNCIAS
 Gomes AC, Neves VLFC. Estratégia e perspectivas de controle da Leishmaniose
tegumentar no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 31: 553-558, 1998.
 Lima AP, Minelli L, Comunello E, Teodoro U. Distribuição da leishmaniose tegumentar por
imagens de sensoriamento remoto orbital, no Estado do Paraná, Sul do Brasil. An Bras
Dermatol 77: 681-692, 2002.

 Silva DF, Freitas RA, Franco AMR. Diversidade e abundância de flebotomíneos do gênero
Lutzomyia (Diptera: Psychodidae) em áreas de mata do nordeste de Manacapuru, AM.
Neotrop Entomol 36: 138-144, 2007.

 Teodoro U, Santos DR, Santos AR, Oliveira O, Poiani LP, Silva AM, Neitzke HC, Monteiro
WM, Lonardoni MVC, Silveira TGV. Informações preliminares sobre flebotomíneos do norte
do Paraná. Rev Saúde Pública 40: 327-330, 2006.
 (Brasil. Ministerio da Saude. Secretaria de Vigilancia em Saude. Departamento de Vigilancia
Epidemiologica. Manual de Vigilancia da Leishmaniose Tegumentar Americana / Ministerio da
Saude, Secretaria de Vigilancia em Saude, Departamento de Vigilancia Epidemiologica. – 2.
ed. atual., 3. reimpr. – Brasilia : Editora do Ministerio da Saude, 2013. 180 p. : il.)

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